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Disciplina: Contabilidade Gerencial

Aula 1: Introdução à Contabilidade Gerencial


Prof. André Luiz Moraes Machado

ADMINISTRAÇÃO
Tópicos
Objetivo da Aula 1: abordar o conceito, a função e o campo de
aplicação da Contabilidade Gerencial

1) Contexto histórico
2) Contabilidade Gerencial: conceito
3) Contabilidade Gerencial: Aplicação
4) Sistemas de informações Gerenciais
5) Sistemas de informações Gerenciais Informatizados
5) Novas Demandas por informações Gerenciais

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Contexto histórico
Informações para a tomada de decisão sempre foram geradas e
utilizadas desde as primeiras negociações entre os homens de que se
tem registros.

A “forma” como essas informações são estruturadas é que foi


evoluindo com o tempo, por meio de mais conhecimento e utilização
de tecnologias adequadas à cada época (livros, calculadoras,
computadores....)

Contabilidade – Fonte principal de informações financeiras,


informalmente chamada de “linguagem dos negócios” ou “linguagem
das empresas”.
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Contexto histórico
Até o século XIX:
• a contabilidade era para uso interno: gestores/proprietários
decidindo os rumos dos seus negócios.
• Grandes empresas norte-americanas (Têxtil, Ferrovias) começam a
demandar informações gerenciais sobre custo e desempenho

Revolução industrial: Faz nascer a preocupação com a informação


sobre o custo dos produtos. Surge a contabilidade de Custos
Contexto histórico
Chegamos ao século XX:
Aumenta a complexidade e o tamanho das empresas (surgem as
multinacionais),
Passam a gerar relatórios para usuários externos como bancos,
governos e órgãos reguladores.
A Contabilidade Financeira atende essa demanda.
Contexto histórico
A partir dos anos 1980:
além da complexidade crescente das empresas, temos:
• automação,
• flexibilidade no ambiente de produção,
• controle de qualidade,
• ampliação no portfolio de produtos.
• ambiente mais competitivo;
• busca pelo atendimento às necessidades dos clientes.

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Contexto histórico
A Tecnologia da Informação (TI),
• com capacidade crescente e
• custo decrescente,
permitiu a separação dos relatórios contábeis em:
• internos e,
• externos.
e da contabilidade em:
• financeira e,
• gerencial.

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Contabilidade Gerencial - Conceito

É o processo de produção de informações financeiras e não


financeiras, para atender às necessidades dos usuários
internos à organização (empregados e gerentes), orientando-
os nas suas decisões operacionais e estratégicas.

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Contabilidade Gerencial - Aplicação

As informações geradas pela Contabilidade Gerencial auxiliam:


• O planejamento e o controle operacional.

• A tomada de decisão pelos gestores.


• A melhoria contínua dos processos operacionais.

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Sistema de informações Gerenciais

CONTABILIDADE CONTABILIDADE
FINANCEIRA GERENCIAL

CONTABILIDADE
SISTEMA
DE
ORÇAMENTÁRIO
CUSTOS
Sistemas de informações Gerenciais Informatizados

Hoje é possível ter uma base de dados comum e diferenças no


tratamento dos dados e na estrutura dos relatórios, em função dos
objetivos dos diferentes usuários das informações, tanto externos
quanto internos.

A tendência que se observa é de a contabilidade financeira se


aproximar da contabilidade gerencial, no sentido de tentar mostrar a
realidade econômica das empresas, como está ocorrendo no Brasil
pelo alinhamento ao padrão contábil internacional (IFRS).

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Novas demandas por informações Gerenciais

Custos e lucratividade por:


• Tipos de serviços/ produtos,
• Segmentos de mercado, e;
• Cliente.

Uso de sistema de indicadores de desempenho vinculados à


estratégia da empresa, relacionando ações atuais com os objetivos de
longo prazo, como o Balanced Scorecard (BSC).

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Próximos Passos

• Leitura dos artigos publicados no Moodle


• Ver (rever) vídeo publicado no Moodle
• Completar tarefa avaliativa Fórum de Perguntas e Respostas :
• Criar uma pergunta no Fórum
• Responder uma pergunta formulada por um colega

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Disciplina: FORMAÇÃO DE CUSTOS E PREÇOS (FGV)
CONTABILIDADE GERENCIAL (IBGEN)

UNIDADE 1: Introdução à Contabilidade Gerencial


AULA 2: Contabilidade gerencial X contabilidade financeira e
de custo

Prof. André Luiz Moraes Machado

ADMINISTRAÇÃO
Tópicos
Objetivo da Aula 1: abordar as principais diferenças entre os diferentes
tipos de contabilidade

1. Visão geral da Contabilidade


2. A contabilidade financeira
3. A contabilidade de Custos
4. A contabilidade Gerencial

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Visão geral da Contabilidade
Segundo José Carlos Marion (no livro Contabilidade Empresarial e
Gerencial), a Contabilidade:
• É uma ciência social que estuda o comportamento das riquezas
que se integram ao patrimônio, em consequência das ações
humanas;
• Surgiu da necessidade dos detentores de patrimônio que
desejavam:
• Mensurar;
• acompanhar a variação, e;
• controlar suas riquezas;

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Visão geral da Contabilidade
• Com o passar do tempo, e da evolução dos negócios como fator de
crescimento social, novos interessados nas informações contábeis
foram surgindo:
• o banqueiro;
• o fornecedor de mercadorias pagas a prazo;
• o governo;
• o administrador;
• os clientes;
• os sindicatos, os partidos políticos, etc.

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Visão geral da Contabilidade
• A Contabilidade pode se considerada como sistema de informação
destinado a prover seus usuários de dados para ajuda-los a tomar
decisões.

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Atividade em Grupo
Cada grupo deverá pesquisar na internet e apresentar para a
turma exemplos de relatórios para cada uma das áreas da
contabilidade:
• Financeira
• Custos
• Gerencial

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Contabilidade Financeira
Segundo José Carlos Marion (no livro Contabilidade Empresarial e
Gerencial),
• É a Contabilidade geral necessária a todas as empresas,
• Obrigatória para fins fiscais:
• Recebe diferentes denominações, de acordo com a área ou
atividade em que é aplicada. Exemplos:
• Agrícola;
• Bancária;
• Comercial;
• Hospitalar;
• Industrial;
• Imobiliária;
• Pública
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Contabilidade Financeira
DEMONSTRAÇÃO DE SOBRAS OU PERDAS
Exemplo prático RAZÃO SOCIAL COOPERATIVA DE CREDITO DE LIVRE ADMISSAO DO OESTE POTIGUAR
UNICRED MOSSORÓ
UNICRED MOSSORÓ
C.N.P.J. 70.027.388/0001 08
Posição em 31 de dezembro de 2012
Valores em R$ 1
dez/12 dez/11
Receita da Intermediação Financeira 5.782.670 4.617.417
Operações de Credito 5.423.002 4.179.928
Resultado Oper. com Tit. e Valores Mobiliarios 0 41
Resultado da Centralização Financeira 359.668 437.448

Despesa da Intermediação Financeira (1.308.539) (1.558.530)


Operações de Captação no Mercado (1.085.592) (1.206.852)
Operações de Emprestimos e Repasses (58.944) (187.483)
Provisão para Créd. Liqui. Duvidosa (164.003) (164.194)

Resultado Bruto da Intermediação Financeira 4.474.131 3.058.887

Outras Receitas/Despesas Operacionais (3.204.630) (2.939.789)


Receita de Prestação de Serviços 611.200 509.280
Despesas de Pessoal (1.894.609) (1.664.600)
Outras Despesas Administrativas (1.067.570) (994.496)
Despesas Tributárias (8.552) (12.593)
Outras Receitas Operacionais 102.601 107.325
Outras Despesas Operacionais (947.701) (884.706)

Resultado Operacional 1.269.501 119.098


Resultado Não Operacional (403) 16.041
Resultado Antes da Tributação 1.269.098 135.139

Resultado Antes das Destinações 1.269.098 135.139

Destinação das Sobras (317.275) (33.785)


Fates Sobre Atos Cooperativos (126.910) (13.514)
Reserva Legal (190.365) (20.271)

Sobras Líquidas do Exercício 951.824 101.354

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Contabilidade de Custos
Surge com a Revolução Industrial,
• voltada para:
• o cálculo e;
• a interpretação de custos dos produtos fabricados ou
comercializados, ou dos serviços prestados pelas
empresas.

