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Ativo: recurso controlado pela empresa como resultado de acontecimentos passados e do qual
se espera que fluam para a empresa benefícios económicos futuros. (potencial de contribuir,
direta ou indiretamente, para o fluxo de caixa da entidade). Pode ser:
usado na produção;
trocado por outros ativos;
usado para liquidar um passivo;
distribuído aos proprietários da entidade.
Objetivo das demonstrações financeiras no final de cada ano: é proporcionar informação útil
sobre a posição financeira, desempenho e fluxos de caixa que seja útil para um conjunto de
utilizadores na tomada de decisões económicas.
Contas do ATIVO: reconhecem no Deve os valores iniciais que os elementos que representam
tenham no início do exercício económico. Os aumentos de valor (entradas) são registados a
debito e as diminuições de valor (saídas) são registadas a crédito.
Contas do PASSIVO e CAPITAL PRÓPRIO: creditam-se pelo saldo inicial e pelos aumentos e
debitam-se pelas diminuições.
DECORAR:
Numa conta de ativo: o deve é +, o haver é–
Nas contas de passivo e cap.próprio: o deve é –, o haver é +
Nota: A NCRF 7 (§§ 13 e 14) prevê que o custo de grandes reparações seja reconhecido na
quantia escriturada do ativo apenas se cumprir os critérios de reconhecimento (§7). Os custos
de assistência diária, mão-de-obra e dos consumíveis devem ser reconhecidos como gastos na
conta 6226 – Conservação e Reparação.
Investimentos em curso:
Registam-se nesta conta:
Os investimentos ainda não concluídos;
Os adiantamentos feitos por conta de investimentos, cujo preço esteja previamente
fixado (conforme slide anterior).
Obras em curso:
Após a sua conclusão, o seu valor é transferido para as respetivas contas de
investimentos, creditando-se a conta 45x.
As amortizações/depreciações só poderão fazer-se quando se conhecer exatamente o
valor de aquisição ou produção e a data em que os elementos do investimento
estejam aptos para entrar em funcionamento, o que obriga à transferência acima
mencionada.
Modelo de custo:
Os AFT mensurados através do modelo do custo são:
apresentados no Balanço pelo custo deduzido das depreciações acumuladas e de
quaisquer perdas por imparidade acumuladas (§30).
Depreciação: é uma operação contabilística que visa registar o desgaste do ativo devido à
passagem do tempo e à sua utilização.
A depreciação de AFT é a imputação sistemática da quantia depreciável destes ativos
durante a sua vida útil (§50).
Essa imputação depende:
o da vida útil do bem
o do valor residual
o do método de depreciação.
A depreciação acumulada é o somatório das depreciações dos períodos durante os quais os
ativos foram usados.
Quantia depreciável:
É determinada subtraindo ao seu custo o valor residual. Esta quantia será repartida e
reconhecida como gasto durante a vida útil dos AFT.
Tendo em conta a natureza de longo prazo dos AFT, é necessário repartir o investimento feito
nestes AFT pelos anos durante os quais a empresa espera que os mesmos venham a ser
usados/gerar benéficos económicos (isto é durante a sua vida útil).
Contudo, as empresas podem ter como expectativa vender alguns dos seus AFT no final da sua
vida útil, recuperando desta forma uma parte do investimento feito nestes ativos.
Valor residual: valor (estimativa) que a entidade obteria correntemente pela venda do ativo se
o mesmo estivesse nas condições que a empresa estima que ele terá no final da sua vida útil.
Vida útil: período durante o qual o ativo está em condições de funcionar de forma produtiva,
ou seja:
Período durante o qual uma entidade espera que uma ativo esteja disponível para uso
O número de unidades de produção ou semelhante que uma entidade espera obter do
ativo
Ex: caso a empresa adquira uma viatura, a sua vida útil pode ser estimada considerado o
número de anos durante os quais a empresa pretende utilizar a viatura ou estimando o
número de quilómetros que se espera que a viatura venha a percorrer.
100 %
Qi: quota de depreciação tx:
n
Ex:
J = 2 x 20% = 40%
Nota: o valor da depreciação tem de ser sempre menor ou igual ao anterior, por isso é que nos últimos 2 anos o valor é igual.
(2100−100)
Dep= = 0,08€/h
25000
Depreciação:
A depreciação dos AFT deve ser feita através da abordagem dos componentes, segundo a qual
cada parte de um AFT com um custo que seja significativo relativamente ao custo total deve
ser depreciada separadamente (§43 NCRF 7).
Ex: aviões utilizados por uma companhia aérea, os gastos de depreciação são geralmente
determinados por componentes, considerando-se, por exemplo, os motores como
componente distinta dos equipamentos de cabine
Reconhecimento da depreciação:
A depreciação do período origina:
reconhecimento de um gasto (débito da conta 642 de Gastos de depreciação e de
amortização – AFT)
diminuição do valor do ativo fixo tangível (crédito da conta 438 AFT– Depreciações
acumuladas),
Tem impacto na demonstração de resultados e no balanço.
