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Introdução SAP, a Empresa

A SAP AG é empresa alemã fundada em 1972 por cinco engenheiros que haviam trabalhado na
IBM e decidiram desenvolver um sistema integrado de gestão empresarial.

Atualmente é considerada um dos maiores fornecedores independentes de software em todo o


mundo.

A sigla alemã SAP (Systeme, Anwendungen und Produkte in der Datenverarbeitung) é traduzida
para o português como Sistemas, Aplicativos e Produtos para Processamento de Dados. Essa sigla
SAP pode referir-se tanto à empresa quanto ao sistema que ela desenvolve.

Introdução SAP ERP, o Sistema


O SAP é um software de Gestão Empresarial do tipo de ERP (Enterprise Resources Planning),
criado pela empresa alemã, chamada SAP AG.

Com a atualização das versões, a SAP AG foi alterando o nome do seu software
(SAP R/2, SAP R/3 e SAP ECC e SAP S/4HANA a versão mais atual do sistema SAP ERP). Em
cada versão foram incluídos novos conceitos e funcionalidades.

SAP ERP, Módulos do Sistema


O sistema SAP ERP é dividindo por módulos que visam contemplar os processos empresariais e
seus departamentos correspondentes.

Os módulos são integrados e customizáveis de acordo com o tipo de indústria.

Os módulos mais conhecidos são:

 SAP FI - Financial Accounting (Contabilidade Financeira)


 SAP CO - Controlling (Contabilidade de Custos)
 SAP TR - Treasury (Tesouraria)
 SAP PS - Project System (sistemas de Projeto)
 SAP WM - Warehouse Management (Gerenciamento de Armazenagem)
 SAP IS - Industry Solutions (Soluções Industriais)
 SAP SD - Sales and Distribution (Vendas e Distribuição)
 SAP MM - Material Management (Gestão de Materiais)
 SAP PP - Production Planning and Control (Planejamento da Produção)
 SAP QM - Quality Management (Administração de Qualidade)
 SAP PM - Plant Maintenance (Planejamento da Manutenção)
 SAP HR - Human Resources (Recursos Humanos)

Vale ressaltar que na colmeia ilustrada a cima os demais espaços em branco representam a os
outros módulos que a SAP também tem disponível para auxiliar aos processos de negócio.
Exemplo:
 SAP HCM - Human Capital Management (Gerenciamento de capital humano)
 SAP BW - Business Warehousing (Armazenamento de negócios)
 SAP RE - Real Estate (Imobiliária)
Etc...

SAP ERP, Módulo SAP FI


A sigla FI vem da abreviação do inglês “FInancial Accounting” (Contabilidade Financeira).

Ou seja, o módulo SAP FI é responsável pela contabilidade financeira e apoia nos processos de
finanças e contabilidade.

É através do módulo de contabilidade financeira que uma empresa cria seus relatórios, balanço
financeiro e demonstra todos os seus resultados aos diretores, acionistas, governos e órgãos
competentes.

O SAP FI é o primeiro módulo a ser configurado durante a implantação do sistema SAP ERP e é a
base para a configuração dos demais módulos do sistema.

SAP ERP, Submódulos FI


A Contabilidade Financeira (SAP FI) possui submódulos para atender a diversas áreas de interesse
da empresa relacionadas a finanças e contabilidade.

Os submódulos mais conhecidos em Financial Accounting (FI) / Contabilidade Financeira são:

 FI-GL - General Ledger / Razão


 FI-AP - Accounts Payable / Contabilidade de fornecedores
 FI-AR - Accounts Receivable / Contabilidade de clientes
 FI-BL - Bank Accounting / Contabilidade bancária
 FI-AA - Asset Accounting / Contabilidade de imobilizado
No mercado, há profissionais SAP que focam e são especialistas em apenas um submódulo, como
por exemplo o FI-AA.

FI-GL / Finance Accounting – General Ledger


Este submódulo é a essência do SAP FI no qual a maioria dos processos e rotinas acabam
convergindo. Vale ressaltar que não apenas o módulo FI, mas os demais módulos como CO, SD,
MM, etc. também têm processos que acabam refletindo no FI-GL.

O submódulo FI-GL também conhecido como Contabilidade Geral, tem como principal função
comportar as configurações necessárias para execução de relatórios, sejam eles internos para
fins de gerenciamento assim como externos para fins de exigências legais.

Esses relatórios financeiros são cruciais para a empresa e precisam ter um alto nível de precisão
respeitando todos os padrões e regulamentos.

A solução SAP IFRS fornece uma orientação geral, às empresas públicas e de grande porte que
possuem várias filiais no exterior, na preparação e divulgação de suas demonstrações
financeiras.

Desta forma é possível manter uma coesão e uniformidade das informações, tornando assim
mais fácil para os investidores, auditores e todas as partes interessadas visualizar os recursos
financeiros de uma empresa.

FI-AP / Finance Accounting – Accounts Payable


Contas a pagar é um subcomponente que registra e administra dados contábeis dos
fornecedores.

 Processos: Gerenciamento de compras.


As transações de contas a pagar incluem programa de pagamento automático, gestão de crédito,
lançamento de notas, adiantamentos, execução de relatórios de fornecedores, pagamento de
fatura.
 Principais tabelas de contas a pagar:
LFA1 - Mestre de fornecedores (parte geral)
LFB1 - Mestre de fornecedores (empresa)
LFM2 - Mestre de fornecedores: dados de compra

FI-AR / Finance Accounting – Accounts Receivable


Contas a receber é um subcomponente que registra e administra dados contábeis de todos os
clientes.