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Contabilidade de Custos
Exemplo prático

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Contabilidade Gerencial
Gera informações financeiras e não financeiras, para atender
às necessidades dos usuários internos à organização
(empregados e gerentes), orientando-os nas suas decisões
operacionais e estratégicas.

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Contabilidade Gerencial
Exemplo prático

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Contabilidade Financeira X Gerencial
Contabilidade Contabilidade
Financeira Gerencial
Público-alvo Usuários externos Usuários internos
Restrições legais Princípios contábeis Sem restrições legais
geralmente aceitos, IFRS
regulamento IR
Aspecto temporal registros históricos (olha o Base para previsões de
passado) cenários futuros (olha o
futuro)
Dados Agregados analíticos
Auditável sim não
Informações financeiras Financeiras e não
financeiras

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Disciplina: FORMAÇÃO DE CUSTOS E PREÇOS (FGV)
CONTABILIDADE GERENCIAL (IBGEN)

UNIDADE 2: Contabilidade Gerencial e Sistemas e Métodos


de Custeio
AULA 3: Contabilidade para planejamento e controle; foco
na tomada de decisão.

Prof. André Luiz Moraes Machado

ADMINISTRAÇÃO
Objetivo da Aula
apresentar a contabilidade gerencial como
instrumento para planejamento e controle
com foco na tomada de decisão.

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Tópicos
1. Contabilidade Gerencial para controle
2. Definições básicas:
• Custo;
• Despesa;
• Desembolso;
• Investimento, etc...
3. Classificação de custos:
• Total;
• Unitário
• Fixo
• Variável
• Direto
• Indireto
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1.Contabilidade Gerencial para controle
• Controle operacional: processo que fornece feedback a
empregados e gerentes sobre a eficiência e a qualidade das
atividades realizadas.
• Custeio do produto e do cliente: processo de medição dos custos
dos recursos usados para projetar, produzir, vender e entregar
produtos/serviços para os clientes.
• Controle gerencial: processo de fornecimento de informações sobre
o desempenho de gerentes e unidades operacionais.
• Controle estratégico: processo de fornecimento de informações
sobre o desempenho competitivo do negócio, tanto em termos
financeiros como no atendimento das expectativas dos clientes.

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Definições Básicas
Desembolso: pagamento resultante da aquisição de um bem ou
serviço.
ex.: pagamento da pessoa que faz a faxina no salão, toda semana.

Gasto: é o consumo genérico de bens ou serviços, para a obtenção de


um produto ou serviço.
Ex.: consumo de energia elétrica da fábrica.

Investimento: gastos com bens ou serviços que compõem o ativo da


empresa.
ex.: aquisição de um computador para fazer o controle financeiro da
empresa.
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Definições Básicas
Custo: é toda e qualquer aplicação de recursos, expressa em valores
monetários, mas com base em insumos físicos, utilizada na produção,
distribuição e comercialização de produtos e serviços.
Ex.: borracha para fazer tapete automotivo; creme para hidratação;
comissão paga a um vendedor

Despesas: são os bens ou serviços consumidos direta ou


indiretamente, mas sem vinculação com a atividade de prestação de
serviços, para a obtenção de receitas.
ex.: energia elétrica consumida na área administrativa, aluguéis,
seguros, telefone.

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Definições Básicas
Custo total: é o valor dos bens ou serviços consumidos para produzir
um conjunto de unidades de um produto ou serviço.

Custo unitário: é o valor dos bens ou serviços consumidos para


produzir uma unidade de produto ou serviço.

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Definições Básicas
Custo variável: é constante por unidade, mas flutua no seu total na
proporção direta ao volume de vendas.

Custo fixo: é aquele que no seu total permanece constante e


independe, no curto prazo, do volume de atividades. Em termos
unitários ele diminui à medida que o volume de vendas aumenta.
Ex.: aluguel do prédio.

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Definições Básicas
Custo Misto: é o custo que possui duas parcelas (fixa e variável). Uma
ocorre independentemente de estar ou não produzindo (parcela fixa) e
a outra só ocorre em função da produção (parcela variável).
Tem comportamento semelhante ao custo total.
A separação das parcelas é feita usando as diferenças de quantidade
de produção e de valor do custo misto em períodos diferentes.

Ex.: agua utilizada em um salão de beleza.

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Definições Básicas
Custo direto: é aquele que pode ser facilmente atribuído a um
determinado produto ou serviço.
Ex.: esmalte utilizado pela manicure

Custo indireto: é aquele que apresenta algum grau de dificuldade para


ser atribuído aos produtos ou serviços, mas que possui vinculação
com a empresa.
Ex: a conta de energia elétrica de uma fábrica que produz diversos
produtos diferentes ou de um salão de beleza.

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Resumo das classificações
DIRETOS
QUANTO AOS
PRODUTOS INDIRETOS
OU SERVIÇOS

CUSTOS
QUANTO AO FIXOS
VOLUME DE
ATIVIDADE VARIÁVEIS
GASTOS

ADMINISTRATIVAS FIXAS
COMERCIAIS
DESPESAS OUTRAS VARIÁVEIS

INVESTIMENTOS

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vamos praticar
Considerando-se a apuração de custo em nível de cada produto diferente, preencher os espaços
entre os parênteses, com as letras “F” para fixo, “V” para variável ou “M” para misto, e mais “D”
para direto ou “I” para indireto.
a. ( ) Aluguel mensal de um galpão para depósito dos produtos “X” e “Y”.
b. ( ) Linha utilizada, indistintamente, nos diferentes tipos de roupa “X”, “Y” e “Z”, em pequenas
indústrias de confecções.
c. ( ) Salário do Supervisor de uma seção que se ocupa apenas do produto “X”.
d. ( ) Propaganda veiculada em televisão divulgando o produto “Y”.
e. ( ) Salário (sem comissão) de vendedores dos produtos “X” e “Y”.
f. ( ) Depreciação (linha reta) de equipamento de informática utilizado no controle geral dos
estoques de uma indústria que elabora os produtos “X” e “Y”.

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vamos praticar
Considerando-se a apuração de custo em nível de cada produto diferente, preencher os espaços entre os
parênteses, com as letras “F” para fixo, “V” para variável ou “M” para misto, e mais “D” para direto ou “I” para
indireto.
g.( ) Água consumida na higiene pessoal dos empregados, ocupados na elaboração dos produtos “X” e “Y”.
h. ( ) Energia consumida para manter forno permanentemente aquecido a uma determinada temperatura,
onde se produzem os diferentes tipos de produtos “X”, “Y” e “Z”, ao mesmo tempo.
i. ( ) Embalagem plástica, apenas com a marca da empresa, envolvendo diferentes camisetas “X”, “Y” e “Z”,
sendo uma embalagem para cada unidade.
j. ( ) Energia elétrica consumida por chuveiro na obtenção de água quente utilizada na higiene pessoal dos
empregados que produzem os produtos “X”, “Y” e “Z”.
k. ( ) Propaganda veiculada em jornal divulgando, ao mesmo tempo, os produtos “X” e “Y”.
l. ( ) Comissão de vendedores dos diferentes produtos “X” e “Z”.
m.( ) Taxa de água e esgoto paga periodicamente por empresa produtora dos produtos “X”, “Y” e “Z”.

