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CADERNO DE ESTUDOS
ÍNDICE
1. ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
2. GESTÃO DE ESTOQUES
3. ARMAZENAGEM
3.1 Objetivos
3.2 Tipos de Armazéns
3.3 Operações em Armazéns
3.4 Arranjo Físico
3.5 Serviços em armazenagem
3.6 Estruturas em armazenagem
3.7 Equipamentos de movimentação
3.8 Princípios da Armazenagem
4. LOGÍSTICA REVERSA
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4.1 Devoluções de materiais
4.2 Devoluções de estruturas
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APRESENTAÇÃO
1. ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
- fixar objetivos;
- analisar, conhecer os problemas;
- solucionar os problemas;
- organizar e alocar os recursos, tanto financeiros, quanto tecnológicos e humanos;
- liderar, comunicando, dirigindo e motivando as pessoas;
- negociar;
- tomar decisões;
- controlar, mensurando e avaliando.
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1.2 A relação entre o planejamento administrativo e as atividades do almoxarife
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produtividade. Em um almoxarifado, setor responsável pelo ressuprimento de uma
empresa, o controle do tempo entre os pedidos, compras, entregas, registros e distribuição
o controle do tempo tem papel primordial no desempenho da organização, para garantir
a disponibilidade dos itens quando de sua necessidade.
A administração de materiais não lida apenas com processos internos, mas também
é responsável por identificar e selecionar fornecedores. E isso é algo que gera impacto
diretamente na qualidade dos produtos. É importante lembrar que os fornecedores são
como parceiros estratégicos e precisam ser tratados assim.
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isso pode ser evitado com a administração de materiais. Isto porque, quando os processos
são bem estruturados e os espaços organizados, as chances de quebra ou perda de algum
produto, diminuem. Além disso, quando existe um bom gerenciamento, os diferentes
setores interagem com mais facilidade, gerando produtividade na equipe. Isso contribui
também para o aumento no lucro da empresa, vendo sua eficácia subir e os custos
diminuírem.
• Cliente satisfeito
Quando o assunto é satisfação do cliente, muita gente se engana ao pensar que basta
apenas resolver algum problema pendente para que seja mantida uma boa relação.
A administração dos recursos materiais vai além disso. Esse processo permite que sejam
mapeados os pontos a serem melhorados. Desta forma, então, o gestor pode apresentar
um plano a longo prazo, que possa atender às necessidades do cliente, garantindo ao
mesmo tempo um contrato maior para a empresa. Isso aumentará a confiança do
consumidor, que passará a ver a empresa como uma grande referência no mercado.
1.6 Normalização
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inadequada gere confusão entre os materiais classificados. A classificação é o processo
de aglutinação de materiais por características semelhantes.
• Praticidade: mais uma vez o nome ajuda! A classificação deve ser objetiva e
ajudar o gestor, ou seja, não deve tomar seu tempo em demasia, deve ser prática,
simples e direta.
• Materiais de Estoque
a) Quanto à aplicação:
- Matérias-primas: materiais mais básicos e os insumos dos itens iniciais que integrem o
processo produtivo da companhia. Constituem todos os itens iniciais necessários para a
produção, o que significa que a produção é totalmente dependente das entradas da
matéria-prima para ter a sua sequência garantida;
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- Materiais semiacabados: são os materiais parcialmente acabados, cujo processamento
está em algum estágio intermediário de acabamento, e que se encontram ao longo das
diversas seções que compõem o processo produtivo. Diferem dos materiais em
processamento pelo estágio mais avançado, pois se encontram quase acabados, faltando
apenas algumas etapas do processo produtivo para se transformarem em materiais
acabados, ou em produtos acabados;
- Materiais de consumo: materiais de consumo, que sirvam e sejam aplicados desde que
não aplicados em manutenção e que sejam utilizados muitas vezes.
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importância operacional, visando identificar materiais imprescindíveis ao funcionamento
da empresa.
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2. GESTÃO DE ESTOQUES
Em vias gerais, o estoque é usado por uma empresa com o objetivo de acumular
alguns recursos como matéria prima e produtos acabados de maneira a viabilizar as
operações da empresa. Ou seja, se o seu negócio é um mercado que atende o consumidor
final, certamente, para que seus clientes fiquem satisfeitos, se faz necessário um estoque
de mais de um tipo de produto para que ele já saia de lá com o produto de sua escolha.
Agora, se a sua empresa vende produtos sob medida ou encomenda, não existe a
necessidade de um estoque muito grande já que o seu cliente sabe que levará alguns dias
para que seu produto seja entregue e isso não gera sua insatisfação.
• Atender o cliente
O primeiro ponto desse tipo de administração está ligado aos clientes. Conforme
falamos, dependendo do tipo de produto comercializado, o cliente quer realizar a compra
e já sair com seu produto na mão, e a administração do estoque deve permitir que isso
aconteça. Entretanto, é importante que exista uma via de mão dupla, ou seja, essa
operação deve ser benéfica para a empresa também, logo, não basta atender o cliente…é
preciso atender o cliente com bom custo-benefício.
DICA: Tenha sempre uma quantidade de segurança no estoque para atender sua
demanda, que já deve ser conhecida. Estoque grande demais significa dinheiro parado.
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causam um tremendo rombo nas contas da empresa, por isso, merecem toda atenção
possível.
DICA: Conheça seus produtos de maior saída e negocie com seus fornecedores
quantidades maiores deste produto.
