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CONTABILIDADE
E ANÁLISE DE
CUSTOS
Francisco Lorentz
franciscolorentz@gm ail.com
1
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
Objetivos
Permitir a avaliação dos estoques, para atendimento
das legislações comercial e fiscal.
Apurar o custo dos produtos, mercadorias e serviços
vendidos.
Analisar e interpretar os sistemas de custeio.
Produzir informações para subsidiar a administração
nos processos de planejamento, controle e tomada de
decisões.
Utilizar a contabilidade de custos como instrumento
para fins gerenciais no tocante a fixação do preço de
venda.
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P OR QUÊ
CUSTEAR ?
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Mensurar ESTOQUE
Determinar PREÇO
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O QUE
É
CUSTO
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CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
CONTABILIDADE DE CUSTOS
De maneira geral, a Contabilidade de Custos cuida dos custos da
empresa, não tendo sua atenção voltada para as despesas. Os
Custos são os recursos consumidos pela empresa para a
elaboração de produtos ou serviços.
Custos são todos os fatores de produção que compõem o
estoque de produtos acabados (destinados a venda), tais como:
Matéria-prima
Mão de obra
Gastos gerais ou custos indiretos de fabricação –
GGF/CIF (desgaste das máquinas, aluguel da fábrica, seguro
da fábrica etc).
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CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
DA CONTABILIDADE FINANCEIRA À
CONTABILIDADE DE CUSTOS
Até a revolução industrial só existia a contabilidade financeira
(geral) que servia às empresas comerciais.
CMV = EI + C – EF
RESULTADO LÍQUIDO = V – CMV – D
Nas empresas comerciais, o valor dos estoques de mercadorias
eram atribuídos em função do valor das “compras”, que também
influenciava o valor do custo das mercadorias vendidas;
A contabilidade de custos originou-se da contabilidade
financeira (geral) com o objetivo de determinar o valor dos
estoques de produtos fabricados e o valor do custo dos
produtos vendidos e, em consequência disso, determinar se
houve lucro ou prejuízo nesse período.
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Vendas líquidas
(-) CMV (custo das mercadorias vendidas)
(=) Lucro bruto
(-) Despesas operacionais:
Despesas com vendas
Despesas gerais e administrativas
(+) Outras receitas operacionais
(-) Outras despesas operacionais
(+/-) Resultado financeiro
(=) Lucro antes dos tributos sobre o lucro
(-) Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro
(=) Lucro ou prejuízo do exercício
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Industrial X Comercial
ATIVO RESULTADO
Comercial
Mercadorias
em estoque CMV
Na Contabilidade Financeira:
patrimonial.
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HÁ DIFERENÇA ENTRE
CUSTO
E
DESPESA?
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Custos x Despesas
A Contabilidade de custos (industrial) controla os estoques de
matérias-primas, embalagens e demais materiais utilizados na
produção; os custos indiretos de fabricação; os estoques de
produtos em elaboração e de produtos acabados.
despesas
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Custos x Despesas
DESPESAS CUSTOS
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
ESTOQUE
DE RECEITA
PRODUTOS CPV
LUCRO BRUTO
DESPESAS
LUCRO OPERACIONAL
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Custos x Despesas
Exemplos
1 - salários dos operadores das máquinas de fabricação...................... 6.000
2 - encargos sociais dos operadores das máquinas de fabricação...... 1.800
3 - depreciação das máquinas de fabricação …...................................... 4.200
4 - depreciação de móveis e utensílios do departamento de vendas.. 1.400
5 - energia elétrica relativa às máquinas de fabricação …..................... 2.000
6 - energia elétrica relativa à iluminação:
a) da fábrica............................................................................... 300
b) do departamento de vendas …........................................... 100
c) do escritório central …........................................................ 200
7 - limpeza dos prédios:
a) da fábrica …........................................................................... 100
b) do departamento de vendas …............................................ 50
8 - aluguel dos prédios:
a) da fábrica …........................................................................... 1.000
b) do escritório de vendas........................................................ 500
Informe:
- A soma dos CUSTOS: ______________________________
- A soma das DESPESAS: ____________________________
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Exercícios
Coloque nos parênteses D (para despesas) e C (para custos) ao
lado de cada conta abaixo relacionada com uma empresa do
setor siderúrgico.
Gastos
Investimentos
Custos
Despesas
Desembolsos/Pagamentos
Perdas
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Vendas
Despesas
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Perdas
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Qual o volume de
plástico associado ao
custo da escova?
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O custo da escova
Finalizada: 30g
Perdas (normais): 5g
Perdas normais
devem ser
incorporadas nos
custos
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ZERO
Perdas anormais não devem
ser incorporadas nos
custos
Despesa = 30Kg
Perdas anormais devem ser
classificadas como despesas
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Em síntese…
Onde terminam os custos de produção?
A regra é simples, bastando definir-se o momento em que o
produto está pronto para a venda. Até aí, todos os gastos são
custos. A partir desse momento, todos os gastos serão tratados
como despesas necessárias para a comercialização do produto.
CUSTOS DESPESAS
Produtos
VENDAS
Acabados
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EXERCÍCIOS
Páginas 22 a 27 (livro):
Exercícios :___________________.
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Classificação
dos Custos
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I ndiretos
Dependem de cálculos, rateios ou estim ativas
para serem apropriados em diferentes produtos
ou serviços.
Ex : aluguel, lubrificante, depreciação.
