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Índice
conceitos introdutórios___________________________________________________________________3
elementos base da análise financeira________________________________________________________5
TÉCNICAS DE ANÁLISE PARA A ELABORAÇÃO DOS RELATÓRIOS_________________________________________6
ANÁLISE DA QUALIDADE DOS RESULTADOS_________________________________________________________7
elaboração do relatório de análise__________________________________________________________7
MOTIVAÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DO RELATÓRIO___________________________________________________7
ESTRUTURA DO RELATÓRIO DE ANÁLISE___________________________________________________________7
IMPLICAÇÕES DO AUMENTO DO PESO DO FINANCIAMENTO EM CAPITAIS ALHEIOS________________________8
análise da área financeira_________________________________________________________________9
ANÁLISE DA ESTRUTURA DO BALANÇO____________________________________________________________9
EQUILIBRIO FINANCEIRO DE CURTO PRAZO_________________________________________________________9
ABORDAGEM TRADICIONAL_____________________________________________________________________________9
ABORDAGEM FUNCIONAL_____________________________________________________________________________10
BALANÇO FUNCIONAL_________________________________________________________________________11
RÁCIOS DE ATIVIDADE DE CURTO PRAZO__________________________________________________________12
PRINCÍPIO DO EQUILÍBRIO FINANCEIRO MÍNIMO___________________________________________________13
ESTRATÉGIA ORTODOXA_______________________________________________________________________________14
ESTRATÉGIA DEFENSIVA_______________________________________________________________________________14
ESTRATÉGIA AGRESSIVA_______________________________________________________________________________14
Análise Financeira: Processo baseado num conjunto de técnicas que tem por finalidade a
emissão de uma opinião sobre o desempenho (demonstração de resultados) e a evolução
da situação financeira (balanco) de uma organização, com base nas demonstrações
financeiras e em informações complementares. Alguns elementos importantes da análise
financeira são:
> Subietividade - O analista procura emitir uma opinião sobre um determinado objetivo.
Esta análise é subjetiva, dado que não existem processos mecânicos para a conduzir,
daí que esteja associada ao conhecimento, à experiência e à posição de cada analista
> Princípio da Finalidade - A análise é feita por algum motivo, tendo por isso uma
determinada finalidade.
> Princípio da Especificidade - A análise financeira não tem normas, cada caso é um
caso. Assim, não podemos generalizar uma determinada situação, visto que "os
mesmos sintomas podem originar problemas diferentes". Além disso, a análise
financeira não tem padrões, uma vez que não analisamos os valores medidos face a
valores teóricos.
Fases do diagnóstico:
Início: O diagnóstico pode começar por uma situação de crise ou uma situação da
monotorização
(1) Financeira
(2) Económica
(3) Risco
Exemplos:
INFORMAÇÃO CONTABILÍSTICA
Relativamente aos elementos base da análise, constatamos uma distinção entre os que
são contabilísticos e os que são extra contabilísticos.
Elementos Extra Contabilísticos são aqueles onde vamos encontrar as explicações dos
factos matrimoniais, referidos no primeiro ponto das limitações da contabilidade. Entre
estes temos as competências de gestão, o potencial de mercado, as capacidades
tecnológicas e a macroeconomia.
Nota: Os restantes problemas resolvem-se com um conjunto de ajustes às contas:
ajustes de apresentação e ajustes de mensuração.
> Inventários Estratégicos - Massa patrimonial dos ativos fixos, e que não é parte das
necessidades cíclicas; nas NC devem permanecer apenas os montantes de inventários
normais afetos à exploração.
> Dívidas a Fornecedores em mora - Se a previsão de pagamento é a longo prazo, então
trata-se de recursos alheios estáveis (ERA); se é a curto prazo, então trata-se de
elementos passivos de tesouraria (EPT).
> Técnicas dos Rácios: São instrumentos de medida versáteis e comparáveis que
consistem num quociente entre duas grandezas, cujo significado resulta das mesmas em
confronto. Como são calculados com base na contabilidade, são permeáveis as
insuficiências do método contabilístico, ou seja, um mesmo rácio pode ter várias
designações e é apenas uma medida, devendo ser acompanhado pela sua interpretação.