• Evitar a perda de dinheiro
Com certeza, um dos, se não for o maior objetivo da administração de estoques está
em evitar que a empresa perca dinheiro. Até porque, estoque é dinheiro parado…é
dinheiro que não está rendendo, por isso, a necessidade de atenção.
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A composição dos estoques está relacionada aos itens que fazem parte daquele
estoque, ou seja, são os itens que compõem o estoque. Podem ser produtos prontos,
produtos em produção, itens para consumo, insumos, matérias primas, peças de reposição,
itens para serem comercializados etc. Esta composição está diretamente relacionada ao
tipo de estoque. Abaixo serão descritos os tipos mais comuns de estoques:
- Estoque Comercial: São itens para comercialização, ou seja, itens para serem
vendidos. Podem ser compostos de itens que foram produzidos ou adquiridos já prontos;
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O gerenciamento de estoques e o planejamento de demanda, de maneira estratégica,
exige do gestor grande capacidade analítica e flexibilidade para o alinhamento de suas
políticas e estratégias ao negócio da empresa, avaliando a qualidade do seu planejamento
e buscando a constante melhoria do nível de serviço, o aumento da velocidade do
atendimento do cliente e a redução do custo da operação. Dispor das corretas ferramentas
para a gestão do estoque e o dimensionamento correto da demanda são imprescindíveis
na obtenção de resultados competitivos dos negócios e adicionam grande valor à cadeia
logística complexa das empresas brasileiras.
Com esse resumo do que é gestão de estoque, conseguimos entender que o conceito
vai além do que simplesmente manter os produtos armazenados corretamente. A gestão
de estoque faz parte das questões estratégicas de uma empresa e afeta todos os
departamentos.
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- Controlar o ambiente garantindo condições ideais de armazenamento,
refrigeração, ventilação e umidade;
Esse mesmo supermercado deve saber que no meio do ano durante os meses de
junho e julho aumenta consideravelmente o consumo de itens das festas juninas como
pipoca, amendoim e outros. Ou seja, essas empresas precisam estar preparadas para esses
e outros eventos.
Para tanto, as empresas devem analisar seus estoques, fazer projeções e decidir se
deverão fazer ou não novas compras, ou ainda, se os estoques atuais são suficientes para
suprir a demanda. Quando se trata das vendas para atacado, a indústria em geral trabalha
com prazos de entrega e, caso a empresa que atua na venda ao consumidor final não faça
um bom planejamento, as coisas podem desandar consideravelmente.
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Se a empresa tem estoques enormes, mas que não “giram” com a velocidade
adequada, a empresa em algum momento pode ter problema de caixa. Isso porque o
dinheiro que deveria estar na conta bancária, está nos depósitos. Um exemplo prático
sobre isso são as empresas que possuem mercadoria em excesso, mas não possuem
dinheiro para pagar seus funcionários.
Outra situação de má gestão seria aquela em que produtos são jogados fora
por extravio ou vencimento. Ou ainda, quando ocorre a depreciação total de itens em
estoque causado pela obsolescência. Isso acontece quando a empresa esquece ou
negligência a venda de alguns produtos estocados. Com o tempo e a evolução tecnológica
eles simplesmente perdem todo o valor.
Uma gestão organizada dos estoques atuará de modo que os estoques em excesso
não comprometam a saúde financeira da empresa e que os estoques muito baixos ou
mesmo que a ausência de produtos nas prateleiras gere a perda de vendas. Diante de todo
esse contexto, fica mais que evidente que a gestão de estoque é um dos pilares de sucesso
das empresas.
Um dos problemas que pode ocorrer quando o assunto é gestão de estoque está
relacionado ao seu controle, ou seja, o processo de monitoramento de saídas e entradas
de produtos dentro do armazém. É possível encontrar no mercado algumas empresas que
renunciam a um bom controle de estoque e acabam caindo no erro de pedir mais itens do
que realmente precisam, assim como deixam de comprar produtos essenciais,
comprometendo todo o processo logístico interno, vendas e envios de pedidos.
Esse cenário traz consigo prejuízos desnecessários, como por exemplo, altos custos
de manutenção de estoque, uma vez que itens em excesso demandam maiores espaços
dentro do armazém, ocupam lugares que poderiam ser investidos em produtos sazonais
ou com alta demanda de mercado, assim como podem exigir uma atenção especial para
verificar sua qualidade e, em casos extremos, quando passam muito tempo no estoque,
podem resultar em perdas e avarias. Por outro lado, quando há stockout, a empresa pode
deixar de aproveitar oportunidades únicas de vendas, além de gerar uma experiência
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desagradável aos seus clientes, caso o pedido seja realizado e não esteja disponível para
envio.
Como já vimos anteriormente, a gestão dos estoques deve ser feita de modo
estratégico, uma vez que responde por investimentos tanto em infraestrutura quanto em
itens de composição. É preciso equilibrar os volumes de entrada e saída de itens, de
maneira a evitar os principais riscos da gestão de estoques: SOBRA e FALTA. Em ambos
os casos, o resultado é prejuízo financeiro para a empresa.
Como já mencionado, também existe o risco da PERDA. Esta pode estar associada
a sobra e a falta. Quando um item sobra, ele pode ser perdido pela validade ou tendência
de mercado (moda). Quando um item falta, perde-se capacidade de venda, perde-se um
potencial cliente. Além disso, a perda também deve ser considerada no caso de danos aos
itens (quebras, arranhões, amassados), que deixam de estar disponíveis para uso ou
comercialização, não deixando de ter seu custo de aquisição.
