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Turma 2018.2
PROF. VALDEMIR
3 TERMINOLOGIAS CONTÁBEIS 8
14 CUSTOS CONJUNTOS 52
Custeio Baseado
Custeio por
Custeio Variável Custeio Padrão em Atividades - Custeio RKW
Absorção
ABC
Absorção Parcial
Absorção Parcial
modificado
Abosrção Integral
Custo de Custo de
Produção Produção
Custos
Custos Fixos
Indiretos
O custeio por absorção tem como FINALIDADE determinar a rentabilidade real, avaliar
os estoques e a compor uma informação significativa no auxílio à formação dos preços
de venda dos produtos ou dos serviços.
Portanto, a finalidade principal do custeio por absorção é a avaliação real dos
estoques para a apuração do resultado.
É aceito pela Auditoria Externa (Auditoria Independente) e pela legislação fiscal e
societária.
É o único aceito pelas normas contábeis.
Modelo de Demonstração do Resultado do Custeio por Absorção:
3.1 GASTOS
Sacrifício financeiro que uma entidade arca para a obtenção de um bem (materiais,
mercadoria, máquinas e equipamentos...) ou serviço (mão-de-obra, energia, telefonia)
qualquer, sacrifício esse representado por entrega ou promessa de entrega de ativos
(normalmente dinheiro).
Um gasto é a contrapartida necessária à obtenção de um bem ou serviço.
Na compra à vista de bens, o gasto corresponde a redução de ativo (Disponível), em
virtude do pagamento.
Na compra a prazo de bens, o gasto representa o aumento do passivo, em razão da
obrigação assumida.
Os salários de um determinado período representam um gasto (pago ou a pagar).
Atenção: Um gasto pode ter como contrapartida um investimento, um custo ou uma
despesa.
O conceito de gasto é extremamente amplo e se aplica a todos os bens e serviços
adquiridos; deste modo, teremos:
Gasto com a compra de matéria-prima;
Gasto com o pagamento de energia;
Gasto com a compra de um imóvel;
Gasto com o pagamento de salários;
Gasto com o pagamento de aluguel;
Gasto com a compra de uma máquina.
IMPORTANTE: só o gasto é caracterizado pelo sacrifício financeiro e somente existe
no ato da passagem para a propriedade da empresa de um bem ou serviço, ou seja
no reconhecimento da dívida assumida ou da redução de ativos.
Gasto a vista acarreta um desembolso, pois a redução de disponível.
Gasto a prazo não acarreta desembolso, mas o aumento de passivo.
3.2 INVESTIMENTO
Gasto ativado (estocado) em função de sua vida útil ou de benefícios atribuíveis a
futuro(s) período(s).
É o gasto que tem como contrapartida um ativo. Corresponde à aquisição de bens ou
serviços que se incorporam ao patrimônio com um ativo. Na compra de matéria-prima,
temos, em virtude do aumento do ativo, um investimento circulante. Na compra de
equipamentos para uso, temos investimento permanente.
Primeiramente, temos o gasto, logo em seguida, não necessariamente, há o
investimento.
compra de materiais – Investimento Circulante
compra de um imóvel – Investimento Permanente
Pagamento de salários – Não há investimento
Pagamento de aluguel – Não há investimento
Vejamos que a caracterização do investimento é o registro no ativo. Assim, podemos
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esclarecer que os materiais comprados serão investimento enquanto não forem
consumidos, quando ocorrer sua baixa, teremos custo, despesa ou perda.
3.3 CUSTO
É todo bem ou serviço consumido na “produção” de outros bens ou serviços. É o gasto
consumido no chão da fábrica para a produção de bens e serviços.
Sobre o conceito acima, quais são os bens ou serviços consumidos na produção?
Os bens são os materiais consumidos, a depreciação da máquina operacionalizada,
etc.
Os serviços são a energia elétrica consumida, a mão-de-obra empregada, etc.
Observe que o custo é também um gasto, mas só é reconhecido como tal, quando
consumido na produção.
Atenção! Enquanto o produto está em fase de fabricação, os valores agregados na
sua produção são tratados como custos. Os gastos posteriores à produção,
necessários à administração e comercialização do produto, não são custos, e sim
despesas.
Custo é CONSUMO, ou seja, consumo de matéria-prima, mão-de-obra, de máquinas
(depreciação), energia elétrica, água, etc.
A aquisição de Matéria-prima é um investimento. Durante sua aplicação (consumo)
na fabricação de um produto, temos a matéria-prima como custo de produção. O
produto obtido com a transformação da matéria-prima é um novo investimento, ou
seja, um novo ativo.
