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1. Introdução.................................................................................................................................3
2. Objectivos.................................................................................................................................4
3. Metodologia..............................................................................................................................5
4. Controlo financeiro.......................................................................................................................6
9. Margem de segurança.............................................................................................................20
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12. Grau de alavanca combinada...............................................................................................22
14. Conclusão............................................................................................................................26
15. Bibliografia..........................................................................................................................27
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1. Introdução
O presente trabalho, cujo tema é controlo financeiro vem solucionar a falta de controlos
gerenciais e informações para a gestão de capital giro (compras, estoques, contas a receber e
contas a pagar), gestão de preços e margens de lucro, provocam um permanente aperto
financeiro, aumentando a tensão do dia-a-dia e, nessas situações, o empresário passa a
administrar sob forte pressão dos credores.
À medida que as decisões empresariais são tomadas com base em planejamento e informações
confiáveis, o próprio empresário pode solucionar ou minimizar seus problemas, evitando-os no
futuro. Para melhor percepção do tema foi organizado em; controlo financeiro, ferramentas para
que o controlo seja executado com maior eficiência e eficácia, Risco económico de Negocio que
relaciona as demonstrações de resultados no cálculo do risco, ponto crítico das vendas, grau de
alavanca operacional, financeira, combinada, por fim resolução de um exemplo claro.
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2. Objectivos
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3. Metodologia
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4. Controlo financeiro
Para falar de controlo financeiro é de extrema importância saber o que é controlo. Todavia
Controle é um substantivo utilizado para definir o dominio ou poder de fiscalizar ou administrar
determinada coisa, ter controlo da situação e dominar ou ter o poder sobre o que está
acontecendo.
No âmbito comercial podemos encontrar vários tipos de controlo tais como: controlo social,
controlo de qualidade, controlo financeiro, etc, mais por razões do estudo, nos interessa falar do
controlo financeiro, que é a organização e administração das finanças. Em outras palavras,
significa controlar o dinheiro que foi investido, que foi gasto, as dívidas e tudo que estiver
relacionado com o capital financeiro de uma empresa.
Controlo financeiro bem estruturado é fundamental para se obter sucesso da empresa. Sem
dúvida, o que todo o empresário quer é lucro, e para que isso ocorra, a atenção máxima nos
registros do caixa da empresa. Seguindo as normativas que o Sebrae disponibiliza para que o
empresariado tenha sucesso nos seus empreendimentos, o consultor enfatiza que além de produzir
algum produto o empresário tem que estudar como esse produto pode trazer dividendos. Na
sequência deve medir custos e estabelecer um preço que seja acessível a seus clientes e que
também lhe proporcione um lucro razoável (Curado, 2005).
Responsabilidade;
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Rotinas internas;
Acessos ao activos;
Segregação de funções;
Amarrações de sistema;
Custos de contro X beneficios;
Auditoria interna.
Não adianta a empresa ter uma série de dados, se os registos existentes não forem confiáveis e se
os procedimentos adoptados não estiverem organizados para fornecer informações em tempo
hábil, dai a necessidade de seguir alguns controlos básicos que contribui para o alcance dos
objectivos da empresa com maior eficiência e eficácia. Onde encontramos:
a) Fluxo de caixa
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Regista todas as entradas e saídas de dinheiro, além de apurar o saldo existente no caixa. A
principal finalidade do controlo de caixa é verificar se não existem erros de registo ou desvios de
recursos. O caixa é conferido diariamente, e as diferenças porventura existentes têm que ser
apuradas no mesmo dia. Quando a diferença ocorrer por erros de registo, corrigem-se os erros, e a
diferença está zerada. Na hipótese de a diferença ocorrer por desvios de recursos, resta ao
empresário tomar imediatamente uma decisão drástica: demitir ou responsabilizar a(s) pessoa(s)
responsável(eis) pelos desvios. Além disso, o controlo de caixa fornece informações para:
Sem dúvida, a importância do controle através do fluxo de caixa de uma empresa, permite o
panejamento em um determinado período, para estabilizar suas finanças, possibilitar a
visualização de determinados problemas, possibilitando ao administrador financeiro gerir os
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Anexo 1 ilustra como o fluxo de caixa deve ser registado.
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problemas da empresa. Esta ferramenta objectiva mapear diariamente como esta a movimentação
aos recebimentos, pagamentos, saldos, pois o fluxo corresponde à entrada e saída, e o empresário
tem em mãos o que terá que pagar e receber, possibilitando desta forma se poderá aplicar ou não
determinado valor, buscando sempre a sua sobrevivência, procurando sempre fortalecer sua
administração, com melhorias e ficando sempre atentos aos riscos de mercado.
