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AF - Resumos
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A Análise Financeira é o processo baseado num conjunto de técnicas que têm por
finalidade a emissão de uma opinião sobre o desempenho (demonstração de
resultados) e a evolução da situação financeira (balanço) de uma organização, com
base nas demonstrações financeiras e informações complementares.
• Subjetividade
O analista procura emitir uma opinião sobre um determinado objetivo. Esta análise é
subjetiva, dado que não existem processos mecânicos para a conduzir, daí que esteja
associada ao conhecimento, à experiência e à posição de cada analista.
• Natureza Prospetiva
• Outputs da Contabilidade
• Princípio da Comparação
• Princípio da Finalidade
A análise é feita por algum motivo, tendo por isso uma determinada finalidade.
• Princípio da Especificidade
A análise financeira não tem normas, cada caso é um caso. Assim, não podemos
generalizar uma determinada situação, visto que “os mesmos sintomas podem
originar problemas diferentes”. Além disso, a análise financeira não tem padrões, uma
vez que não analisamos os valores medidos face a valores teóricos.
Fases do diagnóstico:
1. Início: O diagnóstico pode começar por uma situação de crise ou uma situação da
monotorização.
a) Financeira
1. Análise da Solvabilidade
m
b) Económica
2. Análise da Rendibilidade
c) Risco
3. Análise da Variabilidade
2. O risco de crédito/rating;
Exemplos:
Implicações:
Implicações:
INFORMAÇÃO CONTABILÍSTICA
Necessária porquê?
• Alguns elementos podem não constar nas contas do ano anterior, mesmo que
o método esteja bem aplicado. Assim, a contabilidade pode não registar
informação que o analista teria em conta para situações de análise financeira.
Inventários Estratégicos - Massa patrimonial dos ativos fixos, e que não é parte das
necessidades cíclicas; nas NC devem permanecer apenas os montantes de
inventários normais afetos à exploração.
Assenta na leitura de valores das diversas contas, calculados como uma percentagem
de uma dada grandeza, normalmente o volume de negócios, na demonstração de
resultados, e o ativo, no balanço. Esta técnica permite relativizar a informação contida
nas demonstrações financeiras, permitindo comparações mais fiáveis com outras
realidades, estudar a estrutura de gastos, estrutura do ativo e a estrutura de capital.
• Inexistência de normalização;
Motivação Interna:
Objetivo Informativo:
c. Recomendações.
1. No curto prazo
Aumento do peso dos capitais alheios de curto prazo – situação grave para o equilíbrio
(liquidez), traduz provavelmente uma situação de dependência perante a banca e o
risco de financiamento acrescido.
Aumento do peso dos capitais alheios de longo prazo – medida favorável ao equilíbrio
financeiro a curto prazo (liquidez), que coloca à disposição da empresa capitais fora
da exigência imediata dos credores, no próximo ano.
2. No longo prazo
• Risco Operacional
Aumento do peso dos capitais alheios associado a um aumento dos ativos fixos
depreciáveis leva a um aumento do risco operacional.
• Risco Financeiro
Normalmente, um maior peso dos capitais alheios leva a encargos financeiros, logo o
risco financeiro é maior.
Pode ainda acontecer que um maior peso de capitais alheios possa estar associado
a menores encargos financeiros totais. Neste caso, mantendo-se o nível da
rendibilidade operacional, o risco financeiro é menor.
• Risco de Crédito
Importa, assim, conhecer diferentes técnicas que permitam controlar e preservar uma
situação financeira equilibrada, destacadas nos pontos seguintes.
ABORDAGEM TRADICIONAL
No entanto, esta regra é insuficiente pois, em média, o grau de liquidez dos ativos
correntes é inferior ao grau de exigibilidade dos débitos de curto prazo, existindo ativos
de curto prazo com caráter de permanência como, por exemplo, os inventários de
segurança.
Deste modo, esta análise assenta no conceito de fundo de maneio – montante dos
recursos estáveis que não se encontra comprometido no financiamento de ativos fixos
e que, portanto, se encontra disponível para financiar o ciclo de exploração.
NOTA: A liquidez geral assume valor >1 quando FM>0 e tem a vantagem de facilitar
a comparação entre empresas e, ao longo do tempo, para a mesma empresa.
Ainda assim, a análise tradicional não é condição necessária nem suficiente para o
equilíbrio a curto prazo, pois só considera os ANC, e não podemos usar só o FM.
