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Autor:
Gilmar Possati
11 de Dezembro de 2022
CONTAS
Sumário
1 – Contas ........................................................................................................................................ 2
1.4.1. Função........................................................................................................................... 10
5 – Resumo .................................................................................................................................... 65
6 – Gabarito ................................................................................................................................... 67
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1 – CONTAS
1.1. Conceito
Contas são nomes que qualificam os elementos patrimoniais e quantificam-nos por meio de saldos
devedores e credores.
As contas contábeis são utilizadas para registrar elementos semelhantes do patrimônio,
possibilitando o controle e acompanhamento necessários ao fornecimento de informações para a
tomada de decisão e para o controle do patrimônio. Sendo assim, a conta “Caixa”, por exemplo,
é uma conta do ativo que registra as variações ocorridas com o numerário que a empresa guarda
fora do banco.
As entidades possuem certa liberdade na nomenclatura das contas, desde que identifiquem
corretamente os elementos do patrimônio aos quais se referem. No entanto, vale destacar o teor
do §2º, art. 176, da Lei n. 6.404/76, senão vejamos:
“Art. 176. § 2º Nas demonstrações, as contas semelhantes poderão ser agrupadas; os
pequenos saldos poderão ser agregados, desde que indicada a sua natureza e não ultrapassem 0,1
(um décimo) do valor do respectivo grupo de contas; mas é vedada a utilização de designações
genéricas, como "diversas contas" ou "contas-correntes".
Observe que a Lei das S.A. impõe vedação no que diz respeito a nomes genéricos, tais como:
“diversas contas” ou “contas-correntes”. Outro ponto importante nesse dispositivo é o fato de a
Lei possibilitar a agregação de contas semelhantes, para fins de apresentação nas demonstrações
contábeis, desde que não ultrapassem 10% do valor do grupo de contas.
(IBRAM) Existem elementos patrimoniais e de resultados de uma mesma natureza que podem ser
agrupados em um único item, denominado conta, que passa a representar tais elementos.
Comentários
O item nos traz a essência do que é uma conta. Em outras palavras o item nos informa que os
elementos patrimoniais (ativo, passivo e patrimônio líquido) e de resultados (receitas e despesas)
que possuem uma mesma natureza (devedora ou credora) são agrupados em contas
representativas desses elementos. Perfeito, não?
Gabarito: Certo
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Perceba que, segundo esse método, não existe débito sem crédito.
(IBRAM) Para vários créditos, é desnecessário que existam vários débitos, basta que os valores das
aplicações e das fontes de recursos sejam exatamente iguais. Tal regra é denominada partida
simples.
Comentários
Vamos analisar a questão por partes:
Para vários créditos, é desnecessário que existam vários débitos...
Até aqui tudo certo. Segundo o método das partidas dobradas, a todo o débito corresponde um
ou mais créditos. Logo, pode haver uma situação em que vários créditos correspondam a apenas
um débito, sendo, portanto, desnecessário que existam vários débitos para vários créditos.
... basta que os valores das aplicações e das fontes de recursos sejam exatamente iguais.
Correto também esse trecho, pois é decorrência do método das partidas dobradas. Os valores
das aplicações (débitos) é igual ao valor das origens (créditos).
Tal regra é denominada partida simples.
Aqui está o erro da questão. Essa regra é denominada de partida dobrada.
Portanto, o item está errado.
Gabarito: Errado
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As contas redutoras, também denominadas de contas retificadoras, têm a função de garantir que
um determinado grupo de contas reflita com fidedignidade a realidade patrimonial da entidade.
Assim, pertencem ao mesmo grupo patrimonial (ativo, passivo, etc.), mas possuem natureza diversa
(credora ou devedora, conforme o caso). No decorrer da aula, vamos estudar diversos exemplos
de contas redutoras.
Alguns alunos perguntam qual a lógica da natureza das contas... e a resposta que dou é: não tem
lógica! Trata-se de uma convenção!
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Assim como em um semáforo convencionou-se que a luz verde é para seguir e a luz vermelha para
parar (qual a lógica disso?), na Contabilidade convencionou-se que o lado esquerdo de uma conta
é o lado dos débitos e o lado direito de uma conta é o lado dos créditos (veja abaixo). Além disso,
convencionou-se que as contas do ativo, de despesa, retificadoras do passivo exigível e
retificadoras do patrimônio líquido são devedoras e as contas do passivo exigível, do patrimônio
líquido, de receita e retificadora do ativo são credoras. Não tem uma lógica, mas temos que aceitar
isso como uma verdade, assim como aceitamos a lógica de luzes de um semáforo.
Título da Conta
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fim, no dia 19/10 resta um saldo positivo representado por um crédito (afinal se trata de uma
obrigação do banco com o correntista).
Galera, esse é o raciocínio da Contabilidade do banco. Veja que débito no extrato não significa
algo desfavorável, mas sim que o banco está dando baixa da sua obrigação com o correntista. E
crédito não significa algo favorável, mas somente está indicando que o banco possui uma
obrigação com o correntista.
É assim que a partir de hoje você vai raciocinar quando analisar seu extrato, ok?
O quanto antes você aceitar essa realidade, mais fácil será para entender o mecanismo de débito
e crédito.
Assim, temos:
Exemplos
(Aqui vamos efetuar alguns lançamentos contábeis... nesse primeiro momento não se preocupe,
pois vamos estudar melhor os lançamentos oportunamente. Apenas visualize a sistemática dos
débitos e créditos)
a) Compra à vista de veículos no valor de R$ 30.000,00.
Entrada de bens no Ativo → Debitar a conta “Veículos”
Saída de bens no Ativo → Creditar a conta “Caixa”
D – Veículos
C – Caixa ......... 30.000,00
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D – Material de Consumo
C – Fornecedores ......... 10.000,00
D – Fornecedores
C – Caixa ......... 10.000,00
D – Despesas Administrativas
C – Bancos ......... 5.000,00
D – Caixa
C – Juros Ativos ......... 10.000,00
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Para finalizar esse ponto, devemos saber a classificação decorrente da natureza das contas.
Quando avaliadas pelo critério de variação na natureza do seu saldo, as contas são classificadas
em estáveis ou instáveis.
Uma conta é estável credora quando sempre assume saldo credor. Nosso exemplo clássico é o
Capital Social.
Uma conta é estável devedora quando sempre assume saldo devedor. Nosso exemplo clássico é
o Caixa.
Uma conta é instável quando assumir saldo credor ou devedor, dependendo da situação. Como
exemplo, temos a conta Lucros e Prejuízos Acumulados.
Bem...vistos os aspectos básicos sobre o Método das Partidas Dobradas e a Natureza das Contas,
fica fácil perceber que as contas são movimentadas por meio de débitos e créditos nela lançados.
Sendo assim, débito e crédito, em contabilidade, podem ser considerados, respectivamente,
sinônimos de aumento e diminuição do saldo das contas.
Porém, conforme estudamos no item referente à natureza das contas, para as contas de natureza
devedora, o débito representa aumento de saldo e o crédito representa diminuição do saldo. Já
para as contas de natureza credora, o raciocínio é justamente o inverso: débito representa
diminuição do saldo e crédito representa aumento de saldo.
(TRT24) Aumentam o saldo das contas de Patrimônio Líquido, Ativo e Passivo, os lançamentos
nelas efetuados que representam, respectivamente:
a) Débito, Crédito e Débito.
b) Crédito, Crédito e Crédito.
c) Crédito, Débito e Crédito.
d) Crédito, Crédito e Débito.
e) Débito, Débito e Crédito.
Comentários
As contas de Patrimônio Líquido e de Passivo são aumentadas por meio de crédito e diminuídas
por meio de débito.
