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ADMINISTRAÇÃO
Tópicos
Objetivo da Aula 1: abordar o conceito, a função e o campo de
aplicação da Contabilidade Gerencial
1) Contexto histórico
2) Contabilidade Gerencial: conceito
3) Contabilidade Gerencial: Aplicação
4) Sistemas de informações Gerenciais
5) Sistemas de informações Gerenciais Informatizados
5) Novas Demandas por informações Gerenciais
Contabilidade Gerencial - Aula 1: Introdução à Contabilidade Gerencial - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 2
Contexto histórico
Informações para a tomada de decisão sempre foram geradas e
utilizadas desde as primeiras negociações entre os homens de que se
tem registros.
Contabilidade Gerencial - Aula 1: Introdução à Contabilidade Gerencial - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 6
Contexto histórico
A Tecnologia da Informação (TI),
• com capacidade crescente e
• custo decrescente,
permitiu a separação dos relatórios contábeis em:
• internos e,
• externos.
e da contabilidade em:
• financeira e,
• gerencial.
Contabilidade Gerencial - Aula 1: Introdução à Contabilidade Gerencial - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 7
Contabilidade Gerencial - Conceito
Contabilidade Gerencial - Aula 1: Introdução à Contabilidade Gerencial - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 8
Contabilidade Gerencial - Aplicação
Contabilidade Gerencial - Aula 1: Introdução à Contabilidade Gerencial - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 9
Sistema de informações Gerenciais
CONTABILIDADE CONTABILIDADE
FINANCEIRA GERENCIAL
CONTABILIDADE
SISTEMA
DE
ORÇAMENTÁRIO
CUSTOS
Sistemas de informações Gerenciais Informatizados
Contabilidade Gerencial - Aula 1: Introdução à Contabilidade Gerencial - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 11
Novas demandas por informações Gerenciais
Contabilidade Gerencial - Aula 1: Introdução à Contabilidade Gerencial - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 12
Próximos Passos
Contabilidade Gerencial - Aula 1: Introdução à Contabilidade Gerencial - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 13
Disciplina: FORMAÇÃO DE CUSTOS E PREÇOS (FGV)
CONTABILIDADE GERENCIAL (IBGEN)
ADMINISTRAÇÃO
Tópicos
Objetivo da Aula 1: abordar as principais diferenças entre os diferentes
tipos de contabilidade
Contabilidade Gerencial - Aula 2: Contabilidade gerencial X contabilidade financeira - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 2
Visão geral da Contabilidade
Segundo José Carlos Marion (no livro Contabilidade Empresarial e
Gerencial), a Contabilidade:
• É uma ciência social que estuda o comportamento das riquezas
que se integram ao patrimônio, em consequência das ações
humanas;
• Surgiu da necessidade dos detentores de patrimônio que
desejavam:
• Mensurar;
• acompanhar a variação, e;
• controlar suas riquezas;
Contabilidade Gerencial - Aula 2: Contabilidade gerencial X contabilidade financeira - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 3
Visão geral da Contabilidade
• Com o passar do tempo, e da evolução dos negócios como fator de
crescimento social, novos interessados nas informações contábeis
foram surgindo:
• o banqueiro;
• o fornecedor de mercadorias pagas a prazo;
• o governo;
• o administrador;
• os clientes;
• os sindicatos, os partidos políticos, etc.
Contabilidade Gerencial - Aula 2: Contabilidade gerencial X contabilidade financeira - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 4
Visão geral da Contabilidade
• A Contabilidade pode se considerada como sistema de informação
destinado a prover seus usuários de dados para ajuda-los a tomar
decisões.
Contabilidade Gerencial - Aula 2: Contabilidade gerencial X contabilidade financeira - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 5
Atividade em Grupo
Cada grupo deverá pesquisar na internet e apresentar para a
turma exemplos de relatórios para cada uma das áreas da
contabilidade:
• Financeira
• Custos
• Gerencial
Contabilidade Gerencial - Aula 2: Contabilidade gerencial X contabilidade financeira - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 6
Contabilidade Financeira
Segundo José Carlos Marion (no livro Contabilidade Empresarial e
Gerencial),
• É a Contabilidade geral necessária a todas as empresas,
• Obrigatória para fins fiscais:
• Recebe diferentes denominações, de acordo com a área ou
atividade em que é aplicada. Exemplos:
• Agrícola;
• Bancária;
• Comercial;
• Hospitalar;
• Industrial;
• Imobiliária;
• Pública
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Contabilidade Financeira
DEMONSTRAÇÃO DE SOBRAS OU PERDAS
Exemplo prático RAZÃO SOCIAL COOPERATIVA DE CREDITO DE LIVRE ADMISSAO DO OESTE POTIGUAR
UNICRED MOSSORÓ
UNICRED MOSSORÓ
C.N.P.J. 70.027.388/0001 08
Posição em 31 de dezembro de 2012
Valores em R$ 1
dez/12 dez/11
Receita da Intermediação Financeira 5.782.670 4.617.417
Operações de Credito 5.423.002 4.179.928
Resultado Oper. com Tit. e Valores Mobiliarios 0 41
Resultado da Centralização Financeira 359.668 437.448
Contabilidade Gerencial - Aula 2: Contabilidade gerencial X contabilidade financeira - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 8
Contabilidade de Custos
Surge com a Revolução Industrial,
• voltada para:
• o cálculo e;
• a interpretação de custos dos produtos fabricados ou
comercializados, ou dos serviços prestados pelas
empresas.
Contabilidade Gerencial - Aula 2: Contabilidade gerencial X contabilidade financeira - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 9
Contabilidade de Custos
Exemplo prático
Contabilidade Gerencial - Aula 2: Contabilidade gerencial X contabilidade financeira - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 10
Contabilidade Gerencial
Gera informações financeiras e não financeiras, para atender
às necessidades dos usuários internos à organização
(empregados e gerentes), orientando-os nas suas decisões
operacionais e estratégicas.
