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PERGUNTAS DE TEÓRICA

DISTINGA RÉDITOS DE GANHOS


- Os réditos são aumentos nos benefícios económicos na forma de aumentos de ativos
ou diminuições de passivos durante um exercício económico, como consequência da
atividade corrente da entidade e são gerados internamente.
- Os ganhos são aumentos nos benefícios económicos na forma de aumentos de ativos
ou diminuições de passivos durante um exercício económico, como consequência da
atividade periférica da entidade.

“UMA EMPRESA EXCLUSIVAMENTE EXPORTADORA TEM SEMPRE


IVA A RECUPERAR”. COMENTE A FRASE ATENDENDO À FORMA DE
CONTABILIZAÇÃO DO IMPOSTO
- A frase é verdadeira. A forma de contabilização do imposto aqui presente
. é a regra do
destino, em que as operações efetuadas entre entidades localiza das em diferentes
países, temos a regra do destino porque as operações são tributa das no país em que os
bens são consumidos.

DISTINGA ATIVO DE GASTO


- Um ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de acontecimentos
passados, do qual se espera que fluam para a entidade benefícios económicos futuros
- Um gasto é uma diminuição nos benefícios económicos na forma de diminuições de
ativos ou aumentos de passivos durante um exercício económico, como consequência da
atividade corrente da entidade
DIFERENÇAS ENTRE O SISTEMA DE INVENTÁRIO PERMANENTE E O
SISTEMA DE INVENTÁRIO INTERMITENTE
- Relativamente ao SIP, sabemos que é o sistema previsto, em termos gerais, pelo SNC;
possibilita em qualquer momento a obtenção do valor dos inventários em armazém, do
valor do custo das mercadorias vendidas, do valor respeitante à Margem Bruta das
Vendas; a conta 32-mercadorias sofre constantemente modificações no seu saldo, ou
seja, é debitada pelas entradas (compras) e creditada pelas saídas (vendas); a conta 38-
regularização de inventários sofre constantemente modificações no seu saldo, ou seja, é
debitada pelas entradas (operações não relacionadas com compras) e creditada pelas
saídas (operações não relacionadas com vendas); as contas 31 e 38 estão sempre
saldadas e é o sistema de inventário que, no global proporciona informação financeira de
maior e melhor qualidade à Gestão.
- Relativamente ao SII, é o sistema de exceção previsto no SNC; o registo do fluxo
contabilistico dos inventários é exatamente o mesmo daquele que o SIP regista em diário
mas o que está em causa é o momento da movimentação em armazém, que ocorre
apenas no fim do período; o valor dos inventários finais não se apura mediante a
elaboração das fichas de armazém, mas sim por intermédio de contagem e inventariação
física e consequente valorização de stocks; não se utilizam fichas de armazém; não há
necessidade da utilização dos métodos de custeio das saídas, porque este sistema não
permite apurar a todo o momento a Margem Bruta de Vendas; as contas 31 e 38 não
estão permanentemente saldadas, apenas se saldam no fim do período; e o CMV é
apurado no final do período por via do cálculo extra-contabilístico da seguinte forma:
CMV= Inv. Inicial + Compras Liq +- Regularizações - Inv. Final
DISTINGA BALANÇO E BALANCETE
- O BALANÇO representa a posição financeira de uma entidade num determinado
momento e proporciona informação sobre os recursos económicos que a entidade
controla com vista à obtenção de fluxos financeiros futuros, sobre a estrutura das
fontes de financiamento de tais recursos sobre a liquidez (do ativo) e solvência (do
passivo) e sobre a sua capacidade para se adaptar a alterações no meio envolvente
em que opera
- Os BALANCETES constituem auxiliares de gestão e são realizados, habitualmente,
mensalmente. São considerados uma transcrição ordenada para uma folha de 4
colunas dos totais dos movimentos das contas a débito e a crédito dos respetivos
saldos devedores ou credores do razão. Têm como objetivo verificar se todos os
assentos no Diário foram devidamente lançados no Razão.