Aquisição da Matéria-Prima Aplicação (consumo) da
para Estoque Matéria-prima à produção Produto INVESTIMENTO
INVESTIMENTO (Custo))
3.4 DESPESA
Compreende os gastos decorrentes do consumo de bens ou a utilização de serviços
das áreas administrativas, comercial e financeira, que direta ou indiretamente visam a
obtenção de receitas. É o gasto consumido no chão da administração, ou seja, fora
da fábrica.
Despesa é redução patrimonial intencional com o objetivo de realização de receitas.
Pode decorrer da redução do ativo ou do aumento do passivo exigível. Representa
um sacrifício patrimonial voluntário, necessário a geração de receitas.
Quando incorre numa despesa, o empresário sabe o que está reduzindo o patrimônio.
Mas o seu objetivo é a geração de receitas que cubram as despesas, gerando lucro.
O sacrifício patrimonial correspondente às despesas se deve ao fato de elas não
gerarem uma contrapartida que se incorpora ao patrimônio.
Os salários dos funcionários dos departamentos administrativo e de vendas
representam despesas que não transitam por investimentos ou custo, sendo
transferido diretamente para o resultado do exercício (não são estocados).
3.5 PERDA
3.5.1 Perda Anormal
Perda anormal ou perda Improdutiva é o sacrifício patrimonial involuntário a anormal.
Representa a redução do patrimônio por fatores alheios à vontade do empresário. Não
se confunde com a despesa, que é um sacrifício patrimonial intencional.
Exemplos de perdas anormais:
Matérias-primas roubadas.
Matérias-primas consumidas em incêndios.
Matérias-primas que se tornaram obsoletas.
Matérias-primas inutilizadas por falha anormal das máquinas.
Remuneração de mão-de-obra durante um período de greve.
3.6 DESEMBOLSO
É o pagamento resultante da aquisição de um bem ou serviço. O gasto da aquisição
de máquinas e equipamentos, por exemplo, pode ser desembolsado
antecipadamente; ou no ato do recebimento dos bens (á vista), ou após o recebimento
dos bens (a prazo).
QUESTIONÁRIO
1) Temos Despesas ao comprarmos matérias-primas? Quando a matéria-prima é
consumida na produção, temos um Gasto? E quando embalamos os produtos,
temos um Custo? Justifique.
2) “Cada componente do processo de produção de uma empresa é uma Despesa
que, na venda dos produtos, transforma-se em perda.” Você concorda? Justifique.
3) Caracterize Perda. Dê exemplos. Quando as Perdas podem ser consideradas
Despesas ou Custos?
4) “Só existem custos na empresa industrial; em qualquer outro tipo de empresa
existem Despesas.” Opine a respeito.
5) Diferencie Investimento de Custos.
Mão de
Obra
Material Direta
Direto
Custos
Indiretos
de
Produção
Recursos de Produção
1 material direto,
Recursos de Produção: 2 mão - de - obra direta,
3 custos indiretos de fabricação,
Em regra, a matéria-prima, o primeiro recurso do custo de produção, porque sem ela
nada poderá fabricar.
A mão-de-obra é considerada o segundo recurso do custo de produção, porque sem
mão-de-obra não é possível modificar a forma, conformação ou natureza do material
para aumentar-lhe a utilidade.
Os outros recursos são denominados de Custos Indiretos.
O custo com mão de obra engloba não só os salários pagos aos empregados, como
também os encargos sociais decorrentes da legislação trabalhista e previdenciária,
além de todos os demais gastos com o pessoal que direta ou indiretamente trabalha
na produção. Ex.: assistência medica, aviso prévio, INSS, FGTS, décimo terceiro,
férias, Horas Extras, lanches de refeições, prêmios, salários, seguro de vida, vale
refeição, vale transporte, etc.
Encargos
Salários Mão de Obra
Sociais
Custos Indiretos, por exclusão, é todo gasto de produção que não é considerado MD
ou MOD. A distribuição dos Custos Indiretos aos produtos, tradicionalmente, depende
rateio.
Atenção: veja no plano de ensino da disciplina os exercícios
que devem ser resolvidos.
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5 CLASSIFICAÇÃO DOS GASTOS (Custos e Despesas)
Classificação Financeira Classicação Gerencial
(adotada pela legislação) (Comportamental)
Despesas Fixas
Despesas Variáveis
Os custos são classificados de várias formas para atender ás diversas finalidades para
as quais são apurados. As classificações mais estudadas compreendem aquelas que
permitem determinar o custo de produção e o seu comportamento em diferentes níveis
de produção em que uma empresa possa operar.
a) Quanto aos produtos fabricados ou quanto a apropriação aos produtos: para
alocar os custos aos produtos, eles são classificados em CUSTOS DIRETOS e
CUSTOS INDIRETOS.
b) Quanto ao comportamento em diversos níveis de produção: para determinar
os custos de vários níveis de produção, eles se classificam em CUSTOS FIXOS e
CUSTOS VARIÁVEIS.