Gabarito: C
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Nome da Conta
Essa estrutura é encontrada no Livro Razão. No entanto, para fins de controle da movimentação
das contas, existe uma estrutura simplificada das contas contábeis, o que a doutrina chama de
“Conta em T” ou “Razonete”, conforme ilustrado a seguir:
Título da Conta
Débito Crédito
Lembre-se que o razonete possui dois lados, um para registro das entradas e outro para o registro
das saídas, de acordo com a natureza das contas. Conforme já comentado, convencionou-se
denominar o lado esquerdo do razonete de lado do débito. O lado direito, por sua vez, de lado
do crédito.
Assim, as contas do ativo e as despesas (natureza devedora) terão registradas suas entradas no
lado esquerdo do razonete e suas saídas no lado direito do razonete. As contas de natureza
credora (passivo e receitas) possuem o raciocínio inverso: entradas no lado direito e saídas no lado
esquerdo.
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Exemplos:
Caixa Veículos
Saldo Inicial
10.000 10.000 Saldo Inicial 15.000
5.000 25.000
5.000 40.000
Nos exemplos acima, podemos visualizar que há saldo inicial de R$ 10.000,00 na conta Caixa e de
R$ 15.000,00 na conta Veículos. Além disso, houve uma entrada de R$ 5.000,00 no Caixa e de R$
25.000,00 em Veículos. Ainda, percebe-se que houve uma saída caixa no valor de R$ 10.000,00,
restando um saldo (diferença entre o saldo devedor e o saldo credor) de R$ 5.000,00 na conta
caixa e de R$ 40.000,00 na conta Veículos.
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O manual de contas objetiva apresentar informações detalhadas de cada conta, ou seja, é um guia
para o contabilista registrar uniformemente todos os eventos envolvidos na gestão do patrimônio
da entidade. Envolve as seguintes informações: código numérico, intitulação, função,
funcionamento, natureza e os critérios de avaliação de cada conta, exemplos de lançamentos
apropriados para o registro de operações não triviais, roteiros para conciliações, além de
informações referentes aos documentos suportes dos registros contábeis. Perceba que é um
elemento bem detalhado.
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diversos pensadores que culminaram no desenvolvimento das chamadas Teorias das Contas, as
quais subdividem as rubricas contábeis em grandes grupos. A respeito desse assunto, podemos
afirmar que
a) a teoria personalista subdivide as contas em Contas do Proprietário e Contas de Agentes
Consignatários.
b) a teoria materialista subdivide as contas em Contas Materiais e Contas de Resultado.
c) a teoria patrimonialista subdivide as contas em Contas Patrimoniais e Contas Diferenciais.
d) a teoria personalista subdivide as contas em Contas do Proprietário e Contas de Agentes
Correspondentes.
e) a teoria materialista subdivide as contas em Contas Integrais e Contas Diferenciais.
Comentários
Conforme estudamos acima, percebe-se que a Teoria Materialista classifica todos os títulos
contábeis como sendo Contas Integrais e Contas Diferenciais.
Gabarito: E
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Agentes Correspondentes
Pessoas que não pertencem
à entidade. São os direitos
e as obrigações da
empresa.
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Contas Sintéticas: contas que consolidam os saldos de contas a ela vinculadas. Perceba que a
conta “Bancos” no nosso exemplo “sintetiza” (resume) o estado patrimonial dos elementos aos
quais se refere.
Contas Analíticas: são as contas utilizadas para controle e acompanhamento específicos. No nosso
exemplo, as contas “Banco do Brasil” e “Caixa Econômica Federal” representam contas analíticas.
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De qualquer forma, a seguir temos um plano de contas que optamos por deixar nessa aula, pois vai facilitar o seu estudo de Contabilidade
ao longo da sua preparação. Sempre que surgir dúvidas de classificação de contas, recorra a esse plano de contas. Dessa maneira, você irá
memorizar naturalmente as principais contas. Nosso objetivo aqui não é que você saia memorizando conta por conta. Não precisa nem ler
nesse momento o plano de contas, ok?
Reitero que se trata de um anexo da aula, um material de apoio para consulta futura, quando você estiver dominando os pontos mais
avançados da disciplina.
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NATUREZA
CÓDIGO TÍTULO FUNÇÃO
DO SALDO
Compreende os recursos controlados por uma entidade derivados de eventos passados e dos quais
1. ATIVO D
se espera que fluam benefícios econômicos ou potencial de serviços futuros à unidade.
Compreende os ativos que atendam a qualquer um dos seguintes critérios: sejam caixa ou equivalente
1.1 ATIVO CIRCULANTE de caixa; sejam realizáveis ou mantidos para venda ou consumo dentro do ciclo operacional da D
entidade; sejam mantidos primariamente para negociação; sejam realizáveis no curto prazo.
Compreende o somatório dos valores em caixa e em bancos, bem como equivalentes, que representam
1.1.1 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA recursos com livre movimentação para aplicação nas operações da entidade e para os quais não haja D
restrições para uso imediato.
1.1.1.1 BANCOS CONTA MOVIMENTO Registra o somatório das disponibilidades bancárias D
Compreende as aplicações financeiras de alta liquidez em moeda nacional, que são prontamente
APLICACOES FINANCEIRAS DE
1.1.1.2 conversíveis em valores conhecidos de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de D
LIQUIDEZ IMEDIATA
valor.
Compreende os valores a receber por fornecimento de bens, serviços, créditos tributários, transferências e
1.1.2 CRÉDITOS A CURTO PRAZO D
empréstimos e financiamentos concedidos realizáveis no curso do exercício social subsequente.
Compreende os valores das faturas/duplicatas a receber decorrentes das vendas a prazo de mercadorias
CLIENTES (DUPLICATAS A
1.1.2.1 ou serviços que ocorram no curso normal das operações da entidade, representando um direito a cobrar D
RECEBER)
de seus clientes.
EMPRÉSTIMOS E Compreende o somatório dos valores de empréstimos e financiamentos concedidos por autorizações legais
1.1.2.2 D
FINANCIAMENTOS CONCEDIDOS ou vinculações a contratos e acordos.
(-) AJUSTE DE PERDAS DE Compreende o ajuste para perdas estimadas com o não recebimento de valores referentes a créditos a
1.1.2.3 C
CRÉDITOS A CURTO PRAZO curto prazo, por inadimplência de terceiros e outras.
(-) ENCARGOS FINANCEIROS Compreende os encargos financeiros estabelecidos em valores prefixados, inclusos como contrapartida nas
1.1.2.4 (ATIVOS) A APROPRIAR/A VENCER/ contas de empréstimo e de financiamento concedido a curto prazo, mas que ainda não transcorreram por C
A TRANSCORRER não ter ocorrido ainda o fato gerador.
DEMAIS CRÉDITOS E VALORES A
1.1.2.5 Compreende os valores a receber por demais transações realizáveis no curto prazo. D
CURTO PRAZO
Compreende as antecipações concedidas à pessoal, tais como antecipações de salários e ordenados,
ADIANTAMENTOS CONCEDIDOS
1.1.2.6 adiantamentos de 13º salário, adiantamentos de ferias e outros, além da entrega de numerário a terceiros D
A PESSOAL E A TERCEIROS
sem vinculação específica ao fornecimento de bens ou serviços.
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TRIBUTOS A
1.1.3 Compreende o somatório dos valores dos tributos a recuperar/compensar. D
RECUPERAR/COMPENSAR
1.1.3.1 IPI A RECUPERAR/COMPENSAR Registra o somatório dos valores do IPI a recuperar/compensar. D
1.1.3.2 ICMS A RECUPERAR/COMPENSAR Registra o somatório dos valores de ICMS a recuperar/compensar. D
IR E CSLL A
1.1.3.3 Registra o somatório dos valores do IR e da CSLL a recuperar/compensar. D
RECUPERAR/COMPENSAR
OUTROS TRIBUTOS A
1.1.3.4 Registra o somatório dos valores de outros tributos a recuperar/compensar. D
RECUPERAR/COMPENSAR
1.1.3.5 ICMS DIFERIDO Registra os valores do ICMS diferido dos estoques. D
Registra a parcela do IR e CSLL que representa a diferença entre os valores de lucro apurados seguindo as
1.1.3.6 IR E CSLL DIFERIDOS normas fiscais e seguindo o regime de competência, quando estes forem menores e as diferenças D
temporárias.
