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Conteúdo do semestre

Unidade I - Convergência às Normas Internacionais


de Contabilidade;
Unidade II – Estrutura Conceitual para elaboração e
divulgação das demonstrações contábeis – CPC 00;
Unidade III – CPC 01 – Redução ao Valor
Recuperável;
Unidade IV – CPC 04 – Ativo Intangível;
Conteúdo do semestre

Unidade V – CPC 15 - Combinação de Negócios –


Reestruturações Societárias (Incorporação – Fusão e
Cisão de Empresas);
Unidade VI – CPC 18 – Investimentos em Empresas
Coligadas, Controladas e em Controle em Conjunto;
Unidade VII – CPC 25 – Ativos e Passivos
Contingentes;
Unidade VIII – CPC 26 – Apresentação das
Demonstrações Contábeis.
Introdução à
Contabilidade
Internacional
A Origem das Normas Internacionais de
Contabilidade e a Convergência Internacional
• A convergência internacional das normas contábeis
é uma exigência do mundo globalizado.
• Necessidade de se construir uma informação
contábil homogênea, ou seja, um ponto comum
entre os relatórios financeiros elaborados no
contexto dos países.
• Garantir, mediante as normatizações, que as
informações contábeis divulgadas sejam
compreensíveis, relevantes, confiáveis e
comparáveis.
A Origem das Normas Internacionais de
Contabilidade e a Convergência Internacional

• As empresas multinacionais têm


estabelecimentos em vários países pois
produzem onde os custos de fabricação e de
distribuição são mais baixos.
• A existência de várias filiais ou controladas
em países com normas contábeis diversas
entre si dificulta o trabalho da consolidação.
BREVE HISTÓRICO
IASC - International Accounting Standard
Committee (foi criado em 1973)

 Formado por organismos profissionais de 10 países:


Alemanha, Austrália, Canadá, EUA, França, Irlanda,
Japão, México, Países Baixos e Reino Unido;
 Com o objetivo de formular e publicar de forma
totalmente independente um novo padrão de normas
contábeis internacionais (IAS- International Accounting
Standard) que possa ser mundialmente aceito;
• Em 1º de abril de 2001, foi criado o IASB -
International Accounting Standards Board – Junta
de Normas Internacionais de Contabilidade -
sediado em Londres, responsável pela publicação e
atualização dessas normas.

• Atualmente, essas normas são conhecidas como


Normas de Relatórios Financeiros Internacionais –
NRFI/IFRS (International Financial Reporting
Standards).
E o que é o IASB?
 colegiado de Padrões Contábeis
Internacionais.

 órgão independente do setor privado que


se destina ao estudo de padrões contábeis.

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Objetivos do IASB:

a) estabelecer conjunto de normas contábeis globais;

b) promover seu uso e aplicação;

c) promover a convergência entre as normas


contábeis locais e as Normas Internacionais de
Contabilidade.

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Estrutura das Normas Internacionais
 FRAMEWORK (estrutura conceitual) – Framework for the
Preparation and Presentation of Financial Stataments
 IAS (International Accounting Standard) –
pronunciamentos emitidos pelos IASC.
 IFRS (International Financial Reporting Standard) –
pronunciamentos emitidos pelo IASB
 SIC (Standing Interpretations Committee) – comitê para
recomendações interpretação dos IAS
 IFRIC (International Financial Reporting Interpretations
Committee) – comitê para interpretação dos IFRS

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O Brasil passou a adotar as Normas Internacionais de
Contabilidade, a partir de 2008, com a promulgação da Lei
11.638/2007.

Esta regulamentação é realizada através do Comitê de


Pronunciamentos Contábeis – CPC – e, a partir de 2010, ficam
todas as empresas obrigadas a elaborar seus demonstrativos
financeiros conforme as novas normas.

Lei que altera e revoga dispositivos da Lei n o 6.404/76 e da Lei no 6.385/76, e


estende às sociedades de grande porte disposições relativas à elaboração e
divulgação de demonstrações financeiras.
Atual estrutura das práticas contábeis no Brasil

 Legislação societária brasileira


 Lei 6.404/76
 Lei 11.638/07
 Lei 11.941/09
 Pronunciamentos do CPC, CFC, CVM, BACEN,
SUSEP, ANEEL, ANATEL, ANS, etc
 Framework das Demonstrações Contábeis

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Comitê de Pronunciamentos Contábeis
 Criado pela Resolução do CFC no 1.055/05
 Composição:
ABRASCA Associação Brasileira das Companhias Abertas;
APIMEC Associação dos Analistas e Profissionais de
Investimento do Mercado de Capitais;
BOVESPA Bolsa de Valores de São Paulo;
CFC Conselho Federal de Contabilidade;
FIPECAFI Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e
Financeiras; e
IBRACON Instituto dos Auditores Independentes do Brasil.

