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ARMAZENAGEM E

MOVIMENTAÇÃO
DE CARGAS

Joaquim Jose Rodrigues da Fonseca


Funções da armazenagem
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

„„ Diferenciar as funções da estocagem.


„„ Identificar as atividades operacionais relacionadas às principais funções
dos sistemas de estocagem.
„„ Reconhecer os ganhos ou economias potenciais com a utilização dos
sistemas de estocagem.

Introdução
Neste capítulo, estudaremos as funções e atividades logísticas da armaze-
nagem dos materiais de uma empresa de acordo com uma visão integrada
dos processos da cadeia de suprimentos. É importante, nesse caso, ter
em mente toda a movimentação interna dos materiais até o cliente final.
Também vamos estudar as noções fundamentais da união entre
armazenagem e atividades de manutenção, separação de pedidos, mo-
vimentação interna e externa dos materiais, carregamento, descarga,
armazenamento dos materiais e recepção dos pedidos.
Por fim, compreenderemos o objetivo principal das funções de ar-
mazenagem, que se revela na realização das atividades operacionais de
etapas logísticas, no suporte à produção de serviços, no desenvolvimento
de métodos diferenciados de armazenagem, etc. Além de entendermos
a importância dessas funções, principalmente no ganho financeiro em
potencial.
2 Funções da armazenagem

1 Funções da armazenagem
Quando se fala em características de armazenagem, facilmente nos lembramos
das antigas civilizações, quando, segundo nos relata a história, o homem tinha
a agricultura como sua principal fonte de alimento. Essa que, sendo uma
prática fundamentalmente relacionada a produtos sazonais, levava o homem
a realizar uma guarda dos seus produtos. Com isso, podemos já compreender,
até certo ponto, a importância de se adotar um sistema de armazenamento
dentro das empresas da atualidade.
Ballou (2005, p. 375) diz que o “Sistema de estocagem pode ser dividido
em duas funções principais: guarda dos produtos (estocagem) e manuseio
dos materiais”.
Algumas das finalidades do sistema de estocagem que precisamos evi-
denciar são as seguintes:

„„ compensar desequilíbrios sazonais (safras);


„„ compensar diferenças de capacidade de produção de matéria prima
para garantir a continuidade do processo Produtivo;
„„ aproveitar-se da oportunidade de compra.

Outras características podem ser consideradas sobre o serviço ao usuário


quando é adicionado às mercadorias um valor de tempo. Quando as mercadorias
estão disponíveis em um lugar e são desejadas em outro ou estão separadas
dos usuários pelo tempo de produção, o serviço pode sofrer deficiências. Dessa
forma, vendas podem ser perdidas se o transporte não tiver qualidade e rapidez.
Além do mais, demandas de certos produtos mostram, muitas vezes, variações
sazonais ou um grau de incerteza. Com isso, caso a empresa não mantenha
um sistema de estocagem, as mercadorias não estarão disponíveis para venda
em certas épocas, quando o índice de demanda excede o de produção. Ambas
as condições podem ser economicamente indesejáveis para a empresa se a
demanda se mostrar muito volátil.
A eficiência ao se armazenar mercadorias permite uniformizar a produção e
evitar extremos que resultam em despesas extras e redução da força de trabalho.
Ou seja, a armazenagem cria uma proteção contra as incertezas da demanda.
As flutuações de preço e de fornecimento podem ocasionar a necessidade de
uma capacidade maior de armazenamento. Visando um preço mais baixo ou
prevendo uma escassez de produtos no futuro, algumas empresas tendem a
adquirir mais estoques que precisam. Dessa forma, os estoques podem ser
utilizados como uma proteção contra condições futuras.
Funções da armazenagem 3

Segundo Ballou (2005, p. 376) “Nos casos de produtos originários de várias


fontes, pode ser mais econômico estabelecer um ponto de coleta (um armazém
ou terminal de cargas) para consolidar as cargas pequenas em cargas maiores
e assim reduzir os custos totais do transporte”.
Já para Borges, Campos e Borges (2010, documento on-line), “um bom
gerenciamento de estoques ajuda na redução dos valores monetários envol-
vidos, de forma a mantê-los os mais baixos possíveis, mas dentro dos níveis
de segurança e dos volumes para o atendimento da demanda”. Essas são
características consideradas fundamentais para as operações de armazenagem/
estocagem. Portanto, podemos perceber que há um grande cuidado em não
gerar despesas desnecessárias.
Veja, a seguir, os fatores que podem afetar a armazenagem e suas funções.