OUTROS CRÉDITOS A RECEBER E Compreende os outros créditos e valores realizáveis no curto prazo, provenientes de direitos obtidos junto
1.1.4 D
VALORES A CURTO PRAZO a diversos devedores.
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DESPESAS FINANCEIRAS A
1.1.7.2 APROPRIAR/A VENCER/ A Compreende os valores pagos, a título de Despesas financeiras a apropriar. D
TRANSCORRER
ASSINATURAS E ANUIDADES A
1.1.7.3 Compreende os valores pagos a título de assinaturas e anuidades a apropriar. D
APROPRIAR
1.1.7.4 ALUGUÉIS PAGOS A APROPRIAR Compreende os valores pagos a título de aluguel a apropriar. D
1.1.7.5 TRIBUTOS PAGOS A APROPRIAR Compreende os valores pagos a título de tributos a apropriar. D
1.1.7.6 DEMAIS DESPESAS A APROPRIAR Compreende os demais valores pagos a apropriar. D
1.2 ATIVO NÃO CIRCULANTE Compreende o ativo não circulante: ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível. D
ATIVO REALIZÁVEL A LONGO
1.2.1 Compreende os bens, direitos e despesas antecipadas realizáveis no longo prazo. D
PRAZO
Compreende os valores a receber por fornecimento de bens, serviços, créditos tributários, transferências e
1.2.1.1 CRÉDITOS A LONGO PRAZO D
empréstimos e financiamentos concedidos e com vencimento no longo prazo.
(-) AJUSTE DE PERDAS DE Compreende o ajuste de perdas estimadas com o não recebimento de valores referentes a créditos a longo
1.2.1.2 C
CRÉDITOS A LONGO PRAZO prazo, por inadimplência de terceiros e outras.
Compreende os valores das faturas/duplicatas a receber decorrentes das vendas a prazo de mercadorias
CLIENTES (DUPLICATAS A
1.2.1.3 ou serviços que ocorrem no curso normal das operações da entidade (com vencimento após término do D
RECEBER)
exercício seguinte), representando um direito a cobrar de seus clientes.
(-) AJUSTE DE PERDAS DE
1.2.1.4 Registra o ajuste para cobertura de perdas estimadas na cobrança das contas a receber de clientes. C
CLIENTES
EMPRÉSTIMOS E
1.2.1.5 Compreende o somatório dos valores de empréstimos e financiamentos concedidos a terceiros. D
FINANCIAMENTOS CONCEDIDOS
(-) AJUSTE DE PERDAS DE
Registra o ajuste para cobertura de perdas estimadas na cobrança de empréstimos e financiamentos
1.2.1.6 EMPRÉSTIMOS E C
concedidos.
FINANCIAMENTOS CONCEDIDOS
DEMAIS CRÉDITOS E VALORES A
1.2.1.7 Compreende os valores a receber por demais transações, com vencimento no longo prazo. D
LONGO PRAZO
Compreende as participações permanentes em outras sociedades, bem como os bens e direitos não
1.2.2 INVESTIMENTOS classificáveis no ativo circulante nem no ativo realizável a longo prazo e que não se destinem a manutenção D
da atividade da entidade.
1.2.2.1 PARTICIPAÇÕES PERMANENTES Compreende as participações permanentes da unidade em outras entidades em forma de ações ou cotas. D
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PARTICIPAÇÕES EM SOCIEDADES Registra as participações permanentes da entidade em sociedades controladas, avaliadas por equivalência
1.2.2.2 D
CONTROLADAS patrimonial.
PARTICIPAÇÕES EM SOCIEDADES Registra as participações permanentes da entidade em sociedades controladas em conjunto, avaliadas por
1.2.2.3 D
CONTROLADAS EM CONJUNTO equivalência patrimonial.
PARTICIPAÇÕES EM SOCIEDADES Registra as participações permanentes da entidade em sociedades coligadas, avaliadas por equivalência
1.2.2.4 D
COLIGADAS patrimonial.
MAIS-VALIA SOBRE OS ATIVOS Registra a diferença entre o valor do percentual adquirido do valor justo dos ativos líquidos da investida e
1.2.2.5 D
DAS INVESTIDAS o valor do percentual adquirido do valor do patrimônio líquido da investida.
Registra a diferença entre o valor pago pela participação adquirida e o valor do percentual adquirido do
1.2.2.6 ÁGIO SOBRE OS INVESTIMENTOS D
valor justo dos ativos líquidos da investida
ADIANTAMENTO PARA FUTURO
1.2.2.7 Registra os valores repassados pela entidade, destinados a serem utilizados para aumento de capital. D
AUMENTO DE CAPITAL
(-) AMORTIZAÇÃO DE ÁGIO NA
Registra as participações permanentes da unidade em outras entidades em forma de ações ou cotas,
1.2.2.8 AQUISIÇÃO DE PARTICIPAÇÕES C
avaliadas pelo método de equivalência patrimonial - Amortização de Ágio na Aquisição de Participações.
AVALIADAS PELO MEP
PARTICIPAÇÕES AVALIADAS PELO Compreende as participações permanentes da unidade em outras sociedades em forma de ações ou cotas,
1.2.2.9 D
MÉTODO DE CUSTO avaliadas pelo método de custo.
Compreende a propriedade (terreno ou edifício – ou parte de edifício – ou ambos) mantida (pelo
PROPRIEDADES PARA proprietário ou pelo arrendatário em arrendamento financeiro) para auferir aluguel ou para valorização do
1.2.2.10 D
INVESTIMENTO capital ou para ambas, e não para: uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades
administrativas; ou venda no curso ordinário do negócio.
DEMAIS INVESTIMENTOS Compreende os demais direitos de qualquer natureza não classificáveis no ativo circulante nem no ativo
1.2.2.11 D
PERMANENTES realizável a longo prazo e que não se destinem a manutenção das atividades da entidade.
Compreende a diminuição do valor dos elementos do ativo investimento devido a desgaste pelo uso, ação
(-) DEPRECIAÇÃO ACUMULADA DE
1.2.2.12 da natureza ou obsolescência, quando couber, como a depreciação das propriedades mantidas para C
INVESTIMENTOS
investimento.
(-) REDUÇÃO AO VALOR
Compreende os valores de ajuste ao valor recuperável de investimentos, quando esse for inferior ao valor
1.2.2.13 RECUPERÁVEL DE C
líquido contábil.
INVESTIMENTOS
Compreende os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados a manutenção das atividades
1.2.3 IMOBILIZADO da entidade ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram a ela D
os benefícios, os riscos e o controle desses bens.
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Compreende o valor da aquisição ou incorporação de bens corpóreos, que tem existência material e que
1.2.3.1 BENS MÓVEIS podem ser transportados por movimento próprio ou removidos por forca alheia sem alteração da substancia D
ou da destinação econômico-social, que constituam meio para a produção de outros bens ou serviços.
1.2.3.2 MÓVEIS E UTENSÍLIOS Compreende o valor da aquisição ou incorporação de mobiliário em geral e utensílios, entre outros. D
Compreende o valor da aquisição ou incorporação de meios de transportes aéreos, aquáticos e terrestres,
1.2.3.3 VEÍCULOS D
entre outros.
Compreende o valor dos bens imóveis, os quais são bens vinculados ao solo e que não podem ser retirados
1.2.3.4 BENS IMÓVEIS D
sem destruição ou dano, destinados ao uso e que a entidade não esteja explorando comercialmente.