DE ACORDO COM QUE CRITÉRIOS É QUE O ATIVO, O PASSIVO E O


CAPITAL PRÓPRIO SÃO APRESENTADOS NO BALANÇO?
- O ativo é apresentado no balanço segundo o critério crescente da liquidez, ou seja,
do “mais líquido”, melhor explicando, do que se transforma mais facilmente em
dinheiro para o “menos líquido”.
- O passivo é apresentado no balanço de acordo com o critério da exigibilidade
crescente, ou seja, do passivo menos exigível para o mais exigível.
- O capital próprio é apresentado no balanço tendo por base a sua formação
histórica, ou sejam do capital subscrito mais antigo para o mais recente
DIGA O QUE ENTENDE POR BASE/REGIMEDE ACRÉSCIMO
- Na base de acréscimo, os rendimentos e os gastos são reconhecidos quando obtidos
ou incorridos, independentemente do seu recebimento ou pagamento, devendo incluir-se
esses Rendimentos e esses Gastos nas DF dos períodos a que respeitam. Só assim é
que é possível a obtenção de uma imagem verdadeira e apropriada da posição financeira
e dos resultados das operações da entidade

REFIRA O QUE ENTENDE POR APURAMENTO CONTABILÍSTICO DO


IVA
- o apuramento do IVA é feito no final do período do imposto (no final do mês ou no
final do trimestre, dependendo da situação tributária do sujeito passivo)
- o apuramento do IVA é feito por intermédio da conta 2435-IVA APURAMENTO, a
qual recolhe a débito o imposto favorável à empresa e a crédito o imposto favorável ao
Estado.
- o saldo apurado na conta 2435-IVA APURAMENTO, se for devedor, traduz-se em
IVA A RECUPERAR e, se for credor, corresponde a IVA A PAGAR. Se o saldo da
2435 for devedor, isso equivale a um direito sobre o Estado, se for credor, equivale a
uma obrigação perante o Estado

DEFINIÇÃO DE PRUDÊNCIA
- é uma característica qualitativa, inserida na fiabilidade. Está deve incluir-se num certo
grau de precaução ao fazer estimativas de modo a não sobreavaliar os ativos/
rendimentos e subavaliar os passivos/gastos
DISTINGA DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZA DE
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES
- dr por natureza é obrigatória em todas as empresas. Aqui os gastos e os rendimentos são
evidência dos atendendo à sua natureza e tem como objetivo último o cálculo do Resultado
Líquido do Período
-dr por funções caracteriza-se por ser elaborada, não com base na natureza dos gastos e dos
rendimentos, mas sim com base nas funções (atividades) desenvolvidas na organização

NO ATIVO CORRENTE MAS TAMBÉM NO PASSIVO CORRENTE, APARECE


A RÚBRICA “ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS”. ESTA RÚBRICA VIR
DUPLAMENTE APRESENTADA NO BALANÇO PODE CONFIGURAR UM
LAPSO DO SNC ?
- A rúbrica “Estado e Outros Entes Públicos” aparece tanto no Ativo Corrente como no
Passivo Corrente pois é uma rúbrica mista, pelo que não é um lapso do SNC. Esta rúbrica é
mista, uma vez que tanto se pode tratar de um Ativo para a empresa ou de um Passivo, isto é,
se se tratar de um benefício para a empresa, é um ativo, por exemplo quando a empresa tem IVA
a recuperar do Estado. Se por outro lado se tratar de uma obrigação para a empresa, é um
passivo, e poderá ocorrer quando a empresa tem IVA a pagar ao Estado.