No fim de cada ano, as empresas devem rever as estimativas do valor residual, da vida útil e do
método de depreciação já que depreciação depende destes fatores.
Se houver alterações, a correção acontece no período atual e nos períodos futuros.
Imparidade de AFT:
Apesar do valor contabilístico dos AFT ir diminuindo ao longo do tempo, através do
reconhecimento das depreciações, pode ser necessário reconhecer também perdas adicionais
de valor destes ativos.
Perdas por imparidade: Excedente da quantia escriturada de um ativo em relação à sua
quantia recuperável
Em cada data de relato a empresa avalia se há indicação de que um ativo possa estar com
imparidade, isto é:
Quantia escriturada (QE) > quantia recuperável (QR)
O reconhecimento da perda por imparidade permite que o AFT seja evidenciado no Balanço
pelo menor entre o valor contabilístico e o valor recuperável.
Modelo de revalorização:
Os AFT mensurados através do modelo de revalorização são apresentados no Balaço pelo justo
valor à data da última revalorização deduzido das depreciações acumuladas subsequente e
quaisquer perdas por imparidade acumuladas subsequentes.
A depreciação de AFT sujeitos à aplicação do modelo de revalorização segue os
mesmos princípios que estão previstos para a depreciação de ativos sujeitos à
aplicação do modelo do custo.
Ou seja, a revalorização de AFT é a substituição do valor contabilístico destes ativos
tangíveis pelo seu justo valor.
Justo valor: valor pelo qual um ativo pode ser trocado, entre partes não relacionadas,
conhecedoras e dispostas a isso.
é um valor estimado, pelo que tem inerente alguma subjetividade. Além disso, o justo
valor deve ser estimado de forma diferente consoante a classe de AFT
O justo valor dos AFT pode ser determinado (§32 NCRF 7):
Terrenos e edifícios – a partir de provas com base no mercado por avaliação e é
normalmente estimado por profissionais qualificados e independentes.
Itens de instalações e equipamentos – o seu valor de mercado determinado por
avaliação.
Revalorização:
As revalorizações devem ser feitas com suficiente regularidade para assegurar que a quantia
escriturada não difira materialmente daquela que seria determinada pelo uso do justo valor à
data de balanço (NCRF 7, §31).
A perda por imparidade é tratada como decréscimo de revalorização - quando o AFT é
mensurado pelo método da revalorização após a mensuração inicial.
No momento da revalorização de um AFT para o justo valor, a empresa pode ter um ganho ou
uma perda de justo valor, os quais devem ser tratados do seguinte modo:
Valorizações subsequentes:
Se justo valor > quantia escriturada e não há perda por imparidade acumulada
Valorizações subsequentes:
Se justo valor < quantia escriturada e já foi registada uma revalorização:
o primeiro faz-se o decréscimo da revalorização anterior e a diferença que
persistir para o JV é reconhecida como uma perda por imparidade (NCRF 7
§40)
A conta 589 é uma conta de capital próprio e neste tipo de contas o saldo transita para o ano
seguinte.
Revalorização subsequente:
Se JV > QE e não existe perda por imparidade acumulada para o AFT o procedimento é
igual ao da 1º revalorização.
Se JV > QE mas existe perda por imparidade acumulada para o AFT:
o primeiro reverte-se a perda por imparidade acumulada e depois regista-se a
diferença para o JV (se existir) como revalorização do AFT (NCRF 7, §39):
Se JV < QE e não existe excedente de revalorização é necessário reconhecer a perda
por imparidade
Se JV < QE e anteriormente foi reconhecido um excedente de revalorização, existe
perda por imparidade:
o anula-se a depreciação acumulada e faz-se o decréscimo da revalorização
anterior e a diferença que persistir para o JV é reconhecida de uma perda por
imparidade (NCRF 7, §40)
Revalorização subsequente:
Se JV > QE e não existe perda por imparidade acumulada para o AFT o procedimento é
igual ao da 1º revalorização
Se JV > QE mas existe perda por imparidade acumulada para o AFT:
o primeiro reverte-se a perda por imparidade acumulada e depois regista-se a
diferença para o JV (se existir) como revalorização do AFT (NCRF 7, §39).
Se JV < QE e anteriormente foi reconhecido um excedente de revalorização, existe
perda por imparidade:
o primeiro faz-se o decréscimo da revalorização anterior e a diferença que
persistir para o JV é reconhecida de uma perda por imparidade (NCRF 7, §40).
Quando o AFT for desreconhecido (pela sua alienação ou abate), o saldo do excedente de
revalorização que persistir será transferido para resultados transitados (NCRF 7, §41).
Mensuração: Um ativo não corrente classificado como detido para venda deve ser mensurado
pelo menor valor entre a quantia escriturada e o justo valor menos os custos de o vender,
devendo a sua depreciação cessar.