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Atividade em grupo
Vou dividir a sala do Teams de acordo com os grupos para que, no
grupo seja feita a seguinte tarefa:

1) Com base na relação de gastos da empresa fazer a classificação


em
• Custo ou Despesa
• Direto ou Indireto
• Fixo ou Variável
Entrega por email

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Disciplina: FORMAÇÃO DE CUSTOS E PREÇOS (FGV)
CONTABILIDADE GERENCIAL (IBGEN)

UNIDADE 3: Sistemas e Métodos de Custeio


AULA 4: Sistemas e métodos tradicionais de custeio

Prof. André Luiz Moraes Machado

ADMINISTRAÇÃO
Objetivo da Aula
Abordar os sistemas e métodos de custeio
mais tradicionais e comumente utilizados

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Tópicos
1. Sistemas, Métodos e Formas de Custeio
2. Custeio por absorção
3. Custeio Variável ou Direto
4. Custo Padrão (Standard),
5. Custeio Baseado em Atividades (ABC – Activity Based Costing).

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1.Sistemas, Métodos e Formas de Custeio
Sistemas de custeio – princípios norteadores • Por ordem ou encomenda
do tratamento das informações • Por processo ou contínuo
• Misto

Métodos de custeio – aplicativos que •Custeio por absorção


viabilizam a operacionalização dos princípios •Custeio direto ou Variável
do sistema de custeio •Custeio baseado em atividades (ABC)

Formas de custeio – alternativas para •-Predeterminada: estimada ou padrão


consideração do estágio de tempo para fins •-Pós-determinada: real ou histórica
de apuração do resultado, planejamento e
controle

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Sistemas de Custeio

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Sistema de Custeio por ordem ou encomenda
Nesse sistema, o processo de custeio se inicia por meio de um
orçamento, o qual contém os custos calculados por estimativa para
cada encomenda e o preço de venda proposto. Nesse caso, os fatores
de produção são alocados para o atendimento de cada encomenda.
Custos que devem ser alocados:
• Com materiais diretos;
• Com mão-de-obra direta;
• Custos indiretos apropriados com base em critérios de rateio.

Exemplo: produção de um modelo de exclusivo de tapete para uma


série especial de carro
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Sistema de Custeio por processo ou contínuo
Nesse sistema, os produtos não são fruto de encomenda prévia e sim
da experiência do setor de vendas da empresa, sendo os custos
acumulados em contas representativas dos processos ou
departamentos da empresa e apropriados aos produtos por meio dos
centros de custos mediante controle direto ou critérios de rateio.
Características
• Produtos uniformes e que guardam características semelhantes;
• A apuração do custo total de produção é feita considerando o produto
individualizado;
• As quantidades produzidas não são limitadas à demanda da clientela.

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Métodos de Custeio

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Método de Custeio
O método de custeio está atrelado à mensuração dos custos dos
produtos.
Os métodos de custeio da produção voltam-se para a alocação e a
apropriação correta dos custos causados pela produção de bens e
serviços.
Mais comumente utilizados:
De custeio por absorção;
De custeio Direto ou Variável;
De custeio baseado em atividades (ABC).

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Custeio por Absorção
Custeio por Absorção: os custos são classificados em:
Diretos, e;
Indiretos.
Os indiretos são rateados (absorvidos) através de bases de rateio
arbitrárias.

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Custeio Direto ou Variável
os custos e as despesas são classificados de acordo com o
comportamento (fixos ou variáveis) e tratados como despesa do
período, associada a um período de tempo, e não a uma unidade
produzida.
Não faz distinção entre custo e despesa.
Segrega os custos e despesas que variam com o volume, daqueles que
não sofrem esse tipo de influência.
Trata os custos gerais fixos de produção como custos do período e não
do produto, excluindo-os do valor da produção em andamento e dos
estoques de produtos acabados e levando-os para o resultado do
período como se fossem despesas.
Atribui aos produtos apenas os custos que se alteram com o volume.
Determina
Contabilidade a margem
Gerencial AULA de contribuição,
4: Sistemas e Métodos tradicionais de Custeio abatendo
- das vendas
Prof. André Luiz M.os custos
Machado Pág. e11
Custeio Direto ou Variável
Não faz distinção entre custo e despesa que são classificados de
acordo com o comportamento (fixos ou variáveis) e tratados como
despesa de um período de tempo, e não de uma unidade produzida.
Segrega os custos e despesas que variam com o volume, daqueles que
não sofrem esse tipo de influência.
Trata os custos gerais fixos de produção como custos do período e não
do produto,
Atribui aos produtos apenas os custos que se alteram com o volume de
vendas.
Determina a margem de contribuição, abatendo das vendas os custos e
despesas variáveis.

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Comparativo
Custeio Direto ou Variável Custeio por Absorção
Receita de vendas Receita de vendas
(-) Custos/despesas variáveis (-) CMV, CPV, CSP
Margem de contribuição Lucro bruto
(-) Custos/despesas fixos (-) Despesas operacionais
Lucro operacional Lucro antes do IR/CSLL
(-) IR/CSLL
Lucro Líquido

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Custeio por Atividade (ABC)
O custeio baseado em Atividades (Activity Based Costing) consiste no
rastreamento dos custos tomando por base o quanto eles demandam
de atividades dentro da empresa.
Ou seja, entende-se que existem recursos que são consumidos por
atividades, que, por sua vez, são consumidas por produtos, serviços,
clientes, etc.

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Formas de Custeio

Contabilidade Gerencial AULA 4: Sistemas e Métodos tradicionais de Custeio - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 15
Formas de Custeio
Formas de custeio são alternativas usadas na consideração do período
de tempo para fins de apuração de resultado, planejamento e controle.
A empresa pode optar por trabalhar com o custo
• Predeterminado, ou;
• Pós-determinado.

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Custeio Predeterminado
Essa forma utiliza valores previstos com base nas especificações do
produto, nos elementos do custo e nos volumes de produção. Tem duas
modalidades:
1. Custo estimado, ou;
2. Custo-padrão

Contabilidade Gerencial AULA 4: Sistemas e Métodos tradicionais de Custeio - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 17
Custo Estimado
Quando o custo toma por base valores de períodos anteriores,
ajustados em função da expectativa de ocorrências futuras, porém sem
maior precisão quanto à quantidade de materiais ou gastos com mão-
de-obra aplicados nos períodos anteriores e seus respectivos custos.

Contabilidade Gerencial AULA 4: Sistemas e Métodos tradicionais de Custeio - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 18
Custo-Padrão
O valor do custo é estabelecido com mais critério do que simplesmente
decorrente de uma estimativa. O padrão indica quanto um produto
deveria custar, isto é, levando-se em consideração especificações de
materiais, condições normais de eficiência da mão-de-obra, dos
equipamentos e da capacidade instalada.