O SNC CLASSIFICA OS ADIANTAMENTOS EFETUADOS A FORNECEDORES


TENDO EM CONTA A NATUREZA MONETÁRIA E NÃO MONETÁRIA. DIGA
COMO SE CONTABILIZAM ESTES DOIS TIPOS DE ADIANTAMENTOS
- Designa-se por adiantamento monetário quando o preço não está previamente fixado. Neste
caso utiliza-se a conta 228- adiantamentos a fornecedores, a DÉBITO
- Designa-se por adiantamento não monetário quando o preço está previamente fixado. Neste
caso utiliza-se a conta 39- adiantamento por conta de compras, a DÉBITO
EM SISTEMA DE INVENTÁRIO PERMANENTE, REFIRA-SE AOS
IMPACTOS DAS FÓRMULAS DE CUSTEIO “FIFO” E “CUSTO MÉDIO
PONDERADO” NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
- Em relação ao FIFO, os impactos nas DF’s são: em período de maior inflação, as
empresas tendem a obter em margens de lucro mais elevadas quando utilizam o FIFO; em
períodos de maior inflação, quanto ao ativo, este é maior se se utilizar o FIFO
- Em relação ao CMP, em cenários deflacionistas, as empresas tendem a obter margens
de lucro mais elevadas; em períodos de baixa de preços, este é maior se se utilizar o
CMP

RELACIONE A BASE DE MENSURAÇÃO ‘JUSTO VALOR’ PREVISTA


NA ESTRUTURA CONCETUAL DO SNC COM O TEMA INVESTIMENTOS
FINANCEIROS
Os instrumentos financeiros detidos para negociação têm finalidade especulativa, isto é,
não têm como objetivo o ganho de lucros mas sim de venda; são adquiridos com o
objetivo de alienar. Quando falamos da base de mensuração destes instrumentos
relacionados com o justo valor que é a quantia pela qual um ativo pode ser trocado, entre
partes conhecedoras e dispostas a isso, numa transação em que não exista
relacionamento entre elas.
UM DOS PRESSUPOSTOS SUBJACENTES À PREPARAÇÃO DAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS É O REGIME DE ACRÉSCIMO.
EXPLIQUE E EXEMPLIFIQUE-O COM DETALHE E DIGA TAMBÉM EM
QUE MEDIDA É QUE O MESMO DIFERE DO REGIME DE CAIXA
Existem 2 regimes quando falamos na preparação das demonstrações financeiras, que
são o regime de acréscimo e o regime de caixa. Em relação ao regime de acréscimo,
este é o mais correto para utilizar pois proporciona uma imagem verdadeira e
apropriada da posição financeira e dos resultados das operações da entidade, pois os
rendimentos e os ganhos são reconhecidos quando obtidos ou incorridos
independentemente do seu recebimento ou pagamento. Temos como exemplo o consumo
de eletricidade no mês de dezembro, pois iremos reconhecer o gasto no ano N
independentemente de termos realizado o pagamento.
Em relação ao regime de caixa, apenas são reconhecidos os rendimentos e os gastos
quando o dinheiro é recebido ou pago, respetivamente. Por exemplo, o consumo da
eletricidade no mês de dezembro, onde o gasto iria ser reconhecido quando efetuado o
respetivo pagamento.
COMENTE A SEGUINTE FRASE DA AUTORIA DE ANTÓNIO
DOMINGUES DE AZEVEDO, A QUAL SE ENCONTRA NUM MURAL DO
AUDITÓRIO A.D.A., EM LISBOA: “A CONTABILIDADE AINDA
CONTINUA A SER O MELHOR MEIO PARA A AVALIAÇÃO E
EXPRESSÃO DO ESTADO ECONÓMICO E FINANCEIRO DAS
EMPRESAS”.
A frase de António Domingues de Azevedo é verdadeira pois a contabilidade, mesmo
não tendo uma definição oficial, continua a ser o melhor meio para informar os
utilizadores da posição financeira de uma entidade, isto é, proporciona uma imagem
verdadeira e apropriada da posição financeira do desempenho da entidade.
A contabilidade é um sistema de informação que tem como utilizadores (stakeholders) os
internos e os externos; os internos são por exemplo os trabalhadores enquanto que os
externos são, por exemplo, os clientes.
A contabilidade, para proporcionar uma imagem verdadeira e apropriada da posição
financeira e do desempenho, utiliza demonstrações financeiras, ou seja, o Balanço, que
nos diz a posição financeira da empresa, e a Demonstração dos Resultados por
Naturezas, que nos proporciona e nos informa do desempenho da entidade ao longo do
exercício económico. Pode-se assim concluir que a contabilidade continua a ser o
melhor meio para a avaliação e expressão do estado económico e financeiro da
empresas como fora dito por A.D.A.
PARA CUMPRIR O PRESSUPOSTO DO REGIME DE ACRÉSCIMO,
EXISTEM NO SNC CONTAS ESPECÍFICAS. EXPLIQUE A DIFERENÇA
ENTRE A CONTA 28.1 - DIFERIMENTOS - GASTOS A RECONHECER E
A CONTA 27.2.2 - CREDORES POR ACRÉSCIMOS DE GASTOS
Relativamente à conta 281 - diferimentos-gastos a reconhecer, esta conta compreende
o gasto que deva ser reconhecido no período seguinte. Em N debita-se e em N+1 tem
saldo nulo, ou seja, credita-se. É uma conta transitória à data de relato. Para esta conta
temos o exemplo de um seguro, que é pago antecipadamente.
Relativamente à conta 2722 - credores por acréscimo de gastos, esta conta regista a
contrapartida do gasto que deva ser reconhecido no próximo exercício, ainda que não
tenha documentação vinculativa, cujo pagamento só venha a ocorrer em período
posterior. Em N credita-se e em N+1 tem saldo nulo, ou seja, debita-se. É uma conta
transitória à data de relato. Para esta conta temos o exemplo do consumo de
eletricidade do mês de dezembro.

