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Autor:
Luciano Rosa, Júlio Cardozo
09 de Julho de 2022
Índice
1) CPC 18 (R2) - Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto
..............................................................................................................................................................................................3
2 e Lucian
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Introdução
Podemos identificar quatro situações diferentes nas participações em outras empresas, conforme
o grau de controle exercido pela investidora:
--- Pouca ou nenhuma influência sobre a investida: Trata-se de um ativo financeiro, sendo que o
principal benefício esperado do ativo é a sua valorização. Deve ser reconhecido e mensurado pelo
valor justo (ou ao custo, se não houver uma mensuração confiável a valor justo), de acordo com o
Pronunciamento CPC 48 – Instrumentos Financeiros.
--- Influência significativa sobre a investida: A “influência significativa” caracteriza uma Coligada
da investidora, sendo tal participação reconhecida e mensurada conforme o CPC 18 –
Investimentos em Coligadas e Controladas, através do método da equivalência patrimonial.
Lembramos que coligada é uma investida na qual a investidora tem influência significativa, mas
sem atingir o ponto de controle. Será objeto deste capítulo.
--- Controle conjunto sobre a investida: Refere-se a um empreendimento conjunto (joint venture),
ou seja, quando duas ou mais investidoras detêm, em conjunto, o controle da entidade. Tal
participação deve ser reconhecida e mensurada de acordo com o CPC 19 – Investimento em
Empreendimentos Controlados em Conjunto. Nos balanços individuais a avaliação é pela
equivalência patrimonial.
--- Controle sobre a investida: As controladas devem ser reconhecidas e mensuradas de acordo
com o CPC 15 – Combinações de Negócios e CPC 36 – Demonstrações Consolidadas. No balanço
individual da controladora, deve ser usado o método da equivalência patrimonial.
Definições
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Comentários:
Art. 243 § 1º:” São coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha influência
significativa”.
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O principal conceito para definir se uma empresa é ou não coligada é a existência da “Influência
Significativa”. Se houver influência significativa, é coligada e deve ser usado o método da
equivalência patrimonial. Se não houver influência significativa e se tratar de investimento
permanente, deve ser avaliado pelo método de custo.
Devemos notar que o §5º apresenta uma presunção relativa, que admite prova em contrário.
Confira o texto do pronunciamento CPC 18 (R2):
Influência significativa
Esquematizemos:
Presume-se
20% ou mais do
influência
Capital Votante
significativa
Mantém direta ou
Investidor
indiretamente Presume-se que
Menos de 20% do NÂO tenha
Capital Votante influência
significativa
Agora, um quesito:
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B) 10%
C) 20 % ou mais
D) entre 5% e 10%
E) entre 10% e 20%
Comentários:
Conforme acabamos de salientar, o gabarito é letra c.
(Colégio Pedro II/Contador/2013) De acordo com o CPC 18, item 6, a existência de influência
significativa por investidor geralmente é evidenciada por uma ou mais formas, EXCETO
A) representação no conselho de administração ou na diretoria da investida.
B) participação nos processos de elaboração de políticas, inclusive em decisões sobre dividendos
e outras distribuições.
C) operações materiais entre o investidor e a investida.
D) intercâmbio de diretores ou gerentes.
E) sigilo de informação técnica essencial.
Comentários:
É “fornecimento de informação técnica essencial”, e não “sigilo”. O gabarito é letra e.
(Perito Criminal – Ciências Contábeis/PC/PE/2016 - adaptada) A propósito de investimento em
sociedade coligada, julgue os itens abaixo:
1) A participação de membro da investidora no conselho de administração da investida não
representa uma influência significativa.
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Comentários:
Segundo o CPC18, “A existência de influência significativa por investidor geralmente é
evidenciada por um ou mais das seguintes formas: (a) representação no conselho de administração
ou na diretoria da investida; [...].“O gabarito é errado.
2) A influência significativa da investidora sobre a investida pode ser verificada pela participação
nos processos de criação de políticas, até em decisões sobre dividendos e outras distribuições.
Comentários:
Conforme preconiza o CPC 18, a existência de influência significativa por investidor geralmente é
evidenciada por um ou mais das seguintes formas: [...] (b) participação nos processos de
elaboração de políticas, inclusive em decisões sobre dividendos e outras distribuições.
O gabarito é certo
A redação acima ficou confusa, mas o objetivo é apenas descrever o método da equivalência
patrimonial, que consta na maioria dos livros de contabilidade.
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Esquematizemos:
AUMENTA OU
INVESTIMENTO - CONTABILIZADO
DIMINUI PELO LUCRO
EQUIVALÊNCIA INICIALMENTE AO
OU PREJUÍZO DO
PATRIMONIAL CUSTO
PERÍODO
DIVIDENDOS
AJUSTES NO PL
DISTRIBUÍDOS
AFETAM O VALOR DO
DIMINUEM O
INVESTIMENTO
INVESTIMENTO
A Cia ABC adquiriu em 31/12/X1 uma participação de 50% na empresa XYZ, pagando o valor de
R$ 100.000,00. Abaixo, o Balanço Patrimonial da investida em X1.
Empresa XYZ
Ativo R$ Passivo R$
Disponibilidades 40.000 Fornecedores 140.000
Clientes 60.000 Contas a pagar 60.000
Estoque 110.000 PL R$
Imobilizado 190.000 Capital Social 200.000
Total Ativo 400.000 Total Passivo + PL 400.000
D – Investimento em controladas......................100.000
C – Caixa / bancos..........................................100.000
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Empresa XYZ
Ativo R$ Passivo R$
Disponibilidades 6.000 Fornecedores 355.000
Aplicações financeiras 35.000 Contas a pagar 60.000
Clientes 224.000 Dividendos a pagar 10.000
Estoque 185.000 PL R$
imobilizado 210.000 Capital Social 200.000
Reserva de lucros 30.000
Resultados abrangentes. 5.000
Total Ativo 660.000 Total Passivo + PL 660.000
Portanto, temos;
Contabilização;
D – Investimentos em controladas.......................................20.000
C – Receita de equivalência Patrimonial (resultado)...............20.000
D – Dividendos a Receber............................5.000
C – Investimentos em Controladas...............5.000
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Ocorre que o PL da investida é de R$ 235.000,00, que resulta no valor de R$117.500,00 para uma
participação de 50%.
10. (...) Ajustes no valor contábil do investimento também são necessários pelo
reconhecimento da participação proporcional do investidor nas variações de saldo
dos componentes dos outros resultados abrangentes da investida, reconhecidos
diretamente em seu patrimônio líquido. Tais variações incluem aquelas
decorrentes da reavaliação de ativos imobilizados, quando permitida legalmente,
e das diferenças de conversão em moeda estrangeira, quando aplicável. A parte
do investidor nessas mudanças é reconhecida de forma reflexa, ou seja, em outros
resultados abrangentes diretamente no patrimônio líquido do investidor, e não no
seu resultado.
Portanto, o valor dos Resultados Abrangentes da Empresa XYZ gera o seguinte lançamento na
Investidora Cia ABC:
D – Investimentos em controladas.................2.500
C – Outros Resultados Abrangentes (PL).........2.500
Até aqui, a única novidade é o tratamento dos Resultados Abrangentes, que, como vimos, vai
diretamente para o PL e não afeta o resultado do exercício.
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Balanço Patrimonial
Ativo R$ Passivo R$
Caixa/bancos (100.000)
Dividendos a Receber 5.000 PL R$
Investimentos em controladas 117.500 Capital Social
Outros resultados Abrangentes 2.500
(ISS-SP/Auditor Fiscal/2012) A empresa Alfa, sociedade anônima de capital aberto, possui 30% de
participação no capital social de uma empresa coligada (empresa Gama). Durante o exercício
financeiro de X1, a investida obteve Lucro Líquido de R$ 100.000,00, distribuiu Dividendos no
valor de R$ 20.000,00 e teve o saldo da conta Ajuste de Avaliação Patrimonial aumentado em R$
10.000,00. Em decorrência deste investimento, a empresa Alfa, em X1,
(A) reconheceu receita de equivalência patrimonial no valor de R$ 30.000,00.
(B) manteve o valor do investimento avaliado pelo custo de aquisição.
(C) teve uma variação no saldo da conta Investimento em Coligadas referente à empresa Gama
de R$ 24.000,00.
(D) reconheceu receita de dividendos no valor de R$ 6.000,00.
(E) teve seu patrimônio líquido aumentado em R$ 30.000,00.
Comentários:
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Quando a empresa distribui dividendos, o seu Patrimônio Líquido diminui. Assim, o valor do
investimento contabilizado na Investidora deve ser ajustado.
Ou seja, a distribuição por parte de dividendos para empresa avaliada pela equivalência
patrimonial diminui o valor do Investimento.
No ano de X1, a Cia B obteve lucro líquido de $20.000 e distribuiu $5.000 como dividendos.
Contabilização na Cia A:
No caso de empresa avaliada pelo valor justo ou pelo custo, os dividendos são contabilizados
como Receita, na Demonstração do Resultado.
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Esquematizemos:
Investimento
avaliado pela Diminui o
equivalência Investimento
patrimonial
Dividendos
Investimento Receita de
avaliado pelo Valor dividendos
Justo ou pelo Custo (Resultado)
Se o investidor deixar de ter influência significativa sobre a coligada, ou deixar de ter controle
sobre a controlada (sem que a controlada se torne coligada), então deve suspender o uso do
método da equivalência patrimonial. Nesse caso, o investimento deve ser contabilizado como
instrumento financeiro de acordo com os Requisitos do Pronunciamento Técnico CPC 38 –
Instrumentos Financeiros; Reconhecimento e Mensuração.
Quando da perda de influência e do controle, o investidor deve mensurar ao valor justo qualquer
investimento remanescente que mantenha na ex-coligada ou ex-controlada. O valor justo será
considerado o valor do ativo, no reconhecimento inicial como ativo financeiros.
O CPC 46 – Mensuração do Valor Justo - define Valor Justo como o preço que
seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um
passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de
mensuração.
b) O valor justo e o valor contábil do investimento na data em que foi perdida a influência
significativa ou foi perdido o controle.
Ainda no caso de perda da influência significativa ou perda do controle (sem que passe para a
categoria de coligada), o investidor deve reclassificar os resultados abrangentes reconhecidos de
forma reflexa no seu patrimônio líquido para o resultado do período.
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Comentários:
Note que as participações mantidas por outras coligadas ou empreendimentos sobre controle
conjunto são ignoradas para efeito de definir a participação do grupo.
O método da equivalência deve ser aplicado sobre o balanço final da coligada, já contemplando
eventuais participações que ela (a coligada) tenha em outras empresas.
Ainda com relação a grupos econômicos, deve ser usada a equivalência patrimonial, mesmo no
caso de participações pequenas. Por exemplo, a Investidora A possui 80% das empresas B, C e D.
Vamos supor que B possua 5% de D e C possua 6 % de D.
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Quando uma empresa vende ativos a outra, coligada ou controlada, pode haver a ocorrência de
lucros não realizados. Considera-se realizado o lucro quando o ativo for vendido para terceiros.
Esquematizemos:
O lucro não realizado pode ocorrer na venda de estoque, investimento, instrumentos financeiros
de curto prazo, imobilizado ou intangível.
No caso do imobilizado, além de excluir o lucro não realizado, é necessário controlar a depreciação
referente a esse lucro inter-companhias. Mas como se trata de um processo muito trabalhoso,
dificilmente será cobrado em concurso.
A maioria das questões de lucro não realizado refere-se a venda de estoque. É neste aspecto que
você deve se atentar.
E como fazer o cálculo do chamado lucro não realizado? Parece complicado, mas é até simples.
Vamos ver?
Valor da Venda
(-) CMV
(=) Lucro na operação
2 – Encontramos o percentual que não foi vendido a terceiros e, pronto, este será o nosso lucro
não realizado.
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Valor da Venda
(-) CMV
(=) Lucro na operação
x % Não vendido a terceiros
(=) Lucro não realizado
Vamos exemplificar? Suponha que a Empresa A vendeu por R$ 700,00 estoques que custaram
R$400,00 para a sua controlada Empresa B. No encerramento do balanço, 60% destes estoques
ainda não haviam sido vendidos a terceiros.
(Exame CFC/2018.1) A Companhia Alfa realizou a venda de produtos para sua controladora por
R$ 600.000,00, gerando um custo de venda de R$ 530.000,00. No final do exercício, remanescia
no estoque da controladora 50% das mercadorias adquiridas da controlada. O valor do ajuste
referente ao lucro não realizado, para fins de cálculo da equivalência patrimonial, é de:
A) R$ 17.500,00.
B) R$ 32.500,00.
C) R$ 35.000,00.
D) R$ 265.000,00.
Comentários:
Vamos seguir os passos detalhados acima:
Valor da Venda 600.000
(-) CMV (530.000)
(=) Lucro na operação 70.000
x % Não vendido a terceiros 50%
(=) Lucro não realizado 35.000
O gabarito é letra c.
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Antes de continuarmos a nossa explicação, vamos falar de um ponto que merece atenção!
Quanto ao cálculo do lucro não realizado, temos duas situações, que analisamos a seguir.
Geralmente, as questões mencionam que “A empresa X vendeu mercadoria para sua Investidora,
Empresa Y, no valor total de 12.000, com margem de lucro de 20%”.
Nesse caso, aplicamos a margem de lucro diretamente sobre o valor das vendas, para calcular o
lucro: R$ 12.000 x 20% = R$ 2.400 → Lucro da operação.
“A empresa X vendeu mercadoria para sua Investidora, Empresa Y, no valor total de 12.000, com
margem de lucro de 20% sobre o CMV”.
Venda 12.000,00 X%
CMV ? 100%
Lucro ? 20%
Agora, dividindo o valor das vendas por 120%, encontramos o CMV, e, portanto, o lucro:
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Observação:
“Vendeu estoques com margem de x%”: Calcule diretamente: Valor da venda x margem.
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“Vendeu estoques com margem de x% sobre o custo”: Use o esquema que detalhamos acima.
E, professores, pode dificultar ainda mais? Sim! Como? Se houver alíquota do Imposto de Renda!
Vejamos um exemplo.
A Cia A tem 100% da Cia B. A Cia B vendeu mercadorias para a Cia A com lucro de R$ 100.000,
sendo que toda a mercadoria ainda estava no estoque da Cia A. A alíquota do IR é de 34%.
(SEFAZ-GO/Auditor Fiscal/2018) Em 31/12/2016, a Cia. Brasileira adquiriu, à vista, 40% das ações
da Cia. Francesa. O valor pago pela aquisição foi R$ 7.000.000,00 e a Cia. Brasileira passou a ter
influência significativa na administração.