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Atividade em grupo
Vou dividir a sala do Teams de acordo com os grupos para que, no
grupo seja feita a seguinte tarefa:

1) Com base nos conceitos vistos na aula de hoje, definir o sistema, o


método e a forma de custeio que consideram mais aderente à
realidade da empresa.
2) Essa etapa serve apenas como um ponto de partida para aplicar os
conceitos na empresa, podendo ser revista posteriormente caso
julguem necessário.
Entrega por email

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Disciplina: FORMAÇÃO DE CUSTOS E PREÇOS (FGV)
CONTABILIDADE GERENCIAL (IBGEN)

UNIDADE 3: Sistemas e Métodos de Custeio


AULA 5: Custeio por absorção e Custeio Variável

Prof. André Luiz Moraes Machado

ADMINISTRAÇÃO
Objetivo da Aula
Aprofundar os estudos sobre os métodos de
custeio mais utilizados no mercado:
a) por absorção, e;
b) por custeio variável

com exemplos práticos

Contabilidade Gerencial - AULA 5: Custeio por absorção e Custeio Variável - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 2
Tópicos
1. Custeio por absorção:
A. Características
B. Exemplo prático
2. Custeio Variável ou Direto
A. Características
B. Exemplo prático

Contabilidade Gerencial - AULA 5: Custeio por absorção e Custeio Variável - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 3
Custeio por Absorção

Contabilidade Gerencial - AULA 5: Custeio por absorção e Custeio Variável - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 4
Custeio por Absorção – Características
A apuração dos custos pode ser feita para diferentes tipos de unidade
de acumulação (por exemplo: produto, serviço, atividade, processo).
A forma de apuração é simples:
Basta a Demonstração do Resultado para definir a lucratividade da
empresa.
A apuração pode ser feita por área ou departamento da empresa:
nesse caso os custos precisam ser classificados em diretos ou
indiretos em relação ao departamento/área.

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Custeio por Absorção – Características
Quando a apuração é feita por produto ou serviço:
o controle é mais complexo, porém melhora a qualidade das
análises;
Aqui é necessário classificar os custos em diretos ou indiretos em
relação ao produto ou serviço.
IMPORTANTE:
nível de apuração deve ser compatível com o porte da empresa
“ A cerca não deve custar mais do que o terreno que vai proteger”

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Custeio por Absorção - Fluxograma
Para apuração
de resultados
globais, deve-se
seguir esse
fluxograma:

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Custeio por Absorção
Todos os custos são
considerados na produção,
nos estoques e nos custos
das vendas, quer sejam
variáveis quer sejam fixos.

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Custeio por Absorção – Exercício de fixação nº1
Desconsiderando impostos, montar o demonstrativo de resultado de uma empresa que utiliza o
método de custeio por absorção e produziu 18.000 unidades de um produto, tendo vendido 15.000 ao
preço de $ 320,00 por unidade e apresentou os seguintes dados durante o período de um mês:

Custos variáveis:
Matéria-prima $ 120,00/un.
Mão-de-obra direta $ 90,00/un.
Custos indiretos $ 40,00/un.

Custos fixos: $ 180.000,00


Despesas de vendas
- variáveis $ 240.000,00
- fixas $ 200.000,00
Despesas administrativas fixas $ 300.000,00

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Custeio por Absorção – Resolução Exercício nº1
Cálculos para encontrar os custos e o resultado

Receita com Vendas 15.000 un x R$ 320 = 4.800.000,00


(-) Custos variáveis:
Produziu mais do queMatéria-prima 18.000,00/un x R$120 = 2.160.000,00
Mão-de-obra direta 18.000,00/un x 90,00 =
vendeu. Qual impacto no 1.620.000,00
resultado? Custos indiretos 18.000,00/un x 40,00 = 720.000,00

(-) Custos fixos: 180.000,00


Despesas de vendas
variáveis 240.000,00
fixas 200.000,00
(-) Despesas administrativas fixas 300.000,00
Resultado do mês -620.000,00

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Custeio por Absorção – Exercício de fixação nº2
Desconsiderando impostos, montar o demonstrativo de resultado de uma empresa que utiliza o
método de custeio por absorção e produziu 15.000 unidades de um produto, tendo vendido 15.000 ao
preço de $ 320,00 por unidade e apresentou os seguintes dados durante o período de um mês:

Custos variáveis:
Matéria-prima $ 120,00/un.
Mão-de-obra direta $ 90,00/un.
Custos indiretos $ 40,00/un.

Custos fixos: $ 180.000,00


Despesas de vendas
- variáveis $ 240.000,00
- fixas $ 200.000,00
Despesas administrativas fixas $ 300.000,00

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Custeio por Absorção – Resolução Exercício nº2
Cálculos para encontrar os custos e o resultado

Receita com Vendas 15.000 un x R$ 320 = 4.800.000,00


(-) Custos variáveis:
Matéria-prima 15.000 un x R$120 = 1.800.000,00
Mão-de-obra direta 15.000 un x 90,00 = 1.350.000,00
Custos indiretos 15.000 un x 40,00 = 600.000,00

(-) Custos fixos: 180.000,00


Despesas de vendas
variáveis 240.000,00
fixas 200.000,00
(-) Despesas administrativas fixas 300.000,00
Resultado do mês 130.000,00

Contabilidade Gerencial - AULA 5: Custeio por absorção e Custeio Variável - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 12
Custeio Direto ou variável

Contabilidade Gerencial - AULA 5: Custeio por absorção e Custeio Variável - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 13
Custeio Direto ou Variável - Características
Não faz distinção entre custo e despesa que são classificados de
acordo com o comportamento (fixos ou variáveis) e tratados como
despesa de um período de tempo, e não de uma unidade produzida.
Segrega os custos e despesas que variam com o volume, daqueles que
não sofrem esse tipo de influência.
Trata os custos gerais fixos de produção como custos do período e não
do produto.
Atribui aos produtos apenas os custos que se alteram com o volume de
vendas.
Determina a margem de contribuição, abatendo das vendas os custos e
despesas variáveis.

Contabilidade Gerencial - AULA 5: Custeio por absorção e Custeio Variável - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 14
Custeio Direto ou Variável - Fluxograma
apenas os custos
variáveis são
considerados na
produção, nos estoques e
nos custos das vendas.

Contabilidade Gerencial - AULA 5: Custeio por absorção e Custeio Variável - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 15
Custeio Direto ou Variável– Exercício de fixação
Desconsiderando impostos, montar o demonstrativo de resultado de uma empresa que utiliza o
método de custeio direto ou variável e produziu 15.000 unidades de um produto, tendo vendido
15.000 ao preço de $ 320,00 por unidade e apresentou os seguintes dados durante o período de um
mês:
Custos variáveis:
Matéria-prima $ 120,00/un.
Mão-de-obra direta $ 90,00/un.
Custos indiretos $ 40,00/un.

Custos fixos: $ 180.000,00


Despesas de vendas
- variáveis $ 240.000,00
- fixas $ 200.000,00
Despesas administrativas fixas $ 300.000,00

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Custeio Direto ou Variável– Exercício de fixação
Cálculos para encontrar os custos e o resultado

Receita com Vendas 15.000 un x R$ 320 = 4.800.000,00


(-) Custos variáveis:
Matéria-prima 15.000,00/un x R$120 = 1.800.000,00
Mão-de-obra direta 15.000,00/un x 90,00 = 1.350.000,00
Custos indiretos 15.000,00/un x 40,00 = 600.000,00
Despesas de vendas variáveis 240.000,00
(=) Margem de Contribuição 810.000,00
(-) Custos fixos: 180.000,00
(-) Despesas de vendas fixas 200.000,00
(-) Despesas administrativas fixas 300.000,00
Resultado do mês 130.000,00

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Atividade em grupo
Vou dividir a sala do Teams de acordo com os grupos para que, no
grupo seja feita a seguinte tarefa:

1) Com base nos classificações feitas na semana passada 05/04/2023


(Custo/despesa; Direto/Indireto; Fixo/Variável) apurar o resultado de
um período (março, por exemplo) utilizando
A. o Custeio por absorção
B. O Custeio Variável
Entrega por email até o dia 14/04/2023

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Disciplina: FORMAÇÃO DE CUSTOS E PREÇOS (FGV)
CONTABILIDADE GERENCIAL (IBGEN)

UNIDADE 3: Sistemas e Métodos de Custeio


AULA 6: Método de Custeio ABC e Análise Custo X Volume X
Lucro

Prof. André Luiz Moraes Machado

ADMINISTRAÇÃO
Objetivo da Aula
• Detalhar as bases teóricas do Custeio ABC
e apresentar os passos de como aplica-lo
em uma empresa
• Entender o conceito de ponto de equilíbrio
• Analisar os impactos das variações nos
custos e quantidades produzidas/vendidas
no lucro de uma empresa,

