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Contabilidade

Curso FISCAL 2015


Professor: Silvio Sande
 
Capítulo 7

Princípios Contábeis e CPC 00

CAPÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS E DE SUA OBSERVÂNCIA

Art. 1º Constituem PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE (PC) os enunciados por esta Resolução.

§ 1º A observância dos Princípios de Contabilidade é obrigatória no exercício da profissão e constitui


condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC).

§ 2º Na aplicação dos Princípios de Contabilidade há situações concretas e a essência das


transações deve prevalecer sobre seus aspectos formais. (Redação dada pela Resolução CFC nº.
1.282/10)

CAPÍTULO II
DA CONCEITUAÇÃO, DA AMPLITUDE E DA ENUMERAÇÃO

Art. 2º Os Princípios de Contabilidade representam a essência das doutrinas e teorias relativas à


Ciência da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos universos científico e
profissional de nosso País. Concernem, pois, à Contabilidade no seu sentido mais amplo de ciência
social, cujo objeto é o patrimônio das entidades. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

Art. 3º São Princípios de Contabilidade: (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

I) o da ENTIDADE;
II) o da CONTINUIDADE;
III) o da OPORTUNIDADE;
IV) o do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL;
V) o da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA; (Revogado pela Resolução CFC nº. 1.282/10)
VI) o da COMPETÊNCIA; e
VII) o da PRUDÊNCIA.

O PRINCÍPIO DA ENTIDADE

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Art. 4º O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a


autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos
patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas,
uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por
conseqüência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou
proprietários, no caso de sociedade ou instituição.

Parágrafo único – O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira. A soma
ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numa
unidade de natureza econômico-contábil.

SEÇÃO II
O PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE

Art. 5º O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e,


portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta
circunstância. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

SEÇÃO III
O PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE

Art. 6º O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos


componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.

Parágrafo único. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da


informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a
relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação. (Redação dada pela Resolução CFC
nº. 1.282/10)

SEÇÃO IV
O PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL

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Art. 7º O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio
devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda
nacional.

§ 1º As seguintes bases de mensuração devem ser utilizadas em graus distintos e combinadas, ao


longo do tempo, de diferentes formas:

I – Custo histórico. Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa ou
equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para adquiri-los na data
da aquisição. Os passivos são registrados pelos valores dos recursos que foram recebidos em troca
da obrigação ou, em algumas circunstâncias, pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os
quais serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações; e

II – Variação do custo histórico. Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes patrimoniais,


ativos e passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores:

a) Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os
quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no
período das demonstrações contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou
equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data
ou no período das demonstrações contábeis;

b) Valor realizável. Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais
poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos valores
em caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para liquidar as
correspondentes obrigações no curso normal das operações da Entidade;

c) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de
entrada líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações da
Entidade. Os passivos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de saída líquida
de caixa que se espera seja necessário para liquidar o passivo no curso normal das operações da
Entidade;

d) Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes
conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos; e

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e) Atualização monetária. Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser
reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos valores dos
componentes patrimoniais.

§ 2º São resultantes da adoção da atualização monetária:

I – a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa unidade
constante em termos do poder aquisitivo;

II – para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das transações originais, é
necessário atualizar sua expressão formal em moeda nacional, a fim de que permaneçam
substantivamente corretos os valores dos componentes patrimoniais e, por consequência, o do
Patrimônio Líquido; e

III – a atualização monetária não representa nova avaliação, mas tão somente o ajustamento dos
valores originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores ou outros elementos
aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período. (Redação
dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

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SEÇÃO VI
O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA

Art. 9º O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam
reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento.

Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de


receitas e de despesas correlatas. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA

Art. 10. O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do
ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas
para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.

Parágrafo único. O Princípio da Prudência pressupõe o emprego de certo grau de precaução no


exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido
de que ativos e receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não sejam
subestimados, atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação dos
componentes patrimoniais. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

Art. 11. A inobservância dos Princípios de Contabilidade constitui infração nas alíneas “c”, “d” e “e”
do art. 27 do Decreto-Lei n.º 9.295, de 27 de maio de 1946 e, quando aplicável, ao Código de Ética
Profissional do Contabilista. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)

Art. 12. Revogada a Resolução CFC n.º 530/81, esta Resolução entra em vigor a partir de 1º de
janeiro de 1994.

Com relação aos princípios de Contabilidade, Julgue os itens abaixo:

1. A observância dos Princípios Fundamentais de Contabilidade é obrigatória no exercício da


profissão, mas não constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade.