CP CP
Racio da solvabilidade total= ; Autonomia Financeira=
P A
RO
Margem de lucro=
Vn
Vn
Rotacao do ativo=
A
Clientes Inventario
Prazo medio de recebimentos= ×365 ; Duracao de inventario= × 365
Vn CMVMC
Dividendos( D) P
Dividendo= ; PER=
Preco(P) Resultadoliquido por acao(EPS)
Os sinais de perigo merecem uma explicação e indicam que os resultados futuros podem
vir a ser diferentes dos resultados passados. São exemplo destes a reserva na opinião dos
auditores, mudança dos mesmos ou a diminuição dos gastos "geríveis".
O analista será influenciado por fatores de qualidade: Aplicação consistente das regras
contabilísticas, enquadramento fiscal normal, disponibilidade para fornecer informação,
tempestividade dos fluxos financeiros, inexistência de ativos fixos ociosos e a origem de
resultados, principalmente na atividade principal.
(1) Introdução - Deve começar por elaborar uma introdução para contextualizar e explicar
o propósito da análise.
> Enquanto existirem alternativas de aplicação de fundos mais rentáveis do que o custo
médio do financiamento em capitais alheios, o aumento do peso do financiamento
nestes alavanca favoravelmente a rendibilidade do investido, na perspetiva dos
capitais próprios. Quando estes deixarem de existir ou deixarem de compensar o
aumento dos custos de financiamento, o efeito produzido é de alavanca desfavorável,
devido ao aumento do peso do financiamento em capitais alheios.
Na perspetiva do risco:
> Risco Operacional
Aumento do peso dos capitais alheios associado a um aumento dos ativos fixos
depreciáveis leva a um aumento do risco operacional.
Aumento do peso dos capitais alheios relacionado com o funcionamento da atividade,
sem alteração da estrutura de gastos operacionais, não tendo impacto significativo
no risco operacional.
Preocupação: Perceber se a empresa reúne condições para solver as dividas à medida que
estas se vencem.
> Se os meios financeiros existentes, acrescidos das entradas de fundos futuras, são
suficientes para satisfazer as saídas de fundos previstas, acrescidas do saldo no fim de
um determinado período, a solvabilidade está assegurada para esse período.
A solvabilidade é uma condicionante permanente, uma vez que a empresa tem de ser
capaz de vencer as suas dividas a todo o instante, e universal, visto que todas as
empresas a enfrentam,
Importa, assim, conhecer diferentes técnicas que permitam controlar e preservar uma
situação financeira equilibrada, destacadas nos pontos seguintes.
Na ausência de uma análise com base em documentos previsionais que discriminem, para
um dado período futuro, os recebimentos e pagamentos a realizar, recorre-se à
comparação de massas do balanço, ou seja, verificar se existe concordância entre os
diferentes horizontes temporais das origens e aplicações financeiras.
ABORDAGEM TRADICIONAL
No entanto, esta regra é insuficiente pois, em média, o grau de liquidez dos ativos
correntes é inferior ao grau de exigibilidade dos débitos de curto prazo, existindo ativos
de curto prazo com caráter de permanência como, por exemplo, os inventários de
segurança.
Deste modo, esta análise assenta no conceito de fundo de maneio - montante dos
recursos estáveis que não se encontra comprometido no financiamento de ativos fixos e
que, portanto, se encontra disponível para financiar o ciclo de exploração.
O equilíbrio financeiro ( FM > 0) existe quando está disponível uma margem de segurança
constituída por capitais de exigibilidade reduzida, que se traduz no excesso de AC face a
PC, de forma a salvaguardar eventuais problemas no ritmo de transformação dos ativos e
a disponibilidade com a qual são satisfeitas as responsabilidades a curto prazo.
Indicadores usuais:
Ainda assim, a análise tradicional não é condição necessária nem suficiente para o
equilíbrio a curto prazo, pois só considera os ANC, e não podemos usar só o FM.
> Ao ignorar a rotação de ativos e passivos correntes, as conclusões baseadas nos
indicadores tradicionais de equilíbrio ignoram as necessidades de financiamento
permanente de exploração.
> Assim, FM > 0 não é necessário quando a exploração gera em permanência recursos
de financiamento e pode não ser suficiente se, pelo contrário, a exploração
necessitar de ser financiada em permanência em montante superior ao FM
disponível.