2.5 Demanda
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Entendida a importância do dimensionamento dos estoques, é necessário entender
como garantir este equilíbrio entre entradas e saídas. Fundamental para este entendimento
é conhecer a demanda pelos itens. Demanda é a procura ou necessidade do item em
questão, ou seja, quantas unidades costumam ser vendidas ou utilizadas em determinados
períodos. Estas demandas podem ser fixas, sendo seu gerenciamento mais simples, ou
podem sofrer variações.
Estas diferenças são muito importantes para o estudo e previsão de demanda, uma
vez que o cálculo do consumo de diferentes períodos gera diferentes resultados e erros
nestes cálculos irão gerar um erro na previsão de demanda e provisionamento dos
estoques, o que poderá se refletir em sobras ou falta.
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- Média de consumo: Para calcularmos a média do consumo é necessário
somarmos todo o consumo de determinado período acumulado e dividirmos o total pela
duração deste período único. No caso de nosso botequim, buscamos saber quantas
garrafas de refrigerante são vendidas, em média, por mês. Neste caso, poderemos somar
todo o consumo acumulado de um ano e dividir por 12 meses.
• Consumo constante
Quando se fala em consumo constante costumamos achar que constante é o que não
sofre variação. Seria como se o consumo de determinado item fosse sempre o mesmo.
Mas isto é um engano, o consumo não precisa ser exatamente o mesmo para ser constante,
pois também existem variações constantes, tanto de aumento como de redução. Se em um
mês tenho um consumo de 100 unidades, no mês seguinte tenho consumo de 200 unidades
e no terceiro mês tenho um consumo de 300 unidades, fica evidente que o consumo vem
crescendo de maneira constante e, assim, é possível prever seu aumento para um período
futuro. A mesma situação ocorre com a redução do consumo. Realizar previsões de
demanda quando o consumo é constante costuma ser bem simples e com menor riscos de
erro.
• Consumo sazonal
O consumo sazonal tem aumento ou redução de acordo com períodos específicos.
Estações do ano, datas comemorativas, como Dia das Crianças, natal, carnaval, festas
juninas são exemplos de períodos em que existem itens específicos de consumo. Existe
também o consumo sazonal em função da disponibilidade de mercado, como, por
exemplo, safras de determinados produtos: existem frutas que só “dão” em certas épocas
do ano.
Estas variações podem ter diversos fatores de influência, que podem ser
quantitativos ou qualitativos. A seguir serão descritos alguns destes fatores, separados
nestes dois grupos.
Fatores quantitativos
Fatores qualitativos
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- Cultura: A cultura de determinado grupo social, país ou região geram impactos
sobre o consumo de itens. Um exemplo simples é a feijoada, prato “tipicamente
brasileiro”. Brasileiro ou carioca? No Rio de Janeiro, a feijoada é feita de feijão preto,
com um caldo bastante carregado pelo cozimento com os miúdos do porco. No Nordeste
a feijoada é feita com feijão fradinho, com pouquíssimo caldo. Além disso, temos o
consumo de acarajé no Nordeste, de chimarrão no sul, tereré no Centro Oeste, etc. Como
a cultura no Brasil é bem variada, nosso consumo alimentar também. Ao estendermos
isso em nível mundial, chegaremos aos besouros, escorpiões e gafanhotos consumidos na
Tailândia e os cachorros comidos pelos chineses. Lembrando que na Índia a vaca é
sagrada, então nada de churrasco.
Definição de estoque
Como regra básica, os estoques devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor
realizável líquido, dos dois o menor.
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Dizendo de outra forma, no quadro abaixo temos uma representação dos gastos que
devem ser inclusos na formação do custo do estoque:
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Quando a entidade compra estoques para pagamento a prazo, a compra pode conter
um elemento de financiamento (exemplos: juros, valor do dinheiro no tempo etc.). Esse
elemento financeiro deve ser reconhecido como despesa de juros durante o período do
financiamento. Resumindo, os juros sobre as compras de estoques devem ser
reconhecidos como despesa.
Dado que as empresas adquirem seus produtos com datas distintas e com preços
diferentes (ainda que seja com o mesmo fornecedor), neste tópico abordaremos qual valor
unitário deve ser atribuído aos estoques. Em outros termos, veremos as metodologias
existentes de valorização dos estoques, tais como: metodologias PEPS, UEPS, preço
médio de compra etc.
Via de regra, os estoques devem ser valorizados pelo uso da metodologia “Primeiro
a Entrar, Primeiro a Sair (PEPS)” ou pela metodologia do “custo médio ponderado”.
Também conhecido como FIFO (First in, First out). O PEPS é indispensável
quando a empresa trabalha com produtos perecíveis, pois tende a fazer com que o item
mais antigo seja o primeiro a ser vendido.
Sendo assim, o método PEPS prioriza a ordem cronológica de entrada dos produtos
privilegiando o uso do lote mais antigo de mercadorias até que as quantidades sejam
esgotadas. Em seguida, é utilizado o segundo grupo mais velho e assim por diante. Para
usar este tipo de gestão é necessário que as mercadorias do estoque sejam armazenadas
de forma seriada.
Por outro lado, é preciso ter uma boa organização para conseguir controlar
diferentes lotes e descobrir o custo do mais antigo. Outra desvantagem é a tendência de
as primeiras compras terem um custo reduzido, o que gera aumento contínuo no preço de
venda dos seus produtos, podendo resultar em insatisfação dos clientes.