2. O Princípio da Entidade reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a

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autonomia patrimonial, exceto no caso de sociedade ou instituição, cujo patrimônio pode confundir-
se com o dos sócios ou proprietários.

3. Da observância do Princípio da Oportunidade resulta que o registro deve ensejar o


reconhecimento universal das variações ocorridas no patrimônio da Entidade, em um período de
tempo determinado.

4. A apropriação antecipada das prováveis perdas futuras, antes conhecida como Convenção do
Conservadorismo, hoje é determinada pelo Princípio da Competência.

5. A observância do Princípio da Continuidade não influencia a aplicação do Princípio da


Competência, pois o valor econômico dos ativos e dos passivos já contabilizados não se altera em
função do tempo.

6. A observância dos Princípios Fundamentais de Contabilidade é obrigatória no exercício da


profissão e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC).

7. Os Princípios Fundamentais de Contabilidade, por representarem a essência das doutrinas e


teorias relativas à Ciência da Contabilidade, a ela dizem respeito no seu sentido mais amplo de
ciência social, cujo objeto é o patrimônio das Entidades.

8. O Princípio da entidade reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a


autonomia patrimonial e a desnecessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo
dos patrimônios existentes.

9. O patrimônio pertence à entidade, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou agregação


contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova entidade, mas numa unidade de natureza
econômico-contábil.

10. São Princípios Fundamentais de Contabilidade: o da entidade; o da continuidade; o da


oportunidade; o do registro pelo valor original; o da competência e o da prudência.

11. Para obedecer ao princípio contábil da prudência, quando houver duas ou mais hipóteses de
realização possível de um item, deve ser utilizada aquela que representar um maior ativo ou um
menor passivo.

12. Segundo o princípio da competência, as receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração
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do resultado do período em que, efetivamente, ocorrerem os recebimentos ou pagamentos
respectivos.

13. Quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis, o princípio da competência impõe a


escolha da hipótese de que resulte menor patrimônio líquido.

14. Diante de alternativas igualmente válidas, o princípio da competência impõe a adoção do menor
valor para o ativo e do maior valor para o passivo.

15. As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que
ocorrerem, segundo afirma o princípio da prudência.

16. O reconhecimento simultâneo das receitas e despesas correlatas é consequência natural do


respeito ao período em que ocorrer sua geração, mas não atende ao princípio da continuidade.

17. O princípio da entidade reconhece o patrimônio como objeto da contabilidade e afirma a


autonomia patrimonial diferenciando o patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes.

Com relação aos princípios de contabilidade, aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade
(Resolução atualizada do CFC n.º 750/1993), julgue os próximos itens.

18. (CESPE/ANTAQ/2014) Consoante o princípio da prudência, qualquer passivo deve ser


avaliado pelo maior valor sempre que sejam apresentadas alternativas igualmente válidas para
mensurar as mutações patrimoniais.

19 (CESPE/ANTAQ/2014) Em atendimento ao princípio da competência, as receitas de prestação


de serviços devem ser reconhecidas nos períodos em que ocorrerem os recebimentos.

Com relação aos princípios e aos regimes contábeis e às características qualitativas da informação
contábil, julgue os itens a seguir.

20 (CESPE/TCDF/2014) O regime de competência é comumente utilizado pelas empresas, ainda


que algumas mantenham sua contabilidade pelo regime de caixa. Mesmo as empresas que utilizam
o regime de competência em sua contabilidade elaboram alguma demonstração em regime de
caixa.

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De acordo com a Resolução CFC n.o 750/1993 e sua atualização, a Resolução CFC n.o 1.282/2010,
julgue os itens que se seguem, acerca dos princípios fundamentais de contabilidade.

21. (CESPE/FUB/2014) A determinação do maior valor para o passivo e do menor valor para o
ativo, entre duas opções igualmente válidas, está em consonância com o princípio da prudência.

22. (CESPE/FUB/2014) O princípio da competência pressupõe a confrontação das receitas com


as respectivas despesas necessárias à sua geração, independentemente de terem sido recebidas ou
pagas.

23. (CESPE/FUB/2014) O princípio da entidade refere-se à separação do patrimônio da entidade


do patrimônio pertencente ao(s) seu(s) sócios(s).

24. (CESPE/TCE/ES/2013) Compreende-se a avaliação de custo corrente como a mensuração


dos passivos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa não descontados necessários à
liquidação da obrigação na data de balanço.