„„ O produto: é o fator mais importante. Portanto, os cuidados devem ser


os mais intensos, e a estratégia deve ser a melhor possível.
„„ O tempo: é um fator que deve ser tratado com enorme cautela, pois é
aplicado diretamente no produto movimentado.
„„ O processo: é o fator que indica o roteiro a ser seguido no ato da sepa-
ração dos materiais e na coleta dos dados e informações relacionados
às atividades.
„„ A paletização: é o fator que garante eficiência em todos os setores da
estocagem, como movimentação dos materiais, distribuição física e
serviços auxiliares.
„„ Mão de obra: é o fator que realiza todas as operações logísticas da
armazenagem e estocagem dos materiais.

Existem princípios nas funções da armazenagem/estocagem que são prati-


cados tanto na armazenagem quanto na movimentação de materiais. Observe
a seguir.

„„ Princípio das operações integradas: a armazenagem/estocagem


eficiente é a que faz uma integração com todos os demais setores da
empresa, compartilhando informações e resultados e tendo uma visão
macro das suas operações.
„„ Princípio da gestão do estoque: a armazenagem que tem uma gestão
eficaz dos seus processos reduz a perda de materiais, reduzindo, também,
alguns custos diretos e indiretos.
4 Funções da armazenagem

„„ Princípio da especificação da carga: se resume em usar equipamento


adequado à carga de forma eficiente e fazer um planejamento estratégico
da operação, especificando peso ou volume das cargas na armazenagem/
estocagem de materiais.
„„ Princípio do espaço físico: a armazenagem de materiais precisa fazer
uso dos espaços de forma eficiente, tanto na horizontal quanto na ver-
tical, para que se alcance um maior custo-benefício.
„„ Princípio da segurança e qualidade: a armazenagem que utiliza o
princípio da segurança com prioridade alcança a qualidade dos seus
processos evitando a maior parte dos possíveis contratempos.
„„ Princípio da aceitação: a armazenagem precisa ser flexível em rela-
ção às mudanças e desenvolver competências necessárias para aceitar
propostas favoráveis, visando uma melhoria contínua nos processos.

Uma das principais funções da armazenagem é o recebimento de materiais.


Nesse processo, deve-se procurar a maior qualidade possível nos fatores e
princípios referidos. Vamos falar sobre essa atividade mais para frente no
nosso material de estudo. Segundo Moura (2006, documento on-line):

O recebimento inclui todas as atividades envolvidas no fato de aceitar matérias


para serem adotadas. O processamento imediato é o principal objetivo desta
função que geralmente envolve controle de programação de entregas, obtenção
e processamento de todas as informações de estocagem especial, localização
de estoque, considerações de FIFO, ou LIFO, análise de documentos com o
propósito de planejamento, programação de controle, sinalização e descarga.

2 Atividades da armazenagem e estocagem


Com o grande desenvolvimento e crescimento dos negócios, novas estratégias
de organização urbana vêm aumentando as distâncias entre os armazéns e
os clientes finais. Um dos principais problemas gerados por esse fator é a
falta de mercadoria na hora do atendimento. Dessa forma, é possível que os
armazéns/estoques se tornem o grande fator de diferenciação competitiva.
Por causa disso, conheceremos a importância das atividades de armazenagem
e estocagem e o gerenciamento da distribuição física interna e externa dos
materiais visando agregar valor de qualidade nas operações. Dessa forma, é
possível atingir, com segurança, qualidade e flexibilidade, as previsões de
demandas com a rapidez exigida pelo cliente final.
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As principais atividades relacionadas às funções da armazenagem têm


como meta colaborar com a movimentação física interna dos materiais. Como
vantagem competitiva, ela visa disponibilizar os produtos com velocidade
adequada e flexibilidade, sendo um meio de facilitar os seguintes processos:

„„ identificação dos fluxos da distribuição;


„„ seleção das sistemáticas de picking e carregamento;
„„ análise dos canais de distribuição;
„„ identificação da necessidade de utilização de operadores logísticos;
„„ aplicação de ferramenta para avaliação de desempenho dos processos
e controle das entregas.

Segundo Ballou (1993, p. 17):

A logística empresarial estuda como a administração pode prover melhor nível


de rentabilidade nos serviços de distribuição aos clientes e consumidores,
através de planejamento, organização e controle efetivos para as atividades
de movimentação e armazenagem que visam facilitar o fluxo de produtos.

