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TEMA: MEDIDAS DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

ANTÓNIO FRANCISCO
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MEDIDAS DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

PALAVRAS-CHAVE E KEYWORD

ROI – retorno sobre investimento


ROE – retorno sobre patrimônio líquido
ROA – retorno sobre o ativo
EVA – valor econômico adicionado
RONA – retorno sobre ativos líquidos
MVA – valor de mercado adicionado
KPIs -Key Performance Indicators
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ÍNDICE
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1 INTRODUÇÃO_____________________________________________5

2 METODOLOGIA___________________________________________6

3 NOÇÕES BÁSICAS E RAZÕES DE ESCOLHA DOS CRITÉRIOS


ECONÓMICO-FINANCEIRO___________________________________7

4 INTERESSES DE ESCOLHA DOS CRITÉRIOS ECONÓMICO-


FINANCEIROS DE AVALIAÇÃO______________________________11

5 TIPOLOGIA DOS CRITÉRIOS ECONÓMICO-FINANCEIROS_14

6 AS PERSPECTIVA DOS CUSTOS NOS CENTROS DE CUSTOS E


A PERSPECTIVA DE RESULTADOS NOS CENTROS DE
RESULTADOS_______________________________________________22

7 AS PERSPECTIVAS DE RENTABILIDADE E CRIAÇÃO DE


VALOR NOS CI E CASO PRÁTICO DE AVALIAÇÃO DE
DESEMPENHO______________________________________________27

8 CONCLUSÃO_____________________________________________39

9 BIBLIOGRAFIA__________________________________________40

1 INTRODUÇÃO

O ambiente altamente dinâmico e competitivo está levando as


empresas a buscarem melhores formas de avaliação. De medidas financeiras
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de curto prazo como: vendas, lucratividade, lucro por ação e retorno sobre
investimento, as empresas estão buscando medidas que criam valor para o
acionista no longo prazo (FLANNERY et al., 1997). Desta feita, neste
presente trabalho iremos de abordar sobre as medidas de avaliação de
desempenho, tendo como verificar se as medidas utilizadas pelas empresas
para avaliar o desempenho financeiro estão alinhadas com a criação de valor
para o acionista.
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2 METODOLOGIA
 Quanto à abordagem: pesquisa qual-quantitativas;

 Quanto a natureza: pesquisa básica;

 Quanto aos objectivos foram exploratórios;

 Quanto aos procedimentos técnicos foram de pesquisa bibliográficos e


documentais.
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3 NOÇÕES BÁSICAS E RAZÕES DE ESCOLHA DOS CRITÉRIOS


ECONÓMICO-FINANCEIRO
As Medidas de desempenho, ou KPIs, são métricas de avaliação
dentro do fluxo de trabalho, que ajudam a direcionar as operações e pessoas
em relação aos objetivos e metas traçados no panejamento estratégico de
uma empresa.

A elaboração e a gestão das medidas de desempenho, também


chamados de KPIs (Key Performance Indicators), podem ser direcionadas
para o acompanhamento da evolução dos resultados definidos nas fases
estratégicas. As métricas vão servir como referência para a tomada de
decisão e a criação de melhores estratégias. Existem nove tipos de KPIs mais
conhecidos que podem ser usados para medir o desempenho de todas as
partes de uma empresa. São eles:

• Medidas de produtividade
• Medidas de qualidade
• Medidas de capacidade
• Medidas estratégicos
• Medidas de lucratividade
• Medidas de rentabilidade
• Medidas de competitividade
• Medidas de valor

• Medidas de turnover
As Medidas de desempenho são um conjunto de métricas que as
empresas usam para avaliar suas performances ao longo do tempo. O
histórico desses dados é usado para analisar o encontro de objetivos e
resultados que foram estabelecidos em um panejamento prévio de negócio.
Antes de aplicar as métricas para mensurar o desempenho, é necessário
entender bem o panejamento estratégico e ter objetivos claros. Sem isso,
você não conseguirá definir as metas que devem ser alcançadas.
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• Medidas de produtividade

Avaliam o rendimento e eficiência de cada colaborador a partir de sua


produtividade em relação às entregas. Essa conta é feita por hora trabalhada
e por hora/homem, indicador que pode ser automatizado ao utilizar o
Runrun.it.

• Medidas de qualidade

Compreendem qualquer desvio ou não-conformidade ocorrida durante


um processo produtivo. Devem estar sempre juntos aos índices de
produtividade. Um exemplo pode ser a quantidade de reclamações que um
serviço recebe durante um período, que deve ser comparada ao nível de
aceitação obtido pela mesma atividade. Por mais que as medidas se
dediquem aos números, é importante também observar o conteúdo das
reclamações para unir o quantitativo e o qualitativo na tomada de decisões.

• Medidas de capacidade

Mensuram a capacidade de resposta de um processo. Como exemplo


podemos citar a quantidade de produtos que uma máquina consegue embalar
durante um determinado período de tempo. No Runrun.it, o gráfico de gantt
é um dos instrumentos que funciona como indicador de capacidade dos
usuários, ao mostrar a disponibilidade dos usuários para executarem suas
tarefas.

• Medidas estratégicos

Com essas medidas de desempenho, é possível descobrir onde está a


empresa em relação aos objetivos que foram estabelecidos anteriormente.
Indicam o caminho e fornecem um comparativo de como está o cenário atual
da instituição em detrimento ao que deveria ser.

• Medidas de lucratividade
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São compostos pela relação percentual entre o lucro e as vendas totais


da sua empresa. Exemplo simples: você vendeu R$ 200.000,00 em
mercadorias e apurou um lucro de R$ 20.000,00. Portanto a lucratividade é
de 10%.

• Medidas de rentabilidade

É a relação percentual entre o lucro e o investimento feito na empresa.


Retomando a situação anterior: você investiu R$ 500.000,00, com um lucro
de R$ 20.000,00. Então, a rentabilidade foi de 4%.

• Medidas de competitividade

Medem a relação da empresa com a concorrência. O market share


pode ser usado para isso. Lembrando que esse indicador de desempenho
mostra a fatia de mercado pertencente a uma empresa. Para obtê-lo, divida o
volume de suas vendas pelo volume de vendas total do mercado, seja em
valores monetários ou em quantidades.

• Medidas de valor

Relação entre o valor percebido pelo cliente, portanto, o quanto ele


está disposto a pagar, por exemplo, e o valor efetivamente despendido pela
empresa com custos e despesas com a produção e entrega do produto.

• Medidas de turnover

Relação entre o tempo médio de permanência de cada colaborador na


empresa. COMO CRIAR SUAS PRÓPRIAS MEDIDAS DE
DESEMPENHO Se você, enquanto gestor, verificar que ainda há lacunas
entre o trabalho realizado e o que é coletado pelas métricas, há a
possibilidade de criar medidas de desempenho específicos para a sua
empresa. No entanto, é preciso prestar atenção nos seguintes fatores:

• Os objetivos e estratégias particulares;


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• Segmento de atuação;

• Cenário econômico, social e político atual;

• Tamanho da empresa;

• Particularidades da sua equipe.

CRITÉRIOS ECONÔMICOS – FINANCEIRO


1.Avaliação de Desempenho Financeiro: Medidas como lucro líquido,
margens de lucro e ROE são cruciais para avaliar como uma empresa está a
gerar lucro em relação aos seus custos operacionais e ao capital investido.
Essas medidas ajudam a medir a eficiência e a rentabilidade da empresa

2. Tomada de Decisões de Investimento: Investidores e acionistas


utilizam critérios como ROE, ROI e dividend yield para avaliar o retorno
que podem esperar do investimento numa empresa. A estabilidade
financeira, demonstrada através de medidas de liquidez e endividamento,
também influencia as decisões de investimento.