Mão-de-obra Direta
Custos Diretos
Embalagem consumida na produção
Seguro da fábrica
Manutenção da fábrica
Mão-de-obra indireta.
Responda:
A depreciação de uma máquina que é utilizada na produção de vários tipos de
produtos. ( ) Custo Direto ( ) Custo Indireto
A depreciação de uma máquina que é utilizada na confecção de um produto.
( ) Custo Direto ( ) Custo Indireto
Seguro da fábrica
Manutenção da fábrica
Custos Fixos
Depreciação de Equipamentos na fábrica
Mão-de-obra indireta.
Custos
R$
CF total
Quantidade produzida
Custos
R$
CF/u
Quantidade produzida
Representação gráfica do
CUSTO VARIÁVEL TOTAL
CV Total
Quantidade produzida
Na Tabela a seguir, temos informações sobre uma Indústria trabalhando com diversos
níveis de produção e o comportamento dos custos fixos e variáveis em termos
unitários e totais.
Unidades Custos Fixos Custos Fixos Custos Var. Custos Var. Custos Unit.
Produzidas Totais Unitários Unitários Totais Totais
(A) (B) (C=B/A) (D) (E=AxD) (F=C+D)
1 500,00 500,00 10,00 10,00 510,00
10 500,00 50,00 10,00 100,00 60,00
100 500,00 5,00 10,00 1.000,00 15,00
1.000 500,00 0,50 10,00 10.000,00 10,50
Custos Semivariáveis: são aqueles que têm variação total de acordo com o volume
de unidades produzidas, mas não exatamente na mesma proporção. Eles são
variáveis, mas possuem parcela fixa que existirá mesmo que nada seja produzido.
Exemplo: energia elétrica, que possui uma parte que varia conforme o volume
produzido (horas máquinas-força da fábrica) e outra parte que não depende da
produção (iluminação).
A energia que contribui para a força da fábrica A energia que contribui para a iluminação da
(horas máquinas trabalhadas) é variável. fábrica é fixa.
Ex.: energia consumida pelas máquinas. Ex.: energia consumida pelas lâmpadas acesas
(iluminação)
IMPORTANTE:
Custos Diretos
Quanto à apropriação aos
produtos
Custos Indiretos
Custos Variáveis
Quanto ao volume de
produção
Semifixos ou por Degraus
Semivariáveis
Despesas Variáveis: são gastos administrativos cujo valor total varia de acordo
com a quantidade vendida.
Exemplo: comissão sobre as vendas, impostos sobre as vendas, fretes e carretos
sobre as vendas, embalagens sobre produtos vendidos etc.
EXERCÍCIOS
A energia consumida por uma máquina que é utilizada na produção de vários tipos de
produtos.
( ) Custo Direto ( ) Custo Indireto ( ) Custo Fixo ( ) Custo Variável
QUESTIONÁRIO
1) A Separação dos Custos em Diretos e Indiretos é feita com relação a quê?
2) Podemos considerar os salários dos almoxarifes como Diretos já que eles
manuseiam as matérias-primas?
3) Se um equipamento tem sua vida útil determinada por horas de trabalho, podemos
considerar sua depreciação como Custo Direto de cada produto por ele
processado? Se não houver, nesse caso, ninguém que meça quanto tempo se
está empregando do equipamento em cada produto, poderemos efetuar um rateio
e ainda considerar a depreciação como Custo Direto?
4) Se um operário direto da pintura passa uma semana trabalhando na reforma do
prédio, deixam os seus salários e encargos de serem considerados como Custo
Direto?
5) Os salários do torneiro são sempre Custo Direto? Existe Folha de Pagamento do
Pessoal Direto? Isso é sinônimo de Mão-de-obra Direta?
6) Custo Fixo é aquele que é fixo por produto?
7) Qual a relação entre Custo Direto e Custo Variável?
8) Como podem ser subclassificados os Custos Fixos?
9) Custos Diretos são a mesma coisa que Custos Primários? Por quê?
10) Custos Variáveis são sinônimos de Custos de Transformação? Por quê?
Atenção: veja no plano de ensino da disciplina os exercícios que
devem ser resolvidos.