Outras limitações:
• O facto de FM <0 não significa que haja desequilíbrio, desde que se verifique
um prazo de realização dos ativos menor do que o período de exigibilidade das
dívidas.
ABORDAGEM FUNCIONAL
Tal como as NFM, o FM também pode ser negativo, sem que se coloque em causa o
regular funcionamento da organização.
NFM = NC – RC
É, assim, muito importante fazer uma análise conjunta dos três indicadores:
É das situações mais graves, dado que o FM é negativo, ou seja, a empresa não tem
recursos estáveis capazes de financiar a totalidade das aplicações fixas, e as
necessidades cíclicas são financiadas por operações de tesouraria.
• Situação 4: FM>0; NFM<0; TL>0
A empresa está em desequilibro financeiro com um risco elevado, pois não existe de
margem de segurança nem folga de tesouraria.
BALANÇO FUNCIONAL
• PMP: Mede o tempo que a empresa demora a liquidar as suas dívidas, em dias
de aquisições.
LG>1 → FM>0, a empresa possui um conjunto de ativos correntes que, uma vez
transformados em meios monetários, permitem solver os seus compromissos de curto
prazo, existindo ainda uma margem que pode ser usada sempre que necessário.
LG<1 → FM<0, o valor monetário que os ativos geram não é suficiente para solver
todos os compromissos no curto prazo.
• LR: Permite verificar se uma empresa tem capacidade para solver os seus
compromissos de curto prazo, através da transformação dos ativos correntes
em meios monetários. O ativo corrente é ajustado pelo valor dos inventários,
que pertencem à conta com menor grau de liquidez dentro do ciclo de
exploração.
• LI: Reflete apenas o valor imediatamente disponível para fazer face ao passivo
corrente, pelo que representa o grau de cobertura dos passivos de curto prazo
por meios financeiros líquidos. Quanto maior a proximidade da LI com a LG,
maior a importância dos AC mais líquidos, caixa e equivalentes de caixa, para
a liquidez. À primeira vista, trata-se de uma situação muito favorável dado que,
à data do balanço, a maior parte das dívidas que se vencem no próximo ano
estão cobertas por reservas de caixa. No entanto, pode revelar uma situação
de excessiva prudência, mantendo ociosos na organização meios financeiros
que poderiam ter uma utilização alternativa mais interessante.
O decisor pode optar por diferentes estratégias no que respeita o equilíbrio financeiro
que dependerão dos objetivos globais da empresa, da aversão do decisor ao risco,
etc.
ESTRATÉGIA ORTODOXA
RE = AF + NFM permanentes
ESTRATÉGIA DEFENSIVA
ESTRATÉGIA AGRESSIVA
FINANCIAMENTO DO CRESCIMENTO
Que políticas adotar se a empresa quiser crescer mais do que a taxa de crescimento
sustentável permite?
Temporariamente: A empresa irá acumular recursos, para que depois possa fazer
um grande investimento.
É comum ser utilizado o rácio da rendibilidade dos capitais empregues para esta
análise, ainda que a mesma possa ser abordada através da análise do contributo dos
diferentes resultados para a formação do resultado líquido.
PERSPETIVA ECONÓMICA
ROA = RO/A, que serve para estudar a rendibilidade operacional do ativo, ou seja, o
contributo da política de investimento
ROCI = RO/Capitais Investidos, que serve para estudar a rendibilidade dos capitais
investidos, sendo estes CI = AF + (NC – RC) + EAT
ROAE = RO/AE, que serve para estudar a rendibilidade do ativo económico, sendo
este AE = AF + (NC – RC)
• Vender mais, podendo a margem de lucro diminuir ainda que as vendas tenham
de a compensar;
• Vender menos, a uma margem de lucro superior e que seja, por isso, capaz de
superar o decréscimo das vendas.
PERSPETIVA FINANCEIRA
A rendibilidade dos capitais próprios pode também ser expressa por ROE = RO/I x
RL/RO x I/E. Então, este indicador é influenciado pela rendibilidade do investimento,
pela estrutura financeira e pela diferença entre o resultado líquido e o resultado
operacional, que são os encargos financeiros, os impostos e o efeito não corrente.
