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Resumo – Contabilidade de Custos

Profs. Luciano Moura e Paulo Ricardo Fonsêca

Aula 00
Curso: Contabilidade Geral e Avançada para
Auditor do ICMS MA
Professor: Luciano Moura
Resumo de Contabilidade de Custos
Profs. Luciano Moura e PauloProfessores:
Luciano Moura
Ricardo Fonsêca e Paulo 1 de 70
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Ricardo Fonsêca
Resumo – Contabilidade de Custos
Profs. Luciano Moura e Paulo Ricardo Fonsêca

Resumo de Contabilidade de Custos

Assunto Página
1. Resumo - Aula 00 4
2. Resumo – Aula 01 9
3. Resumo – Aula 02 13
4. Resumo – Aula 03 16
5. Resumo – Aula 04 21
6. Resumo – Aula 05 22
7. Questões Comentadas 27

E para facilitar sua referência, abaixo as esquematizações disponíveis nesta


aula:

Esquema 1 – Comparação Custos X Despesas 4


Esquema 2 – Comparação dos tipos de gasto 4
Esquema 3 – Possíveis passos do Gasto até o Resultado 5
Esquema 4 – Composição do Custo de Fabricação 5
Esquema 5 – Classificação dos Custos 7
Esquema 6 – Comportamento dos Custos Fixo e Variáveis Unitários 8
Esquema 7 – Apropriação dos Custos Diretos e Indiretos aos produtos 9
Esquema 8 – Conceito de estoques 9
Esquema 9 – Custo de aquisição de estoques 10
Esquema 10 – Cálculo das compras líquidas 10
Esquema 11 – Composição do Custo de Produção do Período 11
Esquema 12 – Composição dos estoques e dos custos de produção 12
Esquema 13 – Comportamento do EF, CPV e LL nos critérios de avaliação de estoques 13
Esquema 14 – Comportamento do gasto até compor o resultado do período 13
Esquema 15 – Demonstração do Custo dos Produtos Vendidos (CPV) 14
Esquema 16 – Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) 14
Esquema 17 – Métodos de Custeio e suas principais características 15
Esquema 18 – Apropriação dos Custos por Departamentalização 15
Esquema 19 – Atribuição dos custos no Custeio ABC 16
Esquema 20 – Comparação Rastreamento X Rateio 16
Esquema 21 – Comparação Custeio ABC X Departamentalização 17
Esquema 22 – Comparação Produção por Ordem X Produção por Processo 19
Esquema 23 – Comparação Coprodutos X Subprodutos X Sucatas 20
Esquema 24 – Comparação Custeio por Absorção X Custeio Variável 21
Esquema 25 – Margem de contribuição 21
Esquema 26 – Margem de Contribuição 22
Esquema 27 – Gráfico do Ponto de Equilíbrio 23
Esquema 28 – Ponto de Equilíbrio 25
Esquema 29 – Gráfico da Margem de Segurança 25

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Olá, meu caro aluno.


Chegamos ao fim do nosso curso, preparei este resumo para que você
possa fazer a revisão do conteúdo do nosso curso de uma forma rápida e
eficiente antes da tão aguardada prova. Espero que você consiga sua tão
esperada aprovação!
Além do resumo, escolhi algumas questões da FCC para que você não
se esqueça como essa banca cobra nossa disciplina nas provas.
Estou na torcida, grande abraço!
Não chores, meu filho;
Não chores, que a vida
É luta renhida:
Viver é lutar.
A vida é combate,
Que os fracos abate,
Que os fortes, os bravos
Só pode exaltar. Gonçalves Dias.

Bons estudos! 

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1. Resumo - Aula 00

1.1 - Nomenclaturas aplicáveis à Contabilidade de Custos

Custo Despesa

É agregado ao produto Não é agregada ao produto

É ativado (vai para o Vai para o resultado


estoque)

 Ativo Circulante  Patrimônio Líquido

É recuperado com a venda Jamais é recuperada

Ocorre na unidade fabril Ocorre nas demais unidades

Esquema 1 – Comparação Custos X Despesas

Para que não haja dúvidas sobre a classificação de um gasto como


custo ou despesa, um macete para a prova é o seguinte: se ele ocorre na
unidade fabril ou antes de o produto estar pronto para a venda, será
custo, como a embalagem de um produto que somente é vendido embalado.
Todavia, se ele ocorre nas demais unidades administrativas ou o
momento do gasto for após o término da fabricação, será despesa, como
a embalagem de um produto que pode ser vendido com ou sem embalagem
Tabela comparativa entre os tipos de gastos:
Gasto ativado.
Investimentos
Ex: aquisição de mercadorias

Gasto aplicado na produção.


Custos Ex: salários de operários

Gastos Consumo de bem ou serviço para


obtenção de receitas. Ocorre
Despesas fora da área de produção.
Ex: comissão de vendedores

Consumo anormal. Ex:


Perdas incêndio

Esquema 2 – Comparação dos tipos de gasto

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GASTO

INVESTIMENTO

DESPESA

CUSTO

PERDA RESULTADO

Esquema 3 – Possíveis passos do Gasto até o Resultado

Um gasto pode ser um investimento (um bem), um custo (matéria-


prima), uma despesa (salários administrativos) ou uma perda (incêndio). Um
bem (investimento) pode ser aplicado na produção (material consumido, que
vira custo) ou na parte administrativa (um veículo, cuja depreciação vira
despesa). Os custos dos materiais aplicados na produção, por sua vez,
tornam-se despesa quando estes são vendidos. Por fim, as despesas e as
perdas são contabilizadas no resultado do período.
1.2 – Custo de Fabricação
Custo de Fabricação ou Custo Industrial compreende a soma dos gastos
com bens e serviços aplicados ou consumidos na fabricação de outros bens 1,
sendo composto por três elementos: os materiais, a mão de obra e os gastos
gerais de fabricação.

Custo de
Fabricação

Gastos Gerais
Materiais Mão de Obra
de Fabricação

Esquema 4 – Composição do Custo de Fabricação

1.3 – Classificação dos Custos de Fabricação

1
RIBEIRO, Osni M. Contabilidade de Custos. 3ª ed. São Paulo: Saraiva, 2013, p. 26.

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A classificação dos Custos de Fabricação é feita separando-os em dois


grupos, de acordo com a relação deles com apropriação aos produtos e
com o volume de produção, sendo assim divididos:
1.1 Em relação aos produtos fabricados
 Custos Diretos
São os custos que, por serem aplicados diretamente nos produtos,
podem facilmente ser identificados e mensurados em relação a cada produto
fabricado. Ex.: matérias-primas, embalagens etc.

 Custos Indiretos
São os custos que não são facilmente atribuídos a cada produto
fabricado, necessitando de critérios matemáticos para serem rateados entre os
produtos fabricados. Esses critérios são chamados de critérios de rateio, e
serão tratados mais à frente em nosso curso. Como exemplo de custos
indiretos, podemos citar o consumo de energia elétrica, a depreciação de
máquinas, os salários dos chefes de departamentos, entre outros.

1.2 Em relação ao volume de produção


 Custos Fixos
São aqueles que não estão diretamente ligados à produção, isto é, não
se alteram quando o volume de produção aumenta ou diminui,
permanecendo estáveis. Isso não quer dizer que eles são imutáveis e
possuirão o mesmo valor monetário sempre. Chamá-los de fixos significa
afirmar que, quando houve mudanças em seus valores, estas serão
decorrentes de outros fatores que não a variação no volume de produção. São
exemplos de custos fixos os aluguéis, os seguros, a segurança da fábrica etc.

 Custos Variáveis
São os custos que variam de acordo com o nível de produção da
empresa, vez que são utilizados diretamente na produção, tais como os
materiais e a mão de obra utilizados no processo produtivo. Quanto maior a
produção, maiores serão os custos variáveis.

Custos Mistos
Há, também, dois tipos de custos chamados mistos: os semifixos e os
semivariáveis.
 Custos Semifixos ou por Degraus:

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São fixos dentro de determinada faixa, mas variam quando há


mudança de faixa. Por exemplo, mão de obra. Imagine que uma pequena
indústria necessite de 1 operário para cada 100 unidades de produto
produzidas. Assim, enquanto ela estiver produzindo menos de 100 unidades, o
custo da mão de obra será fixo em seu único operário, ao passo que, quando
ela produzir mais que 100, necessitará de mais um funcionário, variando seu
custo para outra faixa ou degrau.

 Custos Semivariáveis:
São variáveis, mas possuem parcela fixa que existirá mesmo que
nada seja produzido. Por exemplo, energia elétrica, que possui uma parte que
varia conforme o volume produzido (máquinas) e outra parte que não
depende da produção (iluminação da fábrica).

Apropriação
Diretos direta
Relação com
os produtos
Através de
Indiretos critério de
rateio

não varia com


Custos Fixos a produção

varia com a
Variáveis produção
Relação com
o volume de
produção fixo até certo
Semifixos ou
pondo, depois
por Degraus varia um degrau

variáveis, mas
Semivariáveis com parcela
fixa

Esquema 5 – Classificação dos Custos

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VARIAÇÃO DA VARIAÇÃO DA VARIAÇÃO DA VARIAÇÃO DA


QUANTIDADE QUANTIDADE QUANTIDADE QUANTIDADE
PRODUZIDA PRODUZIDA EM PRODUZIDA PRODUZIDA EM
EM RELAÇÃO RELAÇÃO AO CFU EM RELAÇÃO RELAÇÃO AO CVU
AO CF AO CV
CF permanece CFU é alterado com CV varia CVU não é alterado
constante (fixo) aumento/diminuição com
da produção aumento/diminuição
da produção

Esquema 6 – Comportamento dos Custos Fixo e Variáveis Unitários

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2. Resumo – Aula 01

1.1 – Apropriação dos custos aos produtos

Na apropriação dos custos aos produtos fabricados, os custos diretos


são apropriados diretamente e os custos indiretos necessitam de
critérios de rateio para a segregação, conforme esquema a seguir:

Estoque
Produto A
Produto A
Estoque
Direto Produto B
Produto B

Custo Estoque
Produto C
Produto C

Indireto (rateio)

Esquema 7 – Apropriação dos Custos Diretos e Indiretos aos produtos

1.2 – Estoques e compras líquidas

mantidos para venda no curso normal dos


negócios; Ex: mercadorias e produtos acabados

em processo de produção para venda; Ex:


Estoques são produtos em elaboração
ativos
ou na forma de materiais ou suprimentos a
serem consumidos ou transformados no
processo de produção ou na prestação de
serviços. Ex: matérias-primas e material de
consumo

Esquema 8 – Conceito de estoques

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Custo de aquisição dos estoques

Descontos comerciais,
abatimentos e
semelhantes

custo de
preço de impostos Outros
outros transporte,
compra de custos
tributos seguro e
importação atribuíveis
manuseio

Exceto os
recuperáveis

Esquema 9 – Custo de aquisição de estoques

Valor das compras


(–) Deduções das compras
(–) Impostos recuperáveis
(+) IPI 2 (no caso das empresas industriais esse tributo é recuperável)
(+) Fretes pagos pelo comprador
(+) Seguros
(+) Carga, descarga e armazenagem
(+) Desembaraços aduaneiros
(=) Compras Líquidas

Esquema 10 – Cálculo das compras líquidas

1.3 – Fórmulas de composição dos Custos de Produção

(1) MD = EIMD + CMD – EFMD

(2) CPP = MP + MOD + CIF

(3) CPA = EIPE + CPP – EFPE

(4) CPV = EIPA + CPA – EFPA

2
Quando a empresa não for contribuinte desse imposto.

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(5) CPV = EI + CPP – EF 3

(6) CPrim = MP + MOD

(7) CTransf = MOD + CIF

(8) MP = EImp + Cmp -EFmp

Os gráficos a seguir ajudarão você a memorizar essa sistemática da


composição do CPP e dos estoques durante o processo de produção:

CPrim

CPP MP MOD CIF

CTransf

Esquema 11 – Composição do Custo de Produção do Período

EIPE EIPA

(+) (+)

CPP CPA CPV

(-) (-)

EFPE EFPA

3
A fórmula (5) é análoga à fórmula do Custo das Mercadorias Vendidas, da Contabilidade Geral,
CMV = EI + C – EF.

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Esquema 12 – Composição dos estoques e dos custos de produção

Legenda:
MD = Materiais Diretos XXPE = Produtos Em Elaboração

CMD = Compras de Materiais Diretos XXPA = Produtos Acabados

EI = Estoque Inicial CPA = Custo dos Produtos Acabados

EF = Estoque Final CPV = Custo dos Produtos Vendidos

MOD = Mão de Obra Direta CPrim = Custos Primários

CIF = Custos Indiretos de Fabricação CTransf = Custos de Transformação

CPP = Custo de Produção do Período

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3. Resumo – Aula 02
1.1 – Critérios de Avaliação de Estoques

EFPEPS > EFCMP > EFUEPS

CPVPEPS < CPVCMP < CPVUEPS

LLPEPS > LLCMP > LLUEPS


Esquema 13 – Comportamento do EF, CPV e LL nos critérios de avaliação de estoques 4

1.2 – Apuração do Resultado do Exercício

Produto A

Direto Produto B Estoques

Custo Produto C
CPV
Gasto Indireto (rateio)

