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ESTUDO DO ESTOQUE DE POLIESTIRENO EM BIG BAGs

NA UNIDADE 07 - SANTA LUZIA.

*Gabriel Marques Carvalho¹, Jeferson Cardoso Buss¹, Jucilene Feltrin de Souza 1, 2


1 - Industria e Comercio de Molduras Santa Luzia LTDA
Rua Marieta Konder Bornhausen, 2901 - Nova Brasilia, Imbituba - SC, 88780-00
2 - Instituto Maximiliano Gaidzinski.
Rua Dr. Edson Gaidzinski, 352. Centro. CEP: 88845-000. Cocal do Sul. SC.
*gabriel@dinamicaeps.com

Resumo:

O estoque do poliestireno é um dos pontos mais importantes de um processo de operação,


com esse pensamento averiguamos que o nosso estoque estava armazenado em um local
com um layout que não proporciona uma boa logística interna de processo e havia pontos
frágeis em sua logística interna. Então foi desenvolvido um plano de ação em fluxograma,
no qual criou um método de armazenagem e logística interna do armazém, com a sua
criação, conseguimos chegar em um novo layout que de forma geral conseguiu atingir
pontos positivos na capacidade de armazenagem e gerar um bom fluxo interno de carga.

Palavras-Chave: poliestireno - estoque - logística interna.


1 Introdução

O estoque é uma das mais importantes partes do processo industrial. Há vários pontos que
devem ser levados em consideração e alguns deles interferem diretamente no consumidor
final. Logo, um estoque que consiga ter o máximo de aproveitamento de espaço e uma
maior mobilidade é de grande relevância para o fluxo da empresa. Atualmente o estoque
do poliestireno expansível (EPS) é disposto num armazém pequeno e o acondicionamento
dos produtos químicos fica comprometido. Faz-se necessário utilizar ao máximo a área útil
disponível em função do pouco espaço livre. Em função da logística necessária no setor de
expedição é necessário estudar o layout correto para esse processo, respeitando a
segurança dos colaboradores. Outra dificuldade encontrada é que o armazém encontra-se
anexo a Sul Norte Logística, que trabalha com o transporte e armazenagem de “carvão”
(Coque Verde), como esse material tem um forte teor de pigmentação, a movimentação
desse produto acaba manchando e acumulando a poeira do carvão na superfície do bag,
deixando ele com um aspecto, velho e deteriorado.Esses problemas descritos relatam uma
causa emergencial e provisória, pois não será o estoque definitivo do poliestireno, diante
disso esse trabalho se propõe a criar alguns parâmetros ou ideais que seriam interessantes
se fossem seguidos no local de armazenagem.

2 Revisão de Literatura

2.1 Estoque
O estoque existe há tanto tempo quanto a administração, é um processo da cadeia
produtiva que agrega valor ao produto, ou seja, mais um elemento que tem um objetivo de
obter vantagem competitiva para a empresa, pois permite ter disponibilidade do bem para
o consumidor final no momento desejado (LÉLIS, 2016, p.73).
A necessidade do estoque para o processo é de grande importância para empresa, pois
impacta na produção e vendas da empresa. O estoque pode ser de três tipos básicos:
matéria-prima, produtos em fabricação e produtos acabados, no caso do estudo em
questão abordaremos os produtos acabados (DIAS, 2009, p. 4).
O estoque de produto acabado consiste em itens que já foram produzidos, mas ainda não
foram vendidos. Há indústria que produz sob encomenda, porém esse estudo se baseia no
estoque em escala, no qual os níveis do estoque são previstos de acordo com a saída de
venda, e pelo processo produtivo. Todavia há a necessidade de fazer uma programação
de produção que terá um objetivo de não sobrecarregar o estoque e conseguir satisfazer a
demanda de vendas e auxiliar na minimização dos custos totais (DIAS, 2009, p. 15).
Há conflitos interdepartamentais quanto ao estoque do produto acabado, como por
exemplo o departamento de venda que busca entregas rápidas e com boa imagem e a
parte financeira que olha o capital investido e o maior custo de armazenagem. Cabe a
administração do estoque conciliar a melhor forma de alcançar os objetivos dos
departamentos, sem prejudicar a operacionalidade da empresa, assim como a definição da
política de estoques, exige, também, que todas as atividades envolvidas com estoques
sejam integradas e controladas num sistema com quantidades e valores. A administração
se preocupa com o fluxo diário de vendas, mas também com a relação entre cada
integrante do fluxo (DIAS, 2009, p. 8).
Segundo Dias (2009, p. 9), essas são algumas deficiências do controle de estoques que
são normalmente encontradas:
a) grandes e periódicas dilatações dos prazos de entrega para os produtos acabados;
b) quantidades maiores de estoque, enquanto a produção permanece constante;
c) falta de espaço para armazenamento;
d) baixa rotação dos estoques, obsolescência em demasia.