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Além disso, o PEPS é o método contábil utilizado pela Receita Federal do Brasil
para o cálculo de tributos. É com base nele que o seu estoque é avaliado e, em cima dessa
estimativa, são calculados os impostos e tributos.
EXEMPLO:
Imagine uma loja que comercializa sapatos. No seu depósito há 100 modelos, cujo
preço pago foi de R$10,00 em cada um. O custo do estoque é de mil reais.
Segundo a metodologia adotada através do PEPS, das próximas 100 peças que
você vender, 20 delas terão o custo de R$10,00, e 80 de R$11,00.
Também conhecido como LIFO (Last in, First out). O método UEPS é
praticamente o contrário do que vimos sobre o método anterior.
Uma vez que os últimos itens adicionados são os primeiros a serem vendidos, tem-
se uma média do consumo daquele período, permitindo prever o consumo futuro na
medida em que novos produtos vão entrando no estoque.
EXEMPLO:
O produto que fica no topo da pilha, de mais fácil acesso, é o adquirido mais
recentemente.
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O custo das 10 primeiras mercadorias que saem (vamos imaginar que seja
R$15,00) é idêntico ao das 10 últimas entradas (vamos imaginar que foi adquirido por
R$ 17,00).
É com base nesse valor que você vai calcular o preço de venda dos seus produtos,
R$17,00.
Por outro lado, o custo de reposição das mercadorias usadas não é trabalhado de
forma imediata. Essa metodologia também não pode ser aplicada em todos os setores.
Um exemplo são as empresas de gênero alimentício, que trabalham com produtos que
têm data de validade e são perecíveis.
UM ALERTA!
Esse é um dos métodos de mais simples utilização. O custo médio das mercadorias
em estoque é o resultado da divisão dos saldos financeiros pelos físicos O custo médio,
também conhecido como média ponderada móvel, é uma forma de mensurar o valor do
estoque da empresa sem que seja levada em conta uma ordem cronológica de recebimento
das mercadorias.
Em resumo, sobre o valor dos custos de cada mercadoria é calculada uma média ao
somar os diferentes preços de aquisição do produto estocado dividido pela quantidade
adquirida. O resultado é o custo médio da mercadoria estocada.
EXEMPLO:
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Compra de 100 unidades do produto A por R$20,00 = R$2.000,00
Compra de 50 unidades do produto A por R$25,00 = R$1.250,00
O método UEPS é proibido no Brasil justamente por permitir que pessoas que na
verdade tiveram um grande lucro na venda de seus produtos possam o vender como se na
verdade o lucro tivesse sido baixo ou, por vezes, inexistente.
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2.7 Pedidos
Tal caráter estratégico da função de compras está relacionado a um fato que ocorre,
principalmente, na indústria, onde a compra de materiais para a produção representa um
custo de aproximadamente 50% do custo total dessa produção.
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e) acompanhamento ativo durante o período que entre o pedido e a entrega; e
O processo começa com a requisição de compra que define o que deve ser comprado
e qual a quantidade; em seguida a solicitação é passada para o setor de Compras que
avaliará os fornecedores e solicitará cotações. Depois de enviadas as cotações, é preciso
escolher a empresa que fornecerá o material necessário. Esse processo deverá ser
acompanhado, principalmente com relação ao pedido e à entrega. Após a entrega dos
materiais, eles devem ser conferidos, armazenados e controlados pela área de materiais.
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Como observamos, a aquisição de materiais envolve o dispêndio de recursos
financeiros da organização e os processos de negociação com fornecedores geram
dívidas, representando uma significativa interface com a administração financeira.
Realizar uma boa gestão dos produtos no armazém afeta diretamente os resultados
financeiros que dialogam com a demanda do mercado, portanto, operar um estoque de
forma precisa é um grande diferencial para a evolução de qualquer negócio, uma vez que
ele é a “coluna dorsal” e segura toda a estrutura operacional de uma empresa.
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Benefícios do cálculo do Lote Econômico de Compras (LEC):
Metodologia muito simples, na qual o pedido é feito por demanda, ou seja, por
encomenda, não havendo estoque prévio, o que faz com que o custo de manutenção de
estoques seja próximo a zero. No momento em que é identificada a demanda pelo item,
os produtos são comprados. Muito comum na indústria automobilística, no qual frotas
são encomendadas e os itens de estoque são comprados conforme a necessidade de uso.
Também, na construção civil, no qual itens comprados antes da necessidade podem sofrer
danos. Outro exemplo prático é a produção de bolos de festa: a profissional só adquire
os itens para produção do bolo que irá produzir após a encomenda do mesmo, em função
da perecibilidade dos itens.
Na gestão por MRP são definidas métricas para o estoque considerando a demanda
ou consumo do item, o tempo de entrega e a capacidade física do estoque. A partir destes
indicadores é definido o Ponto de Pedido.