Despesa Resultado

Esquema 14 – Comportamento do gasto até compor o resultado do período

Demonstração do CPV
1. Estoque Inicial de Matérias-primas
2. (+) Compras de Matérias-primas
3. (=) Custo das Matérias-primas Disponíveis
4. (–) Estoque Final de Matérias-primas
5. (=) Custo das Matérias-primas Consumidas 5
6. (+) Mão de obra Direta
7. (=) Custo Primário 6

4
Esta relação só é válida para situações de economia inflacionária (preços de mercado
crescentes). Em uma situação de deflação, o comportamento dos EF, CPV e LL seria exatamente o
oposto. Além disso, tais desigualdades só são válidas quando houver estoques finais, sendo que para
EF = 0, o CPV será o mesmo nos três critérios de avaliação de estoques utilizados.
5
MP = EIMP + CMP – EFMP
6
CPrim = MP + MOD

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8. (+) Custos Indiretos de Fabricação


9. (=) Custo de Produção do Período 7
10. (+) Estoque Inicial de Produtos em Elaboração
11. (=) Custo de Produção
12. (–) Estoque Final de Produtos em Elaboração
13. (=) Custo da Produção Acabada no Período 8
14. (+) Estoque Inicial de Produtos Acabados
15. (=) Custo dos Produtos Disponíveis para a Venda
16. (–) Estoque Final de Produtos Acabados
17. (=) Custo dos Produtos Vendidos 9
Esquema 15 – Demonstração do Custo dos Produtos Vendidos (CPV)

Demonstração do Resultado do Exercício


1. Faturamento
2. (–) IPI
3. (=) Receita Operacional Bruta
4. (–) Deduções da Receita Bruta 10
5. (=) Vendas Líquidas
6. (–) CPV
7. (=) Lucro Bruto
8. (–) Despesas Operacionais
9. (+) Receitas Operacionais
10. (–) Outras Despesas
11. (+) Outras Receitas
12. (=) Resultado Operacional
13. (–) Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)
14. (–) Imposto de Renda (IR)
15. (–) Participações Societárias
16. (=) Lucro Líquido do Exercício
Esquema 16 – Demonstração do Resultado do Exercício (DRE)
1.3 - Métodos de Custeio

São métodos que definem a forma como os custos serão alocados aos
produtos fabricados, cada qual com suas características.

7
CPP = MP + MOD + CIF
8
CPA = EIPE + CPP – EFPE
9
CPV = EIPA + CPA – EFPA
10
Deduções da Receita Bruta: Devoluções de Vendas, Abatimentos sobre Vendas, Descontos Incondicionais
Concedidos (Descontos Comerciais) e Impostos e Contribuições sobre Vendas (ICMS, ISS, PIS, Cofins etc).

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Métodos de
Custeio

Custeio por
Custeio ABC Custeio Variável Custeio Padrão
Absorção

Somente custos
Todos os custos Custos
Elencar variáveis são
apropriados aos apropriados
atividades apropriados
produtos por estimativa
aos produtos

Diminuir Finalidade:
Método arbítrios dos Proibido pelo planejamento e
elementar critérios de Fisco controle de
rateio custos

Esquema 17 – Métodos de Custeio e suas principais características

1.4 - Departamentalização

Trata-se da apropriação dos custos indiretos primeiramente a


departamentos para, após isso, serem rateados nos produtos, visando à
diminuição das distorções que podem ocorrer quando se utiliza apenas um
critério de rateio para dividir todos os custos indiretos.
Os custos dos Departamentos de Serviços são, inicialmente, rateados
entre os Departamentos de Produção. Após isso, os custos destes, somados
aos daqueles, são apropriados apenas aos produtos que tiveram passagem por
aquele departamento durante o processo de fabricação.

Estoque
Produto A
Produto A

Direto Estoque
Produto B
Produto B
Estoque
Custo Produto C
Produto C
Departamentos
de Produção
Indireto
Departamentos
rateio
de Serviços

Esquema 18 – Apropriação dos Custos por Departamentalização

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4. Resumo – Aula 03

1.1. Custeio Baseado em Atividades – ABC

O Custeio Baseado em Atividades é um método de apropriação de


custos caracterizado pela atribuição dos custos indiretos em atividades, com
a finalidade de diminuir a arbitrariedade na distribuição dos custos
indiretos por meio de rateio. Desta feita, as atividades consomem recursos
e os produtos consomem atividades.

• Apropriação "um para um", como nos custos


Apropriação diretos
Direta • Custos em somente uma atividade
• Atividades com somente um produto

• Relação de causa e efeito entre custos e


atividades
Rastreamento • Direcionador de Custos: Custo  Atividade
• Direcionador de Atividades: Atividade 
Produto

• Critérios de rateio
Rateio • Arbitrário e subjetivo
• Último recurso

Esquema 19 – Atribuição dos custos no Custeio ABC

Rateio
Rastreamento
Utiliza o bases de rateio
Utiliza o direcionadores
Critérios arbitrários e
Critéros rigorosos e precisos
subjetivos
Maior precisão nos resultados
Maior arbitrariedade nos
resultados
Utilizado quando não é possível
a apropriação direta
Utilizado em último caso

Esquema 20 – Comparação Rastreamento X Rateio

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Departamentalização
ABC
Custos atribuídos aos
Custos atribuídos às atividades
departamentos
Custo  Departamento 
Custo  Departamento 
Atividade  Produto
Produto
Não há transferência de atividades
Custos dos departamentos de
entre os departemantos de serviços e
serviços são transferidos para os
os produtivos
departemantos produtivos
Utiliza o rastreamento
Utiliza o rateio

Esquema 21 – Comparação Custeio ABC X Departamentalização

1.2. Atribuição dos Custos

A atribuição dos custos às atividades e destas aos produtos deve ser


efetuada de forma criteriosa, para que espelhe os custos o mais próximo da
realidade possível. Para isso, usa-se a seguinte ordem de prioridade:
1ª Apropriação direta;
2ª Rastreamento; e
3ª Rateio.
A apropriação direta consiste na identificação dos custos que ocorrem
a somente uma atividade e das atividades que estão envolvidas na
produção de somente um produto para, como o próprio nome diz, apropriá-
los diretamente.
Já o rastreamento está busca a relação de causa e efeito entre a
ocorrência da atividade e a geração dos custos. Para definir essa relação,
utiliza-se de direcionadores de custos e de atividades, identificando o
quanto cada atividade consumiu de um determinado custo, bem como quanto
cada produto consumiu das atividades pelas quais ele passou.
 Direcionadores de Custos de Recursos, ou simplesmente
Direcionadores de Custos (Custo  Atividade): também chamados de
indicadores de primeiro estágio, indicam como as atividades consomem os
custos, ou seja, são o elemento causador do custo. São exemplos de
direcionadores de custos de recursos:
Direcionador de Custo
Custo
de Recurso
Consumo de água Número de empregados
Aluguel Área ocupada
Consumo de energia elétrica Horas-máquina

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Consumo de MOD Horas-homem


Depreciação Valor das máquinas
Consumo de materiais Quantidade consumida

 Direcionadores de Custos de Atividades, ou simplesmente


Direcionadores de Atividades (Atividade  Produto): também chamados
de indicadores de segundo estágio, indicam o consumo das atividades pelos
produtos, ou seja, são o elemento causador da atividade. Vejamos alguns
exemplos de direcionadores de custos de atividades:
Direcionador de Custo de
Atividade
Atividade
Corte Tempo de corte
Embalagem Tempo de embalo
Inspeção Quantidade de inspeções
Pagamento de Pessoal Número de empregados
Segurança Área de cobertura

2.2 Produção por Ordem e por Processo


Denominamos Formas de Produção os diferentes tratamentos
contábeis assumidos pelas empresas para a contabilização de seus produtos
durante o processo de fabricação, com atenção especial aos produtos em
elaboração. Basicamente, existem duas formas de produção: a produção
por ordem e a produção por processo. A escolha entre uma e outra é uma
decisão da empresa, e leva em conta, entre outras variáveis, o tipo de produto
produzido, a periodicidade de venda do produto no mercado etc. Vejamos suas
semelhanças e os aspectos que as diferenciam:

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Produção por Ordem Produção por Processo

Produção mediante encomendas Produção ininterrupta

Indústrias pesadas Indústrias comuns

Produtos especiais Produtos de alta demanda

Controle por unidade Controle por lote ou série

Contabilização em conta Contabilização em contas de


específica, que encerra ao final linha de produção, que não
da produção encerram quando o produto é
acabado

Todo saldo vai para "em O saldo é distribuído entre


elaboração" ao final do período produtos "acabados" e "em
elaboração" ao final do período

Custo Unitário = Custo da Custo Unitário = Custo Médio do


Produção (controle por unidade) lote ou série

Usa Equivalente de Produção

Esquema 22 – Comparação Produção por Ordem X Produção por Processo

2.2.1. Equivalente de Produção

Equivalente de Produção é o nome que se da à quantidade de


produtos abacados que equivale à quantidade dos que se encontram em
processo de elaboração, ou seja, quantos produtos acabados seriam possíveis
de se fabricar com a mesma quantidade de recursos que fora utilizada
naqueles produtos que terminaram o período em processo de fabricação,
sendo calculado com a seguinte fórmula:

EqP = PA + PE * %PE

2.3. Produção Conjunta


A Produção Conjunta se dá quando, a partir de uma mesma matéria-
prima, mais de um produto é fabricado. Contudo, como os diversos produtos e
substâncias que se extrai de uma matéria-prima não possuem a mesma
importância na produção, segregamo-los em três grupos distintos: os
coprodutos, os subprodutos e as sucatas.

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Derivados da
Matéria-prima

Coprodutos Subprodutos Sucatas

Venda
Dois ou mais Mercado de
esporádica e
produtos venda estável
incerta

Mesma Receita auferida Não contabiliza


importância insignificante no ativo

Tratamento Contabilizadas Venda = Outras


contábil dos pelo valor de Receitas
produtos venda estimado Operacionais

Venda =
(-) Custo de
Produção

Esquema 23 – Comparação Coprodutos X Subprodutos X Sucatas

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5. Resumo – Aula 04

1.1 - Custeio Variável


O Custeio Variável (ou Direto) é um método no qual apenas os
custos variáveis são incorporados aos produtos, sendo os custos fixos
são considerados como despesas e impactando diretamente o resultado do
período, por se considerar que eles ocorreriam mesmo que a quantidade
produzida fosse nula. Por não contemplar todos os custos incorridos no
processo de fabricação, a adoção desse sistema implica em estoques
subavaliados, não sendo aceito pelo Fisco brasileiro, além de não observar
os Princípios da Contabilidade, tendo utilização apenas para fins gerenciais.

Custeio Variável
Custeio por Absorção
Apenas os custos variáveis são
Todos os custos atribuídos aos
atribuídos aos produtos
produtos
Custos fixos são tratados como
Somente as despesas são lançadas
despesas e impactam diretamente
diretamente no resultado
o resultado
Utilizado na avaliação de estoques
Estoques subavaliados
Fins contábeis
Fins gerenciais

Esquema 24 – Comparação Custeio por Absorção X Custeio Variável

1.2 - Margem de Contribuição


Margem de Contribuição compreende a parcela das vendas com que
todos os produtos contribuem para que a empresa custeie seus custos e
despesas fixos. Ela é o melhor indicador para se verificar qual produto é
mais lucrativo para a empresa e deve ser priorizado na produção, sendo
calculada pela diminuição da Receita de Vendas (RV) pelos Custos e Despesas
Variáveis (CDV), podendo ser unitária (apenas um produto) ou total (todos os
produtos), conforme abaixo:

Total MC = RV - CDV
Margem de
Contribuição
Unitária MCUnit = RVUnit - CDVUnit

Esquema 25 – Margem de contribuição

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6. Resumo – Aula 05

1.1 Limitações na Capacidade de Produção

Recordando o conceito de Margem de Contribuição Unitária


(MCUnit), vimos que ela é a parcela das vendas que de fato cada produto gera
para que a empresa cubra seus custos e despesas fixos e ainda obtenha
lucro, sendo representada pela seguinte equação:

Total MC = RV - CDV
Margem de
Contribuição
Unitária MCUnit = RVUnit - CDVUnit

Esquema 26 – Margem de Contribuição

Vimos, também, a MCUnit é o melhor indicador para se verificar qual


produto é mais lucrativo para a empresa e deve ser priorizado na produção,
pois ela efetivamente demonstra a parcela que cada produto traz de retorno
para a empresa, ou seja, o quanto “sobra” da venda de cada um a fim de
custear os encargos que a empresa possui independentes do volume de
produção (custos e despesas fixos).
Entretanto, temos que considerar que, no processo produtivo de um ou
vários produtos, existem diversos fatores que limitam a capacidade de
produção da empresa, tais como a quantidade de matéria-prima disponível
no mercado para aquisição, o número de empregados trabalhando na
produção (mão de obra), o tempo que cada máquina pode produzir
ininterruptamente (horas-máquina), entre outros.
Diante de limitações dessa ordem, a empresa deve decidir por qual
produto ela deve priorizar, de forma a obter o melhor retorno possível. Ao
estudo desta “escolha” damos o nome de Limitações na Capacidade de
Produção.
Dessa forma, quando houver limitações de recursos, devemos usar outro
critério para determinar o produto que deve ser priorizado: a razão entre a
MCUnit e o Fator Limitador (FL), ou seja,

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𝑴𝑴𝑴𝑴𝑼𝑼𝑼𝑼𝑼𝑼𝑼𝑼
𝑭𝑭𝑭𝑭

Assim, para maximização de resultado, a empresa deverá priorizar, entre


os dois produtos, o que obtiver o maior valor da razão entre a MCUnit e o
Fator Limitador (FL).