2.2. Acurácia do Estoque


O ajuste do Inventário físico, de uma forma simples, é a contagem dos itens para depois
ser feita uma comparação com o estoque contábil, caso não esteja de acordo, serão feitos
ajustes necessários do estoque físico e fiscal. Esse procedimento pode ser feito de maneira
periódica ou rotativa.
Existem alguns indicadores que podem ajudar a verificar e apurar se o estoque está bem
dimensionado e manipulado, como o inventário físico e contábil, a acurácia de estoque e o
giro do estoque (LÉLIS, 2016, p.77).
Há a acurácia do próprio controle de estoque, na qual ela mede a porcentagem de itens
corretos.Pode ser calculada pela Equação 1: (LÉLIS, 2016, p.85)
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝑖𝑡𝑒𝑛𝑠 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑡𝑜𝑠
𝐴𝑐𝑢𝑟á𝑐𝑖𝑎 = (1)
𝑛ú𝑚𝑒𝑟𝑜 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑖𝑡𝑒𝑛𝑠

Outro ponto a ser observado é o giro do estoque, que pode ser calculado pela Equação 2:
𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑖𝑑𝑜 𝑛𝑜 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜
𝐺𝑖𝑟𝑜 𝑑𝑒 𝐸𝑠𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒 = (2)
𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝑒𝑠𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒 𝑚é𝑑𝑖𝑜 𝑛𝑜 𝑝𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜

2.3 Layout De Armazenagem


Um dos pontos mais importante dentro da gestão do estoque seria o planejamento do layout
de armazenagem, no qual tem grande impacto na produtividade, pois ele é o espaço físico
necessário para o material se locomover, onde estão dispostos de modo a aproveitar todo
o espaço disponível da melhor forma possível, tornando o estoque eficaz (Medeiros et al,
2018, p.4). Quando ele é operado e planejado de forma incorreta ocasiona perda na
produtividade da empresa, pois ocorre a má utilização do espaço disponível e avarias no
produto. (MEDEIROS et al, 2018, p.2)
Segundo Dias (1993), o layout seria a disposição de homens, materiais e máquinas que
permite integrar o fluxo de matérias dada a movimentação, no qual a armazenagem
procede dentro de um padrão máximo de economia e rendimento, logo ter um espaço que
seja capaz de movimentar grandes volumes de produtos, num determinado período, que
seja bem definido e proporcione uma estocagem ágil, flexível, segura, produtiva e de fácil
movimentação é de grande importância.
A atividade de administração do espaço é uma tarefa com alto grau de planejamento, pois
interfere na distribuição do estoque, na qual podemos melhorar o espaço existente, com
algumas mudanças, por exemplo, podemos diminuir as distâncias dos produtos
armazenados, tornando a movimentação mais produtiva. Em toda alteração no layout deve-
se fazer um estudo detalhado dos ganhos que se deseja, além do impacto que será
causado na operação de estocagem e de movimentação.
Segundo Castiglioni, (2010) o layout de um armazém deve atender aos seguintes objetivos:
- Assegurar a utilização máxima do espaço;
- Propiciar a mais eficiente movimentação de materiais;
- Garantir a estocagem mais econômica em relação às despesas de equipamento, espaço,
danos de material e mão de obra do armazém;
- Propiciar máxima flexibilidade, satisfazendo as necessidades de mudança de estocagem
e movimentação;
- Fazer do armazém um modelo de boa organização.