Contabilidade Gerencial - Aula 2: Contabilidade gerencial X contabilidade financeira - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 11
Contabilidade Gerencial
Exemplo prático
Contabilidade Gerencial - Aula 2: Contabilidade gerencial X contabilidade financeira - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 12
Contabilidade Financeira X Gerencial
Contabilidade Contabilidade
Financeira Gerencial
Público-alvo Usuários externos Usuários internos
Restrições legais Princípios contábeis Sem restrições legais
geralmente aceitos, IFRS
regulamento IR
Aspecto temporal registros históricos (olha o Base para previsões de
passado) cenários futuros (olha o
futuro)
Dados Agregados analíticos
Auditável sim não
Informações financeiras Financeiras e não
financeiras
Contabilidade Gerencial - Aula 2: Contabilidade gerencial X contabilidade financeira - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 13
Disciplina: FORMAÇÃO DE CUSTOS E PREÇOS (FGV)
CONTABILIDADE GERENCIAL (IBGEN)
ADMINISTRAÇÃO
Objetivo da Aula
apresentar a contabilidade gerencial como
instrumento para planejamento e controle
com foco na tomada de decisão.
Contabilidade Gerencial - Aula 2: Contabilidade gerencial X contabilidade financeira - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 2
Tópicos
1. Contabilidade Gerencial para controle
2. Definições básicas:
• Custo;
• Despesa;
• Desembolso;
• Investimento, etc...
3. Classificação de custos:
• Total;
• Unitário
• Fixo
• Variável
• Direto
• Indireto
Contabilidade Gerencial AULA 3: Contabilidade para planejamento e controle; foco na tomada de decisão - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 3
1.Contabilidade Gerencial para controle
• Controle operacional: processo que fornece feedback a
empregados e gerentes sobre a eficiência e a qualidade das
atividades realizadas.
• Custeio do produto e do cliente: processo de medição dos custos
dos recursos usados para projetar, produzir, vender e entregar
produtos/serviços para os clientes.
• Controle gerencial: processo de fornecimento de informações sobre
o desempenho de gerentes e unidades operacionais.
• Controle estratégico: processo de fornecimento de informações
sobre o desempenho competitivo do negócio, tanto em termos
financeiros como no atendimento das expectativas dos clientes.
Contabilidade Gerencial AULA 3: Contabilidade para planejamento e controle; foco na tomada de decisão - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 4
Definições Básicas
Desembolso: pagamento resultante da aquisição de um bem ou
serviço.
ex.: pagamento da pessoa que faz a faxina no salão, toda semana.
Contabilidade Gerencial AULA 3: Contabilidade para planejamento e controle; foco na tomada de decisão - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 6
Definições Básicas
Custo total: é o valor dos bens ou serviços consumidos para produzir
um conjunto de unidades de um produto ou serviço.
Contabilidade Gerencial AULA 3: Contabilidade para planejamento e controle; foco na tomada de decisão - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 7
Definições Básicas
Custo variável: é constante por unidade, mas flutua no seu total na
proporção direta ao volume de vendas.
Contabilidade Gerencial AULA 3: Contabilidade para planejamento e controle; foco na tomada de decisão - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 8
Definições Básicas
Custo Misto: é o custo que possui duas parcelas (fixa e variável). Uma
ocorre independentemente de estar ou não produzindo (parcela fixa) e
a outra só ocorre em função da produção (parcela variável).
Tem comportamento semelhante ao custo total.
A separação das parcelas é feita usando as diferenças de quantidade
de produção e de valor do custo misto em períodos diferentes.
Contabilidade Gerencial AULA 3: Contabilidade para planejamento e controle; foco na tomada de decisão - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 9
Definições Básicas
Custo direto: é aquele que pode ser facilmente atribuído a um
determinado produto ou serviço.
Ex.: esmalte utilizado pela manicure
Contabilidade Gerencial AULA 3: Contabilidade para planejamento e controle; foco na tomada de decisão - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 10
Resumo das classificações
DIRETOS
QUANTO AOS
PRODUTOS INDIRETOS
OU SERVIÇOS
CUSTOS
QUANTO AO FIXOS
VOLUME DE
ATIVIDADE VARIÁVEIS
GASTOS
ADMINISTRATIVAS FIXAS
COMERCIAIS
DESPESAS OUTRAS VARIÁVEIS
INVESTIMENTOS
Contabilidade Gerencial AULA 3: Contabilidade para planejamento e controle; foco na tomada de decisão - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 11
vamos praticar
Considerando-se a apuração de custo em nível de cada produto diferente, preencher os espaços
entre os parênteses, com as letras “F” para fixo, “V” para variável ou “M” para misto, e mais “D”
para direto ou “I” para indireto.
a. ( ) Aluguel mensal de um galpão para depósito dos produtos “X” e “Y”.
b. ( ) Linha utilizada, indistintamente, nos diferentes tipos de roupa “X”, “Y” e “Z”, em pequenas
indústrias de confecções.
c. ( ) Salário do Supervisor de uma seção que se ocupa apenas do produto “X”.
d. ( ) Propaganda veiculada em televisão divulgando o produto “Y”.
e. ( ) Salário (sem comissão) de vendedores dos produtos “X” e “Y”.
f. ( ) Depreciação (linha reta) de equipamento de informática utilizado no controle geral dos
estoques de uma indústria que elabora os produtos “X” e “Y”.
