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GERENCIAMENTO DE
ATIVIDADES DE
ABASTECIMENTO E
CROSS DOCKING
1.2 Controle
Segundo Bowersox, Closs e Cooper (2014), para que o WMS exerça suas
funções com eficácia, é importante que seja feita uma constante verificação do
estoque. A manutenção da acurácia do estoque inclui contagens anuais dos itens
físicos do estoque ou contagem de partes específicas periodicamente.
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A escolha dos itens que serão contados e verificados pode se basear em
uma área específica do armazém, na frequência de movimentação dos itens ou
no giro do estoque. Após a contagem, as diferenças entre os estoques físicos e
do WMS são harmonizadas para garantir a contínua validade do sistema.
“As organizações também podem realizar auditorias para manter a
segurança, garantir o cumprimento das regulamentações, orientar melhorias em
procedimentos e facilitar mudanças nos processos” (Bowersox; Closs; Cooper,
2014, p. 249).
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Quadro 1 – Vantagens e desvantagens da terceirização
Essa lista não é extensiva nem todos os itens se aplicam a todos os casos,
mas ela fornece parâmetros para se avaliar de forma objetiva um potencial
fornecedor.
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2.3 Avaliações do fornecedor
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excesso de confiança pode ser prejudicial para os parceiros. Por isso, é
necessário que a empresa gerencie constantemente a parceria e mantenha, ao
mesmo tempo, uma política de vigilância para evitar que os fornecedores fujam
dos objetivos fixados anteriormente no contrato.
A constante troca de informações entre a empresa e o fornecedor é outro
fator crítico para o sucesso dos contratos logísticos. Muitas organizações têm feito
grandes investimentos em tecnologias de comunicação e informações para
melhorar desempenho da cadeia de suprimentos. No entanto, algumas situações
podem provocar a diminuição no desempenho destes sistemas. Novaes (2015)
cita alguns casos:
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No entanto, o termo “qualidade” pode significar coisas diferentes para
empresas diferentes. Enquanto todos desejam um produto ou serviço de
qualidade, nem todos podem concordar que um determinado item ou marca
possui os atributos de qualidade desejados.
Por isso, é importante estabelecer critérios ou dimensões de qualidade para
avaliar produtos ou serviços.
Caxito (2019) menciona que a qualidade pode ser entendida como um
ajuste ao uso, dentro dos três pontos fundamentais a seguir.
3.1 Desempenho
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comparação. Cada empresa deve definir seus critérios de importância (Bowersox,
Closs; Cooper, 2014).
3.2 Confiabilidade
3.3 Durabilidade
3.4 Conformidade
3.5 Recursos
3.6 Estética
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TEMA 4 – MÉTRICAS DA QUALIDADE
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4.1 Indicadores de desempenho
custos;
tempo de processamento;
utilização de espaços;
utilização de materiais;
níveis de eficiência e de eficácia dos serviços oferecidos pela organização.
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instrumento de análise dos processos que tem o objetivo de melhorá-los (Lélis,
2012). A Figura 1 a seguir apresenta o modelo de melhoria contínua com ciclo
PDCA.
A P
C D
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as áreas, eliminando defeitos em produtos, tornando mais rápida a entrega do
serviço e reduzindo custo, entre outros fatores.
Ou seja, o TQM busca reduzir custos, aumentar a produtividade e atender
às necessidades dos consumidores por meio da melhoria contínua.
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5.1 Classificação de custos na logística
Observando esse gráfico, é possível notar que mais da metade dos custos
envolvidos nesse processo é referente à transporte. No entanto, no âmbito
operacional, é difícil separar os custos dessa forma. Por exemplo, o custo de uma
movimentação de estoque que facilita a armazenagem deve ser alocado como
transporte ou armazenagem?
Para deixar essa distribuição mais clara, vamos conhecer uma
classificação dos custos mais relevantes no processo logístico, segundo Carneiro
(2012) e Gonçalves (2013).
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3. Custo de manutenção: calculado por um determinado período,
normalmente mensal, é composto pela soma dos custos de
armazenamento, tais como salários, energia elétrica, gastos com
segurança, custo do capital de giro, desperdício e obsolescência dos ativos.
4. Custo por excesso: corresponde aos custos dos itens estocados que estão
parados, sem movimento e que implicam recurso parado. O estoque de
qualquer empresa deve estar constantemente sendo renovado por motivo
de venda do produto.
5. Custo por falta: é decorrente de possíveis compras de emergência
decorrentes de quebra de estoque. Comumente essas compras são
efetuadas com preços superiores às rotineiras. Outra forma de ver esse
custo é o prejuízo tomado pela não venda ao cliente por falta de estoque.
6. Custo de processamento de dados: o custo de processamento de dados
do pedido envolve o processo de captura, transmissão do pedido,
aprovação do crédito e custo de separação.
7. Custo de administração da produção: envolve as despesas com pessoal da
área gerencial, da equipe de apoio e do setor de transporte. Gonçalves
(2013) cita que somente esse item pode chegar a 4% do custo de uma
empresa.
Uma vez que a importância dos custos na logística foi ressaltada e que os
mesmos custos foram classificados em diferentes tipos para um melhor controle,
é interessante observar possíveis benefícios do controle e da boa gestão desses
custos.
Campos e Brasil (2013) citam que as empresas devem manter um processo
constante de autoavaliação, observando seus custos de forma sistêmica e
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atentando em especial para os custos de maior relevância e para os benefícios
que vem dessa análise. Os autores fazem uma lista desses benefícios:
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REFERÊNCIAS
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