2.4 Logística Interna


A logística é um conjunto de funções que são repetidas diversas vezes ao longo do canal
de suprimentos através do qual as matérias primas são convertidas em produtos acabados.
Dentro de uma indústria podem existir algumas áreas da logística que podem ser a logística
de materiais, a logística de distribuição física e a logística interna. Nesse trabalho
abordaremos a logística interna (MEDEIROS et al, 2018, p.4)
Para Ballou (2001), logística interna pode ser descrita como todos os fluxos,
movimentações físicas e operações de apoio que são realizadas dentro da empresa. Nas
indústrias a logística interna é um fator primordial para a obtenção da eficiência e do
aumento nas quantidades produzidas.
Para atingir a eficiência interna, Viana (2002) lista alguns aspectos fundamentais:
– Realização de carga e descarga de veículos rápida;
– Agilidade dos fluxos internos, tanto de materiais quanto de informação;
– Melhoria da utilização de sua capacidade volumétrica;
– Acesso fácil a todos os itens;
– Máxima proteção aos itens estocados;
– Maior otimização do layout para reduzir distâncias e perdas de espaço.
Segundo Porter (1989), nenhuma operação se sustenta sozinha se as mesmas não
estiverem integradas entre si e se a indústria desprezar alguma dessas atividades estará
comprometendo o desenvolvimento de suas estratégias e automaticamente acabando com
as suas possibilidades de crescimento da empresa.

2.5 A Importância do Aspecto Visual da Embalagem


As embalagens são recipientes ou qualquer forma de acondicionamento removível, que
pode ser destinado a cobrir, envasar, empacotar, proteger, manter os produtos ou facilitar
a sua comercialização (GURGEL, 2014, p.1) .
A embalagem é uma parte do processo de venda do produto, na qual define como o produto
será visto, muito da sua aceitação ou rejeição é devido a sensação transmitida ao
consumidor.
Caso a imagem transmitida não seja atraente, pode provocar incertezas e dúvidas aos
clientes, sobre a qualidade do produto. Cheskin afirma que "usualmente somos motivados
mais pela imagem de uma ideia do que pela própria ideia". A embalagem deve portanto
refletir o caráter e/ou qualidade do produto.
As expectativas do consumidor, estão ligadas diretamente à qualidade do produto, no qual
referimos à garantia de um bom produto a um preço razoável.
A garantia de um produto de boa qualidade é também decorrência de uma embalagem
projetada especificamente para determinado fim, sendo, portanto, a responsável pela sua
conservação e proteção, e a fonte de informações e especificações do produto (GURGEL,
2014, p.66).
Dentro da indústria a uma variedade de embalagens, sendo estas algumas: gaiolas,
vaivém, estruturais, equipamentos de movimentação, caminhões-tanques, recipientes e
bags que são grandes embalagens semi a granel utilizadas no fornecimento industrial de
pós, grãos e líquidos para abastecer outras empresas industriais ou pontos de venda de
elevado consumo (GURGEL, 2014, p.66).

2.6 Poliestireno Expansível


O poliestireno expansível é obtido por meio da polimerização de adição via radicais livres
do estireno, no qual obtêm-se partículas esféricas com uma ampla faixa de tamanhos. Ele
tem várias aplicações, em várias áreas, por exemplo na construção civil onde é usado como
isolante térmico e blocos para confecção de pisos e lajes e, até mesmo, construção de
paredes inteiriças, que recebem posterior acabamento com cimento. Ele também pode ser
usado como conservador térmico e como bandejas para acondicionamento de alimentos.
(COSTA, 2006, p. 20).
Para o produto ser transportado ele é estocado em big bags que são a melhor forma de
envase desse produto, pois essa sua sacaria tem a função de aprisionar o pentano (agente
expansor) que contém dentro das esferas, evitando assim qualquer perda de produtividade
na produção (STYROPOP... 2022; EMBTEC…2022)
Segundo a ficha de informação de segurança de produtos químicos (FISPQ) do poliestireno
expansível, ele não pode ser exposto ao calor pois desprende gases, formando uma
mistura explosiva com perigo de fogo moderado, este gás em grandes concentrações pode
produzir narcose (alteração do estado de consciência). Devido a estes fatores o
armazenamento deverá ser feito em um local fresco, seco e ventilado, sem ser exposto a
fontes de calor, como: ignição, luz solar direta, faísca, chama aberta, superfícies quentes
ou qualquer outra fonte de calor. As embalagens também devem ser protegidas de
intempéries (chuva) e de avarias. (STYROPOP... 2022).

