Manual UFCD 6222

Introdução ao Código de Contas e
Normas Contabilísticas (UFCD 6222)
Formadora: Juliana Mota Campos
julianamotacampos@gmail.com | formandos jmc ( facebook) | 962 482 955
: Introdução ao Código de Contas e Normas Contabilísticas-

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UFCD 6222 | Formadora: Juliana Mota Campos
Objetivos Gerais:
No final do módulo, em exercício de avaliação escrito e com uma

percentagem de sucesso de, pelo menos, 50%, o formado deverá ser
capaz de:
Pretende-se que os formandos adquiram competências para executar

lançamentos contabilísticos.
http://www.cnc.min-financas.pt/snc2016.html
http://www.cnc.min-financas.pt/Instrumentos_snc2016.html

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Objetivos Específicos
Os formando deverão ser capazes de:
Expressar, sem recurso ao manual de apoio, o conceito de Património;

Identificar, sem recurso ao manual de apoio, Ativo, Passivo e Capital Próprio;
Descrever a Equação Fundamental da Contabilidade, sem recurso ao manual de
apoio;
Descrever, as Classes e sua caracterização;
Identificar, as Regras de Movimentação das Contas;
Fazer os lançamentos Contabilísticos, a débito e a crédito;
Saber fazer, Movimentação das contas

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Objetivos do Documento
Este Manual foi concebido por Juliana Mota Campos, formadora deste
módulo. Pretende-se que seja usado como elemento de Estudo e de
Apoio aos temas abordados.
O Manual é um complemento da Formação e do Módulo, não substitui

os objetivos das sessões de formação, mas complementa - as.

Condições de Utilização

Este Manual não pode ser reproduzido, sob qualquer forma, sem
autorização expressa do autor.

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Conteúdos Programáticos:
1 - Código das contas (CC)
– Meios Financeiros Líquidos
– Contas a Receber e a Pagar
– Inventários e Activos Biológicos
– Investimentos
– Capital, reservas e resultados transitados
– Gastos
– Rendimentos
– Resultados
2 - Lançamentos contabilísticos
– Debitar e Creditar
– Operações com as contas
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Introdução - O CONTEXTO CONTABILISTICO – Normalização
A Contabilidade nasceu da necessidade de determinar, de forma rigorosa e sistemática, o Resultado dos
Negócios.

NOÇÃO DE CONTABILIDADE
É um sistema de informação que consiste na:
- recolha;
-classificação;
-interpretação e
-exposição de dados económicos
Utilizando uma técnica de registo e de representação de todas as transformações sofridas pelo património
de qualquer entidade económica durante o exercício económico, de forma a proporcionar informações
para os diversos stakeholders /utilizadores das informações contabilísticas, nomeadamente: gestores,
credores e estado.

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RESUMO:
Em resumo, a Contabilidade visa os seguintes objectivos:
Dar a conhecer a situação patrimonial da empresa;

Determinar as posições devedoras e credoras da empresa perante stakeholders (Estado,
Bancos, Clientes, Fornecedores);
Apurar os Resultados obtidos nas diversas actividades, calculando o custo das mercadorias
vendidas e/ou produtos fabricados e os proveitos obtidos na venda dessas mercadorias e/ou
produtos ou com a prestação de serviços;
Ajudar a tomada de decisões tendo em vista o futuro da empresa;


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O largo número de PME em Portugal, em contraste com o relativamente pequeno
número de grandes empresas, associado ao nosso quase insignificante mercado de
capitais, faz com que a contabilidade em Portugal tenha sido relegada para o mero
cumprimento de obrigações legais e fiscais.
Assim, o CC (contabilista certificado) é visto pelo empresário como o técnico que

tem como objectivo evitar-lhe problemas com as autoridades fiscais e, se possível,
reduzir-lhe a carga fiscal.