Contabilidade Gerencial AULA 6: Custeio ABC e Análise Custo X Volume X Lucro - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 2
Tópicos
1. Custeio Baseado em Atividades (ABC – Activity Based Costing).
2. Passos para apuração do Custo Unitário pelo método ABC
3. Exemplo de apuração de Custo Unitário pelo método ABC
4. Análise das relações custo-volume-lucro (CVL)
5. Ponto de Equilíbrio
6. Determinação gráfica do ponto de equilíbrio
7. Determinação algébrica do ponto de equilíbrio

Contabilidade Gerencial AULA 6: Custeio ABC e Análise Custo X Volume X Lucro - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 3
O Custeio ABC

Contabilidade Gerencial AULA 6: Custeio ABC e Análise Custo X Volume X Lucro - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 4
Custeio por Atividade (ABC)
O custeio baseado em Atividades (Activity Based Costing) consiste no rastreamento
dos custos tomando por base o quanto eles demandam de atividades dentro da
empresa.
Características:
Os objetos de custos podem ser os produtos, ou os serviços, ou os clientes
Todos os gastos (custos e despesas) são atribuídos aos objetos de custos.
Focaliza os custos indiretos, melhorando a forma de alocação das suas parcelas
aos diferentes objetos de custos.
Não pode ser utilizado para apuração de impostos.
Recursos são despendidos nas atividades que são consumidas pelos objetos de
custos.
Ou seja, entende-se que existem recursos que são consumidos por atividades, que,
por sua vez, são consumidas por produtos, serviços, clientes, etc.
Contabilidade Gerencial AULA 6: Custeio ABC e Análise Custo X Volume X Lucro - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 5
Custeio por Atividade – fluxo

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Passos para apuração do Custo Unitário pelo método ABC
1º) Identificar as atividades relevantes
2º) Distribuir os custos indiretos totais às atividades
3º) Levantar os Direcionadores de Atividades
4º) Quantificar o nº de Direcionadores para cada produto
5º) Identificar os custos unitários de cada produto
a) Calcular o custo unitário de cada direcionador =

b) Calcular o custo da atividade atribuído ao produto =

c) Calcular o custo da atividade por unidade de produto

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Exemplo de apuração de Custo Unitário pelo método ABC
Uma indústria composta pelos departamentos: Compras, Almoxarifado, Controle da Produção,
Corte/Costura e Acabamentos; produz 3 itens: calça, camisa e saia. Sabendo que os gestores
identificaram as seguintes atividades com seus respectivos custos,
Atividades relevantes por departamento
Departamentos Atividades Custos
Comprar materiais 7.700
Compras
Desenvolver fornecedores 5.800
Receber materiais 5.700
Almoxarifado
Movimentar materiais 7.800
Administração da Programar produção 8.550
Produção Controlar produção 5.700
Cortar 14.700
Corte e Costura
Costurar 12.000
Acabar produção 5.000
Acabamento
Despachar produtos 12.000

calcule o custo unitário de cada item produzido pela empresa


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Resolução do Exemplo
1º passo) Identificar as atividades relevantes

Identificação das atividades relevantes dos


departamentos
Departamentos Atividades
Comprar materiais
Compras
Desenvolver fornecedores
Receber materiais
Almoxarifado
Movimentar materiais
Administração da Programar produção
Produção Controlar produção
Cortar
Corte e Costura
Costurar
Acabar produção
Acabamento
Despachar produtos

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Resolução do Exemplo
2º passo) Distribuir os custos indiretos totais às atividades

Distribuição dos custos indiretos para as atividades


Departamentos Atividades Custos
Comprar materiais 7700
Compras
Desenvolver fornecedores 5800
Receber materiais 5700
Almoxarifado
Movimentar materiais 7800
Programar produção 8550
Administração da Produção
Controlar produção 5700
Cortar 14700
Corte e Costura
Costurar 12000
Acabar 5000
Acabamento
Despachar produtos 12000
TOTAL 84950

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Resolução do Exemplo
3º) Levantar os Direcionadores de Atividades

Levantamento dos Direcionadores para cada produto


Departamentos Atividades Direcionadores
Comprar materiais Nº de pedidos
Compras
Desenvolver fornecedores Nº de fornecedores
Receber materiais Nº de recebimentos
Almoxarifado
Movimentar materiais Nº de requisições
Administração da Programar produção Nº de produtos
Produção Controlar produção Nº de lotes
Cortar Tempo de corte
Corte e Costura
Costurar Tempo de costura
Acabar Tempo de acabamento
Acabamento
Despachar produtos Apontamento de tempo

Contabilidade Gerencial AULA 6: Custeio ABC e Análise Custo X Volume X Lucro - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 11
Resolução do Exemplo
4º ) Quantificar o nº de Direcionadores para cada produto

Produto Produto Produto


Direcionadores Total
Calça Camisa Saia
Nº de pedidos 225 45 120 60
Nº de fornecedores 4 1 2 1
Nº de recebimentos 225 45 120 60
Nº de requisições 810 120 450 240
Nº de produtos 3 1 1 1
Nº de lotes 21 3 12 6
Tempo de corte (h) 1.695 650 265 780
Tempo de costura (h) 3.930 970 620 2.340
Tempo de
2.740 810 760 1.170
acabamento
Apontamento de
30 7,5 15 7,5
tempo

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Resolução do Exemplo
5º passo)
a)Identificar os custos unitários de cada direcionador
Custo unitário
Departamentos Atividades Custos Direcionadores Total
do direcionador

Comprar materiais 7.700 Nº de pedidos 225 34,22


Compras
Desenvolver fornecedores 5.800 Nº de fornecedores 4 1.450,00

Receber materiais 5.700 Nº de recebimentos 225 25,33


Almoxarifado
Movimentar materiais 7.800 Nº de requisições 810 9,63

Programar produção 8.550 Nº de produtos 3 2.850,00


Administração da Produção
Controlar produção 5.700 Nº de lotes 21 271,43

Cortar 14.700 Tempo de corte 1.695 8,67


Corte e Costura
Costurar 12.000 Tempo de costura 3.930 3,05

Acabar 5.000 Tempo de acabamento 2.740 1,82


Acabamento
Despachar produtos 12.000 Apontamento de tempo 30 400,00

Contabilidade Gerencial AULA 6: Custeio ABC e Análise Custo X Volume X Lucro - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 13
Resolução do Exemplo
5º passo)
b) Calcular o custo da atividade atribuído ao produto
Custo
unitário do Qtde da atividade consumida no
Departamentos Atividades Custos Direcionadores Total Custo unitário da Calça
direcionado Produto Calça
r

Comprar materiais 7.700 Nº de pedidos 225 45 1.540,00


34,22
Compras
Desenvolver fornecedores 5.800 Nº de fornecedores 4 1 1.450,00
1.450,00

Receber materiais 5.700 Nº de recebimentos 225 45 1.140,00


25,33
Almoxarifado
Movimentar materiais 7.800 Nº de requisições 810 120 1.155,56
9,63

Programar produção 8.550 Nº de produtos 3 1 2.850,00


2.850,00
Administração da Produção
Controlar produção 5.700 Nº de lotes 21 3 814,29
271,43

Cortar 14.700 Tempo de corte 1.695 650 5.637,17


8,67
Corte e Costura
Costurar 12.000 Tempo de costura 3.930 970 2.961,83
3,05

Acabar 5.000 Tempo de acabamento 2.740 810 1.478,10


1,82
Acabamento
Despachar produtos 12.000 Apontamento de tempo 30 7,5 3.000,00
400,00
22.026,94