25. (ESAF-AFRF/2002) Abaixo estão cinco assertivas relacionadas com os Princípios


Fundamentais de Contabilidade. Assinale a opção que expressa uma afirmação verdadeira.

a) A observância dos Princípios Fundamentais de Contabilidade é obrigatória no exercício da


profissão, mas não constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade.
b) O Princípio da Entidade reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a
autonomia patrimonial, exceto no caso de sociedade ou instituição, cujo patrimônio pode confundir-
se com o dos sócios ou proprietários.
c) Da observância do Princípio da Oportunidade resulta que o registro deve ensejar o
reconhecimento universal das variações ocorridas no patrimônio da Entidade, em um período de
tempo determinado.
d) A apropriação antecipada das prováveis perdas futuras, antes conhecida como Convenção do
Conservadorismo, hoje é determinada pelo Princípio da Competência.
e) A observância do Princípio da Continuidade não influencia a aplicação do Princípio da
Competência, pois o valor econômico dos ativos e dos passivos já contabilizados não se altera em
função do tempo.

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26. (FCC/DPE/SP/2013) Em relação aos Princípios de Contabilidade, considere:

I. Na aplicação dos Princípios de Contabilidade, há situações concretas em que os aspectos formais


devem prevalecer sobre a essência das transações.
II. O Princípio da competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de
despesas correlatas.
III. Os princípios do Registro pelo Valor Original, Atualização Monetária, Competência e Prudência
são princípios de contabilidade.
IV. O princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos
componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.

De acordo com a Resolução CFC no 750/93 e alterações posteriores, está correto o que se afirma
APENAS em
a) II e IV.
b) I e III.
c) II, III e IV.
d) I e IV.
e) I e II.

27. (AFRFB-ESAF/2009) O Conselho Federal de Contabilidade, considerando que a evolução


ocorrida na área da Ciência Contábil reclamava a atualização substantiva e adjetiva de seus
princípios, editou, em 29 de dezembro de 1993, a Resolução 750, dispondo sobre eles.
Sobre o assunto, abaixo estão escritas cinco frases. Assinale a opção que indica uma afirmativa
falsa.
a) A observância dos Princípios Fundamentais de Contabilidade é obrigatória no exercício da
profissão e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC).
b) Os Princípios Fundamentais de Contabilidade, por representarem a essência das doutrinas e
teorias relativas à Ciência da Contabilidade, a ela dizem respeito no seu sentido mais amplo de
ciência social, cujo objeto é o patrimônio das Entidades.
c) O Princípio da entidade reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a
autonomia patrimonial e a desnecessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo
dos patrimônios existentes.
d) O patrimônio pertence à entidade, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou agregação
contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova entidade, mas numa unidade de natureza
econômico-contábil.

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e) São Princípios Fundamentais de Contabilidade: o da entidade; o da continuidade; o da
oportunidade; o do registro pelo valor original; o da competência e o da prudência.

28 (ESAF/Auditor Fiscal/ISS RJ/2010) Assinale abaixo a única opção que contém uma
afirmativa verdadeira.
a) Pelo princípio da continuidade, a entidade deverá existir durante o prazo estipulado no contrato
social e terá seu Patrimônio contabilizado a Custo Histórico.
b) Para obedecer ao princípio contábil da prudência, quando houver duas ou mais hipóteses de
realização possível de um item, deve ser utilizada aquela que representar um maior ativo ou um
menor passivo.
c) Segundo o princípio da competência, as receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração
do resultado do período em que, efetivamente, ocorrerem os recebimentos ou pagamentos
respectivos.
d) O princípio da oportunidade determina que os registros contábeis sejam feitos com
tempestividade, no momento em que o fato ocorra, e com integralidade, pelo seu valor completo.
e) Existe um princípio contábil chamado “Princípio da Atualização Monetária” que reconhece que a
atualização monetária busca atualizar o valor de mercado e não o valor original; por isso, não se
trata de uma “correção”, mas apenas de uma “atualização” dos valores.

29(ESAF/AFRE/MG/2005) Assinale a opção que contém afirmativa correta sobre princípios


fundamentais de contabilidade.

a) Quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis, o princípio da competência impõe a


escolha da hipótese de que resulte menor patrimônio líquido.
b) Diante de alternativas igualmente válidas, o princípio da competência impõe a adoção do menor
valor para o ativo e do maior valor para o passivo.
c) As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que
ocorrerem, segundo afirma o princípio da prudência.
d) O reconhecimento simultâneo das receitas e despesas correlatas é conseqüência natural do
respeito ao período em que ocorrer sua geração, mas não atende ao princípio da continuidade.
e) O princípio da entidade reconhece o patrimônio como objeto da contabilidade e afirma a
autonomia patrimonial diferenciando o patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes.