3. Gestão de Riscos Financeiros: A alavancagem financeira, a


liquidez e a solvência são medidas essenciais para avaliar a capacidade da
empresa de lidar com riscos financeiros. Uma boa gestão de riscos ajuda a
garantir que a empresa possa cumprir as suas obrigações financeiras mesmo
em tempos adversos.

4. Planeamento Orçamentário e Controlo Financeiro: O orçamento é


uma ferramenta fundamental para estabelecer metas financeiras e planear as
despesas. A análise de fluxo de caixa permite um controlo eficaz dos
recursos financeiros, ajudando a evitar situações de falta de liquidez.

5. Avaliação de Viabilidade de Projetos: A TIR e o VPL são utilizados


para avaliar se os investimentos propostos são financeiramente viáveis a
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longo prazo. Esses critérios ajudam na priorização de projetos com maior


potencial de retorno.

6. Comunicação com Stakeholders: Relatórios financeiros claros e


precisos são essenciais para comunicar o desempenho financeiro aos
stakeholders. Isso inclui informações sobre receitas, despesas, lucros,
investimentos e outras métricas financeiras importantes.

7. Benchmarking: comparar as medidas económico-financeiros com


os de concorrentes ou padrões da indústria ajuda a identificar áreas de
excelência e oportunidades de melhoria. Isso permite que a empresa ajuste
estratégias para se manter competitiva.

8. Cumprimento de Requisitos Regulamentares: muitos critérios


financeiros são requisitos regulamentares, e o cumprimento destes é vital
para evitar penalizações legais. Isso inclui a apresentação de relatórios
financeiros auditados de acordo com as normas contabilísticas.

9. Reconhecimento de Tendências e Ciclos de Negócios: A análise de


dados financeiros ao longo do tempo ajuda na identificação de padrões e
tendências. Isso permite à empresa antecipar e se preparar para os ciclos
económicos, adaptando as estratégias de acordo. Cada um destes pontos
contribui para uma gestão financeira sólida e estratégica, permitindo que a
empresa tome decisões informadas para alcançar os seus objetivos a curto e
longo prazo

4 INTERESSES DE ESCOLHA DOS CRITÉRIOS ECONÓMICO-


FINANCEIROS DE AVALIAÇÃO
Os critérios de avaliação em economia podem incluir:

 Capacidade de auto e heteroavaliação


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 Expressão das necessidades e procura de apoio para atingir metas e


desafios
 Cuidado consigo e com os outros
 Responsabilidade, cumprimento de regras, participação em trabalhos e
cumprimento de prazos
 Caracterização dos ciclos de crescimento económico e suas fases
 Aplicação de indicadores de desenvolvimento para avaliar o nível de
desenvolvimento de diferentes países
 Justificação de situações de crescimento económico sem
desenvolvimento

Todas as organizações com preocupações financeiras realizam


avaliações econômicas em algum momento. Em resumo, uma avaliação
econômica é um método pelo qual um profissional pode analisar os possíveis
benefícios e riscos de um projeto ou política para determinar se vale a pena
prosseguir ou desistir. Uma avaliação também pode ajudar um profissional a
determinar se um projeto é bem planejado e financiado ou se precisa ser
otimizado com uma nova estratégia.

Os critérios de avaliação de ativos financeiros são técnicas utilizadas


para determinar o valor de um ativo em uma empresa. Os critérios mais
comuns são:

Avaliação de ativos imediata: avaliação realizada no caso de haver


urgência, por exemplo para venda de imóveis, reestruturação ou requisição
de seguros.

Avaliação de ativos anual: avaliação de bens que têm seus valores


alterados conforme o mercado.
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Avaliação de ativos de longo prazo: avaliação cabível no caso de o


mercado se mostrar relativamente estável ou o ativo sofrer poucas oscilações
de valor.

Custo Histórico: critério de avaliação que considera o valor de


aquisição do ativo.

Valor Justo: critério de avaliação que considera o valor de mercado do


ativo.

A avaliação financeira de projetos é uma das etapas mais essenciais


para verificar a viabilização de um negócio, produto ou qualquer tipo de
projeto.

A realização de uma análise financeira é fundamental para a


aprovação e realização de um projeto, ainda mais em mercados competitivos
quando temos a missão de reduzir custos, gerar valor e atrair novos clientes.

Geralmente, esse tipo de análise é importante antes mesmo de alocar


um determinado investimento, garantindo a maior segurança para o mesmo.
Esses esforços fazem parte de um planejamento estratégico visando o
melhor resultado final.

A análise pode ser aplicada com a ajuda de diferentes ferramentas


conceituais de gestão, a seguir:

Payback

Esse método é muito utilizado para cálculo de período de retorno de


um determinado investimento, considerando o ponto de início da aplicação
até o ponto previsto de retorno de investimento.

Esse método utiliza fórmula simplificada e um planejamento de fluxo


de caixa registrando custos de investimento e despesas em geral.

ROI
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Essa metodologia também é conhecida como “retorno sobre


investimento” e trata-se de um método tradicional de cálculo de valores. Ele
permite medir a geração de lucros sobre os projetos existentes, também é
utilizado para indicar a relação de capital inicial investido e o retorno obtido.

Os seus cálculos visam avaliar os lucros e os prejuízos ligados ao


investimento realizado, procurando manter a segurança e a busca por
resultados positivos.

TIR

Essa sigla significa “Taxa Interna de Retorno” de um determinado


empreendimento. A sua medida é dada por meio de percentual que considera
o quanto o investimento sobre um projeto poderá render, considerando o
fluxo de caixa.

5 TIPOLOGIA DOS CRITÉRIOS ECONÓMICO-


FINANCEIROS
Antes de nos aprofundarmos sobre a tipologia dos critérios
económico-financeiros devemos ter em conta alguns indicadores que medem
o estado económico-financeiro das empresas.

INDICADORES FINACEIROS

Os indicadores financeiros são medidos quantitativas que revelam a


situação financeira de uma empresa com base em seus resultados contábeis,
eles baseiam-se em dados históricos, ou seja, no desempenho passado, são
eles que indicam os status da rentabilidade da empresa e a performance ou o
retorno sobre determinado investimento. Eles também indicam ao gestor se
as metas estão a ser cumpridas ou não, ajudam no processo de tomada de
decisão. Embora eles consideram dados históricos também são uteis na
projeção de resultados futuros (Exemplo: investimento na bolsa de valores).
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OS INDICADORES FINANCEIROS SÃO:

Margem Bruta: ela mede o lucro bruto de um negócio em valor e em


percentagem, ela tem como objetivo aferir a eficiência da empresa em
relação as vendas.

O calculo da margem bruta considera basicamente o facturamento


total e o custo das mercadorias vendidas(CMV) ou produtos vendidos.

A fórmula de cálculo é a seguinte:

Margem bruta=lucro bruto/facturamento*100

Para encontrar o lucro bruto, basta subtrair do facturamento o custo


das mercadorias vendidas, feito isso o passo seguinte é dividir lucro pelo
facturamento e multiplicar por 100 para achar o valor em percentagem.