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Torta de maçã
Custo de seguros da
fábrica do Rio de
Janeiro
Torta de cereja
Torta de chocolate
Custo de seguros
da fábrica de
Niterói
Torta de creme
Torta de nozes
Torta de limão
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CUSTOS CUSTOS
INDIRETOS DIRETOS
RATEIO
PRODUTO
A
PRODUTO
B
PRODUTO
C
CPV VENDAS
RESULTADO DO EXERCÍCIO
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Ex em plo de rateio
Uma Indústria fabrica dois produtos: “A” e “B”. No
Departamento de Corte são feitas as acumulações dos custos e,
no final do período, há a necessidade de se fazer o rateio dos
custos indiretos a cada produto. As seguintes informações estão
disponíveis:
Exemplo de rateio
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Exemplo de rateio
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EXEMPLO
Uma empresa industrial teve os seguintes gastos:
Itens Valores (R$)
Seguros na fábrica 5.000,00
Salários da fábrica 60.000,00
Salários da diretoria executiva 20.000,00
Salários da administração 45.000,00
Matéria-prima consumida 175.000,00
Material consumido no escritório 2.500,00
Materiais diversos utilizados na fábrica 7.500,00
Manutenção de fábrica 35.000,00
Energia elétrica consumida na fábrica 42.500,00
Despesas financeiras 25.000,00
Despesas de entrega dos produtos 22.500,00
Depreciações na fábrica 30.000,00
Correios, telefone 2.500,00
Comissões de vendedores 40.000,00
TOTAL 512.500,00
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Custos R$ Despesas R$
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Informações adicionais
Itens Produto Produto Produto
Total
A B C
MOI - - - 15.000,00
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2º Passo:
Separar custos diretos de custos indiretos
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3º PASSO:
Alocar custos diretos aos produtos
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4º PASSO:
Alocar custos indiretos aos produtos
Base de rateio: total dos custos diretos
Custo direto Participação
Produtos % Rateio CI
total
Produto A 57.500,00 23,71% 26.673,75
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5º PASSO:
Calcular o CUSTO TOTAL de cada produto
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6º PASSO:
Calcular o CUSTO UNITÁRIO de cada produto
Produção (quantidade produzida):
Produto A: 50.000 unidades
Produto B: 75.000 unidades
Produto C: 60.000 unidades
Quantidade Custos
Produtos Custos Totais produzida unitários
Produto A 84.173,75 50.000 1,68
Soma 355.000,00
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Classificação de Custos
Custo total
Custo unitário =
Unidades produzidas
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Exercícios
Páginas 47 a 55 (livro):
Exercícios: ____________.
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Fixos
Quando independem do nível de atividade.
Ex: aluguel da fábrica; seguro das instalações de
comercialização
Variáveis
Quando em valor total variam na mesma proporção
da variação do nível de atividade ou produção.
Ex: matéria-prima; comissão dos vendedores
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Os gastos fixos
Constantes
Volume (Q)
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Crescentes
Volume (Q) 61
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Decrescentes
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Volume (Q) 62
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Constantes
Volume (Q)
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Exercícios
Em relação a uma fábrica, classifique os custos abaixo em fixos
(F) ou variáveis (V):
( ) Mão de obra do operário de produção (perfeitamente
identificada com os produtos)
( ) Mão de obra do supervisor de manutenção
( ) Matéria-prima consumida na produção
( ) Aluguel do galpão
( ) Energia elétrica (consumida por uma máquina utilizada para
corte de aço)
( ) Energia elétrica (consumida na iluminação da fábrica)
( ) Seguro do equipamento
( ) Seguro do prédio
( ) Depreciação das máquinas
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Exemplo
O restaurante Sabor apresenta os dados seguintes:
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Custo do prato
Fixos $12.000,00
Variáveis $15.000,00
$27.000,00
÷ 3.000 pratos
$9,00
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Venda $ 14,00
(-) Custo $ 9,00
$ 5,00
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EXERCÍCIOS
Páginas 47 a 55 (livro)
Exercícios: ________________________
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Custeio por
Absorção
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Inter-relacionamento do ciclo de custos com os estoques na
atividade industrial
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Custos de Fabricação
Também chamados custos do
produto ou custos inventariáveis
Custos indiretos
Matéria-prima Mão de obra direta de fabricação
Materiais que Custos de mão de Todos os custos de
podem ser obra que podem ser fabricação, exceto
identificados a um identificados a um materiais diretos
produto produto mão de obra direta
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EXERCÍCIOS
Exercícios:________________.
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Materiais
Movimentação de Estoques
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CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
MATERIAIS DIRETOS
São as matérias-primas, os componentes adquiridos prontos, as
embalagens e os outros materiais diretos utilizados no processo
de fabricação serão apropriados aos produtos pelo seu custo de
aquisição.
MATERIAIS DIRETOS
Integram ao custo de aquisição (CPC 16 – R2):
• O preço de compra.
• Os tributos de importação e gastos alfandegários (no caso
de importação); e outros tributos (com exceção daqueles
posteriormente recuperáveis pela entidade - ICMS, IPI e
PIS/COFINS);
• Os gastos com transporte (frete FOB).
Compras líquidas
= compras brutas
+ fretes e seguros
– impostos (recuperáveis)
– devoluções
– abatimentos
– descontos incondicionais
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MATERIAIS DIRETOS
Itens não computados no custo dos estoques [CPC 16 (R2)]:
deverão ser registrados como despesas no resultado do
período em que incorrerem:
a) valor anormal de desperdício de materiais, mão de obra ou
outros custos de produção;
b) custos de estocagem, salvo quando necessários ao processo
produtivo, como entre uma ou outra fase de produção;
c) despesas administrativas que não contribuem para trazer os
estoques ao seu local e condição atuais;
d) despesas de comercialização, incluindo a venda e a entrega dos
bens e serviços aos clientes (fretes, comissões, impostos sobre a
venda);
e) encargos financeiros decorrentes de compras a prazo,
resultantes da diferença entre o preço de aquisição em condição
normal de pagamento e o valor pago.
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EXERCÍCIOS
Páginas: 127 a 129 (livro):
Exercícios: _____________________.
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Inventários
Periódico
Inventário levantado no fim de cada período
contábil.
Permanente
A quantidade e o valor dos estoques são
conhecidas permanentemente (no momento da
saída do estoque).