Outras limitações:
ABORDAGEM FUNCIONAL
Segundo a perspetiva funcional, os recursos estáveis devem ser suficientes para financiar
as aplicações em ativos fixos e as necessidades permanentes de financiamento do ciclo
de exploração.
Tal como as NFM, o FM também pode ser negativo, sem que se coloque em causa o
regular funcionamento da organização.
> NFM =NC −RC :
Se o NFM >0 , há uma necessidade de financiar o ciclo de exploração;
Se o NFM <0 , o ciclo financia-se a ele próprio.
No caso de o FM ser suficiente para cobrir as FM, o indicador tesouraria líquida, montante
de meios financeiros líquidos e demais valores realizáveis a curto prazo e não renováveis,
será positivo e estaremos em equilíbrio de tesouraria.
É, assim, muito importante fazer uma análise conjunta dos três indicadores:
Situação 3: FM < 0 ; NFM >O; TL< 0: É das situações mais graves, dado que o FM é
negativo, ou seja, a empresa não tem recursos estáveis capazes de financiar a
totalidade das aplicações fixas, e as necessidades cíclicas são financiadas por
operações de tesouraria.
Situação 4: FM > 0 :NFM <0 :TL>O: A empresa está em equilíbrio, não existem
problemas de cumprimento de compromissos dado que o FM é positivo e, assim, o
ciclo de exploração não apresenta necessidades de financiamento.
Situação 6: FM < 0 ; NFM <0 ; TL< 0: A empresa está em desequilibro financeiro com um
risco elevado, pois não existe de margem de segurança nem folga de tesouraria.
BALANÇO FUNCIONAL
A abordagem funcional tem como ponto de partida o balanço funcional. Este apresenta os
ativos, passivos e capitais próprios reclassificados e corrigidos, de acordo com os ciclos
de atividade fundamentais: ciclo de exploração, de investimentos e de operações
financeiras.
BALANÇO BALANÇO
Estrutura das Estrutura das ANC CP
aplicações de origens de AC PNC
fundos fundos PC
BALANÇO FUNCIONAL
AF RP
NC RAE
EAT RC
EPT
Um conjunto de indicadores simples que parametrizam a gestão do curto prazo podem ser
usados para perceber como tem sido gerida a atividade operacional da empresa. Estes
podem ser de rotação (velocidade de transformação de um dado elemento em meios
líquidos) ou de duração (tempo necessário à ocorrência de uma rotação do ativo).
> Duração média de inventários: Mede o tempo médio de permanência dos inventários
em armazém, em dias de consumo.
Inventarios
Dinv= ×360
Consumo
> Prazo médio de Recebimento: Mede a eficiência da política de crédito concedido, pois
indica o tempo médio que os clientes demoram a pagar as faturas emitidas, em dias de
venda.
Clientes
PMR= × 360
Vendas
> Prazo Médio de Pagamento: Mede o tempo que a empresa demora a liquidar as suas
dívidas, em dias de aquisições.
Fornecedores
PMP= × 360
Compras+ FSE
> Liquidez Geral: Aprecia o equilíbrio entre recursos e obrigações de curto prazo,
avaliando a aptidão da empresa para fazer face aos seus compromissos num curto
espaço de tempo.
Ativo corrente
LG=
PassivoCorrente
LG >1 ⟺ FM >O , a empresa possui um conjunto de ativos correntes que, uma vez
transformados em meios monetários, permitem solver os seus compromissos de
curto prazo, existindo ainda uma margem que pode ser usada sempre que
necessário.
LG <1 ⟺ FM <O , o valor monetário que os ativos geram não é suficiente para solver
todos os compromissos no curto prazo.
LG=1 ⟺ FM =0, é regra de ouro do equilíbrio financeiro no curto prazo.
> Liquidez Real: Permite verificar se uma empresa tem capacidade para solver os seus
compromissos de curto prazo, através da transformação dos ativos correntes em meios
monetários. O ativo corrente é ajustado pelo valor dos inventários, que pertencem à
conta com menor grau de liquidez dentro do ciclo de exploração.