Essas atividades de movimentação e distribuição dos materiais nos arma-


zéns/estoques são de extrema importância. No entanto, para que elas possam
ser eficientes, há a necessidade de equipamentos específicos para os transportar
de um local para outro sem colocar a operação em risco.
Para Ballou (1993, p. 27) um dos problemas mais críticos a ser tratado
pelo profissional responsável pelo manuseio dos materiais é a seleção dos
equipamentos.
Outra atividade dos armazéns/estoques é o recebimento de materiais.
Nessa etapa, realiza-se a conferência quantitativa e qualitativa dos materiais
entregues pelos fornecedores.
Segundo Moura (2006, documento on-line):

O recebimento inclui todas as atividades envolvidas no fato de aceitar materiais


para serem adotados. O processamento imediato é o principal objetivo desta
função que geralmente envolve controle de programação de entregas, obtenção
e processamento de todas as informações de estocagem especial, localização
de estoque, considerações de FIFO, ou LIFO, análise de documentos com o
propósito de planejamento, programação de controle, sinalização, descarga.
6 Funções da armazenagem

A atividade de recebimento em um armazém/estoque possui alguns pontos


relevantes que necessitam de atenção, como a movimentação de materiais, a
estocagem, o espaço físico, a mão de obra e os equipamentos. Além disso, as
docas de embarque são fundamentais para as operações do CD, sendo extre-
mamente importantes para que se atinja eficiência nesse processo (MOURA,
2006).
A conferência é uma função que tem como atividade o ato de efetuar um
exame técnico detalhado, de forma a certificar que o material recebido está de
acordo com as características técnicas desejadas; o profissional responsável
pelo recebimento dos materiais deverá conferir se as informações da nota
fiscal estão conforme o pedido realizado pelo setor de compras.
Para Francischini e Gurgel (2009, p. 30), “Conferência — verifica as carac-
terísticas do fornecimento e sua documentação pela cópia do pedido, conferindo
as quantidades físicas para verificar se correspondem às quantidades constantes
no pedido de compra”. Compreenda melhor a seguir (RODRIGUES, 2007).

„„ Estocar: função da armazenagem que tem a tarefa de fazer a arrumação


de produtos em um local definido, organizadamente, com o intuito de
aproveitar o espaço disponível da forma mais eficiente, garantindo
uma movimentação rápida de alto custo-benefício.
„„ Guarda: é função da armazenagem que tem a tarefa de manter os
produtos salvaguardados de avarias, anomalias, sinistros, extravios ,
furtos, etc. Gerenciar eficientemente o espaço tridimensional de um
local adequado e seguro, colocado à disposição para a guarda de mer-
cadorias que serão movimentadas rápida e facilmente, com técnicas
compatíveis às respectivas características, preservando a sua integridade
física e entregando-a ao cliente no momento adequado.
„„ Conservação: essa função da armazenagem é responsável por manter
os materiais assegurados em suas características primárias e básicas.

Para se aprofundar no conteúdo de armazenagem e suas atividades leia a pesquisa:


“Logística de armazenagem na Donizete Distribuidora”.
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Na armazenagem, a otimização e a redução do custo de transportes é


fundamental. Além disso, deve-se sempre procurar suprir a demanda dos
materiais negociados e garantir a qualidade do produto em todos os processos.
Observe, na Figura 1, um modelo de organização que propõe uma movimen-
tação eficiente dos materiais em um espaço bem aproveitado.

Figura 1. Funções das atividades da armazenagem.


Fonte: Ballou (2007 p. 375).

3 Ganhos ou economias potenciais com a


utilização dos sistemas de estocagem
Essa modalidade, pertencente à administração da estocagem, possui o objetivo
de assegurar que o item certo está no seu devido lugar, na quantidade neces-
sária e no momento em que for preciso. Para isso, é preciso fazer uma análise
das informações disponíveis (períodos anteriores), enquanto se projeta seu
comportamento futuro. O gerenciamento é responsável por todas as atividades
que definem os modelos necessários à organização dos estoques e à aplicação
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de técnicas adequadas, como por exemplo: levantamento da curva ABC para