Na data da aquisição, o Patrimônio Líquido contábil da Cia. Francesa era R$ 10.000.000,00 e o
valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis era R$ 15.000.000,00, sendo esta diferença
decorrente da avaliação a valor justo de um ativo intangível com vida útil indefinida que a Cia.
Francesa detinha.
No período de 01/01/2017 a 31/12/2017, a Cia. Francesa apurou lucro líquido de R$ 500.000,00.
Sabe-se que, em 2017, a Cia. Francesa realizou uma venda no valor de R$ 100.000,00 para a Cia.
Brasileira com margem de lucro de 50% sobre as vendas, e estas mercadorias adquiridas da Cia.
Francesa ainda estão no estoque da Cia. Brasileira. A alíquota de imposto de renda para a Cia.
Francesa é 34% e esta distribuiu dividendos totais no valor de R$ 150.000,00.
O impacto reconhecido na Demonstração do Resultado individual de 2017 da Cia. Brasileira,
referente ao investimento na Cia. Francesa, foi, em reais,
(A) 167.000,00.
(B) 126.800,00.
(C) 120.000,00.
(D) 180.000,00.
(E) 186.800,00.
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Comentários:
Vamos começar a interpretar o enunciado:
No primeiro parágrafo, as informações são as seguintes:
40%
Brasileira Francesa
Vamos continuar...
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Esquematizemos:
Transação
Pelo Pronunciamento, os lucros não realizados nas transações, seja de venda da investida para a
investidora, seja de venda da investidora para a investida, são eliminados para o cálculo do valor
do investimento no balanço individual da investidora, através do Método da Equivalência
Patrimonial.
Assim, anote que as transações downstream e upstream são ajustadas. Anteriormente, apenas os
lucros não realizados decorrentes de venda da investida para a investidora eram eliminados.
Quando a investida vende ativos com lucro para a investidora, o lucro fica contabilizado no PL da
investida, o qual vai servir de base para o cálculo da equivalência patrimonial. Portanto, o PL da
investida era ajustado, diminuindo-se os lucros não realizados. Não há sentido em deixar o lucro
da operação entre companhias no cálculo, pois poderia servir apenas para inflar os resultados, por
isso a eliminação.
Mas, no caso de venda de investidora para a investida, o lucro fica no PL da investidora. Não há
efeito no PL ou no resultado da investida, que será a base para a equivalência patrimonial. Estes
resultados não realizados não eram ajustados no balanço individual da investidora. Agora, com as
alterações da contabilidade, devem ser ajustados.
A justificativa técnica é que, no caso de venda de ativo com lucro da investidora para a investida,
a não eliminação dos lucros não realizados distorce o valor das demonstrações individuais da
investidora.
Com efeito, sem tal eliminação, o balanço da investidora estará demonstrando lucros não
realizados, que ainda estão no estoque da investida. Deve ser considerado realizado apenas o
resultado referente à participação de terceiros; o lucro referente à participação da investidora
deve ser ajustado.
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a) Devem ser eliminados os lucros não realizados resultante de venda da coligada para a
investidora ou da investidora para a coligada, para o método da equivalência patrimonial.
b) Deve ser eliminado apenas o lucro referente à participação da empresa investidora; o lucro
referente à participação de terceiros é considerado realizado.
Observação:
Mas deve ser controlado em subcontas o valor do investimento ajustado pela equivalência
patrimonial e o valor do ajuste dos lucros não realizados:
e) No balanço individual:
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Antes, os prejuízos não realizados não eram ajustados, para efeito da equivalência patrimonial.
Atualmente, deve ser verificado se há indícios de perda por recuperabilidade, para definir se os
prejuízos não realizados serão eliminados ou não.
Explicando melhor:
Uma empresa pode ter uma máquina contabilizada pelo valor líquido de $ 20.000, que vale, no
mercado, $ 15.000. 1
Se o valor de uso de tal máquina (ou seja, o que ela vai gerar de caixa futuro trazido a valor
presente) for inferior a $ 15.000, a empresa já deveria ter reconhecido uma perda por impairment
no valor de $ 5.000.
Portanto, se vendê-la para uma empresa do próprio grupo pelo valor de mercado ($ 15.000),
reconhece um prejuízo que já deveria ter sido reconhecido anteriormente.
Dessa forma, não há prejuízo não realizado. A diferença entre o valor contábil e o valor de mercado
já deveria ter sido reconhecido; se a venda fosse realizada pelo valor contábil ($ 20.000), a
compradora iria reconhecer uma perda por impairment assim que realizasse o primeiro teste de
recuperabilidade.
Mas vamos supor que o valor de uso da máquina fosse de $ 30.000. Nesse caso, não haveria perda
por impairment e o prejuízo não realizado apurado na venda deve ser eliminado, para cálculo da
equivalência patrimonial.
Para o grupo, não há impairment ou perda, apenas a transferência da máquina “de um bolso para
o outro”.
O valor do resultado não realizado já deve estar líquido dos tributos incidentes sobre o lucro, vale
dizer, imposto de renda e contribuição social.
1) A Investidora A vendeu para a sua coligada B estoques com lucro de 10.000, os quais não
foram vendidos a terceiros. O lucro total da coligada B foi de 100.000, e a participação da
Investidora A é de 40%.
1 O exemplo acima foi baseado no “Manual de Contabilidade Societária”, Fipecafi, Sérgio de Iudícibus e outros, Editora Atlas,
1ª. Edição.
25 e Lucian
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Equivalência Patrimonial:
Cálculo:
Na operação de venda da investidora para a investida acima, foi considerado lucro não realizado
apenas a participação da Investidora A (10.000 x 40% = 4.000), conforme o item 49 do ICPC 09.
2) A coligada B vendeu para a sua investidora A estoques com lucro de 10.000, os quais não foram
vendidos a terceiros. O lucro total da coligada B foi de 100.000, e a participação da Investidora A
é de 40%. Calcule o valor da equivalência patrimonial e indique a sua contabilização. (Obs.: para
efeito didático, desconsidere qualquer tributo).
26 e Lucian
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A investida já calcula o valor da equivalência patrimonial líquido dos lucros não realizados:
Vamos ver, abaixo, como fica a equivalência patrimonial no caso de lucros não realizados em
operações com controladas:
a) Devem ser eliminados os resultados não realizados tanto das vendas da controlada para a
controladora, como das vendas da controladora para a controlada.
b) Não eliminamos só o valor referente à participação da controladora; devem ser eliminados cem
por cento do valor do lucro não realizado. E aqui temos uma diferença das operações de
coligação, em que eliminamos somente o percentual de participação no investimento.
Esquematizemos:
Elimina somente
Coligação % do
investimento
Operação
Elimina 100% do
Controle lucro não
realizado
Exemplos:
4) A Controlada B vendeu para a sua controladora A estoques com lucro de 10.000, os quais não
foram vendidos a terceiros. O lucro total da Controlada B foi de 100.000, e a participação da
Controladora A é de 70%.
27 e Lucian
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Nesse caso, a controladora informa para a controlada que não vendeu esses estoques.
A controlada deve retirar o valor não realizado do seu resultado e contabilizá-lo no passivo não
circulante, em conta de Lucro a Apropriar.
Dessa forma, o resultado da controladora já estará sem os lucros não realizados, o que irá ajustar
o valor da equivalência patrimonial. A controladora não precisa de nenhum lançamento de ajuste,
em seu balanço individual.
Cálculo:
Lucro B 100.000
(x) Participação A 70% x 70%
Subtotal 70.000
(-) 100% do lucro não realizado -10.000
(=) Valor da equivalência 60.000
Contabilização na controlada B:
Lançamento na Controladora A:
5) A Controladora A vendeu para a sua controlada B estoques com lucro de 10.000, os quais não
foram vendidos a terceiros. O lucro total da coligada B foi de 100.000, e a participação da
Controladora A é de 70%.
Equivalência Patrimonial:
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Lucro B 100.000
(x) Participação A 70% x 70%
Subtotal 70.000
(-) 100% do lucro não realizado -10.000
(=) Valor da equivalência 60.000
Compare esse cálculo com os exemplos anteriores, para vendas entre empresas coligadas.
A diferença de tratamento é justificada pelo fato de que, nas vendas a coligadas, a transação
ocorre, na maior parte, com terceiros. Portanto, ajustamos apenas a participação da investidora.
Mas, nas transações entre empresas controladas, o que ocorre é uma venda da empresa para ela
mesma. Portanto, ajustamos 100% do lucro não realizado, mesmo que a participação da
controladora seja menor.
29 e Lucian
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As bancas ainda não “descobriram” essa alteração. Portanto, para concurso, devemos verificar se
==a81bb==
a banca ainda segue o procedimento anterior (ajusta 100% do lucro não realizado entre
controladas) ou o novo procedimento (ajusta só o percentual de participação, mesmo entre
controladas).
30 e Lucian
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(A) R$100.000;
(B) R$200.000;
(C) R$250.000;
(D) R$275.000;
(E) R$300.000.
Comentários:
Vamos calcular o lucro retido nos estoques:
Venda 1.000.000
Custo dos produtos vendidos (800.000)
Lucro na operação 200.000
Como metade dos produtos foram vendidos para terceiros, o lucro retido nos estoques é de R$
200.000/2 = R$ 100.000.
Agora, a participação nos resultados.
Antes, devemos lembrar que a regra para o cálculo da equivalência patrimonial, quando houver
lucros retidos no estoque, é a seguinte:
Entre coligadas:
Diminui apenas a participação da investidora.
Nesta questão, apenas 25% do lucro não realizado ou lucro retido será abatido do cálculo da
equivalência patrimonial.
No caso de controlada:
Diminui 100% do valor do lucro não realizado, ainda que a participação da controladora seja menor
que 100%.
Por exemplo, no caso de uma controladora com 60% de participação, devemos abater 100% do
lucro não realizado, para o cálculo da equivalência patrimonial.
Agora, vamos matar a nossa questão.
Cálculo do lucro retido no estoque:
Total lucro não realizado R$ 100.000 x Participação 25% = R$ 25.000
Equivalência patrimonial:
Lucro líquido 1.200.000
x Participação 25%
= Subtotal 300.000
(-) Lucro não realizado (25.000)
Resultado 275.000
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O gabarito é letra d.
(Analista/ANS/2013) Da equivalência patrimonial aplicada aos investimentos, devem ser excluídos
os lucros não realizados provenientes de transações efetuadas, por exemplo, pela coligada para
seu investidor. Identifique, nas alternativas abaixo disponibilizadas, como essa exclusão se
processa.
a) Exclui-se o valor apurado, na aplicação do percentual de participação na coligada, no valor do
lucro não realizado.
b) São abatidos diretos na equivalência patrimonial apurada, 100% dos lucros não realizados.
c) 50% do lucro não realizado são excluídos depois do cálculo da equivalência patrimonial.
d) O lucro não realizado figurará a crédito da conta de receitas diferidas no passivo do investidor.
e) Nas transações entre coligadas e investidor, não se exclui o valor dos lucros não realizados.
Comentários:
Como já dissemos:
Devemos lembrar que a regra para o cálculo da equivalência patrimonial, quando houver lucros
retidos no estoque, é a seguinte:
Entre coligadas:
Diminui apenas a participação da investidora.
Nesta questão, apenas 25% do lucro não realizado ou lucro retido será abatido do cálculo da
equivalência patrimonial.
No caso de controlada:
Diminui 100% do valor do lucro não realizado, ainda que a participação da controladora seja menor
que 100%.
Por exemplo, no caso de uma controladora com 60% de participação, devemos abater 100% do
lucro não realizado, para o cálculo da equivalência patrimonial.
O gabarito é letra a.
(Exame CFC/2011) Uma determinada sociedade empresária vendeu mercadorias para sua
controladora por R$ 300.000,00, auferindo um lucro de R$ 50.000,00. No final do exercício,
remanescia no estoque da controladora 50% das mercadorias adquiridas da controlada. O valor
do ajuste referente ao lucro não realizado, para fins de cálculo da equivalência patrimonial, é de:
a) R$ 25.000,00.
b) R$ 50.000,00.
c) R$ 150.000,00.
d) R$ 300.000,00.
Comentários:
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Se ao final de 2007, o controle de estoque da Cia. Solar acusa a existência de um saldo de 10%
nos estoques adquiridos da investida, no processo de consolidação de balanço deve ser
(A) registrado um débito de R$ 400.000,00 em estoques.
(B) reconhecido um lucro não realizado nos estoques de R$ 400.000,00.
(C) lançado um crédito de R$ 1.000.000,00 em estoques.
(D) contabilizado um débito de R$ 1.000.000,00 em conta de PL.
(E) contabilizado um crédito de R$ 1.000.000,00 em conta de PL.
Comentários:
Calculemos o lucro não realizado:
Valor da Venda 10.000.000
(-) CMV (6.000.000)
(=) Lucro na operação 4.000.000
x % não vendido a terceiros x 10 %
(=) Lucro não realizado 400.000
O gabarito é letra b.
(Agente Fiscal de Rendas/ICMS SP/2009) No balanço de 2007, o ativo da Cia. Solar evidencia um
saldo de R$ 80.000.000,00 na conta Participação Societária − Cia. Crepúsculo. Com base nos
dados informados, a investidora deve registrar:
(A) R$ 480.000,00 a débito da conta Participação Societária − Cia. Crepúsculo.
(B) R$ 480.000,00 a débito de conta de Resultado de Equivalência Patrimonial.
(C) R$ 80.000,00 a débito de conta de Resultado Não-Operacional.
(D) R$ 80.000,00 a crédito da conta Resultado de Equivalência Patrimonial.
(E) R$ 80.000,00 a crédito da conta Participação Societária − Cia. Crepúsculo.
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Comentários:
PL em 2007: R$ 100.600.000,00 x 80% = R$ 80.480.000,00.
Dele, abatemos o lucro não realizado de R$ 400.000,00.
Portanto, ficamos com R$ 80.080.000,00, significando que tivemos um ganho de equivalência de
R$ 80.000,00, reconhecido pelo lançamento:
D - Investimentos Permanentes 80.000,00
C – Receita de Equivalência Patrimonial 80.000,00
O gabarito é letra d.
(Analista/MPE MA/2013/Adaptada) A Cia. ABC detém 80% do capital total da Cia. XYZ. No
decorrer do exercício de 2011, a empresa investida vende para a sua controladora estoques de
mercadorias no valor de R$ 100.000, obtendo uma margem de lucro de 50% nessa operação. Ao
final do período, a controladora informa que havia repassado a terceiros por R$ 200.000, parte
destes estoques, mantendo ainda em seus ativos R$ 20.000 relativos a essa aquisição.