Margem EBITDA (Earnings Before interest, Taxes, Depreciation and


Amortization): é um indicador de rentabilidade que visa descobrir o quanto a
empresa é eficiente e rentável considerando seus resultados operacionais, e
também é um parâmetro para avaliar o índice de endividamento de uma
empresa (O Indicador Dívida Líquida/EBITDA).

A fórmula usada para o cálculo da margem EBITDA é a seguinte:

Margem EBITDA=EBITDA/facturamento*100

Quanto maior a margem EBITDA, mais eficiente é a empresa em


gerar lucros e valor a seus sócios e acionistas, considerando sua atividade
principal.

A fórmula do ticket médio a seguinte:

Ticket médio= facturamento total/número de vendas

O melhor ticket médio é sempre o maior possível.

Margem Líquida: é um indicador financeiro de rentabilidade que


mede o lucro líquido de uma empresa em valor percentual, ela considera
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todas a despesas diretas e indiretas, bem como os custos relacionados à


prestação de serviço e produção ou venda. A diferença entre ela e margem
bruta está na composição do cálculo.

Fórmula da margem líquida é a seguinte:

Margem Líquida= lucro líquido/receita líquida*100.

Primeiro apura-se o lucro líquido que é o dinheiro que sobra após a


dedução dos custos e despesas, em seguida divide-se o líquido pela receita e
multiplica-se por 100 para achar o valor em percentagem.

Custos fixos e custos variáveis: são os custos que estão relacionados à


atividade-fim, como mercadorias, matéria-prima, funcionários da fábrica,
dentre outros. São diferentes das despesas, que são gastos que não têm
relação direta com a atividade-fim.

Margem de contribuição: é um indicador financeiro que visa medir


quanto das vendas dos produtos e serviços podem contribuir com o
pagamento dos gastos fixos.

Para descobrir a margem de contribuição, basta subtrair do preço os


gastos variáveis (que inclui custos e despesas).

Margem de contribuição= preço de venda – gastos variáveis.

Ponto de Equilíbrio: o ponto de equilíbrio marca o momento em que o


facturamento se iguala aos custos e despesas, representa a quantidade
mínima exigida de receitas para que a empresa cubra todos os custos sem
registrar prejuízo. O resultado deve ser sempre o menor possível.

Três informações são necessárias para calcular o ponto de equilíbrio:

Margem de contribuição percentual

Custo fixos

Despesas fixas.
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Ao dividir o total de despesa e custos fixos pela margem de


contribuição em percentual, a empresa descobre o facturamento mínimo
necessário para chegar no zero a zero.

A fórmula de cálculo é a seguinte:

Ponto de equilíbrio = (custo fixo*despesas fixas9/margem de


contribuição em percentagem.

INDICADORES DE RENTABILIDADE

Retorno sobre o Patrimônio Líquido(ROE): é um indicador muito


utilizado por investidores de ações que se se orientam pela análise
fundamentalista, o objetivo do ROE é calcular a eficiência de uma empresa
na geração de lucros a partir dos recursos próprios.

A fórmula é a seguinte:

ROE= lucro líquido/patrimônio, líquido*100

O lucro líquido é encontrado na Demonstração de Resultados de


Exercício(DR).

E o patrimônio líquido está presente no balanço patrimonial.

Quando maior o ROE, melhor (que dizer que a empresa consegue ser
eficiente em gerar lucro a partir do capital aportado pelos sócios).

Retorno sobre investimento(ROI): também conhecido como taxe de


retorno, mede o quanto rende um investimento em um período de tempo
determinado, ele pode ser aplicado e diferentes situações, tanto para activos
financeiros como em campanhas de marketing ou negócio próprio.

A fórmula de cálculo do ROI é a seguinte:

ROI= resultado obtido – investimento aportado/investimento,


aportado*100.
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Ticket Médio: é um indicador de performance interna, que avalia


basicamente a aceitação dos produtos e serviços de uma empresa perante
seus clientes, a ideia é saber quanto, em média, cada cliente gasta na sua
empresa.

O cálculo do ticket médio pode ser feito considerando períodos de


tempo diferentes, como mês, bimestral e anual.

INDICADORES ECONÓMICOS

Os indicadores econômicos são muito importantes na hora de avaliar


corretamente uma empresa na qual se deseja alocar capital. Consistem em
múltiplos de mercado que ajudam investidores a se orientar, informando
detalhes financeiros sobre a empresa. É fundamental na tomada de decisões
na hora de investir, pois ajuda a avaliar a qualidade e o preço justo de um
ativo.

Existem 4 principais tipos de indicadores econômicos:

Rentabilidade.

Lucratividade.

Endividamento.

preço

Rentabilidade: mede o quanto a empresa está rendendo através de seus


ativos. Sendo assim, uma métrica fundamental é o ROE (retorno sobre
patrimônio líquido), que pode ser calculado através dos demonstrativos
financeiros da empresa.

Além disso, existem outras formas de averiguar a rentabilidade de


uma empresa, como o ROIC, o ROI e outros indicadores importantes. Tudo
dependerá do foco que se busca dar na análise e do sector de atuação da
empresa.
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INDICADORES DE LUCRATIVIDADE

Esse indicador avalia a lucratividade da empresa, avalia as margens de


uma empresa para saber quanto a empresa gera de caixa partir das receitas.
Analisar a margem de uma empresa é importantíssimo na hora de alocar
capital em um ativo de renda variável.

Entre os principais indicadores, estão a margem bruta (ajuda a


compreender o lucro da empresa relativo aos custos variáveis), margem
EBITDA (exclui juros, impostos, depreciação e amortização do cálculo) e
margem líquida (quanto sobrou de lucro após todos os custos).

INDICADORES DE ENDIVIDAMENTO

Os indicadores de endividamento fornecem dados sobre o lucro


necessário para que a empresa consiga quitar suas dívidas.

De forma geral, usa-se muito a divisão entre endividamento líquido e


patrimônio líquido. Esse indicador mostra quanto a empresa deve em relação
a todo o seu capital.

INDICADORES DE PREÇO

Os indicadores de preço são um pouco diferentes dos demais, pois é


voltados para o mundo dos investimentos e não tanto para o operacional da
companhia. Os investidores e gestores fazem cálculos para avaliar se o preço
de uma ação tem potencial de crescimento, podendo assim avaliar se vale a
pena investir nesse ativo ou não. E esses indicadores são mais interessantes
para aqueles que alocam capital na bolsa de valores para conseguir uma boa
rentabilidade.

TIPOLOGIA DA ANÁLISE FINANCEIRA


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Existem várias formas para se fazer uma análise financeira, mas


vamos aqui destacar quatro formas que são:

. Análise de tendências

Análise de demonstrativos financeiros de tamanho comum

Análise das Demonstrações Financeiras da Alteração de Percentagem

Avaliação comparativa.

Antes de nós profundarmos sobre esse ponto é importante saber que


existem alguns tipos de demonstração financeira que são: balanço
patrimonial, demonstração de resultados em exercício (DRE) e
demonstração de fluxo de caixa (DFC) essas demonstrações ajudam o gestor
a efetuar uma análise financeira na empresa.

ANÁLISE DE TENDÊNCIAS

A análise de tendências ajuda o gestor financeiro de uma empresa a


determinar qual é o desempenho provável da empresa ao longo do tempo,
ela usa dados históricos das demonstrações financeiras da empresa,
juntamente com dados de crescimento atuais para fazer as previsões e reunir
uma visão de longo prazo de sua atividade financeira e procurar variações ao
longo do tempo. Uma maneira popular de fazer análise de tendências é
através da análise do índice financeiro.