Ativo corrente−Inventarios
LR=
Passivo corrente
> Liquidez Imediata: Reflete apenas o valor imediatamente disponível para fazer face ao
passivo
corrente, pelo que representa o grau de cobertura dos passivos de curto prazo por meios
financeiros líquidos. Quanto maior a proximidade da LI com a LG maior a importância dos
AC mais líquidos, caixa e equivalentes de caixa, para a liquidez. À primeira vista, trata-se
de uma situação muito favorável dado que, à data do balanço, a maior parte das dívidas
que se vencem no próximo ano estão cobertas por reservas de caixa. No entanto, pode
revelar uma situação de excessiva prudência, mantendo ociosos na organização meios
financeiros que poderiam ter uma utilização alternativa mais interessante.
CP
Autonomia Financeira=
A
> Solvabilidade: Determina o grau de cobertura do passivo por capital próprio, avaliando
a capacidade da empresa para fazer face aos seus compromissos de longo prazo, o que
acaba por refletir o risco que os credores correm. Quanto maior a solvabilidade, maior
a segurança que é garantida
CP
Racio da solvabilidade total= ;
P
> Cobertura dos ativos não correntes: Mede a capacidade de as origens de fundos
estáveis financiarem as aplicações de fundos a longo prazo. A empresa deverá adequar
o prazo de exigibilidade das dívidas ao prazo de liquidez das aplicações, para que as
últimas consigam cobrir o que há a pagar. Estamos em equilíbrio quando este rácio é
superior a 1, ou seja, existe uma margem de segurança para eventuais atrasos na
geração de liquidez dos ANC, estando a regra de ouro a ser cumprida. No entanto,
valores muito superiores à unidade podem ser exagerados, dado que a empresa
deixará de beneficiar, em termos de rendibilidade de capital próprio, do efeito de
alavanca financeira.
CP
Cobertura dos ativos nao correntes=
ANC
> Dívida Líquida de EBITDA: Mede a extensão, em anos, na qual existem resultados
disponíveis para suportar os encargos de financiamento.
DE
Dividaliquida de EBITDA=
EBITDA
O decisor pode optar por diferentes estratégias no que respeita o equilíbrio financeiro que
dependerão dos objetivos globais da empresa, da aversão do decisor ao risco, etc.
ESTRATÉGIA ORTODOXA
ESTRATÉGIA DEFENSIVA
Esta estratégia consiste em ter tesourarias líquidas sempre positivas. Assim, a empresa
está munida de um nível de RE que permite acomodar as necessidades, não só no pico da
sua atividade, mas também no resto do ano. Esta estratégia terá como consequência
recursos ociosos dado que, à custa de menor rendibilidade, estar-se-á a exigir um enorme
financiamento.
ESTRATÉGIA AGRESSIVA
FINANCIAMENTO DO CRESCIMENTO
RL
(1− ¿ )
¿
g =ROE BOY ∗( 1−d % )= '
C P0 RL
¿
A taxa de crescimento sustentável ( g ) corresponde à taxa de crescimento possível,
recorrendo apenas à retenção de resultados e mantendo as atuais condições operacionais
(rendibilidade) e financeiras (endividamento).
Que políticas adotar se a empresa quiser crescer mais do que a taxa de crescimento
sustentável permite?
> Temporariamente: A empresa irá acumular recursos, para que depois possa fazer um
grande investimento.
> Estruturalmente: A empresa acumula dinheiro e torna-se apetecível para os
investidores o que pode ser perigoso, visto que não saberemos se o que atrai os
investidores é o negócio ou o dinheiro.
RENDIBILIDADE
É comum ser utilizado o rácio da rendibilidade dos capitais empregues para esta análise,
ainda que a mesma possa ser abordada através da análise do contributo dos diferentes
resultados para a formação do resultado líquido.
PERSPETIVA ECONÓMICA
Nesta ótica, interessa avaliar a aptidão da organização para remunerar os capitais totais
aplicados, independentemente da sua origem.
Ro
ROI=
E+ D
Ro Ro Ro
ROI= = ×
I Vn I
O investimento total pode ser definido de diferentes formas, e daí resultaram diferentes
indicadores:
Hipótese 1
O ativo, ou seja, as aplicações da empresa, representam a totalidade do investimento e
estuda- se a rendibilidade operacional do
ativo, utilizando o indicador ROA.
RO
ROA=
A
(E = Próprios; D = Alheios)
Como parte do ativo inclui aplicações permanentes financiadas pela exploração, agora,
subtrai-se ao montante de aplicações totais os recursos gerados automaticamente pela
exploração, definimos assim o indicador que estuda a rendibilidade dos capitais
investidos - ROCI.