Contabilidade Gerencial AULA 3: Contabilidade para planejamento e controle; foco na tomada de decisão - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 12
vamos praticar
Considerando-se a apuração de custo em nível de cada produto diferente, preencher os espaços entre os
parênteses, com as letras “F” para fixo, “V” para variável ou “M” para misto, e mais “D” para direto ou “I” para
indireto.
g.( ) Água consumida na higiene pessoal dos empregados, ocupados na elaboração dos produtos “X” e “Y”.
h. ( ) Energia consumida para manter forno permanentemente aquecido a uma determinada temperatura,
onde se produzem os diferentes tipos de produtos “X”, “Y” e “Z”, ao mesmo tempo.
i. ( ) Embalagem plástica, apenas com a marca da empresa, envolvendo diferentes camisetas “X”, “Y” e “Z”,
sendo uma embalagem para cada unidade.
j. ( ) Energia elétrica consumida por chuveiro na obtenção de água quente utilizada na higiene pessoal dos
empregados que produzem os produtos “X”, “Y” e “Z”.
k. ( ) Propaganda veiculada em jornal divulgando, ao mesmo tempo, os produtos “X” e “Y”.
l. ( ) Comissão de vendedores dos diferentes produtos “X” e “Z”.
m.( ) Taxa de água e esgoto paga periodicamente por empresa produtora dos produtos “X”, “Y” e “Z”.
Contabilidade Gerencial AULA 3: Contabilidade para planejamento e controle; foco na tomada de decisão - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 13
Atividade em grupo
Vou dividir a sala do Teams de acordo com os grupos para que, no
grupo seja feita a seguinte tarefa:
Contabilidade Gerencial AULA 3: Contabilidade para planejamento e controle; foco na tomada de decisão - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 14
Disciplina: FORMAÇÃO DE CUSTOS E PREÇOS (FGV)
CONTABILIDADE GERENCIAL (IBGEN)
ADMINISTRAÇÃO
Objetivo da Aula
Abordar os sistemas e métodos de custeio
mais tradicionais e comumente utilizados
Contabilidade Gerencial - Aula 2: Contabilidade gerencial X contabilidade financeira - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 2
Tópicos
1. Sistemas, Métodos e Formas de Custeio
2. Custeio por absorção
3. Custeio Variável ou Direto
4. Custo Padrão (Standard),
5. Custeio Baseado em Atividades (ABC – Activity Based Costing).
Contabilidade Gerencial AULA 4: Sistemas e Métodos tradicionais de Custeio - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 3
1.Sistemas, Métodos e Formas de Custeio
Sistemas de custeio – princípios norteadores • Por ordem ou encomenda
do tratamento das informações • Por processo ou contínuo
• Misto
Contabilidade Gerencial AULA 4: Sistemas e Métodos tradicionais de Custeio - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 4
Sistemas de Custeio
Contabilidade Gerencial AULA 4: Sistemas e Métodos tradicionais de Custeio - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 5
Sistema de Custeio por ordem ou encomenda
Nesse sistema, o processo de custeio se inicia por meio de um
orçamento, o qual contém os custos calculados por estimativa para
cada encomenda e o preço de venda proposto. Nesse caso, os fatores
de produção são alocados para o atendimento de cada encomenda.
Custos que devem ser alocados:
• Com materiais diretos;
• Com mão-de-obra direta;
• Custos indiretos apropriados com base em critérios de rateio.
Contabilidade Gerencial AULA 4: Sistemas e Métodos tradicionais de Custeio - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 7
Métodos de Custeio
Contabilidade Gerencial AULA 4: Sistemas e Métodos tradicionais de Custeio - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 8
Método de Custeio
O método de custeio está atrelado à mensuração dos custos dos
produtos.
Os métodos de custeio da produção voltam-se para a alocação e a
apropriação correta dos custos causados pela produção de bens e
serviços.
Mais comumente utilizados:
De custeio por absorção;
De custeio Direto ou Variável;
De custeio baseado em atividades (ABC).
Contabilidade Gerencial AULA 4: Sistemas e Métodos tradicionais de Custeio - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 9
Custeio por Absorção
Custeio por Absorção: os custos são classificados em:
Diretos, e;
Indiretos.
Os indiretos são rateados (absorvidos) através de bases de rateio
arbitrárias.
Contabilidade Gerencial AULA 4: Sistemas e Métodos tradicionais de Custeio - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 10
Custeio Direto ou Variável
os custos e as despesas são classificados de acordo com o
comportamento (fixos ou variáveis) e tratados como despesa do
período, associada a um período de tempo, e não a uma unidade
produzida.
Não faz distinção entre custo e despesa.
Segrega os custos e despesas que variam com o volume, daqueles que
não sofrem esse tipo de influência.
Trata os custos gerais fixos de produção como custos do período e não
do produto, excluindo-os do valor da produção em andamento e dos
estoques de produtos acabados e levando-os para o resultado do
período como se fossem despesas.
Atribui aos produtos apenas os custos que se alteram com o volume.
Determina
Contabilidade a margem
Gerencial AULA de contribuição,
4: Sistemas e Métodos tradicionais de Custeio abatendo
- das vendas
Prof. André Luiz M.os custos
Machado Pág. e11
Custeio Direto ou Variável
Não faz distinção entre custo e despesa que são classificados de
acordo com o comportamento (fixos ou variáveis) e tratados como
despesa de um período de tempo, e não de uma unidade produzida.
Segrega os custos e despesas que variam com o volume, daqueles que
não sofrem esse tipo de influência.
Trata os custos gerais fixos de produção como custos do período e não
do produto,
Atribui aos produtos apenas os custos que se alteram com o volume de
vendas.
Determina a margem de contribuição, abatendo das vendas os custos e
despesas variáveis.