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Inventário Periódico
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Inventário Periódico
Exemplo:
Estoque inicial de materiais diretos (MD)= $ 25.000,00
Compras do período = $ 33.000,00
Estoque Final = $ 8.000,00
MD = EI + C - EF
Francisco Lorentz 90
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Inventário Permanente
O custo dos materiais é obtido por meio de
um controle contínuo do estoque de
materiais, dando baixa em cada saída e
registrando a entrada em cada compra.
Francisco Lorentz 91
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Inventário Permanente
Custo Específico
Este critério é utilizado quando é possível fazer a
determinação do custo específico de cada unidade em estoque
em função da quantidade, do valor ou a própria característica
do material; dá-se baixa em cada saída por esse valor.
O estoque final será a soma de todos os custos específicos de
cada unidade ainda não utilizada na produção.
Este critério de valoração é utilizado em estoques formados
por itens que não são normalmente intercambiáveis (CPC 16 –
R2) e de bens ou serviços produzidos e segregados para
projetos específicos, ou seja, são atribuídos custos
específicos a itens identificados do estoque como, por
exemplo, na produção de navios, aviões, máquinas pesadas
etc.
Francisco Lorentz 92
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Inventário Permanente
PEPS ou FIFO
Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair / First In, First Out
Exemplo:
• Dia 1º: entrada 100 un. a $ 10/un.
• Dia 10: entrada 100 un. a $ 20/un.
• Dia 15: saída para a produção de 50 unidades. O custo
utilizado será o da primeira entrada.
50 unidades x $ 10 = $ 500
Francisco Lorentz 93
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Inventário Permanente
Custo Médio Ponderado
Considera os valores médios em estoque, independente de sua
data de entrada. O custo a ser contabilizado representa uma média
dos custos de aquisição.
Exemplo:
• Dia 1º: 100 un. x $ 10 = $ 1.000
• Dia 10: 100 un. x $ 20 = $ 2.000
200 un. $ 3.000
C. Médio = $ 3.000 : 200 un. = $ 15/un.
Francisco Lorentz 94
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Inventário Permanente
UEPS ou LIFO
Último a Entrar, Primeiro a Sair / Last In, First Out
O custo a ser contabilizado em decorrência de consumo no
processo produtivo é feito da seguinte forma: são baixados,
em primeiro lugar, os materiais diretos adquiridos mais
recentemente e, depois, os mais antigos, nessa ordem.
Exemplo:
• Dia 1º : entrada 100 un. a $ 10/un.
• Dia 10: entrada 100 un. a $ 20/un.
• Dia 15: saída para a produção de 50 unidades. O custo
utilizado será o da última entrada.
50 un. x $ 20 = $ 1.000 (ref. última entrada)
Francisco Lorentz 95
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Inventário Permanente
Mais exemplos
Veja mais exemplos nas páginas 71 a 79 do livro.
Francisco Lorentz 96
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Inventário Permanente
Importante
A entidade deve usar o mesmo critério de
custeio para todos os estoques que tenham
natureza e uso semelhantes para a entidade.
Para os estoques que tenham usos diferentes
em segmentos de negócios distintos, podem
justificar-se diferentes critérios de
valoração.
Francisco Lorentz 97
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Inventário Permanente
Algumas das vantagens e desvantagens de cada um dos
critérios podem ser descritas no quadro seguinte,
especialmente em períodos de altas oscilações de preços.
Menos Imposto
UEPS Menor valor de estoque Menos lucro
de Renda
Custo Meio termo entre Meio termo entre Meio termo entre
Médio UEPS e PEPS UEPS e PEPS UEPS e PEPS
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EXERCÍCIOS
Exercícios: ________________.
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VALOR DE AQUISIÇÃO DO
ESTOQUE 250 D OUTRAS DESPESAS (DRE) 88
(+) FRETES/SEGUROS 30 C AVRL - ESTOQUES (BP) 88
(-) IMPOSTOS RECUPERÁVEIS (20)
(-) DESCONTOS INCONDICIONAIS (10) DEMONSTRAÇÃO NO BP
VALOR DE CUSTO DO ESTOQUE 250
ESTOQUE 250
(-) AJUSTE a VRL ( 88)
PREÇO DE VENDA 260 = SALDO (visualizado pelo usuário) 162
(-) COMISSÕES SOBRE VENDA (26)
(-) IMPOSTOS SOBRE VENDA (52)
(-) DESPESAS PARA VENDER (20)
VALOR REALIZÁVEL LÍQUIDO 162
EXERCÍCIOS
Exercícios: ________________.
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EXERCÍCIOS
Pág. 138 e 139 (livro):
Exercícios : _____________________.
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Contabilização dos
Custos Indiretos de
Fabricação (CIF)
A $ 50.000,00 20 % $ 4.000,00
B $ 125.000,00 50 % $ 10.000,00
C $ 75.000,00 30 % $ 6.000,00
Produto B
(a) 10.000,00
Produto C
(a) 6.000,00
Veja a contabilização dos CIF Aplicados nas páginas 110 a 113 do livro.
Departamentalização dos
Custos Indiretos de
Fabricação (CIF)
130
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CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
Acaba-
Itens Adm Geral Manutenção Montagem Total
mento
Custos
12.000,00 7.000,00 25.000,00 27.500,00 71.500,00
Indiretos
Dist Adm -
Soma 71.500,00
Dist Mnt - -
Soma 71.500,00
Francisco Lorentz
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Itens P1 P2 P3 Total
Custo
Direto
CIF
Total
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Direto,
Sequencial, e
Recíproco
EXERCÍCIOS
Pág. 139 a 143 (livro)
Exercícios: ____________________________.
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Exemplo de uma OP
Exemplo:
Em 05/12/X4, a Metalúrgica Chapa Kent encomendou
uma máquina da indústria de máquinas LorentzMaq, com
prazo de entrega de dois meses. Para dar início aos
trabalhos, a LorentzMaq emitiu a OP nº 1.001.