Contabilidade Gerencial AULA 6: Custeio ABC e Análise Custo X Volume X Lucro - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 14
Resolução do Exemplo
5º passo)
c) Calcular o custo unitário do produto
Custo unitário do Custo unitário
Departamentos Atividades Custos Direcionadores Total Produto Calça
direcionador da Calça

Comprar materiais 7.700 Nº de pedidos 225 34,22 45 1.540,00


Compras
Desenvolver fornecedores 5.800 Nº de fornecedores 4 1.450,00 1 1.450,00

Receber materiais 5.700 Nº de recebimentos 225 25,33 45 1.140,00


Almoxarifado
Movimentar materiais 7.800 Nº de requisições 810 9,63 120 1.155,56

Programar produção 8.550 Nº de produtos 3 2.850,00 1 2.850,00


Administração da Produção
Controlar produção 5.700 Nº de lotes 21 271,43 3 814,29

Cortar 14.700 Tempo de corte 1.695 8,67 650 5.637,17


Corte e Costura
Costurar 12.000 Tempo de costura 3.930 3,05 970 2.961,83

Acabar 5.000 Tempo de acabamento 2.740 1,82 810 1.478,10


Acabamento
Despachar produtos 12.000 Apontamento de tempo 30 400,00 7,5 3.000,00

TOTAL 22.026,94

Contabilidade Gerencial AULA 6: Custeio ABC e Análise Custo X Volume X Lucro - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 15
Análise Custo X Volume X Lucro (CVL)

Contabilidade Gerencial AULA 6: Custeio ABC e Análise Custo X Volume X Lucro - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 16
Análise das relações custo-volume-lucro (CVL)
Instrumento utilizado para projetar o lucro esperado a diversos níveis possíveis de
operação e analisar o impacto sobre o lucro de modificações nos preços, custos e
quantidades.

Baseia-se no custeio marginal, através do qual podemos estabelecer a quantidade


mínima que uma empresa deve produzir e vender para que não tenha prejuízo.

Contabilidade Gerencial AULA 6: Custeio ABC e Análise Custo X Volume X Lucro - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 17
PONTO DE EQUILIBRIO
É o indicador que mostra o quanto a empresa precisa vender
para que as receitas se igualem aos custos, ou seja, para que
o lucro seja ZERO

Contabilidade Gerencial AULA 6: Custeio ABC e Análise Custo X Volume X Lucro - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 18
Determinação gráfica do ponto de equilíbrio

R$ RT

CT

PE CVT

CFT

Q
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Determinação algébrica do ponto de equilíbrio
A quantidade no ponto de equilíbrio é definida como o volume de vendas no qual a
receita é exatamente igual aos custos totais.

PONTO DE EQUILIBRIO (PE) = RECEITAS - CUSTOS VARIÁVEIS - CUSTOS


FIXOS = ZERO

Contabilidade Gerencial AULA 6: Custeio ABC e Análise Custo X Volume X Lucro - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 20
Determinação algébrica do ponto de equilíbrio
Consideremos que: Então:
RV = Receita com Vendas RV = CT
RV = CFT + CVT
PVU = Preço de Venda Unitário RV = CFT + CVU.Q
PVU.Q = CFT + CVU.Q
Q = Quantidade Vendida PVU.Q - CVU.Q = CFT
Q (PVU - CVU) = CFT
CFT= Custos Fixos Totais Q(PE) = CFT/(PVU-CVU), que é o
Ponto de Equilíbrio (PE) em unidades
CVU = Custo Variável Unitário onde PVU - CVU = margem de
contribuição unitária.

Contabilidade Gerencial AULA 6: Custeio ABC e Análise Custo X Volume X Lucro - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 21
Dados:
Análise de sensibilidade – exemplo prático
Custos Fixos Totais = R$20.000,00
Custo Variável Unitário = R$3,00
Preço de Venda Unitário = R$8,00
Previsão de Vendas = entre 4.000 e 6.000 unidades
Pede-se:
a. Calcular o Ponto de Equilíbrio em unidades.
b. Calcular o lucro a 6.000 unidades de vendas.
c. Qual o lucro a um volume de vendas de 3.500 unidades?

O que acontece com o Ponto de Equilíbrio se:


i. O Custo Fixo Total aumenta em 10%?
ii. O Custo Variável Unitário aumenta em 10%?
iii. O Preço de Venda Unitário aumenta em 10%?
iv. Há um aumento de 10% no volume, que é de 5.000 unidades?
Qual o volume de vendas necessário para se obter um lucro de R$12.500,00? É possível obter este lucro?

Contabilidade Gerencial AULA 6: Custeio ABC e Análise Custo X Volume X Lucro - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 22
Análise de sensibilidade – exemplo prático -
Resolução
a. Calcular o Ponto de Equilíbrio em unidades.
Vamos usar a fórmula
Q(PE) = CFT/(PVU-CVU), que é o Ponto de Equilíbrio (PE) em unidades
Q(PE) = 20.000/(8,00 – 3,00) = 20.000 / 5 = 4.000 unidades

b) Calcular o lucro a 6.000 unidades de vendas.


Lucro = Receita – Custos
Lucro = (Preço de Venda unitário x quantidade vendida) – (Custos fixos + custos variáveis)
Lucro = 8,00 x 6000 – ( 20.000 + 6000 x 3)
Lucro = 48.000 – 38000 = 10.000

c) Qual o lucro a um volume de vendas de 3.500 unidades?

Contabilidade Gerencial AULA 6: Custeio ABC e Análise Custo X Volume X Lucro - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 23
Atividade em grupo
Vou dividir a sala do Teams de acordo com os grupos para que, no
grupo seja feita a seguinte tarefa:

1) Calcular o ponto de equilíbrio (em quantidades e em R$) da


empresa objeto de estudo do grupo
2) Entrega por email até o dia 21/04/23

Contabilidade Gerencial AULA 6: Custeio ABC e Análise Custo X Volume X Lucro - Prof. André Luiz M. Machado Pág. 24
Disciplina: FORMAÇÃO DE CUSTOS E PREÇOS (FGV)
CONTABILIDADE GERENCIAL (IBGEN)

UNIDADE 4: Planejamento, gestão e análise de orçamentos


AULA 7: O orçamento sob a ótica empresarial: Vantagens e
desvantagens do orçamento nas empresas, Requisitos e
premissas para a elaboração do orçamento

Prof. André Luiz Moraes Machado

ADMINISTRAÇÃO
Objetivo da Aula
• Abordar o conceito de planejamento
estratégico e a relação do orçamento com
o planejamento

Contabilidade Gerencial AULA 7: O orçamento sob a ótica empresarial.............- Prof. André Luiz M. Machado Pág. 2
Tópicos
1. Planejamento Estratégico
2. Plano Anual de Resultados
3. Orçamento
4. Gestão do Orçamento
5. Análise de variações
6. Resumo do Ciclo orçamentário

Contabilidade Gerencial AULA 7: O orçamento sob a ótica empresarial.............- Prof. André Luiz M. Machado Pág. 3
Planejamento Estratégico

Contabilidade Gerencial AULA 7: O orçamento sob a ótica empresarial.............- Prof. André Luiz M. Machado Pág. 4
Planejamento Estratégico
Planejar é imaginar cenários futuros prováveis, para tomar decisões
antecipadamente buscando proteger a empresa dos possíveis riscos e ameaças
futuras e, também, preparar a empresa para aproveitar as oportunidades que
possam surgir no cenários futuros sempre com o foco em atingir os objetivos da
empresa.
Etapas do Planejamento Estratégico:
1. Definir a missão e a visão da empresa.
2. Estabelecer objetivos e metas.
3. Formular ações para o alcance dos objetivos.
4. Elaborar o plano anual de resultados esperados.