Contabilidade Gerencial AULA 4: Sistemas e Métodos tradicionais de Custeio - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 12
Comparativo
Custeio Direto ou Variável Custeio por Absorção
Receita de vendas Receita de vendas
(-) Custos/despesas variáveis (-) CMV, CPV, CSP
Margem de contribuição Lucro bruto
(-) Custos/despesas fixos (-) Despesas operacionais
Lucro operacional Lucro antes do IR/CSLL
(-) IR/CSLL
Lucro Líquido
Contabilidade Gerencial AULA 4: Sistemas e Métodos tradicionais de Custeio - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 13
Custeio por Atividade (ABC)
O custeio baseado em Atividades (Activity Based Costing) consiste no
rastreamento dos custos tomando por base o quanto eles demandam
de atividades dentro da empresa.
Ou seja, entende-se que existem recursos que são consumidos por
atividades, que, por sua vez, são consumidas por produtos, serviços,
clientes, etc.
Contabilidade Gerencial AULA 4: Sistemas e Métodos tradicionais de Custeio - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 14
Formas de Custeio
Contabilidade Gerencial AULA 4: Sistemas e Métodos tradicionais de Custeio - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 15
Formas de Custeio
Formas de custeio são alternativas usadas na consideração do período
de tempo para fins de apuração de resultado, planejamento e controle.
A empresa pode optar por trabalhar com o custo
• Predeterminado, ou;
• Pós-determinado.
Contabilidade Gerencial AULA 4: Sistemas e Métodos tradicionais de Custeio - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 16
Custeio Predeterminado
Essa forma utiliza valores previstos com base nas especificações do
produto, nos elementos do custo e nos volumes de produção. Tem duas
modalidades:
1. Custo estimado, ou;
2. Custo-padrão
Contabilidade Gerencial AULA 4: Sistemas e Métodos tradicionais de Custeio - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 17
Custo Estimado
Quando o custo toma por base valores de períodos anteriores,
ajustados em função da expectativa de ocorrências futuras, porém sem
maior precisão quanto à quantidade de materiais ou gastos com mão-
de-obra aplicados nos períodos anteriores e seus respectivos custos.
Contabilidade Gerencial AULA 4: Sistemas e Métodos tradicionais de Custeio - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 18
Custo-Padrão
O valor do custo é estabelecido com mais critério do que simplesmente
decorrente de uma estimativa. O padrão indica quanto um produto
deveria custar, isto é, levando-se em consideração especificações de
materiais, condições normais de eficiência da mão-de-obra, dos
equipamentos e da capacidade instalada.
Contabilidade Gerencial AULA 4: Sistemas e Métodos tradicionais de Custeio - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 19
Atividade em grupo
Vou dividir a sala do Teams de acordo com os grupos para que, no
grupo seja feita a seguinte tarefa:
Contabilidade Gerencial AULA 4: Sistemas e Métodos tradicionais de Custeio - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 20
Disciplina: FORMAÇÃO DE CUSTOS E PREÇOS (FGV)
CONTABILIDADE GERENCIAL (IBGEN)
ADMINISTRAÇÃO
Objetivo da Aula
Aprofundar os estudos sobre os métodos de
custeio mais utilizados no mercado:
a) por absorção, e;
b) por custeio variável
Contabilidade Gerencial - AULA 5: Custeio por absorção e Custeio Variável - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 2
Tópicos
1. Custeio por absorção:
A. Características
B. Exemplo prático
2. Custeio Variável ou Direto
A. Características
B. Exemplo prático
Contabilidade Gerencial - AULA 5: Custeio por absorção e Custeio Variável - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 3
Custeio por Absorção
Contabilidade Gerencial - AULA 5: Custeio por absorção e Custeio Variável - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 4
Custeio por Absorção – Características
A apuração dos custos pode ser feita para diferentes tipos de unidade
de acumulação (por exemplo: produto, serviço, atividade, processo).
A forma de apuração é simples:
Basta a Demonstração do Resultado para definir a lucratividade da
empresa.
A apuração pode ser feita por área ou departamento da empresa:
nesse caso os custos precisam ser classificados em diretos ou
indiretos em relação ao departamento/área.
Contabilidade Gerencial - AULA 5: Custeio por absorção e Custeio Variável - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 5
Custeio por Absorção – Características
Quando a apuração é feita por produto ou serviço:
o controle é mais complexo, porém melhora a qualidade das
análises;
Aqui é necessário classificar os custos em diretos ou indiretos em
relação ao produto ou serviço.
IMPORTANTE:
nível de apuração deve ser compatível com o porte da empresa
“ A cerca não deve custar mais do que o terreno que vai proteger”
Contabilidade Gerencial - AULA 5: Custeio por absorção e Custeio Variável - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 6
Custeio por Absorção - Fluxograma
Para apuração
de resultados
globais, deve-se
seguir esse
fluxograma:
Contabilidade Gerencial - AULA 5: Custeio por absorção e Custeio Variável - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 7
Custeio por Absorção
Todos os custos são
considerados na produção,
nos estoques e nos custos
das vendas, quer sejam
variáveis quer sejam fixos.
Contabilidade Gerencial - AULA 5: Custeio por absorção e Custeio Variável - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 8
Custeio por Absorção – Exercício de fixação nº1
Desconsiderando impostos, montar o demonstrativo de resultado de uma empresa que utiliza o
método de custeio por absorção e produziu 18.000 unidades de um produto, tendo vendido 15.000 ao
preço de $ 320,00 por unidade e apresentou os seguintes dados durante o período de um mês:
Custos variáveis:
Matéria-prima $ 120,00/un.
Mão-de-obra direta $ 90,00/un.
Custos indiretos $ 40,00/un.
Contabilidade Gerencial - AULA 5: Custeio por absorção e Custeio Variável - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 9
Custeio por Absorção – Resolução Exercício nº1
Cálculos para encontrar os custos e o resultado
Contabilidade Gerencial - AULA 5: Custeio por absorção e Custeio Variável - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 10
Custeio por Absorção – Exercício de fixação nº2
Desconsiderando impostos, montar o demonstrativo de resultado de uma empresa que utiliza o
método de custeio por absorção e produziu 15.000 unidades de um produto, tendo vendido 15.000 ao
preço de $ 320,00 por unidade e apresentou os seguintes dados durante o período de um mês:
Custos variáveis:
Matéria-prima $ 120,00/un.