A Análise das Relações Custo/Volume/Lucro é uma ferramenta que


permite projetar o lucro que seria obtido pela empresa a diversos níveis de
produção e venda, bem como a partir de variações nos custos incorridos na
produção.

1.2 – Ponto de Equilíbrio Contábil


Ponto de Equilíbrio (break-even point, em inglês) é o ponto em que
a empresa produz e vende Qe unidades, de forma a igualar suas
Receitas Totais (RT) a seus Custos e Despesas Totais (CDT). Nesse
ponto, a situação econômica da empresa encontra-se em pleno equilíbrio, ou
seja, a empresa não incorrerá em lucro nem em prejuízo. Veja no gráfico
abaixo:

Valor $

Lucro
PE
RT
CDT
Prejuízo

Qe

Volume de Vendas

Esquema 27 – Gráfico do Ponto de Equilíbrio

Assim, podemos representar algebricamente o Ponto de Equilíbrio (Qe):

𝑹𝑹𝑹𝑹 = 𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪

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𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪
Ponto de Equilíbrio Contábil 𝑸𝑸𝑸𝑸𝑪𝑪 =
𝑴𝑴𝑴𝑴𝑼𝑼𝑼𝑼𝑼𝑼𝑼𝑼

1.2 – Ponto de Equilíbrio Econômico


O Ponto de Equilíbrio Econômico (QeE) sinaliza que a empresa é
capaz de produzir e vender Qe unidades suficientes para cobrir todos os
custos e despesas suportados pela empresa e, ainda, proporcionar uma
Margem de Lucro (ML) “custo de oportunidade” a seus proprietários, de
forma a remunerá-los pelo capital investido na empresa. Assim, o QeE pode
ser representado pela seguinte equação:

𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪 + 𝑴𝑴𝑴𝑴
Ponto de Equilíbrio Econômico 𝑸𝑸𝑸𝑸𝑬𝑬 =
𝑴𝑴𝑴𝑴𝑼𝑼𝑼𝑼𝑼𝑼𝑼𝑼

1.3 – Ponto de Equilíbrio Financeiro


Por último, o Ponto de Equilíbrio Financeiro (QeF) é o ponto de
vendas em que a empresa é capaz cobrir todos os seus custos e despesas
financeiros, ou seja, os custos e despesas totais deduzidos dos custos e
despesas não financeiros (CNF), que são aqueles em que não há saída de
recursos financeiros, tais como depreciação, amortização, exaustão, perdas
estimadas de clientes, perdas com redução de estoques ao valor realizável
líquido etc. O QeF é assim representado:

𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪 − 𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪
Ponto de Equilíbrio 𝑸𝑸𝑸𝑸𝑭𝑭 =
Financeiro 𝑴𝑴𝑴𝑴𝑼𝑼𝑼𝑼𝑼𝑼𝑼𝑼

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Ponto de Equilíbrio

Contábil Econômico Financeiro

𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪 − 𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪
𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪 𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪 + 𝑳𝑳 𝑸𝑸𝑸𝑸𝑭𝑭 =
𝑸𝑸𝑸𝑸𝑪𝑪⬚ = 𝑸𝑸𝑸𝑸𝑬𝑬 = 𝑴𝑴𝑴𝑴𝑼𝑼𝑼𝑼𝑼𝑼𝑼𝑼
𝑴𝑴𝑴𝑴𝑼𝑼𝑼𝑼𝑼𝑼𝑼𝑼 𝑴𝑴𝑴𝑴𝑼𝑼𝑼𝑼𝑼𝑼𝑼𝑼

Esquema 28 – Ponto de Equilíbrio

2.1 – Margem de Segurança


Margem de Segurança (MS) é o percentual de redução de vendas que
a empresa consegue suportar sem que incorra em prejuízo, conforme o
gráfico a seguir:

Valor $

Lucro
PE
RT
CDT
Prejuízo MS (%)

Qe Q

Volume de Vendas

Esquema 29 – Gráfico da Margem de Segurança

MS = (Q – Qe) / Q

A Margem de Segurança também pode ser retratada em termos


absolutos, a MS representa a quantidade máxima que poderá ser reduzida
para que a empresa não incorra em prejuízo:

𝑴𝑴𝑴𝑴 = 𝑸𝑸 − 𝑸𝑸𝑸𝑸

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3.1 – Alavancagem Operacional


Alavancar significa mover ou levantar algo com auxílio de uma
alavanca. Trazendo para nossa disciplina, significa o quanto determinado
aumento no volume de vendas provoca de aumento no resultado da empresa
(lucro operacional). O Grau de Alavancagem Operacional (GAO) pode ser
escrito com a seguinte fórmula matemática:

%𝜟𝜟𝜟𝜟𝜟𝜟
𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮 =
%𝜟𝜟𝑸𝑸

Onde:
 %ΔQ é a variação percentual da quantidade produzida; e
 %ΔLO é a variação percentual do lucro operacional do período.

Outra maneira de determinar o GAO é a seguinte:

𝑴𝑴𝑴𝑴𝑴𝑴
𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮 =
𝑳𝑳𝑳𝑳

Ou

𝟏𝟏
𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮 =
𝑴𝑴𝑴𝑴

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7. Questões Comentadas
1- (FCC / TCM-GO - Auditor de Controle Externo - Contábil / 2015) A
Indústria Gelix produz sorvete de morango que é vendido em galões de 5
litros. No mês de dezembro de 2014, ocorreram os seguintes eventos:
- Aquisição de uma máquina no valor de R$ 800.000,00, com vida útil
econômica de 5 anos, que foi colocada em funcionamento em janeiro de 2015.
- Aquisição de matéria prima, no dia 15/12/2014, pelo custo de R$ 10.000,00,
a qual foi estocada.
- Consumo de matéria prima, que foi adquirida em novembro de 2014 pelo
custo de R$ 8.000,00, na produção de sorvete. Normalmente, há um
desperdício de 5% da matéria prima no processo produtivo.
- O estoque de embalagens (galões) adquiridos em meses anteriores no valor
de R$ 1.500,00 foi danificado em decorrência de um problema anormal na
parte hidráulica das instalações, não mais podendo ser utilizado pela empresa
na produção de sorvetes.
- Pagamento de salários e encargos do mês de dezembro de 2014 referentes
aos funcionários da área de produção no valor de R$ 7.000,00.
- Pagamento de fretes para entrega dos galões de sorvete vendidos em
dezembro de 2014 no valor de R$ 500,00.
Os galões de sorvete produzidos em dezembro de 2014 foram vendidos em
janeiro de 2015.Com base nestas informações, é correto afirmar que, em
dezembro de 2014,
a) os investimentos foram R$ 800.000,00.
b) as perdas do período foram R$ 1.900,00.
c) o custo da produção do período foi R$ 15.000,00.
d) as despesas foram R$ 900,00
e) os gastos foram R$ 825.500,00.
Resolução:
Classificando cada evento ocorrido, temos:
- Aquisição de uma máquina no valor de R$ 800.000,00, com vida útil
econômica de 5 anos, que foi colocada em funcionamento em janeiro de 2015.
Investimento
- Aquisição de matéria prima, no dia 15/12/2014, pelo custo de R$ 10.000,00,
a qual foi estocada. Investimento
- Consumo de matéria prima, que foi adquirida em novembro de 2014 pelo
custo de R$ 8.000,00, na produção de sorvete. Normalmente, há um
desperdício de 5% da matéria prima no processo produtivo. Custo

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- O estoque de embalagens (galões) adquiridos em meses anteriores no valor


de R$ 1.500,00 foi danificado em decorrência de um problema anormal na
parte hidráulica das instalações, não mais podendo ser utilizado pela empresa
na produção de sorvetes. Perda
- Pagamento de salários e encargos do mês de dezembro de 2014 referentes
aos funcionários da área de produção no valor de R$ 7.000,00. Custo
- Pagamento de fretes para entrega dos galões de sorvete vendidos em
dezembro de 2014 no valor de R$ 500,00. Despesa
Note que o "desperdício" de 5% de MP ocorrido no processo produtivo é
classificado como custo, e não como perda, pois trata-se do não
aproveitamento normal de parte da MP ocorrida no processo de produção.
Portanto:
Os investimentos foram de R$ 810.000,00 (eliminamos a letra A);
Os custos foram de R$ 15.000,00 (Letra C);
As perdas foram de R$ 1.500,00 (eliminamos a letra B);
As despesas foram de R$ 500,00 (eliminamos a letra D); e
Os gastos foram de R$ 827.000,00 (eliminamos a letra E).
Gabarito: C

2- (FCC / TJ-PA - Analista Judiciário – Contabilidade / 2009) Em uma


empresa de saneamento básico, um item considerado com o custo do produto
é
a) a depreciação dos equipamentos usados no tratamento da água.
b) a compra de matéria-prima.
c) a aquisição de máquinas e equipamentos.
d) a baixa de produto químico do estoque por deterioração.
e) o pagamento de salários e encargos do pessoal da área administrativa.
Resolução:
Vamos analisar cada assertiva:
a) a depreciação dos equipamentos usados no tratamento da água –
custo
b) a compra de matéria-prima – bens ativados => investimento (não se
esqueça, só o consumo da matéria-prima é custo!)
c) a aquisição de máquinas e equipamentos – bens ativados =>
investimento

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d) a baixa de produto químico do estoque por deterioração – consumo


anormal ou involuntário => perda
e) o pagamento de salários e encargos do pessoal da área administrativa –
saída de caixa => desembolso
Gabarito: A

3- (FCC / TCE-CE - Analista de Controle Externo / 2015) A Cia.


Processadora, ao analisar os custos do seu único produto, obteve as seguintes
informações:
Quantidade produzida Custo unitário Custo Total
10.000 unidades R$ 3,00 R$ 30.000,00
Custo 1 15.000 unidades R$ 3,00 R$ 45.000,00
20.000 unidades R$ 3,00 R$ 60.000,00

Quantidade produzida Custo unitário Custo Total


10.000 unidades R$ 6,00 R$ 60.000,00
Custo 2 15.000 unidades R$ 4,00 R$ 60.000,00
20.000 unidades R$ 3,00 R$ 60.000,00

Com base nessas informações, é correto afirmar que os custos 1 e 2 são, em


relação ao volume de produção, respectivamente,
a) indireto e variável.
b) variável e variável.
c) fixo e variável.
d) variável e fixo.
e) fixo e indireto.

4- (FCC/ ISS TERESINA – Auditor Fiscal/2016) A Cia. Peso Pesado é


uma empresa industrial que produz um único produto. Durante o mês de abril
de 2016 incorreu nos seguintes gastos, em reais:
Mão de obra direta ............................................................. 41.000,00
Compra de matéria-prima ................................................... 85.000,00
Energia elétrica (sendo 80% referente à fábrica) .................... 15.000,00
Aluguel (sendo 40% referente à fábrica) ............................... 20.000,00
Salário do supervisor da fábrica ........................................... 12.000,00

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Comissões dos vendedores .................................................. 6.000,00


Frete sobre as compras de matéria-prima ............................. 9.000,00
Frete sobre vendas ............................................... ............. 11.000,00
Depreciação do setor administrativo ..................................... 7.000,00
Depreciação dos equipamentos da fábrica ............................. 10.000,00
Sabendo-se que o estoque inicial de produtos em processo era R$ 18.000,00,
que o estoque final de produtos em processo era R$ 22.000,00, que o estoque
inicial de matéria-prima era R$ 8.000,00 e que o estoque final de matéria
prima era R$ 3.000,00, o custo da produção acabada no mês de abril de 2016,
utilizando o método de custeio por absorção, foi, em reais,
a) 178.000,00.
b) 169.000,00.
c) 217.000,00.
d) 182.000,00.
e) 184.000,00.
Resolução:
Extraindo-se os dados importantes para a resolução da questão, temos (em
reais):
a. MOD = 41.000,00
b. CMP = 85.000,00
c. Energia Elétrica (CIF) = 12.000,00 (15.000,00 * 0,8)
d. Aluguel (CIF) = 8.000,00 (20.000,00 * 0,4)
e. Salário do supervisor da fábrica (CIF) = 12.000,00
f. Fretes sobre compras de MP = 9.000,00
g. Depreciação dos equipamentos da fábrica (CIF) = 10.000,00
h. EIPE = 18.000,00
i. EFPE = 22.000,00
j. EIMP = 8.000,00
k. EFMP = 3.000,00
Note que há dados supérfluos que não serão utilizados, como todas as
despesas (lembrando que os fretes sobre as vendas são despesas). Utilizando-
se as fórmulas de apuração dos custos de produção, temos:
MP = EIMP + CMP – EFMP
MP = 8.000 + (85.000 + 9.0003) – 3.000
MP = 99.000,00
CPP = MP + MOD + CIF
CPP = 99.000 + 41.000 + (12.000 + 8.000 + 12.000 + 10.000)
CPP = 182.000,00

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CPA = EIPE + CPP – EFPE


CPA = 18.000 + 182.000 – 22.000
CPA = 178.000,00
Gabarito: A.