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Os CC terão de desenvolver um considerável esforço de atualização de
conhecimentos procurando assimilar aquilo que não lhes foi ensinado na
sua vida académica e que não tem praticado.
No estudo do SNC, os CC não deverão apenas preocupar-se com as

alterações nos números das contas mas sim na compreensão das
alterações a nível do reconhecimento e mensuração de:
- Ativos - Passivos -Gastos - Rendimentos

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A NORMALIZAÇÃO

O Sistema Normalização Contabilística (SNC) é um modelo de normalização
assente mais em princípios do que em regras explicitas e deverá aproximar-se
o mais possível das normas internacionais de contabilidades emitidas pelo
IASB ( internacional Accounting Standards Board) (organismo responsável
pela normalização contabilística, foi criado em 1973 com o objectivo de
elaborar e publicar normas de contabilidade a serem seguidas na
apresentação das demonstrações financeiras) e adoptadas na União Europeia
(UE), de forma a proporcionar ao nosso país o alinhamento permanente com
as directivas e regulamentos em matérias contabilísticas da UE, sem ignorar,
porém, as características e necessidades especificas do tecido empresarial
português.

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13
O Dec. Lei 98/2015, de 2 de Junho
( vigorar a partir de 01/01/2016

(considerar 2 de 3 limites em cada
categoria)
http://www.cnc.min-financas.pt/pdf/SNC/2016/SumarioExecutivo.pdf

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1 - Código das contas (CC)
É composto, por 8 classes, sintetizadas no quadro:
http://
www.cnc.min-
financas.pt/pdf/
snc/2016/normas
%20com
%20retifica
%C3%A7%C3%A3
o/
NotasEnquadram
ento.pdf

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Classe 1 - Meios Financeiros Líquidos
Esta classe destina -se a registar os meios financeiros

líquidos, que incluem quer o dinheiro e depósitos
bancários quer todos os Ativos ou Passivos financeiros
mensurados ao justo valor, cujas alterações sejam
reconhecidas na demonstração de resultados.
Ex: dinheiro, vales do correio, ações, obrigações, títulos de

tesouro, depósitos ordem e a prazo.


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2 - Contas a Receber e a Pagar
Esta classe destina-se a registar as operações relacionadas com
Clientes(21)
Fornecedores(22)
Pessoal(23)
Estado(24) e outros entes públicos (EOEP)
Financiadores(25/27),
Accionistas(26), bem como outras operações com terceiros que não tenham cabimento nas
contas anteriores ou noutras classes específicas.
Incluem -se ainda nesta classe os diferimentos – 28 (para permitir o registo dos gastos e
dos rendimentos nos períodos a que respeitam) e as provisões- 29

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3 - Inventários e Ativos Biológicos
Inclui detidos para venda no decurso da actividade empresarial.
Integra, também, os Ativos biológicos (animais e plantas vivos), no âmbito da
actividade agrícola, quer consumíveis no decurso do ciclo normal da actividade,
quer de produção ou regeneração. Os produtos agrícolas colhidos são incluídos nas
apropriadas contas de Inventários.
As quantias escrituradas nas contas desta classe terão em atenção o que em

matéria de mensuração se estabelece na NCRF 18 — Inventários, pelo que serão
corrigidas de quaisquer ajustamentos a que haja lugar, e na NCRF 17 — Agricultura.
https://regsima.gpp.pt/regsima/consulta/


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4 - Investimentos
Esta classe inclui os bens detidos com continuidade ou permanência e que não se
destinem a ser vendidos ou transformados no decurso normal das operações da
entidade, quer sejam de sua propriedade, quer estejam em regime de locação
financeira.
Compreende os investimentos financeiros, as propriedades de investimento, os Ativos

fixos tangíveis, os Ativos intangíveis, os investimentos em curso e os activos não
correntes detidos para venda.
No caso de ser utilizado o modelo de revalorização nos Ativos Fixos tangíveis e Ativos
intangíveis, poderão ser utilizadas subcontas que evidenciem o custo de
aquisição/produção e as revalorizações (positivas ou negativas).

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5 - Capital, Reservas e Resultados Transitados
Esta conta evidencia o capital subscrito, devendo ser deduzido, para

efeitos de elaboração do Balanço, o eventual saldo da conta 261 —
Accionistas c/subscrição ou 262 — Quotas não liberadas.