Há vários mecanismos para apuração dos custos de produção; para tal estudo é
preciso que os três recursos dos custos de produção (MD, MOD e CIF) sejam
conhecidos.
Os chamados recursos (fatores, insumos ou elementos) do custo de produção são
o material direto (MD), a mão-de-obra direta (MOD) e os custos indiretos de
produção ou de fabricação (CIP). Representam os recursos disponíveis que serão
consumidos pela atividade operacional.
O custo de produção ou de realização de um produto ou serviço é a soma do consumo
dos três recursos: o material direto, a mão-de-obra direta e os custos indiretos de
fabricação.
MOD
MD
CIP
Recursos de Produção
Os custos de um bem tangível (produto) ou intangível (serviço) agregam os três
recursos (elementos ou fatores) distintos:
Em regra, a matéria-prima, o primeiro recurso do custo de produção, porque sem ela
nada poderá fabricar.
A mão-de-obra direta é considerada o segundo recurso do custo de produção, porque
sem mão-de-obra não é possível modificar a forma, conformação ou natureza do
material para aumentar-lhe a utilidade.
Os outros recursos são denominados de Custos Indiretos.
Após o conhecimento básico dos três elementos dos custos de produção, vamos ao
conhecimento da apuração dos custos.
Material no Estoque
Campra de Material Material consumido
Investimento
Gasto Custo
(Gasto ativado)
EXERCÍCIO
QUESTIONÁRIO
EXERCÍCIOS
2) Na linha de produção da “Só Sabão S.A.”, foram produzidas, durante o mês de
agosto de 19x 6, 20.000 caixas de sabão em pó e 14.800 litros de sabão líquido.
Para esta produção foram utilizados 12.000 kg e 7.400 kg respectivamente de matéria-
prima, no valor global de $ 485.000,00. Sabe-se que, para produzir 20.000 caixas de
sabão em pó, gasta-se o dobro de mão-de-obra direta que para produzir 14.800 litros
de sabão líquido. O total de mão-de-obra direta foi de $ 34.500,00.
Esta empresa utiliza uma máquina que, por problemas de corrosão, tem sua
depreciação alocada em função da matéria-prima utilizada; foi adquirida por $
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456.960,00 e tem sua vida útil limitada ao processamento de 268.800 kg de matéria-
prima. Existem ainda os Custos Indiretos de Fabricação, dos quais $ 11.100,00 são a
Supervisão da fábrica no mês, $ 144.000,00 são o consumo de energia elétrica, $
140.000,00 são a depreciação das outras máquinas, e outros custos diversos, que
somam $ 161.860,00.
Todos esses Custos Indiretos são apropriados de acordo as horas dispensadas na
fabricação de um e outro produto, sabendo-se que são necessários 36 minutos para
produzir uma caixa de sabão em pó e 24 minutos para produzir um litro de sabão
líquido.
PEDE-SE:
Faça um quadro de apropriação dos custos totais aos produtos.
Lavanderia Serviço de C. M.
de Apoio
Farmácia Limpeza
Nutrição Esterilização
Departamentos
Operacionais
QUESTIONÁRIO
1) O que é departamentalização?
2) Em sua opinião, que melhoria a departamentalização pode trazer para a
apropriação dos custos indiretos aos produtos?
3) Como podemos agrupar os departamentos da divisão de fábrica?
4) Explique o que é departamento auxiliar.
5) Explique o que é departamento produtivo.
6) O almoxarifado e a expedição são departamentos auxiliares ou produtivos?
Explique.
7) Descreva quatro contas de custos indiretos que sejam apropriadas aos
departamentos por meio de rateio.
8) Descreva quatro contas de custos indiretos que sejam apropriadas aos
departamentos sem que haja necessidade de rateio.
9) Explique o que é centro de custos.
10) Suponha que em um departamento haja três grupos de máquinas: pequenas,
médias e grandes. Esses grupos têm custos diferentes e realizam atividades em
produtos distintos. Em sua opinião, deve ser criado um centro de custos para cada
grupo de máquinas? Justifique.
11) Explique qual a necessidade de departamentalizar uma empresa que fabrica um
único tipo de produto.
Nessa busca do cálculo justo para o custo, podem ser utilizadas diversas bases de
rateios, uma para cada conta de custos indiretos, bem como para os departamentos
auxiliares.
Normalmente, utilizam-se as seguintes bases para ratear os custos indiretos:
Área ocupada pelos departamentos: utilizada para ratear o custo do aluguel,
depreciação do prédio e impostos prediais;
Potência em quilowats/hora: utilizada para ratear o consumo da energia
elétrica;
Número de requisições de materiais: utilizada para ratear os custos dos
departamentos de almoxarifado.