5- (FCC/ SEMFAZ SLZ /Auditor/2018) A Cia. Chuva Fina fabrica os


produtos A, B e C utilizando um único departamento. Ao analisar a produção
ocorrida no mês de abril de 2018, a Cia. obteve as seguintes informações

Gasto com Horas de


Gasto com Quantidade
Mão de Mão de Preço de
Produto Matéria- total
obra obra direta venda
prima produzida
direta utilizada
R$ R$
R$
A 150/unidad 1h/unidade 2.000 500/unida
100/unidade
e de
R$ R$
R$ 1,6h/unidad
B 100/unidad 1.000 700/unida
200/unidade e
e de
R$
R$ R$ 1,4h/unidad
C 1.000 600/unida
300/unidade 50/unidade e
de

Os custos indiretos totais incorridos no mês de abril de 2018 foram R$


200.000,00 e são alocados aos produtos em função da quantidade de horas de
mão de obra direta total utilizada, tendo em vista que a Cia. Chuva Fina utiliza
o método de custeio por absorção. Com base nessas informações e sabendo
que não havia estoques iniciais e finais de produtos em processo, os custos
unitários de produção do mês de abril de 2018 para os produtos A, B e C
foram, respectivamente, em reais,
a) 290,00; 340,00 e 390,00
b) 250,00; 300,00 e 350,00
c) 300,00; 350,00 e 400,00
d) 290,00; 364,00 e 406,00
e) 283,33; 366,67 e 416,67
Resolução:

A questão solicita o valor do custo unitário apurado pelo custeio por absorção.

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A questão também afirma que custos indiretos totais incorridos no mês de


abril de 2018 foram R$ 200.000,00 e são alocados aos produtos em função
da quantidade de horas de mão de obra direta.
Vamos primeiramente calcular a quantidade de horas de mão de obra direta
A = 1h x 2.000 unidades = 2.000
B = 1,6h x 1.000 = 1.600
C = 1,4h x 1.000 = 1.400
TOTAL da quantidade h/ mod = 5.000
CIFA = (2.000 / 5.000) x R$ 200.000
CIFA = R$ 80.000
CIFAunit = CIFA/ quantidade produzida de A
CIFAunit = 40,00
CIFB = (1.600 / 5.000) X R$ 200.000
CIFB = R$ 64.000
CIFBunit = CIFB/ quantidade produzida de B
CIFBunit = 64,00
CIFC = (1.400 / 5.000) x 200.000
CIFC = 56.000
CIFCunit = 56,00
Calculados os Custos indiretos unitário de cada produto, podemos partir para o
cálculo do custo unitário por produto. Custo unitário = MPunit + MODunit +
CIFunit

PRODUTO GASTO COM GASTO MÃO CIF CUSTO


MATÉRIA DE OBRA D UNITÁRIO
PRIMA
A R$ 100 R$ 150 R$ 40 R$ 290
B R$ 200 R$ 100 R$ 64 R$ 364
C R$ 300 R$ 50 R$ 56 R$ 406
Gabarito: D.

6- (FCC/ TJ-PA/Analista Judiciário Contabilidade/ 2009) A indústria


“Plastisil”, em certo período, aplicou no processo produtivo: R$ 75.000,00 de
materiais diretos, R$ 50.000,00 de mão-de-obra direta e R$ 75.000,00 de
gastos indiretos de produção. O saldo inicial da conta produtos em elaboração
foi de R$ 20.000,00, enquanto que o seu saldo final foi de R$ 10.000,00.

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Sabendo-se que os saldos inicial e final de produtos acabados foram de R$


1.000,00, o custo da produção vendida no período foi de, em reais,
a) 200.000,00
c) 0,00
c) 199.000,00
d) 135.000,00
e) 210.000,00
Resolução:

CPP = MP + MOD + CIF

CPP = 75.000 + 50.000 + 75.000

CPP = 200.000

CPA = EIPE + CPP – EFPE

CPA = 20.000 + 200.000 – 10.000

CPA = 210.000

CPV = EIPA + CPA – EFPA


CPV = 1.000 + 210.000 – EFPA
CPV = 210.000
Gabarito: E.

Instruções: Considere as informações abaixo para responder às próximas três


questões.
No mês de janeiro de 2006, dos relatórios de produção da Cia. Albion
foram extraídas as seguintes informações:

I. Valor dos inventários de início e final do mês (valores em R$):

Itens Saldo Inicial Saldo Final


Unidades acabadas 125.000 117.000
Unidades em processo 235.000 251.000
Matéria-prima 134.000 124.000

II. Movimentos ocorridos no período (valores em R$):

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Itens Valor
Compra de matéria-prima 191.000
Mão-de-obra utilizada 300.000
Custos indiretos de fabricação ocorridos 175.000

III. Informações adicionais:


A empresa aplica Custos indiretos de fabricação a uma taxa de 60% da Mão-
de-obra direta. O excesso ou sub-aplicação dos CIF serão apropriados no final
do exercício.

7- (FCC/ SEFAZ-SP/AFR/2006) Custos primários no mês:


a) 501.000
b) 499.000
c) 489.000
d) 201.000
e) 199.000
Resolução:
CP = MP + MOD
CP = MP + 300.000
MP = EIMP + CMP – EFMP
MP = 134.000 + 191.000 – 124.000
MP = 201.000
CP = 501.000
Gabarito: A.

8- (FCC/ SEFAZ-SP/ AFR/ 2006) Total de custos de produção no mês


de janeiro:
a) 501.000
b) 665.000
c) 673.000
d) 681.000
e) 743.000
Resolução:
CPP = MP + MOD + CIF

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CPP = 201.000 + 300.000 + CIF


Cuidado com a pegadinha!
Conforme os dados da tabela, o CIF é R$ 175.000,00.
Entretanto, o item III afirma: A empresa aplica Custos indiretos de
fabricação a uma taxa de 60% da Mão-de-obra direta. O excesso ou
sub-aplicação dos CIF serão apropriados no final do exercício.
CIF = 60% x MOD
CIF = 60% x 300.000
CIF = R$ 180.000
O excesso de R$ 5.000 será apropriado ao final do exercício.
CPP = 201.000 + 300.000 + 180.000
CPP = 681.000
Gabarito: D.

9- (FCC/ SEFAZ-SP/ AFR/ 2006) Custo das unidades vendidas em


janeiro:
a) 697.000
b) 681.000
c) 673.000
d) 657.000
e) 665.000
Resolução:
CPA = EIPE + CPP – EFPE
CPA = 235.000 + 681.000 – 251.000
CPA = R$ 665.000
CPV = EIPA + CPA – EFPA
CPV = 125.000 + 665.000 – 117.000
CPV = 673.000
Gabarito: C.

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10- (FCC/ CLDF/ Contabilidade/2018) A Cia. Azul produz um único


produto e para produzir integralmente 5.000 unidades incorreu nos seguintes
gastos durante o mês de junho de 2018:
Custos fixos: R$ 50.000,00
Custos variáveis:
− Matéria-prima: R$ 21,00/unidade
− Mão de obra direta: R$ 4,00/unidade
Despesas fixas: R$ 25.000,00
Despesas variáveis: R$ 2,00/unidade
Comissões de venda: 10% do preço de venda
Preço de venda: R$ 100,00/unidade
Impostos sobre a venda: 12% da receita bruta de vendas
Sabendo que a Cia. Azul utiliza o Custeio por Absorção, o custo unitário da
produção de junho de 2018 foi, em reais,
a) 25,00
b) 49,00
c) 35,00
d) 40,00
e) 64,00
Resolução:
A questão solicita o custo unitário da produção em junho de 2018.
No custeio por absorção são apropriadas a produção, tanto os custos fixos,
quanto os variáveis.
Custo variável unitário = MPunit + MODunit
CVU = 21 + 4
CVU = R$ 25,00
CFU = CF / produção
CFU = 50.000 / 5.000
CFU = R$ 10,00
Custo unitário = CFU + CVU
Custo unitário = R$ 35,00
Gabarito: C.

11- (FCC/ARTESP/Técnico em Contabilidade - Administração/2017)


A empresa comercial On Line S.A. adota o critério da Média Ponderada Móvel
para controle dos estoques e realizou as seguintes operações durante o mês
de março de 2017, conforme tabela abaixo.

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Data Operação Quantidade Preço unitário de Preço unitário de


(unidades) compra (R$) venda (R$)

03/03/17 Compra 200 30,00 -

08/03/17 Venda 50 - 50,00

12/03/17 Compra 100 40,00 -

20/03/17 Venda 90 - 50,00

30/03/17 Venda 40 - 50,00

Sabendo que a empresa comercial On Line S.A. não apresentava estoque


inicial, o custo das mercadorias vendidas no mês de março de 2017 foi, em
reais,
a) 6.000,00.
b) 9.000,00.
c) 5.920,00.
d) 4.080,00.
e) 5.400,00.
Resolução:
CMV em 08/03/17 = 50 x R$30,00
Apuração do estoque total em 12/03/17
ET = 150 x R$ 30 + 100 x R$ 40
ET = R$ 8.500
Quantidade = 250
Preço unitário = 8.500 / 250
Preço unitário = R$ 34,00
CMV em 20/03 = 90 x R$ 34,00
CMV = R$ 3.060
CMV em 30/03 = 40 x R$ 34,00
CMV = R$ 1.360
CMV no mês de março = R$ 5.920,00
Vamos fazer a ficha de controle de estoque apenas para fins didáticos:

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MÉDIA PONDERADA MÓVEL


DATA ENTRADAS SAÍDAS SALDO
QTD $/UN* TOTAL QTD $/UN* TOTAL QTD $/UN* TOTAL
03/mar 200 R$ 30,00 R$ 6.000,00 200 R$ 30,00 R$ 6.000,00
08/mar 50 R$ 30,00 R$ 1.500,00 150 R$ 30,00 R$ 4.500,00
12/mar 100 R$ 40,00 R$ 4.000,00 250 R$ 34,00 R$ 8.500,00
20/mar 90 R$ 34,00 R$ 3.060,00 160 R$ 34,00 R$ 5.440,00
30/mar 40 R$ 34,00 R$ 1.360,00 120 R$ 34,00 R$ 4.080,00
R$ 5.920,00

Gabarito: C.

12- (FCC/Pref Teresina /Técnico Contábil/2016) A empresa Vende Tudo


S.A. adota o critério da Média Ponderada Móvel para controle dos seus
estoques. Durante o mês de dezembro de 2015 realizou as seguintes
operações:

Quantidade Preço de compra Preço de venda


Data Operação
(unidades) (unitário) (unitário)
03/12/15 Compra 200 R$ 30,00 -
10/12/15 Venda 50 - R$ 50,00
18/12/15 Compra 100 R$ 40,00 -
21/12/15 Compra 150 R$ 50,00 -
30/12/15 Venda 150 - R$ 60,00

Sabendo que a empresa Vende Tudo S.A. não apresentava estoque inicial, o
custo das mercadorias vendidas no mês de dezembro de 2015 foi, em reais,
a) 6.000,00.
b) 8.000,00.
c) 7.500,00.
d) 9.000,00.
e) 11.500,00.
Resolução:
CMV em 10/12 = 50 x R$ 30,00
CMV em 10/12 = R$ 1.500,00
Houve duas compras, uma de 100 unidades a R$ 40,00 e outra de 150
unidades a R$ 50,00.
Estoque total antes da venda em 30/12 = (150 x R$ 30) + (100 x R$ 40) +
(150 x R$ 50)
Estoque = R$ 16.000
Quantidade = 400
Preço unitário = R$ 16.000 / 400
Preço unitário = R$ 40

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CMV em 30/12 = 150 x 40


CMV em 30/12 = R$ 6.000
CMV = CMV em 10/12 + CMV em 30/12
CMV = R$7.500
Gabarito: C.

13- (FCC /ARTESP/Administração de Empresas/2017) Certa empresa


manufatureira de autopeças produziu, no último ano, um total de 20.000
unidades de velas de ignição, com os custos totais apresentados no quadro a
seguir:

Descrição Valor em R$
Materiais diretos 80.000,00
Mão de obra direta 100.000,00
CIF 30.000,00
Custo de vendas 20.000,00
Despesas administrativas 30.000,00

Durante o último ano, esta empresa vendeu 18.000 unidades de velas de


ignição a R$ 15,00 cada. O estoque inicial de produtos acabados era composto
por 1.000 unidades, com um custo total de R$ 10.000,00. Não havia registros
de estoque inicial ou final de produtos em processo.
Com base no Custeio por Absorção, o Resultado Operacional desta empresa
manufatureira foi, em reais, de
a) 31.500,00.
b) 81.500,00.
c) 52.000,00.
d) 45.000,00.
e) 27.300,00.
Resolução:
A questão solicita o Resultado Operacional. Dessa forma, temos que achar o
CPV e realizar a apuração do resultado.
CPP = MD + MOD + CIF
CPP = 80000 + 100000 + 30000
CPP = 210.000
CPA = 0 + 210.000 – 0
CPA = 210.000
A banca examinadora informa que já havia um estoque inicial de produtos
acabados de 1000 unidades ao custo total de R$ 10.000,00.

