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ÂMBITO E OBJECTIVOS DA
CONTABILIDADE ANALÍTICA
“O seu Objectivo são os custos, proveitos e resultados das
organizações, que determina e analisa, não de uma forma
globalizante como acontece na Contabilidade Geral, mas sim de
forma analítica e de acordo com as necessidades da gestão da
organização.”
Eugénia Pegado
Eugénia Pegado Eugénia Pegado2
OBJECTIVOS DA CONTABILIDADE
ANALÍTICA
Dar informação sobre Custos
Satisfazer novas necessidades de informação, face às
fornecidas
pela Contabilidade Geral
Contribuir para a elaboração de documentos que permitam
determinar os custos de fabricação dos produtos
Permitir determinar os preços de venda dos produtos ou
serviços no sentido de contribuir para uma maior
rendibilidade da empresa
Possibilitar o exame das condições internas de exploração da
empresa
Fornecer à empresa as bases de avaliação de certos
elementos do seu activo (ex: Existências de matérias-primas,
produtos acabados, produtos semi-acabados)
Eugénia Pegado
Eugénia Pegado Eugénia Pegado3
CONTABILIDADE GERAL versus
CONTABILIDADE ANALÍTICA
Eugénia Pegado
Eugénia Pegado Eugénia Pegado4
QUESTÕES IMPORTANTES
Eugénia Pegado
Eugénia Pegado Eugénia Pegado5
CONTABILIDADE GERAL versus CONTABILIDADE ANALÍTICA
Eugénia Pegado
Eugénia Pegado Eugénia Pegado6
CONTABILIDADE ANALÍTICA
ORÇAMENTAL PATRIMONIAL
ANALÍTICA
Eugénia Pegado
Eugénia Pegado Eugénia Pegado7
CONTABILIDADE ANALÍTICA
Custos
Medida
O âmbito e objecto e
Proveitos
Análise
Resultados
tendo em vista
Necessidade da Contabilidade os objectivos prosseguidos
Da Contabilidade Analítica pelas organizações,
Nas organizações económicas servindo-se de conceitos,
métodos, procedimentos
e processos de escrituração próprios
Eugénia Pegado
Eugénia Pegado Eugénia Pegado8
CONTABILIDADE ANALÍTICA
Eugénia Pegado
Eugénia Pegado Eugénia Pegado9
CONTABILIDADE ANALÍTICA
• Importância da contabilidade analítica - 3 ópticas:
Eugénia Pegado
Eugénia Pegado Eugénia Pegado10
CONTABILIDADE ANALÍTICA/CONTABILIDADE FINANCEIRA
Eugénia Pegado
Eugénia Pegado Eugénia Pegado11
CONTABILIDADE ANALÍTICA
Eugénia Pegado
Eugénia Pegado Eugénia Pegado12
CONTABILIDADE ANALÍTICA
• Custo tecnológico
Em termos económicos
• Custo monetário
• Custos de aprovisionamento
• Custos de produção / industriais
Quanto às funções na empresa: • Custos de venda ou distribuição
• Custos administrativos
• Custos financeiros
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CONTABILIDADE ANALÍTICA
Os custos e os produtos
CUSTO INDUSTRIAL
Custos de distribuição b
Custos administrativos c
a
Custos financeiros
d
e
Custos figurativos
f
g a – custo económico-técnico
b – custo complexivo
c – custo comercial
d – preço de venda
e – lucro bruto
f – lucro líquido
g – lucro puro
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CONTABILIDADE ANALÍTICA
GGF – gastos gerais de fabrico (todos os restantes custos industriais imputáveis ao produto)
CP – Custo Primo: a soma dos custos das matérias primas directas e da mão-de-obra
directa
CT – Custo de transformação: MOD+GGF
Eugénia Pegado
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CONTABILIDADE ANALÍTICA
EVOLUÇÃO DOS CUSTOS NAS EMPRESAS INDUSTRIAIS
Compras de Existências
matérias de MP, subs. e
outras
Fabricação P. A. CIPV
Imobilizações
Imobilizações
FSE Custos
diferidos
Pessoal
O. Custos Ind. GGF
MOD
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CONTABILIDADE ANALÍTICA
Custos, despesas e pagamentos / Proveitos, receitas e recebimentos
• Fluxos reais / fluxos monetários: a todo o fluxo real (do exterior para a empresa ou da empresa
para o exterior) corresponde um fluxo monetário de sentido
inverso.
• Fluxo de bens e serviços do exterior para a empresa: No período em que se dá o fluxo real, nasce a
obrigação de pagar e ao respectivo valor, chamamos despesa do período. No período em que se
dá o fluxo monetário, verifica-se o pagamento. O período em que se verifica a despesa pode não
coincidir com aquele em que se faz o pagamento, nem com aquele em que se verifica o custo do
período (a componente negativa, verificando-se os fluxos de bens e serviços dentro da empresa)).
• Quando se verifica o fluxo de bens e serviços da empresa para o exterior (fluxo real), pode não
ocorrer também o fluxo monetário. Com o fluxo real, nasce o direito de recebe, isto é, verifica-se,
isto é, verifica-se a receita; no segundo, o do fluxo monetário, dá-se o recebimento. Dá-se o proveito
quando o respectivo valor é considerado como componente positiva do resultado.
Eugénia Pegado
Eugénia Pegado Eugénia Pegado17
CONTABILIDADE ANALÍTICA
Custos dos produtos / Custos dos períodos
• Todos os custos que entram na determinação do custo industrial são custos de produtos e não
custos de períodos.
• Só na altura em que os produtos são vendidos é que os custos dos produtos passam a ser custos de
períodos.
