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CAPÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS E DE SUA OBSERVÂNCIA
CAPÍTULO II
DA CONCEITUAÇÃO, DA AMPLITUDE E DA ENUMERAÇÃO
Art. 3º São Princípios de Contabilidade: (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)
I) o da ENTIDADE;
II) o da CONTINUIDADE;
III) o da OPORTUNIDADE;
IV) o do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL;
V) o da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA; (Revogado pela Resolução CFC nº. 1.282/10)
VI) o da COMPETÊNCIA; e
VII) o da PRUDÊNCIA.
O PRINCÍPIO DA ENTIDADE
Parágrafo único – O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira. A soma
ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numa
unidade de natureza econômico-contábil.
SEÇÃO II
O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE
SEÇÃO III
O PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE
SEÇÃO IV
O PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL
Art. 7º O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio
devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda
nacional.
I – Custo histórico. Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa ou
equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para adquiri-los na data
da aquisição. Os passivos são registrados pelos valores dos recursos que foram recebidos em troca
da obrigação ou, em algumas circunstâncias, pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os
quais serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações; e
a) Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os
quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no
período das demonstrações contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou
equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data
ou no período das demonstrações contábeis;
b) Valor realizável. Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais
poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos valores
em caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para liquidar as
correspondentes obrigações no curso normal das operações da Entidade;
c) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de
entrada líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações da
Entidade. Os passivos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de saída líquida
de caixa que se espera seja necessário para liquidar o passivo no curso normal das operações da
Entidade;
d) Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes
conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos; e
I – a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa unidade
constante em termos do poder aquisitivo;
II – para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das transações originais, é
necessário atualizar sua expressão formal em moeda nacional, a fim de que permaneçam
substantivamente corretos os valores dos componentes patrimoniais e, por consequência, o do
Patrimônio Líquido; e
III – a atualização monetária não representa nova avaliação, mas tão somente o ajustamento dos
valores originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores ou outros elementos
aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período. (Redação
dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)
SEÇÃO VI
O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA
Art. 9º O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam
reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento.
O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA
Art. 10. O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do
ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas
para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.
Art. 11. A inobservância dos Princípios de Contabilidade constitui infração nas alíneas “c”, “d” e “e”
do art. 27 do Decreto-Lei n.º 9.295, de 27 de maio de 1946 e, quando aplicável, ao Código de Ética
Profissional do Contabilista. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)
Art. 12. Revogada a Resolução CFC n.º 530/81, esta Resolução entra em vigor a partir de 1º de
janeiro de 1994.
4. A apropriação antecipada das prováveis perdas futuras, antes conhecida como Convenção do
Conservadorismo, hoje é determinada pelo Princípio da Competência.
11. Para obedecer ao princípio contábil da prudência, quando houver duas ou mais hipóteses de
realização possível de um item, deve ser utilizada aquela que representar um maior ativo ou um
menor passivo.
12. Segundo o princípio da competência, as receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração
Professor: Silvio Sande
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Contabilidade
Curso FISCAL 2015
Professor: Silvio Sande
do resultado do período em que, efetivamente, ocorrerem os recebimentos ou pagamentos
respectivos.
14. Diante de alternativas igualmente válidas, o princípio da competência impõe a adoção do menor
valor para o ativo e do maior valor para o passivo.
15. As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que
ocorrerem, segundo afirma o princípio da prudência.
Com relação aos princípios de contabilidade, aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade
(Resolução atualizada do CFC n.º 750/1993), julgue os próximos itens.
Com relação aos princípios e aos regimes contábeis e às características qualitativas da informação
contábil, julgue os itens a seguir.
De acordo com a Resolução CFC n.o 750/1993 e sua atualização, a Resolução CFC n.o 1.282/2010,
julgue os itens que se seguem, acerca dos princípios fundamentais de contabilidade.
21. (CESPE/FUB/2014) A determinação do maior valor para o passivo e do menor valor para o
ativo, entre duas opções igualmente válidas, está em consonância com o princípio da prudência.
De acordo com a Resolução CFC no 750/93 e alterações posteriores, está correto o que se afirma
APENAS em
a) II e IV.
b) I e III.
c) II, III e IV.
d) I e IV.
e) I e II.