 Processos: Gerenciamento de vendas.


As transações nas contas a receber incluem lançamento de fatura, nota de crédito, adiantamentos,
pagamento de fatura e execução de relatórios de clientes.
 Principais tabelas de contas a receber:
KNA1 - Mestre de clientes (parte geral)
KNB1 - Mestre de clientes (empresa)
KNVV - Mestre de clientes: dados de vendas e distribuição

FI-BL / Finance Accounting – Bank Accounting


A Contabilidade Bancária é usada para lidar com todo o processamento de transações contábeis
com o banco.

 Processos - Administração dos dados mestre do banco, gestão de saldo e também criação e
processamento de entrada e saída de pagamentos.
Todos os submódulos SAP FI são integrados e as transações são atualizadas em tempo real, o que
significa que extratos financeiros precisos podem ser extraídos do sistema a qualquer momento.
 Principais tabelas de contabilidade bancária:
BNKA - Mestre de bancos

FI-TV / Finance Accounting – Travel Management


A Travel Management suporta todos os processos envolvidos no tratamento de negócios
envolvendo despesas de viagem.

 Processos - A Administração de viagens permite solicitar, planejar e reservar viagens, criar


relatórios de despesas e transferência de dados de despesas.
Ele fornece a melhor maneira de gerenciar as despesas de viagem e é integrado com todos os
outros subcomponentes.
 Principais tabelas de gerenciamento de viagens:
PTRV_HEAD - Dados básicos viagem
FTPT_PLAN - Dados básicos do plano

FI-AA / Finance Accounting – Asset Accounting


A contabilidade de ativos é usada para gerenciar e supervisionar ativos fixos. Serve como um
livro auxiliar para o Razão fornecendo informações detalhadas sobre as transações envolvendo
ativos fixos.

 Processos – Gerenciamento de ativos fixos


As transações contábeis de ativos incluem aquisição de ativos, baixa de ativos, venda de ativos,
transferência de ativos, reavaliação de ativos e depreciação de ativos, etc.
 Principais tabelas de gerenciamento de ativo
ANLA - Segmento do registro mestre do imobilizado
ANLB - Parâmetro de depreciação
ANLC - Campos de valor do imobilizado
1.1 SAP FI, Configurações Básicas I

 Unidades Organizacionais – Overview

Dentro do sistema SAP o módulo FI é estruturado por Unidades Organizacionais que englobam:

 Mandante
 Empresa e Configurações da Empresa

 Divisão
 Centro de Lucro
 Segmento

 Sociedade
 Área Funcional

 Atribuir Empresa a Contabilidade de Custos

Muitas vezes é difícil de distinguir a principal diferença e funcionalidade de cada um destes


tópicos, pois eles são muitas vezes codependentes, mas cada um desempenha um importante
papel e que deve estar sempre bem definido para que a contabilidade financeira possa emitir
seus relatórios de forma integrada e transparente.

Mandante - Na hierarquia de uma aplicação SAP ERP, o Mandante também conhecido por Client
ocupa o nível mais alto. Cada Mandante é uma unidade independente que contém registros
mestres separados. A troca de dados entre Mandantes é realizada por meio de Transport Request.

Empresa e Configurações da Empresa -


 Empresa: A Empresa representa a entidade contábil legal com contas independentes
dentro de um grupo de empresas. Balanços financeiros, exigidos por lei, podem ser criados
no nível da Empresa. Portanto a Empresa é estrutura mínima necessária na solução SAP
ERP Financials.

 Configurações da Empresa: na estrutura da Empresa ficam armazenados os registros


com as seguintes informações:

Definições (exemplo: chave, país, moeda, idioma, endereço, etc);


Parâmetros Globais (com plano de contas, Exercício Fiscal e Defaults da empresa);
Tabelas de Customizing;
Contas do Razão (se desejado);
Determinação de Contas.

Na Definição de uma Empresa no elemento Moeda é necessário definir apenas um tipo de


moeda para cada empresa. As contas são administradas na moeda da empresa e todas as outras
moedas são consideradas como estrangeiras.
O sistema converte os montantes lançados em moedas estrangeiras para a moeda da empresa.

O Elemento Código do País é especificado o país da empresa e todos os demais códigos são
considerados como estrangeiros. Isso é importante para operações contábeis ou de pagamento,
pois são necessários formulários diferentes para as operações estrangeiras (devido a distintos
princípios legais entre um país e outro).

Nos Parâmetros Globais em que definimos Plano de Contas, Exercício Fiscal e Defaults da
Empresa. Essas informações são a base para que contabilidade financeira possa administrar seus
relatórios.
Portanto na hierarquia do SAP ERP a posição mais alta será o MANDANTE/CLIENT que representa
uma unidade independente para armazenamento de dados.
Dentro de cada MANDANTE são configuradas as EMPRESAS que representam a entidade contábil
de uma organização para demonstração de resultados e criação de balanços financeiros.
Para elaboração dos resultados e balanços financeiros a EMPRESA estrutura suas contas contábeis
por meio do Parâmetros Globais (Plano de Contas), Contas do Razão e Determinação de
contas.

Exibição da Visão Empresa (Transação OX02)


Exibição dos Parâmetros Globais da Empresa (Transação OBY6)
Dando sequência as Unidades Organizacionais:

Divisão - A Divisão representa áreas de operação dentro de uma organização.