Contabilidade Gerencial AULA 7: O orçamento sob a ótica empresarial.............- Prof. André Luiz M. Machado Pág. 5
Plano Anual De Resultados
• Hierarquia de objetivos.
• Orçamento empresarial em termos de lucro, caixa e investimentos.
• Preparação das peças orçamentárias (DRE, FC, BP).
• Acompanhamento dos resultados.
• Análise das variações e da tomada de decisão.

Contabilidade Gerencial AULA 7: O orçamento sob a ótica empresarial.............- Prof. André Luiz M. Machado Pág. 6
Orçamento

Contabilidade Gerencial AULA 7: O orçamento sob a ótica empresarial.............- Prof. André Luiz M. Machado Pág. 7
Definição De Orçamento
• É um modelo quantitativo das consequências esperadas das atividades de uma
organização.
• Permite acompanhar o grau de alcance da estratégia organizacional.
• Parte fundamental no projeto e na operação de um sistema de informações
gerenciais.

Contabilidade Gerencial AULA 7: O orçamento sob a ótica empresarial.............- Prof. André Luiz M. Machado Pág. 8
Funções Do Orçamento
• PLANEJAR:
• Auxiliar a desenvolver a estratégia de longo prazo
• Identificar os objetivos organizacionais e as metas de curto e longo prazo
• Desenvolver o orçamento propriamente dito

• ACOMPANHAR:
• Medir e avaliar o realizado em relação ao orçado.
• Reavaliar objetivos, metas e a estratégia.

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Outras Funções Do Orçamento
• Comunicar os objetivos de curto prazo a todos na organização.

• Coordenar as atividades realizadas.

• Estudar as variações: diferenças entre real e planejado

• Sinal de alerta; auxílio na correção de problemas;

• Identificar problemas em tempo hábil para agir nas respectivas soluções.

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Justificativas Do Orçamento
As atividades empresariais necessitam de um processo de planejamento e
acompanhamento porque:
• As estruturas empresariais estão cada vez mais complexas.
• Os administradores necessitam de métodos objetivos de planejamento.
• Há maior grau de incerteza, em virtude das mudanças tecnológicas.
• A expansão dos recursos para pesquisa & desenvolvimento exige maior controle
(intangíveis).
• Flutuações econômicas são constantes.

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Vantagens Do Orçamento
Do ponto de vista:
Do Planejamento: movimenta o ambiente empresarial – cada funcionário toma
consciência do seu dever.
Do Acompanhamento: facilita que os colaboradores tenham noções de:
custo, economia e racionalização dos investimentos;
lucro;
normas internas.
Da Análise: permite a verificação dos pontos vulneráveis e dos pontos favoráveis.
Da Organização: estimula o sentimento de pertencimento; funcionários se sentem
participantes de um plano de trabalho em benefício da empresa (aspecto
psicológico).

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Tipos De Processos Orçamentários
Autoritário – imposto
Consultivo – decisão isolada
Participativo – decisão conjunta

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Orçamento Participativo
Vantagens:

• Os objetivos da organização ficam claros e familiares para todos.


• O planejamento financeiro fica mais ágil.
• Permite a avaliação constante da eficiência operacional dos vários negócios.
• Os programas de redução de custos e despesas são facilitados.

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Projeto Do Processo Orçamentário
Etapas:
1. Método a ser utilizado
2. Quem envolver no processo
3. Cronograma de atividades
4. Expectativas
5. Acompanhamento

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Decisões Para Implantar Orçamentos
Variáveis setoriais:
Projetar o crescimento
Conhecer variáveis de mercado

Periodicidade:
Orçamento periódico: para um período de tempo determinado
Orçamento contínuo: acréscimos contínuos ao fim de cada intervalo de tempo

Recursos necessários:
Flexíveis no curto prazo: custos variáveis
Comprometidos no longo prazo: custos fixos

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Providências Para Implantar Orçamentos
• Estrutura organizacional com delegação de responsabilidade.
• Informações sobre necessidade e finalidade do orçamento – envolvimento das
pessoas.
• Definição de responsável pela coordenação da elaboração e do
acompanhamento.
• Compatibilidade do sistema orçamentário com outros sistemas (contábil, custos,
controle de estoques etc.).
• Preparação dos dados.

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Preparação Dos Dados
• 1. Mercado a ser atendido:
• Número de clientes
• Consumo
• Concorrência
• Preços unitários

• 2. Custo das mercadorias, produtos ou serviços:


• Mercadorias, MP, Materiais: preço e quantidade.
• Mão de obra: salários, encargos e benefícios.
• Custos indiretos: preços e quantidades, totais.

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Preparação Dos Dados
3. Despesas: vendas, propaganda e administrativas.

4. Distribuição dos dados no tempo: inflação.

5. Impacto do câmbio.

6. Centros de custo e de responsabilidade.

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Orçamento Mestre
• Orçamento operacional: atividades de compras e a operação propriamente dita,
com venda de produtos ou prestação de serviços.

• Orçamento financeiro: BP, DRE e DFC, com as consequências financeiras das


atividades do orçamento operacional

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Orçamento Operacional
• Plano de vendas: nível de vendas esperado para cada produto ou serviço.
• Plano de gastos de capital: investimentos de longo prazo, necessários para
atingir os objetivos da empresa.
• Plano de aquisição de materiais: programação das atividades de compra.
• Plano de contratação e treinamento de mão de obra: pessoas necessárias
para atingir os objetivos, assim como as políticas de contratação e treinamento.
• Plano de custos e despesas: discrimina os gastos que dependem do volume e
os que não dependem do volume.

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Orçamento Financeiro
• Demonstração de Resultados do Exercício

• Demonstração do Fluxo de Caixa

• Balanço Patrimonial

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Etapas De Um Processo Orçamentário
• Previsão da demanda: estimativa do potencial de vendas para os produtos ou serviços, sob
condições específicas.
• Necessidade de obtenção de crédito?
• de curto ou longo prazo?
• Verificação da adequação do plano de operação em relação a todas as capacidades da empresa
(materiais, pessoal, despesas, investimentos de capital).
• Planejamento de custos e despesas:
• Gastos não relacionados com o volume proposto de operação (fixos).
• Gastos determinados pelo volume proposto de operação (variáveis).
• Escolha de níveis de capacidade para os vários tipos de recursos.
• Interpretação dos planos de operação (demanda e capacidade).

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Etapas De Um Processo Orçamentário
• Projeção das demonstrações financeiras
• Estimar DRE.
• Estimar DFC, considerando prazos de recebimento e pagamento.
• Estimar receitas e despesas financeiras resultantes do fluxo de caixa.
• Preparar orçamento de investimentos e respectivas fontes de recursos – rever despesas
financeiras.
• Refazer DRE.
• Refazer DFC.
• Preparar BP.

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Etapas De Um Processo Orçamentário
• Utilização dos resultados projetados para identificar problemas.
• Simulações – cenários – análise de sensibilidade.
• Avaliação de alternativas de decisão.
• Comparação do planejado com o real.
• Acompanhamento da estratégia

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Limitações Do Orçamento
• O Orçamento baseia-se em estimativas.
• Tentativas de acerto
• Dependem de dados

• Administradores acreditam que seja a solução para todos os males da empresa.


• Atitudes preconcebidas prejudicam a prática orçamentária.

O Orçamento deve ter flexibilidade

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Causas De Problemas
• Sistema contábil ineficiente.
• Falta de apoio da cúpula.
• Implementação muito apressada.
• Falta de definição das premissas e das políticas de preços, despesas, salários
etc.
• Supervisão e administração deficientes.
• Falta de flexibilidade para reformular estimativas.
• Técnica rudimentar de previsão.
• Falta de cooperação das partes envolvidas.