Compreende a diminuição do valor dos elementos do ativo imobilizado devido a desgaste pelo uso, ação
da natureza ou obsolescência, bem como a perda do valor, decorrente de sua exploração, de direitos cujo
(-) DEPRECIAÇÃO, EXAUSTÃO E objeto sejam recursos minerais ou florestais ou bens aplicados nessa exploração e a perda do valor do
1.2.3.5 C
AMORTIZAÇÃO ACUMULADAS capital aplicado na aquisição de direitos de propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com
existência ou exercício de duração limitada ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou
contratualmente limitado.
(-) REDUÇÃO AO VALOR Compreende os valores de ajuste ao valor recuperável do imobilizado, quando esse for inferior ao valor
1.2.3.6 C
RECUPERÁVEL DE IMOBILIZADO líquido contábil.
Compreende os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados a manutenção da entidade
1.2.4 INTANGÍVEL D
ou exercidos com essa finalidade.
Compreende os valores dos softwares pertencentes à entidade e não integrantes a um hardware,
1.2.4.1 SOFTWARES D
englobando os valores referentes à sua construção, implementação e instalação.
Compreende os valores pertinentes a bens intangíveis, englobando os gastos com registro de marca, nome,
MARCAS, DIREITOS E PATENTES
1.2.4.2 invenções próprias, direitos de uso de comunicação e direitos autorais, além de desembolsos a terceiros D
INDUSTRIAIS
por contratos de uso de marcas, patentes ou processos de fabricação (tecnologia).
1.2.4.3 DIREITOS AUTORAIS Registra os valores relativos aos direitos autorais adquiridos pela entidade. D
DIREITOS SOBRE RECURSOS Registra os valores relativos aos direitos obtidos por legislação e/ou por compras de direitos de reservas ou
1.2.4.4 D
NATURAIS de exploração de recursos naturais, tais como jazidas e outros.
ADIANTAMENTO PARA Registra todos os adiantamentos a fornecedores vinculados a um contrato de transferência de tecnologia.
1.2.4.5 D
TRANFERÊNCIA DE TECNOLOGIA Representam pagamentos por conta de um valor previamente contratado.
Compreende os valores pertinentes a bens intangíveis representados pela aquisição do direito de uso de
1.2.4.6 DIREITO DE USO DE IMÓVEIS D
imóveis.
Compreende a diminuição do valor do capital aplicado na aquisição de direitos da propriedade industrial
1.2.4.7 (-) AMORTIZAÇÃO ACUMULADA ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens C
de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado.
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(-) REDUÇÃO AO VALOR Compreende os valores de ajuste ao valor recuperável do ativo intangível, quando esse for inferior ao valor
1.2.4.8 C
RECUPERÁVEL DE INTANGÍVEL líquido contábil.
Passivo compreende as obrigações existentes da entidade oriundas de eventos passados de cuja
2 PASSIVO liquidação se espera que resulte em fluxo de saída de recursos que incorporem benefícios econômicos C
ou serviços em potencial.
Compreende as obrigações conhecidas e estimadas que atendam a qualquer um dos seguintes critérios:
2.1 PASSIVO CIRCULANTE tenham prazos estabelecidos ou esperados dentro do ciclo operacional da entidade; sejam mantidos C
primariamente para negociação; tenham prazos estabelecidos ou esperados no curto prazo.
Compreende as obrigações a curto prazo referentes a salários ou remunerações, bem como benefícios aos
2.1.1 PESSOAL A PAGAR C
quais o empregado tenha direito, quando pagos em data posterior a qual forem incorridos.
EMPRÉSTIMOS E
Compreende as obrigações financeiras externas e internas da entidade a título de empréstimos, bem como
2.1.2 FINANCIAMENTOS A CURTO C
as aquisições efetuadas diretamente com o fornecedor, com vencimentos no curto prazo.
PRAZO
JUROS E ENCARGOS A PAGAR DE
EMPRÉSTIMOS E Compreende os juros e encargos financeiros referentes a empréstimos e financiamentos, reconhecidos pelo
2.1.2.1 C
FINANCIAMENTOS A CURTO regime de competência e pagáveis a curto prazo.
PRAZO
Compreende a apropriação e movimentação das duplicatas descontadas provenientes do faturamento de
2.1.2.2 DUPLICATAS DESCONTADAS C
vendas de mercadorias ou serviços.
(-) ENCARGOS FINANCEIROS Compreende os encargos financeiros estabelecidos em valores prefixados, inclusos como contrapartida nas
2.1.2.3 (ATIVOS) A APROPRIAR/A VENCER/ contas de empréstimo e de financiamento a curto prazo, mas que ainda não transcorreram por não ter D
A TRANSCORRER ocorrido ainda o fato gerador.
Compreende as obrigações junto a fornecedores de matérias-primas, mercadorias e outros materiais
FORNECEDORES E CONTAS A utilizados nas atividades operacionais da entidade, bem como as obrigações decorrentes do fornecimento
2.1.3 C
PAGAR A CURTO PRAZO de utilidades e da prestação de serviços, tais como de energia elétrica, água, telefone, propaganda,
alugueis e todas as outras contas a pagar, com vencimento no curto prazo.
OBRIGAÇÕES FISCAIS A CURTO Compreende as obrigações das entidades com o governo relativas a impostos, taxas e contribuições com
2.1.4 C
PRAZO vencimento no curto prazo.
Registra o valor das Obrigações Tributárias a Recolher referentes ao Imposto sobre Produtos Industrializados
das Unidades Industriais ou com características dessas geradas pelas vendas de produtos industriais e
2.1.4.1 IPI A RECOLHER C
sujeitas a compensação com os créditos adquiridos por compras de matérias primas, em conformidade com
a sistemática de apuração deste imposto.
2.1.4.2 IRPJ A RECOLHER Registra o valor das obrigações a recolher relativas ao Imposto de Renda pessoa Jurídica. C
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Registra os valores de débitos fiscais de curto prazo relativos a diferenças intertemporais, correspondentes
2.1.4.3 PASSIVO FISCAL DIFERIDO ao Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSSL), bem como C
PIS/PASEP e COFINS (Lei n. 9718/98).
Registra o valor das Obrigações exigíveis a Curto Prazo relativas a Contribuição Social sobre o Lucro das
2.1.4.4 CSSL A RECOLHER C
Pessoas Jurídicas (CSSL).
Registra o valor das obrigações exigíveis a curto prazo a recolher relativas à Contribuição para
2.1.4.5 COFINS A RECOLHER C
Financiamento da Seguridade Social (COFINS).
Registra o valor das obrigações a recolher relativas ao Programa de Integração Social (PIS) e ao Programa
2.1.4.6 PIS/PASEP A RECOLHER C
de Formação do Servidor Público (PASEP).
Compreende o valor das Obrigações exigíveis em Função das vendas de Mercadorias e Serviços sobre os
quais incida Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e prestação de Serviços (ICMS), sujeitos a
2.1.4.7 ICMS A RECOLHER C
Compensações com os Créditos obtidos em Compras de Mercadorias e Serviços, conforme sistemática de
apuração deste Imposto ou sobre Mercadorias de Terceiros entregues para Depósito.
Registra o valor das Obrigações junto ao Governo Municipal, relativas ao Imposto sobre Serviços de
2.1.4.8 ISS A RECOLHER C
Qualquer Natureza (ISS) em que a própria Unidade seja a prestadora de serviço.
Registra o valor das Obrigações junto ao Governo Municipal, relativas ao Imposto sobre a Propriedade
2.1.4.9 IPTU/TLP A RECOLHER C
Predial e Territorial Urbana (IPTU) e Taxa de Limpeza Pública (TLP).
2.1.5 PROVISÕES A CURTO PRAZO Compreende os passivos de prazo ou de valor incertos, com probabilidade de ocorrerem no curto prazo. C
PROVISÃO PARA RISCOS Compreende os passivos de prazo ou de valor incertos, relacionados a pagamento de reclamações
2.1.5.1 C
TRABALHISTAS A CURTO PRAZO trabalhistas, com probabilidade de ocorrerem no curto prazo.