Mão-de-obra direta $ 90,00/un.
Custos indiretos $ 40,00/un.
Contabilidade Gerencial - AULA 5: Custeio por absorção e Custeio Variável - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 11
Custeio por Absorção – Resolução Exercício nº2
Cálculos para encontrar os custos e o resultado
Contabilidade Gerencial - AULA 5: Custeio por absorção e Custeio Variável - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 12
Custeio Direto ou variável
Contabilidade Gerencial - AULA 5: Custeio por absorção e Custeio Variável - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 13
Custeio Direto ou Variável - Características
Não faz distinção entre custo e despesa que são classificados de
acordo com o comportamento (fixos ou variáveis) e tratados como
despesa de um período de tempo, e não de uma unidade produzida.
Segrega os custos e despesas que variam com o volume, daqueles que
não sofrem esse tipo de influência.
Trata os custos gerais fixos de produção como custos do período e não
do produto.
Atribui aos produtos apenas os custos que se alteram com o volume de
vendas.
Determina a margem de contribuição, abatendo das vendas os custos e
despesas variáveis.
Contabilidade Gerencial - AULA 5: Custeio por absorção e Custeio Variável - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 14
Custeio Direto ou Variável - Fluxograma
apenas os custos
variáveis são
considerados na
produção, nos estoques e
nos custos das vendas.
Contabilidade Gerencial - AULA 5: Custeio por absorção e Custeio Variável - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 15
Custeio Direto ou Variável– Exercício de fixação
Desconsiderando impostos, montar o demonstrativo de resultado de uma empresa que utiliza o
método de custeio direto ou variável e produziu 15.000 unidades de um produto, tendo vendido
15.000 ao preço de $ 320,00 por unidade e apresentou os seguintes dados durante o período de um
mês:
Custos variáveis:
Matéria-prima $ 120,00/un.
Mão-de-obra direta $ 90,00/un.
Custos indiretos $ 40,00/un.
Contabilidade Gerencial - AULA 5: Custeio por absorção e Custeio Variável - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 16
Custeio Direto ou Variável– Exercício de fixação
Cálculos para encontrar os custos e o resultado
Contabilidade Gerencial - AULA 5: Custeio por absorção e Custeio Variável - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 17
Atividade em grupo
Vou dividir a sala do Teams de acordo com os grupos para que, no
grupo seja feita a seguinte tarefa:
Contabilidade Gerencial - AULA 5: Custeio por absorção e Custeio Variável - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 18
Disciplina: FORMAÇÃO DE CUSTOS E PREÇOS (FGV)
CONTABILIDADE GERENCIAL (IBGEN)
ADMINISTRAÇÃO
Objetivo da Aula
• Detalhar as bases teóricas do Custeio ABC
e apresentar os passos de como aplica-lo
em uma empresa
• Entender o conceito de ponto de equilíbrio
• Analisar os impactos das variações nos
custos e quantidades produzidas/vendidas
no lucro de uma empresa,
Contabilidade Gerencial AULA 6: Custeio ABC e Análise Custo X Volume X Lucro - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 2
Tópicos
1. Custeio Baseado em Atividades (ABC – Activity Based Costing).
2. Passos para apuração do Custo Unitário pelo método ABC
3. Exemplo de apuração de Custo Unitário pelo método ABC
4. Análise das relações custo-volume-lucro (CVL)
5. Ponto de Equilíbrio
6. Determinação gráfica do ponto de equilíbrio
7. Determinação algébrica do ponto de equilíbrio
Contabilidade Gerencial AULA 6: Custeio ABC e Análise Custo X Volume X Lucro - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 3
O Custeio ABC
Contabilidade Gerencial AULA 6: Custeio ABC e Análise Custo X Volume X Lucro - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 4
Custeio por Atividade (ABC)
O custeio baseado em Atividades (Activity Based Costing) consiste no rastreamento
dos custos tomando por base o quanto eles demandam de atividades dentro da
empresa.
Características:
Os objetos de custos podem ser os produtos, ou os serviços, ou os clientes
Todos os gastos (custos e despesas) são atribuídos aos objetos de custos.
Focaliza os custos indiretos, melhorando a forma de alocação das suas parcelas
aos diferentes objetos de custos.
Não pode ser utilizado para apuração de impostos.
Recursos são despendidos nas atividades que são consumidas pelos objetos de
custos.
Ou seja, entende-se que existem recursos que são consumidos por atividades, que,
por sua vez, são consumidas por produtos, serviços, clientes, etc.