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Também informa que foram vendidas 18.000 unidades, ou seja, pelo PEPS,
foram as 1000 unidades do estoque inicial mais 17000 unidades acabadas no
período. Como no período foram acabadas 20000, ao custo de 210.000,
17.000 unidades representa 85% da produção acabada do período, ao custo
de R$ 178.500,00
CPV = R$ 10.000 + R$ 178.500
CPV = R$ 188.5000
Receita de Vendas = 270.000 >> 18.000 x R$ 15
(-) CMV = 188.500
Lucro bruto = R$ 81.500
(-) Despesas Administrativas R$ 30.000
(-) Custo de vendas R$20.000
Lucro Operacional Líquido = 31.500
Gabarito: A.

14- (FCC/Prefeitura Teresina/ AFRM/ 2016) Instruções: Para responder à


questão, considere as informações abaixo.
A Indústria Magnata S.A. produz um único produto e incorreu nos seguintes
gastos durante o mês de julho de 2015, para produzir integralmente 5.000
unidades:
Custos fixos: R$ 35.000,00
Custos variáveis:
− Matéria-prima: R$ 6,00/unidade
− Mão de obra direta: R$ 3,50/unidade
Despesas fixas: R$ 7.500,00
Despesas variáveis: R$ 2,50/unidade
Comissões de venda: 10% do preço bruto de venda
Informações adicionais:
− Preço bruto de venda: R$ 140,00/unidade
− Impostos sobre a Venda: 10% da receita bruta de vendas
− Quantidade vendida no mês de julho de 2015: 3.500 unidades
Sabendo que a Indústria Magnata S.A. utiliza o método de Custeio por
Absorção, o custo unitário da produção do período em julho de 2015 foi, em
reais,
a) 9,50.
b) 7,00.

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c) 16,50.
d) 19,00.
e) 20,50.
Resolução:
A questão solicita o custo unitário do período.
No custeio por absorção são apropriados todos os custos, tanto fixos, quanto
variáveis.
Custo variável unitário = R$ 6,00 + R$ 3,50
Custo variável unitário = R$ 9,50
Custo fixo unitário = custo fixo total / quantidade produzida
Custo fixo unitário = R$ 35.000 / 5.000
Custo fixo unitário = R$ 7,00
Custo unitário = R$ 7 + R$ 9,50
Custo unitário = R$ 16,50
Gabarito: C.

15- (FCC / SEFAZ-RJ - Auditor Fiscal da Receita Estadual / 2011) De


acordo com a doutrina, no que tange à avaliação de estoques, em uma
economia deflacionária (em que os preços de aquisição dos itens acima
diminuem à medida que o tempo passa), admitindo que foram feitas várias
compras no período, que houve baixas por venda e que há estoque final, é
INCORRETO afirmar que
a) o método PEPS é aquele que mantém os estoques pelo valor mais recente
de aquisição.
b) o método UEPS é aquele que mantém os estoques pelo valor mais antigo de
aquisição.
c) o método PEPS mantém os estoques pelo menor valor.
d) o método UEPS mantém os estoques pelo maior valor.
e) o método PEPS resultará em custo das mercadorias vendidas – CMV menor
que o CMV apurado pelo UEPS.
Resolução:
Fique atento, a questão apresenta uma situação de economia
deflacionária, ou seja, o comportamento do CPV, EF e LL é exatamente o
oposto ao apresentado anteriormente, ou seja, onde temos o sinal de “>”,
substituiremos pelo sinal de “<” e vice-versa. Analisando cada uma das
assertivas, temos:

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a) o método PEPS é aquele que mantém os estoques pelo valor mais recente
de aquisição.
Se o consumo dos estoques no PEPS é feito primeiramente pelo primeiro que
entrou, significa que os saldos que teremos em estoque sempre terão os
preços mais recentes => Correta
b) o método UEPS é aquele que mantém os estoques pelo valor mais antigo de
aquisição.
De forma inversa, se o consumo dos estoques no UEPS é feito primeiramente
pelo último que entrou, significa que os saldos que teremos em estoque
sempre terão os preços mais antigos => Correta
c) o método PEPS mantém os estoques pelo menor valor.
Como no PEPS os estoques são mantidos pelos últimos preços registrados e
estes são menores (trata-se de uma economia deflacionária) a assertiva está
Correta.
d) o método UEPS mantém os estoques pelo maior valor.
De forma inversa, como no UEPS os estoques são mantidos pelos preços mais
antigos registrados e estes são maiores (trata-se de uma economia
deflacionária) a assertiva está Correta.
e) o método PEPS resultará em custo das mercadorias vendidas – CMV menor
que o CMV apurado pelo UEPS.
Na Economia Inflacionária temos:

EFPEPS > EFCMP > EFUEPS

CPVPEPS < CPVCMP < CPVUEPS

LLPEPS > LLCMP > LLUEPS


Em se tratando de uma economia deflacionária, basta que invertamos os
sinais “>” e “<”. Assim, teremos CMVPEPS > CMVUEPS. Assertiva Incorreta.
Gabarito: E

16- (FCC / TCM-CE - Analista de Controle Externo / 2010)

Data da compra Quantidade Valor Unitário Total


02/01/X1 20 R$ 10,00 R$ 200,00
01/02/X1 15 R$ 12,00 R$ 180,00
01/03/X1 10 R$ 15,00 R$ 150,00
01/04/X1 10 R$ 18,00 R$ 180,00
Dado: Estoque Inicial em 01/01/X1 igual a zero.

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Em 03/03/X1 a empresa vendeu 30 unidades dos produtos que estavam nos


estoques, não havendo vendas anteriores a esse período. A empresa utiliza o
critério "PEPS" para formação do custo das mercadorias vendidas.
O valor do custo das mercadorias vendidas em 03/03/X1 é, em R$,
a) 450,00.
b) 420,00.
c) 380,00.
d) 320,00.
e) 280,00.
Resolução:

Com base na tabela do enunciado, vamos elaborar a Ficha de Controle


de Estoque da empresa até o dia 03/03/X1.

Entradas Saídas Saldo


Dia Ocorrência Qtde V. Unit. V. Total Qtde V. Unit. V. Total Qtde V. Unit. V. Total
2/1 C ompra 20 10,00 200,00 - - - 20 10,00 200,00
20 10,00 200,00
1/2 C ompra 15 12,00 180,00 - - - 15 12,00 180,00
35 380,00
20 10,00 200,00
15 12,00 180,00
1/3 C ompra 10 15,00 150,00 - - -
10 15,00 150,00
45 530,00
20 10,00 200,00 0 10,00 0,00
10 12,00 120,00 5 12,00 60,00
3/3 Venda - - -
10 15,00 150,00
15 210,00
TOTAIS 45 530,00 30 320,00 15 210,00

A questão pede o CPV que, como vimos, dá-se pela soma de todas as
saídas do período, ou seja, R$ 320,00.
Gabarito: D

17- (FCC / SEFAZ-RJ - Auditor Fiscal da Receita Estadual / 2009) Em


31/12/2008, a Cia. Itu tinha em seu estoque 8 unidades da mercadoria k,
sendo seu estoque avaliado por $ 640.
Durante o mês de janeiro de 2009, a Cia. Itu realizou as seguintes operações:
I. Compra de 12 unidades de k pelo valor total de $ 1.020. O frete de $ 200 é
pago pelo fornecedor.
II. Compra de 15 unidades de k pelo valor total de $ 1.350. O frete de $ 150 é
pago pelo comprador.
III. Venda de 25 unidades de k por $100 cada.

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IV. Compra de 10 unidades de k pelo valor total de $ 850. O frete de $ 100 é


pago pelo comprador.
V. Venda de 13 unidades de k por $ 110 cada.
Em 31/01/2009, os valores aproximados de estoque final, de acordo com os
métodos PEPS e Custo Médio Ponderado Móvel, foram respectivamente:
a) $ 595 e $ 599.
b) $ 595 e $ 619.
c) $ 665 e $ 649.
d) $ 510 e $ 649.
e) $ 510 e $ 619.
Resolução:
Para resolver a questão, vamos montar duas Fichas de Controle de
Estoque, uma pelo critério PEPS e outra pelo Custo Médio Ponderado Móvel
(CMP).
 Critério PEPS
Entradas Saídas Saldo
Dia Ocorrência Qtde V. Unit. V. Total Qtde V. Unit. V. Total Qtde V. Unit. V. Total
Estoque Inicial 8 80,00 640,00 - - - 8 80,00 640,00
8 80,00 640,00
I C ompra 12 85,00 1.020,00 - - - 12 85,00 1.020,00
20 1.660,00
8 80,00 640,00
12 85,00 1.020,00
II C ompra 15 100,00 1.500,00 - - -
15 100,00 1.500,00
35 3.160,00
8 80,00 640,00 0 80,00 0,00
12 85,00 1.020,00 0 85,00 0,00
III Venda - - -
5 100,00 500,00 10 100,00 1.000,00
25 2.160,00 10 1.000,00
10 100,00 1.000,00
IV C ompra 10 95,00 950,00 - - - 10 95,00 950,00
20 1.950,00
10 100,00 1.000,00 0 100,00 0,00
V Venda - - - 3 95,00 285,00 7 95,00 665,00
13 1.285,00 7 665,00
TOTAIS 45 4.110,00 38 3.445,00 7 665,00

 Critério CMP
Entradas Saídas Saldo
Dia Ocorrência Qtde V. Unit. V. Total Qtde V. Unit. V. Total Qtde V. Unit. V. Total
Estoque Inicial 8 80,00 640,00 0 0,00 0,00 8 80,00 640,00
I C ompra 12 85,00 1.020,00 0 0,00 0,00 20 83,00 1660,00
II C ompra 15 100,00 1.500,00 0 0,00 0,00 35 90,29 3160,00
III Venda 0 0,00 0,00 25 90,29 2.257,14 10 90,29 902,86
IV C ompra 10 95,00 950,00 0 0,00 0,00 20 92,64 1852,86
V Venda 0 0,00 0,00 13 92,64 1.204,36 7 92,64 648,50
TOTAIS 45 4.110,00 38 3.461,50 100 648,50

Gabarito: C

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18- (FCC / METRÔ-SP - Analista Desenvolvimento Gestão Júnior -


Ciências Contábeis / 2014) A Cia. Pro & Pro produz um único produto.
Durante o mês de janeiro de 2014, ela incorreu nos seguintes gastos:
matéria-prima: R$ 60.000,00; mão de obra direta: R$ 35.000,00; energia
elétrica (referente à fábrica): R$ 8.000,00; aluguel (referente à administração
geral da empresa): R$ 9.000,00; salários da administração geral da empresa:
R$ 50.000,00; comissões dos vendedores: R$ 13.000,00; seguros (referente
ao setor industrial): R$ 22.000,00; depreciação dos equipamentos do setor
industrial: R$ 34.000,00; depreciação dos móveis e utensílios da
administração geral da empresa: R$ 15.000,00; encargos financeiros
referentes a um empréstimo obtido: R$ 6.000,00.
Sabendo que, em janeiro de 2014, os estoques inicial e final de matéria-prima
eram iguais a zero, o estoque inicial de produtos em processo era R$
12.000,00 e o estoque final de produtos em processo era R$ 18.000,00, o
custo da produção acabada no mês de janeiro de 2014, com base no custeio
por absorção, foi, em reais, de
a) 246.000,00.
b) 181.000,00.
c) 165.000,00.
d) 166.000,00.
e) 153.000,00.
Resolução:
Inicialmente, vamos classificar os gastos incorridos no período,
sabendo-se que os gastos da administração geral da empresa não são
rateados para o setor de produção:
- Matéria-prima: R$ 60.000,00 => custo
- Mão de obra direta: R$ 35.000,00 => custo
- Energia elétrica (referente à fábrica): R$ 8.000,00 => custo
- Aluguel (referente à administração geral da empresa): R$ 9.000,00 =>
despesa
- Salários da administração geral da empresa: R$ 50.000,00 => despesa
- Comissões dos vendedores: R$ 13.000,00 => despesa
- Seguros (referente ao setor industrial): R$ 22.000,00 => custo
- Depreciação dos equipamentos do setor industrial: R$ 34.000,00 => custo
- Depreciação dos móveis e utensílios da administração geral da empresa: R$
15.000,00 => despesa

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- Encargos financeiros referentes a um empréstimo obtido: R$ 6.000,00 =>


despesa
Classificados os gastos, vamos ao cálculo do CPP:
CPP = MP + MOD + CIF
CPP = 60.000 + 35.000 + (8.000 + 22.000 + 34.000)
CPP = R$ 159.000,00
Calculado o CPP, dado que o EIPE é R$ 12.000,00 e o EFPE é R$
18.000,00, podemos facilmente determinar o CPA por meio da fórmula abaixo:
CPA = EIPE + CPP – EFPE
CPA = 12.000 + 159.000 – 18.000
CPA = R$ 153.000,00
Gabarito: E

