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PRO-IN CONTABILIDADE

Prof. MSc. José Luiz Borsatto Junior


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INTRODUÇÃO AO PROIN

• Objetivo do Programa Institucional de


Nivelamento em Contabilidade:
Proporcionar o direcionamento básico
sobre os conceitos da disciplina de
Contabilidade Introdutória.
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Unidade II: Conceituação de receita


e Despesa, Inventário Periódico e
Inventário Permanente, Elaboração
da DRE e do Balanço Patrimionial
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Contas de resultado: receitas e


despesas
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RECEITA E DESPESA

• A receita e a despesa estão, conceitualmente falando,


subordinadas aos elementos patrimoniais, em especial ao
ativo e passivo.

• Os estudos das receitas e despesas torna-se importante


inclusive pelo fato de que o usuário da informação contábil
dedica uma atenção especial ao valor do lucro líquido obtido
pela entidade.

(NIYAMA; SILVA, 2013 p. 210).


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RECEITA

Receitas: são aumentos nos benefícios econômicos


ocorridos durante o período de apuração contábil
sob a forma de entrada de recursos ou aumento de
ativos, ou ainda diminuição de passivos, que
resultem no aumento do patrimônio líquido da
empresa e que não sejam provenientes de aporte
de capital dos proprietários da empresa.
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RECEITA E GANHO

• A definição de receita inclui o ganho.


• Os ganhos representam itens não recorrentes (repetitivos) que
têm o mesmo efeito líquido no patrimônio, mas que podem ou
não surgir na atividade normal de uma empresa, ao passo que a
receita sempre surge de atividades normais. Entretanto, como o
efeito no patrimônio é o mesmo, não se excluem os ganhos no
tratamento desse item, embora, às vezes, não estritamente
operacionais (como no caso de uma aplicação financeira, que
gera receita financeira).
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DESPESA

• Despesas: são os decréscimos nos


benefícios econômicos durante o
período de apuração contábil sob a
forma de saída de recursos ou
redução de ativos ou aumento de
passivos, que resultaram na
diminuição do patrimônio líquido e
que não sejam provenientes de
distribuição aos proprietários da
empresa.
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DESPESA
Devido à intenção de
Sacrifício para se obter receita
se obter receita, ativo
As despesas podem ser atribuíveis à obtenção e despesas possuem a
de uma receita específica. Entretanto: mesma natureza?

 Têm uma ligação com a manutenção da atividade da entidade.


Portanto zela pela condição de assegurar a continuidade da
entidade.
Como regra geral só podem ser ativados gastos se houver certeza
de que irão beneficiar períodos futuros, além do atual.
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DESPESA E PERDA

• A definição de despesa inclui perdas (sinistros, por exemplo).


• Evita o subjetivismo da segregação.
• Geralmente são apresentadas em separado pois facilita a
compreensão e decisão dos usuários.
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DEFINIÇÕES DE RECEITA E DESPESA

(NIYAMA; SILVA, 2013, p. 218-219).


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REGIME DE CAIXA E DE COMPETÊNCIA

O regime de competência
Segundo esse regime, os efeitos das transações e outros
eventos são reconhecidos quando ocorrem (e não quando
recursos financeiros são recebidos ou pagos – o que
caracteriza o regime de caixa) e são lançados nos registros
contábeis e reportados nas demonstrações contábeis dos
períodos a que se referem.
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Pausa para estudar!!!


Vamos para o guia Didático, nas
páginas 61-66 aprofundar as
definições de Contas de
Resultado.
Como sugestão, convém
revisitar as aulas de Partidas
Dobradas e Lançamentos
Contábeis.
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Aspectos introdutórios sobre


inventários e operações com
mercadorias
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FÓRMULA PARA APURAÇÃO DO CMV

Utilizamos uma fórmula que simplifica a apuração do CMV em


determinadas circunstâncias, e que será extremamente útil em todo
o trabalho contábil, seja em nível introdutório, seja em nível
avançado:

Estoque Inicial (+) Compras (–) Custo das Mercadorias Vendidas =


Estoque Final
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FÓRMULA PARA APURAÇÃO DO CMV

Abreviando as nomenclaturas, teremos:

EI + C – CMV = EF

Como toda equação de igualdade se presta a diversas aplicações,


caso tenhamos, ao invés do valor do Custo da Mercadoria Vendida (o
CMV), apenas o valor do Estoque Final, poderemos obter o valor do
CMV das vendas de um período, com a seguinte fórmula:

CMV = EI + C – EF
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SISTEMAS DE INVENTÁRIO

• O sistema de inventário periódico pressupõe que não é feita


uma ficha de controle de estoque para registrar todas as
transações no exato momento em que ocorrem, mas apenas
se faz um levantamento físico das quantidades estocadas em
determinados períodos de tempo. Assim, as quantidades e os
valores exatos estocados só serão conhecidos após um
levantamento e contagem física dos itens estocados.

• Basicamente, utiliza apenas a fórmula do CMV.


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SISTEMAS DE INVENTÁRIO

• Vê-se facilmente que tal sistema (periódico) deixa muito a


desejar. Basicamente, o sistema de inventário periódico vem
de antigamente, quando se fazia apenas um balanço anual, e
naquele momento fazia-se também o levantamento dos
estoques.

• Numa moderna administração, a gestão permanente dos


estoques é imprescindível para o bom andamento da
empresa.
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SISTEMAS DE INVENTÁRIO

• É denominado inventário permanente um sistema de


controle de estoque que apura o saldo em valor das
movimentações do item imediatamente após as suas
transações. Isso significa que permanentemente temos o
valor final dos itens em estoque na ficha de controle de
estoques.

• Informação detalhada, emprega quantidades e preço de cada


item.
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SISTEMAS DE INVENTÁRIO

Existem alguns critérios de valoração do estoque (inventário


permanente) que podem ser utilizados para o controle de
estoques, entre os quais estudaremos:

• Primeiro que entra, primeiro que sai (PEPS).

• Último que entra, primeiro que sai (UEPS).

• Média ponderada móvel (MPM).


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FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUES
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Antes de prosseguir!!!!
O próximo segmento em vídeo do
PROIN aborda exemplos práticos dos
sistemas de inventário.
Sendo assim, agora é hora de
percorrer os conceitos desse tema,
nas páginas 66-80. Após essa leitura
será possível melhor os exemplos
práticos.
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Dados do exemplo dos critérios de


avaliação de estoques
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EXEMPLO ILUSTRATIVO

Em 31/12/2016 a empresa Valfenda Ltda. possuía o seguinte


saldo inicial em seus estoques:
 Saldo inicial do Estoque: 15 unidades de Mercadoria X, ao
custo unitário de R$ 104,53.
A partir da informação acima, e dos dados do próximo slide,
faremos o controle de estoques pelos métodos MPM, PEPS e
UEPS, e também pela fórmula do inventário permanente. Ao
final, compararemos os resultados.
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EXEMPLO ILUSTRATIVO - OPERAÇÕES

a) Venda de todo estoque inicial de mercadorias, à vista, no


valor total de R$ 3.600,00.
b) Compra de 60 unidades de Mercadoria X, a prazo, ao custo
unitário de R$ 110,70.
c) Venda de 28 unidades da Mercadoria X , à vista, no valor
total de R$ 8.500,00.
d) Compra de 32 unidades de Mercadoria X, à vista ao custo
unitário de R$ 112,34.
e) Venda de 45 unidades da Mercadoria X , à vista, no valor
total de R$ 11.490,00.
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Fechamento do PROIN
Para encerrarmos o PROIN, resta
uma última etapa: revisar as
páginas de 81 até 93. Assim será
possível amplificar o alcance dos
exemplos recém discutidos.
Além disso, recomenda-se a
fixação do conteúdo por meio
das atividades do Guia Didático.
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Para além do Guia


Agora é o momento de
passarmos para as atividades
avaliativas do Programa.
Bons estudos, e nos vemos na
disciplina de Contabilidade
Introdutória.
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REFERÊNCIAS

• NIYAMA, J. K.; TIBÚRCIO SILVA, C. A. Teoria da


contabilidade. São Paulo: Atlas, 2013. 333 p.

• PADOVEZE, C. L. Manual de contabilidade societária:


contabilidade introdutória e intermediária. São
Paulo: Atlas, 2017. 435 p.
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LIVRO RECOMENDADO

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