ANÁLISE DE DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS DE


TAMANHO COMUM

A análise de demonstrativos financeiros de tamanho comum envolve a


análise do balanço patrimonial e da demonstração de resultados em exercício
usando percentagens. Todos os itens de linha da demonstração de resultados
são apresentados como uma percentagem das vendas. Todos os itens de
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linha do balanço patrimonial são apresentados como uma percentagemG do


total de ativos.

Esse tipo de análise permite que o gerente financeiro visualize a


demonstração de resultados e o balanço patrimonial em um formato
percentual, facilitando a interpretação. E faz com que seja mais fácil
comparar os resultados de uma empresa com relação a outras.

Formulário para calcular o lucro em percentagem

Lucro liquido em percentagem=receita líquida / vendas totais .

ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DA


ALTERAÇÃO DE PORCENTAGEM

calcula as taxas de crescimento para todos os itens do cálculo de


lucros e perdas e contas de balanço relativas a um ano base. Permite ao
gestor ver como os diferentes itens da demonstração de resultados e contas
de balanço cresceram ou diminuíram em relação ao crescimento ou declínio
nas vendas e no total de ativos.

fórmula para calcular a taxa de crescimento no estoque é a seguinte:

inventário final atual- inventário inicial anterior) / estoque inicial


anterior

AVALIAÇÃO COMPARATIVA

envolve a comparação de uma empresa com outras empresas do


mesmo setor para ver como uma empresa está se saindo financeiramente em
comparação a outras empresas do setor. Pois ajuda a ver se eles têm uma
vantagem competitiva ou identificam ineficiências em relação a outros no
mesmo negócio.

ANÁLISE ECONÓMICA
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Análise econômica está relacionada a situação patrimonial, lucro ou


prejuízo, sendo apurados pelo regime de competência através do balanço
patrimonial e do demonstrativo do resultado do exercício(DR).

6 AS PERSPECTIVA DOS CUSTOS NOS CENTROS DE CUSTOS


E A PERSPECTIVA DE RESULTADOS NOS CENTROS DE
RESULTADOS
Gerir uma empresa envolve uma série de responsabilidades e desafios,
sendo a gestão financeira uma das áreas mais críticas.

Portanto, para garantir o sucesso da empresa, é fundamental ter um


panejamento financeiro sólido e um controle efetivo sobre todos os gastos.

O centro de custo é uma ferramenta de gestão financeira usada por


empresas para rastrear e registrar os custos associados a cada
departamento, divisão ou unidade de negócios da organização.

Basicamente, o centro de custo é um método de contabilidade que


permite que todos os gastos da empresa sejam atribuídos a um departamento
específico.

O centro de custo é importante pois contribui com a saúde


financeira do negócio. Com a definição e acompanhamento de centros de
custo é possível controlar de forma segmentada o desempenho das áreas
mais importantes para o negócio, facilitando a tomada de decisões e
garantindo planos de ação mais assertivos.

Tipos de Centro de Custo

É possível encontrar 4 tipos de centros de custo que podem ser


implementados dentro de uma empresa:

 Operacional;
 Investimento;
 Produção;
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 Administrativo.

1 – CENTRO DE CUSTO OPERACIONAL

O centro de custo operacional é responsável por monitorar e controlar


os custos associados às operações diárias da empresa, como:

 gastos com vendas;


 com viagens corporativas;
 marketing;
 atendimento ao cliente;
 ajuda de custo
 distribuição dos produtos e/ou serviços.

É importante que as empresas monitorem de perto seus custos


operacionais, pois eles podem afetar diretamente a lucratividade da
empresa.

O centro de custo operacional ajuda a identificar as áreas onde a


empresa pode economizar dinheiro, como em despesas de viagem ou em
custos de suprimentos de escritório.

2 – CENTRO DE CUSTO ADMINISTRATIVO

O centro de custo administrativo está relacionado às atividades de


gestão, como:

contabilidade;

auditoria;

recursos humanos;

panejamento; e,
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desenvolvimento de negócios.

Dessa forma, uma maneira de reduzir os custos administrativos é


terceirizando algumas das atividades, como contabilidade ou recursos
humanos, para empresas especializadas. Isso pode reduzir os custos e
permitir que a empresa se concentre em suas atividades principais.

3 – CENTRO DE CUSTO DE PRODUÇÃO

O centro de custo de produção é usado para controlar os custos


associados à fabricação de produtos ou serviços. Ele centraliza gastos como:

mão de obra;

matérias-primas;

equipamentos; e,

processos de fabricação.

Esse centro reduz os custos de produção investindo em tecnologias


que possam automatizar alguns dos processos de fabricação, tornando a
produção mais eficiente e econômica.

4 – CENTRO DE CUSTO DE INVESTIMENTO

O centro de custo de investimento monitora os custos relacionados a


investimentos de longo prazo em ativos imobilizados, como:

edifícios;

equipamentos; e,

tecnologia.

Esse centro permite que a empresa monitore o desempenho dos


investimentos e garanta que estão a obter bons retornos, além de permitir a
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reavaliação da estratégia caso algum investimento não esteja a gerar o


retorno esperado.

BENEFÍCIOS DOS CENTROS DE CUSTO

A implementação de um centro de custo em uma empresa traz


diversos benefícios para a gestão financeira. Alguns desses benefícios
incluem:

 Maior controle sobre os gastos;


 Otimização de recursos e investimentos;
 Melhoria na análise de desempenho e rentabilidade;
 Tomada de decisões informadas;
 Panejamento financeiro mais preciso;
 Identificação de oportunidades de otimização;
 Melhoria da eficiência operacional;
 Acompanhamento do desempenho.

CENTROS DE RESULTADO

Assim como uma empresa pode ser dividida em departamentos ou


setores, a gestão financeira também pode. Isso facilita identificar onde os
recursos financeiros estão sendo gastos ou o que está gerando lucro.

Infelizmente, muitas empresas ainda segmentam as áreas como


geradora de Receitas ou de Despesas. Isso cria uma falsa análise de dados,
pois existem segmentos responsáveis por ambas e, portanto, devem ser
vistas como geradoras de Resultados.

O Centro de Resultados trabalha analisando a produção financeira de


cada área da empresa. Sendo assim, tudo isso é feito a partir dos objetivos
determinados pela empresa. Dessa forma, ele ajuda na descoberta dos
resultados de cada setor, fazendo com que sejam tomadas melhores decisões
no negócio.
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O relatório de Centro de Resultados demonstra o resultado final de


cada segmento dentro de um todo. Isso é importante pois facilita a análise e
alinhamento com os objetivos da empresa.

VANTAGENS DOS CENTROS DE RESULTADO

A metodologia por centro de resultados exige um grande nível de


detalhamento no plano de contas da empresa. E isso é essencial para a
obtenção de informações por toda a equipe.

Desse modo, é possível melhorar toda a tomada de decisões e ajudar


no desenvolvimento das seguintes estratégias de gestão financeira:

 Definição de limite máximo de gastos por setor;


 Otimização de lucros por área;
 Reestruturação de setores que dão prejuízos;
 Elaboração de balanços e demonstrações financeiras.

DIFERENÇA ENTRE O CENTRO DE CUSTO E O CENTRO DE


RESULTADO

Muitas empresas ainda trabalham fazendo seus levantamentos


financeiros através de Centros de Custos. Entretanto, essa prática não
costuma ser 100% eficaz, pois é necessário saber qual foi o lucro obtido. É
nesse ponto, então, que o Centro de Resultados se destaca.

