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Com a globalização dos mercados, a comparabilidade da informação financeira prestada por empresas
de diferentes países é fundamental. Para garantir essa comparabilidade, é necessário harmonizar a
informação.
O International Accounting Standards Committee (IASC) foi criado em 1973, cuja principal atividade
se centrou na elaboração de Normas Internacionais de Contabilidade (IAS) e de Interpretações de
Normas Internacionais de Contabilidade (SIC).
No período 1973-2002 podem-se reconhecer quatro grandes etapas distintas na trajetória do IASC:
A primeira etapa (1973-1989), que se caracteriza pela emissão de 29 Normas Internacionais de
Contabilidade (NIC), dotadas de um número elevado de opções para o tratamento das diferentes
questões contabilísticas e pela utilização de uma abordagem descritiva, dado que o seu conteúdo se
baseava nas práticas mais utilizadas nos países com maior tradição neste domínio.
Período “Descritivo”
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A segunda fase (1989-1995), marcada pela publicação da “Estrutura Concetual para a Preparação e
Apresentação das Demonstrações Financeira”, que serviu de base e de suporte teórico para a emissão
de futuras normas internacionais de contabilidade e revisão das existentes.
Início do “Projeto de Comparabilidade”.
Período “Normativo”
A quarta etapa é marcada pela aplicação das normas do IASB na União Europeia, na sequência da
aprovação do regulamento 1606/2002. No âmbito desta decisão tomada no seio da Europa, o IASB
desenvolveu um projeto para a melhoria das normas já existentes, na sequência do qual emitiu, em
Dezembro de 2003, 13 IAS alteradas. Além disso, o IASB emitiu 6 novas normas, atualmente
designadas por IFRS, e iniciou um projeto de convergência entre as normas do IASB e as normas do
FASB, organismo emissor das normas contabilísticas em vigor nos EUA.
4ª Diretiva 78/660/CEE do
Conselho, de 25 de Julho de 1978 Diretiva 2013/34/UE do
Parlamento Europeu e do Conselho,
Relativa às contas anuais de certas formas de de 26 de junho de 2013
sociedades
SNC
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▪ Aplicação obrigatória
▪ Contas consolidadas (ou individuais, se não obrigadas à apresentação de contas consolidadas) das entidades com
valores mobiliários admitidos à negociação em mercado regulamentado da UE, sem prejuízo do disposto no art.
5º do DL nº 158/2009, de 13 de Julho, republicado pelo DL nº 98/2015, de 2 de Junho, relativamente às
entidades sujeitas à supervisão do BdP e do ISP.
▪ Com caráter de opção
▪ Entidades que possuam contas consolidadas sujeitas à CLC, bem como para as entidades cujas contas individuais
integram o perímetro de consolidação de outras empresas, desde que igualmente sujeitas à CLC.
▪ Uma vez exercida a opção, deve ser aplicadas por um período mínimo de 3 exercícios
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https://www.ifrs.org/about-us/how-we-
set-standards/
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IFRS
Draft Approval
Advice
Approval
Approval
Consult
https://ec.europa.eu/info/business-economy-euro/company-reporting-and-
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auditing/company-reporting/financial-reporting_en#ifrs-endorsement-process
ISCAL – Contabilidade de Grupos de Empresas 19
Setembro de 2019
SISTEMA DE NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA (SNC) EM PORTUGAL
Exclui-se do âmbito:
▪ Entidades da administração pública – SNC-AP ;
▪ Entidades do setor financeiro (sujeitas a supervisão do Banco de Portugal, da ASSFP e da
CMVM);
▪ Pessoas singulares que exercem atividade comercial, industrial ou agrícola com volume de
negócios médio nos últimos 3 anos que não excede 200.000 €;
▪ Entidades do setor não lucrativo (ESNL) cujo volume de negócios não ultrapassou, em nenhum
dos 2 últimos anos, 150.000 €
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S
Títulos cotados? IFRS obrigatório IFRS por opção
S
Prepara DF consolidadas? IFRS por opção IFRS por opção
Incluída no perímetro de
S
consolidação de entidade
IFRS por opção IFRS por opção
(EU) que relata de acordo
com as IFRS?
N 21
SNC
MODELOS DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
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Regulamento Normas
2002
4ª Diretiva UE 1.606/2002 do IASB
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