- Estoque máximo (EM) – Número máximo de itens que cabem no seu estoque;
- Estoque mínimo (Em) – Quantidade mínima no seu estoque para garantir que sua
operação não pare. Normalmente é definido pelo consumo durante o tempo mínimo para
operação;
- Estoque de Segurança (ES) – Quantidade acima do estoque mínimo, para garantir
prazos variáveis de entrega ou mesmo atraso nas mesmas. É calculado a partir do
consumo durante a diferença entre prazos mínimo e máximo de entrega, ou prazo
estipulado para atraso;
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- Estoque Virtual (EV) – Produtos já adquiridos, mas que ainda não estão
disponíveis no estoque para consumo, seja por estarem em fase de emissão do pedido
pelo fornecedor, em transporte ou em conferência;
- Consumo médio (CM) – Quantidade média de itens consumidos/utilizados por
dia;
- Tempo de Ressuprimento (TR) – Tempo decorrido entre a realização do pedido e
a disponibilidade dos itens no estoque. Também conhecido como Lead Time;
- Ponto de Pedido (PP) – Quantidade de itens em estoque que indicam o momento
de se realizar um novo pedido, para garantir que a entrega do mesmo seja feita dentro do
planejamento de rotatividade dos itens do estoque;
- Pedido máximo (PM) – Quantidade máxima a ser comprada no pedido, de modo
a não exceder o estoque máximo. Normalmente é a diferença entre o estoque de segurança
(ou na ausência deste, o estoque mínimo) e o estoque máximo.
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são responsáveis por alterar o tempo de reposição, uma variável que faz parte do cálculo
do Ponto de Pedido.
PP = (CM x TR) + ES
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3. ARMAZENAGEM
3.1 Objetivos
“Abrigar o estoque com segurança, adquirir mais agilidade no fluxo de produtos para
a expedição e reduzir custos incentivam o uso da armazenagem.”
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• maximizar o controle de perdas e avarias dos itens;
• reduzir custos com transporte, produção e estocagem;
• coordenar a movimentação de suprimentos e a demanda, facilitando o
fluxo de itens;
• disponibilizar produtos para entrega rápida, gerando melhoria nas vendas;
• manter os produtos em localização estratégica, próxima de rodovias e
modais de transporte;
• controlar e gerenciar o material guardado, facilitando o inventário.
• Próprio
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Como o nome indica, este tipo se caracteriza quando o local é administrado pela
própria empresa detentora das mercadorias armazenadas. Neste caso, ela é responsável
por fazer a gestão do espaço, definir processos, contratar funcionários para manter o
controle e a segurança e realizar todas as atividades referentes à manutenção do armazém.
Isso significa que pode haver maior gasto com a mão de obra — inclusive, devido
à necessidade de treinamentos de pessoal — e as despesas para a gestão do galpão. No
entanto, essa escolha também tem benefícios, como maior controle operacional, liberdade
para mudanças no espaço, flexibilidade para ajustes estratégicos e possibilidade de
projetar as instalações para atender às necessidades específicas de manuseio de materiais
da empresa.
Há gestores que optam por ter centros de armazenagem até mesmo em outras
cidades para facilitar a logística. É comum este tipo ser utilizado por indústrias e grandes
empresas dos diversos setores, como automotivo, metalomecânico, de móveis, de
eletrônicos e alimentício, entre outros.
Antes de ficar com essa opção, é preciso analisar quanto será realmente despendido
com o depósito ou galpão. Deve-se levar em conta os gastos com pessoal, no caso de um
armazém próprio, e fazer comparações com os valores oferecidos pelas alternativas
disponíveis.
Ao mesmo tempo que ter um armazém próprio pode trazer mais projeção no
mercado de atuação da empresa, nem sempre a taxa de retorno é compensatória, uma vez
que a organização gera mais uma atividade-meio, em vez de se dedicar à sua principal
ocupação.
• Público
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A grande vantagem deste modelo é que ele tem as especificações necessárias para
cada tipo de material estocado: alimentos e remédios que precisam de refrigeração, grãos,
volumes grandes etc.
Ademais, os custos também podem ser mais baixos, a depender do tipo do negócio
e da frequência e do tempo em que a empresa precisará usar o armazém.
• Terceirizado
Esse modelo é bom para empresas que não querem se preocupar com o
gerenciamento do armazém, já que o local é alugado e as demandas são atendidas pela
terceirizada. Com isso, pode haver redução de despesas, uma vez que não há necessidade
de contratar ou treinar funcionários próprios.
Embora seja uma boa alternativa para as organizações que querem se concentrar
nas suas principais atividades, a parte negativa da terceirização é que as empresas não
têm liberdade para adaptar os processos de armazenagem ou fazer o controle de
estoque da sua maneira.
• Contratado
Isso pode tornar os custos finais mais elevados, já que há despesas tanto com o
aluguel do local quanto com a contratação de pessoal. No entanto, essa é uma alternativa
interessante para quem já tem uma equipe especializada e precisa apenas de um espaço
para armazenagem.
Em todo caso, cada tipo de armazém tem suas vantagens e desvantagens. A melhor
escolha depende das demandas e necessidades de cada negócio. De maneira simples, é
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preciso analisar uma série de fatores antes de decidir, como custos, layout, amplitude e
localização, entre outros.
Para tanto, considere o orçamento anual da empresa e avalie o que será estocado.
Pense no espaço que será necessário, como as mercadorias devem ser alocadas, de que
maneira serão manuseadas, os custos envolvidos, a proximidade com a fábrica ou os
pontos estratégicos da organização, dentre outros.
Ter mais informação sobre os diferentes tipos de armazém pode facilitar na hora de
fazer uma boa escolha e permitir uma gestão de riscos mais eficiente. Lembre-se, no
entanto, que é importante que o espaço atenda às demandas da organização e permita a
manutenção da qualidade dos serviços prestados. Os custos também devem se adequar à
realidade do empreendimento.