os estoques; definição de parâmetros para o cálculo de estoques de segurança;
ou escolha de métodos de projeção de demandas.
Para Borges, Campos e Borges (2010), um bom gerenciamento de estoques
ajuda na redução dos valores monetários envolvidos, de forma a mantê-los
os mais baixos possíveis, mas dentro dos níveis de segurança e dos volumes
para o atendimento da demanda.
Neste sentido, Slack, Chambers e Johnston (2009), completam que os
gerentes de produção têm uma atitude ambivalente em relação aos estoques.
Por um lado eles são custosos e algumas vezes empatam considerável quan-
tidade de capital.
Porém, manter um estoque tem riscos consideráveis, pois sabemos que
materiais estocados podem ficar obsoletos, perdendo o tempo de validade, ou
mesmo uma parte do valor. Também existe a preocupação com a ocupação do
espaço físico, que pode gerar despesas. Por outro lado, como já dito, o estoque
garante um certo nível de segurança em casos de complexibilidade e incertezas.
Um dos principais motivos para se ter um bom planejamento e controle
de estoques é o grande impacto financeiro que é possível alcançar através do
aumento da eficácia e eficiência das operações da organização (BORGES;
CAMPOS; BORGES, 2010).
Todavia, para se guardar materiais estocados em vista de atender a demanda
do ponto de venda com eficácia e eficiência, e para abastecer a necessidade
do planejamento da produção, é necessária uma estratégia de garantia ao
imprevisto.
Segundo Tubino (2008 apud BORGES; CAMPOS; BORGES, 2010, do-
cumento on-line), “as empresas trabalham com estoques de diferentes tipos
que necessitam ser administrados. Contudo, a gestão de estoques é uma das
atividades mais importantes de uma manufatura”.
De acordo com Ballou (2005), estoques são pilhas de matérias-primas, in-
sumos, componentes, produtos em processo e produtos acabados que aparecem
em numerosos pontos por todos os canais logísticos e de produção da empresa.
Já Martins e Campos Alt (2009), afirmam que estoque é o acúmulo ar-
mazenado de recursos materiais em um sistema de produção e/ou operações.
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A gestão de um estoque somente é prática e econômica quando há um


controle eficiente sobre a quantidade de materiais estocados, a arrumação,
a separação por zona, os lotes e datas de vencimento, além de organização e
entendimento claro de quando se realizar uma compra de maior custo-benefício.
A gestão do estoque precisa ser totalmente integrada com as atividades
logísticas ligadas diretamente e indiretamente ao processo de estoque de
produtos, para que as normas e procedimentos apontados pelas políticas de
organização dos estoques sejam respeitadas e cumpridas, evitando-se desper-
dícios. A abordagem reativa ou provocada usa a demanda dos clientes para
deslocar os produtos por meio dos canais de distribuição (BALLOU, 2005).

Para saber mais sobre os sistemas normativos de armazenagem, acesse o site da Conab
e leia sobre “Legislação de Armazenagem.

Bowersox et al. (2014), dizem que o gerenciamento de estoque é o processo


integrado pelo qual são obedecidas as políticas da empresa com relação aos
estoques. A abordagem usa a demanda dos clientes para deslocar os produtos
para a distribuição.
A fim de minimizar os custos da manutenção dos materiais no almoxarifado
faz-se necessária a análise criteriosa de quanto pedir, a data em que o pedido
deverá ser realizado e a forma com que estes estoques serão controlados
(LOPES; LIMA, 2008).
Hoje em dia, as empresas têm se preocupado muito em investigar as ope-
rações que realizam frequentemente, mas acabam pecando em desenvolver
um controle eficaz em seus processos internos e nos tipos de estocagem que
adotam.
Segundo Pizzocaro (2003 apud RODRIGUES, 2008, documento on-line), “a
atividade de gestão de estoques é realizada devido à necessidade de controlar
os produtos e seus desperdícios. Ou seja, a empresa deve decidir quais níveis
de estoques são economicamente viáveis para se manter”.
Existem diversos procedimentos para controlar estoques. Essas técnicas,
se forem utilizadas com eficiência, terão uma grande repercussão positiva
no financeiro da empresa e em seus custos administrativos e operacionais.
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Independentemente da técnica que a organização utilize, as metas definidas


para a gestão de estoque serão eficientes e eficazes.
De acordo com Moreira (2008), há dois pontos principais segundo os quais
a gestão de estoques adquire grande importância e merece cuidados especiais:
o operacional e o financeiro.
Entende-se logo que a gestão de estoques apareceu como uma atividade
de processo gerencial necessário para minimizar o diferencial o entre a oferta
e a demanda de forma economicamente saudável.
Segundo Viana (2000, p. 106):

Qualquer que seja o método é fundamental a plena observância das rotinas


em prática a fim de se evitar problemas de controle, com consequências no
inventário, que redundam em prejuízos para a empresa. Controle de estoque
é o procedimento adotado para registrar, fiscalizar e gerir a entrada e saída
de mercadorias e produtos seja numa indústria ou no comércio.

Manter certo nível mínimo de estoques torna-se necessário para a empresa


(BALLOU, 2005).
Porém, ajustes nos estoques acabam em custo de armazenamento ou de
movimentação física e da aplicação do giro de caixa da empresa. Diante disso,
se faz necessário um processo de gestão eficiente, eficaz e econômico.