Normalmente a Divisão está associada ao centro de custo.
Exemplos: incluem treinamentos, consultoria e desenvolvimento de software.

Centro de Lucro - Avaliação das áreas que são responsáveis pelos custos e receitas em uma
empresa. A demonstrações de resultado ou balanço financeiro podem ser realizadas no nível do
Centro de Lucro.
Exemplos: áreas de sala de treinamento, áreas de treinamento especifico do cliente e áreas
administrativas de treinamento.

Segmento - É no nível do Segmento que os balanços financeiros para relatórios externos são
gerados. Esta Unidade Organizacional está definida de acordo com os princípios de contabilidade
internacional IFRS 8 e SFAS 131.
Obs: Mais detalhes deste conceito será abordado no tópico Contabilidade Geral Nova / Solução do
Ledger.

Estes campos (Divisão, Centro de Lucro e/ou Segmento) têm como propósito “filtrar” as
informações ao emitir os relatórios, agrupando as informações que sejam de mesma origem
para formular balanços financeiros com base em requisitos contábeis legais ou internos. A decisão
vai de acordo com a necessidade de emissão de relatórios.

No cenário de segmentação deriva segmentos do centro de lucro.


Na abordagem gerencial uso de segmentos para relatórios externos
E uso da contabilidade de centro de lucro para controles internos.

E para completar a visão geral das Unidades Organizacionais temos os tópicos Sociedade e
Área Funcional.

Sociedade - Uma Sociedade consolida a contabilidade financeira no sistema SAP.

Área Funcional- Em uma análise de custos de venda, os custos indiretos são relatados de acordo
com as áreas funcionais nas quais eles incorrem.

Contabilidade de Custos - Como parte da Estrutura Organizacional é necessário que a Empresa


esteja atribuída a um Controlling Área - Área de Contabilidade de Custos.

Todas as Empresas que compartilham o mesmo Controlling Área precisam ter o mesmo Plano de
Contas operacional e a mesma Variante de Exercício Fiscal.

Área de Contabilidade de Custos é o elemento organizacional mais importante na controladoria


(onde os custos e receitas podem ser administrados e alocados). Essa administração é realizada
pelo módulo SAP CO - Controlling (Contabilidade de Custos).
Atribuição da Empresa a Área de Contabilidade de Custos (Transação OX19)

Na primeira tela é possível observar todas as Cotrolling Áreas (COAr) disponíveis para atribuição
a Empresa:
Com duplo clique na COAr é possível verificar informações detalhadas tais como o Plano de Contas
e Exercício Fiscal:

Uma vez definida qual a COAr deverá ser atribuída, é possível realizar a atribuição a Empresa.
No exemplo abaixo a Empresa ‘0001’ está sendo atribuída a COAr ‘0001’:

Observe que os campos de Plano de Contas e Exercício Fiscal devem ser os mesmos tanto para a
Controlling Area quanto para a Empresa atribuída:

1.2 SAP FI, Configurações Básicas II

 Contabilidade Geral Nova – Overview

A contabilidade financeira consiste em muitas Unidades Organizacionais. E para que todas essas
Unidades estejam devidamente sintonizadas a fim de atender todas as exigências legais ao emitir
os relatórios, são realizadas configurações na Contabilidade Geral Nova.

Para realizar a personalização da Contabilidade Geral Nova deve-se definir Entidades específicas
para relatórios distintos.

Solução Ledger - A Contabilidade Geral Nova permite uma contabilidade paralela, usando
diferentes Ledgers. Também conhecido como Solução do Ledger.

O Ledger é um Livro Contábil para atender exigências legais e relatórios.

Ledger Principal e Ledgers Não Principais na Contabilidade Geral Nova:


O Razão Principal (Ledger Principal) é representado na solução SAP pelas siglas ‘0L’. Esse Ledger
Principal segue o princípio IFRS para emissão dos relatórios.

O IFRS (International Financial Reporting Standards) trata-se de normas contábeis


internacionais.

Todas as Empresas são atribuídas automaticamente ao Ledger Principal ‘L0’ e somente os valores
do Ledger Principal são lançados na Controladoria (CO).

Além do Ledger Principal também é possível definir outros Ledgers (livros contábeis) para fins de
regulamentações locais. Os Ledgers não principais são paralelos ao Ledger Principal e são
ativados manualmente por Empresa.

Solução para Contas - Além da Solução do Ledger, existe, ainda, a Solução para Contas.
Na Solução para Contas as avaliações e soluções de avaliação diferentes são lançadas em contas
diferentes. Quando os balanços financeiros são preparados, o sistema determina quais contas são
relevantes e precisam ser avaliadas, conforme definido na ‘versão do balanço financeiro’.

A Solução do Ledger e Solução para Contas são vistas como soluções equivalentes.

Cenários na contabilidade geral nova Um cenário define quais campos serão atualizados nos
Ledgers (na visão do razão) durante um lançamento. Os campos atualizados pelos cenários
podem ser usados para mapear determinados requisitos empresariais, como reporting do
segmento.

Não é possível definir os próprios cenários. Os cenários oferecidos são atribuídos aos Ledgers no
Customizing.

O número de cenários atribuídos a um Ledger depende unicamente dos fatos ou aspectos


empresariais que desejam ser mapeados na Contabilidade.