Durante o mês de dezembro, foram requisitados os
seguintes insumos de produção:
- Materiais diretos $ 30.000,00
- Mão de obra direta $ 20.000,00
- CIF rateados $ 15.000,00
Total $ 65.000,00
145
Francisco Lorentz
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
MD 30.000
MOD 20.000
CIF 15.000
65.000
149
Francisco Lorentz
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EXERCÍCIOS
Pág. 159 a 160 (livro)
Exercícios: ____________________________.
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CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
➢ Produtos padronizados.
Produção Equivalente
➢ No exemplo da Empresa Industrial Brasil, nos referimos
um tanto vagamente ao fato de 75% da produção estar
acabada no período.
➢ Entretanto, se quisermos saber o custo médio de produção
das unidades acabadas no período teremos que recorrer ao
conceito de “EQUIVALENTE DE PRODUÇÃO” (ou
“PRODUÇÃO EQUIVALENTE”).
Produção Equivalente
Para calcular a produção equivalente devemos observar o
seguinte:
1.800 unidades estão totalmente acabadas.
1.200 unidades pela metade.
Logo, com os recursos utilizados para fazer 1.200
unidades pela metade daria para fazer 600 unidades
inteiras equivalentemente. Assim, equivalentemente
teremos:
156
Francisco Lorentz
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
Produção Equivalente
O custo médio (unitário) seria, então:
Custo de produção do período $ 60.000,00
= = $ 25,00
Produção equivalente de unidades
2.400 un.
acabadas
161
Francisco Lorentz
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
162
Francisco Lorentz
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
P rodução Equivalente em diversos graus de acabam ento
O custo da produção do período, por item de custo, foi:
MD........ $ 21.000,00
MOD..... $ 16.632,00
CIF....... $ 22.368,00 $ 60.000,00
O custo médio (unitário) do produto será:
P rodução Equivalente
165
Francisco Lorentz
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
EXERCÍCIOS
Pág. 160 a 165 (livro):
Exercícios: ____________________.
Francisco Lorentz
166
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
Custos Conjuntos
Coprodutos, subprodutos e sucatas
Francisco Lorentz
167
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
Custo Conjunto
Existem processos industriais em que as coisas não são
tão claras (há uma série de custos que não são
facilmente atribuíveis aos produtos resultantes).
168
Francisco Lorentz
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
Coprodutos
Coprodutos ou produtos conjuntos
Dois ou mais itens produzidos a partir do mesmo
insumo.
Faturamento significativo.
São fabricados conjuntamente até o ponto de
separação, quando se tornam individualmente
identificáveis.
Ponto de separação: ponto do processo de produção
em que algum ou todos os produtos conjuntos podem
ser identificáveis como produtos separados
169
Francisco Lorentz
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
Subprodutos
Tem uma importância secundária, em termos de vendas,
em relação aos produtos principais.
Surgem de forma normal durante o processo de produção.
Possuem mercado de venda relativamente estável, tanto no
que diz respeito à existência de compradores como quanto
ao preço.
São itens que têm comercialização tão normal quanto os
produtos principais da empresa, mas que representam
porção ínfima do faturamento total.
171
Francisco Lorentz
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
Produtos principais
Produtos conjuntos Subprodutos
Alto Baixo
172
Francisco Lorentz
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
Custo unitário:
Coprodutos Preço de venda ($) ( - ) Lucro bruto ($) ( = ) Custo unitário ($)
185
Francisco Lorentz
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
Francisco Lorentz
186
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
Estoque de Subprodutos
a Custos de P rodução (Conjuntos) ......... 130.000,00 (1)
187
Francisco Lorentz
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
330.000,00
Francisco Lorentz
188
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
No Livro Diário
D - Caixa/Bancos/Duplicatas a Receber........ 500.000,00
C - Estoque de Subprodutos ......................... 330.000,00 (3)
C - ICMS a Recolher......................................... 170.000,00
No Livro Razão
Estoque de Subprodutos
(1) 130.000,00
(2) 200.000,00
330.000,00 330.000,00 (3)
189
Francisco Lorentz
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
190
Francisco Lorentz
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
191
Francisco Lorentz
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
EXERCÍCIOS
Exercícios: ____________________
Francisco Lorentz
192
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
Francisco Lorentz
193
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
Custeio Variável
No custeio variável, também conhecido como custeio
direto, somente os custos variáveis são alocados aos
produtos ou aos serviços. Este método procura
amenizar o impacto das distorções existentes nos
critérios de rateios, alocando os custos fixos
diretamente no resultado, sendo estes tratados como
despesas.
O custeio variável permite demonstrar quanto cada
produto contribuiu para o resultado final da empresa.
Esta é a principal vantagem desse método no apoio às
decisões gerenciais de curto prazo, pois proporciona ao
gestor maior informação sobre a relação existente
entre custos, volume e lucro.
Francisco Lorentz 194
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
Custeio Variável
Nesse método o resultado final é menor do que no
Custeio por Absorção, gerando, assim, menor
recolhimento de impostos. Esse, também, é um dos
motivos por não ser aceito pela legislação fiscal para
fins de valoração de estoques, nem pelos Auditores
Independentes (Auditoria Externa).
É utilizado para fins gerenciais, em relatórios internos
das organizações.
É o método mais indicado para a tomada de decisão.
195
Francisco Lorentz
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
Vendas líquidas
(-) CPV (custos variáveis)
(-) Despesas variáveis
(=) Margem de contribuição
(-) Custos e despesas fixos
(=) Lucro antes dos tributos sobre o lucro
(-) Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro
(=) Lucro ou prejuízo do exercício
196
Francisco Lorentz
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
ESTOQUE
DE
PRODUTOS
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
RECEITA LÍQUIDA
VENDA CV
DV
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
CDF
LUCRO OPERACIONAL
Francisco Lorentz 197
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
RATEIO
PRODUTO A
RECEITA
ESTOQUE CPV
LUCRO BRUTO
DESPESAS
LUCRO OPERACIONAL
EXERCÍCIOS
Exercícios: ___________________________.