No processo de elaboração das demonstrações consolidadas, o responsável pelos registros do
consolidado, ao elaborar seus papeis de trabalho, deve
a) eliminar um total de R$ 130.000 do Custo das Mercadorias Vendidas
b) lançar um débito de R$ 80.000 na conta de Receita de Vendas.
c) estornar o valor de R$ 50.000 em conta do Patrimônio Líquido.
d) contabilizar na apuração do Resultado um lucro não realizado de R$ 10.000.
e) reconhecer um crédito de R$ 20.000 na conta de Estoque de Mercadorias.
Comentários:
Cálculo do Lucro Não Realizado
Valor da venda 100.000,00
( - ) CMV -50.000,00
Lucro na operação 50.000,00
% Não vendido a terceiros 20%
Lucro não realizado 10.000,00
O gabarito é letra d.
(Agente Fiscal de Rendas/ICMS SP/2013) A Cia. Global (controladora) possui 100% das ações da
Cia. Marítima (controlada). No exercício de 2012, a Cia. Marítima vendeu produtos de sua
industrialização para a controladora por R$ 480.000,00, obtendo um lucro de 20% sobre o custo
das mercadorias vendidas. A Cia. Global vendeu para terceiros 80% do lote comprado, no mesmo
exercício, por R$ 441.600,00. A parcela de lucros não realizados, remanescente nos estoques da
controladora, a ser eliminada na consolidação das Demonstrações Financeiras do grupo,
referentes ao exercício social de 2012 é, em R$,
a) 7.680,00.
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b) 96.000,00.
c) 19.500,00.
d) 80.000,00.
e) 16.000,00.
Comentários:
Vejam que aqui o lucro foi sobre o custo. Vamos lembrar o que falamos no início.
Lucro = Venda – Custo
Lucro = 0,2 Custo
0,2 Custo = Venda – Custo
Venda = 1,2 Custo
480.000 = 1,2 Custo
Custo = 400.000
Cálculo do Lucro Não Realizado
Valor da venda 480.000,00
( - ) CMV -400.000,00
Lucro na operação 80.000,00
% Não vendido a terceiros 20%
Lucro não realizado 16.000,00
Aqui temos que ter aquele cuidado! Como se trata de controlada, devemos ajustar 100% do lucro
não realizado. Gabarito, portanto, letra e (16.000).
35 e Lucian
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36. Exceto pelo descrito no item 36A, se a investida utilizar práticas contábeis
diferentes daquelas adotadas pelo investidor em eventos e transações de mesma
natureza em circunstâncias semelhantes, devem ser efetuados ajustes necessários
para adequar as demonstrações contábeis da investida às práticas contábeis do
investidor quando da utilização destas para aplicação do método da equivalência
patrimonial. (Alterado pela Revisão CPC 08)
36A. Sem prejuízo do disposto no item 36, se a entidade, que não é por si mesma
entidade de investimento, tem participação em coligada ou em empreendimento
controlado em conjunto, que é entidade de investimento, a entidade pode, na
aplicação do método da equivalência patrimonial, manter a mensuração ao valor
justo aplicada pela coligada ou pelo empreendimento controlado em conjunto em
suas controladas. (Incluído pela Revisão CPC 08).
Comentários:
36 e Lucian
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--- As demonstrações devem ser elaboradas com as mesmas políticas e critérios contábeis.
--- A duração dos períodos abrangidos nas demonstrações contábeis deve ser igual. Ou seja, as
demonstrações da investidora podem ser, por exemplo, de janeiro a dezembro de X1 e as da
coligada de novembro / X0 a outubro / X1, mas ambas devem ter a mesma duração (no caso, 12
meses). Não seria aceitável que a investida apresentasse demonstrações abrangendo o período
de novembro/X0 a dezembro / X1 (14 meses).
Esquematizemos:
deve usar a
Investimento - é aceitável uma
demonstração
equivalência defasagem de 2
contábil mais
patrimonial meses.
recente.
37 e Lucian
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39. Após reduzir, até zero, o saldo contábil da participação do investidor, perdas
adicionais devem ser consideradas, e um passivo deve ser reconhecido, somente na
extensão em que o investidor tiver incorrido em obrigações legais ou construtivas
(não formalizadas) ou tiver feito pagamentos em nome da investida. Se a investida
subsequentemente apurar lucros, o investidor deve retomar o reconhecimento de
sua participação nesses lucros somente após o ponto em que a parte que lhe cabe
nesses lucros posteriores se igualar à sua participação nas perdas não reconhecidas.
38 e Lucian
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Comentários:
COLIGADAS: Os prejuízos na coligada devem parar de ser reconhecidos pela investidora, quando
o valor da sua participação chegar a zero, a não ser que haja obrigação legal ou construtiva
(obrigação não formalizada) de fazer pagamentos pela coligada.
A Cia ABC adquiriu em 31/12/X1 uma participação de 40% na empresa XYZ, pagando o valor de
R$ 80.000,00. Abaixo, o Balanço Patrimonial da investida em X1.
D – Investimento em coligadas.....................80.000
C – Disponibilidades.....................................80.000
Durante o ano de X2, a Empresa XYZ apurou prejuízos de 300.000. Abaixo, o seu balanço em
31/12/X2:
39 e Lucian
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Repare que recebíveis ou exigíveis de natureza comercial ou algum recebível de longo prazo para
os quais existam garantias adequadas, tais como empréstimos garantidos, não são considerados
parte do investimento.
Os prejuízos devem ser reconhecidos até o limite do valor contábil do investimento, que incluem
as participações que sejam, em essência, parte do investimento.
No exemplo acima, caso a Cia ABC concedesse um empréstimo para a coligada XYZ, no valor de
$20.000, e tal empréstimo fosse, em essência, parte do investimento, a contabilização da
equivalência seria:
40 e Lucian
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Ou seja, quando a participação do investidor chegar a zero, os prejuízos da coligada não são mais
reconhecidos, a não ser que o investidor tenha a obrigação de fazer pagamentos pela coligada.
Tais obrigações ocorrem quando a investidora assume compromissos da coligada, por questões
legais ou de preservar a imagem do grupo, o que leva ao reconhecimento de perdas além do valor
do investimento. Podemos citar como exemplo a cobertura de garantias, avais ou fianças
concedidos, quando caracterizada a incapacidade de pagamentos pela coligada ou controlada.
Vamos transcrever abaixo o artigo 12 da Instrução CVM 247/96, que explica melhor o
reconhecimento do passivo:
41 e Lucian
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CONTROLADAS: aqui surge outra diferença em relação às normas anteriores. O prejuízo das
controladas continua sendo reconhecido pela equivalência patrimonial, mesmo depois de zerar o
valor do investimento.
Nesse caso, a controladora, em seu balanço individual, deverá contabilizar uma provisão no valor
de sua participação nos prejuízos da controlada.
A Cia ABC adquiriu em 31/12/X1 uma participação de 100% na empresa XYZ, pagando o valor de
R$ 200.000,00. Abaixo, o Balanço Patrimonial da investida em X1.
D – Investimento em coligadas.....................200.000
C – Disponibilidades.....................................200.000
42 e Lucian
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Durante o ano de X2, a Empresa XYZ apurou prejuízos de 300.000. Abaixo, o seu balanço em
31/12/X2:
A Cia ABC possui 100% da Controlada XYZ, portanto deverá reconhecer todo o prejuízo, para
obter o mesmo resultado líquido e o mesmo patrimônio líquido que seriam obtidos nas
demonstrações consolidadas, conforme o item 39 A do Pronunciamento Técnico CPC 18 (R2) –
Investimentos em Coligadas
O valor do prejuízo que excede o valor do investimento será reconhecido como provisão para
perdas em investimentos, no Passivo:
Vamos esquematizar?
43 e Lucian
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Comentários:
A Cia A tem 100% de participação na Cia B, portanto, é uma controladora e os investimentos serão avaliados
pelo Método da Equivalência Patrimonial.
A controladora A irá reconhecer um ganho com equivalência patrimonial de 40.000, visto que possui 100%
de participação da Cia B.
Gabarito: D
2. (FADESP/Sefa-PA/Fiscal de Rendas/2022) A Cia. Anonimus S.A., durante o ano de 2020, obteve lucro de
R$ 60.000,00, dos quais distribuiu dividendos de R$ 18.000,00, entre outros, para a Cia. Popular S.A., para
a qual vendeu 20% de seu capital social em 2019.
45 e Lucian
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Considerando-se essas informações, pode-se afirmar que a Cia. Popular S.A., em 31/12/2020,
(A) reconheceu receita de dividendos no valor de R$ 2.400,00.
(B) reconheceu receita de equivalência patrimonial de R$ 12.000,00.
(C) reconheceu aumento da participação societária em R$ 12.000,00.
(D) reconheceu um lucro de R$ 18.000,00.
(E) teve seu Patrimônio Líquido aumentado em R$ 18.000,00.
Comentários:
Com a participação é de 20%, portanto, a banca considerou que seria uma situação de coligação e o
investimento será avaliado pelo Método da Equivalência Patrimonial.
Lei 6404/76 Art. 243 § 1º: São coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha
influência significativa.
§5º É presumida influência significativa quando a investidora for titular de 20% (vinte por
cento) ou mais do capital votante da investida, sem controlá-la.
Nesse caso, a Cia Popular irá reconhecer uma receita de equivalência patrimonial de 60.000 x 0,20 = 12.000.
Errado, como o investimento é avaliado pelo MEP, não reconhecemos receita com dividendos, mas a
contabilização será:
Contabilização:
D - Bancos R$ 3.600
C - Ativo Não Circulante - Investimentos R$ 3.600
Errado, na verdade houve um aumento de 12.000 referente ao ganho com MEP e redução de 3.600 pela
distribuição de dividendos: R$ 8.400
46 e Lucian
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Errado, o efeito no Patrimônio Líquido foi aumento de R$ 12.000 pela Receita com MEP.
Gabarito: B
Comentários:
47 e Lucian
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39. Após reduzir, até zero, o saldo contábil da participação do investidor, perdas adicionais
devem ser consideradas, e um passivo deve ser reconhecido, somente na extensão em
que o investidor tiver incorrido em obrigações legais ou construtivas (não formalizadas)
ou tiver feito pagamentos em nome da investida. Se a investida subsequentemente apurar
lucros, o investidor deve retomar o reconhecimento de sua participação nesses lucros
somente após o ponto em que a parte que lhe cabe nesses lucros posteriores se igualar à
sua participação nas perdas não reconhecidas.
No caso apresentado, os investimentos na Cia B eram avaliados por 50.000, mas a companhia apurou um
prejuízo de R$ 100.000, ou seja, maior que o saldo contábil da participação.
Só que a Companhia A NÃO tem responsabilidade pelos passivos e não efetua pagamentos em nome da Cia
B
Gabarito: A
Comentários:
É coligada, controlada, sociedade sob controle comum ou sociedades do mesmo grupo? Sim! Avaliado pelo
MEP! Vejamos o texto do CPC 18:
48 e Lucian
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Gabarito: D
Comentários:
49 e Lucian
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Distribuição de Dividendos:
D – Disponibilidades (Ativo)
C - Investimento avaliado pelo MEP (Ativo
Gabarito: A
Comentários:
Os investimentos da Investidora estarão avaliados em seu balanço pelo valor inicial de R$ 2.600.000,00.
50 e Lucian
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Lembrando que do valor do PL, 65% pertence à Investidora, que detém essa fatia do capital social. Logo, o
novo valor do investimento será de R$ 4.320.000 x 65% = R$ 2.808.000.
Vamos comparar esse valor com o valor do investimento registrado no ativo da empresa Investidora:
Razonetes:
Gabarito: A
51 e Lucian
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Comentários:
Pelo recebimento
Gabarito: C
52 e Lucian
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Comentários:
Art. 243 § 1º: São coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha influência
significativa.
§5º É presumida influência significativa quando a investidora for titular de 20% (vinte por
cento) ou mais do capital votante da investida, sem controlá-la.
A influência significativa existe quando a investidora detém ou exerce o poder de participar nas decisões das
políticas financeira ou operacional da investida, sem controlá-la. Ela é presumida quando se possui 20% do
capital votante (ações ordinárias). Essa presunção, entretanto, admite prova em contrário! Uma empresa
pode ter mais de 20% e não ter influência significativa e ter menos de 20% e ter influência significativa.
Gabarito: B
53 e Lucian
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Comentários:
Quando a questão solicitar o resultado da equivalência patrimonial, temos apenas que pegar o Percentual
de Participação e multiplicar pelo resultado obtido pela investida.
Destacamos que apenas os investimentos nas Cias Deltas e Alfa serão avaliados pelo método da equivalência
patrimonial, pois são investimentos em controladas e coligadas.
O investimento da Cia Luz não será avaliado pelo MEP, mas pelo Método de Custo ou Valor Justo.
Gabarito: D
Comentários:
Dado que o Lucro da Companhia B foi de R$ 600.000, o resultado do MEP para a Companhia A será:
54 e Lucian
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Contabilização:
Fique Atento! Os dividendos recebidos de investimentos avaliados pelo MEP são contabilizados da seguinte
forma:
Gabarito: E
Comentários:
O quesito informou que a entidade decidiu por distribuir 35% dos lucros auferidos no período. Todavia,
deduziu do montante o valor referente a constituição da reserva legal.
- 5% do LL
- Limitado a 20% do capital social.
Como a questão não forneceu o Capital social, já podemos calcular a reserva legal diretamente do lucro.
Vamos lá!
55 e Lucian
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O gabarito é letra b. Para fins didáticos, apuremos o montante recebido pela CIA A:
Gabarito: B
Comentários:
Lembramos que o método da equivalência patrimonial é o método de contabilização por meio do qual o
investimento é inicialmente reconhecido pelo custo e, a partir daí, é ajustado para refletir a alteração pós-
aquisição na participação do investidor sobre os ativos líquidos da investida.
Nesse tipo de questão, façamos as seguintes perguntas: Qual o valor inicialmente reconhecido? Quais foram
as alterações realizadas até aqui?
Resp.: Investimento inicial de R$ 1.560.000,00; Ganho MEP de R$ 540.000 e Dividendo a receber R$ 179.550.
Assim, no Balanço Patrimonial Anual individual da Companhia A, referente ao exercício de 2018, o saldo de
investimentos permanentes na Companhia B totalizou, em R$, 1.920.450,00.
Gabarito: D
56 e Lucian
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Comentários:
Quando a questão solicitar o resultado da equivalência patrimonial, temos apenas que pegar o Percentual
de Participação e multiplicar pelo resultado obtido pela investida.
Destacamos que apenas os investimentos nas Cias Deltas e Alfa serão avaliados pelo método da equivalência
patrimonial, pois são investimentos em controladas e coligadas.