Configurações básicas e fundamentais da Contabilidade Geral Nova / Ledgers (Transação


SM30_V_FAGL_T881)
Lembrando que obrigatoriamente o Ledger ‘L0’ é sempre definido como principal.

Para cada Ledger definimos os Cenários.


Os cenários irão determinar as atualizações de campos específicos no momento dos lançamentos
contábeis.
Para os Ledgers não principais devemos definir sempre quais das Empresas irão utilizá-lo.

 Variantes de ano fiscal

O Exercício da sociedade corresponde ao ano civil.


Períodos Contábeis correspondem aos meses do Exercício.

O Exercício é definido no SAP ERP como uma Variante de Exercício, que contém os
períodos contábeis e períodos extraordinários, e atribuído a uma Empresa.
A Variante de Exercício não especifica se o Período Contábil está aberto ou fechado.
Estes dados são administrados em outra tabela.
A Variante de Exercício define, apenas, o número de Períodos e suas datas de Início e
Fim

A figura mostra um Exercício com 12 Períodos Contábeis e 4 Períodos Extraordinários.


Os períodos extraordinários são usados em processos empresariais de encerramento do
exercício.

As Variantes de Exercício podem ser definidas como Independente do Ano ou Específico


do Ano

 Independente do Ano - onde o número e datas são iguais todos os anos.


Para as Variantes de Exercício Independentes do Ano há dois tipos distintos
Ano civil – todos os períodos contábeis serão equivalentes aos meses do ano. Portanto
sempre terá 12 Períodos Contábeis.
Ano não-civil – os períodos contábeis são definidos com suas datas de encerramento.

Na figura a cima é possível verificar uma Variante de Exercício -> Independente do Ano -> Ano
não-civil. Pois constam seis períodos contábeis iniciando a partir de abril até março. Janeiro a
março pertencem ao Exercício anterior e possuem um indicador -1.

Geralmente os Exercício são Independente do Ano.

 Específico do Ano – onde os períodos podem ser diferentes de ano para ano.

Uma Variante de Exercício é Específica do Ano com base nas seguintes condições:
As datas de Início e Fim dos Períodos Contábeis de alguns exercícios são diferentes de um
Exercício para o outro.
Alguns Exercícios utilizam número diferente de Períodos Contábeis.

Para os casso de um Exercício utilizar Variante de Exercício com Períodos Contábeis reduzidos,
pode significar que o encerramento deve ser realizado antes do encerramento normal do exercício

Transação OB29 - FI variantes de exercício


Após definida a Variante de Exercício é necessário atribuí-la e Empresa.
Transação OB37- Atribuição Empresa – Variante de Exercício
 Funções básicas de moeda

Códigos da moeda - Um código de moeda tem de ser atribuído a todas as moedas utilizadas. Cada
código de moeda pode ter uma data de validade.

Categoria de taxas de câmbio - Para cada categoria de taxa de cambio pode se utilizar uma das
seguintes ferramentas:

As seguintes ferramentas estão disponíveis na aplicação SAP ERP para atualização de taxas de
câmbio:
Inversão (a mais antiga das ferramentas, atualmente sua utilização é rara)
Moeda base
Margens da taxa de cambio
Você pode manter a taxa de câmbio para uma combinação de duas moedas. Pode então usar
diferentes taxas de câmbio para diferentes propósitos como: AVALIAÇÕES, CONVERSÕES E
PLANEJAMENTO.

Margens da taxa de câmbio – As margens das taxas de câmbio entre a taxa de compra/venda do
banco e a taxa de câmbio média permanecem constantes.
A margem da taxa de câmbio de uma categoria de taxa de câmbio é inserida na aplicação SAP ERP;
só é necessário atualizar a taxa de câmbio.
Isso porque a taxa de compra/venda pode ser derivada da adição ou subtração da margem da taxa
de câmbio ou taxa média.
Uma combinação eficiente das ferramentas de taxa de câmbio inclui as seguintes ações:
Uso de uma moeda base para a taxa de câmbio média (M)
Uso das margens de taxa de câmbio para calcular as taxas de compra e de venda (B e G)

As três categorias de taxa de câmbio mais utilizadas:


M: Taxa de câmbio media p/ lançamento e compensação
G: Taxa de compra
B: Taxa p/ venda

Moeda Base – É possível atribuir uma moeda base a uma categoria de taxa de câmbio. Isso
permite que você atualize as taxas de câmbio para todas as outras moedas nessa moeda base. Você
pode usar a moeda base para calcular uma conversão entre duas moedas estrangeiras,
combinando duas taxas de câmbio.

Cotação direta ou indireta de taxas de câmbio:

Todos os processamentos de taxas de câmbio são processados usando os seguintes tipos de


cotação:
Direta – usa uma unidade de moeda estrangeira para a moeda interna
Moeda interna EUR vs Moeda estrangeira USD
USD 1 = EUR 1,2663

Indireta – usa uma unidade de moeda interna para a moeda estrangeira. Isso afeta todos os
componentes nos quais as taxas de câmbio são usadas. Não é específica da aplicação nem do país.
Moeda interna EUR vs Moeda estrangeira USD
EUR 1 = USD 0,7897
O tipo de cotação usado depende do padrão de mercado ou da transação comercial individual.
Você pode definir, para cada combinação de moedas, a cotação direta ou indireta como a cotação
padrão da taxa de câmbio. Se a taxa de câmbio não tiver a mesma cotação da cotação padrão
configurada na aplicação, a taxa de câmbio será destacada para evidenciar isso.