Francisco Lorentz
206
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
Relação custo/volume/lucro
Análise custo/volume/lucro
A análise CVL é uma eficiente técnica baseada no custeio variável,
que apoia os gestores em muitas decisões como, por exemplo:
fazer ou comprar,
a que preço vender,
quanto deve ser gasto em propaganda e promoção, assistência
técnica própria ou mediante agentes terceirizados,
programação de volumes produzidos,
possibilidades de redução de custos,
renovação de equipamentos,
viabilização de um projeto,
o ponto de equilíbrio,
a margem de segurança,
a alavancagem operacional, entre outros.
Francisco Lorentz 208
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
Receita total
($)
P EC Gasto total
Break-even point
PEC em
receita
(PEC$)
Gasto
variável
Gasto fixo
Cálculo do PEE
PEE em quantidade
PEE = $ 6.000.000,00 + $ 1.800.000,00 = 2.600 unidades
$ 12.000,00 - $ 9.000,00
PEE em receita
PEE($) = 2.600 un. x $ 12.000,00 = $ 31.200.000,00
PEC e PEE
($)
$ 31.200.000,00
$ 24.000.000,00
Lucro = $ 1.800.000,00
(600 un. x MCu)
600 un.
Cálculo do PEF
PEF = CF + DF - depreciação
MCu
PEF em quantidade
PEF = $ 6.000.000,00 - $ 1.200.000,00 = 1.600 unidades
$ 12.000,00 - $ 9.000,00
PEF em receita
PEF($) = 1.600 un. x $ 12.000,00 = $ 19.200.000,00
PEF em quantidade
PEF = $ 6.000.000,00 - $ 1.200.000,00 + $ 3.300.000,00 = 2.700 un.
$ 12.000,00 - $ 9.000,00
PEF em receita
PEF($) = 2.700 un. x $ 12.000,00 = $ 32.400.000,00
Exercícios
Pág. 226 a 232 (livro).
Exercícios: _______________.
5 100% $ 2,80
EXERCÍCIOS
Exercícios: ____________________.
225
Francisco Lorentz
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
Análise custo/volume/lucro
Margem de segurança operacional
Até que ponto as vendas podem ser reduzidas sem que a
empresa incorra em prejuízo?
A diferença entre as quantidades apresentadas no PEC e
as quantidades que a empresa pretende vender
representa a Margem de Segurança Operacional (MS).
Análise custo/volume/lucro
Margem de segurança operacional
Exemplo:
Gastos fixos: $ 1.000,00/mês
Matéria-prima/embalagem: $ 8,00/kg
Preço de venda: $ 10,00/kg
Volume de vendas: 600 kg/mês
$ 6.000,00
MS em quantidade
Vendas (Q) – PEC (Q)
Receita: $ 1.000,00
600 un. – 500 un. = 100 un.
$ 5.000,00
MS em receita ($)
Vendas ($) – PEC ($)
$ 6.000 – $ 5.000 = $ 1.000
MS em %
Quantidade
100 / 600 = 16,67%
100 un.
EXERCÍCIOS
Análise custo/volume/lucro
Grau de
alavancagem
operacional
(GAO)
Resultado
Receita de vendas $ 180.000,00
(-) Custos e despesas variáveis ($ 120.000,00)
(=) Margem de contribuição $ 60.000,00
(-) Custos e despesas fixos ($ 40.000,00)
(=) Lucro operacional $ 20.000,00
GAO = $ 60.000,00 = 3
$ 20.000,00
Francisco Lorentz 233
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
Exercícios
Exercícios: ______________.
Análise custo/volume/lucro
Exercícios
Exercícios: _____________________.
$ 10.000,00
Receita de vendas $ 30,00 x 8.000 un. = $ 240.000,00
$ 20,00 x 2.000 un. = $ 40.000,00
Receita total $ 280.000,00
(-) Custo dos produtos vendidos $ 18,80 x 10.000 un. ($ 188.000,00)
(=) Lucro bruto $ 92.000,00
(-) Despesas variáveis $ 3,00 x 10.000 un. = ($ 30.000,00)
(-) Despesas fixas ($ 32.000,00)
(=) Lucro líquido $ 30.000,00
Francisco Lorentz 256
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
Exercícios
Exercícios: _____________________.
Produto Consumo
Quantidade Consumo MP disponível
(por ordem de de kg por
a fabricar total 600 kg
prioridade) unidade
C 100 un. 2 kg 200 kg 400 kg
B 100 un. 3 kg 300 kg 100 kg
A 25 un. * 4 kg 100 kg 0
* Produto A: 100 kg ÷ 4 kg/un. = 25 unidades
Assim, será obtido um mix de produção de 25 unidades do produto A,
100 unidades do produto B e 100 unidades do produto C.
Francisco Lorentz 266
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
EXERCÍCIOS
Exercícios: ____________________.
268
Francisco Lorentz
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
Custeio ABC
Activity-Based Costing
Fábrica B - complexo
Francisco Lorentz 271
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
Atividades
Direcionadores de atividades
Produtos
Francisco Lorentz 272
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
Pessoal A1 P1
Instalações
A2 P2
Comunicações
Etc. An Pn
RECURSOS INDIRETOS
RECURSOS DIRETOS
1ª ETAPA (supervisão, materiais
(materiais diretos,
auxiliares, energia,
mão de obra direta)
depreciação)
CUSTOS DAS
Direcio- ATIVIDADES
nadores (comprar, produzir,
vender, manter,
de
conservar, controlar,
Custos planejar, distribuir)
VENDAS (LÍQUIDAS)
(=) RESULTADO
ATIVIDADE
É uma ação que utiliza recursos humanos,
materiais, tecnológicos etc. e gera um bem ou
serviço.