PROVISÕES PARA RISCOS FISCAIS Compreende os passivos de prazo ou de valor incertos, relacionados ao pagamento de autuações fiscais,
2.1.5.2 C
A CURTO PRAZO com probabilidade de ocorrerem no curto prazo.
PROVISÃO PARA RISCOS CÍVEIS A Compreende os passivos de prazo ou de valor incertos, relacionados a pagamento de indenizações a
2.1.5.3 C
CURTO PRAZO fornecedores e clientes, com probabilidade de ocorrerem no curto prazo.
OUTRAS PROVISÕES A CURTO Compreende os demais passivos de prazo ou de valor incertos, com probabilidade de ocorrerem no curto
2.1.5.4 C
PRAZO prazo, não classificadas anteriormente neste plano de contas.
Compreende as antecipações recebidas por operações de fornecimento de bens ou prestação de serviços
2.1.6 ADIANTAMENTOS DE CLIENTES C
e que ensejem a devolução da quantia recebida, caso a operação não ocorra.
Compreende as obrigações a curto prazo referentes a arrendamentos mercantis, nos quais não são
ARRENDAMENTO OPERACIONAL
2.1.7 transferidos ao arrendador os riscos e benefícios inerentes a propriedade, não havendo a possibilidade de C
A PAGAR
opção de compra do bem arrendado.
DEBÊNTURES E OUTROS TÍTULOS Compreende os títulos emitidos pela entidade que conferirão aos seus titulares direito de credito contra
2.1.8 C
DE DIVIDA A CURTO PRAZO ela, nas condições constantes da escritura de emissão do título, com vencimento no curto prazo.
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Registra os valores de ágio na emissão de debêntures, que são os valores recebidos que supera o de resgate
ÁGIO NA EMISSÃO DE
2.1.8.1 desses títulos recebidos que supera o de resgate desses títulos na data do próprio recebimento ou do valor C
DEBÊNTURES
formalmente atribuído às debêntures.
(-) DESÁGIO NA EMISSÃO DE Registra os valores de deságio na emissão de debêntures, que são os valores recebidos inferiores ao valor
2.1.8.2 D
DEBÊNTURES de resgate desses títulos na data do próprio recebimento ou do valor formalmente atribuído às debêntures.
Registra os custos da transação a amortizar, que são apenas os custos incorridos e diretamente atribuíveis
(-) CUSTO DA TRANSAÇÃO A
2.1.8.3 às atividades necessárias exclusivamente à consecução da transação. Exemplo: Taxas e Comissões. D
AMORTIZAR
Entretanto, não incluem despesas financeiras, custos internos administrativos ou custo de carregamento.
2.1.9 DIVIDENDOS A PAGAR Compreende os dividendos aprovados pela assembleia geral a serem pagos aos acionistas. C
OUTRAS OBRIGAÇÕES A CURTO Compreende outras obrigações não classificáveis em grupos específicos deste plano de contas, com
2.1.10 C
PRAZO vencimento no curto prazo.
Compreende as obrigações conhecidas e estimadas que não atendam a nenhum dos critérios para serem
2.2 PASSIVO NAO-CIRCULANTE C
classificadas no passivo circulante.
OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS,
Compreende as obrigações referentes a salários ou remunerações, bem como benefícios aos quais o
PREVIDENCIÁRIAS E
2.2.1 empregado tenha direito, aposentadorias, reformas, pensões e encargos a pagar, benefícios assistenciais, C
ASSISTENCIAIS A PAGAR A
com vencimento no longo prazo.
LONGO PRAZO
EMPRÉSTIMOS E
Compreende as obrigações financeiras da entidade a título de empréstimos, bem como as aquisições
2.2.2 FINANCIAMENTOS A LONGO C
efetuadas diretamente com o fornecedor, com vencimentos no longo prazo.
PRAZO
Compreende os encargos financeiros estabelecidos em valores prefixados, inclusos como contrapartida nas
(-) ENCARGOS FINANCEIROS A
2.2.2.1 contas de empréstimo e de financiamento a longo prazo, mas que ainda não transcorreram por não ter D
APROPRIAR
ocorrido ainda o fato gerador.
Compreende as obrigações junto a fornecedores de matérias-primas, mercadorias e outros materiais
FORNECEDORES A LONGO
2.2.3 utilizados nas atividades operacionais da entidade, inclusive os precatórios decorrentes dessas obrigações, C
PRAZO
com vencimento no longo prazo.
OBRIGAÇÕES FISCAIS A LONGO Compreende as obrigações das entidades com o governo relativas a impostos, taxas e contribuições com
2.2.4 C
PRAZO vencimento no longo prazo.
Registra os valores de débitos fiscais de longo prazo relativos a diferenças intertemporais, correspondentes
2.2.5 PASSIVO FISCAL DIFERIDO C
ao IRPJ e CSSL, bem como PIS/PASEP E COFINS (lei nº 9.718/98).
2.2.6 PROVISÕES A LONGO PRAZO Compreende os passivos de prazo ou de valor incertos, com probabilidade de ocorrerem no longo prazo. C
PROVISÃO PARA RISCOS Compreende os passivos de prazo ou de valor incertos, relacionados a pagamento de reclamações
2.2.6.1 C
TRABALHISTAS A LONGO PRAZO trabalhistas, com probabilidade de ocorrerem no longo prazo.
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PROVISÃO PARA RISCOS FISCAIS Compreende os passivos de prazo ou de valor incertos, relacionados ao pagamento de autuações fiscais,
2.2.6.2 C
A LONGO PRAZO com probabilidade de ocorrerem no longo prazo.
PROVISÃO PARA RISCOS CÍVEIS A Compreende os passivos de prazo ou de valor incertos, relacionados a pagamento de indenizações a
2.2.6.3 C
LONGO PRAZO fornecedores e clientes, com probabilidade de ocorrerem no longo prazo.
OUTRAS PROVISÕES A LONGO Compreende os demais passivos de prazo ou de valor incertos, com probabilidade de ocorrerem após o
2.2.6.4 C
PRAZO término do exercício seguinte, não classificadas anteriormente neste plano de contas.
ADIANTAMENTOS DE CLIENTES A Compreende as antecipações recebidas por operações de fornecimento de bens ou prestação de serviços
2.2.7 C
LONGO PRAZO e que ensejem a devolução da quantia recebida, caso a operação não ocorra.
DEBÊNTURES E OUTROS TÍTULOS Compreende os títulos emitidos pela entidade que conferirão aos seus titulares direito de credito contra
2.2.8 C
DE DIVIDA A LONGO PRAZO ela, nas condições constantes da escritura de emissão do título, com vencimento no longo prazo.
ADIANTAMENTO PARA FUTURO Compreende os recursos recebidos pela entidade de seus acionistas ou quotistas destinados a serem
2.2.9 C
AUMENTO DE CAPITAL utilizados para aumento de capital, quando haja a possibilidade de devolução destes recursos.
OUTRAS OBRIGAÇÕES A LONGO Compreende outras obrigações não classificáveis em grupos específicos deste plano de contas, com
2.2.10 C
PRAZO vencimento no longo prazo.
Compreende o valor das receitas já recebidas que efetivamente devem ser reconhecidas em resultados em
2.2.11 RECEITA DIFERIDA anos futuros e que não haja qualquer tipo de obrigação de devolução por parte da entidade. Compreende C
também o saldo existente na antiga conta resultado de exercícios futuros em 31 de dezembro de 2008.
2.2.11.1 (-) CUSTO DIFERIDO Compreende o custo relacionado às receitas diferidas. D
2.3 PATRIMÔNIO LÍQUIDO Compreende o valor residual dos ativos depois de deduzidos todos os passivos. C
2.3.1 CAPITAL SOCIAL Compreende o capital social da entidade C
Compreende o capital fixado no estatuto ou contrato social, para que sócios possam subscrever as ações
2.3.1.1 CAPITAL SUBSCRITO ou cotas em que divide o capital social. Subscrição é o compromisso para realizar o capital inicial. É o valor C
que os sócios assumem o compromisso de realizar a título de capital social.