28 (ESAF/Auditor Fiscal/ISS RJ/2010) Assinale abaixo a única opção que contém uma
afirmativa verdadeira.
a) Pelo princípio da continuidade, a entidade deverá existir durante o prazo estipulado no contrato
social e terá seu Patrimônio contabilizado a Custo Histórico.
b) Para obedecer ao princípio contábil da prudência, quando houver duas ou mais hipóteses de
realização possível de um item, deve ser utilizada aquela que representar um maior ativo ou um
menor passivo.
c) Segundo o princípio da competência, as receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração
do resultado do período em que, efetivamente, ocorrerem os recebimentos ou pagamentos
respectivos.
d) O princípio da oportunidade determina que os registros contábeis sejam feitos com
tempestividade, no momento em que o fato ocorra, e com integralidade, pelo seu valor completo.
e) Existe um princípio contábil chamado “Princípio da Atualização Monetária” que reconhece que a
atualização monetária busca atualizar o valor de mercado e não o valor original; por isso, não se
trata de uma “correção”, mas apenas de uma “atualização” dos valores.
Coluna 1
Coluna 2
( ) O registro deve ensejar o reconhecimento universal das variações ocorridas no patrimônio da
Entidade, em um período de tempo determinado, base necessária para gerar informações úteis.
( ) O Patrimônio pertence à Entidade, mas a recíproca não é verdadeira.
( ) O reconhecimento simultâneo das receitas e das despesas, quando correlatas, é consequência
natural do respeito ao período em que ocorrer sua geração.
A) 6, 4 e 2
B) 6, 1 e 2
C) 5, 4 e 2
D) 5, 4 e 3
E) 1, 3 e 5
a) R$ 2.600,00.
b) R$ 2.800,00.
c) R$ 3.000,00.
d) R$ 4.700,00.
e) A variação será nula: mais R$ 1.500,00, menos R$ 1.500,00.
33. (ESAF) Na empresa Nutricional S/A, o resultado do exercício havia sido apurado acusando um
lucro de R$ 50.000,00, quando foram realizadas as verificações de saldos para efeito de ajustes de
encerramento e elaboração do balanço patrimonial. Os resultados, contabilizados segundo o regime
contábil de Caixa ao longo do período, evidenciaram a existência de:
- salários de dezembro, no valor de R$ 15.000,00, ainda não quitados;
- juros de R$ 4.000,00 já vencidos no exercício, mas ainda não recebidos;
Após a contabilização dos ajustes segundo o Princípio da Competência, o lucro do exercício passou a
ser de
a) R$ 38.100,00.
b) R$ 32.700,00.
c) R$ 45.300,00.
d) R$ 39.900,00
e) R$ 39.000,00
A empresa, então, mandou promover o registro contábil das alterações necessárias para apresentar
os eventos segundo o regime de competência, em obediência à regulamentação vigente. Após os
lançamentos cabíveis, o rédito do período passou a ser lucro de
a) R$ 1.180,00
b) R$ 1.195,00
c) R$ 1.360,00
d) R$ 1.560,00
e) R$ 1.235,00
a) custo corrente.
b) custo histórico.
c) valor de realizável.
d) valor presente.
e) valor justo.
37. (FGV/FISCAL ANG DOS REIS/2010) Em fevereiro de 2010 a Cia Aérea EL AL vendeu duas
passagens São Paulo – Tel Aviv por R$ 5.000. O pagamento foi feito pelo cliente mediante cartão de
crédito, em 5 parcelas iguais. Assinale a afirmativa correta, conforme o Pressuposto do Regime de
Competência.
(A) A receita deve ser contabilizada pela EL AL no ato da venda.
(B) A receita deve ser contabilizada pela EL AL quando a primeira parcela for recebida.
(C) A receita deve ser reconhecida gradativamente pela EL AL, conforme as parcelas forem sendo
recebidas.
A) da Competência.
B) da Oportunidade.
C) da Prudência.
D) do Registro pelo Valor Original.
E) da Continuidade.
GABARITO
Dez/Und 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
0 X F F V F F V V F V
1 V F F F F F F V V F
2 V V V V V C A C D E
3 C D C C D C A E A B
4 B