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Índice

I. Introdução..................................................................................................................2

II. Conceitos básicos.......................................................................................................3

1. Demonstrações Financeiras........................................................................................3

2. Balanço.......................................................................................................................3

3. Demonstração de Fluxo de Caixa..............................................................................3

4. Diagnóstico da Situação económico-Financeira........................................................3

5. Índice de Liquidez......................................................................................................4

5.1. Índice de actividade ou de administração de activos..............................................4

5.2. Índice de endividamento.........................................................................................5

5.3. Índice de lucratividade ou rentabilidade.................................................................5

5.4. Índice do valor do Mercado....................................................................................6

5.5. Rácios de Estrutura:................................................................................................7

6. Precauções a usar a análise dos índices......................................................................7

PARTE PRÁTICA............................................................................................................8

III. Conclusão.............................................................................................................14

IV. Referencias Bibliográficas....................................................................................15

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I. Introdução
O presente trabalho pretende abordar questões relacionadas com o Diagnóstico
Económico-financeiro de Empresas, especificamente dos Índices de Liquidez, Índices
de Actividade, Índices de Endividamento, Índices de autonomia financeira e dos Rácios
de económicos (ROE e ROA).

Sabe-se com isso que as Demonstrações Financeiras são relatórios ou quadros técnicos
que contém dados extraídos dos livros, registos e documentos que compõem o sistema
contabilístico de uma entidade.

O trabalho tem como objectivo fazer um diagnóstico económico-financeiro de duas


empresas distintas com o mesmo ramo de actividade, fazendo comparação e uma
análise sistemática nos índices acima citados.

Para melhor compreensão do tema, irá seguir a seguinte estrutura: Introdução, onde se
fará menção aos conceitos de índices já estudados, desenvolvimento, este que procura
esclarecer de forma sucinta estes índices com caso prático comparando os balanços e os
mapas de demonstração de resultado de duas empresas.

A metodologia usada para o trabalho foi de método dedutivo e as técnicas de pesquisa


são bibliográficas e exploratórias, tendo contado também com o auxílio da internet.

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II. Conceitos básicos
Para começar a análise do tema proposto é necessário apresentar conceitos que achamos
ser necessário e que facilitem a melhor compreensão dos aspectos mais específicos do
trabalho. Assim, passa-se a apresentar o conceito de Demonstrações financeiras,
balanço, demonstração de resultados, demonstração de fluxo de caixa e demonstração
de variação de capital próprio.

1. Demonstrações Financeiras
Segundo Ribeiro (1999, p. 40) “Demonstrações Financeiras são relatórios ou quadros
técnicos que contém dados extraídos dos livros, registos e documentos que compõem o
sistema contabilístico de uma entidade”.

2. Balanço
Na perspectiva de Weston & Brighan (2000) “o balanço é uma demonstração da
situação financeira da companhia em um ponto específico de tempo”.

A demonstração de resultado é uma demonstração que resume as receitas e despesas da


companhia, durante um determinado período contabilístico geralmente um trimestre ou
um ano.

3. Demonstração de Fluxo de Caixa


“A demonstração de fluxo de caixa é o relatório do impacto das actividades de
operação, investimento e financiamento de uma empresa sobre o fluxo de caixa durante
um exercício fiscal” (Neto, 2008).

Activo líquido é um activo que pode ser facilmente convertido em caixa a um “justo
valor do mercado”.

4. Diagnóstico da Situação económico-Financeira


Os autores Weston & Brighan (2000) defendem que “o diagnóstico da situação
económico e financeiro ajudam a conhecer o valor real das demonstrações financeiras,
consequentemente auxiliando na previsão dos lucros e dividendos futuras da empresa e
outros aspectos que com ela podem se relacionar”.

Para a concretização deste processo Gitman (2010) enfatiza que “o diagnóstico da


situação económico e financeiro da empresa é a análise das demonstrações financeiras
se baseia no uso de índices ou valores relativos. A análise dos índices envolve métodos

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de cálculo e interpretação de índices financeiros para analisar e monitorar o desempenho
da empresa” (P.48).