(-) CAPITAL A REALIZAR/ Compreende a parcela do capital ainda não integralizada pelos proprietários (sócios), permitindo que o
2.3.1.2 D
A INTEGRALIZAR valor do capital reflita adequadamente somente o montante que ingressou na empresa
(-) GASTOS COM EMISSÃO DE
2.3.1.3 Compreende os gastos com emissão de ações D
AÇÕES
ADIANTAMENTO PARA FUTURO Compreende os recursos recebidos pela entidade de seus acionistas ou quotistas destinados a serem
2.3.2 C
AUMENTO DE CAPITAL utilizados para aumento de capital, quando não haja a possibilidade de devolução destes recursos.
2.3.3 RESERVAS DE CAPITAL Compreende os valores acrescidos ao patrimônio que não transitaram pelo resultado como receitas. C
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Compreende a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de
2.3.3.1 ÁGIO NA EMISSÃO DE AÇÕES emissão das ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do capital social, C
inclusive nos casos de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias.
ALIENAÇÃO DE PARTES
2.3.3.2 Compreende o produto da alienação de partes beneficiárias. C
BENEFICIARIAS
ALIENAÇÃO DE BÔNUS DE
2.3.3.3 Compreende o produto da alienação de bônus de subscrição.
SUBSCRIÇÃO
Representam uma conta especial que deve ser utilizada nos casos em que as sociedades negociam serviços
OPÇÕES OUTORGADAS de seus administradores e empregados, cujo valor de mercado não é facilmente obtido. Ela deve ser
2.3.4 C
RECONHECIDAS apresentada junto às Reservas de Capital, no Patrimônio Líquido, quando os serviços negociados tiverem
como contraprestação pagamentos baseados em ações a serem liquidados com instrumentos patrimoniais
Compreende as reservas constituídas com parcelas do lucro líquido das entidades para finalidades
2.3.5 RESERVAS DE LUCROS C
especificas.
Compreende os valores das reservas obrigatoriamente constituídas com 5% do lucro líquido do exercício,
2.3.5.1 RESERVA LEGAL C
até atingir o limite de 20% do capital social realizado.
Compreende as reservas constituídas com parcelas do lucro líquido destinadas a atender finalidades
2.3.5.2 RESERVAS ESTATUTÁRIAS C
determinadas no estatuto.
Compreende as reservas constituídas com parcelas do lucro líquido destinadas a compensar, em exercício
2.3.5.3 RESERVA PARA CONTINGÊNCIAS C
futuro, a diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável, cujo valor possa ser estimado.
Compreende a reserva constituída com parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções
2.3.5.4 RESERVA DE INCENTIVOS FISCAIS C
governamentais para investimentos, que poderá ser excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório.
RESERVAS DE LUCROS PARA Compreende as reservas constituídas com parte do lucro líquido, com o objetivo de atender a projetos de
2.3.5.5 C
EXPANSÃO investimento.
Compreende a reserva constituída com o excesso entre o montante do dividendo obrigatório e a parcela
2.3.5.6 RESERVA DE LUCROS A REALIZAR C
realizada do lucro líquido do exercício.
RESERVA DE RETENÇÃO DE
2.3.5.7 PRÊMIO NA EMISSÃO DE Compreende a parcela do lucro líquido do exercício decorrente do prêmio na emissão de debêntures. C
DEBÊNTURES
LUCROS OU PREJUÍZOS
2.3.6 Compreende o saldo dos lucros ou prejuízos líquidos da entidade. C
ACUMULADOS
LUCROS ACUMULADOS Registra o valor dos lucros do exercício pendentes de destinação, até a aprovação da proposta pela
2.3.6.1 C
(A DESTINAR) assembleia geral.
2.3.6.2 PREJUÍZOS ACUMULADOS Compreende o saldo dos prejuízos líquidos da entidade. D
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Compreende a parcela do dividendo que exceder ao previsto legal ou estatutariamente até a deliberação
definitiva que vier a ser tomada pelos sócios. Esse dividendo adicional não se caracteriza como obrigação
DIVIDENDO ADICIONAL
2.3.7 presente na data do balanço, já que a assembleia dos sócios ou outro órgão competente poderá, não C
PROPOSTO
havendo qualquer restrição estatutária ou contratual, deliberar ou não pelo seu pagamento ou por
pagamento por valor diferente do proposto, conforme orienta a ICPC 08.
(-) AÇÕES/COTAS EM
2.3.8 Compreende o valor das ações ou cotas da entidade que foram adquiridas pela própria entidade. D
TESOURARIA
Compreende as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do
AJUSTES DE AVALIAÇÃO passivo em decorrência da sua avaliação a valor justo, nos casos previstos pela lei 6.404/76 ou em normas
2.3.9 D/C
PATRIMONIAL expedidas pela comissão de valores mobiliários, enquanto não computadas no resultado do exercício em
obediência ao regime de competência.
AJUSTES DE EXERCICIOS Registra o saldo decorrente de efeitos da mudança de critério contábil ou da retificação de erro imputável
2.3.10 D/C
ANTERIORES a determinado exercício anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos subsequentes.
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3 – QUESTÕES COMENTADAS
1. (FGV/FunSaúde-CE/2021) Na elaboração das demonstrações contábeis, assinale a conta de
origem devedora.
a) Depreciação acumulada.
b) Perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa.
c) Reversão da despesa com perdas por teste de recuperabilidade.
d) Ajuste a valor presente na conta clientes.
e) Adiantamento a fornecedores.
Comentários
Vamos classificar as contas.
Depreciação acumulada: redutora de ativo (credora)
Perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa: redutora de ativo (credora)
Reversão da despesa com perdas por teste de recuperabilidade: receita (credora)
Ajuste a valor presente na conta clientes: redutora de ativo (credora)
Adiantamento a fornecedores: conta de ativo (devedora)
Gabarito: E
2. (FGV/TCE-PI/2021) Ao elaborar um plano de contas para uma entidade é necessário considerar
as características das operações próprias da entidade e também alguns conceitos básicos de
contabilidade. No que tange à natureza do saldo, por exemplo, as contas podem ser credoras ou
devedoras. Um exemplo de conta que tem saldo de natureza devedora é:
a) capital social;
b) estoques;
c) empréstimos;
d) impostos a pagar;
e) receita de vendas.
Comentários
Vamos classificar as contas.
Capital social: conta do PL (credora)
Estoques: conta do ativo (devedora)
Empréstimos: conta do passivo (credora)
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Gabarito: E
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Gabarito: A
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mas é usado no sentido de que a entidade deve seguir esse rol, é algo normativo para a entidade.
Por fim, de fato o rol de contas ampara os registros contábeis da entidade.
Gabarito: Certo
12. (CESPE/Técnico/SUFRAMA/2014) Com relação às contas contábeis e ao processo de
escrituração, julgue o próximo item.
Define-se conta como um instrumento de registro contábil que pode receber valores de realização
passada, presente ou futura.
Comentários
Segundo o saudoso mestre Antônio Lopes de Sá, um dos grandes expoentes da Contabilidade
Mundial, brasileiro, grande teórico e autor de dezenas de livros,
“a conta é o instrumento de registro que tem por finalidade reunir fatos contábeis da
mesma natureza, sendo aberta para encerrar os valores de realização passada, presente
ou futura, recebendo um título que a identifica."
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17. (CESPE/Técnico/IBRAM/2009) O saldo de qualquer conta será a diferença entre a soma dos
créditos e a soma dos débitos.
Assim, diz-se que o saldo da conta está zerado quando a soma dos créditos for igual à dos débitos.