DEFINA RENDIMENTOS E DEFINA PASSIVO


RENDIMENTOS - são aumentos nos benefícios económicos durante o exercício
económico na forma de aumentos de ativos ou de diminuições de passivos que resultem
em aumentos no capital próprio, que não sejam os relacionados com as contribuições
dos participantes no capital próprio. Os rendimentos, por sua vez, estão divididos em
réditos e ganhos. Os Réditos são aumentos nos benefícios económicos na forma de
aumentos de ativos ou diminuições de passivos durante um exercício económico como
consequência da atividade corrente da entidade. Os Ganhos são aumentos nos
benefícios económicos na forma de aumentos de ativos ou diminuições de passivos
durante um exercício económico, como consequência da atividade periférica da entidade.
PASSIVO - é a obrigação presente da entidade proveniente de acontecimentos
passados, da liquidação da qual se espera que resulte uma saída (exfluxo) de recursos
A ESTRUTURA CONCETUAL DO SNC CONSIDERA QUE O REGIME DE
ACRÉSCIMO E A CONTINUIDADE COMO DOIS PRESSUPOSTOS
SUBJACENTES À PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS. EXPLIQUE O SIGNIFICADO DE CADA UM DELES.

No regime do acréscimo é registado todos os gastos e/ou rendimentos que fazemos


antes de proceder ao pagamento/recebimento, sendo creditada a 2722 (gastos) e
debitada a 2721 (rendimentos). Já os diferimentos refere-se a todos os gastos/
rendimentos efetuados após o recebimento ou pagamento. As contas usadas são a 281 e
a 282 (gastos e rendimentos). Estes regimes são usados, por exemplo, no registo de
gastos com luz e água ou no pagamento de seguros, assim como no recebimento ou
pagamento de rendas