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Barreiras/Soluções
• Implementação sempre traz resistências.
• Buscar motivação dos funcionários através da conscientização dos efeitos
benéficos.
• Treinamento.
• Motivação é maior com orçamento “apertado”, ou seja, com metas ambiciosas,
mas atingíveis.
• A educação orçamentária requer paciência:
• é uma tarefa difícil e demorada

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Gestão Do Orçamento

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Gestão Do Orçamento
A partir da aprovação e implementação do orçamento, começa o processo de
gestão.
A gestão do orçamento envolve:
• Previsões e metas
• Desempenho real
• Ações corretivas
• Revisão das previsões e metas

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Gestão Do Orçamento
Quais as características das variações? Favoráveis ou desfavoráveis?
Por que ocorreram?
Já ocorreram antes?
O que deve ser feito para corrigir o desempenho das variações desfavoráveis?

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Análise De Variações
É o conjunto de técnicas utilizadas para identificar corretamente as causas dos
desvios entre os valores orçados e os realizados.

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Análise De Variações
Ao analisar custos e despesas: Ao analisar receitas:
Valor Real – Valor Orçado = Variação Valor Real – Valor Orçado = Variação
Se: Se:
Variação > 0 Desfavorável Variação > 0 Favorável
Variação < 0 Favorável Variação < 0 Desfavorável

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Análise De Variações
Variação Variação
de Mista
Preço

PR
Variação
de
Quantidade
PO

QO QR

Variação de Preço = QO x (PR – PO)


Variação de Quantidade = PO x (QR – QO)
Variação Mista = (PR – PO) x (QR – QO)

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Análise De Variações
Cálculos Onde:
VR = PR x QR VR = Valor Real
VO = PO x QO PR = Preço Real
VaP = QO x (PR – PO) QR = Quantidade Real
VaQ = PO x (QR – QO) VaP = Variação devida a Preço
VaM = (PR – PO) x (QR – QO) VaQ = Variação devida a Quantidade
VaM = Variação Mista

Obs.: Este método se aplica apenas nos casos onde é possível identificar as variáveis preço e quantidade.

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Resumo Do Ciclo Orçamentário
1. Estabelecimento das expectativas dos proprietários, com base no desempenho
passado e no planejamento estratégico de longo prazo.
2. Criação do orçamento
3. Comparação do real com o projetado para revisão das metas:
4. Revisões mensais (ou trimestrais) do orçamento
5. Análise das diferenças entre orçado e realizado, para explicar as variações:
Os dados originais do orçamento são mantidos, mas as metas são revisadas a partir do estudo
das variações.
As comparações são feitas entre os dados reais e os orçados/revisados.

6. A análise e as revisões do período anterior são utilizadas no estabelecimento


das expectativas dos proprietários para os próximos ciclos.

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Disciplina: FORMAÇÃO DE CUSTOS E PREÇOS (FGV)
CONTABILIDADE GERENCIAL (IBGEN)

UNIDADE 4: Planejamento, gestão e análise de orçamentos


AULA 8: O Processo de Elaboração do Orçamento
Empresarial - Orçamento de Vendas

Prof. André Luiz Moraes Machado

ADMINISTRAÇÃO
Objetivo da Aula
• Abordar as etapas do processo de
elaboração do orçamento empresarial
• Demonstrar como se constrói o orçamento
de Vendas

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Tópicos
1. Etapas do Processo Orçamentário
2. O Orçamento de Vendas
3. Técnicas Qualitativas para elaboração do orçamento de Vendas
4. Técnicas Quantitativas para elaboração do orçamento de Vendas
5. Exemplo de como elaborar um orçamento de vendas

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Etapas do Processo Orçamentário

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Etapas De Um Processo Orçamentário
• O orçamento de uma empresa é composto de vários sub orçamentos:
• de vendas;
• de despesas com vendas;
• de matérias-primas;
• de mão-de-obra, etc.

• Como já vimos, o orçamento decorre dos planos estratégicos ou de longo prazo


definidos pela empresa.

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Etapas De Um Processo Orçamentário
• Em geral, o processo orçamentário inicia-se pelos orçamentos de
vendas e de investimentos.
• Entretanto, poderá começar pelos pontos em que há maiores
restrições, como numa indústria em que seus produtos têm demanda
que excede a capacidade de produção.
• Já uma usina de álcool poderá iniciar prevendo o tamanho da safra
de cana na sua região, para só depois planejar quanto produzir e
vender.

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Etapas De Um Processo Orçamentário
• O processo orçamentário é dinâmico. Depois de concluídos, os
suborçamentos são aprovados provisoriamente, a fim de que seus
dados sirvam de base para alguns dos outros suborçamentos a
preparar.
• Terminado esse processo, chega a fase de preparação das projeções
das demonstrações de resultados e dos balanços patrimoniais.
• Por fim, é hora de analisar os resultados e verificar oportunidades de
melhoria.

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Etapas De Um Processo Orçamentário

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Orçamento de Vendas

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O orçamento de Vendas
•As metas de vendas não se estabelecem ao acaso. Devem resultar de
uma análise que siga determinados critérios.
•Existem diversas técnicas de previsão que podem ser utilizadas as
quais se dividem basicamente em:
• qualitativas, e
• quantitativas.

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Orçamento de Vendas- Técnicas Qualitativas
• Previsões visionárias: consistem em opiniões ou palpites que tem
por base a experiência de uma pessoa com o assunto.
• Método do painel de consenso: um grupo se reúne em diversas
reuniões e produz uma previsão como resultado das exposições de
seus pontos de vista e discussões.
• Brainstorming: embora seja mais adequada para gerar idéias,
também é usada em planejamento.

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Orçamento de Vendas- Técnicas Qualitativas
• Método Delphi ou Técnica de Delfos: é uma técnica que envolve a
participação de um grupo de pessoas que não se comunicam
(evitando pressões do grupo) a não ser com o supervisor do
processo de planejamento.
• Projeção de cenários: Projetam-se diversos conjuntos de
circunstâncias que se julga possam acontecer no futuro e, em geral,
existe um plano para cada cenário.
• Analogia: usa dados históricos de uma certa variável como base de
previsão de outra variável da qual não há dados.

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Orçamento de Vendas- Técnicas Quantitativas
• Média aritmética simples:
• Média móvel:
• Regressão Linear: interessante para séries com tendências.
• Média móvel com ajuste por tendência, ciclos ou sazonalidades.
• Método regressivo entre duas ou mais variáveis.
• Métodos econométricos.

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Exemplo de um Orçamento de Vendas
Uma empresa vende dois produtos, A e B e peças para reposição do
produto A. Com os dados a seguir elabore um orçamento de vendas
para o próximo ano, apurando o total da receita bruta e da receita
líquida Produto A Produto B

Vendas Totais Previstas 1600 unidades 500 unidades


Mercado Interno 65% 90%
Mercado Externo 35% 10%

Preço de Venda - sem impostos

Mercado Interno US$ 22.500 US$ 65.000


Mercado Externo US$ 18.000 US$ 55.250

Imposto sobre Vendas

Mercado Interno 30% 30%


Mercado Externo - -

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Exemplo de um Orçamento de Vendas
Solução
Orçamento de vendas (Unidades)
Mercado Interno (1600 x 65%) 1040 450
Mercado Externo (1600 x 35%) 560 50

Receita Bruta com Vendas (em $)


Mercado Interno (1040 x 22.500) 23.400.000 29.250.000
Mercado Externo (560 x 18000) 10.080.000 2.762.500
Total da Receita Bruta ( por produto) 33.480.000 32.012.500

Imposto sobre Vendas


Mercado Interno (30% de 23400000) 7.020.000 8.775.000
Mercado Externo 0 0

Receita Líquida com Vendas (em $)


Mercado Interno (23400000-7020000) 16.380.000 20.475.000
Mercado Externo 10.080.000 2.762.500
Total da Receita Líquida ( por produto) 26.460.000 23.237.500

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