Comentários
Segundo o Método das Partidas Dobradas, a todo o débito corresponde um ou mais créditos,
sendo que o total de débito é exatamente igual ao total de crédito. Nesse sentido, para acharmos
o saldo de qualquer conta basta calcularmos a diferença entre os créditos e débitos dessa conta.
Caso a soma dos débitos seja igual à soma dos créditos, o saldo da conta estará zerado, ou seja,
todas as entradas foram compensadas por saídas.
Gabarito: Certo
18. (CESPE/Analista/TRE-RJ/2012) Com relação aos tipos, às funções e à estrutura das contas
contábeis, julgue o item a seguir.
As contas devem ser classificadas como estáveis ou instáveis, quando avaliadas pelo critério de
variação na natureza do seu saldo.
Comentários
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Conforme estudamos, quando avaliadas pelo critério de variação na natureza do seu saldo, as
contas são classificadas em estáveis ou instáveis. Para fixar:
Uma conta é estável credora quando sempre assume saldo credor. Nosso exemplo clássico é o
Capital Social.
Uma conta é estável devedora quando sempre assume saldo devedor. Nosso exemplo clássico é
o Caixa.
Uma conta é instável quando assumir saldo credor ou devedor, dependendo da situação. Como
exemplo, temos a conta Lucros e Prejuízos Acumulados
Gabarito: Certo
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Gabarito: Certo
23. (ESAF/Analista/MF/2013) A Teoria Materialista das Contas é aquela que classifica todos os
títulos contábeis como sendo
a) Contas Materiais e Contas Imateriais.
b) Contas Integrais e Contas Diferenciais.
c) Contas Patrimoniais e Contas de Resultado.
d) Contas de Agentes e Contas do Proprietário.
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que a teoria materialista não é citada no comando da questão. Agora observe as alternativas e
identifique aquelas em que há “contas integrais” e “contas diferenciais”. Logo, as alternativas “B”
e “D” já podem ser eliminadas “de cara” (bateu o olho, riscou). Assim, já aumentamos a chance
de acerto de 1/5 para 1/3.
Pois bem... vamos classificar as contas segundo as duas teorias e posteriormente identificar a
alternativa que atende à classificação.
Teoria Patrimonialista
Contas de Resultado
03 - CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS
04 - DESPESAS DE ALUGUEL
11 - RECEITAS DE JUROS
12 - RECEITAS DE VENDAS
14 - SALÁRIOS E ORDENADOS
Logo, temos 5 contas de resultado e, como são 15 contas na lista, as 10 contas restantes são
patrimoniais
Com isso já descartamos a alternativa “E” e aumentamos nossa chance de acerto para ½.
Veja que as duas alternativas que restaram têm uma informação igual: 8 contas do proprietário.
Como sabemos que existem 10 contas patrimoniais, nem precisaríamos classificar as contas pela
teoria personalista, pois restaria a alternativa “A”.
De qualquer forma, para fins didáticos, vamos efetuar a classificação:
01 – CAIXA Agentes consignatários
02 - CAPITAL SOCIAL Proprietários
03 - CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS Proprietários
04 - DESPESAS DE ALUGUEL Proprietários
05 - DUPLICATAS A PAGAR Agentes correspondentes
06 - DUPLICATAS A RECEBER Agentes correspondentes
07 - IMPOSTOS A RECOLHER Agentes correspondentes
08 - LUCROS ACUMULADOS Proprietários
09 – MERCADORIAS Agentes consignatários
10 - MÓVEIS E UTENSÍLIOS Agentes consignatários
11 - RECEITAS DE JUROS Proprietários
12 - RECEITAS DE VENDAS Proprietários
13 - RESERVA LEGAL Proprietários
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Diminuição de PL Aumento de PL
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Dúvida de aluno: Professor, ainda não ficou claro para mim este quadro de
origem e aplicação de recursos. Pode exemplificar para mim?
Resposta: Inicialmente, vamos estabelecer o seguinte:
Perceba que, à medida que as operações são realizadas, a "riqueza" é transferida de uma conta
para outra.
Na sequência do curso quando estudarmos o assunto “Escrituração” esse ponto vai ficar mais
claro, ok?
Gabarito: A
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Diminuição de PL Aumento de PL
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Comentários
Essa teoria entende que o patrimônio é o objeto a ser administrado. Nesse sentido, a teoria
segrega as contas que representam a situação estática (bens, direitos, obrigações e PL) das contas
que representam a situação dinâmica (receitas e despesas). Segundo a Teoria Personalista cada
conta representa uma pessoa (daí o nome personalista) da seguinte forma:
Agentes Consignatários: representam as pessoas a quem os proprietários confiam a guarda dos
bens da empresa.
Agentes Correspondentes: representam as pessoas que não pertencem à empresa com as quais
os proprietários se relacionam e que resultam nos direitos e obrigações da empresa.
Proprietários: representam os sócios, na qualidade de titulares do Patrimônio Líquido, das receitas
e das despesas da empresa.
Gabarito: Certo
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(Verdadeiro) Sem dúvida, quanto maior o tamanho da empresa, maior a necessidade de detalhar
a contabilidade através do plano de contas.
Sim! Quanto maior a empresa maior será a complexidade do sistema de Contabilidade e, portanto,
maior será o número de contas escrituradas.
(Verdadeiro) O plano de contas será elaborado de acordo com o objetivo de cada empresa, as
características do seu ramo ou setor de atividade.
Esse item segue a mesma linha do que já comentamos acima na segunda assertiva.
(Verdadeiro) As pessoas que utilizam a contabilidade, sejam elas gerentes/administradores,
proprietários, governo e outros, são as maiores interessadas em definir que tipo de informação
desejam da contabilidade. Portanto, no momento da formulação do plano de contas, não se
poderia desprezar os interesses dos usuários.
Outro item relacionado ao que já comentamos.
Gabarito: B
33. (FUNDATEC/Contador/CRP 7/2019) O plano de contas, peça técnica contábil composta por
um conjunto de normas e contas que se destinam a servir de guia e modelo para os trabalhos de
registro e demonstração dos fatos contábeis e do patrimônio, tem como elementos básicos o
elenco, a função e o funcionamento das contas. Em relação a esse instrumento indispensável da
contabilidade, analise as assertivas a seguir:
I. As contas que compõem o plano se dividem, fundamentalmente, em: patrimoniais, que refletem
a posição estática do patrimônio, e de resultado, que exprimem a dinâmica patrimonial.
II. A função das contas estabelece a relação da conta com as demais e evidencia como se comporta
diante de seu objeto. Exemplo: a conta Caixa é debitada quando ingressa dinheiro e creditada
quando há saída de dinheiro.
III. O funcionamento de uma conta é sua ação, sua finalidade e o papel que desempenha na
escrituração. Exemplo: a conta Caixa se destina a registrar o saldo e a movimentação de dinheiro.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) Apenas I e III.
Comentários
Vamos analisar as assertivas.
I – Certo. Perfeita a classificação. De fato, as contas podem ser classificadas em patrimoniais e de
resultado. As contas patrimoniais, organizadas após sua correta escrituração, são evidenciadas no
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Conforme estudamos, convencionou-se chamar o lado esquerdo do Razonete de lado dos débitos
e o lado direito de lado dos créditos, tornando a opção “C” correta. A opção “B” inverte o
raciocínio. Nas opções “A” e “E”, temos incoerência, pois o débito pode aumentar ou reduzir o
saldo de uma conta, seja ativa ou passiva, patrimonial ou de resultado. A alternativa “D”, por fim,
está bem fora do que estudamos. Associar débito à liquidação do saldo de uma conta de resultado
não guarda coerência alguma.
Gabarito: C
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As contas do passivo e as receitas são de natureza credora, pois o saldo aumenta com créditos e
diminui com débitos. Ademais, as contas retificadoras do ativo também possuem natureza
credora.
Assim, temos:
Gabarito: A
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e) na Relação de Contas.