EM RELAÇÃO ÀS CARACTERÍSTICAS
• O edifício também pode servir como critério de classificação, portanto podem existir
armazéns ao ar livre, galpões, porões, silos ou depósitos, câmaras frigoríficas,
armazéns autoportantes (as estantes formam a estrutura do próprio edifício) etc;
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3.3 Operações em Armazéns
O armazém não se resume apenas em receber e guardar o seu estoque. São muitas
as etapas das quais esse estabelecimento é responsável por realizar. Por isso muitas
empresas recorrem a terceirização. Assim, elas podem focar nos trâmites do próprio
negócio sem precisar se preocupar com mais uma gestão.
• Recebimento de mercadoria
• Verificação
• Transporte interno (entre as diferentes zonas do armazém)
• Armazenagem e guarda
• Preparação dos pedidos e a consolidação das cargas
• Expedição da mercadoria
• Gestão e informação relativa aos estoques, fluxos, demanda, etc.
1) Receber os produtos
Sem dúvidas, é fundamental que o estabelecimento possua uma área apenas para
essa função. Caso contrário, as cargas de entrada e saída podem se misturar. Isso causa
grandes problemas.
2) Verificar a carga
Extravios, perdas, danos e estragos são alguns exemplos do que pode acontecer com
a carga. Portanto, quando chega, o material passa por uma checagem para confirmar se
sua integridade está intacta.
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Para fazer essa movimentação, é preciso ter os equipamentos adequados e boas
estruturas. Portanto, um bom armazém deve contar com prateleiras industriais. Fora os
carrinhos de movimentação e empilhadeiras para manter um bom funcionamento.
Por fim, o armazém deve fazer a expedição dos produtos, ou seja, a distribuição da
armazenagem. Então, a logística entrega o produto ao seu destino final. Nessa operação
há a exigência de uma nota fiscal de saída. Isso com o objetivo de manter o controle de
estoque.
Portanto, para essa etapa é preciso haver uma doca específica para a saída. Bem
como no recebimento da carga.
7) Gerenciamento do estoque
Sem uma gestão de planejamento e sistema adequado, o estoque pode gerar grandes
prejuízos. Essa despesa pode ser por conta da perda de materiais ou falta de eficiência.
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Muito se fala sobre a necessidade de empresas adotarem processos otimizados e
mais estratégicos para aprimorar sua cadeia de distribuição. Afinal, a logística tem um
papel de grande peso para o sucesso de um negócio.
Como sabemos, a logística é um sistema formado por muitos elos, e todos eles têm
sua importância na hora de tornar o processo como um todo mais produtivo.
Para ter mais excelência na sua cadeia de distribuição, veja por que o layout de
armazém é tão importante e descubra como aperfeiçoar o da sua empresa neste post.
Acompanhe!
O layout correto do armazém contribui muito para a produtividade, uma vez que a
boa disposição dos itens facilita o trabalho, a movimentação e o fluxo das atividades
logísticas. Consequentemente, a empresa ganha mais flexibilidade, além de
conseguir reduzir custos e o tempo gasto nas operações.
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Além disso, é importante ressaltar que a cadeia logística é composta por um fluxo
de etapas interligadas. Assim, a armazenagem tem impacto direto nas demais operações,
como na gestão de estoque e nos resultados de todo o processo.
1. Otimização do espaço
Como esses produtos são solicitados com mais frequência, o ideal é facilitar ao
máximo a identificação dos mesmos. Isso contribui para que erros e inconsistências não
aconteçam.
Naturalmente, itens com baixo giro podem ser armazenados em locais mais
afastados ou em estantes mais altas, para aproveitar o espaço do galpão.
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É muito mais prático para a equipe encontrar um item no galpão se ele estiver
alocado próximo aos seus semelhantes. Assim, agrupar itens por afinidade ou categorias
é outra estratégia que facilita os processos de movimentação, entrada e saída.
O volume das mercadorias é outro ponto decisivo, uma vez que ele tem impacto
direto em como o espaço será ordenado, que tipo de compartimentos serão usados e como
será a disposição de todos os elementos.
Se o propósito é otimizar espaço, destinar uma grande área para diversos itens
pequenos é um grande erro e um desperdício.
Assim, todo o layout deve ser projetado de acordo com o tamanho das peças que
serão estocadas. Caso contrário, não é possível pensar em uma forma inteligente para
aproveitar o espaço.
7. Limpeza e organização
Por fim, um espaço limpo é primordial para a conservação dos produtos. O acúmulo
de poeira e sujeira podem contaminar os itens ou até mesmo atrair pragas que destroem
os materiais. Por isso, é essencial pensar em um layout que facilite a higienização e a
conservação da limpeza.
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Desse jeito, você beneficia todas as outras etapas e agrega ainda mais valor aos
processos da sua cadeia de distribuição.
A partir de todos esses elementos deve ser reunida uma série de dados que
influenciará em diversos aspectos da instalação e que deverá ser levada em conta no
momento de desenvolver o projeto do armazém.
O armazém mais simples costuma ter portas de acesso, uma zona livre para manobra
e verificação, uma zona de armazenagem para alocar a mercadoria, um escritório de
controle para a gestão da planta, além de banheiros e vestiários para funcionários.
Armazém com a configuração mais simples: zona de armazenagem, zona de gestão, vestiário e banheiro
para funcionários.
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Armazém com zonas adicionais para recebimento, embalagem, consolidação e expedição.
O armazém, por sua vez, pode estar dividido em setores conforme o produto
manuseado ou de acordo com a técnica operacional do trabalho. Na figura abaixo,
apresentamos um exemplo deste tipo de organização:
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9. Armazém de componentes de alta rotatividade.