O investimento da Cia Luz não será avaliado pelo MEP, mas pelo Método de Custo ou Valor Justo.
Gabarito: D
57 e Lucian
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e) Influência significativa.
Comentários:
Percebe-se que usou aquele famoso “Ctrl C +Ctrl V” da definição de Controle Conjunto.
Gabarito: D
58 e Lucian
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Comentários:
A Investe em Tudo S/A possui 100% da Controlada ABCD Ltda, logo é controladora da ABCD Ltda e avaliará
esse investimento pelo Método da Equivalência Patrimonial.
Dado que a Investe em Tudo S/A possui 100% da Controlada ABCD Ltda, portanto deverá reconhecer todo o
prejuízo, para obter o mesmo resultado líquido e o mesmo patrimônio líquido que seriam obtidos nas
demonstrações consolidadas, conforme o item 39 A do Pronunciamento Técnico CPC 18 (R2) – Investimentos
em Coligadas:
Tome nota! o prejuízo das controladas continua sendo reconhecido pela equivalência patrimonial, mesmo
depois de zerar o valor do investimento.
Observação: estamos utilizando as contas adotada pela Vunesp, esse débito “DRE –
Resultado de Equivalência” significa Perda com Equivalência Patrimonial.
Já o valor do prejuízo que excede o valor do investimento será reconhecido como provisão para perdas em
investimentos, no Passivo:
59 e Lucian
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Gabarito: A
Comentários:
Assim, o valor contábil (do investimento) será aumentado ou diminuído pelo reconhecimento da
participação do investidor nos lucros ou prejuízos do período, gerados pela investida após a aquisição. A
parte do investidor no lucro ou prejuízo do período da investida é reconhecida no lucro ou prejuízo do
período do investidor. Ou seja, na demonstração do resultado do período.
Gabarito: E
60 e Lucian
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17. (FCC/SEFAZ-GO/Auditor Fiscal/2018) Com base nestas informações, o valor que a Cia. Brasileira
reconheceu na conta Investimentos em Coligadas, no Balanço Patrimonial individual de 31/12/2016, e o
valor do ágio que foi pago na aquisição foram, respectivamente, em reais,
(A) 7.000.000,00 e 3.000.000,00.
(B) 4.000.000,00 e 1.000.000,00.
(C) 7.000.000,00 e 1.000.000,00.
(D) 4.000.000,00 e 3.000.000,00.
(E) 6.000.000,00 e 1.000.000,00.
Comentários:
Total 40%
Valor patrimonial 10.000.000 4.000.000
Valor justo 15.000.000 6.000.000
Valor pago 7.000.000
Assim, apenas o Goodwill é considerado ágio. Alguns autores se referem ao “ágio mais-valia”. Mas no CPC
15 - Combinação de Negócios - consta o seguinte:
61 e Lucian
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Reconhecimento
(...)
Assim, o pronunciamento se refere apenas ao ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), e não
menciona o “ágio mais-valia”. A banca seguiu o mesmo entendimento.
Gabarito: C
Comentários:
Gabarito: E
19. (FGV/SEFIN RO/Contador/2018) A Cia. XYZ, que atua no ramo de alimentos, possui 60% do capital
votante e total da Cia. M, sobre a qual exerce controle, e 5% do capital da Cia. P, na qual exerce influência
significativa. Ela tem a intenção de vender as ações da Cia. P, quando o preço de mercado atingir um valor
que gere lucro.
62 e Lucian
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Comentários:
O investimento efetuado pela Cia. XYZ na Cia. M, controlada, é avaliado pelo Método da Equivalência
Patrimonial. Nesse caso, o resultado positivo ou negativo apurado pelas investidas, será reconhecido no
resultado da Cia. XYZ:
Cia M:
Fique Atento! Os dividendos recebidos do investimentos avaliado pelo MEP será contabilizado da seguinte
forma:
Cia P:
O investimento efetuado pela Cia. XYZ na Cia. P era avaliado pelo Método da Equivalência Patrimonial
(Coligada), mas passou a ser classificado como Ativo Não Circulante Mantido para Venda. Logo, não
influenciará o resultado por MEP. Aqui foi a pegadinha da banca.
Indo mais fundo! Palavras chaves para classificar um ativo como não circulante mantido para venda:
63 e Lucian
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Gabarito: C
20. (Instituto AOCP/PC ES/Per. Of. Crim. - Área 1/2019) A empresa investidora S.A. possui 80% das ações
da Cia. Investida. Em 2018, a Cia. Investida distribuiu dividendos com pagamento à vista no valor de R$
250.000,00. Ao contabilizar esse fato, a empresa investidora S.A. debitou caixa e creditou
a) receita operacional.
b) receita de dividendos.
c) outras receitas.
d) investimentos.
e) receita de equivalência patrimonial.
Comentários:
A empresa investidora S.A. possui 80% das ações da Cia. Investida, portanto é CONTROLADORA, portanto, o
investimento é avaliado pelo Método da Equivalência Patrimonial.
Contabilização:
D – Dividendos a receber
C – Investimentos R$ 200.000
Gabarito: D.
64 e Lucian
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Comentários:
O patrimônio líquido final da investida em 2015 era R$ 1.687.500 + 37.500 – 15.000 = 1.710.000,00.
Vejam que a diferença entre a soma dos investimentos e o novo valor avaliado pelo MEP é de R$ 1.800,00,
diferença esta que deve ser ajustada no patrimônio líquido.
Gabarito: A
65 e Lucian
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De acordo com a Lei das Sociedades por Ações e suas atualizações e com os pronunciamentos do Comitê de
Pronunciamentos Contábeis (CPC), julgue o item que se segue.
Comentários:
A entidade pode ter em seu poder direitos de subscrição, opções não padronizadas de
compras de ações (warrants), opções de compra de ações, instrumentos de dívida ou
patrimoniais conversíveis em ações ordinárias ou outros instrumentos semelhantes com
potencial de, se exercidos ou convertidos, conferir à entidade poder de voto adicional ou
reduzir o poder de voto de outra parte sobre as políticas financeiras e operacionais da
investida (isto é, potenciais direitos de voto).
Vamos apresentar um exemplo, extraído do FIPECAFI, para que possamos entender melhor o que o CPC
afirma.
A Empresa Alfa possui diretamente uma participação de 10% no capital votante da Empresa
Beta, bem como possui opções de compra de ação, as quais, na data da análise, são
prontamente exercíveis (sem restrições ou impedimentos) e que permitirão obter
adicionalmente mais 15% de participação no capital votante da Empresa Beta.
Esse fato, em conjunto com outras evidências, permite aos administradores da Empresa Alfa concluírem pela
caracterização da influência significativa sobre a Empresa Beta, a qual passa então a ser considerada como
uma coligada.
Porém se outras partes (outros sócios da Empresa Beta) também tiverem direitos de voto potenciais, eles
também deveriam ser considerados na análise, uma vez que eles podem aumentar (ou concentrar) ou
reduzir (ou diluir) o poder de voto das demais partes.
Gabarito: Certo
66 e Lucian
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O item a seguir, apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada de acordo com
os pronunciamentos do CPC.
Comentários:
Investimentos em coligadas ou controladas são, como regra, avaliados pelo Método da Equivalência
Patrimonial. Por sua vez, são coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha influência significativa
A influência significativa existe quando a investidora detém ou exerce o poder de participar nas decisões das
políticas financeira ou operacional da investida, sem controlá-la. Ela é presumida quando se possui 20% do
capital votante (ações ordinárias). Essa presunção, entretanto, admite prova em contrário! Uma empresa
pode ter mais de 20% e não ter influência significativa e ter menos de 20% e ter influência significativa.
A questão tenta induzir o candidato a focar apenas no percentual de 15%, e assim, classificar o item como
correto. Porém, temos uma informação muito importante: ela é responsável pela nomeação de quatro dos
cinco diretores da companhia Beta.
67 e Lucian
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Representação
Conselho/Diretoria
Elaboração Políticas/Decisões
Investimentos
Operações Materiais:
Influência Significativa
Investidor x Investida
Intercâmbio
Diretores/Gerentes
Fornecimento Informação
Técnica Essencial
Assim sendo, ela possui representação na diretoria da investida, portanto, exerce influência significativa,
portanto, o investimento deve ser avaliado pelo Método da Equivalência Patrimonial e não pelo custo.
Gabarito: Errado
Em relação à aplicação do método da equivalência patrimonial por companhias abertas, julgue o item que
se segue.
24. (CEBRASPE/Funpresp-JUD/Contabilidade e Finanças/2016) Reduzido a zero o saldo contábil do
investimento avaliado pelo método da equivalência patrimonial, nenhuma perda adicional proporcionada
pelo investimento será reconhecida nas demonstrações contábeis do investidor.
Comentários:
39. Após reduzir, até zero, o saldo contábil da participação do investidor, perdas
adicionais devem ser consideradas, e um passivo deve ser reconhecido, somente na
extensão em que o investidor tiver incorrido em obrigações legais ou construtivas (não
formalizadas) ou tiver feito pagamentos em nome da investida. Se a investida
subsequentemente apurar lucros, o investidor deve retomar o reconhecimento de sua
participação nesses lucros somente após o ponto em que a parte que lhe cabe nesses lucros
posteriores se igualar à sua participação nas perdas não reconhecidas.
68 e Lucian
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Portanto, se a empresa investida, por exemplo, apurar grande prejuízo e seu patrimônio líquido torna-se
negativo (passivo a descoberto), na investidora essa perda irá ser classificada no Passivo. O item erra ao
afirmar que nenhuma perda adicional proporcionada pelo investimento será reconhecida.
Esquematizemos:
Reduzido a zero ou
Perda Adicional Passivo
negativo o PL Investida
Gabarito: Errado
Em relação à aplicação do método da equivalência patrimonial por companhias abertas, julgue o item que
se segue.
Comentários:
Para resolvermos essa questão, vamos separar o item em duas partes, vejamos:
“O investimento avaliado pelo método da equivalência patrimonial deve compor o ativo não circulante no
balanço patrimonial”.
Os investimentos ou são de caráter transitório, quando a empresa não tem a intenção de permanecer com
eles no longo prazo, sendo classificados no circulante ou não circulante realizável a longo prazo, ou, então,
são de caráter permanente, quando a empresa tem a intenção de mantê-los, sendo nesta hipótese
classificados no ativo não circulante investimentos.
Há três formas de avaliar os investimentos permanentes: pelo método de custo, método do valor justo ou
pelo método da equivalência patrimonial. Os mais importantes para provas são o método da equivalência
patrimonial e o método do custo.
Os outros investimentos, que não sejam em coligadas e controladas, serão avaliados pelo
método de Custo ou Valor Justo.
Esquematizemos:
69 e Lucian
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Coligadas
Controladas
MEP
Sociedades sob
controle comum
Mesmo grupo
Investimentos
Custo Outros
Valor Justo
Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:
Pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis
para a venda; e
Portanto, esse trecho também está correto, pois é a aquisição de instrumentos patrimoniais de outras
empresas que sejam classificados como mantidos para venda não classificados como Investimentos, mas
classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo.
O que vale é a “Essência sobre a forma”. Se a intenção é a revenda, a classificação é como circulante.
Gabarito: Certo
70 e Lucian
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Em relação à aplicação do método da equivalência patrimonial por companhias abertas, julgue o item que
se segue.
Comentários:
Lei 6404/76:
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significativa.
§5º É presumida influência significativa quando a investidora for titular de 20% (vinte por
cento) ou mais do capital votante da investida, sem controlá-la.
Políticas
Detém poder de financeiras
participar nas
decisões
Operacional
Influência
Coligadas
Significativa
> 20% capital
votante
Presumida
Aceita prova em
contrário
Para definir se uma empresa é ou não coligada precisamos verificar a existência da influência significativa.
Esta será a palavra-chave!
71 e Lucian
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A influência significativa existe quando a investidora detém ou exerce o poder de participar nas decisões das
políticas financeira ou operacional da investida, sem controlá-la. Ela é presumida quando se possui 20% do
capital votante (ações ordinárias). Essa presunção, entretanto, admite prova em contrário! Uma empresa
pode ter mais de 20% e não ter influência significativa e ter menos de 20% e ter influência significativa.
Influência significativa
Preparamos o seguinte esquema para vocês, pois consideramos que esses conceitos são muito importantes
para provas de concursos, portanto:
Influência
Significativa Operações materiais entre o investidor e a investida;
72 e Lucian
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Diante do exposto, a existência de influência, mesmo que significativa, de uma entidade em relação a outra
é condição suficiente para se concluir que as referidas empresas sejam coligadas.
Gabarito: Errado
Em relação à aplicação do método da equivalência patrimonial por companhias abertas, julgue o item que
se segue.
Comentários:
Gabarito: Certo
Em relação à aplicação do método da equivalência patrimonial por companhias abertas, julgue o item que
se segue.
Comentários:
73 e Lucian
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Portanto, a assertiva está errada pois a intenção da administração e a capacidade financeira de exercer ou
converter os potenciais direitos de voto não são elementos essenciais para se avaliar se tais direitos
contribuem para a influência significativa ou para o controle de uma entidade sobre outra.
Gabarito: Errado
Comentários:
No caso das demonstrações consolidadas, considera-se realizado o resultado quando ocorre venda a
terceiro. O lucro não realizado pode ocorrer na venda de estoque, investimento, instrumentos financeiros
de curto prazo, imobilizado ou intangível.
No caso do imobilizado, além de excluir o lucro não realizado, é necessário controlar a depreciação referente
a esse lucro inter-companhias. Tal depreciação deve ser eliminada do resultado consolidado. (Trata-se de
um processo muito trabalhoso. Dificilmente será cobrado em concurso).
A maioria das questões de lucro não realizado refere-se à venda de estoque. Modelo de cálculo do Lucro nos
estoques:
Valor da Venda
(-) CMV
(=) Lucro na operação
x % não vendido a terceiros
(=) Lucro não realizado
74 e Lucian
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Portanto, item correto, o lucro consolidado será reduzido pela diferença entre o lucro obtido na negociação
intergrupo e a tributação sobre esse resultado.
Gabarito: Certo
Comentários:
Item incorreto, pois, segundo o CPC18, “A existência de influência significativa por investidor geralmente é
evidenciada por um ou mais das seguintes formas: (a) representação no conselho de administração ou na
diretoria da investida; [...].
Item errado, visto que a empresa deve consolidar investimentos em controladas. Empresas coligadas o
investimento será avaliado pelo MEP.
c) A influência significativa da investidora sobre a investida pode ser verificada pela participação nos
processos de criação de políticas, até em decisões sobre dividendos e outras distribuições.
d) Um investidor que detiver, direta ou indiretamente, até 20% do poder de voto de uma investida será
detentor de influência significativa sobre esta.