19- (FCC / TCE-GO - Analista de Controle Externo - Contabilidade /


2014) Considere somente com os dados a seguir:
Estoque Inicial de Matéria-Prima......................... R$ 350.000,00
Compras de Matéria-Prima................................. R$ 437.000,00
Estoque Final de Matéria-Prima........................... R$ 115.000,00
Estoque Inicial de Produtos em Processo.............. R$ 250.000,00
Estoque Final de Produtos em Processo................ R$ 340.000,00
Estoque Inicial de Produtos Acabados...................R$ 360.000,00
O valor acabado do estoque de produtos em processo, no período, é
a) R$ 582.000,00
b) R$ 672.000,00
c) R$ 710.000,00
d) R$ 942.000,00
e) R$ 1.015.000,00
Resolução:
Nesta questão, temos de calcular o Custo dos Produtos Acabados (CPA),
chamado na questão de "valor acabado do estoque de produtos em processo".
Para isso, antes temos de verificar o valor consumido de MP. Vejamos:
MP = EIMP + CMP – EFMP
MP = 350.000 + 437.000 – 115.000
MP = 672.000
Como não existem dados de MOD e CIF, o valor do consumo de MP será
o mesmo do CPP. Continuando, passamos ao cálculo do CPA:

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CPA = EIPE + CPP – EFPE


CPA = 250.000 + 672.000 – 340.000
CPA = 582.000
Gabarito: A

20- (FCC / SEFAZ-RJ – Auditor Fiscal da Receita Estadual / 2010) A


Cia Magé apresentava os seguintes saldos no Balanço Patrimonial de
31.12.2008:
 Inventário de matérias primas R$ 10.000,00
 Inventário de produtos em elaboração R$ 4.000,00
 Inventário de produtos acabados R$ 20.000,00.
Em 2009, verificou-se que a empresa realizou as seguintes transações
econômicas:
 Compras de matérias primas R$ 50.000,00
 Custo de mão de obra direta R$ 30.000,00
 Mão de obra indireta da fábrica R$ 6.000,00
 Materiais indiretos de fabricação R$ 11.000,00
 Depreciação dos equipamentos da fábrica R$ 2.000,00
 Depreciação dos veículos das lojas R$ 3.000,00
 Despesa com créditos de liquidação duvidosa R$ 1.000,00
No final de 2009, a empresa efetuou a avaliação dos saldos existentes nos
estoques, obtendo a seguinte informação:
 Inventário de matérias primas R$ 7.000,00
 Inventário de produtos em elaboração zero
 Inventário de Produtos Acabados R$ 6.000,00
Assinale a alternativa que indique o valor do Custo dos Produtos Vendidos a
ser apresentado na Demonstração do Resultado de 2009.
a) R$ 126.000,00.
b) R$ 71.000,00.
c) R$ 123.000,00.
d) R$ 120.000,00.
e) R$ 101.000,00.
Resolução:
Extraindo-se os dados do enunciado da questão, temos (em reais):

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 EIMP = 10.000,00
 EIPE = 4.000,00
 EIPA = 20.000,00
 CMP = 50.000,00
 MOD = 30.000,00
 MOI (CIF) = 6.000,00
 Materiais Indiretos (CIF) = 11.000,00
 Depreciação de Máquinas (CIF) = 2.000,00
 EFMP = 7.000,00
 EFPE = 0,00
 EFPA = 6.000,00
Novamente, vamos utilizar as fórmulas de Contabilidade de Custos para
calcular a resposta da questão:
MP = EIMP + CMP – EFMP
MP = 10.000 + 50.000 – 7.000
MP = 53.000,00
CPP = MP + MOD + CIF
CPP = 53.000 + 30.000 + (6.000 + 11.000 + 2.000)
CPP = 102.000,00
CPV = EIPA + CPA – EFPA
CPV = EIPA + (EIPE + CPP – EFPE) – EFPA
CPV = 20.000 + (4.000 + 102.000 – 0) – 6.000
CPV = 120.000,00
Gabarito: D

21- (FCC / TRT - 3ª Região (MG) - Analista Judiciário - Contabilidade


/ 2015) A empresa Mantiqueira produz dois tipos de tecidos, cujas
informações referentes ao mês de dezembro de 2014 são apresentadas a
seguir:
ITENS Tecido Tipo A Tecido Tipo B EMPRESA
Quantidade produzida 20.000 30.000
(em metros)
Quantidade vendida (em 16.000 24.000
metros)
Custo variável (por R$ 6,00 R$ 5,00
metro produzido)

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Despesa variável (por R$ 1,20 R$ 1,60


metro vendido)
Custos Fixos Indiretos R$ 600.000,00
(por mês)
Despesas Fixas Indiretas R$ 200.000,00
(por mês)

No início do mês de dezembro de 2014, não havia estoques iniciais de


produtos acabados e em elaboração e, no final deste mês, não havia estoques
de produtos em elaboração.
Considerando que a empresa utiliza como critério de rateio a quantidade
produzida, o valor do estoque final do Tecido Tipo A, em 31/12/2014, pelo
custeio por absorção era, em reais,
a) 88.000,00
b) 72.000,00
c) 76.800,00
d) 84.000,00
e) 24.000,00
Resolução:
Inicialmente, temos de observar dois pontos importantes: a questão
pede o valor do EF do Tecido Tipo A, pelo Custeio por Absorção. Desta
feita, não temos de nos preocupar com o outro tipo de tecido e, em nos
cálculos, não consideraremos as despesas, porque, no Custeio por Absorção,
elas são registradas diretamente no resultado.
Feitas essas considerações, vamos calcular o CPP do Tecido Tipo A no
período, fazendo, primeiramente, o rateio dos custos fixos, com base na
quantidade produzida, conforme mandamento da questão:
CFA / CFTotal = QPA / QPTotal
CFA / 600.000 = 20.000 / 50.000
CFA = 0,4 * 600.000
CFA = R$ 240.000,00
Passando ao cálculo do CPPA, temos:
CPPA = CFA + CVA
CPPA = CFA + CVUnitA * QPA
CPPA = 240.000 + 6 * 20.000
CPPA = R$ 360.000,00

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Do total produzido, 20.000 unidades, 16.000 foram vendidas. Para


determinar o CPV dessas unidades, temos de calcular o CPPUnitA e multiplicá-lo
pela quantidade vendida (QV). Vejamos:
CPVA = CPPUnitA * QVA
CPVA = (CPPA / QPA) * QVA
CPVA = 360.000 / 20.000 * 16.000
CPVA = R$ 288.000,00
Por fim, aplicando-se a fórmula do cálculo do CPV no Custeio por
Absorção (CPV = EIPA + EIPE + CPP – EFPE – EFPA), sabendo-se que EIPA, EIPE e
EFPE são iguais a zero, temos:
CPV = EIPA + EIPE + CPP – EFPE – EFPA
288.000 = 360.000 – EFPA
EFPA = 360.000 – 288.000
EFPA = R$ 72.000,00
Gabarito: B

22- (FCC / SEFAZ-PI - Auditor Fiscal da Fazenda Estadual / 2015)


Considere as seguintes afirmações sobre o Activity Based Costing (ABC):
I. O ABC gera informações gerenciais úteis para aperfeiçoar processos.
II. O custo relativo ao material de embalagem que compõe o produto final de
uma empresa, de acordo com o ABC, deve ser atribuído ao produto por meio
de rateio.
III. Direcionador de custos de atividades é o fator que explica o consumo de
recursos pelas atividades.
IV. Overhead é uma ação que utiliza recursos humanos, materiais,
tecnológicos e financeiros para se produzir bens e serviços.
Está correto o que se afirma APENAS em
a) I.
b) II e IV.
c) II.
d) III e IV.
e) I e III.
Resolução:
Vamos analisar cada uma das assertivas separadamente:
I. O ABC gera informações gerenciais úteis para aperfeiçoar processos.
A principal finalidade do método ABC é a diminuição da arbitrariedade na
distribuição dos custos indiretos por meio de rateio, de forma que os custos

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unitários dos produtos esteja o mais próximo possível da realidade,


favorecendo a tomada de decisões gerenciais. Correta. (Eliminamos as letras
B, C e D).
II. O custo relativo ao material de embalagem que compõe o produto final de
uma empresa, de acordo com o ABC, deve ser atribuído ao produto por meio
de rateio.
No Custeio ABC, a atribuição dos custos às atividades e destas aos produtos
deve ser efetuada de forma criteriosa, seguindo-se a seguinte ordem de
prioridade: 1ª Apropriação direta; 2ª Rastreamento; e 3ª Rateio. Assim, a
empresa só utilizará o rateio em último caso. Incorreta.
III. Direcionador de custos de atividades é o fator que explica o consumo de
recursos pelas atividades.
Os Direcionadores de Custos de Atividades (Atividade  Produto) são o
elemento causador da atividade, ou seja, indicam o consumo das atividades
pelos produtos. Incorreta. (Eliminamos a letra E)
IV. Overhead é uma ação que utiliza recursos humanos, materiais,
tecnológicos e financeiros para se produzir bens e serviços.
Overhead é um nome dado na representação do que se gasta para
manufaturar um determinado produto, ou seja, são os custos indiretos de
fabricação. Incorreta. (Confirmamos a letra A).
Gabarito: A

23- (FCC / SEFAZ-SP - Agente Fiscal de Rendas / 2013) É uma etapa


relevante do Custeio Baseado em Atividades:
a) o rateio dos custos indiretos aos departamentos.
b) a atribuição dos custos variáveis aos departamentos.
c) a identificação e seleção dos direcionadores de custos.
d) a distribuição dos custos acumulados dos departamentos de serviços aos
departamentos de produção.
e) a atribuição dos custos dos departamentos aos produtos.
Resolução:
A principal característica do custeio baseado em atividades (ABC) é a
identificação das atividades relevantes que estão envolvidas no processo
produtivo para que estas recebam os custos, por meio da seleção de
direcionadores de custos, o que o torna um método menos arbitrário que
o simples rateio por meio de bases de rateio.
Gabarito: C

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24- (FCC / SEFAZ-SP - Agente Fiscal de Rendas / 2009) A diferença


fundamental do Custeio Baseado em Atividades - Activity-Based Costing - em
relação aos sistemas tradicionais - Variável e Absorção - está no tratamento
dado
a) aos custos diretos de fabricação.
b) ao ponto de equilíbrio financeiro.
c) aos custos indiretos de fabricação.
d) às despesas variáveis.
e) às despesas financeiras.
Resolução:
Essa foi fácil, não é mesmo!? Já aprendemos que a principal diferença
do método ABC é o tratamento dado aos custos indiretos de fabricação,
visando à diminuição da arbitrariedade na apropriação por meio de rateio,
como é feito nos métodos tradicionais.
Gabarito: C

25- (FCC / TCM-GO - Auditor de Controle Externo / 2015) A empresa


Plix Ltda. iniciou suas atividades no dia 01/11/2014. Ela produz embalagens
para 100 ml de shampoo e adota o custeio por processo. Nos dois primeiros
meses de funcionamento, incorreu nos seguintes custos, em reais:
Novembro/2014 Dezembro/2014
Matéria-prima 1.170,00 1.337,00
Mão de obra direta 975,00 955,00
Custos Indiretos de Produção 1.755,00 1.910,00

Os números relativos ao volume físico da produção foram, em unidades:


Novembro/2014 Dezembro/2014
Iniciadas 1.000 950
Acabadas 900 970
Em processamento 100 80

As unidades em processamento, tanto no final de novembro quanto no final de


dezembro, receberam 75% de todo o processamento necessário para serem
acabadas.

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Considerando que a empresa utiliza o método de custeio por absorção e adota


o critério PEPS para a avaliação dos estoques, o valor do custo da produção
acabada no mês de dezembro de 2014, em reais, foi
a) 4.202,00.
b) 4.239,75.
c) 3.828,00.
d) 4.238,00.
e) 3.938,00.
Resolução:
Vamos desenvolver a questão em duas partes. Primeiramente,
trabalharemos apenas com o período de Novembro/2014:
 Custos Totais = 3.900,00 (MD + MOD + CIF)
 Produção iniciada = 1.000 unidades
 Produção acabada = 900 unidades
 Unidades em elaboração = 100 unidades, 75% acabada
Calculando o Equivalente de Produção (EqP), temos:
EqPNov = 900 + 100 * 0,75
EqPNov = 900 + 75
EqPNov = 975 unidades
Passando ao cálculo dos custos unitários:
CPPUnit-Nov = CT Nov / EqPNov
CPPUnit-Nov = 3.900,00 / 975
CPPUnit-Nov = 4,00
Agora, passamos à segunda parte da questão, calculando os custos do
período de Dezembro/2014:
 Custos Totais = 4.202,00 (MD + MOD + CIF)
 Produção iniciada = 950 unidades
 Produção acabada = 970 unidades (como a empresa adota o
PEPS, teremos 100 unidades iniciadas em novembro e que
receberam 25% do processamento necessário para serem
acabadas em dezembro; mais 870 unidades iniciadas e acabadas
em dezembro)
 Unidades em elaboração = 80 unidades, 75% acabada
Calculando o Equivalente de Produção (EqP), temos:

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EqPDez = 100 * 0,25 + 870 + 80 * 0,75


EqPDez = 25 + 870 + 60
EqPDez = 955 unidades
Passando ao cálculo dos custos unitários:
CPPUnit-Dez = CT Dez / EqPDez
CPPUnit-Dez = 4.202,00 / 955
CPPUnit-Dez = 4,40
Por fim, vamos calcular os valores dos produtos acabados no período de
Dezembro/2014, aplicando a fórmula do CPA, sabendo que:
 EIPE = 100 unidades iniciadas em novembro e que receberam, em
novembro, 75% do processamento necessário para serem
acabadas, ao custo unitário de R$ 4,00;
 CPP = Custos Totais = 4.202,00 (MD + MOD + CIF)
 EFPE = 80 unidades iniciadas em dezembro e não acabadas, que
receberam, em dezembro, 75% do processamento necessário
para serem acabadas, ao custo unitário de R$ 4,40.
CPA = EIPE + CPP – EFPE
CPA = 100 * 0,75 * 4,00 + 4.202 – 80 * 0,75 * 4,40
CPA = 300 + 4.202 – 264
CPA = 4.238,00
Gabarito: D

26- (FCC / TCM-CE - Analista de Controle Externo / 2010) Considere os


dados a seguir.
Período inicial sem estoques anteriores
 Custos diretos e indiretos da produção do período: R$ 5.000,00.
 Unidades produzidas no período: 3.000 unidades (iniciadas e acabadas
no período).
Segundo Período
 Custos diretos e indiretos da produção do 2º período: R$ 5.500,00.
 Unidades iniciadas no período: 2.600.
 Unidades acabadas no período: 2.000.
 Unidades em elaboração no final do segundo período: 600.
 As unidades "semiacabadas" receberam 1/3 de todo o processamento
necessário.
 A empresa utiliza o custeio por processo.