Planejar pagamentos evitando perda de crédito aos seus credores e perda de recebimento
de seus clientes.
Previsão de decisões caso ocorrer alguma dificuldade financeira na empresa ou na
economia.
O fluxo de caixa é importante para qualquer tipo de organização, pois esta ferramenta
servirá para apresentar os índices de crescimento, programar melhor aplicação, e o mais
fundamental de todos estes itens e que todas as empresas que utilizamesta ferramenta
dificilmente fracassa.
b) Controle Bancário
Não se concebe hoje em dia uma empresa que não tenha uma conta bancária e para isto
controlo bancário é fundamental. 2Controlo bancário é o registo diário de toda a movimentação
bancária e do controlo de saldos existentes, ou seja, os depósitos e créditos na conta da
empresa, bem como todos os pagamentos feitos por meios bancários e demais valores debitados
em conta (tarifas bancárias, juros sobre saldo devedor, contas de energia, águae telefone, entre
as principais).
O controlo bancário tem duas finalidades: a primeira consiste em confrontar os registos da
empresa e os lançamentos gerados pelo banco, além de apurar diferenças nos registo se isso
ocorrer; a segunda é gerar informações sobre os saldos bancários existentes, inclusive se são
suficientes para pagar os compromissos do dia (Curado, 2005).
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Anexo 2 ilustra como é que o diário bancário deve ser preenchido.
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Se uma empresa não tem controlo de suas contas, esta a vesso ao fracasso. O 3Controlo de
recebimentos prevê o que pode ou não pode ser aplicado. É dinheiro da empresa que esta nas
mãos de seus clientes, ou seja, proteger o seu activo. O manual do Sebrae enfatiza que o
controle de contas a receber tem por finalidade controlar os valores a receber, provenientes das
vendas a prazo, e deve ser organizado para:
Ter crédito junto aos seus 4fornecedor é primordial dentro da organização. Ela depende de seus
fornecedores para viver. 5Além de honrar com seus compromissos, tem-se a garantia de não
efetuar um pagamento em duplicidade ou sem uma evidência documental. Mais um tópico
apontado pelo manual do Sebrae, que descreve o administrator financeiro tem que organizar os
totais a pagar, obedecendo seus períodos de vencimento: dia, semana, quinzena, 30, 45, 60 dias,
etc. Mantendo as contas em dia evita-se o estresse e ainda adquire uma série de vantagens como:
e) Controlo de vendas
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O anexo 3 ilustra como é que as contas a receber devem ser registadas
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O nexo 4 ilustra como é que as contas a pagar devem ser registadas.
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Quando a empresa não consegue honrar ou pagar todos os compromissos em determinado dia, negocie um novo
prazo de pagamento junto ao credor e reprograme a data do pagamento.
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Sua principal finalidade é acompanhar as 6vendas diárias e o total das vendas acumuladas durante
o mês, possibilitando ao empresário tomar providências diárias para que as metas de vendas
sejam alcançadas. Pode ser organizado para fornecer as seguintes informações:
Controlar o total das vendas diárias e os respectivos prazos de recebimentos: à vista, com
7, 15, 30, 45, 60 dias, etc.
Totalizar as vendas mensais pelos prazos de recebimentos;
Fornecer dados para conferência de caixa (para certificar se os valores das vendas à vista
foram registados no caixa);
Controlar o registo dos valores das vendas a prazo no controlo de contas a receber;
Dar informações para compras e fluxo de caixa.
Ter uma previsão do que se tem para pagar durante o mês, faz com que a empresa acompanhe a
sua evolução ou não. Até na contabilização dos produtos final, serve para registar o valor de cada
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despesas no qual deverá ser inserida para se obter o lucro desejado da empresa. Algumas delas
necessitam de um controlo mais rigoroso, ou até a tomada de providências urgentes, como cortar
gastos que podem e devem ser eliminados.( Curado, 2005).
A mão que rege uma empresa tem que ser firme em seus propósitos e munido de bons controlos,
pode acertar mais em suas atitudes diante dos processos e enfrentamentos que uma economia de
um país requer, possibilitando atingir uma boa administração de sua empresa.
g) Controlo de estoques
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O anexo 5 mostra como é que devem ser registadas as vendas realizadas.
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O anexo 6 mostra como é que deve ser registado as despesas mensais.
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Controlar os 8estoques existentes na sua empresa, evita desvios, fornece informações para
reposição dos produtos vendidos, e ainda facilita a tomada de providências para redução dos
produtos parados no estoque.