75 e Lucian
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Art. 243 § 1º: “São coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha influência
significativa”. “§5º É presumida influência significativa quando a investidora for titular de
20% (vinte por cento) OU MAIS do capital votante da investida, sem controlá-la.”
Se o investidor tiver até 20% do poder de voto, não há influência significativa. Item errado.
e) O investimento em sociedade coligada deve ser avaliado pelo método do custo amortizado.
Item errado, pois investimentos em coligadas devem ser avaliados pelo MEP.
Gabarito: C
Comentários:
a) Os lucros não realizados entre controlada e controladora não afetam o resultado da equivalência
patrimonial reconhecido pela investidora. Errado. Os lucros não realizados devem ser eliminados, e,
portanto, afetam o resultado da Equivalência Patrimonial.
O investidor controla a investida quando está exposto a, ou tem direitos sobre, retornos
variáveis decorrentes de seu envolvimento com a investida e tem a capacidade de afetar
esses retornos por meio de seu poder sobre a investida. 7. Assim, o investidor controla a
investida se, e somente se, o investidor possuir todos os atributos seguintes:
76 e Lucian
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(b) exposição a, ou direitos sobre, retornos variáveis decorrentes de seu envolvimento com
a investida (ver itens 15 e 16); e
(c) a capacidade de utilizar seu poder sobre a investida para afetar o valor de seus retornos
c) Pelo método da equivalência patrimonial, o investimento em sociedade controlada deve ser inicialmente
reconhecido pelo custo no balanço da investidora e posteriormente deve ser ajustado pelas variações do
patrimônio líquido da investida. Certo. Cópia do CPC 18 - (R2) Investimento em Coligada, em Controlada e
em Empreendimento Controlado em Conjunto:
Gabarito: C
Comentários:
Se há influência significativa, significa que, no mínimo, estamos em uma situação de coligação (salvo prova
em contrário). O investimento será avaliado pelo MEP. Quando a investida apura o lucro, temos:
77 e Lucian
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Logo:
b) o valor dos dividendos recebidos pela investidora foi superior ao valor da receita de equivalência
patrimonial.
d) o fato de a investidora possuir influência significativa permite concluir que a investida é uma controlada
da investidora.
Errado. Permite concluir que é uma coligada, salvo se houvesse prova em contrário. Mas a questão foi
silente.
Gabarito: A
33. (FCC/ISS TERESINA/2016) No dia 30/04/2015, a empresa Sempre Comprando S.A. adquiriu 80% das
ações da empresa Perspectiva S.A. por R$ 80.000.000,00 e passou a deter controle sobre esta. O valor pago
corresponde a 80% do valor justo líquido dos ativos e passivos adquiridos pela empresa Sempre
Comprando S.A. No ano de 2015, a empresa Perspectiva S.A. apurou um lucro líquido de R$ 24.000.000,00.
Os valores evidenciados no Balanço Patrimonial de 31/12/2015 e na Demonstração do Resultado do ano
de 2015, nas demonstrações contábeis individuais da empresa Sempre Comprando S.A., foram,
respectivamente, em reais,
(A) Investimentos = 80.000.000,00 e Resultado de Participação Societária = 0.
(B) Dividendos a Receber = 19.200.000,00 e Resultado de Participação Societária = 19.200.000,00.
78 e Lucian
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Comentários:
O valor pago é igual à participação do valor justo. Assim, não há Goodwill e nem Compra Vantajosa.
Gabarito: C
34. (FGV/Prefeitura de Paulínia/Contador/2016) A Cia Alfa possui participação de 12% no capital social da
Cia Beta. O presidente da Cia Alfa integra o conselho de administração da Cia Beta.
Com base nas informações acima e de acordo com a Lei n.º 11.638/2007 e com os pronunciamentos técnicos
do CPC, assinale a opção que indica como a participação societária da Cia Alfa na Cia Beta deve ser
considerada.
a) Associada
b) Coligada
c) Controlada
d) Conjugada
e) Subsidiária
Comentários:
Embora a Cia Alfa possua participação de 12% no capital social da Cia Beta, podemos considerar sua
participação como Coligada. Isso se deve a existência de influência significativa pela Cia Alfa evidenciada pela
representação no conselho de administração da Cia Beta.
Obs.: a influência significativa é presumida quando se possui 20% do capital votante (ações
ordinárias). Essa presunção, entretanto, admite prova em contrário!
79 e Lucian
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Gabarito: B
35. (FGV/ISS Cuiabá/Auditor Fiscal Tributário da Receita Municipal/2016) A Cia. A possui participação
societária na Cia B, investida com participação de 18% do capital social. O diretor financeiro da Cia. A é
membro do conselho de administração da Cia B.
De acordo com a Lei nº 6.404/76, o investimento na Cia. B deve ser avaliado no balanço patrimonial da Cia.
A, pelo
a) valor justo.
b) valor de saída.
c) método do custo.
d) método da reavaliação.
e) método da equivalência patrimonial.
Comentários:
Vimos que a influência significativa é presumida quando se possui 20% do capital votante (ações ordinárias).
Essa presunção, entretanto, ADMITE PROVA EM CONTRÁRIO. Apesar da Cia A possui participação de 18%
no capital social da Cia B, podemos considerar sua participação como Coligada. Isso se deve a existência de
influência significativa pela Cia Alfa evidenciada pela representação no conselho de administração da Cia B.
Lembrando que os investimentos em coligadas e controladas, sociedade do mesmo grupo e sob controle
comum são avaliados pelo MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL.
Gabarito: E
80 e Lucian
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Comentários:
A contabilização ficou:
Gabarito: D
81 e Lucian
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Comentários:
Reforçando o entendimento:
Valor justo
(-) Valor contábil
Mais valia
Já...
Valor pago
(-) Valor justo
Goodwill
Para encontramos o Valor Justo do investimento, vamos usar a nossa velha conhecida equação fundamental
da Contabilidade e descobriremos o Patrimônio Líquido:
82 e Lucian
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PASSIVO
Passivo Circulante 400.000,00
Passivo Não Circulante 180.000,00
Total do Passivo 580.000,00
Como a companhia I possui 35% das ações preferenciais de J, o percentual do Patrimônio Líquido avaliado a
valor justo que pertence à investidora será: 860.000,00 x 0,35= 301.000,00
Agora temos:
No balanço consolidado, a mais valia será eliminada contra os ativos e passivos que lhe deram origem.
A Mais Valia será realizada conforme a realização do ativo e passivo que a originaram.
Gabarito: C
38. (Instituto AOCP/Pref. Angra/2015) A Cia. Paranaense adquiriu 35% das ações da Cia. Catarinense por
R$ 4.500.000. Sabemos que na data da aquisição, o Patrimônio Líquido da Cia. Catarinense era R$
6.500.000 e o valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da Cia. Catarinense era R$ 8.000.000.
Em 2014, a Cia. Catarinense apurou um lucro líquido de R$ 650.000,00 e distribuiu e pagou dividendos no
valor de R$ 340.000,00. A Cia. Paranaense reconheceu, em suas demonstrações financeiras, a receita de
equivalência patrimonial no valor de
a) R$ 227.500,00 e receita de dividendos de R$ 119.000,00.
83 e Lucian
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Comentários:
Como a questão solicita apenas a receita de equivalência patrimonial, temos que multiplicar o percentual de
participação pelo resultado do exercício: 650.000 x 0,35 = 227.500, letra C.
Vamos aproveitar a questão para aprofundarmos o tema! Vamos efetuar a contabilização da aquisição do
investimento e verificarmos se há reconhecimento de goodwill, compra vantajosa ou mais valia.
Contabilização:
Gabarito: C.
39. (FGV/TJ RO/Analista Judiciário - Contador/2015) A Cia. Alfa, que não é uma entidade de investimento
e cujas ações são negociadas em bolsa de valores, é titular de direitos de sócio que lhe asseguram, de
modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos
administradores da Beta S.A. Além disso, a Cia. Alfa também detém participações societárias na Gama S.A.
e na Delta S.A. Porém, enquanto na Gama S.A. a Cia. Alfa participa nas decisões das políticas financeiras e
operacionais, embora não a controle, na Delta S.A. a Cia. Alfa não tem qualquer tipo de ingerência. Em
suas demonstrações financeiras, a Cia. Alfa deverá avaliar os investimentos:
a) na Beta S.A., na Gama S.A. e na Delta S.A. pelo método da equivalência patrimonial, e incluir seus ativos,
passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa nas demonstrações consolidadas;
b) na Beta S.A. e na Gama S.A. pelo método da equivalência patrimonial, e incluir seus ativos, passivos,
patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa nas demonstrações consolidadas;
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c) na Beta S.A. e na Gama S.A. pelo método da equivalência patrimonial, e incluir os ativos, passivos,
patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa da Beta S.A. nas demonstrações consolidadas;
d) na Beta S.A. e na Gama S.A. pelo método da equivalência patrimonial, e incluir os ativos, passivos,
patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa da Gama S.A. nas demonstrações consolidadas;
e) na Gama S.A. e na Delta S.A. pelo método da equivalência patrimonial, e incluir os ativos, passivos,
patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa da Beta S.A. nas demonstrações consolidadas.
Comentários:
• Beta S.A.:
A Cia. Alfa, é titular de direitos de sócio que lhe asseguram, de MODO PERMANENTE, preponderância nas
deliberações sociais e o poder de eleger a MAIORIA dos administradores da Beta S.A. Tais características a
enquadra como controladora da Beta S.A.
É importante recordar que os investimentos em controladas são avaliados pelo método da equivalência
patrimonial
• Gama S.A.:
Também detém participações societárias na Gama S.A. e participa nas decisões das POLÍTICAS FINANCEIRAS
E OPERACIONAIS, embora NÃO A CONTROLE.
Isso significa a influência significativa. Consequentemente, podemos considerar sua participação como
Coligada.
• Delta S.A.:
Além disso, a Cia. Alfa detém participações societárias na Delta S.A. Porém, não tem qualquer tipo de
ingerência. Nesse caso, devemos utilizar o critério residual. Ou seja, será avaliado pelo método de Custo.
85 e Lucian
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Assim, com base nesse pronunciamento, a Cia. Alfa deverá incluir os ativos, passivos, patrimônio líquido,
receitas, despesas e fluxos de caixa da Beta S.A. (sua controlada) nas demonstrações consolidadas.
Gabarito: C
40. (FGV/TCM SP/Contador/2015) A Cia. Industrial Iota tem uma participação de 25% no capital social da
Comercial Kapa S.A., que é composto exclusivamente por ações ordinárias. Os demais investidores da
Comercial Kapa S.A. são independentes do grupo econômico ao qual a Cia. Industrial Iota pertence. Em
30/11/x1, a Cia. Industrial Iota vendeu produtos à Comercial Kapa S.A. por um total de R$1.000.000.
Esses produtos tiveram um custo para a Cia. Industrial Iota de R$800.000. Até 31/12/x1, a Comercial Kapa
S.A. havia vendido metade desses produtos a clientes que não eram partes relacionadas nem dela nem da
Cia. Industrial Iota. Sabendo que essas transações não são tributadas, que não houve outras operações entre
ambas as companhias durante x1, e que ao final desse exercício a Comercial Kapa S.A. obteve um lucro
líquido de R$1.200.000, o efeito líquido no resultado da Cia. Industrial Iota de sua participação nos resultados
de x1 da Comercial Kapa S.A. será de:
(A) R$100.000;
(B) R$200.000;
(C) R$250.000;
(D) R$275.000;
(E) R$300.000.
Comentários:
Venda 1.000.000
Custo dos produtos vendidos (800.000)
Lucro na operação 200.000
Como metade dos produtos foram vendidos para terceiros, o lucro retido nos estoques é de: $200.000 / 2 =
$100.000.
Agora, a participação nos resultados. Antes, devemos lembrar que a regra para o cálculo da equivalência
patrimonial, quando houver lucros retidos no estoque, é a seguinte:
Entre coligadas: diminui apenas a participação da investidora. Nesta questão, apenas 25% do lucro não
realizado ou lucro retido será abatido do cálculo da equivalência patrimonial.
No caso de controlada: diminui 100% do valor do lucro não realizado, ainda que a participação da
controladora seja menor que 100%. Por exemplo, no caso de uma controladora com 60% de participação,
devemos abater 100% do lucro não realizado, para o cálculo da equivalência patrimonial.
Equivalência patrimonial:
86 e Lucian
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Gabarito: D
41. (FGV/TCM SP/Contador/2015) A Cia. Industrial Lambda tem uma participação de 75% no capital social
da Comercial Mi S.A., que é composto exclusivamente por ações ordinárias. Os demais investidores da
Comercial Mi S.A. são independentes do grupo econômico ao qual a Cia. Industrial Lambda pertence. Em
30/11/x1, a Cia. Industrial Lambda vendeu produtos à Comercial Mi S.A. por um total de R$1.000.000.
Esses produtos tiveram um custo para a Cia. Industrial Lambda de R$800.000. Até 31/12/x1, a Comercial
Mi S.A. havia vendido metade desses produtos, por R$750.000, a clientes que não eram partes
relacionadas nem dela nem da Cia. Industrial Lambda. Sabendo que essas transações não são tributadas e
que não houve outras operações entre ambas as companhias durante x1, o efeito líquido das transações
descritas no resultado consolidado do exercício de x1 da Cia. Industrial Lambda será de:
(A) R$100.000;
(B) R$200.000;
(C) R$250.000;
(D) R$350.000;
(E) R$450.000.
Comentários:
A redação desta questão é muito semelhante à questão anterior, mas cobra o efeito líquido das transações
descritas no resultado consolidado da Cia Industrial Lambda.
Do histórico, verificamos que a Cia Lambda vendeu para a Comercial Mi produtos com custo de $800.000. E
a Comercial Mi vendeu metade desses produtos por $750.000. Assim, o efeito no resultado consolidado será:
Venda $ 750.000
(-) Custo dos Produtos Vendidos ($400.000)
Lucro Bruto $ 350.000
87 e Lucian
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Gabarito: D
42. (FGV/Analista Contábil/DPE/RO/2015) Uma empresa controladora possui uma controlada com
patrimônio líquido negativo. A prática contábil aplicável nesse caso é:
(A) deve reconhecer passivos contingentes e outras obrigações cabíveis nas demonstrações separadas;
(B) nas demonstrações consolidadas, as controladas com patrimônio líquido igual a zero ou negativo não
devem ser consolidadas por terem efeito nulo;
(C) nas demonstrações individuais, deverá ser refletido o mesmo resultado líquido e o mesmo patrimônio
líquido que são obtidos a partir das demonstrações consolidadas do grupo econômico;
(D) quando a participação do investidor nos prejuízos do período se igualar ou exceder o saldo contábil de
sua participação na investida, o investidor deve descontinuar o reconhecimento de sua participação em
perdas futuras;
(E) reduzir o investimento até zero e um passivo deve ser reconhecido somente na extensão em que o
investidor tiver incorrido em obrigações legais.