Contabilidade Gerencial AULA 6: Custeio ABC e Análise Custo X Volume X Lucro - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 5
Custeio por Atividade – fluxo
Contabilidade Gerencial AULA 6: Custeio ABC e Análise Custo X Volume X Lucro - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 6
Passos para apuração do Custo Unitário pelo método ABC
1º) Identificar as atividades relevantes
2º) Distribuir os custos indiretos totais às atividades
3º) Levantar os Direcionadores de Atividades
4º) Quantificar o nº de Direcionadores para cada produto
5º) Identificar os custos unitários de cada produto
a) Calcular o custo unitário de cada direcionador =
Contabilidade Gerencial AULA 6: Custeio ABC e Análise Custo X Volume X Lucro - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 7
Exemplo de apuração de Custo Unitário pelo método ABC
Uma indústria composta pelos departamentos: Compras, Almoxarifado, Controle da Produção,
Corte/Costura e Acabamentos; produz 3 itens: calça, camisa e saia. Sabendo que os gestores
identificaram as seguintes atividades com seus respectivos custos,
Atividades relevantes por departamento
Departamentos Atividades Custos
Comprar materiais 7.700
Compras
Desenvolver fornecedores 5.800
Receber materiais 5.700
Almoxarifado
Movimentar materiais 7.800
Administração da Programar produção 8.550
Produção Controlar produção 5.700
Cortar 14.700
Corte e Costura
Costurar 12.000
Acabar produção 5.000
Acabamento
Despachar produtos 12.000
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Resolução do Exemplo
2º passo) Distribuir os custos indiretos totais às atividades
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Resolução do Exemplo
3º) Levantar os Direcionadores de Atividades
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Resolução do Exemplo
4º ) Quantificar o nº de Direcionadores para cada produto
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Resolução do Exemplo
5º passo)
a)Identificar os custos unitários de cada direcionador
Custo unitário
Departamentos Atividades Custos Direcionadores Total
do direcionador
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Resolução do Exemplo
5º passo)
b) Calcular o custo da atividade atribuído ao produto
Custo
unitário do Qtde da atividade consumida no
Departamentos Atividades Custos Direcionadores Total Custo unitário da Calça
direcionado Produto Calça
r
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Resolução do Exemplo
5º passo)
c) Calcular o custo unitário do produto
Custo unitário do Custo unitário
Departamentos Atividades Custos Direcionadores Total Produto Calça
direcionador da Calça
TOTAL 22.026,94
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Análise Custo X Volume X Lucro (CVL)
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Análise das relações custo-volume-lucro (CVL)
Instrumento utilizado para projetar o lucro esperado a diversos níveis possíveis de
operação e analisar o impacto sobre o lucro de modificações nos preços, custos e
quantidades.
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PONTO DE EQUILIBRIO
É o indicador que mostra o quanto a empresa precisa vender
para que as receitas se igualem aos custos, ou seja, para que
o lucro seja ZERO
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Determinação gráfica do ponto de equilíbrio
R$ RT
CT
PE CVT
CFT
Q
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Determinação algébrica do ponto de equilíbrio
A quantidade no ponto de equilíbrio é definida como o volume de vendas no qual a
receita é exatamente igual aos custos totais.
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Determinação algébrica do ponto de equilíbrio
Consideremos que: Então:
RV = Receita com Vendas RV = CT
RV = CFT + CVT
PVU = Preço de Venda Unitário RV = CFT + CVU.Q
PVU.Q = CFT + CVU.Q
Q = Quantidade Vendida PVU.Q - CVU.Q = CFT
Q (PVU - CVU) = CFT
CFT= Custos Fixos Totais Q(PE) = CFT/(PVU-CVU), que é o
Ponto de Equilíbrio (PE) em unidades
CVU = Custo Variável Unitário onde PVU - CVU = margem de
contribuição unitária.
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Dados:
Análise de sensibilidade – exemplo prático
Custos Fixos Totais = R$20.000,00
Custo Variável Unitário = R$3,00
Preço de Venda Unitário = R$8,00
Previsão de Vendas = entre 4.000 e 6.000 unidades
Pede-se:
a. Calcular o Ponto de Equilíbrio em unidades.
b. Calcular o lucro a 6.000 unidades de vendas.
c. Qual o lucro a um volume de vendas de 3.500 unidades?
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Análise de sensibilidade – exemplo prático -
Resolução
a. Calcular o Ponto de Equilíbrio em unidades.
Vamos usar a fórmula
Q(PE) = CFT/(PVU-CVU), que é o Ponto de Equilíbrio (PE) em unidades
Q(PE) = 20.000/(8,00 – 3,00) = 20.000 / 5 = 4.000 unidades
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Atividade em grupo
Vou dividir a sala do Teams de acordo com os grupos para que, no
grupo seja feita a seguinte tarefa:
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Disciplina: FORMAÇÃO DE CUSTOS E PREÇOS (FGV)
CONTABILIDADE GERENCIAL (IBGEN)
ADMINISTRAÇÃO
Objetivo da Aula
• Abordar o conceito de planejamento
estratégico e a relação do orçamento com
o planejamento
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Tópicos
1. Planejamento Estratégico
2. Plano Anual de Resultados
3. Orçamento
4. Gestão do Orçamento
5. Análise de variações
6. Resumo do Ciclo orçamentário
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Planejamento Estratégico
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Planejamento Estratégico
Planejar é imaginar cenários futuros prováveis, para tomar decisões
antecipadamente buscando proteger a empresa dos possíveis riscos e ameaças
futuras e, também, preparar a empresa para aproveitar as oportunidades que
possam surgir no cenários futuros sempre com o foco em atingir os objetivos da
empresa.
Etapas do Planejamento Estratégico:
1. Definir a missão e a visão da empresa.
2. Estabelecer objetivos e metas.
3. Formular ações para o alcance dos objetivos.
4. Elaborar o plano anual de resultados esperados.
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Plano Anual De Resultados
• Hierarquia de objetivos.
• Orçamento empresarial em termos de lucro, caixa e investimentos.
• Preparação das peças orçamentárias (DRE, FC, BP).
• Acompanhamento dos resultados.
• Análise das variações e da tomada de decisão.
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Orçamento
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Definição De Orçamento
• É um modelo quantitativo das consequências esperadas das atividades de uma
organização.
• Permite acompanhar o grau de alcance da estratégia organizacional.
• Parte fundamental no projeto e na operação de um sistema de informações
gerenciais.
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Funções Do Orçamento
• PLANEJAR:
• Auxiliar a desenvolver a estratégia de longo prazo
• Identificar os objetivos organizacionais e as metas de curto e longo prazo
• Desenvolver o orçamento propriamente dito
• ACOMPANHAR:
• Medir e avaliar o realizado em relação ao orçado.