Listas de trabalho para atualização de taxas de câmbio

Funções básicas e a atualização de taxas de câmbio

Quando mais de um empregado mantêm a tabela TCURR, é recomendado utilizar a transação


TCURMNT onde oferece as seguintes vantagens:
Somente é possível atualizar as taxas de câmbio relevante. Você também pode atribuir autorização
para lista de trabalho
Somente é possível atualizar a cotação relevante
A lista de trabalho é menor, e por isso mais clara
E possível o processamento paralelo de diversas listas de trabalho;

Design de taxas de câmbio – É possível inserir taxas de câmbio como cotações diretas ou
indiretas. Você pode atualizar dois prefixos para distinguir entre taxas de câmbio de cotações
diretas e indiretas durante a entrada e a exibição. A configuração padrão será válida se você não
inserir um prefixo.

Esses prefixos são os seguintes:

DIFERENÇA DE CÂMBIO - Na compensação de partidas em aberto em moeda estrangeira, podem


ocorrer diferenças de câmbio devido a flutuações nas taxas de câmbio.
O sistema lança essas diferenças de cambio automaticamente como ganhos ou perdas realizadas.

Transação OB08 - Entrar taxas de Câmbio


2.1 SAP FI, Dados Mestres I

Vimos que nas Configurações Básicas das Unidades Organizacional ao criar uma Empresa é nos
Parâmetros Globais que são configuradas os Planos de Contas. Também no nível da Empresa são
determinadas as Contas do Razão e a Determinação de Contas.

Relembrando:
E para dar sequência a este tópico das Configurações Básicas, vamos compreender de forma mais
detalhada alguns conceitos presentes na Contabilidade Financeira (SAP FI) ao que se refere as
contas do Razão.

 Atualização de Contas do Razão

 Plano de Contas
 Estrutura de Contas do Razão
 Tipos de Contas do Razão (Balanço e Resultado)
 Grupo de Contas do Razão
 Status do campo de Contas do Razão
 Gerenciamento de Contas do Razão
 Atualização do Plano de Contas do Grupo e Plano de Contas do País

Plano de Contas – É no Plano de Contas que são realizadas as configurações básicas das Contas
Contábeis/ Contas do Razão.
O Plano de Contas possuí os seguintes componentes:

 Chave identificação (4 caracteres)


 Nome/Descrição
 Idioma de atualização - Para a descrição das contas do Razão.
 Comprimento do número da conta do Razão – Pode variar de 1 a 10 dígitos.
 Integração com a controladoria – Interação entre as Contas do Razão e os Elementos de
Custo.
Quando uma nova Conta do Razão é gravada, é criado automaticamente um
Elemento de Custos correspondente. Porém para isso ocorrer é necessário que um
valor padrão para a categoria do Elemento de Custo seja definido no Customizing,
caso contrário o sistema considera que nenhum elemento de custo seja criado.

 Plano de Contas do Grupo (consolidação) – É possível que um número de conta de grupo


seja atribuído a cada conta do Razão.
Esse número de conta pode ser utilizado para relatórios que utilizam diferentes
Plano de Contas.
O número da conta do grupo precisa estar atribuído ao Plano de Contas do Grupo.
 Código de bloqueio – no status de bloqueado, nenhuma Empresa pode usar o plano de
contas.
Índice de todos os Planos de Contas (Transação OB13)

Abaixo segue um exemplo de Conta do Razão, onde é possível verificar a atribuição de uma Conta
do Grupo (110100), que neste caso faz a ligação ao Plano de Contas do Grupo (CONS).
É possível atribuir um mesmo Plano de Contas para mais de uma Empresa.
Sendo que para as Empresas que usam controladoria interempresarial obrigatoriamente elas
precisam usar o mesmo Plano de Contas Operacional.

No exemplo a cima a Empresa 1000 e 2000 podem executar controladoria interempresarial, mas
as empresas 1000 e 3000 não podem.

 É possível obter um relatório das Contas do Razão atreladas a um Plano de Contas a partir
no Report RFSKPL00.

 Com o Report RFSKVZ00 é possível obter as informações adicionais com a relação a


Empresa.

Report RFSKPL00:

Report RFSKVZ00:
Estrutura de Contas do Razão - A combinação de um Segmento da Empresa com Segmento do
Plano de Contas forma uma Conta do Razão.

 Segmento do Plano de Contas – é onde informações únicas e aplicáveis as todas as Contas


do Razão são configuradas.

As Abas destacadas abaixo são consideradas Segmento Plano de Contas (Transação FS00)
É possível definir e modificar o layout das fichas de registro para processamento individual dos
dados mestres de conta do Razão.

Exemplo de modificações: grupo de campos necessários e respectivas posições nas fichas de


registro.

O sistema SAP ERP contém alguns layouts em que é possível copiar e ajustar de acordo com as
necessidades de edição. Em seguida basta apenas atribuí-los ao Plano de Contas ou seus grupos de
contas.

 Segmento da Empresa – onde são definidas informações mais específicas como moeda,
impostos, conta de conciliação, exibição de partidas, etc.

É neste nível que são controladas as entradas de documentos contábeis e administração de dados
contábeis.
As Abas destacadas abaixo são consideradas Segmento Empresa (Transação FS00):

Tipos de Contas do Razão - Contas de Balanço e de Resultados


No Segmento do Plano de Contas é especificado se uma conta é de Balanço ou de Resultados.
As contas são tratadas de forma diferente no procedimento de encerramento.