Em primeiro lugar, a gestão por centro de custos se relaciona com o


que as empresas desembolsam para se manter ativas no mercado. Portanto,
ela organiza setores e atividades categorizando suas despesas e quanto cada
uma delas gasta.

Desta forma, os componentes do negócio se otimizam através de


análises, afinal, o resultado de custos divide uma empresa por setores. No
entanto, neste modelo cada setor precisa de um gestor responsável.
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Em segundo lugar, há a gestão por centro de resultados. Mesmo sendo


um método de análise parecido com o centro de custos, a diferença é que ele
se torna uma versão melhorada do primeiro.

Sua abordagem é mais sofisticada sobre a oferta de valor, pois a


autonomia e amplitude das decisões que precisam ser tomadas por gestores
elevam o nível.

Enquanto o Centro de Custos se preocupa com quanto as empresas


desembolsam para realizar ações, o Centro de Resultados vai além e se
preocupa com a margem de lucro gerado, receitas de cada departamento e o
resultado como um todo.

Uma grande diferença entre esses dois tipos de gestão, está no nível de
autonomia e na tomada de decisões da administração da empresa.

7 AS PERSPECTIVAS DE RENTABILIDADE E CRIAÇÃO DE


VALOR NOS CI E CASO PRÁTICO DE AVALIAÇÃO DE
DESEMPENHO
CRIAÇÃO DE VALOR
A gestão de empresas vem revelando importantes avanços na sua
forma de atuação, saindo de uma postura convencional de obtenção de lucro
e rendibilidade para um enfoque preferencialmente voltado à criação de
valor para os acionistas (Assaf Neto, 2014). De acordo com Black et al.
(2001) o conceito de valor existe desde que a humanidade começou a
realizar atividades de comércio e acumulou capital e riqueza, existindo na
literatura financeira vários conceitos de valor que se podem associar a uma
empresa. Rappaport (2001) refere-se ao valor económico total de uma
empresa como a soma dos valores da sua dívida e património líquido.
Damodaran (2001) considera que o valor de uma empresa é o valor presente
dos fluxos de caixa esperados referentes aos ativos existentes e ao
crescimento futuro, descontados ao custo do capital.
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A riqueza económica é criada sempre que o retorno de um


investimento for capaz de produzir um retorno maior que a remuneração
mínima exigida para o investimento, acrescentando valor ao negócio, ou
seja, suficiente para remunerar o custo de oportunidade do capital aplicado
no negócio. Portanto, não é suficiente apresentar resultados contabilísticos
positivos, é necessário que estes sejam superiores ao custo do capital
investido (Assaf Neto, 2014). Por custo de oportunidade entende-se, o
retorno da melhor alternativa de investimento, abandonada em troca da
aceitação de uma outra oportunidade de investimento, de mesmo risco, ou
seja, reflete quanto uma pessoa (empresa) sacrificou de remuneração por ter
tomado a decisão de aplicar seus recursos em determinado investimento
alternativo, de risco semelhante.

“Um quesito fundamental na definição do custo de oportunidade é a


comparação de investimentos de riscos semelhantes” (Assaf Neto,
2014:171). Cada vez mais, quando se fala em valor no meio empresarial tem
a ver com criação de valor para o acionista, ou qualquer outra medida de
avaliação de desempenho baseada no valor (Black et al., 2001).

A principal função da gestão é o foco na criação de valor para o


acionista (Rappaport, 2001; Assaf Neto, 2014; Ferreira, 2002a). Rappaport
(2001) considera que existem evidências nas empresas que implementaram o
valor que demonstram que este funciona. Para Copeland et al. (2000) o foco
na criação de valor para o acionista beneficia não só os acionistas mas
também a economia e os outros stakeholders. No entanto, Rappaport (2001)
constata que, apesar de a maximização do valor para o acionista ser agora
adotada como a posição politicamente correta pelos gestores de topo, está
longe de ser universalmente aceite o papel da abordagem do valor para o
acionista na alocação de recursos numa economia baseada em mercado. O
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autor considera necessária uma reavaliação do raciocínio fundamental para a


abordagem do valor para o acionista

GESTÃO BASEADA NO VALOR (GBV)

Gestão baseada no valor (GBV) De acordo com Elgharbawy e Abdel-


Kader (2013) a gestão baseada no valor tornou-se popular em meados dos
anos 1980, com a publicação da obra de Alfred Rappaport “Creating
Shareholder Value”, em 1986. Caselani & Caselani (2006) consideram que a
gestão baseada em valor representa um dos principais tópicos de estudo na
área das finanças corporativas. Os autores consideram que a repercussão da
GBV nos meios académico e empresarial se deve ao facto das empresas
terem percebido que é possível criar instrumentos de gestão capazes de
avaliar o desempenho financeiro dos negócios sob a ótica de maximização
da criação de valor para os acionistas.

A GBV é um sistema de gestão utilizado pelas empresas que tem por


“objetivo criar riqueza aos acionistas, produzindo um retorno que supere o
custo de oportunidade do capital” (Assaf Neto, 2014:171). Rodrigues
(2010:15) refere-se à gestão baseada no valor como “um sistema de gestão
que pretende envolver as pessoas como parte essencial da estratégia da
organização e cuja finalidade é a criação de valor a longo prazo”. “Uma
gestão baseada no valor preocupa-se com os fluxos de caixa de médio e
longo prazo e não apenas com os lucros mensais. O gestor deve procurar
oportunidades de investimento com rendibilidade superior aos custos de
oportunidade do capital e implementar em toda a organização este tipo de
filosofia de gestão (Neves, 2011:136).”

Para Carvalho (2008) os sistemas de gestão baseados no valor têm


como principal objetivo alinhar os interesses de gestores e acionistas, ou
seja, fazer com que os gestores tomem decisões não só no seu interesse
próprio mas também no interesse dos acionistas. Sendo que a maioria das
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grandes empresas têm uma gestão que não é proprietária da empresa podem
surgir problemas de agência, ou seja, conflito de interesses (Brealey et al.,
2001). De acordo com o mesmo autor, os problemas de agência são
atenuados através de planos de compensação ligados à criação de valor da
empresa, monotorização pelos credores e análise de mercado.

Os gestores têm hoje à sua disposição um conjunto de técnicas que


permitem determinar a criação de valor de uma empresa. No entanto não
basta a utilização destas técnicas que são meras ferramentas de gestão, uma
vez que a criação de valor resulta de um conjunto de ações e decisões de
indivíduos e grupos em toda a empresa. Muitas empresas desenvolveram
sistemas de gestão baseada no valor com o objetivo de empenhar, motivar e
premiar as pessoas que dentro da empresa criam valor para os acionistas
(Neves, 2011).

Segundo Martin et al. (2009), no início do movimento da gestão


baseada no valor a questão primária era: quem possui a melhor métrica de
valor? No entanto cedo se percebeu que simplesmente medir não era
suficiente, era necessário desenhar um sistema que criasse e mantivesse um
ciclo sustentável de criação de valor. De acordo com os autores o modelo de
GBV representa um ciclo de criação de valor sustentável que tem como
fatores fundamentais a criação de valor, a avaliação e a recompensa.