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Utilizando-se o critério de "Equivalente de Produção", o custo unitário das


unidades acabadas produzidas no segundo período foi, em R$,
a) 1,67.
b) 2,10.
c) 2,12.
d) 2,50.
e) 2,75.
Resolução:
A questão enuncia que, no período 1, todas as unidades iniciadas
foram acabadas, ou seja, ficaram de estoque inicial do período 2. Assim,
temos:
 CPP1 = EIPA2 = 5.000,00 (3.000 unidades)
Para o período 2, temos os seguintes dados:
 CPP2 = 5.500,00
 Produção iniciada = 2.600 unidades
 Produção acabada (PA) = 2.000 unidades
 Unidades em elaboração (PE) = 600 unidades
 Estágio de acabamento da Produção em Elaboração (%PE) = 1/3
Calculando o Equivalente de Produção (EqP), temos:
EqP2 = PA + PE * %PE
EqP2 = 2.000 + 600 * 1/3
EqP2 = 2.000 + 200
EqP2 = 2.200 unidades
Passando ao cálculo dos custos unitários:
CPPUnit2 = CT2 / EqP2
CPPUnit2 = 5.500,00 / 2.200
CPPUnit2 = 2,50
Gabarito: D

27- (FCC / SEFAZ-SP - Agente Fiscal de Rendas / 2013) Considere as


seguintes assertivas:
I. Itens gerados de forma normal durante o processo de produção possuem
mercado de venda relativamente estável e representam porção ínfima do
faturamento da empresa.

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II. Itens cuja venda é realizada esporadicamente por valor não previsível no
momento em que surgem na produção.
III. Itens consumidos de forma anormal e involuntária durante o processo de
produção.
Com base nas terminologias de custos, as assertivas I, II e III referem-se,
respectivamente, a
a) subprodutos, perdas e gastos.
b) sucatas, coprodutos e perdas.
c) sucatas, perdas e subprodutos.
d) sucatas, subprodutos e custos.
e) subprodutos, sucatas e perdas.
Resolução:
Vejamos mais uma vez cada assertiva, destacando as características
chaves de cada item:
I. Itens gerados de forma normal durante o processo de produção possuem
mercado de venda relativamente estável e representam porção ínfima
do faturamento da empresa. => Subprodutos (eliminamos B, C e D)
II. Itens cuja venda é realizada esporadicamente por valor não previsível
no momento em que surgem na produção. => Sucatas (eliminamos a letra A)
III. Itens consumidos de forma anormal e involuntária durante o processo
de produção. => Perdas Anormais ou Improdutivas (confirmamos a letra E)
Gabarito: E

28- (FCC/ Pref SLZ/ AFT - Abrangência Geral/2018)A Cia. Porosa


fabrica quatro produtos (X, Y, Z e W) e as informações referentes a cada um
deles estão apresentadas a seguir (Valores em reais):

Produto
Variável X Y Z W
Preço de venda (unitário)
100 100 100 100
Custos variáveis (unitário)
26 30 28 20
Custos fixos (unitário)
15 12 17 18
Despesas variáveis (unitário)
9 3 6 12

Despesas fixas (unitário)


3 1 2 4

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Os custos fixos são comuns aos quatro produtos e alocados com base nos
volumes produzidos. As despesas fixas são alocadas em função das despesas
variáveis unitárias. Sabendo que a empresa tem recursos limitados para
investir em propaganda e que o objetivo é a maximização do lucro, a ordem
de prioridade em que os produtos devem ter sua venda incentivada é
a) W, X, Z e Y.
b) Y, W, X e Z.
c) W, Y, Z e X.
d) Y, X, Z e W.
e) X, Y, W e Z.
Resolução:
A questão solicita qual produto deve ter sua venda incentivada, em
ordem de prioridade, para que a empresa maximize seu lucro.
Essas duas expressões em negrito são bastante comuns quando se está
falando em Margem de Contribuição Unitária. Pois é exatamente isso que o
examinador quer saber: quais são os dois produtos com maior MCUnit? Para
calcularmos isso, basta que diminuirmos os custos e despesas variáveis do
preço de venda de cada produto:

Produtos X Y Z W
Preço de venda 100,00 100,00 100,00 100,00
Custos variáveis 26,00 30,00 28,00 20,00
Despesas variáveis 9,00 3,00 6,00 12,00
Margem de Contribuição
65,00 67,00 66,00 68,00
Unitária

Dessa forma, os produtos que devem ter sua venda incentivada, em


ordem decrescente são: W, Y, Z e X.
Gabarito 1: C.

29- (FCC/ARTESP/Administração de Empresas/2017) Um determinado


fabricante de rodas de ferro para ônibus e caminhões efetua suas vendas
diretamente para distribuidores, estes, por sua vez, repassam aos varejistas
do ramo. Os únicos custos deste fabricante de rodas são os de produção, ou
seja, não incorre custo algum em outras atividades da sua cadeia de valor,
como marketing e distribuição. A tabela a seguir apresenta os custos variáveis
orçados para o ano de 2017:

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Custos variável por peça (R$)


Categoria de custo
Custo dos insumos diretos 100,00
Custo de mão de obra direta terceirizada 20,00
Custos indiretos variáveis de produção 30,00
Total de custos variáveis 150,00
Sabendo que os custos fixos de produção orçados para 2017 são de R$
500.000,00, para uma produção entre 0 e 20 mil rodas. O preço de venda
orçado é de R$ 200,00 por roda. O preço de venda é praticado para todos os
seus distribuidores. Neste mesmo ano, foi feito orçamento de vendas de um
total de 20.000 unidades. Sendo assim, a margem de contribuição orçada para
o ano de 2017 foi de
a) 35%.
b) 20%.
c) 12,5%.
d) 25%.
e) 10%.
Resolução:
Vimos que a margem de contribuição é o preço de venda – despesas e custos
variáveis.
A diferença dessa questão é que ela solicita a margem de contribuição em %
em relação ao preço de venda
MC = PV – CV – DV
MC = 200 – 150
MC = 50
MC % = MC / PV
MC % = 50/ 200
MC % = 25%
Gabarito 2: D.

30- FCC /Pref Teresina /Técnico Contábil/2016) O contador da


Lucrativa S.A. apresentou aos gestores de produção e vendas as informações,
a seguir, referentes à produção e venda do único produto da empresa no mês
de julho de 2016:

Quantidade Quantidade Custo variável Preço de venda


produzida vendida total de unitário (líquido de
Produto
d ã t ib t )

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A 1.200 900 R$ 18.000,00 R$ 40,00

Em julho de 2016, os custos fixos totais foram R$ 12.000,00 e as despesas


fixas totais foram R$ 1.200,00. Se necessário, a empresa utiliza como critério
de rateio para os custos e despesas fixos a quantidade produzida. Sabendo
que as despesas variáveis representam 5% do preço de venda unitário líquido
de tributos, a margem de contribuição unitária do produto A em julho de 2016
foi, em reais,
a) 25,00.
b) 18,00.
c) 23,00.
d) 13,00.
e) 12,00.
Resolução:
MCu = PVu – Cvu – Dvu
CVu = CV / quantidade produzida
CVu = 18.000 / 1.200
Cvu = R$ 15,00
DVU = Preço de venda x 5%
DVu = 40 x 5%
Dvu = R$ 2,00
MCU = 40 – 15 – 2
MCU = R$ 23
Gabarito 3: C.

31- (FCC/TRE AM/ AJ - Contabilidade/2010) A empresa Mogno produz


quatro produtos, A, B, C e D. As informações referentes a cada produto são
apresentadas a seguir:

Produtos A B C D
Preço de venda (unitário) $60 $50 $70 $40
Custos variáveis (unitário) $18 $10 $18 $6
Custos fixos (unitário) $9 $5 $9 $3
Despesas variáveis (unitário) $10 $10 $22 $2

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Despesas fixas (unitário) $5 $5 $11 $1

Os custos fixos são comuns aos quatro tipos de produtos e alocados com base
nos custos variáveis unitários. As despesas fixas são alocadas em função das
despesas variáveis unitárias. Sabendo que a empresa tem recursos para
investir em propaganda de dois produtos e que o objetivo seja a maximização
do lucro, os produtos que deverão ter sua venda incentivada são
a) A e B.
b) C e A.
c) C e B.
d) D e B.
e) A e D.
Resolução:
A questão quer saber, dentre os quatro produtos fabricados, quais são os dois
que deverão ter suas vendas incentivadas, visando à maximização do
lucro da empresa. Essas duas expressões em negrito são bastante comuns
quando se está falando em Margem de Contribuição Unitária. Pois é
exatamente isso que o examinador quer saber: quais são os dois produtos
com maior MCUnit? Para calcularmos isso, basta que diminuirmos os custos e
despesas variáveis do preço de venda de cada produto:

Produtos A B C D
Preço de venda 60 50 70 40
Custos variáveis 18 10 18 6
Despesas variáveis 10 10 22 2
Margem de Contribuição
32,00 30,00 30,00 32,00
Unitária

Assim, os dois produtos que deverão ter suas vendas incentivadas,


visando à maximização do lucro da empresa são o A e o D.
Gabarito 4: E.

Para responder a próxima questão, considere as informações, a seguir, da


empresa Canastra Ltda. que são referentes ao mês de novembro de 2014:
Queijo Queijo
Itens Empresa
Prato Minas
Quantidade produzida (em Kg) 10.000 15.000
Quantidade vendida (em Kg) 9.000 13.000
Preço de venda bruto (por Kg) R$ 20,00 R$ 15,00
Matéria Prima (por Kg produzido) R$ 9,00 R$ 8,00

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Comissões sobre o preço bruto de


10% 10%
vendas
Tributos sobre vendas 12% 12%
Custos Fixos Indiretos (por mês) R$ 50.000,00
Despesas Fixas Indiretas (por R$ 27.500,00
mês)

No início do mês de novembro de 2014, não havia estoques iniciais de


produtos acabados e em elaboração e, no final deste mês, não havia estoques
de produtos em elaboração. Nos casos necessários a empresa utiliza como
critério de rateio a quantidade produzida.
32- (FCC / SEFAZ-PI - Auditor Fiscal da Fazenda Estadual / 2015) Os
valores dos estoques finais de queijo prato e de queijo minas em 30/11/2014,
pelo método de custeio por absorção são, respectivamente, em reais,
a) 13.000,00 e 23.000,00.
b) 12.100,00 e 22.200,00.
c) 11.000,00 e 20.000,00.
d) 9.000,00 e 16.000,00.
e) 10.100,00 e 18.200,00.
Resolução:
Segundo o enunciado da questão os estoques EIPA, EIPE e EFPE são iguais a
zero. Além disso, a questão pede para calcularmos os valores dos estoques
finais de cada produto pelo Custeio por Absorção. Sendo assim, temos de
calcular o valor do CPP de cada produto, sabendo que as despesas (comissões
sobre vendas e despesas fixas) ficarão de fora desse cálculo.
A questão informa que o critério de rateio dos custos fixos é a
quantidade produzida de cada produto. Sendo assim, temos:
CFPrato = 10.000 / (10.000 + 15.000) * 50.000
CFPrato = 10.000 / 25.000 * 50.000
CFPrato = 20.000,00
CFMinas = 15.000 / (10.000 + 15.000) * 50.000
CFMinas = 15.000 / 25.000 * 50.000
CFMinas = 30.000,00
Calculados os custos fixos rateados a cada produto, temos condições de
calcular o CPP e o CPPUnit deles. Vejamos:

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CPPPrato = MPPrato * QPPrato + CFPrato


CPPPrato = 9,00 * 10.000 + 20.000,00
CPPPrato = 110.000,00
CPPUnit-Prato = CPPPrato / QPPrato
CPPUnit-Prato = 110.000,00 / 10.000
CPPUnit-Prato = 11,00
CPPMinas = MPMinas * QPMinas + CFMinas
CPPMinas = 8,00 * 15.000 + 30.000,00
CPPMinas = 150.000,00
CPPUnit-Minas = CPPMinas / QPMinas
CPPUnit-Minas = 150.000,00 / 15.000
CPPUnit-Minas = 10,00
Calculados os CPP de cada produto, o próximo passo é sabermos o valor
do CPV de cada produto:
CPVPrato = CPPUnit-Prato * QVPrato
CPVPrato = 11,00 * 9.000
CPVPrato = 99.000,00
CPVMinas = CPPUnit-Minas * QVMinas
CPVMinas = 10,00 * 13.000
CPVMinas = 130.000,00
Por fim, agora temos condições de, por meio da fórmula do Custeio por
Absorção, calcularmos os EFPA de cada produto. Vejamos:
Queijo Prato:
CPP + EIPE – EFPE = CPV – EIPA + EFPA
110.000,00 = 99.000,00 + EFPA
EFPA = 11.000,00
Queijo Minas:
CPP + EIPE – EFPE = CPV – EIPA + EFPA
150.000,00 = 130.000,00 + EFPA
EFPA = 20.000,00
Gabarito 5: C.