• Reavaliar objetivos, metas e a estratégia.
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Outras Funções Do Orçamento
• Comunicar os objetivos de curto prazo a todos na organização.
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Justificativas Do Orçamento
As atividades empresariais necessitam de um processo de planejamento e
acompanhamento porque:
• As estruturas empresariais estão cada vez mais complexas.
• Os administradores necessitam de métodos objetivos de planejamento.
• Há maior grau de incerteza, em virtude das mudanças tecnológicas.
• A expansão dos recursos para pesquisa & desenvolvimento exige maior controle
(intangíveis).
• Flutuações econômicas são constantes.
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Vantagens Do Orçamento
Do ponto de vista:
Do Planejamento: movimenta o ambiente empresarial – cada funcionário toma
consciência do seu dever.
Do Acompanhamento: facilita que os colaboradores tenham noções de:
custo, economia e racionalização dos investimentos;
lucro;
normas internas.
Da Análise: permite a verificação dos pontos vulneráveis e dos pontos favoráveis.
Da Organização: estimula o sentimento de pertencimento; funcionários se sentem
participantes de um plano de trabalho em benefício da empresa (aspecto
psicológico).
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Tipos De Processos Orçamentários
Autoritário – imposto
Consultivo – decisão isolada
Participativo – decisão conjunta
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Orçamento Participativo
Vantagens:
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Projeto Do Processo Orçamentário
Etapas:
1. Método a ser utilizado
2. Quem envolver no processo
3. Cronograma de atividades
4. Expectativas
5. Acompanhamento
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Decisões Para Implantar Orçamentos
Variáveis setoriais:
Projetar o crescimento
Conhecer variáveis de mercado
Periodicidade:
Orçamento periódico: para um período de tempo determinado
Orçamento contínuo: acréscimos contínuos ao fim de cada intervalo de tempo
Recursos necessários:
Flexíveis no curto prazo: custos variáveis
Comprometidos no longo prazo: custos fixos
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Providências Para Implantar Orçamentos
• Estrutura organizacional com delegação de responsabilidade.
• Informações sobre necessidade e finalidade do orçamento – envolvimento das
pessoas.
• Definição de responsável pela coordenação da elaboração e do
acompanhamento.
• Compatibilidade do sistema orçamentário com outros sistemas (contábil, custos,
controle de estoques etc.).
• Preparação dos dados.
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Preparação Dos Dados
• 1. Mercado a ser atendido:
• Número de clientes
• Consumo
• Concorrência
• Preços unitários
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Preparação Dos Dados
3. Despesas: vendas, propaganda e administrativas.
5. Impacto do câmbio.
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Orçamento Mestre
• Orçamento operacional: atividades de compras e a operação propriamente dita,
com venda de produtos ou prestação de serviços.
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Orçamento Operacional
• Plano de vendas: nível de vendas esperado para cada produto ou serviço.
• Plano de gastos de capital: investimentos de longo prazo, necessários para
atingir os objetivos da empresa.
• Plano de aquisição de materiais: programação das atividades de compra.
• Plano de contratação e treinamento de mão de obra: pessoas necessárias
para atingir os objetivos, assim como as políticas de contratação e treinamento.
• Plano de custos e despesas: discrimina os gastos que dependem do volume e
os que não dependem do volume.
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Orçamento Financeiro
• Demonstração de Resultados do Exercício
• Balanço Patrimonial
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Etapas De Um Processo Orçamentário
• Previsão da demanda: estimativa do potencial de vendas para os produtos ou serviços, sob
condições específicas.
• Necessidade de obtenção de crédito?
• de curto ou longo prazo?
• Verificação da adequação do plano de operação em relação a todas as capacidades da empresa
(materiais, pessoal, despesas, investimentos de capital).
• Planejamento de custos e despesas:
• Gastos não relacionados com o volume proposto de operação (fixos).
• Gastos determinados pelo volume proposto de operação (variáveis).
• Escolha de níveis de capacidade para os vários tipos de recursos.
• Interpretação dos planos de operação (demanda e capacidade).
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Etapas De Um Processo Orçamentário
• Projeção das demonstrações financeiras
• Estimar DRE.
• Estimar DFC, considerando prazos de recebimento e pagamento.
• Estimar receitas e despesas financeiras resultantes do fluxo de caixa.
• Preparar orçamento de investimentos e respectivas fontes de recursos – rever despesas
financeiras.
• Refazer DRE.
• Refazer DFC.
• Preparar BP.
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Etapas De Um Processo Orçamentário
• Utilização dos resultados projetados para identificar problemas.
• Simulações – cenários – análise de sensibilidade.
• Avaliação de alternativas de decisão.
• Comparação do planejado com o real.
• Acompanhamento da estratégia
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Limitações Do Orçamento
• O Orçamento baseia-se em estimativas.
• Tentativas de acerto
• Dependem de dados
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Causas De Problemas
• Sistema contábil ineficiente.
• Falta de apoio da cúpula.
• Implementação muito apressada.
• Falta de definição das premissas e das políticas de preços, despesas, salários
etc.
• Supervisão e administração deficientes.
• Falta de flexibilidade para reformular estimativas.
• Técnica rudimentar de previsão.
• Falta de cooperação das partes envolvidas.
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Barreiras/Soluções
• Implementação sempre traz resistências.
• Buscar motivação dos funcionários através da conscientização dos efeitos
benéficos.
• Treinamento.
• Motivação é maior com orçamento “apertado”, ou seja, com metas ambiciosas,
mas atingíveis.
• A educação orçamentária requer paciência:
• é uma tarefa difícil e demorada
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Gestão Do Orçamento
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Gestão Do Orçamento
A partir da aprovação e implementação do orçamento, começa o processo de
gestão.