2.7 Segurança
Desde os tempos remotos o ser humano sofre com lesões, doenças e mutilação
ocasionada pela atividade laboral. Durante a Revolução Industrial esse número de
acidentes chegou a níveis alarmantes e com isso a Saúde e a Segurança do Trabalho
passaram a ser estudadas. A segurança do trabalho pode ser definida como um conjunto
de ações técnicas, administrativas, de saúde e, sobretudo, educacionais e
comportamentais, cuja finalidade é prevenir acidentes, reduzindo as condições e
procedimentos inseguros no ambiente de trabalho (BARSANO, 2012).
Toda parte de um processo industrial tem que seguir as orientações e legislações de
segurança, pois além de estar protegendo o funcionário de um possível acidente, a
empresa está garantindo um fluxo de trabalho completo, que seja eficiente e não tenha
perda de produtividade, devido a um acidente no meio da operação. Todos esses fatores
apontam a importância da segurança do trabalho, que por meio do gerenciamento de riscos
inerentes aos processos, permitirá que se identifique e se avalie quais são as atividades
críticas para que essas possam ser acompanhadas de perto, bem como garantir que
tenham os procedimentos bem certificados de acordo com as normas de segurança e com
a legislação vigente, minimizando, desta forma, a ocorrência de incidentes. (SANTOS,
2016; FORMIGHIERI, 2015; CHOZE, 2016).
De acordo com o artigo 157, da CLT, cabe às empresas cumprir as normas que estão
contidas nas NR – Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE),
nas Constituições Estaduais e Códigos Sanitários Estaduais, além de instruções
normativas do corpo de bombeiros. (SANTOS, 2016).
Muito se tem feito na área de Segurança do Trabalho, contudo é preciso fazer mais que
identificar a causa e efeito dos riscos. É necessária a correta aplicação de gestão e das
normas de segurança, sem demagogias.

3 Procedimentos Experimentais
O estudo tem por objetivo desenvolver um sistema de armazenagem e logística que tenha um
fluxo interno de saída e entrada, que seja ágil, organizado e seguro. O fluxograma da Figura
3 representa as etapas para desenvolvimento do trabalho proposto.
Figura 1: Etapas para o desenvolvimento do trabalho proposto

Fonte: Autor, (2021)

A primeira etapa para a construção do trabalho foi uma pesquisa bibliográfica com intuito
de definir uma solução para o problema proposto.

A avaliação do crescimento da produção é um indicativo da necessidade futura de


expansão do espaço de armazenagem, já o giro de estoque tem a função de entender o
fluxo de movimentação do produto, com base na saída de venda pela média de estoque
naquele período.

A avaliação do estoque físico, é a análise do produto disposto no armazém, observando os


estados do mesmo, levando como parâmetros a FISPQ do poliestireno, como o armazém
está localizado na Sul Norte e possui a presença de pó de carvão, que acaba impregnando
no big bag, como esta situação atinge apenas o visual do bag, será feita um plano de ação
para corrigir esse problema.

Outro ponto a considerar no estoque físico, seria o desenvolvimento de um layout que seja
eficiente, rápido e seguro. Com base no arranjo do produto no armazém, será criado
procedimentos de segurança, expedição, armazenagem e manuseio do produto. Para ter
um controle e um rastreamento dos produtos, será desenvolvido um mapa, para indicar a
posição do bag no estoque, facilitando assim a expedição desse material, e uma planilha
de controle do fluxo de entrada e saída do material, com intuito de saber o nível atual do
estoque e suas movimentações, ambos serão feitos no Excel.
4 Resultados e Discussões

Um ponto muito importante no estoque é a rotatividade do material, logo foi desenvolvido


um método no qual o material antigo é encontrado na extremidade mais externa, na zona
de carregamento e o material novo será disposto em ordem de fabricação nesta mesma
fileira, a Figura 2 ilustra essa rotatividade.

Figura 2: Layout proposto

Fonte: Autor, (2021).


Foi desenvolvido o planejamento em 3D do layout (Figura 3 a) e b, Figura 4 a) e b) )
previsto para o armazém, onde teria a capacidade de 143 bags, porém o armazém pode
chegar a 168 bags de capacidade.
Figura 3: a) e b) Layout 3D proposto para os big bags com a seguinte dimensão
90x90x135cm

(a)

(b)
Fonte: Autor, (2021).
Figura 4: a) e b) Estoque real do produto baseado no planejamento do layout

a) b)
Fonte: Autor, (2021).