Ao definir as bases de rateios dos custos indiretos de fabricação, o responsável pelos
cálculos dos custos precisa ter em mente que elas devem ser duradouras, evitando
QUESTIONÁRIO
Não são todas a empresas que necessitam da utilização do Custeio ABC. Mas aquelas
entidades que apresentam um alto grau de automação (uso de recursos tecnológicos)
nas suas operações, um elevado aumento de custos indiretos e um baixo custo de
mão de obra direta necessitam do ABC.
O gráfico mostra o crescimento dos custos indiretos como uma proporção do custo de
produção, enquanto que a mão de obra direta vem caindo consistentemente ao longo
dos últimos 160 anos nas indústrias localizadas principalmente nos grandes centros
de produção.
O ABC pode ser adotado pelos Métodos Custeio por Absorção e Variável, desde que
estes utilizem direcionadores na distribuição dos custos indiretos.
Apesar de uma empresa apurar os custos de produção sob o enfoque do custeio por
absorção e, quando da distribuição dos custos indiretos, utilizar a metodologia do
ABC, isto é, adota direcionadores em vez de critério rateio, ela NÃO atenderá a
legislação fiscal, pois o ABC não é aceito pela legislação tributária.
Rastreamento ≠ Rateio
A principal diferença entre rateio e rastreamento é a de que no rastreamento há uma
relação mais direta dos custos com o departamento ou atividade e, por consequência,
uma maior relação dos custos com os produtos, o que torna a apropriação dos custos
indiretos menos arbitrária.
QUESTIONÁRIO
Atenção:
Leituras de Aprofundamento:
1) Livro Contabilidade Custos (capítulo 8)
Autor: Eliseu Martins
Editora Atlas
2) Livro Métodos de Custeio Comparados (Capítulo 11)
Autores: Eliseu Martins & Welington Rocha
Editora Atlas
Nesse exemplo, vamos ratear os custos indiretos de fabricação orçados à base das
horas de mão-de-obra previstas. No entanto, poderiam ser utilizadas outras bases
como horas/máquinas, quantidade de matéria-prima, etc.
A taxa de aplicação de CIF será:
Custos Indiretos de Fabricação $ 825.000,00
→ = $ 55,00/h
Horas de mão - de - obra 15.000 h
Para cada hora apontada nos produtos, aplica-se a taxa predeterminada de $ 55,00/h
de custos indiretos.
QUESTIONÁRIO
Custos Mão-de-
Obra Direta Folha de Custo
Variável
Pagamento Fixo
O custo de Mão-de-obra Direta não se confunde com valor total pago à produção,
mesmo aos operários diretos. Só se caracteriza como tal a utilizada diretamente sobre
o produto. Portanto, o custo de Mão-de-obra Direta varia com a produção,
enquanto a Folha relativa ao pessoal da própria produção é fixa. Essa distinção
é de absoluta importância para inúmeras finalidades.
13o Salário
FGTS
Exemplo: (Martins, 2003) Suponhamos que um operário seja contratado por $10,00
por hora. A jornada máxima de trabalho permitida pela Constituição brasileira é de 44
horas semanais (sem considerar horas extras). Supondo-se semana não inglesa, isto
é, semana de seis dias sem compensação do sábado, a jornada máxima diária será
de: 44 ÷ 6 = 7,3333 horas, que equivalem a 7 horas e 20 minutos.
Assim, podemos estimar o número máximo de horas que um trabalhador pode
oferecer à empresa:
Número total de dias por ano 365 dias
(—) Repousos Semanais Remunerados(*) 48 dias
(—) Férias 30 dias
(—) Feriados 12 dias
(=) Nº máximo de dias à disposição da empresa 275 dias
(X) Jornada máxima diária (em horas) 7,3333 horas
(=) Nº máximo de horas à disposição, por ano: 2.016,7 horas
(*) deduzidas quatro semanas já computadas nas férias.
Atenção:
Leitura de Aprofundamento:
Livro Contabilidade Custos (capítulo 11)
Autor: Eliseu Martins
Editora Atlas
Qualquer que seja a filosofia utilizada, esta será da escolha do profissional da área
contábil, que deverá, observando a atividade da organização, o modelo de gestão
aplicado e a finalidade do sistema, eleger o critério que melhor resultado
proporcionará.
Atenção:
Leitura de Aprofundamento:
Livro Contabilidade Custos (capítulo 12 - itens 12.1 e 12.2; Capítulo 13 – itens
13.1 e 13.2)
Autores: Eliseu Martins
Editora Atlas