DISTINGA PRINCÍPIO DA ORIGEM DE PRINCÍPIO DO DESTINO


Princípio da Origem - nas operações efetuadas entre entidades residentes no território
nacional, a liquidação do imposto é efetuada por quem vende os bens ou presta os
serviços, vigora assim a regra da origem, porque o imposto é liquidado na origem dos
bens e serviços.
Princípio do Destino - nas operações efetuadas entre entidades localizadas em diferentes
países temos a regra do destino, porque as operações são tributa das no país em que os
bens são consumidos.
CONSIDERE A SEGUINTE AFIRMAÇÃO: “AS MERCADORIAS
COMPRADAS POR UMA ENTIDADE SÃO UM ATIVO E O VALOR
REFERENTE AO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA É UM GASTO”.
DIGA SE CONCORDA E JUSTIFIQUE A SUA REPOSTA TENDO
SUBJACENTE A DEFINIÇÃO DE ATIVO E DE GASTO CONSTANTE
NA EC DO SNC.
A afirmação é verdadeira. As mercadorias são um ativo, uma vez que são um recurso
controlado pela entidade, como resultado de acontecimentos passados e do qual se
espera que fluam para a entidade benefícios económicos futuros. Relativamente ao
valor a pagar referente ao consumo de energia elétrica é considerado um gasto, uma
vez que é uma diminuição nos BEF durante o exercício económico na forma de
diminuições de ativos ou incorrência de passivos que resultem em diminuições do
capital próprio, que NÃO sejam relacionadas com as distribuições aos participantes no
capital próprio.