A gestão do orçamento envolve:
• Previsões e metas
• Desempenho real
• Ações corretivas
• Revisão das previsões e metas
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Gestão Do Orçamento
Quais as características das variações? Favoráveis ou desfavoráveis?
Por que ocorreram?
Já ocorreram antes?
O que deve ser feito para corrigir o desempenho das variações desfavoráveis?
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Análise De Variações
É o conjunto de técnicas utilizadas para identificar corretamente as causas dos
desvios entre os valores orçados e os realizados.
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Análise De Variações
Ao analisar custos e despesas: Ao analisar receitas:
Valor Real – Valor Orçado = Variação Valor Real – Valor Orçado = Variação
Se: Se:
Variação > 0 Desfavorável Variação > 0 Favorável
Variação < 0 Favorável Variação < 0 Desfavorável
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Análise De Variações
Variação Variação
de Mista
Preço
PR
Variação
de
Quantidade
PO
QO QR
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Análise De Variações
Cálculos Onde:
VR = PR x QR VR = Valor Real
VO = PO x QO PR = Preço Real
VaP = QO x (PR – PO) QR = Quantidade Real
VaQ = PO x (QR – QO) VaP = Variação devida a Preço
VaM = (PR – PO) x (QR – QO) VaQ = Variação devida a Quantidade
VaM = Variação Mista
Obs.: Este método se aplica apenas nos casos onde é possível identificar as variáveis preço e quantidade.
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Resumo Do Ciclo Orçamentário
1. Estabelecimento das expectativas dos proprietários, com base no desempenho
passado e no planejamento estratégico de longo prazo.
2. Criação do orçamento
3. Comparação do real com o projetado para revisão das metas:
4. Revisões mensais (ou trimestrais) do orçamento
5. Análise das diferenças entre orçado e realizado, para explicar as variações:
Os dados originais do orçamento são mantidos, mas as metas são revisadas a partir do estudo
das variações.
As comparações são feitas entre os dados reais e os orçados/revisados.
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Disciplina: FORMAÇÃO DE CUSTOS E PREÇOS (FGV)
CONTABILIDADE GERENCIAL (IBGEN)
ADMINISTRAÇÃO
Objetivo da Aula
• Abordar as etapas do processo de
elaboração do orçamento empresarial
• Demonstrar como se constrói o orçamento
de Vendas
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Tópicos
1. Etapas do Processo Orçamentário
2. O Orçamento de Vendas
3. Técnicas Qualitativas para elaboração do orçamento de Vendas
4. Técnicas Quantitativas para elaboração do orçamento de Vendas
5. Exemplo de como elaborar um orçamento de vendas
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Etapas do Processo Orçamentário
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Etapas De Um Processo Orçamentário
• O orçamento de uma empresa é composto de vários sub orçamentos:
• de vendas;
• de despesas com vendas;
• de matérias-primas;
• de mão-de-obra, etc.
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Etapas De Um Processo Orçamentário
• Em geral, o processo orçamentário inicia-se pelos orçamentos de
vendas e de investimentos.
• Entretanto, poderá começar pelos pontos em que há maiores
restrições, como numa indústria em que seus produtos têm demanda
que excede a capacidade de produção.
• Já uma usina de álcool poderá iniciar prevendo o tamanho da safra
de cana na sua região, para só depois planejar quanto produzir e
vender.
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Etapas De Um Processo Orçamentário
• O processo orçamentário é dinâmico. Depois de concluídos, os
suborçamentos são aprovados provisoriamente, a fim de que seus
dados sirvam de base para alguns dos outros suborçamentos a
preparar.
• Terminado esse processo, chega a fase de preparação das projeções
das demonstrações de resultados e dos balanços patrimoniais.
• Por fim, é hora de analisar os resultados e verificar oportunidades de
melhoria.
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Etapas De Um Processo Orçamentário
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Orçamento de Vendas
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O orçamento de Vendas
•As metas de vendas não se estabelecem ao acaso. Devem resultar de
uma análise que siga determinados critérios.
•Existem diversas técnicas de previsão que podem ser utilizadas as
quais se dividem basicamente em:
• qualitativas, e
• quantitativas.
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Orçamento de Vendas- Técnicas Qualitativas
• Previsões visionárias: consistem em opiniões ou palpites que tem
por base a experiência de uma pessoa com o assunto.
• Método do painel de consenso: um grupo se reúne em diversas
reuniões e produz uma previsão como resultado das exposições de
seus pontos de vista e discussões.
• Brainstorming: embora seja mais adequada para gerar idéias,
também é usada em planejamento.
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Orçamento de Vendas- Técnicas Qualitativas
• Método Delphi ou Técnica de Delfos: é uma técnica que envolve a
participação de um grupo de pessoas que não se comunicam
(evitando pressões do grupo) a não ser com o supervisor do
processo de planejamento.
• Projeção de cenários: Projetam-se diversos conjuntos de
circunstâncias que se julga possam acontecer no futuro e, em geral,
existe um plano para cada cenário.
• Analogia: usa dados históricos de uma certa variável como base de
previsão de outra variável da qual não há dados.
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Orçamento de Vendas- Técnicas Quantitativas
• Média aritmética simples:
• Média móvel:
• Regressão Linear: interessante para séries com tendências.
• Média móvel com ajuste por tendência, ciclos ou sazonalidades.
• Método regressivo entre duas ou mais variáveis.
• Métodos econométricos.
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Exemplo de um Orçamento de Vendas
Uma empresa vende dois produtos, A e B e peças para reposição do
produto A. Com os dados a seguir elabore um orçamento de vendas
para o próximo ano, apurando o total da receita bruta e da receita
líquida Produto A Produto B
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Exemplo de um Orçamento de Vendas
Solução
Orçamento de vendas (Unidades)
Mercado Interno (1600 x 65%) 1040 450
Mercado Externo (1600 x 35%) 560 50
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