5. Índice de Liquidez
Mede a capacidade da empresa em saldar as dívidas de curto prazo a medida que se
tornam devidas, isto é, a facilidade com que pode pagar as suas contas em dia. Pode-se
destacar o Índice de liquidez corrente e seca.

a) Índice de liquidez corrente: mede a capacidade da empresa de pagar suas


obrigações de curto prazo.

activo circulante
ILC =
Passivo Circulante

b) Índice de Liquidez seca ou reduzida: assemelha-se ILC mas é excluído o stock


por ser menos líquidos deste grupo.

activo circulante−stock
ILS =
Passivo Circulante

c) Índice de liquidez imediata: disponibilidades mais liquidas que possam


satisfazer o passivo circulante. Índice conservador, considera apenas caixa,
saldos bancários e aplicações financeiras de liquidez imediata para quitar as
obrigações. Excluindo-se além dos estoques as contas e valores a receber.
Caixa+bancos +titulos negociaveis
ILI =
Passivo Circulante

5.1. Índice de actividade ou de administração de activos


Medem a velocidade com que diversas cintas se convertem em vendas ou caixa –
entradas ou saídas, ou ainda, “ procuram avaliar a eficiência com que uma empresa
administra os seus activos” (Weston e Brighan, 2000).

Podem-se destacar:

a) Giro do Stock: mede a actividade o liquidez do stock da empresa.


Custo das mercadorias vendidas
GS =
stock
b) Prazo médio de Recebimento: indica a extensão média do tempo entre a
realização de uma venda e recebimento de um pagamento.
Contas a receber de clientes
PMR = x 365 dias
vendas

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c) Prazo Médio de Pagamento: indica a extensão média do tempo entre a
realização de uma compra e o pagamento a fornecedores.
Fornecedores
PMP = x 365 dias
compras
d) Giro de activo total: indica a eficiência com que a empresa utiliza seus activos
para gerar vendas.
Vendas
GAT¿
activo total

5.2. Índice de endividamento


Para Gitman (2010) este índice mede o volume de dinheiro de terceiros usados para
gerar lucros. De modo geral, o analista financeiro está mais preocupado com as dívidas
de longo prazo porque estas comprometem a empresa como uma serie de pagamento
contratuais ao longo do tempo.

a) Índice de endividamento geral: é um índice da divida total em relação aos


activos totais financiados pelos credores (inclui passivos circulantes e de longo
prazo).
Passivototal
IEG =
Activos totais

b) Índice de cobertura de juros: é o índice do lucro antes de juros e impostos, ou


seja, capacidade da empresa em honrar com seus pagamentos contratados de
juros.
lucro antes de juros e impostos de renda
ICJ=
Juros

5.3. Índice de lucratividade ou rentabilidade


Para (Weston & Brighan, 2000) constitui um a seria de índices que mostram os efeitos
combinados da liquidez, da administração de activos e da Administração da divida
sobre os resultados operacionais.

São muito importantes, pois evidenciam o sucesso ou insucesso empresarial. Os índices


de rentabilidade são calculados, geralmente, sobre as receitas líquidas mas, em alguns

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casos, pode ser interessante calcular sobre as Receitas Brutas deduzidas somente das
vendas canceladas e abatimentos.

a) Margem do Lucro Bruto: mede a renda por unidade monetária de venda.


Receita das vendas−Custos das mercadorias vendidas
MLB =
Vendas
b) Margem Operacional de vendas: mede a renda por unidade monetária de
venda deduzido os todos custos e despesas excepto juros, imposto e renda e
dividendos de acções preferenciais.
LucroOperacional
MOV =
Vendas
c) Margem Liquida de vendas: mede a renda por unidade monetária de venda
deduzido os todos custos e despesas.
Lucrodisponivel para accionistas ordinarios
MLV =
Vendas
d) Lucro por acção: o número de unidades monetárias ganhas durante o pedido
para cada acção ordenaria em circulação.
Lucrodisponivel para accionistas ordenarios
Lucro por acção =
numero de accoes ordinarias em circulaçao

e) Retorno sobre Activo Total (ROA): mede a eficácia geral da administração na


geração de lucros a partir dos activos disponíveis.
Lucrodisponivel para accionistas ordinarios
ROA=
ActivoTotal
f) Retorno sobre capital próprio (ROE): mede o retorno obtido sobre o
investimento dos accionistas ordinários da empresa.
Lucro disponivel para accionistas ordinarios
ROE=
Patrimonio Liquido dos acionistas ordinarios
5.4. Índice do valor do Mercado
Relaciona o valor de Mercado da empresa, medido pelo preço actual da sua acção, com
alguns valores contabilístico. Esses índices fornecem informações sobre como os
analistas do mercado avaliam o desempenho da empresa em termos de riscos e retornos.