10. Armazém de componentes de baixa rotatividade.
11. Armazém de produtos de alto valor.
12. Zona de embalagem e consolidação
Armazém central dedicado à produção e distribuição de massas congeladas para o setor da alimentação.
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Os espaços atribuídos a cada zona devem ser adequados em função das dimensões
do terreno ou do edifício, da capacidade desejada, das operações que devem ser
realizadas, dos funcionários, dos meios necessários, do fluxo de materiais e das
possibilidades de crescimento futuro.
Existem alguns produtos que não estão sujeitos a limites físicos para serem
manipulados (por exemplo, artigos entregues a granel) e que, portanto, podem ser
agrupados em uma grande variedade de unidades de carga de todos os tamanhos. Essa
característica leva, em primeiro lugar, a uma maior economia em seu transporte.
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Uma forma de usar ambos os critérios seria gerar uma unidade de carga pequena,
para que fosse possível manuseá-la individualmente, mas que, ao mesmo tempo, também
fosse adequada para ser manipulada depois de agrupada, reduzindo assim os custos.
DESMEMBRAMENTO DE CARGA
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CROSS DOCKING
Vantagens:
• Agilidade na entrega
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• Redução de custo logístico
TRANSIT POINT
São bastante similares aos centros de distribuição avançados, mas não mantém
estoques.
MERGE IN TRANSIT
ESTOQUE OCASIONAL
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3.6 Estruturas em Armazenagem
Durante muito tempo, o processo de armazenagem não era visto como um item
estratégico dentro do ambiente organizacional. Contudo, o elevado nível de
competitividade entre as empresas mostrou que aquelas que alcançarem o êxito no
processo de logística de armazenagem certamente estará em posição de vantagem.
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correta estrutura de armazenagem garante uma melhor conservação dos produtos, de
acordo com suas características e necessidades.
O sistema permite o acesso a todos os volumes aleatoriamente. Isso quer dizer que,
não é necessário retirar ou mover caixas ou pallets para ter acesso ao item desejado. Além
disso, é um tipo de estrutura que exige menor espaço nos corredores, evitando acidentes
e utilizando o ambiente em todo o seu espaço, inclusive vertical.
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Autoportante – O espaço vertical é melhor aproveitado com o autoportante. Além
disso, o investimento e tempo de implantação da estrutura é menor. Isso porque, a
estrutura se suporta de forma independente, não sendo necessário auxílio de outras
estruturas.
O sistema é um dos mais utilizados pelas empresas. Isso porque a estrutura permite
maior densidade de carga, e consequentemente maior número de endereços para os
pallets.
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• Estrutura de armazenagem racks (estantes)
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• Estrutura de armazenagem flow rack
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• Estrutura de armazenagem drive-through
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• Estrutura de armazenagem mezanino
Esse tipo de estrutura exige apenas dois corredores, sendo um deles responsável
pela recepção e outro pela expedição e retirada do pallet. Dessa maneira, a
estrutura dinâmica é muito comum em sistemas de armazenagem FIFO.
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• Estrutura de armazenagem cantiléver
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Uma das grandes vantagens é a economia com equipamentos de movimentação.
Isso porque, o carrossel pode abranger boa área do armazém, sendo desnecessário outro
equipamento para isso. Entretanto, a estrutura não é ideal para itens volumosos e pesados.
Em primeiro lugar, temos de saber que cada empresa tem suas características,
espaço, estrutura, recursos e particularidades. Dessa forma, não existe um modelo padrão
para determinar como escolher a correta estrutura de armazenagem.
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• Gestão de estoques
• Ciclo do pedido
O ciclo do pedido é composto por todas as atividades necessárias para que ocorra o
fluxo de produtos da empresa até os clientes. Nesse sentido, com o objetivo de atender as
necessidades dos clientes, temos de realizar cada uma destas atividades com a maior
eficiência possível.
As novas formas de fazer comércio aliada as novas tecnologias, fazem com que os
clientes queiram uma resposta mais rápida e padronizada por parte das empresas. E o
ciclo do pedido tem um papel fundamental nesse relacionamento entre cliente e empresa.
• Custo do estoque
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é fundamental para redução dos custos operacionais. Estoque desnecessário consome
espaço nas estruturas de armazenagem, o que prejudica bastante a operação da empresa.
• Equipamentos de movimentação
• Maior produtividade
Por causa da falta de estoque disponível muitas empresas deixam de atingir sua
capacidade produtiva. Sob o mesmo ponto de vista, caso estes recursos estejam
disponíveis a empresa ganha em produtividade.
• Redução de custos
Um dos principais custos logísticos são os custos de estoque. Desse modo, quando
o nível de estoque não é alinhado junto a demanda da empresa podemos alcançar dois
diferentes resultados. O primeiro é o excesso de itens no estoque, gerando maior custo de
mantê-lo. O segundo é um nível de estoque inferior ao necessário, causando pedidos
urgentes e compras com maior valor.
Ou seja, um modelo ideal de estrutura de armazenagem otimiza a utilização dos
espaços da empresa, o que consequentemente reduz os desperdícios e os custos.
A satisfação dos clientes está ligada ao serviço ao cliente prestado pela empresa.
Nesse sentido, ter um sistema logístico estruturado é fundamental para atender as
necessidades e expectativas dos clientes. Dessa maneira, a qualidade dos produtos está
diretamente relacionada ao tipo de estrutura de armazenagem utilizada.