• O custo industrial dos produtos vendidos é, por isso, um custo do período. Só os custos industriais
são inventariáveis, isto é, são os únicos que entram na valorização das existências; os custos não
inventariáveis que não entram na valorização das existências, são custos de períodos e não custos de
produtos.
Vendas
Vendas
-
Existências de
CIPA CIPV
Produtos acabados
=
RB
-
Custos de distribuição
Custos administrativos
Custos financeiros
=
RAI
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CONTABILIDADE ANALÍTICA
• Centros de responsabilidade
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CONTABILIDADE ANALÍTICA
• Custos irrelevantes
• Custos de oportunidade
• Custos fixos
• Custos variáveis
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Eugénia Pegado Eugénia Pegado20
CONTABILIDADE ANALÍTICA
Custos Fixos: Não variam quando se altera o volume / a quantidade, ou, pelo menos, são pouco
sensíveis a esta variação. Ex.: renda do edifício, amortizações. São custos que
proporcionam a capacidade (física, organizacional, financeira) para produzir
Custos variáveis: variam necessariamente quando o volume aumenta ou diminui (ex.: a matéria
prima, o consumo de electricidade, …). Quando o custo variar
proporcionalmente com o volume, estamos perante um custo variável
proporcional (ex.: MP)
Eugénia Pegado
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CONTABILIDADE ANALÍTICA
CENTROS DE RESPONSABILIDADE:
RESPONSABILIDADE
• Uma empresa organizada encontra-se dividida em segmentos organizacionais, constituindo cada um
deles um grupo humano de maior ou menor dimensão, dispondo dos meios materiais necessários para
exercer as funções e atingir os objectivos que lhe foram superiormente definidos.
• O segmento organizacional é comandado por uma única pessoa, que responde perante uma
entidade superior.
• A contabilidade analítica, com uma periodicidade adequada, deve determinar os custos
relativamente a cada um destes centros de responsabilidade, analisá-los e transmiti-los aos
responsáveis respectivos para que possam controlá-los, verificar a sua adequação aos objectivos
definidos.
CENTROS DE CUSTOS:
CUSTOS
• A análise dos custos de determinado centro de responsabilidade e a sua imputação, nem sempre são
possíveis sem se decompor o centro de responsabilidade em unidades contabilísticas mais pequenas,
designadas por centros de custos (unidades contabilísticas de apuramento de custos).
• A natureza, a quantidade e a dimensão dos centros de custos dependem da natureza da actividade
da entidade, da importância do apuramento mais correcto do custo dos produtos, do interesse da
divisão para efeitos de controlo de gestão, isto é, da sua maior ou menor sensibilidade à
contabilidade analítica enquanto ferramenta de gestão.
• Os centros de custos funcionam como repartições intermédias entre os custos por natureza e a sua
imputação aos produtos (serviços) fabricados (prestados).
• O apuramento dos custos de funcionamento por centros de custos é necessário para que se possa
efectuar o apuramento do custo dos produtos, sendo também este o método mais indicado para se
proceder à imputação dos gastos gerais de fabrico pelos produtos fabricados.
Eugénia Pegado
Eugénia Pegado Eugénia Pegado22
CONTABILIDADE ANALÍTICA
MÉTODO DAS SECÇÕES HOMOGÉNEAS (1)
SECÇÕES HOMOGÉNEAS são centros de custos que devem obedecer às seguintes características:
• Responsabilização: um e um só responsável pela secção;
• Homogeneidade de funções: os custos agrupados na secção devem respeitar a funções ou
actividades idênticas;
• Existência de uma unidade de medida da actividade da secção, devendo servir para imputação e,
se possível, também para controlo dos custos (hora-máquina; hora-homem; ….).
(1) – Livro de referência: “Contabilidade Analítica”, de Caiano Pereira e Victor Franco – 6ª Edição
Eugénia Pegado
Eugénia Pegado Eugénia Pegado23
CONTABILIDADE ANALÍTICA
MÉTODO DAS SECÇÕES HOMOGÉNEAS
Eugénia Pegado
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CONTABILIDADE ANALÍTICA
Sintetizando …
• Uma vez determinado o custo total do mês de cada secção principal e bem
assim o custo da respectiva unidade de obra, procede-se à imputação aos
produtos, com vista a apurar o respectivo custo industrial.
Ver exemplo nº 5
Eugénia Pegado
Eugénia Pegado Eugénia Pegado25
CONTABILIDADE ANALÍTICA
Alguns conceitos importantes:
Custo => sacrifício de recursos com vista a atingir determinado objectivo
• Custo tecnológico: conjunto das quantidades de bens e serviços que se consomem ou
utilizam;
• Custo monetário: valor que resulta do somatório dos produtos daquelas quantidades
pelos respectivos preços;
• Custos de aprovisionamento: respeitam à compra, armazenagem e distribuição de
matérias;
• Custo de produção ou industriais: os custos respeitantes à fabricação dos produtos;
• Custos de venda ou distribuição: todos os que respeitam à realização das vendas e à
entrega dos produtos;
• Custos administrativos: os que respeitam à administração e controlo das actividades da
empresa;
• Custos financeiros: os relacionados com o custo dos capitais alheios aplicados na
empresa.
Eugénia Pegado
Eugénia Pegado Eugénia Pegado26
CONTABILIDADE ANALÍTICA
Exemplo nº 1
Existências finais
Matérias primas 20.000,00
CMC 90.000,00
Outros custos 50.000,00
140.000, 140.000,
Total 00 Total 00
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Eugénia Pegado Eugénia Pegado27
Exemplo nº 1
Existências finais
Matérias primas 20.000,00
CMC 90.000,00
Outros custos 50.000,00
Total 140.000,00 Total 140.000,00
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Exemplo nº 1
Eugénia Pegado
Eugénia Pegado Eugénia Pegado29