RO
ROCI =
Capitais investidos
RO
ROAE=
AE
RL RL I RL 1
ROE= = × = ×
E I E I E
I
Por outro lado, para a formação do resultado líquido, para além dos encargos financeiros,
contribuíram outros efeitos que importa medir: resultados operacionais, resultados não
correntes e impostos.
Este modelo visa decompor um rácio noutros rácios, de forma a evidenciar os fenómenos
que explicam quais os contributos e qual a intensidade da contribuição de cada um.
Ro RL I
A rendibilidade dos capitais próprios pode também ser expressa por ROE= × ×
I Ro E
ROE=
Ro
I
× (
ResC RAI
Ro
× ×
RL
ResC RAI
I
× = ×
E Vn I )
Ro Vn
×
Ro (
ResC I
× ×
E
RAI
× )(
RL
ResC RAI )( )
Ou seja,
RL
1. ROE
E
Ro
2. Margem
Vn
Vn
3. Rotação do Investimento
I
4. ROI 2 ×3
ResC
5. Peso EFL
Ro
I
6. Ef . Endividamento
E
7. IAF 5 ×6
RAI
8. Ef . NC
ResC
RL
9. Ef . Fiscal
RAI
10. Controlo 4 ×7 × 8× 9
Modelo Aditivo (Efeito Levier)
EFL
Usando a definição de CmD=i= ,
D
RAI RL
RL=(ROI × I −i × D)× ×
ResC RAI
ROE=
RL
E [
= ROI + ( ROI−i ) ×
D
E
×
]RAI
×
RL
ResC RAI
RL
1. ROE
E
Ro
2. Margem
Vn
Vn
3. Rotação do Investimento
I
4. ROI 2 ×3
EFL
5. CmD
D
D
6. Ef . Financeiro
E
7. I E
[( Vn I )
Ro Vn EFL D
× −
D] ×
E
RAI
8. Ef . NC
ResC
RL
9. Ef . Fiscal
RAI
10. Controlo (4+7)×8 × 9
> Se ROI=CmD , estamos perante uma situação de indiferença, pois o custo do capital
alheio e a rendibilidade do ativo se igualam. Assim, o efeito de alavanca é nulo.
CRIAÇÃO DE VALOR
Existe criação de valor económico quando a remuneração conseguida com uma aplicação
excede o custo de oportunidade do capital aplicado, ou seja, o que o investidor deixou de
ganhar na melhor aplicação alternativa, para o mesmo nível de risco. Isto é, se o resultado
líquido do período tiver sido suficiente para remunerar os proprietários à taxa que os
mesmos pretendem e, ainda, gerar um excedente.
análise do risco
RISCO DE NEGÓCIO
RISCO ECONÓMICO
Para que a empresa consiga reduzir o risco de negócio, através da redução do risco
económico, pode utilizar o marketing, desenvolvendo campanhas para atenuar os efeitos
da instabilidade da procura e utilizar o poder negocial com clientes e fornecedores
procurando melhorar a questão dos preços e fatores de produção.
Este indicador representa o valor das vendas para o qual o a empresa exibe um
CF
resultado operacional nulo. Assim, a quantidade crítica será Q= .
Punitario−CVunitario
GOF
PCV =
Mcontribuicao
¿
∏¿
Quanto maior o PCV, maior será o risco económico, uma vez que a empresa terá de vender
mais para garantir a cobertura dos gastos operacionais.
Vendas−PCV GOF 1
MSO= =1− =
Vendas Mcontribuicao GAO
RISCO OPERACIONAL
Este resulta da existência de uma estrutura produtiva que acarreta custos operacionais
fixos. É um indicador que procura medir a variabilidade do resultado operacional as
variações ocorridas nas vendas.
Mcontribuicao
GAO=
RO
Se o GAO for zero, o risco económico é nulo, pois qualquer variação das vendas não altera
o resultado operacional. Quanto maior o valor do GAO, maior o risco económico pois o
resultado operacional é mais sensível a variações do nível de vendas.
A empresa deve diminuir os custos fixos e reduzir o peso dos encargos operacionais fixos
para aumentar a sua flexibilidade, se quiser diminuir o risco de negócio através da
redução do risco operacional.