Determinadas as atividades, estas são descritas
por verbos associados a objetos (exemplo:
acompanhar pedidos, receber materiais, embalar
produto etc.).
Cada atividade representada deve ser
documentada.
Francisco Lorentz 279
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
ATIVIDADE
O processo de documentação das atividades deve especificar:
- Entradas (Inputs) que as atividades recebem;
- o modo como as atividades são desempenhadas;
- quem as realiza;
- quais atividades fornecem Inputs;
- quais são as saídas (Outputs) que as atividades produzem;
- que outras atividades recebem os Outputs dessas atividade
e quais são os recursos consumidos para desempenhar
essa atividade.
Atividade Direcionador
Vender produtos Faturas emitidas
Programar produção Nº de horas dos engenheiros
Venda por represent. Pedidos
Atender a clientes Número de atendimentos
Reparar produtos Tempo de reparo
Realizar manutenção
Tempo de manutenção preventiva
preventiva
Atividades Valor
Realizar manutenção preventiva de equipamentos $ 1.500,00
Corte e costura $ 60.000,00
Acabamento $ 37.800,00
Programar produção $ 8.000,00
Total $ 107.300,00
EXEMPLO
Os dados referentes às atividades são os seguintes:
Nº de horas de manutenção de
48 52 100
equipamentos
Nº de horas de corte e costura 400 600 1.000
EXEMPLO
1) Cálculo da taxa de aplicação de CIF por atividades:
Nº de horas de manutenção de
48 h x $ 150,00 = $ 720,00 52 h x $ 150,00 = $ 780,00
equipamentos
EXEMPLO
3) Cálculo do custo unitário:
Camisa Vestido
EXERCÍCIOS
Exercícios: _______________.
Custo padrão
Custos para controle
Controle
No que consiste o controle?
Fixar um referencial.
Conhecer a realidade.
Compará-la com o padrão, obtendo rapidamente
os desvios.
Determinar prontamente as causas.
Rápida ação corretiva.
Custo Padrão
O método do custo padrão vai:
Fixar um custo padrão.
Determinar o custo real.
Levantar a variação (desvio).
Analisar a variação, auxiliando na procura
pelas causas.
CUSTO PADRÃO
É um custo que a empresa estabelece como
meta para os seus produtos, considerando
basicamente o preço e a quantidade dos insumos
consumidos na produção, o volume desta, além das
características tecnológicas do processo produtivo de
cada produto.
O grande objetivo do custo padrão é o de servir de
base de comparação entre os valores orçados e
realizados.
Há três tipos básicos de custo padrão:
Ideal
Estimado
Corrente 295
Francisco Lorentz
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
CUSTO PADRÃO
CUSTO PADRÃO
297
Francisco Lorentz
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
CUSTO PADRÃO
Avaliações
Pode-se descobrir se está utilizando um volume
maior de materiais.
Se pagou preço adequado pelos materiais.
Se está havendo um volume grande de estragos
e perdas além do previsto.
Se a produtividade da mão de obra está
aumentando ou diminuindo.
298
Francisco Lorentz
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
CUSTO PADRÃO
CUSTO REAL
É aquele que ocorreu efetivamente na empresa.
Quando o custo real é maior que o custo padrão, a
diferença é desfavorável.
Quando o custo padrão for maior que o real, a
diferença é favorável.
CP > CR Situação Favorável
CP < CR Situação Desfavorável
Francisco Lorentz
299
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
CUSTO PADRÃO
300
Francisco Lorentz
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
CUSTO PADRÃO
301
Francisco Lorentz
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
Custeio Padrão
302
Francisco Lorentz
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
305
Francisco Lorentz
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
Custeio Padrão - exemplo
A contabilização dos custos nos estoques e no CPV
durante o período é feita pelo custo padrão. No final do
período, após os lançamentos de ajustes (variações)
ocorridos em função da comparação entre o custo padrão e o
custo real, em conta específica, serão feitos os ajustes nas
contas de estoques (Produtos Acabados – lançamento a) e
de resultado (lançamento b), de acordo com a transferência
de valores entre elas.
O saldo da conta Variações ($ 20.000,00 desfavorável) foi
ajustado com as contas:
- Estoque de Produtos Acabados (20%) - lançamento “a”, e
- Custo dos Produtos Vendidos (80%) - lançamento “b”.
Por fim, estoques de produtos acabados e o CPV ficarão
com seus saldos ajustados ao valor corrente - $ 384.000,00
e $ 1.536.000,00, respectivamente.
306
Francisco Lorentz
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
CUSTO PADRÃO
Análise da variações
A análise das variações entre o custo real e o custo
padrão é o ponto forte na utilização do custeio padrão
para fins de controle.
Permite à empresa exercer o controle dos seus
custos, detectando eventuais ineficiências ocorridas na
produção.
Variações favoráveis e desfavoráveis devem ser
analisadas para determinar as suas origens, suas
causas e seus responsáveis e fornecer orientação para
que sejam realizadas as correções e os ajustes
necessários.
307
Francisco Lorentz
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
CUSTO PADRÃO
Variações de materiais
O custo padrão do material é constituído de
duas partes: preço e quantidade.
Assim, teremos duas variações de materiais:
Variação de Preço
Variação de Quantidade.