MODELO MULTIPLICATIVO
2. Margem: RO/VN
3. Rotação: VN/I
10. Controlo: 4 × 7 × 8 × 9
MODELO ADITIVO (DE EFEITO LEVIER)
MODELO ADITIVO
2. Margem: RO/VN
3. Rotação: VN/I
5. CmD: EFL/D
7. Efeito Levier: (4 – 5) x 6
10. Controlo: (4 + 7) × 8 × 9
ÍNDICE DE ALAVANCA FINANCEIRA
Se 𝑅𝑂𝐼 = 𝐶𝑚𝑑, estamos perante uma situação de indiferença, pois o custo do capital
alheio e a rendibilidade do ativo se igualam. Assim, o efeito de alavanca é nulo.
CRIAÇÃO DE VALOR
• Reduzir o financiamento;
RISCO DE NEGÓCIO
RISCO ECONÓMICO
Para que a empresa consiga reduzir o risco de negócio, através da redução do risco
económico, pode utilizar o marketing, desenvolvendo campanhas para atenuar os
efeitos da instabilidade da procura e utilizar o poder negocial com clientes e
fornecedores procurando melhorar a questão dos preços e fatores de produção.
Este indicador representa o valor das vendas para o qual o a empresa exibe um
resultado operacional nulo.
Assim, a quantidade crítica será: 𝑄 = 𝐶𝐹 / 𝑃𝑢𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑜−𝐶𝑉𝑢𝑛𝑖𝑡á𝑟𝑖𝑜.
Quanto maior o PCV, maior será o risco económico, uma vez que a empresa terá de
vender mais para garantir a cobertura dos gastos operacionais.
RISCO OPERACIONAL
Se o GAO for zero, o risco económico é nulo, pois qualquer variação das vendas não
altera o resultado operacional. Quanto maior o valor do GAO, maior o risco económico,
pois o resultado operacional é mais sensível a variações do nível de vendas.
A empresa deve diminuir os custos fixos e reduzir o peso dos encargos operacionais
fixos para aumentar a sua flexibilidade, se quiser diminuir o risco de negócio através
da redução do risco operacional.
Se houver uma previsão de aumento de atividade, não se deve alienar ativos fixos
pois, mais tarde, seria preciso dotar a empresa de uma estrutura operacional mais
adequada. Por outro lado, se a previsão for de uma redução da atividade, deve-se
diminuir o peso dos encargos operacionais.
RISCO FINANCEIRO
RISCO GLOBAL
RISCO DE CRÉDITO
É o risco que uma das partes não cumpra com o contrato de empréstimo. Existem
duas técnicas para a análise do risco de crédito:
CONCEITOS BASE
• Risco – Está presente na taxa (k) que usamos na homogeneização. Esta taxa
simboliza o custo do capital, ou seja, a rendibilidade mínima exigida pelos
detentores do capital.
Dependentes:
AVALIAÇÃO DE PROJETOS
• Incluem-se na ótica da tesouraria, pois são fluxos de caixa (dinheiro que entra
e dinheiro que sai) e não são lucros (excedente financeiro que o projeto liberta);
E. Valor Terminal – Mostra qual o valor do projeto no seu último ano de vida. Pode
ser obtido de duas formas:
ii. Valor de liquidação – Qual seria o valor do projeto se este fosse encerrado?
Isto é, somar os cash flows até que o valor do cash flow acumulado seja igual a zero.
Payback sem atualização: Mede o tempo que demora a recuperar o investimento
inicial, funciona como um indicador da liquidez do projeto e auxilia a tomada de
decisão.
Mede a riqueza criada pelo projeto. Em termos financeiros, um projeto gera riqueza
quando a soma dos cash-flows atualizados para o montante inicial é positiva.
Apesar de ser vantajoso, uma vez que considera a totalidade dos CF e o seu valor no
tempo, valor este correspondente à taxa de risco dos investidores, é bastante exigente
em termos de informação utilizada e custo dos capitais.
Esta taxa apresenta algumas vantagens, uma vez que depende apenas das
caraterísticas do projeto e é facilmente comunicável precisamente por ser uma taxa,
ao contrário de valores absolutos. No entanto, uma das desvantagens seria o facto de
não servir para avaliar projetos mutuamente exclusivos ou o facto de, no uso desta
taxa, ser necessário o conhecimento de diversas informações.
Permite perceber o valor dos cash flows libertados no futuro, gerados pelos projetos,
por cada unidade monetária investida.
ANÁLISE DE CENÁRIOS
ANÁLISE DE SENSIBILIDADE