30. (FUNCAB/EBTT/RR/2013) Os Princípios de Contabilidade, consubstanciados na Resolução

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CFC 750/93 e alterações posteriores, representam a essência das doutrinas e teorias relativas à
Ciência da Contabilidade, consoante o entendimento predominante nos universos científico e
profissional no Brasil. Relacione a coluna 2 com a coluna 1 e, logo após, marque a alternativa que
preenche, corretamente, a coluna 2.

Coluna 1

1. Registro pelo Valor Original.


2. Competência.
3. Continuidade.
4. Entidade.
5. Oportunidade.
6. Atualização Monetária.

Coluna 2
( ) O registro deve ensejar o reconhecimento universal das variações ocorridas no patrimônio da
Entidade, em um período de tempo determinado, base necessária para gerar informações úteis.
( ) O Patrimônio pertence à Entidade, mas a recíproca não é verdadeira.
( ) O reconhecimento simultâneo das receitas e das despesas, quando correlatas, é consequência
natural do respeito ao período em que ocorrer sua geração.

A) 6, 4 e 2
B) 6, 1 e 2
C) 5, 4 e 2
D) 5, 4 e 3
E) 1, 3 e 5

31. (FUNCAB/2011/CONTADOR) De acordo com a Resolução CFC nº 1.282/10 que atualizou e


consolidou os dispositivos da Resolução CFC nº 750/93, assinale a base de mensuração cuja
definição está correta.
A) Valor presente – ativos reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais
teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no período
das demonstrações contábeis. Passivos reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de
caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou no período das
demonstrações contábeis.

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B) Custo corrente – ativos mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais
poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada, e passivos mantidos pelos valores em
caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para liquidar as
correspondentes obrigações no curso normal das operações da Entidade.
C) Valor realizável – ativos mantidos pelo valor na data da demonstração, descontado do fluxo
futuro de entrada líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das
operações da Entidade e passivos mantidos pelo valor atual, na data da demonstração, descontado
do fluxo futuro de saída líquida de caixa que se espera seja necessário para liquidar o passivo no
curso normal das operações da Entidade.
D) Valor justo – valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes
conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos.
E) Atualização monetária – efeitos da alteração do poder aquisitivo de moeda estrangeira
reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos valores dos
componentes patrimoniais.

32. (ESAF/Analista Contábil Financeiro/SEFAZ/CE/2006) Ao atualizar a escrituração das


contas de resultado, que estavam contabilizadas de acordo com o regime contábil de caixa, a
empresa Horizontal S/A verificou que havia despesas pagas, mas não vencidas, no valor de R$
4.000,00; receitas recebidas, mas não vencidas, no valor de R$ 3.800,00; despesas vencidas, mas
não pagas, no valor de R$ 2.500,00; e receitas vencidas, mas não recebidas, no valor de R$
5.300,00. Ao ajustar o resultado aos ditames do princípio contábil de competência, o lucro do
exercício, certamente, será aumentado em

a) R$ 2.600,00.
b) R$ 2.800,00.
c) R$ 3.000,00.
d) R$ 4.700,00.
e) A variação será nula: mais R$ 1.500,00, menos R$ 1.500,00.

33. (ESAF) Na empresa Nutricional S/A, o resultado do exercício havia sido apurado acusando um
lucro de R$ 50.000,00, quando foram realizadas as verificações de saldos para efeito de ajustes de
encerramento e elaboração do balanço patrimonial. Os resultados, contabilizados segundo o regime
contábil de Caixa ao longo do período, evidenciaram a existência de:
- salários de dezembro, no valor de R$ 15.000,00, ainda não quitados;
- juros de R$ 4.000,00 já vencidos no exercício, mas ainda não recebidos;

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- aluguéis de R$ 6.300,00, referentes a janeiro de 2007, pagos em dezembro de 2006;
- comissões de R$ 7.200,00, recebidas em dezembro de 2006, mas que se referem ao exercício
seguinte.

Após a contabilização dos ajustes segundo o Princípio da Competência, o lucro do exercício passou a
ser de
a) R$ 38.100,00.
b) R$ 32.700,00.
c) R$ 45.300,00.
d) R$ 39.900,00
e) R$ 39.000,00

34. (ESAF/CVM/2011) Ao apurar o resultado no fim do período contábil, a empresa encontrou


um lucro líquido, antes dos tributos sobre o lucro e das participações, no montante de R$ 1.520,00.
A planilha de custos trazida para compor o resultado do período continha juros relativos a dezembro
de 2009, já pagos, no valor de R$ 125,00; juros relativos a janeiro de 2010, ainda não pagos, no
valor de R$ 180,00; juros relativos a dezembro de 2009, ainda não pagos, no valor de R$ 160,00;
juros relativos a janeiro de 2010, já pagos, no valor de R$ 200,00. Referida planilha já havia sido
contabilizada segundo o regime de caixa. As demais contas estavam certas, com saldos já
contabilizados, segundo o regime de competência.