33- (FCC/Prefeitura de SL/ AFT - Abrangência Geral/2018) Considere


as seguintes informações sobre os dois produtos fabricados pela Cia.
Especializada:

Especial 1 Especial 2
(unidade de 1kg) (unidade de 1kg)

Lucro bruto por unidade R$ 12,00 R$ 15,00

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Margem de contribuição unitária R$ 10,00 R$ 12,00


Quantidade de material especial 5 8
Quantidade demandada pelo 100 unidades por 200 unidades por
mercado semana semana

A Cia. Especializada só consegue comprar 1.700 unidades de material especial


por semana para a fabricação dos dois produtos. Considerando o objetivo de
maximizar o lucro, a Cia. deve produzir e vender as seguintes quantidades
semanais do produto Especial 1 e do Especial 2, respectivamente,
a) 0 e 200
b) 20 e 200
c) 100 e 200
d) 0 e 212
e) 100 e 150
Resolução:
Vamos calcular a parte de contribuição utilizando o fator de restrição.

Especial 1 Especial 2
(unidade de 1kg) (unidade de 1kg)
Margem de contribuição unitária R$ 10,00 R$ 12,00
Fato de restrição (quantidade de 5 8
material especial)

MCU/fator limitante R$ 2,00 R$ 1,50

Dessa forma, a empresa deve incentivar o produto especial 1.


A demanda semanal do produto Especial 1 é de 100 unidades por semana.
Produto 1 = 100 unidades x 5 = 500 unidades material especial.
A empresa pode comprar 1.700 unidades do material especial. Se usar 500
para o produto especial 1, sobram 1200 unidades para o produto especial 2.
1200 / 8 = 150 unidades do produto especial.
A empresa deve produzir 100 unidades do produto especial 1 e 150 unidades
do produto especial 2.

Gabarito 1: E.

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34- (FCC / TCM-CE/ ACE / 2010) Considere as seguintes informações da


empresa W:
− Custos mais Despesas Variáveis: R$ 40,00 por unidade − Custos mais
Despesas Fixas: R$ 4.000,00 ao ano − Preço de Venda: R$ 60,00 por unidade
− Patrimônio Líquido: R$ 10.000,00 média anual − Rentabilidade anual
esperada: 10% ao ano − Depreciação anual: R$ 600,00
O ponto de equilíbrio Contábil, Econômico e Financeiro é respectivamente, em
unidades,
a) 200, 180 e 170.
b) 200, 250 e 170.
c) 250, 180 e 120.
d) 250, 120 e 145.
e) 235, 180, e 225.
Resolução:

Ponto de Equilíbrio

Contábil Econômico Financeiro

𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪 − 𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪
𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪 𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪 + 𝑳𝑳 𝑸𝑸𝑸𝑸𝑭𝑭 =
𝑸𝑸𝑸𝑸𝑪𝑪⬚ = 𝑸𝑸𝑸𝑸𝑬𝑬 = 𝑴𝑴𝑴𝑴𝑼𝑼𝑼𝑼𝑼𝑼𝑼𝑼
𝑴𝑴𝑴𝑴𝑼𝑼𝑼𝑼𝑼𝑼𝑼𝑼 𝑴𝑴𝑴𝑴𝑼𝑼𝑼𝑼𝑼𝑼𝑼𝑼

PEC = CDF / MCunit


MCunit = R$ 60,00 – R$ 40,00
MCunit = R$ 20,00
PEC = 4.000,00 / 20
PEC = 200 unidades
O Ponto de Equilíbrio Econômico (PEE) será calculado considerando a
rentabilidade anual esperada, que é de R$ 1.000,00 (10% ao ano x Patrimônio
Líquido).
PEE = (4.000 + 1.000) / 20

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PEE = 250 unidades


O Ponto de Equilíbrio Financeiro (PEF) considera apenas os custos e
despesas fixos que geram desembolso, ou seja, que provocam efetiva saída de
caixa. Assim, devemos que eliminar os gastos com depreciação
PEF = (4.000 – 600) / 20
PEF = 170 unidades
Gabarito 2: B.

35- (FCC/ Pref Teresina / AFRM /2016) Instruções: Para responder à


questão, considere as informações abaixo.
A Indústria Magnata S.A. produz um único produto e incorreu nos seguintes
gastos durante o mês de julho de 2015, para produzir integralmente 5.000
unidades:
Custos fixos: R$ 35.000,00
Custos variáveis:
− Matéria-prima: R$ 6,00/unidade
− Mão de obra direta: R$ 3,50/unidade
Despesas fixas: R$ 7.500,00
Despesas variáveis: R$ 2,50/unidade
Comissões de venda: 10% do preço bruto de venda
Informações adicionais:
− Preço bruto de venda: R$ 140,00/unidade
− Impostos sobre a Venda: 10% da receita bruta de vendas
− Quantidade vendida no mês de julho de 2015: 3.500 unidades
O ponto de equilíbrio contábil da Indústria Magnata S.A. era, em quantidade,
a) 373.
b) 300.
c) 75.
d) 326.
e) 425.
Resolução:
Ponto de Equilíbrio (break-even point, em inglês) é o ponto em que a
empresa produz e vende Qe unidades, de forma a igualar suas
Receitas Totais (RT) a seus Custos e Despesas Totais (CDT). Nesse

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ponto, a situação econômica da empresa encontra-se em pleno equilíbrio, ou


seja, a empresa não incorrerá em lucro nem em prejuízo.
Para encontrarmos o Ponto de Equilíbrio, temos que primeiramente achar a
margem de contribuição unitária.

Margem de
Unitária MCUnit = RVUnit - CDVUnit
Contribuição

Na nossa questão, o Custo variável unitário = MD + MOD


Custo variável unitário = 6,00 + 3,50
CVUnit = R$ 9,50
Na nossa questão, DVunit = Despesas variáveis + Comissões de venda +
Impostos sobre a Venda

DVunit = 2,50 + 14 + 14
Dvunit = R$ 30,50
MCunit = PVunit – CDVunit
MCunit = 140 – 40
MCunit = R$ 100

𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪𝑪
Ponto de Equilíbrio Contábil 𝑸𝑸𝑸𝑸𝑪𝑪 =
𝑴𝑴𝑴𝑴𝑼𝑼𝑼𝑼𝑼𝑼𝑼𝑼

Qec = (R$ 35.000,00 + R$ 7.500,00) / 100


QEc = 42.500 / 100
QEc = 425
Gabarito 3: E.

36- (FCC / TCM-GO - Auditor de Controle Externo - Contábil / 2015) A


empresa Beta produz um único tipo de capa para celulares, cujo preço bruto
de venda por unidade é R$ 100,00, e objetiva obter um lucro operacional de
20% sobre a receita bruta de vendas. Os tributos sobre vendas são 18%, os
custos variáveis unitários R$ 22,00, as despesas variáveis unitárias R$ 10,00 e
os custos e despesas fixos mensais somam R$ 300.000,00. A receita bruta de
vendas no ponto de equilíbrio contábil mensal, em reais, é

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a) 300.000,00.
b) 1.000.000,00
c) 600.000,00.
d) 500.000,00.
e) 492.000,00.
Resolução:
Inicialmente, temos de calcular a Margem de Contribuição Unitária
(MCUnit) do produto, sabendo que os tributos sobre vendas devem ser
deduzidos do PVUnit:
MCUnit = PVUnit – CDVUnit
MCUnit = 100,00 – (18,00 + 22,00 + 10,00)
MCUnit = R$ 50,00
O próximo passo é calcularmos o Ponto de Equilíbrio Contábil (Qe):
Qe = CDF / MCUnit
Qe = 300.000,00 / 50,00
Qe = 6.000 unidades
Por fim, para calcularmos a receita bruta de vendas no Qe, basta
multiplicarmos a quantidade obtida no ponto de equilíbrio pelo PVUnit:
RBQe = PVUnit * Qe
RBQe = 100,00 * 6.000
RBQe = R$ 600.000,00
Gabarito 4: C.

37- (FCC / SEFAZ-PI - Auditor Fiscal da Fazenda Estadual / 2015) A


empresa ABC produz um único produto e realizou uma análise da relação
custo-volume-lucro referente ao mês de novembro de 2014, obtendo as
seguintes informações:
Margem de Contribuição por unidade: R$ 15,00
Ponto de Equilíbrio Contábil: 500 unidades
Ponto de Equilíbrio Econômico: 580 unidades
Margem de Segurança Operacional: 20%
Grau de Alavancagem Operacional: 5
Com base nessas informações, em novembro de 2014,
a) um aumento de 5% no volume de vendas geraria um aumento de 5% no
lucro operacional.
b) a produção e venda foi de 600 unidades.

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c) o lucro operacional objetivado foi R$ 8.700,00.


d) a margem de contribuição total apurada foi R$ 9.375,00.
e) o lucro operacional apurado foi R$ 1.200,00.
Resolução:
Vamos analisar cada assertiva separadamente:
a) um aumento de 5% no volume de vendas geraria um aumento de 5% no
lucro operacional.
GAO = %ΔQ / %ΔLL
5 = 0,05 / %ΔLL
%ΔLL = 0,05 / 5
%ΔLL = 0,01 = 1%
Assim, o aumento de 5% no volume de vendas geraria um aumento de
1% no lucro operacional 11. Incorreta.
b) a produção e venda foi de 600 unidades.
MS = (Q – Qe) / Q
20% = (Q – 500) / Q
0,2Q = Q – 500
Q – 0,2Q = 500
0,8Q = 500
Q = 500/0,8
Q = 625 unidades
Dado que a Margem de Segurança é de 20% e a empresa possui Qe de
500 unidades, conclui-se que ela está produzindo e vendendo 625 unidades.
Incorreta.
c) o lucro operacional objetivado foi R$ 8.700,00. Entende-se por lucro
operacional objetivado o lucro que a empresa almeja auferir, ou seja, sua
Margem de Lucro (ML). Para calculá-la, temos de utilizar as fórmulas do Qe e
do QeE. Vejamos:
Qe = CDF / MCUnit
500 = CDF / 15,00
CDF = 500 * 15,00
CDF = R$ 7.500,00
QeE = (CDF + ML) / MCUnit
580 = (7.500,00 + ML) / 15,00
7.500,00 + ML = 580 * 15,00
ML = 8.700,00 – 7.500,00
ML = R$ 1.200,00

11
Embora a questão tenha usado a expressão “lucro operacional”, na prática o examinador está
se referindo ao resultado do período, que equivaleria a lucro líquido.

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Assim, o lucro operacional objetivado foi de R$ 1.200,00. Incorreta.


d) a margem de contribuição total apurada foi R$ 9.375,00. Para calcularmos
a MCT, basta que multipliquemos a MCUnit pela quantidade produzida e
vendida. Assim, temos:
MCT = MCUnit * Q
MCT = 15,00 * 625
MCT = R$ 9.375,00 Correta
e) o lucro operacional apurado foi R$ 1.200,00. Com base nos dados que já
possuímos, podemos calcular o lucro operacional apurado por subtraindo-se o
valor dos custos e despesas fixos da MCT. Vejamos:
MCT 9.375,00
(–) CDF (7.500,00)
(=) Lucro Operacional 1.875,00
Assim, o lucro operacional apurado foi de R$ 1.875,00. Incorreta.
Gabarito 5: D.

38- (FCC /TCE-PR/Administração/2011) A Cia. B fabrica o produto X,


cujos custos fixos anuais com a fabricação montam a R$ 540.000,00. A
margem de contribuição unitária do produto X é R$ 300,00. O grau de
alavancagem operacional quando a companhia fabrica 2.800 unidades do
produto X por ano e pretende aumentar em 20% a produção é igual a
a) 2,5.
b) 2,6.
c) 2,8.
d) 2,9.
e) 3,0.
Resolução:
Vamos resolver a questão da forma mais simples

𝑴𝑴𝑴𝑴𝑴𝑴
𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮𝑮 =
𝑳𝑳𝑳𝑳

MCT = MCunit x quantidade


MCT = 300 x 2800
MCT = 840.000
LO = 840.000 – 540.000

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LO = 300.000
GAO = 840.000 / 300.000
GAO = 2,8
Gabarito 6: C.

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