O layout desenvolvido proporcionou um aumento de 152%, pois seu planejamento buscou


aumentar a capacidade de armazenagem respeitando a NR-35, na qual toda atividade
executada acima de 2 metros do nível inferior, onde existe o risco de queda, é considerada
trabalho em altura. Com base nesse fato, foi desenvolvido um processo onde o colaborador
não terá a necessidade de subir no segundo piso do bag (2,70m acima do piso inferior), no
qual teria que ter toda uma estrutura para assegurar o trabalhador nesse procedimento. A
saída desse problema se baseia na existência de interstícios no layout dos bags,
possibilitando um acesso ao primeiro nível de bags, este processo é feito para encaixe da
alça do bag na hora do carregamento.
Pode-se analisar o giro do estoque do produto, com base nos dados apresentados, chega-
se no valor de 294% de giro de estoque, isso aponta um fluxo de saída ótimo, pois
consegue-se ver que nos três meses analisados que o estoque foi quase completamente
renovado 3 vezes. Calcula-se esse valor com as informações da média de produção de
setembro, outubro e novembro chegando no valor de 93.667kg, e a soma dos meses
resultou em 275.400kg, com esses dois valores foi efetuado o cálculo da Equação 1:

(1)

Figura 5: Gráfico da produção x saída Figura 6: Gráfico do giro do estoque

Fonte: Autor, (2021).


Porém ao analisar o giro do estoque apenas os meses separadamente pode-se apontar
os s valores:

Fonte: Autor, (2021).

Pode-se analisar os gráficos (Figura 11), e obter os


valores para efetuar os cálculos e chegar nos
resultados mostrados na Figura 10, conseguimos
observar que no mês de outubro tivemos o maior giro
de estoque, 21% esse valor se refere a quantas
vezes foi renovado o estoque diário desse mês, ou
seja no mês de outubro tivemos 67% do mês com
estoque sendo renovado. Isso mostra que esse mês
tivemos um estoque saudável, com saída e produção
em ritmos paralelos.

Um dos problemas apontados ao decorrer desse trabalho era a imagem visual das
embalagens dos bags, como ele fica armazenado num local com carvão ele acaba ficando
com aspecto contaminado como pode-se observar na Figura 12, logo foi executado um
plano de ação para resolver esse problema a instalação de lonas para cobrir os bags e
assim evitar a propagação do pó sobre estes, é possível observar a diferença do bag com
a lona na Figura 13.
Foi desenvolvido planilhas de controle de produção, para maior controle do estoque atual,
são informados os bags produzidos, criando um fluxo de entrada e também os bags que
saíram do estoque.Assim é possível ter a informação do cliente que adquiriu o bag, sua
respectiva nota fiscal oportunizando o rastreamento e criando um fluxo de saída. Na Figura
14 a) é possível verificar o resumo do estoque em relação a quantidade de bags, e na
Figura 14 b) o estoque está divido em relação ao mês de fabricação do material.
Figura:14 a) e b) Controle de bags
Para criar um rastreamento de bags dentro do estoque, desenvolveu-se um sistema de
mapeamento do material, mostrando assim onde está cada bag, facilitando na expedição
e no controle do estoque, pode-se observar esse mapa na Figura 14, onde por exemplo
que o primeiro bag da 4° fileira é 616.

Figura 14: Mapa de controle de estoque

5 Conclusões

O estoque atingiu um ótimo giro mostrando que tem uma viabilidade de processo, foi
implementado o novo layout que de forma geral conseguiu atingir pontos positivos na
capacidade de armazenagem e gerar um bom fluxo interno de carga, esse novo desenho
de armazenagem ainda proporciona uma melhoria na segurança dos colaboradores pois
foi projetado atendendo a NR-35.

Foi possível preservar as embalagens com a implementação de lonas, há uma redução


significativa na contaminação visual da embalagem do big bag.

Esse projeto precisa ser contínuo buscando melhorias no desenvolvimento de estoque,


levando em consideração dois pontos de destaque e importantes: a segurança do
colaborador e a logística interna do armazém.

6 Referências Bibliográficas
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http://www.newpop.ind.br/Content/pdf/Ficha_STYROPOP_NF_301_PT.pdf. Acesso em:
20 ago. 2021.

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