Se houver uma previsão de aumento de atividade, não se deve alienar ativos fixos pois,
mais tarde, seria preciso dotar a empresa de uma estrutura operacional mais adequada.
Por outro lado, se a previsão for de uma redução da atividade, deve-se diminuir o peso dos
encargos operacionais.
RISCO FINANCEIRO
Ro
GAF=
ResC
Mcontribuicao RO
GAC= × =GAO ×GAF
RO ResC
RISCO DE CRÉDITO
É o risco que uma das partes não cumpra com o contrato de empréstimo. Existem duas
técnicas para a análise do risco de crédito:
CONCEITOS BASE
> Tempo - O dinheiro tem valor no tempo e, por isso, procede-se à homogeneização
temporal dos cash flows ( VA 0 =¿)
> Risco - Está presente na taxa (k) que usamos na homogeneização. Esta taxa
simboliza o custo do capital, ou seja, a rendibilidade mínima exigida pelos detentores do
capital.
Quando o valor nominal do somatório dos benefícios futuros excede o montante investido,
o investimento está recuperado (em valor nominal). A capacidade do projeto de remunerar
adequadamente o investimento depende do facto de o mesmo conseguir libertar cash-
flows e assegurar a remuneração mínima exigida pelos promotores.
Plano de negócios: É um documento que descreve o negócio, justifica os objetivos a
atingir e especifica como os mesmos serão alcançados. Ele inclui três planos:
TIPOS DE PROJETOS
> Integrados - Acontecem dentro de uma empresa já existente. Podem ser divididos
quanto ao seu objetivo:
Extensão - Aqueles que aumentam a capacidade produtiva da empresa;
Substituição - Existe uma manutenção da capacidade produtiva, apenas se
substituem os processos;
Inovação - Para outras áreas do negócio;
AVALIAÇÃO DE PROJETOS
|_ Referencial de Avaliação
> Valor em continuidade - Qual seria o valor do projeto se ele continuasse para o resto da vida?
> Valor de liquidação - Qual seria o valor do projeto se este fosse encerrado?
Este representa o tempo necessário para recuperar o investimento inicial em valor nominal. Quanto
menor o payback, maior o montante líquido libertado para aplicar noutros projetos.
∑ CF n=0
Isto é, somar os cash flows até que o valor do cash flow acumulado seja igual a zero.
Payback sem atualização: Mede o tempo que demora a recuperar o investimento inicial, funciona como
um indicador da liquidez do projeto e auxilia a tomada de decisão. Este tem algumas limitações, tais
como:
Ignora o valor do dinheiro no tempo;
Ignora os cash flows após o período de recuperação;
Funciona como um critério de liquidez do projeto e não como um critério de avaliação do projeto
Mede a riqueza criada pelo projeto. Em termos financeiros, um projeto gera riqueza
quando a soma dos cash-flows atualizados para o montante inicial é positiva.
Apesar de ser vantajoso, uma vez que considera a totalidade dos CF e o seu valor no
tempo, valor este correspondente à taxa de risco dos investidores, é bastante exigente
em termos de informação utilizada e custo dos capitais.
CF n
VAL ( @ K )=∑ n
(1+ K )
CF
Seja V = ∑ (1+TIR)
n
n e i=TIR ,
Nota: Se TIR for maior que a rendibilidade mínima exigida pelos promotores, o projeto
deve ser implementado, visto que proporciona um retomo maior do que a melhor aplicação
alterativa à disposição dos seus promotores.
Permite perceber o valor dos cash flows libertados no futuro, gerados pelos projetos, por
cada unidade monetária investida.
CF
∑ (1+ K)n n
IR=
|CF 0|
E D
WACC =We × Ke+Wd × Kd ×(1−t)= Ke+ Kd ×(1−t )
E+ D E+ D
¿ CMC ×(1−t)
FCF n
VAL ( @WACC )=∑ n
(1+WACC )
Cash Flow Global (CFG) - Apura os CF depois de consideradas as poupanças fiscais que os
EFL proporcionam (apura-se o RL e soma-se a totalidade dos EFL); posteriormente,
atualizam-se a um CMP do capital antes de impostos (CMC).
CFG N
VAL ( @CMC )=∑ n
(1+ CMC)
ANÁLISE DE CENÁRIOS
ANÁLISE DE SENSIBILIDADE