Controlar as finanças da empresa requer um tempo dos empresários, para que seja
disponibilizado um tempo diário e suficiente para saber o que esta acontecendo com os números,
se está positivo ou negativo. Sem anotações ou lançamentos, não podemos tirar conclusões. É
importante saber se o gestor está no rumo certo ou teria que realinhar sobre os objetivos traçados
anteriormente.
O controlo contribui para o acompanhamento das entradas e saídas da empresa, saber os valores e
contribuições. Ter plena consciência dos lucros ou prejuízos em cada período, não precisamente
ser mensal mas no mínimo anual. Cabe também realçar que serve para alterar na percentagem
sobre os produtos e ou serviço, quando pensa-se que tem lucro e na verdade apenas está pagando
o produto sem rentabilidade (Curado, 2005)
A verso ao risco é aquela atitude onde o investidor acarreta riscos, acreditando que, quanto maior
for o risco, maior será a rendibilidade; Indiferente, é a atitude em que o investidor não pondera o
risco.
Risco financeiro – tem haver com a estrutura de capital, bem como os fluxos e gastos;
Risco não corrente – ligado aos gastos e ganhos de natureza extraordinarios (Neves,
2005).
Para se analisar qualquer risco, existem normas ou regras a seguir. Primeiro, devemos saber qual
o tipo de risco que queremos medir e de seguida, a necessidade de informação que necessitamos
ter para efetuar o seu cálculo. Identificado o tipo de risco que pretendemos medir, faremos de
seguida uma breve caraterização das demonstrações de resultados, salientando a que diretamente
nos permite calcular os indicadores do risco do negócio.
No que se refere aos indicadores do risco do negócio, a principal fonte de informação para o seu
cálculo, é a demonstração dos resultados em custeio variável ( Martins, 2003)
O nome da Entidade;
A moeda de apresentação;
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O nível de arredondamento usado nas DF.
De acordo com as necessidades de informação requerida pelo nosso estudo, das demonstrações
financeiras previstas, a demonstração de resultado.
O custeio variável também consiste num sistema de custeio onde o objecto de custo é valorizado
apenas com os custos variáveis, quer sejam directos ou indirectos ao objecto de custo, sendo os
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O resultado é uma grandeza que é evidenciada em duas demonstrações financeiras e que são, para além da
demonstração dos resultados, o balanço. Este documento, é uma peça contabilística onde estão contidas as origens
dos fundos, assim como as suas aplicações evidenciado o resultado líquido durante uma determinada data. Está
organizado de tal forma que é patente, na sua estrutura e apresentação da informação, o balanceamento do Activo
com o capital próprio mais o passivo.
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Tal como Industrial, Administrativa, Comercial e Financeira.
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custos fixos considerados como elemento do resultado do período em que ocorrem e não como
custos integrantes dos produtos ou serviços produzidos pela empresa, na valorização dos stocks
de produto acabado, só são considerados, os custos variáveis industriais. (Martins, 2003)
Ou seja, a DRCV, carateriza-se por a partir das vendas, obter a margem de contribuição, quando
lhe retira os gastos variáveis e de seguida, obter o resultado antes de impostos, quando à margem
de contribuição, lhe retira os gastos fixos (Martins, 2003).
Neste ponto, iremos caraterizar os variados tipos de gastos e relacionar o seu comportamento face
à actividade da empresa. Como já referenciámos, os gastos podem ser classificados de várias
formas, nomeadamente, quanto ao volume de produção. O autor Mantis refere que os gastos
podem ser classificados em directos ou indirectos, contudo, esta classificação somente se torna
necessária caso a empresa possua actividades operacionais com as quais os gastos possam ser
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relacionados. A partir desta classificação é possível, por exemplo, fazer a atribuição de gastos a
actividades/produtos específicos da empresa.
Ainda o autor refere que custos fixos são aqueles que tendem a manter-se constantes mesmo que
existam alterações da actividade operacional, sendo por isso, independentes do volume de
produção. São os custos que não têm o seu montante fixado em função de oscilações na
actividade, ou seja, sem vínculo com o aumento ou diminuição da produção. Verificamos o
gráfico a baixo sobre o comportamento dos gastos fixos face à actividade, tendo em conta que a
capacidade instalada não se altera, tal como se pode observar no gráfico 1.
Preco
C.Fixo
Quantidade
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consumo tem uma natureza fixa), todavia quando fábrica o pão, para o cozer, fazem-no, com
recurso a um forno eléctrico (esta é a parte variável do gasto).