 Contas de Balanço – O saldo é transportado para a mesma conta.


 Demonstração de Resultados – A conta é zerada e o saldo é transportado para uma conta
de lucros acumulados.
O Tipo da Conta é atribuída no Segmento Plano de Contas (Transação FS00):
Grupo de Contas do Razão - Como o Plano de Contas contém muitos tipos diferentes de Contas (ex:
Ativo, Passivo, Resultado, etc.) é possível ordenar essas contas em Grupos de Contas diferentes.

Pelo Grupo de Contas pode-se garantir que as contas do mesmo tipo fiquem no mesmo intervalo
de numeração e sigam com os mesmos critérios de atualização.

O grupo de contas controla:


 Os intervalos de numeração das contas
 Os Status do Campo no registro mestre

Transação OBD4 – Grupo de contas – contas do Razão

Status do campo de Contas do Razão -


 Status do Campo controlado pelo Grupo de Contas
No nível do Grupo de Contas pode-se definir o Status do Campo para os registros Mestre do
Razão.
Neste caso temos o Status do Campo controlado pelo Grupo de Contas.

Ou seja, nem todas as Contas do Razão irão apresentar os mesmos campos de tela na ficha de
registro mestre. Isso pode variar de acordo com o Grupo de Contas que foi atrelado a ela.

Os Status do Campo determinam os campos de modo que eles sejam ocultos, obrigatórios,
opcionais ou de exibição quando uma conta do Razão estiver sendo criada ou modificada.

Status do campo para Segmento de Plano de Contas e de Empresa:


Oculto, Exibir, entrada obrigatória e entrada opcional

Isso visa controlar a exibição e a atualização dos dados mestre de uma conta.

Considerações:
- Os campos Moeda e Grupo de status do campo são sempre os campos de entrada
obrigatória. O status desses campos não pode ser modificado.
- Campos mesmo quando suprimidos, podem conter valores ainda vigentes.
Transação OBD4:

Exemplo:
 Status de Campo para dados Mestre do Razão

O Status do Campo é geralmente controlado pelo Grupo de Contas ao criar um novo registro
mestre do Razão
Porém, também é possível atribuir Status do Campo específico da Transação (criar, exibir ou
modificar).

Pode haver momentos em que você deseja que campos específicos não sejam modificados depois
que o registro mestre foi criado. Por exemplo, você configura a moeda de sua conta financeira
como BRL e deseja que ninguém possa modifica-la. Nesse caso, você atribuiria o status Exibir ao
campo relevante para a ação Modificar.

Transação OB26:
Para cada campo, a aplicação SAP ERP leva em consideração as definições de Status do Campo a
partir do Grupo de Contas (OBD4) versus Transação (OB26) e aplica a aquela que tiver maior
prioridade.
As possíveis barras de Status do Campo por ordem de prioridade são:
1. Ocultar
2. Exibir
3. Entrada Obrigatória
4. Entrada facultativa

Caso não deseje utilizar o controle específico por Transação deve-se definir o status de todos os
campos como Opcional. Uma vez que o status do campo opcional tem a prioridade mais baixa, o
controle específico do Grupo de Contas é sempre utilizado para definir o status do campo.

Gerenciamento de Contas do Razão -


 Contas Coletivas/Conciliação – são contas do Razão que recebem lançamentos de livros
auxiliares. Por exemplo os lançamentos de clientes e fornecedores são considerados
lançamentos de livros auxiliares.

Todos os lançamentos nas contas do livro auxiliar são automaticamente lançados nas Contas
Coletivas atribuídas. Isso garante que o Razão esteja sempre atualizado.
Obs: Não é possível lançar montantes diretamente em contas coletivas.
As Contas Coletivas típicas são: Imobilizados, Clientes, Fornecedores e Conta corrente contratual

A conta coletiva/conciliação identifica a Conta do Razão como sendo uma Conta de Conciliação.

Exempolo de Conta de Conciliação por tipo de conta:


D – Para contas a receber
K – Para contas a pagar

As contas de conciliação tornam-se, válidas apenas para o tipo de conta especificado.


Não é possível lançar montante diretamente em conta de conciliação.

No exemplo abaixo, a conta do Razão 31000 está definida como conta de conciliação.
Na conta do fornecedor TP_EU_A_01 a conta do Razão 31000 está definida como conta de
conciliação. Deste modo, todos os lançamentos na conta do fornecedor TP_EU_A_01 também são
lançados automaticamente na conta do Razão 31000. A conta do Razão não pode receber
lançamento direto. Deste modo está sempre garantida uma conciliação entre contabilidade
auxiliar e razão.

 Partidas Individuais e Partidas em Aberto na Contabilidade Geral – Os Saldos da


transação são combinações dos lançamentos de partidas individuais no lado do Débito ou
do Crédito. O saldo é definido como a diferença entre os saldos da transação de débito e de
crédito.

Partidas Individuais:

Efeito do campo Exibição de Partidas Individuais:


O Código referente ao controle de administração de partidas individuais se refere apenas à Visão
de Entrada de documentos. Na visão do Razão as partidas individuais em todas as contas estão
sempre visíveis.
Administração de Partidas em Aberto:
Quando o código de administração de partidas em aberto estiver definido no registro mestre para
uma conta do Razão, as partidas pertencentes a esta conta poderão estar em um dos seguintes
estados: Em Aberto ou Compensado.