A empresa, então, mandou promover o registro contábil das alterações necessárias para apresentar
os eventos segundo o regime de competência, em obediência à regulamentação vigente. Após os
lançamentos cabíveis, o rédito do período passou a ser lucro de

a) R$ 1.180,00
b) R$ 1.195,00
c) R$ 1.360,00
d) R$ 1.560,00
e) R$ 1.235,00

35. (VUNESP/FUNDUNESP/2014) Esse Princípio Contábil reconhece o Patrimônio como objeto


da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um
Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a
uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou

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finalidade, com ou sem fins lucrativos. Consequentemente, nesta acepção, o Patrimônio não se
confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários.

É correto afirmar que o texto faz referência ao Princípio Contábil da(o)


a) Atualização monetária.
b) Competência.
c) Entidade.
d) Prudência
e) Registro pelo valor original.

36. (VUNESP/DESENVOLVEP/2014) De acordo com os princípios contábeis determinados pelas


Resoluções CFC, o Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do
patrimônio devem ser, inicialmente, registrados pelos valores originais das transações, expressos
em moeda nacional, e as bases de mensuração devem ser utilizadas em graus distintos e
combinadas, ao longo do tempo, de diferentes formas. Nesse contexto, quando: ( i ) os ativos são
reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se
esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das demonstrações
contábeis, e ( ii ) os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, não
descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou no período das
demonstrações contábeis, a base de mensuração, nesses casos, é o

a) custo corrente.
b) custo histórico.
c) valor de realizável.
d) valor presente.
e) valor justo.

37. (FGV/FISCAL ANG DOS REIS/2010) Em fevereiro de 2010 a Cia Aérea EL AL vendeu duas
passagens São Paulo – Tel Aviv por R$ 5.000. O pagamento foi feito pelo cliente mediante cartão de
crédito, em 5 parcelas iguais. Assinale a afirmativa correta, conforme o Pressuposto do Regime de
Competência.
(A) A receita deve ser contabilizada pela EL AL no ato da venda.
(B) A receita deve ser contabilizada pela EL AL quando a primeira parcela for recebida.
(C) A receita deve ser reconhecida gradativamente pela EL AL, conforme as parcelas forem sendo
recebidas.

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(D) A receita deve ser reconhecida pela EL AL quando a quinta parcela for recebida, representando
o valor
integral da venda.
(E) A receita deve ser reconhecida pela EL AL quando o cliente fizer a viagem comprada.

38. (VUNESP/COREN/SP2013) O Princípio da Oportunidade é base indispensável à integridade


e à fidedignidade dos processos de reconhecimento, mensuração e evidenciação da informação
contábil, dos atos e dos fatos que afetam ou possam afetar o patrimônio, dessa forma, o Princípio
da Oportunidade refere-se ao processo de
(A) mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e
tempestivas.
(B) composição do patrimônio e obrigatoriamente deve ser inicialmente registrado pelos valores
originais das transações, expressos em moeda nacional.
(C) mensuração, e a apresentação dos componentes do patrimônio leva em conta esta circunstância
para que sejam tomadas decisões relevantes.
(D) registro pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor
justo dos recursos que são entregues para adquiri-los na data da aquisição.
(E) registro pelos valores dos recursos que foram recebidos em troca da obrigação ou, em algumas
circunstâncias, pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais serão necessários para
liquidar o passivo no curso normal das operações.

39. (VUNESP/DESENVOLVEST2014) O Patrimônio pertence à Entidade, mas a recíproca não é


verdadeira. A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova Entidade,
mas em uma

(A) nova organização proveniente de joint venture.


(B) unidade de natureza econômico-contábil.
(C) nova sociedade decorrente de fusão dos patrimônios.
(D) nova sociedade decorrente de incorporação dos patrimônios.
(E) sociedade de propósito específico – SPE.

40. (FUNCAB/AFTM/2012) A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação


da informação contábil pode ocasionara perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a
relação entre a confiabilidade da informação e outro determinado fator. Qual princípio de

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Contabilidade
Curso FISCAL 2015
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contabilidade determina a ponderação entre esses fatores, para garantir a divulgação de
informações relevantes?

A) da Competência.
B) da Oportunidade.
C) da Prudência.
D) do Registro pelo Valor Original.
E) da Continuidade.

GABARITO
Dez/Und 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9
0 X F F V F F V V F V
1 V F F F F F F V V F
2 V V V V V C A C D E
3 C D C C D C A E A B
4 B
 

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