Preco
C.Variaveis
Quantidade
Na representação gráfica dos gastos variáveis é possível verificar que o gasto vai aumentando à
medida que a quantidade produzida aumenta. Como quando não produz, não consome, então a
representação da recta começa no ponto zero.
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7.5 A Demonstração de Resultados em Custeio Variável
A demonstração de resultados em custeio variável como já referimos, é elaborada tendo em vista,
comparar o volume de vendas com os gastos variáveis e fixos para apurar os resultados. Esta
demonstração de resultados permite evidenciar a margem de contribuição, que resulta ao volume
de vendas, retirar os gastos variáveis e quanto a esta margem se retiram os gastos fixos (GF),
apura-se o resultado. Logo, se a margem de contribuição for maior que os gastos fixos, o
resultado é positivo. Quando a margem de contribuição for menor que os gastos fixos, temos o
resultado negativo e quando a margem de contribuição é igual aos gastos fixos, temos o resultado
igual a zero e a esse volume de vendas, chama-se o ponto crítico das vendas.
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O desenvolvimento deste ponto vai ajudar-nos a perceber a importância de alguns indicadores no
apoio à gestão operacional por medirem o risco de negócio. Um desses indicadores é o Ponto
crítico das vendas (PCV).
Assim, o ponto crítico das vendas, ou ponto de equilíbrio, ou ponto morto entre outras
denominações, é um indicador que nos permite identificar qual é o nível de vendas abaixo do
qual há prejuízo e acima do qual, há lucro, ou seja, no nível de vendas do ponto crítico, o
resultado é zero. “O ponto de Equilíbrio também denominado Ponto de Rotura (Break-even
Point) nasce da conjugação dos custos totais com os proveitos totais” (Martins, 2003).
Break-Even Point
vendas
P
C.Totais
C. Variaveis
C. Fixos
Analisando o gráfico apresentado, verificamos que a linha do custo total se cruza, num
determinado ponto, com a linha do proveito/vendas. Esse ponto, denomina-se “ponto crítico das
vendas”, ou seja, nesse ponto, o volume de vendas iguala o total dos custos e por isso, o resultado
é zero. O ponto crítico das vendas é representado pela intersecção da recta das vendas com os
custos totais (variáveis e fixos). Pode ainda verificar-se que, quando o volume de vendas é acima
deste ponto, há lucro e que abaixo desse ponto, há prejuízo.
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8.1 Limitações do Ponto Crítico das Vendas
“As aplicações do conceito de ponto de equilíbrio são de grande valia e de fácil entendimento
quando aplicado a um único produto. O que não acontece quando a empresa trabalha com
diversos produtos. Nesse caso, o assunto complica-se, já que os custos variáveis são
diferenciados também para cada um, o que provoca a impossibilidade de cálculo de um ponto de
equilíbrio global”( Martins, 2003),.
Uma outra limitação do ponto crítico das vendas é que face às variáveis que são essenciais para o
seu cálculo, tais como o preço de venda, a quantidade vendida e os custos variáveis unitários,
devido a flutuações de mercado (factores macroeconómicos) sofrem alterações com frequência e
por esse motivo, este indicador tem muito mais validade no curto prazo que no longo prazo. (Na
sua fórmula de cálculo, não é tido em conta o valor do dinheiro no tempo).
Todavia, apesar das limitações referidas, queremos realçar que o PCV, numa óptica de curto
prazo, é um importante indicador para apoiar a tomada de decisão e antecipar problemas, através
da construção de cenários onde se fazem variar cada uma das variáveis que permitem o seu
cálculo e se verifica impacto em resultados que tem cada uma dessas variações.
9. Margem de segurança
O PCV ajuda-nos a determinar o nível das vendas para o qual obtemos resultado nulo, mas não
indica quanto é que, face ao volume de vendas atuais, posso descer o volume de vendas até ter
resultado zero. Deste modo, surge a margem de segurança, que é um indicador de risco que
indica o nível de vendas que a empresa pode descer até atingir o ponto crítico.
É comum também analisar o risco tendo em conta o grau de segurança que uma dada empresa
apresenta na obtenção de resultados positivos. Quer isto dizer, que uma dada empresa apresenta
resultados positivos pois o volume de negócios realizado é tal, que permite a obtenção de um
resultado bruto que financia todos os custos de estrutura. Tal indicador denomina-se margem de
segurança, e traduz em que medida o volume de negócios está acima do chamado ponto crítico
das vendas, ou seja, o volume das vendas mínimo a partir do qual se obtém resultado positivo.
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A MS será tanto maior, quanto maior for a diferença positiva entre o volume de negócios e o
ponto crítico. Quando a MS for elevada, significa que o risco do negócio é menor e quando for
reduzida, o risco será maior. Portanto, uma MS próximo do PCV significa que a empresa está
próximo de ter prejuízo.