A premissa fundamental do sistema de GBV, segundo os mesmos


autores, é que o desempenho da gestão deve ser medido e recompensado
através de medidas de avaliação que estejam ligadas diretamente à criação
de valor. De acordo com Assaf Neto (2014), o modelo empresarial de gestão
baseada no valor tem como objetivo a maximização da riqueza dos
proprietários de capital, expressa no preço de mercado das ações. Este
modelo de gestão dá prioridade, essencialmente, ao longo prazo, à
continuidade da empresa, à sua capacidade de competir, de ajustar-se aos
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mercados em transformação e de criar riqueza para os seus acionistas. “O


sucesso de um empreendimento é medido por sua capacidade de adicionar
riqueza a seus acionistas dentro de um horizonte indeterminado de tempo, e
não entendido dentro de uma visão efêmera dos resultados, muitas vezes
consequência de variáveis que não se repetirão no futuro” (Assaf Neto,
2014:176). Segundo o mesmo autor, a GBV deve permitir um entendimento
bastante claro das variáveis que podem conduzir à criação de valor do
negócio, os direcionadores de valor e a empresa no seu todo deve estar
comprometida com esses direcionadores de valor, estabelecendo resultados
que levem à maximização da riqueza dos seus proprietários.

VALUE DRIVERS DA CRIAÇÃO DE VALOR

Ferreira (2002a) considera que, para que a empresa crie valor é


necessário que a tomada de decisão se concentre em fontes geradoras de
valor, retirando-lhes os benefícios mais elevados, numa ótica de longo prazo.
Para que uma empresa crie valor não basta que o seu objetivo principal seja
a maximização do valor para os acionistas, 4 é necessário adotar estratégias
empresariais em função dos seus principais fatores determinantes do valor,
denominados por value drivers. Os value drivers são indicadores de
desempenho, por meio dos quais as organizações podem prever e avaliar os
resultados das suas estratégias (Black et al., 2001). Assaf Neto (2014) define
value driver (direcionador de valor) como sendo qualquer variável que
exerce efetivamente uma influência sobre o valor da empresa.

Rappaport (2001) considera os value drivers como, parâmetros


básicos de avaliação. De acordo com Copeland et al. (2000), value driver é
uma variável de desempenho que afeta o resultado de um negócio. As
medidas associadas aos value drivers são chamadas de indicadores-chave de
desempenho (KPI - key performance indicators), que são utilizados tanto
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para fixação de objetivos quanto para a mensuração do desempenho. Com o


objetivo de maximizar a criação de valor o desempenho das empresas deve
incluir um conjunto de value drivers financeiros e não-financeiros (Young &
O’Byrne, 2003). A gestão necessita de indicadores estratégicos e
operacionais, que tenham a capacidade de prever a criação de valor no
futuro, indicadores prospetivos, conhecidos como leading indicators (Young
& O’Byrne, 2003; Copeland et al., 2000). Segundo Caselani & Caselani,
(2006), os direcionadores não financeiros estão associados à eficiência
operacional da empresa e são necessários para complementar as informações
financeiras, no entanto são mais difíceis de medir. Os value drivers
financeiros são dados históricos, que avaliam o desempenho passado, são os
lagging indicators (Copeland et al., 2000). Rappaport (2001) e Black et al.
(2001) classificam os value drivers em macro value drivers e micro value
drivers.

A diferença reside no peso que os value drivers têm na criação de


valor para a empresa. Nem todos os autores estudados consideram como
value drivers os mesmos indicadores financeiros. Assim, Black et al. (2001)
consideram que o modelo de criação de valor para o acionista se baseia na
análise de 3 aspetos: crescimento, retorno e risco, que por sua vez podem ser
explicados por sete macro value drivers financeiros:

 Crescimento - Crescimento das vendas, Investimento em fundo


maneio, Investimento em capital fixo;

 Retorno - Margem de lucro operacional, Imposto sobre o


rendimento;

 Risco - Custo do capital, Período de vantagem competitiva (ou


duração do crescimento).
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Assaf Neto (2014) considera que, a análise dos direcionadores de


valor deve permitir o estudo de toda a cadeia de resultados que acrescenta
valor para a empresa, bem como as áreas responsáveis pelas várias decisões,
identificando pontos fortes e fracos. Segundo o autor a criação de valor
económico realiza-se mediante a adoção eficiente de estratégias financeiras e
capacidades diferenciadoras. O autor define, capacidades diferenciadoras,
como estratégias que permitem às empresas atuarem de forma diferenciada
em relação aos seus concorrentes, assumindo vantagem competitiva. As
capacidades diferenciadoras podem ser classificadas em: relações de
negócios, conhecimento do negócio, qualidade e inovação e a elas estão
associados principalmente direcionadores de valor não-financeiros. As
estratégias financeiras são identificadas em três dimensões: operacional,
financiamento e investimento e a elas estão associados os seguintes
direcionadores de valor:

 Operacional – crescimento das vendas, prazos operacionais, rotação


de existências e margem de lucro;

 Financiamento – estrutura de capital, custo do capital e risco


financeiro;

 Investimento – investimento em capital circulante e fixo e


oportunidades de investimento

Segundo Rappaport (2001), o valor de uma empresa depende de sete


macro value drivers financeiros: taxa de crescimento em vendas, margem de
lucro operacional, taxa de imposto sobre rendimento, investimento em
capital circulante, investimento em ativos fixos, custo de capital e duração
do crescimento em valor. Segundo o mesmo autor para que estes sejam
úteis, dado que são amplos demais é necessário que os gestores operacionais
estabeleçam, para cada negócio, quais os micro direcionadores de valor que
influenciam o comportamento dos sete direcionadores de valor macro ou
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financeiros, que variam consoante as especificidades do tipo de negócio e de


cada organização. O autor considera ainda que, os gestores se devem
concentrar nos value drivers que têm mais impacto no valor e que podem ser
controlados pelos gestores.

Segundo Neves (2011), a análise das decisões que criam valor podem
basear-se nos seguintes geradores de valor: taxa de crescimento do volume
de negócios; duração de vida do valor; margem de contribuição em
percentagem do volume de negócios; custos fixos; intensidade capitalística a
nível de investimentos necessários; custo do capital; estrutura financeira que
é função do financiamento adotado. Assim, o autor conclui, que as decisões
de gestão que criam valor para a empresa subdividem-se em: Decisões
operacionais, relacionadas com a gestão corrente; Decisões de investimento,
que correspondem à aquisição e alienação de 5 ativos; Decisões de
financiamento, que dizem respeito às operações de capital de médio e longo
prazo e ao financiamento de curto prazo.

Segundo Young & O’Brien (2003) os direcionadores de valor devem


permitir identificar quais as ações correntes que produzem aumento nos
EVA® corrente e futuros, pelo que os classificam em duas categorias:

 Componentes do EVA® (direcionadores financeiros)

 Indicadores prospetivos do EVA® (direcionadores não-financeiros)

A avaliação de desempenho deve estar estreitamente ligada à


estratégia da empresa e aos value drivers. Quando tal não acontece, os
gestores estão mais propensos a ignorar o seu impacto aquando da tomada
de decisões, o que aumenta a incongruência entre os objetivos da gestão e da
empresa (Dekker et al., 2012).