Comentários:
COLIGADAS: Os prejuízos na coligada devem parar de ser reconhecidos pela investidora, quando o valor da
sua participação chegar a zero.
CONTROLADAS: O prejuízo das controladas continua sendo reconhecido pela equivalência patrimonial,
mesmo depois de zerar o valor do investimento.
Nesse caso, a controladora, em seu balanço individual, deverá contabilizar uma provisão no valor de sua
participação nos prejuízos da controlada. Vejamos um esquema:
Gabarito: C
88 e Lucian
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43. (FGV/Analista Contábil/DPE MT/2015) Em 31/12/2013, a Cia. “X” possuía 80% de participação da Cia.
“Z”. Na data, as empresas apresentavam os seguintes balanços patrimoniais:
Cia A Cia B
Caixa R$ 500,00 R$ 1.100,00
Investimentos Cia B R$ 800,00
Total R$ 1.300,00 R$ 1.100,00
Financiamentos R$ 1.300,00 R$ 100,00
Capital R$ 1.100,00
Total R$ 1.300,00 R$ 1.100,00
Em 2014, a Cia. “Z” reconheceu receitas à vista com terceiros no valor de R$ 200,00 e despesa à vista com
terceiros no valor de R$ 150,00, enquanto a Cia. “X” não teve transações. De acordo com o Pronunciamento
Técnico CPC 36 (R3) – Demonstrações Consolidadas, com base somente nos dados apresentados, o valor do
patrimônio líquido consolidado, em 31/12/2014, era de
(A) R$ 1.050,00.
(B) R$ 1.300,00.
(C) R$ 1.340,00.
(D) R$ 1.550,00.
(E) R$ 1.650,00.
Comentários:
Cia X Cia Z
Caixa R$ 500,00 R$ 1.100,00
Investimentos Cia Y R$ 800,00
Total R$ 1.300,00 R$ 1.100,00
Financiamentos R$ 100,00
Capital R$ 1.300,00 R$ 1.000,00
Total R$ 1.300,00 R$ 1.100,00
“Cia. “Z” reconheceu receitas à vista com terceiros no valor de R$ 200,00 e despesa à vista com terceiros no
valor de R$ 150,00.”
89 e Lucian
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Para obter o valor do PL consolidado, vamos somar os valores do PL de cada empresa e diminui o valor da
participação de X em Z (que aparece no Ativo de X, Como “Investimentos Cia Y = 800”).
Gabarito: D
Comentários:
Vamos falar um pouco sobre os investimentos avaliados pelo custo. Conforme a Lei 6404/76:
Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:
Os artigos 248 a 250 referem-se aos investimentos em coligadas e controladas, que estudaremos a seguir.
Os investimentos que não sejam em coligadas ou controladas são avaliados pelo custo de aquisição,
deduzido de provisão para perdas prováveis.
Entretanto, os dividendos distribuídos no prazo de até 6 meses após a aquisição do investimento são
considerados como uma recuperação de parte do investimento. A justificativa para esse procedimento é que
o valor da compra já incluía o lucro, que seria posteriormente distribuído.
90 e Lucian
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Segundo o Manual de Contabilidade Societária, de Sérgio de Iudícibus e outros, 1ª edição, 2010, as normas
internacionais de contabilidade não aceitam esse procedimento.
Os lançamentos são os seguintes. Exemplo: aquisição de investimento avaliado pelo método de custo, pelo
valor de R$ 1.000,00.
Lançamento na aquisição:
Portanto, os investimentos que não sejam em coligadas ou controladas são avaliados pelo custo de
aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis.
Gabarito: D
45. (FCC/SEFAZ PI/AFFE/2015) A Cia. Mineira adquiriu, em 31/12/2013, 90% das ações da Cia.
Montanhosa por R$ 12.600.000,00 à vista, passando a deter o controle da empresa adquirida. Na data da
aquisição, o Patrimônio Líquido da Cia. Montanhosa era R$ 10.000.000,00 e o valor justo líquido dos ativos
e passivos identificáveis desta Cia. era R$ 12.000.000,00, sendo a diferença entre os valores decorrente da
atualização do valor de um terreno que a Cia. Montanhosa havia adquirido em 2011. A participação dos
acionistas não controladores na Cia. Montanhosa foi avaliada pela parte que lhes cabe no valor justo
líquido dos ativos e passivos identificáveis da empresa.
91 e Lucian
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Comentários:
Na data da compra, o valor do investimento é o Valor Justo ou o Valor Pago, dos dois o maior.
Gabarito: E
46. (FCC/SEFAZ PI/AFFE/2015) A Cia. Mineira adquiriu, em 31/12/2013, 90% das ações da Cia.
Montanhosa por R$ 12.600.000,00 à vista, passando a deter o controle da empresa adquirida. Na data da
aquisição, o Patrimônio Líquido da Cia. Montanhosa era R$ 10.000.000,00 e o valor justo líquido dos ativos
e passivos identificáveis desta Cia. era R$ 12.000.000,00, sendo a diferença entre os valores decorrente da
atualização do valor de um terreno que a Cia. Montanhosa havia adquirido em 2011. A participação dos
acionistas não controladores na Cia. Montanhosa foi avaliada pela parte que lhes cabe no valor justo
líquido dos ativos e passivos identificáveis da empresa.
92 e Lucian
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Comentários:
A controladora deve reconhecer 90% das alterações ocorridas no PL da controlada. Vamos analisar:
100% 90%
Lucro Líquido 1.000.000,00 900.000,00
Dividendos Distribuídos - 300.000,00 - 270.000,00
Ajustes Acumulados de Conversão 150.000,00 135.000,00
Gabarito: A
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47. (FCC/SEFAZ PI/ATE/2015) O valor do Patrimônio Líquido da Cia. Bons Negócios, em determinada data,
era R$ 36.000.000,00 e o valor justo líquido dos seus ativos e passivos identificáveis era, na mesma data,
R$ 45.000.000,00. A Cia. Investidora adquiriu, nesta data, 60% das ações da Cia. Bons Negócios por R$
33.000.000,00.
Sabendo que a Cia. Investidora passou a deter o controle da Cia. Bons Negócios e que a participação dos não
controladores é mensurada pela parte que lhes cabe no valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis
da Cia. Bons Negócios, os valores reconhecidos no grupo Investimentos (no balanço individual da Cia.
Investidora) e no grupo Intangíveis (no balanço consolidado) foram, respectivamente, em reais:
A) 21.600.000,00 e 11.400.000,00
B) 33.000.000,00 e 6.000.000,00
C) 33.000.000,00 e 11.400.000,00
D) 27.000.000,00 e 0,00 (zero)
E) 27.000.000,00 e 18.000.000,00
Comentários:
O valor inicial do Investimento é o Valor Pago ou o Valor Justo, dos dois o maior.
No Balanço Consolidado, a Mais Valia fica junto com os ativos que a originaram. E o Goodwill vai para o
Intangível.
Gabarito: B
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48. (FCC/TCM GO/ACE/2015) A empresa Participa em Tudo S.A. adquiriu, em 02/01/2013, uma
participação societária de 60% na Cia. Vendida S.A., passando a deter o seu controle. O Patrimônio Líquido
contábil da Cia. Vendida S.A. era R$ 50.000.000,00 na data da aquisição e a Participa em Tudo S.A. pagou
R$ 36.000.000,00 pela participação adquirida. O valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da
Cia. Vendida S.A., em 02/01/2013, era R$ 60.000.000,00 e a diferença para o seu Patrimônio Líquido
contábil se referia ao valor justo de um terreno que estava registrado pelo valor de custo. No ano de 2013,
a Cia. Vendida S.A. apurou um lucro líquido de R$ 8.000.000,00 e sabe-se que o terreno não foi vendido.
Nas demonstrações contábeis individuais da empresa Participa em Tudo S.A., o valor do Resultado de
Participação apresentado na Demonstração do Resultado do ano de 2013 e o valor do investimento
apresentado no Balanço Patrimonial de 31/12/2013 foram, respectivamente, em reais,
A) 8.000.000,00 e 38.000.000,00.
B) 4.800.000,00 e 40.800.000,00. ==a81bb==
C) 4.800.000,00 e 34.800.000,00.
D) 8.000.000,00 e 44.000.000,00.
E) 0,00 e 30.000.000,00.
Comentários:
Vejamos agora o valor do Investimento. Inicialmente, temos que ver o valor do investimento inicial, que é o
maior entre o valor pago e a participação do valor Justo:
Nesta questão, o valor pago é igual ao valor justo, ou seja, não houve Goodwill e nem Compra Vantajosa.
Gabarito: B
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No período de 01/01/2013 a 31/12/2013, a Empresa Riacho Fundo S.A. reconheceu as seguintes mutações
em seu Patrimônio Líquido:
− Lucro líquido de 2014: ................................... R$ 900.000,00
− Pagamento de dividendos: ................................ R$ 200.000,00
Com base nestas informações, o valor reconhecido em investimentos em Coligadas, no Balanço Patrimonial
individual da Cia. Grande Rio, em 31/12/2014, foi, em reais,
A) 4.280.000,00.
B) 6.280.000,00.
C) 5.080.000,00.
D) 4.360.000,00.
E) 6.360.000,00.
Comentários:
Gabarito: B
Comentários:
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III - a diferença entre o valor do investimento, de acordo com o número II, e o custo de
aquisição corrigido monetariamente; somente será registrada como resultado do exercício:
c) no caso de companhia aberta, com observância das normas expedidas pela Comissão de
Valores Mobiliários.
§ 1º Para efeito de determinar a relevância do investimento, nos casos deste artigo, serão
computados como parte do custo de aquisição os saldos de créditos da companhia contra
as coligadas e controladas.
Gabarito: A
97 e Lucian
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Comentários:
A influência significativa existe quando a investidora detém ou exerce o poder de participar nas decisões das
políticas financeira ou operacional da investida, sem controlá-la. Ela é presumida quando se possui 20% do
capital votante (ações ordinárias). Essa presunção, entretanto, admite prova em contrário! Uma empresa
pode ter mais de 20% e não ter influência significativa e ter menos de 20% e ter influência significativa.
Influência significativa
Esquematizemos:
98 e Lucian
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Influência
Significativa Operações materiais entre o investidor e a investida;
Portanto, o fato de uma empresa conceder a outra empréstimos de acordo com as condições usuais de
mercado, com a prática de juros e prazos habituais semelhantes às negociações com as demais empresas
não é um indício de que as empresas são coligadas, tampouco que e a investidora possui influência
significativa na investida.
Se as condições fossem diferenciadas, usando condições não usais do mercado, poderíamos, em conjunto
com outros fatores, verificar que existe influência significativa.
Gabarito: Errado
Comentários:
Assim, o erro da assertiva é afirmar que o lançamento a crédito deve ser feito em conta de resultado, quando
o correto seria reduzindo o valor contábil do investimento.
Lançamento:
99 e Lucian
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Gabarito: Errado
Comentários:
A Companhia ALFA possui 80% do capital da companhia Beta, logo esse investimento será pelo método da
equivalência patrimonial. Tal investimento será reconhecido inicialmente por:
Valor Patrimonial Companhia BETA (proporcional) = Valor Patrimonial Companhia BETA x Participação da Cia. ALFA
Contabilização:
Como o Lucro da Cia. BETA foi de R$ 150.000, o resultado do MEP para Cia. ALFA será:
MEP= Lucro da Cia. BETA x Participação da Cia. ALFA = R$ 150.000 x 80% = R$ 120.000
Contabilização:
100 e Lucian
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Contabilização:
O quesito solicitou o valor do investimento ao final do período. Então, façamos as seguintes perguntas: Qual
o valor inicialmente reconhecido? Quais foram as alterações realizadas até aqui?
Resp.: Investimento inicial de R$ 400.000; Ganho MEP de R$ 120.000 e Dividendo a receber R$ 30.000.
Gabarito: E.
101 e Lucian
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Comentários:
Os investimentos do método de custo são avaliados pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para
perdas prováveis, se esta perda for comprovada como permanente.
Custo de aquisição
Tecnicamente, o nome provisão utilizado no artigo 183, III, está incorreto, já que provisões são sempre
passivos. Todavia, cumpre salientar que a Lei 6.404 é de 1976. À época não existia essa distinção. Portanto,
se cair em prova, aceite normalmente.
Os dividendos distribuídos no método de custo são contabilizados como receita, quando da distribuição.
Razonetes:
No Investimento avaliado pelo MEP, os dividendos e os juros sobre o capital próprio são contabilizados como
redução da conta de Investimentos e não como receita:
10. Os juros sobre o capital próprio – JCP são instituto criado pela legislação tributária,
incorporado ao ordenamento societário brasileiro por força da Lei 9.249/95. É prática usual
das sociedades distribuirem-nos aos seus acionistas e imputarem-nos ao dividendo
obrigatório, nos termos da legislação vigente.
102 e Lucian
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11. Assim, o tratamento contábil dado aos JCP deve, por analogia, seguir o tratamento
dado ao dividendo obrigatório. O valor de tributo retido na fonte que a companhia, por
obrigação da legislação tributária, deva reter e recolher não pode ser considerado quando
se imputam os JCP ao dividendo obrigatório.
Gabarito: C
55. (CESGRANRIO/EPE/Analista de Gestão /2014) Uma Sociedade Anônima apresentou, nos Balanços
encerrados em 2011 e 2012, sua participação na investida H, classificada no Ativo Não Circulante /
Investimentos / Avaliados pelo Valor Justo. No encerramento do exercício de 2012, a Assembleia Geral da
investida H aprovou a distribuição de dividendos obrigatórios, cabendo à investidora o valor de 50.000,00
a esse título.
Considerando exclusivamente as informações recebidas e as normas contábeis vigentes, a investidora
reconheceu tais dividendos, nas suas operações, através do seguinte registro contábil:
a) D – Banco c/Movimento 50.000,00
C – Dividendos Propostos 50.000,00
b) D – Caixa 50.000,00
C – Dividendos Propostos 50.000,00
c) D – Caixa 50.000,00
C – Investimentos Avaliados a Valor Justo 50.000,00
d) D – Dividendos a Receber 50.000,00
C – Investimentos Avaliados a Valor Justo 50.000,00
e) D – Dividendos a Receber 50.000,00
C – Receita de Dividendos 50.000,0
Comentários:
Segundo o Manual das SA.s (FIPECAFI), “para fins contábeis passaram a existir três métodos de avaliação de
investimentos permanentes em outras sociedades: Método de Custo, Método de Valor Justo e Método da
Equivalência Patrimonial.”