Comentários
A descrição da função e do funcionamento das contas é indicada no Manual de Contas. Referido
Manual objetiva apresentar informações detalhadas de cada conta, ou seja, é um guia para o
contabilista registrar uniformemente todos os eventos envolvidos na gestão do patrimônio da
entidade. Envolve as seguintes informações: código numérico, intitulação, função, funcionamento,
natureza e os critérios de avaliação de cada conta, exemplos de lançamentos apropriados para o
registro de operações não triviais, roteiros para conciliações, além de informações referentes aos
documentos suportes dos registros contábeis.
Gabarito: D
41. (IADES/Técnico/SEAP-DF/2014) Com relação às contas retificadoras, também chamadas de
contas redutoras, assinale a alternativa correta.
a) Essas contas têm saldo de natureza contrária ao grupo em que são apresentadas.
b) As contas redutoras do Ativo têm saldo de natureza credora, portanto, são apresentadas no
lado direito do Balanço.
c) As contas retificadoras do Passivo apresentam saldo credor.
d) As contas retificadoras são: Duplicatas Descontadas; Amortização Acumulada; e, Lucros e
Prejuízos Acumulados.
e) As contas retificadoras aumentam o saldo do grupo em que são apresentadas.
Comentários
a. Certa. Perfeito! As contas retificadoras (redutoras) apresentam saldo de natureza contrária ao
grupo em que são apresentadas. Assim, as contas redutoras do ativo, por exemplo, apresentam
saldo credor, ou seja, saldo de natureza contrária ao ativo, que possui natureza devedora.
b. Errada. As contas redutoras do Ativo têm saldo de natureza credora, no entanto, são
classificadas no lado esquerdo do balanço, juntamente com as demais contas do ativo.
c. Errada. As contas retificadoras do Passivo apresentam saldo devedor.
d. Errada. Duplicatas descontadas é uma conta do passivo. Lucros e Prejuízos acumulados são
contas do PL.
e. Errada. As contas retificadoras reduzem (daí também serem chamadas de redutoras) o saldo do
grupo em que são apresentadas.
Gabarito: A
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b) Contas do ativo são contas de natureza devedora, portanto só recebem lançamentos a débito.
c) As contas transitórias são contas representativas de obrigação, portanto são sempre debitadas.
d) As contas do ativo recebem lançamentos a débito ou a crédito, aumentando o saldo pelos
lançamentos a débito e diminuindo-o pelos lançamentos a crédito.
e) As contas representativas de bens e direitos e as contas de receitas são de natureza credora
Comentários
a. Errada. Um lançamento a crédito pode aumentar o saldo da conta e um lançamento a débito
pode reduzir o seu saldo, caso seja uma conta de passivo, receita ou redutora de ativo.
b. Errada. Contas do ativo são contas de natureza devedora, recebendo lançamentos a débito,
aumentando o seu saldo, ou lançamentos a crédito, reduzindo o seu saldo.
c. Errada. Um exemplo de conta transitória é a “Apuração do Resultado do Exercício” que
estudaremos em momento oportuno no nosso curso. As contas transitórias, assim como as demais,
podem ser debitadas e creditadas.
d. Certa. Trata-se do mecanismo aplicável às contas do ativo, conforme comentado na opção “b”.
e. Errada. As contas representativas de bens e direitos são devedoras.
Gabarito: D
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c. Errada. O fato de cada entidade contábil elaborar o seu próprio plano de contas não prejudica
a padronização dos procedimentos contábeis.
d. Errada. A estrutura do plano de contas deve ser flexível.
e. Errada. Contas que não usadas pela entidade não devem figurar no plano de contas.
Gabarito: B
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O plano de contas deve reunir os elementos necessários para o registro das operações
desenvolvidas, as quais podem sofrer variações significativas de uma empresa para outra.
23. (ESAF/Analista/MF/2013) A Teoria Materialista das Contas é aquela que classifica todos os
títulos contábeis como sendo
a) Contas Materiais e Contas Imateriais.
b) Contas Integrais e Contas Diferenciais.
c) Contas Patrimoniais e Contas de Resultado.
d) Contas de Agentes e Contas do Proprietário.
e) Contas de Agentes Consignatários e Contas do Proprietário.
24. (ESAF/Analista/SEFAZ-CE/2007) Eis uma lista de títulos constantes do Plano de Contas da
Empresa Mecenas S/A.
01 - CAIXA
02 - CAPITAL SOCIAL
03 - CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS
04 - DESPESAS DE ALUGUEL
05 - DUPLICATAS A PAGAR
06 - DUPLICATAS A RECEBER
07 - IMPOSTOS A RECOLHER
08 - LUCROS ACUMULADOS
09 - MERCADORIAS
10 - MÓVEIS E UTENSÍLIOS
11 - RECEITAS DE JUROS
12 - RECEITAS DE VENDAS
13 - RESERVA LEGAL
14 - SALÁRIOS E ORDENADOS
15 - VEÍCULOS
De acordo com a classificação técnica indicada na Teoria Patrimonialista e na Teoria Personalista
das Contas, a relação acima contém
a) 10 Contas Patrimoniais e 08 Contas do Proprietário.
b) 07 Contas Integrais e 08 Contas Diferenciais.
c) 07 Contas de Agentes Consignatários e 08 Contas do Proprietário.
d) 07 Contas Patrimoniais e 08 Contas Diferenciais.
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c) desconsideradas as provisões, as contas do ativo são contas débito e as contas do passivo são
contas crédito.
d) o ativo tem seu valor aumentado por lançamento a crédito e o passivo tem uma diminuição de
valor com um lançamento a débito.
e) o ativo diminui de valor com um lançamento a débito e aumenta com um lançamento a crédito.
35. (VUNESP/Auditor Tributário/Pref. SJC/2015) As contas patrimoniais
a) são encerradas no final do exercício.
b) nem sempre alteram o patrimônio líquido quando mudam de valor.
c) não podem apresentar saldo nulo.
d) quando classificadas no Passivo, aumentam por débito
e) quando classificadas no Patrimônio Líquido, diminuem por crédito.
36. (CESGRANRIO/Analista/ANP/2008) Com o desenvolvimento da Escola Contábil Americana, o
conceito de débito e crédito passou a ser considerado simplesmente como convenção contábil.
Assim, débito é a forma como se chama o(a)
a) aumento de saldo de uma conta patrimonial.
b) lado direito de uma conta.
c) lado esquerdo de uma conta.
d) liquidação do saldo de uma conta de resultado.
e) redução de saldo de uma conta ativa.
37. (CESGRANRIO/Analista/ANP/2007) Os débitos realizados numa conta implicam aumento de
seu saldo quando a conta, exclusivamente, representar:
a) bens, direitos e receitas.
b) bens, direitos e despesas.
c) bens, direitos e obrigações.
d) bens, direitos e parte dos proprietários.
e) receitas, obrigações e parte dos proprietários
38. (CESGRANRIO/Técnico/CEFET/2014) Conta, de modo simples e geral, é a nomenclatura que
qualifica e representa os elementos homogêneos que ela acolhe no registro contábil de atos e
fatos administrativos.
Nesse contexto, e de acordo com a teoria patrimonialista adotada pela contabilidade brasileira,
são contas de origem devedora ou contas devedoras as seguintes contas:
a) do Ativo; de Despesas; Retificadoras do Passivo Exigível; Retificadoras do PL
b) do Ativo; de Receitas; Retificadoras do Ativo
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5 – RESUMO
PLANO DE CONTAS
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Agentes Correspondentes
Pessoas que não pertencem
à entidade. São os direitos
e as obrigações da
empresa.
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6 – GABARITO
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11.
E B B C E C E E A C C
12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22.
C C E C C C C E E C C
23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. 31. 32. 33.
B A A A E B E C B B A
34. 35. 36. 37. 38. 39. 40. 41. 42. 43.
C B C B A E D A D B
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