As contas com Admin.por part.em aberto precisam ter a ExibPartidIndivid ativada.


Como as partidas em aberto e as compensadas podem ser exibidas separadamente é possível
verificar se transações comerciais estão pendentes de contrapartida (se faltam estar
compensadas).

 Contas em Moeda Interna


Quando é definida a Empresa, também é necessário definir a Moeda da Empresa.

Por padrão ao criar uma Conta do Razão, o sistema SAP ERP usa a Moeda Interna.
Porém essa conta pode ser administrada em: Moeda Interna ou Moeda Estrangeira.

Quando a Moeda Interna está selecionada é possível lançar em qualquer moeda, pois as outras
moedas são convertidas automaticamente para a Moeda Interna.
Quando estiver marcado no registro de dados mestres o campo “Apenas saldos em moeda
interna”, então a movimentação no período será administrada apenas para montantes que foram
convertidos na moeda interna.
Esse código geralmente é definido em contas do balanço que não são administradas em moedas
estrangeiras ou com base em partidas em aberto.

 Contas em Moeda Estrangeira


Quando uma Conta do Razão é definida em moeda estrangeira, ou seja, uma moeda diferente
daquela definida no registro mestre da Empresa, a conta pode ser lançada apenas nessa moeda
estrangeira.

Atualização do Plano de Contas do Grupo e Plano de Contas do País -

 Plano de Contas do Grupo


Em muito casos é necessário que sejam emitidas declarações financeiras consolidadas, incluindo
todas as Empresas do grupo. Porém pode ocorrer de algumas das Empresas precisarem utilizar
Planos de Contas distintos/Planos de Contas Especiais para atender requisitos legais específicos.
Isso se aplica especialmente para corporações multinacionais.

Se alguma Empresa do grupo estiver atribuída a algum Plano de Contas diferente das demais, para
obter resultados consolidados, os seguintes procedimentos serão necessários:

1º Criação de um Plano de Contas do Grupo que contenha todas as contas do grupo.


Transação OB13:

Transação OBD4:

2º Atribuição do Plano de Contas do Grupo a cada Plano de Contas Operacional.


Transação OB13:
Se isso for feito, o campo “Número da conta do grupo”, no Segmento Plano de Contas dos planos
de contas operacionais, se tornará um campo de entrada obrigatório.

3º Inserção do número da Conta do Grupo no mestre do Razão. As diferentes contas de um Plano


de Contas Operacional podem fazer referência à mesma Conta do Grupo:
4º Definição de uma estrutura de balanço/DRE para o plano de contas do grupo.

Nenhum controle interempresarial pode ser usado quando as Empresas usam Planos de
Contas operacionais diferentes.
 Plano de Contas do País
Uma alternativa para um Plano de Contas do Grupo é o Plano de Contas do País.
Nesta situação todas as Empresas usam o mesmo Plano de Contas Operacional.

O Controlling interempresarial é possível porque todas as empresas lançam no mesmo Plano


de Contas Operacional.
2.2 SAP FI, Dados Mestres II

 Atualização de Centros de Lucro e Segmentos

Com a Contabilidade Geral Nova, o Segmento é um novo objeto de classificação contábil Standard,
para criação de avaliações de objetos ou entidades abaixo do nível da empresa.

O principal conceito deste novo objeto são Demonstrações Financeiras por Segmento.

Os Segmentos podem ser usados para atender as normas dos princípios contábeis internacionais
(IAS/IFRS/U.S. GAP), referente as demonstrações por segmento.

O segmento empresarial é uma parte de uma sociedade.

Os objetos Divisão e Centro de Lucro podem ser usados como alternativas. Porém o Segmento é
fornecidos para atender à requisitos adicionais, sendo que Divisão e Centro de Lucro são
geralmente usados para diferentes fins.

O Segmento é lançado automaticamente quando o Centro de Lucro é lançado.

Derivação de um Segmento-
O Segmento é derivado da característica Centro de Lucro. A utilização de Segmento será
aprovada oficialmente pela SAP apenas se, simultaneamente, forem utilizados Centros de Lucro.

Você pode gravar um Segmento nos dados mestre de um Centro de Lucro.


Ao lançar em um Centro de Lucro, o Segmento é lançado automaticamente.

Criação de um Segmento no qual é o campo de atuação principal de sua sociedade:


Criação de um Centro de Lucro de acordo com a Área de Controladoria Commented [AR1]:
Transação KE53
Resultado: o Segmento criado é atribuído ao Centro de Lucro, que por sua vez é atribuído ao
Centro de Custos (área contabilidade de custos).
É possível atribuir o mesmo Segmento a vários Centros de Lucro.

Relembrando que o Centro de Lucro está atrelado a:


Administração de materiais e produção
Vendas e distribuição
Controlling
Lançamento de Documentos do Razão SEM informações de Centro de Lucro podem ocorrer nos
seguintes cenários:
Segmento inserido manualmente
Implementação de BAdi
Definição de regras de substituição
E classificação contábil Standard (usando repartição de documento)

2.3 SAP FI, Dados Mestres III

 Atualização de Contas do Cliente e do Fornecedor

As contas de Cliente e Fornecedor também são conhecidas por Contas do Livro Auxiliar
Os registros mestres das contas do Cliente e do Fornecedor, são estruturados nos seguintes
níveis(segmentos):

Para contas de Clientes-


Segmento gerais (nível do cliente)
Segmento Empresa
Segmento Área de Vendas
Para contas de Fornecedores-
Segmento gerais (nível do cliente)
Segmento Empresa
Segmento Organização de Compras
Grupos de Contas Clientes e Fornecedores- Assim como para as contas do Razão, também é
possível inserir um Grupo de Contas ao criar um registro mestre de Cliente ou Fornecedor.