Assim como o Método do Custos, os dividendos recebidos pelo Método do Valor Justo são tratados com
receitas do período.
Gabarito: E
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Comentários:
Assim, o erro da assertiva é afirmar que o lançamento a crédito deve ser feito em conta de resultado, quando
o correto seria reduzindo o valor contábil do investimento. Lançamento:
Gabarito: Errado
57. (FGV/DPE RJ/Técnico superior – Ciências Contábeis/2014) A empresa Jogajunto possui uma
participação de 40% na empresa Senjogo. Outros 15% do capital da Senjogo estão pulverizados nas bolsas
de valores BM&F Bovespa e na de Nova York. Os demais 45% estão em posse do banco Investidolar. Desses
45% da Investidolar, a Jogajunto possui uma opção de compra de 20% e que pode ser realizada a qualquer
momento.
No ano de X1 a Senjogo obteve um lucro de R$ 100.000,00. Além disso, a Senjogo possui em seu estoque R$
60.000,00 em mercadorias adquiridas da Jogajunto. No balancete da Jogajunto é possível encontrar os
seguintes saldos
Venda de Mercadorias 500.000
Venda de Mercadorias para a Senjogo 60.000
Total de Vendas 560.000
Custo das Mercadorias Vendidas 380.000
Custo das Mercadorias Vendidas para a Senjogo 45.000
Total do CMV 425.000
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Comentários:
A empresa Jogajunto possui 40% da empresa Senjogo. E tem também uma opção de compra de 20% e que
pode ser realizada a qualquer momento.
7. A entidade pode ter em seu poder direitos de subscrição, opções não padronizadas de
compras de ações (warrants), opções de compra de ações, instrumentos de dívida ou
patrimoniais conversíveis em ações ordinárias ou outros instrumentos semelhantes com
potencial de, se exercidos ou convertidos, conferir à entidade poder de voto adicional ou
reduzir o poder de voto de outra parte sobre as políticas financeiras e operacionais da
investida (isto é, potenciais direitos de voto). A existência e a efetivação dos potenciais
direitos de voto prontamente exercíveis ou conversíveis, incluindo os potenciais direitos de
voto detidos por outras entidades, devem ser consideradas na avaliação de a entidade
possuir ou não influência significativa ou controle. Os potenciais direitos de voto não são
exercíveis ou conversíveis quando, por exemplo, não podem ser exercidos ou convertidos
até uma data futura ou até a ocorrência de evento futuro.
Gabarito: E
105 e Lucian
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Comentários:
Pessoal, essa questão, em nossa humilde opinião, pode ser considerada difícil, mas como já resolvermos
outras parecidas, vamos seguir aquele passo a passo:
Valor justo
(-) Valor contábil
Mais valia
Valor pago
(-) Valor justo
Goodwill
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No balanço consolidado, a mais valia será eliminada contra os ativos e passivos que lhe deram origem. E o
goodwill será transferido para o Intangível, em conta específica.
A Mais Valia será realizada conforme a realização do ativo e passivo que a originaram.
Gabarito: C
107 e Lucian
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b) 305.000,00
c) 373.800,00
d) 410.000,00
e) 465.000,00
Comentários:
Essa questão é muito interessante, pois exige dos candidatos a capacidade interpretar e extrair informações
das demonstrações contábeis.
Sabemos que pelo MEP, quando a empresa investida apura Lucro, a investidora reconhece um ganho por
equivalência em seu resultado (receita) e como contrapartida, aumento da conta de investimentos:
Contabilização:
Agora, ao analisarmos a DLPA, percebemos que a empresa distribuiu dividendos de 456.000, portanto,
caberá à investidora S o percentual de 20% = 456.000 x 0,2=91.200
Contabilização:
Gabarito: C
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C R$ 207.000
D R$ 198.000
E R$ 310.000
Comentários:
O capital votante são as ações ordinárias, que têm direito a voto. Já as preferencias, não dão direito a voto,
mas têm preferências na distribuição de dividendos.
A Companhia Odisséia comprou 45% do capital votante da Cia. Atlantis, ou seja, ela comprou 90.00 ações
ordinárias pagando R$ 2. Totalizando, assim, R$ 180.000.
Como ela tem 45% do capital votante, presume-se, no mínimo, que se trata de uma coligada, e, portanto,
será avaliado pelo MEP.
Fique Atento! Devemos considerar a participação total da investidora, incluindo as ações preferenciais:
Valor Patrimonial Cia. Atlantis (proporcional) = Valor Patrimonial Cia. Atlantis x Participação da Cia. Odisséia
Contabilização:
Como o Lucro da Cia. Atlantis foi de R$ 100.000, o resultado do MEP para Cia. Odisséia será:
MEP= Lucro da Cia. Atlantis x Participação da Cia. Odisséia = R$ 100.000 x 30% = R$ 30.000
Contabilização:
109 e Lucian
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Contabilização:
O quesito solicitou o valor do investimento ao final do período. Então, façamos as seguintes perguntas: Qual
o valor inicialmente reconhecido? Quais foram as alterações realizadas até aqui?
Resp.: Investimento inicial de R$ 180.000; Ganho MEP de R$ 30.000 e Dividendo a receber R$ 12.000.
Gabarito: D.
Considerando exclusivamente os dados acima e sabendo que em 2010 não houve chamamento de capital
novo, o valor contábil final correspondente ao investimento da investidora será, em reais, de
a) 3.070.000,00
b) 3.220.000,00
c) 3.570.000,00
d) 3.920.000,00
e) 4.070.000,00
Comentários:
A participação na empresa Delta é de 70%, portanto, a avaliação será pelo Método da Equivalência
Patrimonial. Sabemos que pelo MEP, quando a empresa investida apura Lucro, a investidora reconhece um
ganho por equivalência em seu resultado (receita) e como contrapartida, aumento da conta de
investimentos:
110 e Lucian
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Contabilização:
Gabarito: D
111 e Lucian
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2. (FADESP/Sefa-PA/Fiscal de Rendas/2022) A Cia. Anonimus S.A., durante o ano de 2020, obteve lucro de
R$ 60.000,00, dos quais distribuiu dividendos de R$ 18.000,00, entre outros, para a Cia. Popular S.A., para
a qual vendeu 20% de seu capital social em 2019.
Considerando-se essas informações, pode-se afirmar que a Cia. Popular S.A., em 31/12/2020,
(A) reconheceu receita de dividendos no valor de R$ 2.400,00.
(B) reconheceu receita de equivalência patrimonial de R$ 12.000,00.
(C) reconheceu aumento da participação societária em R$ 12.000,00.
(D) reconheceu um lucro de R$ 18.000,00.
(E) teve seu Patrimônio Líquido aumentado em R$ 18.000,00.
112 e Lucian
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A Cia. A tem o controle compartilhado da Cia. B com a Cia. X e utiliza o método da equivalência patrimonial
para avaliação do investimento. É definido que a Cia. A não tem responsabilidade pelos passivos de suas
empresas investidas e não efetua pagamentos em nome delas.
Em X1, a Cia. B apurou prejuízo de R$100.00.
Assinale a opção que indica o tratamento contábil da Cia. A em relação ao investimento na Cia. B, em
31/12/X1, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 18 - Investimento em Coligada, em Controlada e
em Empreendimento Controlado em Conjunto.
(A) D- Despesa de Equivalência Patrimonial - R$ 50.000;
C- Investimentos - R$ 50.000.
(B) D- Despesa de Equivalência Patrimonial - R$ 50.000;
C- Provisão para passivo a descoberto - R$ 50.000.
(C) D- Despesa de Equivalência Patrimonial - R$ 100.000;
C- Provisão para passivo a descoberto - R$ 100.000.
(D) D- Despesa de Equivalência Patrimonial - R$ 100.000;
C- Provisão para contingências - R$ 100.000.
(E) D- Despesa de Equivalência Patrimonial - R$ 100.000;
C- Investimentos - R$ 50.000;
C- Provisão para passivo a descoberto - R$ 50.000.
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a) Joint Venture.
b) Controle consolidado.
c) Controle combinado.
d) Controle conjunto.
e) Influência significativa.
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d) em contas de compensação até o vencimento efetivo do ativo financeiro, quando por direito se exerce o
ganho ou perda.
e) na demonstração do resultado do período.
17. (FCC/SEFAZ-GO/Auditor Fiscal/2018) Com base nestas informações, o valor que a Cia. Brasileira
reconheceu na conta Investimentos em Coligadas, no Balanço Patrimonial individual de 31/12/2016, e o
valor do ágio que foi pago na aquisição foram, respectivamente, em reais,
(A) 7.000.000,00 e 3.000.000,00.
(B) 4.000.000,00 e 1.000.000,00.
(C) 7.000.000,00 e 1.000.000,00.
(D) 4.000.000,00 e 3.000.000,00.
(E) 6.000.000,00 e 1.000.000,00.
19. (FGV/SEFIN RO/Contador/2018) A Cia. XYZ, que atua no ramo de alimentos, possui 60% do capital
votante e total da Cia. M, sobre a qual exerce controle, e 5% do capital da Cia. P, na qual exerce influência
significativa. Ela tem a intenção de vender as ações da Cia. P, quando o preço de mercado atingir um valor
que gere lucro.
Em 31/12/2015, os patrimônios líquidos da Cia. M e da Cia. P eram de R$ 50.000.
No ano de 2016, a Cia. M apresentou lucro de R$ 10.000 e distribuiu R$ 2.000 em dividendos. Já a Cia. P
apresentou lucro de R$ 20.000 e distribuiu R$ 4.000 em dividendos.
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Assinale a opção que indica o valor reconhecido como Resultado por Equivalência Patrimonial na
Demonstração do Resultado do Exercício da Cia. XYZ, em 31/12/2016, referente às suas participações
acionárias.
a) R$ 4.800.
b) R$ 5.600.
c) R$ 6.000.
d) R$ 7.000.
e) R$ 10.000.
20. (Instituto AOCP/PC ES/Per. Of. Crim. - Área 1/2019) A empresa investidora S.A. possui 80% das ações
da Cia. Investida. Em 2018, a Cia. Investida distribuiu dividendos com pagamento à vista no valor de R$
250.000,00. Ao contabilizar esse fato, a empresa investidora S.A. debitou caixa e creditou
a) receita operacional.
b) receita de dividendos.
c) outras receitas.
d) investimentos.
e) receita de equivalência patrimonial.
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(C) 9.000,00
(D) 10.800,00
(E) 15.000,00
De acordo com a Lei das Sociedades por Ações e suas atualizações e com os pronunciamentos do Comitê de
Pronunciamentos Contábeis (CPC), julgue o item que se segue.
==a81bb==
O item a seguir, apresenta uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada de acordo com
os pronunciamentos do CPC.
Em relação à aplicação do método da equivalência patrimonial por companhias abertas, julgue o item que
se segue.
Em relação à aplicação do método da equivalência patrimonial por companhias abertas, julgue o item que
se segue.
25. (CEBRASPE/Funpresp-JUD/Contabilidade e Finanças/2016) O investimento avaliado pelo método da
equivalência patrimonial deve compor o ativo não circulante no balanço patrimonial, exceto se esse
investimento for classificado como mantido para venda.
Em relação à aplicação do método da equivalência patrimonial por companhias abertas, julgue o item que
se segue.
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Em relação à aplicação do método da equivalência patrimonial por companhias abertas, julgue o item que
se segue.
Em relação à aplicação do método da equivalência patrimonial por companhias abertas, julgue o item que
se segue.
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c) Pelo método da equivalência patrimonial, o investimento em sociedade controlada deve ser inicialmente
reconhecido pelo custo no balanço da investidora e posteriormente deve ser ajustado pelas variações do
patrimônio líquido da investida.
d) O lançamento contábil de ajuste de avaliação patrimonial no patrimônio líquido da investida não é
reconhecido no balanço patrimonial da investidora.
e) Os dividendos distribuídos pela investidora reduzem o valor do investimento na controlada.
33. (FCC/ISS TERESINA/2016) No dia 30/04/2015, a empresa Sempre Comprando S.A. adquiriu 80% das
ações da empresa Perspectiva S.A. por R$ 80.000.000,00 e passou a deter controle sobre esta. O valor pago
corresponde a 80% do valor justo líquido dos ativos e passivos adquiridos pela empresa Sempre
Comprando S.A. No ano de 2015, a empresa Perspectiva S.A. apurou um lucro líquido de R$ 24.000.000,00.
Os valores evidenciados no Balanço Patrimonial de 31/12/2015 e na Demonstração do Resultado do ano
de 2015, nas demonstrações contábeis individuais da empresa Sempre Comprando S.A., foram,
respectivamente, em reais,
(A) Investimentos = 80.000.000,00 e Resultado de Participação Societária = 0.
(B) Dividendos a Receber = 19.200.000,00 e Resultado de Participação Societária = 19.200.000,00.
(C) Investimentos = 99.200.000,00 e Resultado de Participação Societária = 19.200.000,00.
(D) Dividendos a Receber = 24.000.000,00 e Resultado de Participação Societária = 24.000.000,00.
(E) Investimentos = 104.000.000,00 e Resultado de Participação Societária = 24.000.000,00.
34. (FGV/Prefeitura de Paulínia/Contador/2016) A Cia Alfa possui participação de 12% no capital social da
Cia Beta. O presidente da Cia Alfa integra o conselho de administração da Cia Beta.
Com base nas informações acima e de acordo com a Lei n.º 11.638/2007 e com os pronunciamentos técnicos
do CPC, assinale a opção que indica como a participação societária da Cia Alfa na Cia Beta deve ser
considerada.
a) Associada
b) Coligada
c) Controlada
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d) Conjugada
e) Subsidiária
35. (FGV/ISS Cuiabá/Auditor Fiscal Tributário da Receita Municipal/2016) A Cia. A possui participação
societária na Cia B, investida com participação de 18% do capital social. O diretor financeiro da Cia. A é
membro do conselho de administração da Cia B.
De acordo com a Lei nº 6.404/76, o investimento na Cia. B deve ser avaliado no balanço patrimonial da Cia.
A, pelo
a) valor justo.
b) valor de saída.
c) método do custo.
d) método da reavaliação.
e) método da equivalência patrimonial.
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38. (Instituto AOCP/Pref. Angra/2015) A Cia. Paranaense adquiriu 35% das ações da Cia. Catarinense por
R$ 4.500.000. Sabemos que na data da aquisição, o Patrimônio Líquido da Cia. Catarinense era R$
6.500.000 e o valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da Cia. Catarinense era R$ 8.000.000.