ECONOMIC VALUE ADDED - EVA


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Segundo Neves (2011) o EVA® é uma medida de avaliação que


pretende avaliar a criação de valor para o acionista e é equivalente ao
resultado residual. Segundo o autor embora o conceito exista na literatura há
muitos anos e sejam demonstradas as vantagens da sua aplicação face à
rendibilidade do capital investido, foi praticamente ignorado pelos gestores
até à década de 90, quando é redenominado para EVA® pela consultora
Stern Stewart & Co. De acordo com Prusty (2013), o EVA® ganhou
recentemente aceitação internacional como o padrão de governança
corporativa e desempenho uma vez que as empresas alteraram o seu foco de
gestão de resultados para a gestão de valor para os acionistas. Ferreira
(2002b) afirma que se trata de um conceito perfeitamente articulado com a
nova teoria financeira, em que o valor de uma empresa corresponde ao
somatório atualizado dos fluxos de fundos para os acionistas e para os
financiadores.

Segundo Stweart (1999), a gestão deve focar-se na maximização de


uma medida chamada Economic Value Added EVA®, que se traduz na
diferença entre lucro operacional e custo do capital total empregue na
obtenção desse lucro. Para Young & O’Byrne (2003) o EVA® é, similar à
mensuração contabilística convencional do lucro, mas com uma importante
diferença: o EVA® considera a totalidade do custo do capital, enquanto o
lucro líquido divulgado nas demonstrações financeiras da empresa considera
apenas o custo do tipo mais visível de capital, ou seja, os juros referentes ao
capital alheio, ignorando o custo do capital próprio.

O EVA® pode ser calculado através de diversas fórmulas algébricas


conforme resulta da literatura consultada. De acordo com Stewart (1999), o
EVA® é o lucro residual e pode ser calculado de duas formas. Através da
diferença entre o resultado operacional líquido após impostos e o custo
médio ponderado do capital investido, de acordo com a seguinte fórmula:
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EVA® = NOPAT – (CI * C)

em que:

NOPAT – Net Operating Profit After Taxes (lucro operacional após


impostos); C – custo do capital;

CI – Capital total investido

Ou, calculando a diferença entre o retorno do capital investido e o


custo do capital, o chamado EVA® spread, de acordo com a seguinte
fórmula:

EVA® = (ROI – C) * CI

em que:

ROI – Return on investment;

C – custo do capital;

CI – Capital Total Investido

“A expressão [ROI – WACC] é conhecida também por ROI residual,


indicando em quanto o retorno dos investimentos superou as expectativas de
remuneração dos proprietários de capital (Assaf Neto, 2014).”

Segundo Neves (2011), o resultado operacional é mais aconselhável


numa análise por divisões, para análise da performance global da empresa, o
autor defende a utilização da seguinte fórmula que considera os resultados
líquidos como se a empresa não tivesse dívidas:

EVA® = RLSAF – (CI * C)

em que:

RLSAF – Resultado líquido sem alavancagem financeira (resultados


operacionais + rendimentos financeiros + resultados não correntes);

C – Custo do capital;
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CI – Capital total investido.

Apesar da forma como é apresentado, o cálculo do EVA® relaciona


sempre três fatores fundamentais, a rendibilidade obtida pela empresa, o
capital investido e o custo desse mesmo capital, permitindo aos gestores
identificar se as suas decisões estão a criar ou destruir valor. Assim, um
valor positivo do EVA® significa criação de valor, a empresa gerou
rendibilidade superior ao custo do capital investido. Um valor negativo 6
implica destruição de valor num determinado período, a empresa não
conseguiu remunerar o capital investido. Um valor nulo significa que não há
criação ou destruição de valor.

O EVA® é calculado a partir das demonstrações financeiras da


empresa, que sendo baseadas nos princípios contabilísticos geralmente
aceites podem de alguma forma distorcer a realidade da empresa, tornando-
se necessário efetuar alguns ajustamentos. Segundo Young & O’Byrne
(2003), o objetivo dos ajustes é corrigir não só as distorções provocadas pela
tendência que os gestores têm de “jogar” com os valores contabilísticos,
como por deficiências no modelo dos princípios contabilísticos geralmente
aceites.

Os autores referem ainda que o EVA® apesar de ser uma medida de


lucro não é limitado por convenções contabilísticas. De acordo com Neves
(2011), a Stern Stewart & Co. enumerou, aproximadamente 160 regras, que,
em sua opinião, distorcem a avaliação da verdadeira performance
económico-financeira, pelo que devem ser ajustadas. No entanto, é preciso
ponderar se é importante efetuar ou não um determinado ajustamento.
Young & O’Byrne (2003) defendem que as empresas que implementam o
EVA® devem ser conservadoras na realização dos ajustes contabilísticos,
uma vez que, os ajustes tornam mais difícil entender o EVA® e por isso
aumentam o risco de redução do impacto do EVA® sobre a tomada de
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decisões. Na revisão de literatura efetuada vários autores defendem a


utilização do EVA® como modelo de gestão preferencial.

Os defensores do EVA® consideram que: o EVA® ajuda a reduzir


problemas de agência e melhorar o processo de decisão; o EVA® está mais
associado ao valor de mercado que outras medidas de avaliação; o EVA®
melhora o desempenho das ações e fornece mais conteúdo informativo para
explicar o retorno das ações (Sharma & Kumar, 2010). Martin et al. (2009)
referem-se ao EVA® como mais do que um exercício financeiro,
frequentemente é considerado mais como uma ideologia e menos como uma
análise. Quando utilizado conforme proposto pela Stern Stewart & Co.
fornece aos gerentes os incentivos adequados para uma mudança
comportamental, servindo como um sistema de gestão e não simplesmente
como ferramenta de análise financeira. Ferreira (2002b) e Young & O’Byrne
(2003) apontam como uma das grandes potencialidades do EVA® o facto de
poder ser aplicado na análise da totalidade da empresa ou apenas a parte
dela, fornecendo assim informação específica aos gestores de departamento.

Na literatura são também atribuídas desvantagens ao EVA®. Ferreira


(2002b) destaca a sua fraca correlação com o valor do acionista. Segundo o
autor, os investidores não analisam as empresas apenas com base no
histórico, mas também com base nas expectativas de ganhos futuros. Neste
sentido uma das limitações do EVA® é que apesar de determinar o valor
criado ou destruído num determinado exercício, nada indica sobre as
expectativas futuras. Saurin et al. (2000) apontam ainda como crítica ao
EVA® o critério de avaliação do capital investido. O modelo do EVA®
propõe que seja utilizado o custo histórico, no entanto alguns críticos do
EVA® consideram mais apropriado o valor de mercado.
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CASO PRÁTICO DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO


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RESOLUÇÃO
Sendo:
Plástico: P
Mogno: M
Total: T
1) RESOLUÇÃO
Situação Inicial
ORÇAMENTO REAL Desvio Desvio
Qt Preço Valor Qt Preço Valor Valor Qt
P 3000 143 000,00 429 000 000,00 2500 135 200,00 338 000 000,00 - 91 000 000,00 -500
M 1000 221 000,00 221 000 000,00 1250 239 200,00 299 000 000,00 78 000 000,00 250
T 4000 364 000,00 650 000 000,00 3750 374 400,00 637 000 000,00 - 13 000 000,00 -250

PESO DAS VENDAS


Mix standard Mix real
P 0,75 0,67
M 0,25 0,33
T 1 1

DESVIO DA QUOTA DE MERCADO


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Uma vez que para o trimestre em análise apurou-se um


mercado de 25.000 unidades no geral, iremos de distribuir para os
dois produtos de acordo com a percentagem da quantidade real
(75% para plástico e 25% para Mogno). Logo:

Descrição P M Total
V.r da Indústria 18750 6250 25000
75% 25%

ANÁLISE DO DESVIO DA QUOTA DE MERCADO


Plástico Mogno Total
Vendas reais (Q) 2500 1250 3750
Vendas reais da industria(Q) 18750 6250 25000
Quota prevista 12% 12% 12%
Penetração (2*3) 2250 750 3000
Desvio (1-4) 250 500 750
Preço orçamentado 143 000,00 221 000,00 195 000,00
Desvio em valor(5*6) 35 750 000,00 110 500 000,00 146 250 000,00

DESVIO DE VOLUME
Vr*Ms Es Ps Orç. Flex 1 Orç.IN Desvio de volume
P 2812,5 1 143 000,00 402 187 500,00 429 000 000,00 - 26 812 500,00
M 937,5 1 221 000,00 207 187 500,00 221 000 000,00 - 13 812 500,00
T 3750 1 162 500,00 609 375 000,00 650 000 000,00 - 40 625 000,00

DESVIO DE MIX
Vr*Mr Es Ps Orç. Flex 2 Orç Flex 1 Desvio de Mix
P 2500 1 143 000,00 357 500 000,00 402 187 500,00 - 44 687 500,00
M 1250 1 221 000,00 276 250 000,00 207 187 500,00 69 062 500,00
T 3750 1 633 750 000,00 609 375 000,00 24 375 000,00

DESVIO DE CUSTO
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Plástico Mogno
Orçamental Real Desvio Orçamental Real Desvio
MP 95 550 000,00 78 000 000,00 17 550 000,00 85 150 000,00 104 000 000,00 - 18 850 000,00
Mod 70 200 000,00 68 250 000,00 1 950 000,00 54 600 000,00 55 250 000,00 - 650 000,00
GGf 105 300 000,00 107 900 000,00 - 2 600 000,00 51 350 000,00 53 950 000,00 - 2 600 000,00
Total 271 050 000,00 254 150 000,00 16 900 000,00 191 100 000,00 213 200 000,00 - 22 100 000,00

DESVIO DE GAD
Plástico Mogno Total
Consumo Orçamental Real Orçamental Real Orçamental Mogno
Comissões 21 450 000,00 16 900 000,00 11 050 000,00 14 950 000,00 32 500 000,00 31 850 000,00
Outros
custos 83 200 000,00 86 450 000,00
115 700 000,00 118 300 000,00
Desvios - 2 600 000,00

DESVIO GLOBAL:

2)RESOLUÇÃO

O desvio de mix favorável de 24 375 000,00, concluindo que a


empresa privilegiou e conseguiu maior penetração do que o previsto no
segmento do produto Mogno em desfavor do produto Plástico com um valor
abaixo.

Em suma, o desvio global - 16 250 000,00 da composição entre:

DESVIO DESFAVORÁVEL NO VOLUME: (40 625 000,00)

DESVIO FAVORÁVEL NO MIX: 24 375 000,00

A variação da quantidade de volume de vendas indica que, se a


combinação de vendas planejada original de 75% de Plástico, 25% de
Mogno tivesse sido mantida, então, para o volume real de vendas de 3750
unidades, os lucros teriam diminuído em -40 625 000,00. Em outras
palavras, a variação do volume teria sido de -40 625 000,00 desfavorável em
vez de 24 375 000,00 favorável. No entanto, como mix de vendas real não
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estava de acordo com o mix orçado, ocorreu uma variação favorável de 24


375 000,00 (Influenciado pelo produto Mogno).

Quanto aos custos industrias, de uma forma geral podemos observar


que houve um desvio favorável de 16 900 000,00 para o produto plástico e
um desvio desfavorável -22 100 000,00 para o Mogno.

No que concerne aos custos administrativos e comerciais, verificou-se


um desvio desfavorável de -2.600.000,00, indicando assim que se gastou
mais do que se planejou.

3)RESOLUÇÃO

Tendo em conta o novo sistema remuneratório da empresa, uma vez


que irá se basear nos lucros obtidos, teremos uma influência nas vendas e
nos custos variáveis suportado pela empresa. Visto que o novo modelo será
baseada em uma remuneração fixa de 90% do valor recebido no último ano,
logo, as vendas afectará a decisão na óptica de obter maior mix das mesmas
e um custo variável mínimo, uma vez que esta proposta levaria a um custo
variável de 17% por cada trabalhador.

Estes pressupostos devem ser usados para termos uma margem de


contribuição suficiente para suportar os custos fixos e por sua vez evidenciar
um lucro maior. Podemos dizer que temos uma participação nos Lucros e
Resultados, sendo uma estratégia de remuneração variável(está ligado ao
lucro obtido) que visa alinhar os interesses dos colaboradores aos objetivos
da empresa.

Este sistema de remuneração remuneração variável, pois, irá depender


dos lucros obtidos, é um programa de recompensas que fortalece o
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engajamento das pessoas e se destaca como um diferencial competitivo no


contexto da corrida por talentos.

É uma estratégia amplamente utilizada para atrair e reter os melhores


talentos, e tem se tornado ainda mais importante diante de um mercado cada
dia mais competitivo. Logo, está decisão irá também influenciar a
produtividade da MOD dos trabalhadores, fazendo com que produzam mais
e aumentem a sua produtividade por conta do retorno.

8 CONCLUSÃO

O presente estudo procurou analisar as medidas de avaliação de


desempenho, sendo que foram analisadas as KPIs mais conhecidos que
podem ser usados para medir o desempenho de todas as partes de uma
empresa afim de direcionar as operações e pessoas em relação aos objetivos
e metas traçados no panejamento estratégico de uma empresa. Analisamos
também os critérios econômicos – financeiro utilizado nas empresas tal
como os interesses de escolhas dos critérios económico-financeiros e as
respetivas tipologias, e concluímos que uma avaliação econômica é um
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método pelo qual um profissional pode analisar os possíveis benefícios e


riscos de um projeto ou política para determinar se vale a pena prosseguir ou
desistir. Uma avaliação também pode ajudar um profissional a determinar se
um projeto é bem planejado e financiado ou se precisa ser otimizado com
uma nova estratégia.

Analisou-se também as perspetivas dos custos nos centros de custos e


a perspetiva de resultados nos centros de resultados, sendo que o centro de
custo é uma ferramenta de gestão financeira usada por empresas para
rastrear e registrar os custos associados a cada departamento, divisão ou
unidade de negócios da organização, enquanto que os centros de resultados
facilita identificar onde os recursos financeiros estão sendo gastos ou o que
está gerando lucro.

Portanto, num contexto empresarial de grande competitividade em que


o acesso ao investimento é difícil, é necessário motivar o investidor a
investir o seu dinheiro, pelo que se torna fundamental que as empresas
apostem na criação de valor de forma sustentada.

9 BIBLIOGRAFIA
 Black, A., Wright P., Davies, J., (2001). In search of shareholder
value: Managing the drivers of performance (2ª Edição). Pearson
Education.

 https://empreenderdinheiro.com.br/centro-de-resultados/
https://payfy.io/blog/centro-de-custo/
https://celero.com.br/blog/centro-de-custo/
https://blog.bluesoft.com.br/centros-de-resultado-otimize-sua-
gestao-financeira/

 Pereira, L.C.B Critérios Econômicos. Nova Iorque: Editora ABC.


Pereira, M. “Medidas De Desempenho”,
https://blog.runrun.it/medidas-de-desempenho Pereira, L.C.B Critérios
[Digite texto]

Econômicos. Nova Iorque: Editora ABC. Pereira, M. “Medidas De


Desempenho”, https://blog.runrun.it/medidas-de-desempenho

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