Lembrando que o Grupo de Contas visa controlar determinados campos que irão aparecer nas
telas de criação e edição dos Registros Mestres.

Exemplo atribuição de um Grupo de Contas ao criar Dados Mestres do Cliente:


Transação XD01:
Exemplo atribuição de um Grupo de Contas ao criar Dados Mestres do Fornecedor:
Transação XK01:

O Grupo de Contas de Clientes e Fornecedores controlam:


 Status dos campos no registro mestre.
 Se a conta é de cliente ou fornecedor ocasional (ref. a parceiros que raramente se fazem
negócio).

Transação OBD2 para Grupo de contas Clientes


Transação OBD3 para Grupo de contas Fornecedores

Intervalo de Numeração para Clientes e Fornecedores- Existem intervalos de numeração


separados para as contas de clientes e de fornecedores.

Para cada intervalo de numeração, é possível definir se a atribuição de números será Interna
(atribuídos pelo sistema) ou Externa (inseridos pelo usuário ao criar o registro)

Sendo que a atribuição Interna é mais recomendada, pois os mesmos terão uma sequência lógica.
Transação OBAR/XDN1 Grupo de Contas vs Intervalo Numeração (clientes)
Transação OBAS/XKN1 Grupo de Contas vs Intervalo Numeração (fornecedores)

Exemplo:

OBAR:
XDN1:

Status de Campo em Registro Mestre de Clientes e Fornecedores- O Grupo de Contas é utilizado


para controlar os campos exibidos no registro mestre.

Os layouts das telas dos Registros Mestres de Cliente/Fornecedor podem ser afetados por
diversos fatores:

 Controle específicos de Grupo de Contas: habitualmente, o Status do Campo é controlado


somente pelo Grupo de Contas. Isso significa que todas as contas de um grupo de contas
apresentam a mesma estrutura de tela.

 Controle dependente de Transação: o Status do Campo pode depender da Transação de


dados mestre (criar, modificar e exibir). Exemplo de transações:
XD03 - Exibir cliente (central)
VD03 - Exibir cliente (Distribuição)
FD03 - Exibir cliente (contabilidade)

 Controle dependente da Empresa: Pode se controlar o Status do Campo para campos do


segmento da empresa de registro mestre de clientes e de fornecedor, por meio da estrutura
de tela específica da empresa.

São comparados os Status do Campo específico do Grupo de Contas, Transação e o status de


campo específico de Empresa, e é utilizado o status de campo com a prioridade mais elevada.

A ordem de prioridade do Status do Campo para dados mestres é:


1. Ocultar
2. Exibir
3. Entrada Obrigatória.
4. Entrada opcional

Exemplo:
Caso não se queira utilizar o controle específico de Transação ou de Empresa, deve-se definir de
todos os campos correspondentes como opcional.
Controle específicos de Grupo de Contas
Transação OBD2 – Para clientes
Transação OBD3 – Para fornecedores

Controle dependente de Transação


Transação OB20 – Para clientes
Transação OB23 – Para fornecedores
Controle dependente da Empresa
Transação OB21 – Para clientes
Transação OB24 – Para fornecedores
3.1 SAP FI, Controle de Documentos I

 Estrutura De Documentos

Tipo de documento - Controla o cabeçalho do documento e é utilizado para distinguir as


transações comerciais durante os lançamentos.

Os tipos de documentos também definem:


O status do campo, “texto do cabeçalho”, e “Números de referência” no cabeçalho do
documento.
Se as faturas são lançadas com o processo de contabilização líquida.

Transação OBA7
Importantes tipos de documentos standard:

DR: Fatura de clientes


DG: Notas de crédito de clientes
DZ: pagamento de clientes
SA: Lançamento da conta do razão
KR: faturas de fornecedor
KG: notas de redito de fornecedor
KZ: pagamento de fornecedor
KN: Faturas liquidas e notas de crédito de fornecedor

Obs: Não devemos mexer nos documentos entregues da SAP.

Intervalo de Numeração de Documentos - define o intervalo dos números que devem ser
atribuídos com números de documento.

Os tipos mais comuns de Intervalo de Numeração são:


00 – Atribuição interna de números definida para cada exercício
Sendo que a cada exercício começa novamente com o primeiro número do intervalo.
01 – Atribuição interna de números definida para um exercício futuro
No início de um novo exercício o sistema continua usando, como número seguinte o
número da sequência atual.
02 – Atribuição externa de números
Inseridos pelo usuário ao criar o registro
Transações:
 Visão Entrada:
FBN1 - Por entrada de dado
OBH1 - Copiar para empresa
OBH2 - Copiar para exercício fiscal
 Visão Razão:
FAGL_DOCNR - Por entrada de dado
FAGL_OBH1 - Copiar para empresa
FAGL_OBH2 - Copiar para exercício fiscal

Chaves de Lançamento - A chave de lançamento tem uma função de controle no nível do item do
documento
Essas funções controlam:
 Em que tipo de conta é possível lançar a partida individual
 Se o item é lançado como débito (chave de lançamento 40) ou crédito (chave de
lançamento 50).
 Status de campo de detalhes adicionais

Transação OB41

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