Suponha que o cliente da Figura a seguir receba, normalmente, remessas de produtos


variados dos quatro fabricantes A, B, C e D, em quantidades de 10.000, 8.000, 15.000 e
7.000 libras-peso, respectivamente. Sendo todas as remessas feitas ao cliente em cargas
incompletas, o custo total da distribuição alcançaria R$ 966 por remessa, como está no
item (a) do quadro a seguir. Consolidando-se, porém, os embarques em um armazém
de distribuição, o custo total da distribuição baixa para R$ 778 pela carga, como se
mostra no item (b) do quadro a seguir. Neste caso, o resultado é uma economia de R$
188 por embarque, mesmo considerando-se os custos de armazenagem.
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Fonte: Fonte: Ballou (2005, p. 376).

(a) Sem consolidação

Tarifa de carga
Peso do
Fabricante incompleta para Custo ($)
embarque (lb)
o cliente ($/cwt.)

A 10.000 2,00 200

B 8.000 1,80 144

C 15.000 3,40 510

D 7.000 1,60 112

Total — — 966
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(b) Com consolidação

Tarifa Tarifa de
de carga carga com-
Carga Carga
incom- Cobrança pleta do
Peso de incom- com-
Fabri- pleta até do centro armazém Custo
embar- pleta pleta
cante o centro de distri- de distri- ($)
que (lb) total total
de dis- buição ($) buição ao
($) ($)
tribui- cliente ($/
ção ($) cwt.)

A 10.000 0,75 75 10 1,00 100 185

B 8.000 0,60 48 8 1,00 80 136

C 15.000 1,20 180 15 1,00 150 345

D 7.000 0,50 35 7 1,00 70 112

Total 40.000 — — — — — 778


Fonte: Adaptado de Ballou (2005).

BALLOU, R. H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: logística empresarial. 5. ed.


Porto Alegre: Bookman, 2005.
BALLOU, R. H. Logística empresarial: transportes, administração de materiais, distribuição
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BORGES, T. C.; CAMPOS, M. S.; BORGES, E. C. Implantação de um sistema para o controle
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Engenharia, v. 3, nº. 1, p. 236–247, jul./dez. 2010. Disponível em: http://www.revistaprodu-
caoengenharia.org/arearestrita/arquivos_internos/artigos/03__Formatacao_COD_205.
pdf. Acesso em: 4 mar. 2020.
BOWERSOX, D. J. et al. Gestão logística de cadeias de suprimentos. Porto Alegre: Book-
man, 2014.
FRANCISCHINI, P. G.; GURGEL, F. do A. Administração de materiais e do patrimônio. São
Paulo: Cengage Learning, 2009.
Funções da armazenagem 13

LOPES, R. A.; LIMA, J. de F. G. de. Planejamento e controle da produção: um estudo de


caso no setor de artigos esportivos de uma indústria manufatureira. In: XXVIII ENCONTRO
NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO. Anais eletrônicos... Rio de janeiro, 2008. Dis-
ponível em: http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2008_tn_sto_069_491_11556.
pdf. Acesso em: 4 mar. 2020.
MARTINS, P. G.; CAMPOS ALT, P. R. Administração de materiais e recursos patrimoniais.
São Paulo: Saraiva, 2009.
MOREIRA, D. A. Administração da produção e operações. 2. ed. São Paulo: Cengage
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MOURA, B. Logística: conceitos e tendências. Lisboa: Centro Atlântico, 2006. (E-book).
PIZZOCARO, S. Steps to industrial ecosystems: new models for interfirm interaction. 2003.
Disponível em: https://pdfs.semanticscholar.org/bab6/ecd7c3a091435e853cef92b8e-
c00ad3eaaa3.pdf. Acesso em: 4 mar. 2020.
RODRIGUES C. C. P. Um estudo sobre a gestão de estoques intermediários em uma
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Atlas, 2009.
TUBINO, D. F. Planejamento e controle da produção: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2008.
VIANA, J. J. Administração de Materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2006.

Leituras recomendadas
CHING, H. Y., Gestão de estoques na cadeia de logística integrada: supply chain. 2. ed.
São Paulo: Atlas, 2001.
DOTOLI, M. et al. An integrated approach for warehouse analysis and optimization: A
case study. Computers in Industry, v. 70, nº. 1, p. 56–69, jun. 2015.
FREIRE, G. I.; FELIZARDO, J. M. Logística de armazenagem na Donizete distribuidora.
Revista de Administração da UNI7, v. 2, nº. 1, jun. 2018. Disponível em: https://periodicos.
uni7.edu.br/index.php/revistadaadministracao/article/view/803/494. Acesso em: 4
mar. 2020.
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