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CPC
 OBJETIVO
O CPC tem como objetivo o estudo, o preparo e a
emissão de Pronunciamentos Técnicos sobre
procedimentos de Contabilidade e a divulgação de
informações dessa natureza, para permitir a emissão
de normas pela entidade reguladora brasileira,
visando à centralização e uniformização do seu
processo de produção, levando sempre em conta a
convergência da Contabilidade Brasileira aos
padrões internacionais".
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Padrão Contábil Internacional
Padronização
Harmonização
Convergência
CPC
Foi criado em função das necessidades de:

 convergência internacional das normas contábeis


(redução de custo de elaboração de relatórios contábeis,
redução de riscos e custo nas análises e decisões, redução de
custo de capital);

 centralização na emissão de normas

 representação e processo democrático a produção


dessas informações (produtores da informação contábil,
auditor, usuário, intermediário, academia, governo).

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Convergência Internacional

• Normas contábeis diversas entre os países


dificultam o trabalho de análise das demonstrações
contábeis que o investidor faz para decidir de qual
empresa ele vai comprar ações.
• O investidor precisa conhecer os padrões contábeis
para analisar o balanço e verificar se a empresa é
sólida financeiramente e se sua taxa de
rentabilidade é atraente.
Convergência às Normas Internacionais de Contabilidade
 Vantagens:
i. Melhora a transparência e a compreensão, facilitando a
comparabilidade das informações divulgadas às diferentes
economias;
ii. Maior facilidade para o ensino da Contabilidade;
iii. Maior facilidade para transferência de pessoal entre as subsidiárias
de uma multinacional;
iv. Reduz os custos na elaboração, divulgação e de auditoria;
v. Exclui as diferenças em resultados gerados pelo reconhecimento
contábil a partir de um único conjunto de normas;
vi. Facilita e simplifica o processo de consolidação das demonstrações
financeiras;
vii. Melhora a comunicação da empresa com seus investidores
nacionais e estrangeiros;
Convergência Internacional

 Desvantagens (problemas):

• Diferentes idiomas e terminologias;


• Não reconhece que diferentes países precisam de normas diferentes, de
acordo às suas especificidades culturais, legais e econômicas;
• Subjetivismo na preparação das Demonstrações Financeiras;
• Controvérsia quanto ao modelo de conversão das DF’s para outras
moedas.
• credenciamento de contadores em nível global: discussão com áreas
trabalhistas;
• países com forte vinculação da legislação tributária à contabilidade: como
fazer?
• ausência de organismos profissionais fortes capazes de influenciar o
processo de harmonização contábil
Tendências de Convergência no Mundo
• União Européia – em 2005 adoção compulsória as
normas internacionais;
• Acordo de Norwalk entre FASB e IASB – redução
das diferenças e publicação em conjunto de novos
pronunciamentos;
• Aceitação das DF’s nos EUA segundo padrões do
IASB;
• Adoção crescente ao IFRS
• exigido ou permitido em mais de 100 países
Tendências da Convergência às Normas
Internacionais no Brasil
Alteração do art. 177 da Lei 6.404/76 pelas Leis
11.638/07 e 11.941/09.

• As DFs das companhias abertas obedecerão às normas


emitidas pela CVM;
• As normas expedidas pela CVM deverão ser elaboradas
em consonância com os padrões internacionais.
Tendências da Convergência às Normas Internacionais
no Brasil
Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
• pronunciamentos segundo normas internacionais;
• Instrução nº 457/2007 prevê que as DF’s sejam
consolidadas conforme IFRS a partir de 2010.
Banco Central
• Instituições financeiras – adoção das IFRS a partir
de 2010.
Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC)
Produtos do CPC:
 Pronunciamentos Técnicos,
 Interpretações e
 Orientações

 Os Pronunciamentos Técnicos serão obrigatoriamente


submetidos a audiências públicas;

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Aprender é a única coisa de que a
mente nunca se cansa, nunca tem
medo e nunca se arrepende.

Leonardo da Vinci

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