A MS permite à empresa saber até que ponto poderá diminuir as vendas, de forma a não ter
resultados negativos. Assim, a partir do conceito de MS podemos responder à questão: Em
quanto é que podemos reduzir as vendas, de formas a não se obter prejuízos?
MS = V – V* ou MS = Q – Q*
ou
ou
Um outro indicador que mede o risco operacional, tal como já referimos, é o grau de alavanca
operacional, o qual apresentamos de seguida.
Chega-se a conclusão de que as empresas procuram obter alavancagem operacional sempre que
os seus custos fixos precisam de ser combertos pela ampliação da produção e consequentemente,
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das receitas advindas das vendas. De forma geral, os projectos de alavancagem visam a aquisição
do imobilizados que aumentem o volume produzido e resulte em receitas mais do que o
suficientes para cobrir todos os custos fixos e variáveis
O grau de alavanca financeira de uma empresa evidencia quais os efeitos das variáveis ocorridas
no resultado operacional, que se reflectem no lucro liquido. O seu calculo sempre toma como
base referencias determinadas data e se prolonga por um universo temporal conhecido(acontecido
ou projectado); tem nivel específico de produção de vendas; preço de vendas e custos operacinais
variaveis e fixos que determinam um valor base para o RAJIR, O GAF, então expressa o numeiro
de vezes que a variação do lucro líquido representa a variação do lucro antes dos juros e do
imposto de renda, tomando-se uma data imediatamente anterior a tomada de recursos externos,
como ponto de referncia para calculo desse crescimento.
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13. Resolução de um problema:
A empresa somosinteligente Lda. Fabrica e vende 10unidades do produto X e com os seguintes
dados:
Resolução
= 8000 – 4000
= 4000
Mcv = 4000*10
= 40000
Peq = Cf/Mcu
= 20000/40000
=5
Pev= Cf/Mcu/P
Pev = 20000/4000/8000
Pev = 40000
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Q CV/DV CF/DF T.Despesas Receitas Resultado
0 0 20000 20000 0 -20000
1 4000 20000 24000 8000 -16000
2 8000 20000 28000 16000 -12000
3 12000 20000 32000 24000 -8000
4 16000 20000 36000 32000 -4000
5 20000 20000 40000 40000 0
6 24000 20000 44000 48000 4000
7 28000 20000 48000 56000 8000
8 32000 20000 52000 64000 12000
9 36000 20000 56000 72000 16000
10 40000 20000 60000 80000 20000
RT
P CT
ponto de equilibrio
20000 CV
CF
0 5 Q
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Ms% = ((10 – 5) / 10 * 100
Ms% = 50%
Pode se observar que a empresa esta a operar com umamargem desegurança de 5 unidades, pois
pode ter essa redução sem entrar na faixa de prejuizo. Esta com uma margem de segurança
de50%.
Gao = 2
Gaf = 1
Pode se observar que a empresa somos inteligente que não possui dividas, ou seja o GAF será
considerada nula, portanto não tem comprometimento dos lucros nos custos financeiros fixos e
não incorre perigo no risco de negocio.
Gac = 2
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14. Conclusão
Chegando ao fim do trabalho acredita -se que ao praticar os controlos financeiro explicido acima,
o gestor se encontra preparado para gerenciar de forma eficaz as finanças de uma empresa. Mas
as empresas são dinâmicas, a área financeira é ampla e, à medida que seu negócio for crescendo,
as decisões tornam-se mais complexas. Então, assim que o gestor estiver dominando os
procedimentos para as projeções do fluxo de caixa, contas a receber, contas a pagar, o seu
estoque, as movimentações das vendas, as despesas, pontocríticodas vendas, margem de
segurança, grau de alavanca operacional e outras ferramentasautomaticamente consegue avaliar
os impactos de suas decisões em um horizonte maior.
O principal objectivo de qualquer empresa, independente de sua forma de constituição, é ter o seu
valor maximizado através de actividade de produção de bens ou prestação de serviço para venda
no mercado; e a alavanca é uma óptima ferramenta de maximizar o retorno para os accionistas.
Assim se uma empresa tiver uma boa alavancagem financeira e operacional, pequenas mudancas
nas vendas produzirão grandes flutuações nos lucros. Gande importancia deve ser dada ao grau
de alavancagem, pois ele reflecte o nivel de operacionalização da empresa no controlo interno a
contabilidade, estando inceridos todos os quocientes das demostrações financeiras.
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15. Bibliografia
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