Em 2014, a Cia. Catarinense apurou um lucro líquido de R$ 650.000,00 e distribuiu e pagou dividendos no
valor de R$ 340.000,00. A Cia. Paranaense reconheceu, em suas demonstrações financeiras, a receita de
equivalência patrimonial no valor de
a) R$ 227.500,00 e receita de dividendos de R$ 119.000,00.
b) R$ 108.500,00 e receita de dividendos de R$ 119.000,00.
c) R$ 227.500,00.
d) R$ 346.500,00.
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e) R$ 108.500,00.
39. (FGV/TJ RO/Analista Judiciário - Contador/2015) A Cia. Alfa, que não é uma entidade de investimento
e cujas ações são negociadas em bolsa de valores, é titular de direitos de sócio que lhe asseguram, de
modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos
administradores da Beta S.A. Além disso, a Cia. Alfa também detém participações societárias na Gama S.A.
e na Delta S.A. Porém, enquanto na Gama S.A. a Cia. Alfa participa nas decisões das políticas financeiras e
operacionais, embora não a controle, na Delta S.A. a Cia. Alfa não tem qualquer tipo de ingerência. Em
suas demonstrações financeiras, a Cia. Alfa deverá avaliar os investimentos:
a) na Beta S.A., na Gama S.A. e na Delta S.A. pelo método da equivalência patrimonial, e incluir seus ativos,
passivos, patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa nas demonstrações consolidadas;
b) na Beta S.A. e na Gama S.A. pelo método da equivalência patrimonial, e incluir seus ativos, passivos,
patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa nas demonstrações consolidadas;
c) na Beta S.A. e na Gama S.A. pelo método da equivalência patrimonial, e incluir os ativos, passivos,
patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa da Beta S.A. nas demonstrações consolidadas;
d) na Beta S.A. e na Gama S.A. pelo método da equivalência patrimonial, e incluir os ativos, passivos,
patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa da Gama S.A. nas demonstrações consolidadas;
e) na Gama S.A. e na Delta S.A. pelo método da equivalência patrimonial, e incluir os ativos, passivos,
patrimônio líquido, receitas, despesas e fluxos de caixa da Beta S.A. nas demonstrações consolidadas.
40. (FGV/TCM SP/Contador/2015) A Cia. Industrial Iota tem uma participação de 25% no capital social da
Comercial Kapa S.A., que é composto exclusivamente por ações ordinárias. Os demais investidores da
Comercial Kapa S.A. são independentes do grupo econômico ao qual a Cia. Industrial Iota pertence. Em
30/11/x1, a Cia. Industrial Iota vendeu produtos à Comercial Kapa S.A. por um total de R$1.000.000.
Esses produtos tiveram um custo para a Cia. Industrial Iota de R$800.000. Até 31/12/x1, a Comercial Kapa
S.A. havia vendido metade desses produtos a clientes que não eram partes relacionadas nem dela nem da
Cia. Industrial Iota. Sabendo que essas transações não são tributadas, que não houve outras operações entre
ambas as companhias durante x1, e que ao final desse exercício a Comercial Kapa S.A. obteve um lucro
líquido de R$1.200.000, o efeito líquido no resultado da Cia. Industrial Iota de sua participação nos resultados
de x1 da Comercial Kapa S.A. será de:
(A) R$100.000;
(B) R$200.000;
(C) R$250.000;
(D) R$275.000;
(E) R$300.000.
41. (FGV/TCM SP/Contador/2015) A Cia. Industrial Lambda tem uma participação de 75% no capital social
da Comercial Mi S.A., que é composto exclusivamente por ações ordinárias. Os demais investidores da
Comercial Mi S.A. são independentes do grupo econômico ao qual a Cia. Industrial Lambda pertence. Em
30/11/x1, a Cia. Industrial Lambda vendeu produtos à Comercial Mi S.A. por um total de R$1.000.000.
Esses produtos tiveram um custo para a Cia. Industrial Lambda de R$800.000. Até 31/12/x1, a Comercial
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Mi S.A. havia vendido metade desses produtos, por R$750.000, a clientes que não eram partes
relacionadas nem dela nem da Cia. Industrial Lambda. Sabendo que essas transações não são tributadas e
que não houve outras operações entre ambas as companhias durante x1, o efeito líquido das transações
descritas no resultado consolidado do exercício de x1 da Cia. Industrial Lambda será de:
(A) R$100.000;
(B) R$200.000;
(C) R$250.000;
(D) R$350.000;
(E) R$450.000.
42. (FGV/Analista Contábil/DPE/RO/2015) Uma empresa controladora possui uma controlada com
patrimônio líquido negativo. A prática contábil aplicável nesse caso é:
(A) deve reconhecer passivos contingentes e outras obrigações cabíveis nas demonstrações separadas;
(B) nas demonstrações consolidadas, as controladas com patrimônio líquido igual a zero ou negativo não
devem ser consolidadas por terem efeito nulo;
(C) nas demonstrações individuais, deverá ser refletido o mesmo resultado líquido e o mesmo patrimônio
líquido que são obtidos a partir das demonstrações consolidadas do grupo econômico;
(D) quando a participação do investidor nos prejuízos do período se igualar ou exceder o saldo contábil de
sua participação na investida, o investidor deve descontinuar o reconhecimento de sua participação em
perdas futuras;
(E) reduzir o investimento até zero e um passivo deve ser reconhecido somente na extensão em que o
investidor tiver incorrido em obrigações legais.
43. (FGV/Analista Contábil/DPE MT/2015) Em 31/12/2013, a Cia. “X” possuía 80% de participação da Cia.
“Z”. Na data, as empresas apresentavam os seguintes balanços patrimoniais:
Cia A Cia B
Caixa R$ 500,00 R$ 1.100,00
Investimentos Cia B R$ 800,00
Total R$ 1.300,00 R$ 1.100,00
Financiamentos R$ 1.300,00 R$ 100,00
Capital R$ 1.100,00
Total R$ 1.300,00 R$ 1.100,00
Em 2014, a Cia. “Z” reconheceu receitas à vista com terceiros no valor de R$ 200,00 e despesa à vista com
terceiros no valor de R$ 150,00, enquanto a Cia. “X” não teve transações. De acordo com o Pronunciamento
Técnico CPC 36 (R3) – Demonstrações Consolidadas, com base somente nos dados apresentados, o valor do
patrimônio líquido consolidado, em 31/12/2014, era de
(A) R$ 1.050,00.
(B) R$ 1.300,00.
(C) R$ 1.340,00.
(D) R$ 1.550,00.
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(E) R$ 1.650,00.
45. (FCC/SEFAZ PI/AFFE/2015) A Cia. Mineira adquiriu, em 31/12/2013, 90% das ações da Cia.
Montanhosa por R$ 12.600.000,00 à vista, passando a deter o controle da empresa adquirida. Na data da
aquisição, o Patrimônio Líquido da Cia. Montanhosa era R$ 10.000.000,00 e o valor justo líquido dos ativos
e passivos identificáveis desta Cia. era R$ 12.000.000,00, sendo a diferença entre os valores decorrente da
atualização do valor de um terreno que a Cia. Montanhosa havia adquirido em 2011. A participação dos
acionistas não controladores na Cia. Montanhosa foi avaliada pela parte que lhes cabe no valor justo
líquido dos ativos e passivos identificáveis da empresa.
No período de 01/01/2014 a 31/12/2014, a Cia. Montanhosa reconheceu as seguintes mutações em seu
Patrimônio Líquido:
Lucro líquido: R$ 1.000.000,00
Distribuição de dividendos: R$ 300.000,00
Ajustes acumulados de conversão de investida no exterior: R$ 150.000,00 (credor)
O valor que a Cia. Mineira reconheceu em seu Balanço Patrimonial individual como investimentos em
Controladas na data da aquisição da Cia. Montanhosa foi, em reais,
A) 9.000.000,00.
B) 10.000.000,00.
C) 10.800.000,00
D) 12.000.000,00.
E) 12.600.000,00.
46. (FCC/SEFAZ PI/AFFE/2015) A Cia. Mineira adquiriu, em 31/12/2013, 90% das ações da Cia.
Montanhosa por R$ 12.600.000,00 à vista, passando a deter o controle da empresa adquirida. Na data da
aquisição, o Patrimônio Líquido da Cia. Montanhosa era R$ 10.000.000,00 e o valor justo líquido dos ativos
e passivos identificáveis desta Cia. era R$ 12.000.000,00, sendo a diferença entre os valores decorrente da
atualização do valor de um terreno que a Cia. Montanhosa havia adquirido em 2011. A participação dos
acionistas não controladores na Cia. Montanhosa foi avaliada pela parte que lhes cabe no valor justo
líquido dos ativos e passivos identificáveis da empresa.
No período de 01/01/2014 a 31/12/2014, a Cia. Montanhosa reconheceu as seguintes mutações em seu
Patrimônio Líquido:
Lucro líquido: R$ 1.000.000,00
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47. (FCC/SEFAZ PI/ATE/2015) O valor do Patrimônio Líquido da Cia. Bons Negócios, em determinada data,
era R$ 36.000.000,00 e o valor justo líquido dos seus ativos e passivos identificáveis era, na mesma data,
R$ 45.000.000,00. A Cia. Investidora adquiriu, nesta data, 60% das ações da Cia. Bons Negócios por R$
33.000.000,00.
Sabendo que a Cia. Investidora passou a deter o controle da Cia. Bons Negócios e que a participação dos não
controladores é mensurada pela parte que lhes cabe no valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis
da Cia. Bons Negócios, os valores reconhecidos no grupo Investimentos (no balanço individual da Cia.
Investidora) e no grupo Intangíveis (no balanço consolidado) foram, respectivamente, em reais:
A) 21.600.000,00 e 11.400.000,00
B) 33.000.000,00 e 6.000.000,00
C) 33.000.000,00 e 11.400.000,00
D) 27.000.000,00 e 0,00 (zero)
E) 27.000.000,00 e 18.000.000,00
48. (FCC/TCM GO/ACE/2015) A empresa Participa em Tudo S.A. adquiriu, em 02/01/2013, uma
participação societária de 60% na Cia. Vendida S.A., passando a deter o seu controle. O Patrimônio Líquido
contábil da Cia. Vendida S.A. era R$ 50.000.000,00 na data da aquisição e a Participa em Tudo S.A. pagou
R$ 36.000.000,00 pela participação adquirida. O valor justo líquido dos ativos e passivos identificáveis da
Cia. Vendida S.A., em 02/01/2013, era R$ 60.000.000,00 e a diferença para o seu Patrimônio Líquido
contábil se referia ao valor justo de um terreno que estava registrado pelo valor de custo. No ano de 2013,
a Cia. Vendida S.A. apurou um lucro líquido de R$ 8.000.000,00 e sabe-se que o terreno não foi vendido.
Nas demonstrações contábeis individuais da empresa Participa em Tudo S.A., o valor do Resultado de
Participação apresentado na Demonstração do Resultado do ano de 2013 e o valor do investimento
apresentado no Balanço Patrimonial de 31/12/2013 foram, respectivamente, em reais,
A) 8.000.000,00 e 38.000.000,00.
B) 4.800.000,00 e 40.800.000,00.
C) 4.800.000,00 e 34.800.000,00.
D) 8.000.000,00 e 44.000.000,00.
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E) 0,00 e 30.000.000,00.
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55. (CESGRANRIO/EPE/Analista de Gestão /2014) Uma Sociedade Anônima apresentou, nos Balanços
encerrados em 2011 e 2012, sua participação na investida H, classificada no Ativo Não Circulante /
Investimentos / Avaliados pelo Valor Justo. No encerramento do exercício de 2012, a Assembleia Geral da
investida H aprovou a distribuição de dividendos obrigatórios, cabendo à investidora o valor de 50.000,00
a esse título.
Considerando exclusivamente as informações recebidas e as normas contábeis vigentes, a investidora
reconheceu tais dividendos, nas suas operações, através do seguinte registro contábil:
a) D – Banco c/Movimento 50.000,00
C – Dividendos Propostos 50.000,00
b) D – Caixa 50.000,00
C – Dividendos Propostos 50.000,00
c) D – Caixa 50.000,00
C – Investimentos Avaliados a Valor Justo 50.000,00
d) D – Dividendos a Receber 50.000,00
C – Investimentos Avaliados a Valor Justo 50.000,00
e) D – Dividendos a Receber 50.000,00
C – Receita de Dividendos 50.000,0
57. (FGV/DPE RJ/Técnico superior – Ciências Contábeis/2014) A empresa Jogajunto possui uma
participação de 40% na empresa Senjogo. Outros 15% do capital da Senjogo estão pulverizados nas bolsas
de valores BM&F Bovespa e na de Nova York. Os demais 45% estão em posse do banco Investidolar. Desses
45% da Investidolar, a Jogajunto possui uma opção de compra de 20% e que pode ser realizada a qualquer
momento.
No ano de X1 a Senjogo obteve um lucro de R$ 100.000,00. Além disso, a Senjogo possui em seu estoque R$
60.000,00 em mercadorias adquiridas da Jogajunto. No balancete da Jogajunto é possível encontrar os
seguintes saldos
Venda de Mercadorias 500.000
Venda de Mercadorias para a Senjogo 60.000
Total de Vendas 560.000
Custo das Mercadorias Vendidas 380.000
Custo das Mercadorias Vendidas para a Senjogo 45.000
Total do CMV 425.000
Considerando apenas as informações acima e desconsiderando qualquer efeito de impostos, o resultado de
equivalência patrimonial é
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(A) R$ 34.000,00.
(B) R$ 40.000,00.
(C) R$ 45.000,00.
(D) R$ 54.000,00.
(E) R$ 25.000,00.
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Considerando exclusivamente os dados acima e sabendo que em 2010 não houve chamamento de capital
novo, o valor contábil final correspondente ao investimento da investidora será, em reais, de
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a) 3.070.000,00
b) 3.220.000,00
c) 3.570.000,00
d) 3.920.000,00
e) 4.070.000,00
GABARITO
1 D 22 CERTO 43 D
2 B 23 ERRADO 44 D
3 A 24 ERRADO 45 E
4 D 25 CERTO 46 A
5 A 26 ERRADO 47 B
6 A 27 CERTO 48 B
7 C 28 ERRADO 49 B
8 B 29 CERTO 50 A
9 D 30 C 51 ERRADO
10 E 31 C 52 ERRADO
11 B 32 A 53 E
12 D 33 C 54 C
13 D 34 B 55 E
14 D 35 E 56 ERRADO
15 A 36 D 57 E
16 E 37 C 58 C
17 C 38 C 59 C
18 E 39 C 60 D
19 C 40 D 61 D
20 D 41 D
21 A 42 C
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