EXPLIQUE O MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS


No método das partidas dobradas, são sempre movimentadas, pelo menos, duas
contas, ou seja, se efetuarmos um débito em uma ou mais contas, devemos efetuar um
crédito de valor equivalente em uma ou mais contas. Não há débito sem o
correspondente crédito e vice-versa e a soma do valor dos débitos tem de ser igual à
soma do valor dos créditos
O OBJETIVO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS É O DE
PROPORCIONAR INFORMAÇÃO ACERCA DA POSIÇÃO FINANCEIRA,
DO DESEMPENHO E DAS ALTERAÇÕES NA POSIÇÃO FINANCEIRA DE
UMA ENTIDADE QUE SEJA ÚTIL A UM VASTO LEQUE DE UTENTES NA
TOMADA DE DECISÕES ECONÓMICAS. REFIRA A QUAL DF ALUDE O
PRIMEIRO DOS 3 ITÁLICOS ACIMA E ENUNCIE AS SUAS PRINCIPAIS
CARACTERÍSTICAS
A demonstração presente é o Balanço. O balanço apresenta a posição financeira de uma
entidade numa determinada data do exercício económico divulgando, devidamente
agrupados e classificados, os ativos, passivos e o capital próprio dessa entidade; Está
sempre sujeito à Equação Fundamental da Contabilidade; É a expressão da relação existente
entre o Ativo, o Passivo e o Capital Próprio; mostra em determinada data a composição e o
valor do património de uma entidade; apresenta os ativos divididos em correntes e não
correntes, os passivos também divididos em correntes e não correntes e o capital próprio
dividido em diversos sub-grupos como por exemplo o capital subscrito, reservas legais,
reservas estatuárias e resultado líquido do período. Apresenta as contas do ativo ordenadas
segundo o critério da liquidez crescente, as contas do passivo segundo o critério de
exigibilidade e o capital próprio segundo um critério de formação histórica. O espaço de
tempo que separa a elaboração de 2 balanços, de cariz obrigatório, designa-se por exercício
económico e corresponde a uma fotografia da situação patrimonial. Numa ótica de gestão
pode ser visto como o documento que apresenta a posição financeira de uma entidade num
dado momento, sendo uma síntese das suas origens de fundos e uma síntese das duas
aplicações de fundos postos à disposição da entidade. Este deve ser apresentado pelo
menos anualmente, segundo uma disposição vertical e fazem parte dele os saldos das
contas das classes 1-5, que representas contas de Ativo, Passivo e Capital Próprio. A
conta 81 também faz parte do balanço.
A NCRF1, NO PARÁGRAFO 14, ALÍNEA B), REFERE QUE UM ATIVO
DEVE SER CLASSIFICADO COMO CORRENTE QUANDO ESTIVER
DETIDO ESSENCIALMENTE PARA A FINALIDADE DE SER NEGOCIADO,
E NA ALÍNEA C) ENUNCIA QUE TAMBÉM DEVE UM ATIVO SER
CLASSIFICADO COMO CORRENTE SE FOR ESPERADO QUE O MESMO
POSSA SER REALIZADO NUM PERÍODO ATÉ 12 MESES APÓS A DATA
DO BALANÇO. CONTUDO, COMO SABE, A NCRF1 NÃO FORNECE
EXEMPLOS CONCRETOS DESTAS SITUAÇÕES ASSINALADAS.
ENUNCIE ASSIM UM EXEMPLO CONCRETO PARA CADA UMA DESTAS
SITUAÇÕES.
Na primeira situação, a NCRF considera que para um ativo ser classificado como corrente
deve ter como finalidade ser negociado. Um exemplo de um ativo corrente que tenha esta
característica é o inventário, que é utilizado na empresa para ser negociado ou trocado por
uma quantia monetária adequada ao seu valor. Relativamente à segunda situação, a NCRF
considera que um ativo para ser classificado como corrente, deve ser realizado ou vendido
num prazo inferior a 12 meses após a data do balanço. Um exemplo para esta situação são
os ativos não correntes detidos para vendas. Ocorre quando a administração de uma
entidade delibera colocar para venda uma maquina que deixa de ser necessária à produção,
para ser vendida, para tal enceta todas as diligências necessárias tais como a publicidade
no jornal local para a concretização da venda num curto espaço de tempo.
A NEUTRALIDADE É UMA SUB-CARACTERÍSTICA QUALITATIVA DAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS. ELA VEM DEFINIDA NA EC DO
SNC NO PARÁGRAFO 36. EM ARTICULAÇÃO COM ESSA
DEFINIÇÃO, REFIRA UM CASO CONCRETO (PRÁTICO) EM QUE ESSA
SUB-CARACTERÍSTICA POSSA EVENTUALMENTE ESTAR A SER
DESRESPEITADA. JUSTIFIQUE.
A neutralidade é uma sub-característica qualitativa das demonstrações financeiras. Esta
pertence à característica fiabilidade. A fiabilidade diz-nos que para uma DF ser útil e
digna de confiança, a sua informação deve ser fiável, isenta de erros materiais e
preconceitos. Relativamente à neutralidade, esta diz-nos que a informação financeira
não pode ser utilizada para privilegiar um determinado grupo de utentes em detrimento
de outros, ou evidenciar uns factos patrimoniais em relação a outros. Um exemplo onde
a neutralidade não é respeitado é quando uma empresa tem uma forte probabilidade de
ter de pagar uma indemnização de 50.000€ à autarquia local. Contudo, o gerente da
empresa considera que a informação não deve constar nas demonstrações financeiras,
visto que pretende solicitar um empréstimo ao banco, apresentando assim melhores
resultados.

INDIQUE AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA DEMONSTRAÇÃO


DOS RESULTADOS POR NATUREZA
A demonstração dos resultados por natureza é a relação entre os rendimentos e os
gastos de uma empresa, cujo objetivo é o apuramento do resultado da entidade relativo
a um determinado período de tempo. Esse resultado é designado por resultado líquido e
é dado pela diferença entre rendimentos e gastos
DISTINGA CONTABILIDADE FINANCEIRA DE CONTABILIDADE DE
GESTÃO
A contabilidade financeira apresenta como principais utilizadores os externos, regista as
operações com o exterior: fornecedores, clientes, estado e credores; o período de relato
obrigatório é por norma anual; usa as partidas dobradas como método de registo e é
normalizada contabilisticamente
A contabilidade de gestão apresenta como principais utilizadores os internos; visa o
apuramento dos gastos, dos rendimentos e dos resultados ao nível de departamentos,
produtos, mercados, etc. O período de relato é, por norma, semanal ou mensal; pode não
usar o método das partidas dobradas e não é normalizada contabilisticamente

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