818 – RLP ( Resultado Liquido do Período)

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21
Balanço
Demonstração de
Resultados

22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
2 - Lançamentos Contabilísticos
– Debitar e Creditar
– Operações com as contas
Conta:
Conjunto de elementos
idênticos, mensurados a um
determinado valor.
Características:
- A um débito corresponde
sempre um crédito de igual
montante;
- Soma dos Débitos = Soma dos

Créditos;
- Saldo Devedores = Saldo

Credores
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33
34
1 – Meio financeiros 2 – Contas a receber e a 3 – Inventários e activos 5 – Capital, reservas e
4 – Investimentos
líquidos pagar biológicos resultados transitados
11 – Caixa 21 – Clientes 31 – Compras 41 – Investimentos 51 – Capital
financeiros
12 – Depósitos à ordem 22 – Fornecedores 32 – Mercadorias 42 – Propriedades de 52 – Ações (quotas)

investimento próprias
13 – Outros depósitos 23 – Pessoal 33 – Matérias primas, 43 – Ativos fixos tangíveis

bancários subsidiárias e de consumo 53 – Outros instrumentos
de capital próprio
54 – Prémios de emissão
14 – Outros instrumentos 24 – Estado e outros entes 34 – Produtos acabados e 44 - Ativos intangíveis
financeiros públicos intermédios
55 – Reservas
25 – Financiamentos 35 – Subprodutos, 45 – Investimentos em
obtidos desperdícios, resíduos e curso Quadro de
refugos 56 – Resultados transitados
contas
36 – Produtos e trabalhos
26 – Accionistas/sócios em curso 46 – Ativos não correntes 57 – Ajustamentos em (Balanço)
detidos para venda ativos financeiros
37 – Activos biológicos
27 – Outras contas a 58 – Excedentes de
receber e a pagar revalorização de ativos
38 – Reclassificação e fixos tangíveis e
28 – Diferimentos regularização de intangíveis
inventários e activos
biológicos
59 – Outras variações no
29 - Provisões 39 – Adiantamentos por capital próprio
conta de compras

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6 – Gastos 7 - Rendimentos 8 - Resultados 9– 0-
61 – Custos das 71 – Vendas 81 – Resultado líquido do

mercadorias vendidas e das período
matérias consumidas
62 – Fornecimentos e 72 – Prestações de …/…

serviços externos serviços
63 – Gastos com o pessoal

Quadro de contas
73 – Variações nos
inventários da produção
Contas de
64 – Gastos de
depreciação e 74 – Trabalhos para a
resultados
de amortização própria entidade
65 – Perdas por 75 – Subsídios à

imparidade exploração
66 – Perdas por reduções 76 – Reversões

de justo valor
67 – Provisões do período 77 – Ganhos por aumentos

de justo valor
68 – Outros gastos e 78 – Outros rendimentos e

perdas ganhos 89 – Dividendos
antecipados
79 – Juros, dividendos e
69 – Gastos e perdas de outros rendimentos
financiamento similares

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Demonstração do Resultado do Exercício
APURAMENTO DO RESULTADO
Características:
• Apuramento realizado a cada exercício social
• Resumo ordenado dos Rendimentos e gastos do
período
Confronto entre rendimentos e Gastos
 Rendimentos> gastos  Lucro
Rendimentos< gastos  Prejuízo

37
38
Obrigada pela Vossa
atenção
Até à breve 
Juliana Mota Campos

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Expressar, sem recurso ao manual de apoio, o conceito de Património;

O Manual é um complemento da Formação e do Módulo, não substitui

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Assim, o CC (contabilista certificado) é visto pelo empresário como o técnico que

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No estudo do SNC, os CC não deverão apenas preocupar-se com as

- Ativos - Passivos -Gastos - Rendimentos

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Esta classe destina -se a registar os meios financeiros

Ex: dinheiro, vales do correio, ações, obrigações, títulos de

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As quantias escrituradas nas contas desta classe terão em atenção o que em

: Introdução ao Código de Contas e Normas Contabilísticas-

Compreende os investimentos financeiros, as propriedades de investimento, os Ativos

Esta conta evidencia o capital subscrito, devendo ser deduzido, para

: Introdução ao Código de Contas e Normas Contabilísticas-

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- Soma dos Débitos = Soma dos

- Saldo Devedores = Saldo

12 – Depósitos à ordem 22 – Fornecedores 32 – Mercadorias 42 – Propriedades de 52 – Ações (quotas)

13 – Outros depósitos 23 – Pessoal 33 – Matérias primas, 43 – Ativos fixos tangíveis

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61 – Custos das 71 – Vendas 81 – Resultado líquido do

62 – Fornecimentos e 72 – Prestações de …/…

63 – Gastos com o pessoal

65 – Perdas por 75 – Subsídios à

66 – Perdas por reduções 76 – Reversões

67 – Provisões do período 77 – Ganhos por aumentos

68 – Outros gastos e 78 – Outros rendimentos e

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