308
Francisco Lorentz
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
CUSTO PADRÃO
Quantidade
Qp 1.000u
309
Francisco Lorentz
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
CUSTO PADRÃO
Quantidade
Qr 1.100
310
Francisco Lorentz
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
CUSTO PADRÃO
1.000 1.100
Quantidade
Qp Qr
311
Francisco Lorentz
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
CUSTO PADRÃO
Variação de preço
Preço
Pr
11
13 VP = (Pp- Pr) x Qp
Pp
10
VP = ($10 - $11) x 1.000
VP = $1.000 desfavorável
1.000 1.100
Quantidade
Qp Qr
312
Francisco Lorentz
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
CUSTO PADRÃO
Variação de quantidade
Preço
Pr
11
13 VQ = (Qp- Qr) x Pp
Pp
10
VQ = (1.000 – 1.100) x $10
VQ = $1.000 desfavorável
1.000 1.100
1.100 Quantidade
Qp Qr
313
Francisco Lorentz
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
CUSTO PADRÃO
Pr ?
Pp
VQ = $1.000 desfavorável
Quantidade
Qp Qr
314
Francisco Lorentz
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
CUSTO PADRÃO
Variação mista
Preço
Vmista = (Qr - Qp) x (Pr- Pp)
Pr
VM = (1.100 – 1.000) x ($11 - $10)
Pp VM = $100
Quantidade
Qp Qr
315
Francisco Lorentz
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
CUSTO PADRÃO
Pr
Pp
Custo Padrão
Variação de quantidade
0 Qp Qr Quantidade
Francisco Lorentz
316
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
CUSTO PADRÃO
Variação mista
A variação mista representa a sobra provocada pela
existência das variações de preço e de quantidade, e é
muito difícil de ser identificada com essas variações.
Costuma-se, na prática, incluí-la na variação de preço
por meio da seguinte fórmula:
VP = (PR – PP) x QR
Nesse caso, observe que a variação do preço será
calculada em função da quantidade real e não da
quantidade padrão.
VP = ($ 11,00 - $ 10,00) x 1.100 un. = $ 1.100,00
CUSTO PADRÃO
VP
Pr VP = (Pp- Pr) x Qr
Pp VP = ($10 - $11) x 1.100
VP = $1.100 desfavorável
Quantidade
Qp Qr
Francisco Lorentz 318
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
CUSTO PADRÃO
CUSTO PADRÃO
CUSTO PADRÃO
Variação de mão de obra direta
As variações do padrão da mão de obra direta são variação
da taxa (salário) e variação da eficiência (tempo).
Da mesma forma que material, as variações de MOD são
calculadas com o uso das fórmulas abaixo:
Variação de taxa (salário)
Onde:
VT = (TR – TP) x HP
TR = Tx salarial real
Variação de eficiência (tempo)
TP = Tx salarial padrão
VE = (HR – HP) x TP
HR = horas reais
Variação mista
HP = horas padrão
VM = [(HR – HP) x (TR – TP)]
Francisco Lorentz 321
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
CUSTO PADRÃO
322
Francisco Lorentz
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
CUSTO PADRÃO
Variação de mão de obra direta
Cálculo das variações:
Variação da taxa: VT = (TR – TP) x HP
VT = ($ 5,00 - $ 7,00) x 3 h = $ 6,00 favorável
CUSTO PADRÃO
Variação de mão de obra direta
CUSTO PADRÃO
Variação de mão de obra direta
Principais causas das variações de eficiência (tempo)
CUSTO PADRÃO
CUSTO PADRÃO
Variação de CIF
Exemplo: Uma empresa industrial apresentou as seguintes
informações:
– Custo indireto variável: $ 15,00 por unidade
– Custos indiretos fixos: $ 10.000,00 por período
– Volume padrão de produção no período: 1.000 unidades
– Padrão de produtividade: 1 hora-máquina por unidade.
CUSTO PADRÃO
Variação de CIF
328
Francisco Lorentz
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
CUSTO PADRÃO
Variação de CIF
Variação do volume (VV)
Faz a análise de aumento ou redução de custo provocado
pelo maior ou menor volume real de produção em relação ao
volume estabelecido como padrão.
Afeta apenas o cálculo dos custos indiretos fixos por
unidade.
A VV será sempre desfavorável quando houver redução no
volume de produção, já que, com a redução do volume, haverá
um acréscimo no custo unitário. Será favorável quando ocorrer
o contrário.
Fórmula:
VV = CIF padrão no volume padrão – CIF que seria padrão no volume real
329
Francisco Lorentz
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
CUSTO PADRÃO
Variação de CIF
Variação do volume (VV) – exemplo
De acordo com as informações de custos apresentadas e não
havendo nenhuma variação nos custos, com a redução do
padrão de 1.000 unidades para 800 no período, o CIF que seria
padrão no volume real, será:
Custos indiretos variáveis: $ 15,00 x 800 un. = $ 12.000,00
(+) Custos indiretos fixos = $ 10.000,00
(=) Total $ 22.000,00
CUSTO PADRÃO
Variação de CIF
Variação do custo (VC)
Corresponde à variação no valor de aquisição dos custos
indiretos de fabricação (fixos e variáveis) utilizados no
processo de fabricação.
Fórmula:
VC = CIF que seria padrão no volume real - CIF real
CUSTO PADRÃO
Variação de CIF
Fórmula:
332
Francisco Lorentz
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
CUSTO PADRÃO
Variação de CIF
Variação da eficiência (VE) – exemplo
No nosso exemplo: produção real de 800 unidades; produtividade
padrão por produto: 1 hora-máquina. Foram gastas realmente 880
horas-máquina para a fabricação de 800 unidades, havendo um
acréscimo na produção de 80 horas-máquina.
Assim, os custos indiretos serão:
Custos indiretos variáveis: $ 15,00 x 880 un. = $ 13.200,00
(+) Custos indiretos fixos = $ 10.000,00
(=) Total $ 23.200,00
O CIF por unidade, então, seria: $ 23.200,00 / 800 un. = $ 29,00
A variação da eficiência será: $ 27,50 - $ 29,00 = $ 1,50
desfavorável.
333
Francisco Lorentz
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
CUSTO PADRÃO
No sistema de custo padrão produzem-se relatórios que
tornam possível um controle mais rápido das operações por parte
dos gestores.