Este termo é bastante amplo, mas de forma geral, a movimentação de cargas é uma
atividade que envolve o transporte de cargas diversas de um ponto a outro. Pode ser de
uma empresa até um cliente, de uma empresa a outra, internamente entre áreas de uma
empresa, ou ainda, de uma prateleira a outra. Para tanto, requerem-se equipamentos
especialmente desenvolvidos para não apenas transportar, mas também para elevar, girar
e entornar materiais de acordo com os processos produtivos da empresa.
• ELEVADOR ELÉTRICO
O elevador elétrico é fácil de conduzir e não requer esforço algum para manobrar,
transportar e girar mercadorias nas posições, vertical ou horizontal. A construção modular
permite o ajuste fácil do elevador para atender a diversas aplicações.
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• MANIPULADOR A VÁCUO
O manipulador a vácuo é um equipamento que eleva, desce, gira e entorna os mais
variados tipos de cargas. Ao todo são 10 modelos que proporcionam uma elevação fácil
e segura, tanto ao operador quanto ao produto.
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• MESA ELEVATÓRIA
As mesas elevatórias foram projetadas para elevar mercadorias diversas até uma
altura ergonomicamente adequada de trabalho. Além da função de elevação, a mesa
elevatória também pode ser utilizada como estação de trabalho, oferecendo conforto e
segurança ao operador. Disponível e soluções padronizadas ou higiênicas em aço
inoxidável.
• UNIDADES MÓVEIS
As unidades móveis permitem elevar e transportar qualquer tipo de carga
armazenada em paletes, prateleiras ou contêineres, além de também realizar tarefas de
picking, como as executadas em grandes centros de distribuição. Possui bateria embutida,
braço articulado e torre telescópica.
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3.8 Princípios da Armazenagem
Entretanto, é comum que surjam algumas dúvidas em relação a esse assunto. O que
muitos gestores não sabem é que, com a evolução dos estudos nessa área tão valorizada
da logística, surgiram técnicas e conceitos para lidar com isso. Mostraremos aqui os 12
princípios básicos da armazenagem para que você saiba a melhor maneira de aplicá-los.
1. Planejamento
2. Flexibilidade operacional
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Movimentação e manuseio, como citamos anteriormente, são fatores importantes
para uma boa armazenagem. Por isso, é importante garantir que o ambiente operacional
se adeque às necessidades desses processos.
Portas, corredores de acesso e docas, por exemplo, devem ser adaptados para
facilitar a movimentação interna. Além disso, equipamentos e ferramentas destinados ao
manuseio desses itens devem ser de fácil acesso.
3. Simplificação
É importante que os itens de chegada sejam logo armazenados, assim como sua
saída seja facilitada pela disposição física do local.
4. Integração
Assim como é preciso que haja uma configuração física que possibilite a
movimentação simultânea de itens a serem armazenados ou acessados, outros processos
relacionados à logística devem ocorrer de forma integrada.
Documentação, notas fiscais e registros de entrada e saída, por exemplo, são itens
que não podem ser simplesmente ignorados. Por isso, o processo de preenchimento deve
ser integrado ao funcionamento geral da logística, e não apenas somado a ele.
Defina de forma clara em que momento cada um deve ser realizado para que eles
não criem gargalos, atrasando o processo de armazenagem como um todo.
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6. Otimização de equipamentos
Para garantir que os processos citados anteriormente não sejam prejudicados por
falta ou mal-uso dos equipamentos de movimentação e transporte de itens armazenados,
é importante desenvolver um planejamento que descreva os procedimentos de uso de cada
ferramenta. Isso significa, também, dimensionar e padronizar o sistema de uso desses
equipamentos entre as equipes responsáveis. Dessa forma, a empresa não sofrerá com
empecilhos gerados por falta de ferramentas suficientes para todos os funcionários, além
de evitar gastos desnecessários com equipamentos que não possuem demanda de uso tão
alta.
7. Verticalização
É importante lembrar que, para isso, você deve levar em conta questões como
mobilidade, acessibilidade dos equipamentos e, principalmente, a segurança dos
operadores responsáveis pela armazenagem.
8. Mecanização
9. Automação
10. Controle
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implantar, mas acompanhar cada etapa dos sistemas de entrada, registro e armazenagem
de cargas.
11. Segurança
12. Preço
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4. LOGÍSTICA REVERSA
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✓ Pilhas e baterias;
✓ Pneus;
✓ Óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens;
✓ Lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista;
✓ Produtos eletrônicos e seus componentes;
✓ Produtos comercializados em embalagens plásticas, metálicas ou de vidro;
✓ Demais produtos e embalagens, considerando, prioritariamente, o grau e a
extensão do impacto à saúde pública e ao meio ambiente dos resíduos
gerados.
Em síntese, definir o tempo que será necessário para que todo processo seja
realizado é fundamental nesse momento. Isso porque ao fazer esse cálculo, você não
apenas passará mais confiança ao seu cliente, como também terá total entendimento
referente a quantidade de recursos necessários para que essa tarefa seja concluída.
Dessa forma, a partir do estudo dessas informações, será possível definir estratégias
que amenizem a ocorrência desses mesmos erros no futuro.
• Serviços de logística
Referências Bibliográficas
ARBACHE, Fernando Saba (org.). Gestão logística, distribuição e trade marketing. Rio de Janeiro: FGV,
2004.
DIAS, M. A. P. Administração de materiais: uma abordagem logística. 4.ed. São Paulo: Atlas 1993.
NOVAES, Antônio Galvão. Logística e Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos. 2.ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2004.
STOCK, James R. Reverse logistics programs. Illinois: Council of Logistics Management, 1998.
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