a) Índice de Preço/lucro (P/L): mede o montante que os investidores estão


dispostos a pagar por unidade monetária de lucros de uma empresa.
Preço do mercado por accao ordenaria
IP¿
Lucro por Accao

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b) Índice de valor do mercado/ ou valor patrimonial (VM/VP): fornece uma
avaliação de como os investidores encaram o desempenho da empresa,
relacionando o valor das acções da empresa ao seu valor patrimonial (valor
contabilístico em forma pura).

Preço do mercado por accao ordinaria


IVM =
valor contabilistico por accao ordinaria
5.5. Rácios de Estrutura:

Estes rácios analisam o peso do capital próprio relativamente a capitais alheios, passivos
e activos (http://pt.wikipedia.org/wiki/An%C3%A1lise_financeira). Pode-se encontrar
os seguintes índices:

Capital Próprio
a) Autonomia Financeira =
Activo Total Liquido

Capital Próprio
b) Solvabilidade =
Passivo

Capitais Alheios
c) Estrutura de capitais =
Capitais Próprios

6. Precauções a usar a análise dos índices


Gitman (2010) apresenta de forma clara alguns aspectos que se deve considerar na
análise dos índices, nomeadamente:

 “Índices que revelam grandes desvios em relação a norma são apenas sintomas
de um problema;
 Um índice não fornece informações suficientes para julgar o desempenho geral
da empresa;
 Os índices comparados devem ser calculados com demonstrações financeiras
referente a mesma data e ano;
 Os dados financeiros que estão sendo analisados devem ser produzidos de igual
forma”.

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PARTE PRÁTICA

Duas empresas distintas com o mesmo ramo de actividade.

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Pá gina 9
Pá gina 10
Pá gina 11
Pá gina 12
Pá gina 13
Diagnostico Económico e Financeiro – Caso Pratico

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III. Conclusão
Os dados básicos para a análise do desempenho económico-financeiro são as
demonstrações financeiras elaboradas pelas empresas. Com base nesse conjunto de
informações, complementadas com índices agregados de mercado, são aplicados os
vários critérios de análise, visando-se obter conclusões sobre o desempenho
retrospectivo, presente e futuro da empresa.

Quanto maior a liquidez melhor será a situação da empresa.

A empresa pode ter uma divida grande desde que ela possua um fluxo de caixa forte, a
empresa pode pegar empréstimos para alavancar seu crescimento, mas esses
investimentos precisam gerar caixa no futuro, senão os juros começam a comer o lucro,
dai a importância de acompanharmos o índice de cobertura de juros.

Como uma das preocupações principais é sempre a de minimizar os custos a fim de


maximizar o lucro, as informações que os índices de rentabilidade são fundamentais
tanto para as organizações e seus accionistas verificarem os seus desempenhos em
relação a remuneração do capital bem como para investidores em potencial.

A forma a alcançar a sobrevivência e desenvolvimento pretendido pela empresa, a


avaliação e interpretação da situação económico-financeira de uma empresa centra-se
nas seguintes questões fundamentais:

 Equilíbrio financeiro
 Rentabilidade dos capitais
 Crescimento
 Risco
 Valor criado pela gestão

O recurso à análise financeira é extremamente importante para as diversas partes


interessadas numa boa gestão empresarial, sendo que essas partes interessadas são
gestores, credores, trabalhadores e as respectivas organizações, Estado, investidores e
clientes.

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IV. Referencias Bibliográficas
Neto A. (2008). Curso de Administração Financeira. – São Paulo: Atlas, 2008.

Gitman, L. J. (2004). Princípios de Administração Financeira. (10 edi.). Person


Addison Wesley.

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