Os padrões de custos podem ser um importante instrumento para
a avaliação do desempenho.
O custo padrão é um poderoso auxílio ao trabalho de elaboração e
acompanhamento dos orçamentos.
Como limitações do custo padrão podemos relacionar as seguintes:
Os padrões, muitas vezes, tendem a se tornar rígidos ou
inflexíveis, mesmo em períodos de tempo relativamente curtos.
Quando os padrões são alterados frequentemente, sua eficácia
para a aferição do desempenho é enfraquecida, já que isto se
assemelha a medir as atividades através de critérios elásticos.
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Francisco Lorentz
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
EXERCÍCIOS
Exercícios: __________________________.
Francisco Lorentz
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CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
Formação do Preço de
Venda
Formação de Preços
Principais influências sobre as decisões de preço:
clientes, concorrentes e custos.
CLIENTES
Além de conhecer os custos do processo, é necessário
conhecer as questões relativas ao preço pela ótica dos
clientes, pois o aumento de preço pode fazer com que os
clientes rejeitem o produto e prefiram o de um concorrente
ou o substituam. O cliente leva também em consideração,
em geral, a qualidade, a marca, o design, a embalagem e os
serviços agregados.
Existem clientes que preferem pagar um pouco mais em
troca de um produto que apresente características melhores.
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CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
Formação de Preços
CONCORRENTES
A concorrência é outro fator que influencia a formação
dos preços. Os preços e os serviços de um concorrente
podem forçar a empresa a reduzir seus preços para ser
competitiva.
Mesmo sabendo, na maioria dos casos, que o preço de
venda praticado deve ser próximo do preço de
mercado, adotar simplesmente o preço praticado pela
concorrência sem conhecer a sua estrutura de custos
pode ser uma prática desastrosa, pois certamente os
custos dos concorrentes não correspondem aos custos
da empresa.
Francisco Lorentz
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CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
Formação de Preços
CUSTOS
Para fazer o cálculo do preço de venda corretamente,
deve-se ter em mente as margens de lucratividade de
forma que ele permita cobrir seus custos básicos,
trazendo resultados financeiros satisfatórios.
O custo constitui o piso do preço. Um preço de venda
inferior ao seu custo implica perdas, que, dependendo
de suas dimensões, afetam diretamente a saúde
financeira e a substância patrimonial (investimentos) da
empresa, podendo até inviabilizar a continuidade do
negócio.
Francisco Lorentz
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CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
Formação de Preços
PREÇO MARK-UP
A metodologia dominante de formação de preços
consiste na aplicação de um percentual (mark-
up) sobre o custo de produção ou operação.
No cálculo do mark-up são inseridos todos os
fatores que se deseja cobrar no preço de venda
sob a forma de percentuais, como por exemplo,
os tributos incidentes sobre vendas, comissão dos
vendedores, taxa cobrada pela administradora do
cartão de crédito nas vendas nessa modalidade,
margem de lucro desejada para cada produto etc.
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Formação de Preços
M AR K -UP Divisor/ M ultiplicador
Considere a estrutura de preço de venda a seguir :
Fatores Margens
Impostos s/ vendas (ICMS/PIS/COFINS) 18,65%
Despesas fixas 10%
Comissões 2%
Lucro desejado (antes do IR) 15%
Total do fator 45,65%
Formação de Preços
M AR K -UP Divisor/ M ultiplicador
(vendas à vista)
Mark-up Divisor:
100% – 45,65% 1 – 0,4565 = 0,5435
100
Mark-up Multiplicador:
100 1 = 1,8399264
100% - 45,65% 0,5435
100
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Francisco Lorentz
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Formação de Preços
M AR K-UP Divisor/ M ultiplicador
Supondo que o custo da mercadoria seja $100,00, observe
o cálculo do preço de venda à vista:
Mark-up multiplicador
• Custo = $ 100,00
• Mark-up multiplicador = 1,8399264
• Preço de venda = $ 100,00 x 1,8399264 = $ 183,99
Mark-up divisor
• Custo = $ 100,00
• Mark-up divisor = 0,5435
• Preço de venda = $ 100,00 ÷ 0,5435 = $ 183,99
Formação de Preços
M ARK -UP Divisor/ M ultiplicador
Decompondo o preço obtido, temos:
Itens Valores ($) Percentuais
Preço de Venda 183,99 100,00%
(-) impostos 34,31 18,65%
(-) comissões 3,68 2,00%
(=) preço de venda líquido 146,00
(-) custo da mercadoria vendida 100,00
(=) margem de lucro bruto 46,00 25,00%
(-) despesas fixas 18,40 10,00%
(=) Lucro (lucro antes do IR) 27,60 15,00 %
Custo = $ 100,00
Mark-up divisor = 0,441
Preço de venda = $ 100,00 ÷ 0,441 = $ 226,76
Formação de Preços
Cálculo do mark-up
O uso do mark-up facilita o processo de precificação das
mercadorias, produtos e serviços. No entanto, o cálculo errado
de mark-up pode trazer consequências desastrosas para as
empresas. O gestor poderá incorrer em erros se praticá-lo
indiscriminadamente, como por exemplo:
Não ter o conhecimento de seus custos e, assim, praticar
preços mais altos do que poderia estar praticando, reduzindo
sua competitividade, já que a concorrência terá uma imensa
vantagem sobre a clientela; no caso oposto, observa-se que os
prejuízos, geralmente não identificados a curto prazo, podem
comprometer a continuidade de um empreendimento;
Não ter conhecimento de sua lucratividade real e, quando da
concessão de descontos, ultrapassar os limites aceitáveis e
incorrer em prejuízo; e
Aplicar o mesmo mark-up para todos os produtos.
Francisco Lorentz 352
CONTABILIDADE e ANÁLISE DE CUSTOS - Uma abordagem prática e objetiva
EXERCÍCIOS
Exercícios: ______________________.
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