2. Se o bem tiver sido considerado como ativo não corrente detido para venda:
Valor de venda – quantia escriturada > 0 -> Ganho: Conta 7871
Valor de venda – quantia escriturada < 0 -> Perda: Conta 6871
Por exemplo, uma marca é identificável, na medida em que a entidade a pode vender
separadamente do negócio. Uma licença de exploração cedida pelo Estado e que não pode ser
vendida ou de outra forma cedida pela entidade também é um ativo identificável em virtude
de resultar de um direito contratual.
A escolha do modelo de mensuração subsequente deve ser feita separadamente para cada
classe de AI (§71). Só é possível optar pelo uso do modelo de revalorização para as classes de
intangíveis que tenham um mercado ativo.
Mercado ativo: mercado em que os itens negociados são homogéneos, podem ser
encontrados em qualquer momento compradores ou vendedores dispostos a comprar e
vender e os preços estão disponíveis ao público.
Assim, uma empresa fica condicionada ao uso do modelo do custo na mensuração das classes
de ativos intangíveis que não têm mercado ativo, o que se verifica, por exemplo, no caso das
marcas e patentes que, devido à sua natureza muito específica, não estão sujeitas à existência
de um mercado ativo.
No caso específico das classes de ativos intangíveis que têm mercado ativo, o que se verifica,
por exemplo, no caso de algumas licenças, a empresa tem o direito de escolher usar o modelo
do custo ou o modelo de revalorização como critério de mensuração subsequente.
Modelo do custo:
Quantia escrituradado ativo
¿ custo do ativo−amortizações acumuladas− perdas por imparidade acumuladas
Modelo de revalorização:
Quantia escrituradado ativo revalorizado
¿ justo valor à data de revalorização−amortizações acumuladas subsequentes −perdas por imparidade acum
O modelo de revalorização só pode ser aplicado:
a ativos intangíveis reconhecidos inicialmente pelo seu custo e se existir um mercado
ativo que permita determinar o justo valor (NCRF 6, §74 a §76).
Quando se usa o método da revalorização após a mensuração inicial deve-se seguir a
metodologia de amortizáveis ou não amortizáveis
Não é um recurso identificável, separável, controlado pela entidade e não pode ser mensurado
com fiabilidade.
Não deve ser reconhecido como ativo por não cumprir os requisitos de
reconhecimento
Caso uma entidade não consiga distinguir a fase de pesquisa da fase de desenvolvimento,
assume os dispêndios como incorridos na fase de pesquisa, reconhecendo-os como gastos do
período. (NCRF 6, §51);
Qualquer dispêndio que tenha sido reconhecido como gasto, não pode, em data posterior, ser
capitalizado (NCRF6, §69).
PROGRAMAS DE COMPUTADOR - Conta 443
Pode estar contido numa substância física (ex: pen, cd...)
Se o funcionamento de um equipamento controlado por computador depender da
existência do software de computador, este é considerado parte integrante do
equipamento e tratado como ativo fixo tangível. (NCRF 6, §4)
Quando o software de um computador for parte integrante do hardware, é tratado
como ativo fixo tangível (NCRF 6, §4)
Ativos Intangíveis com Vida Útil Definida (Finita): aplicam-se os métodos, critérios e prazos
que foram estudados para os AFT (método da linha reta, o método degressivo e o método da
unidade de produção)
Esta vida útil resulta essencialmente da que resulta dos direitos contratuais ou de
outros direitos legais.
Ativos Intangíveis com Vida Útil Indefinida: Não existe limite previsível para o período durante
o qual se espera que o ativo gere benefícios económicos para a entidade
O ativo é amortizado num período máximo de 10 anos (§ 105). Com obrigatoriedade
de revisão da vida útil numa base anual.
Método de Amortizações de AI
A amortização dos AI deve ser feita através do método que reflete a forma como a empresa
espera que o ativo venha a ser usado e, assim gerar benefícios económicos.
Método da linha reta (ou quotas constantes), em que se considera um valor constante
de amortização ao longo da vida útil;
Método das quotas degressivas, em que se considera um valor decrescente de
amortização ao longo da vida útil;
Método das unidades de produção, em que se considera um valor de amortização ao
longo da vida útil variável em função das unidades produzidas em cada período.
Método da linha reta:deve ser usado quando a empresa espera usar o ativo intangível de
forma regular durante a sua vida útil.
A maioria das empresas usa este método de amortização para a generalidade dos seus ativos
intangíveis, com exceção dos ativos que claramente têm um padrão de uso que não é regular.
Método das quotas degressivas: Se o ativo intangível tiver uma utilização mais intensiva no
início da sua vida útil é mais adequado adotar o método das quotas degressivas.
Método das unidades de produção: Se um ativo intangível for usado de forma irregular ao
longo da sua vida útil é mais adequado aplicar o método das unidades de produção.
Reconhecimento da Amortização
A amortização do período origina o reconhecimento de um gasto (Demonstração dos
Resultados) e a diminuição do valor do ativo intangível (Balanço), ou seja:
Desreconhecimento (§108)
Os ativos intangíveis devem ser desreconhecidos:
No momento da sua alienação; ou
Quando não se espera benefícios económicos futuros resultantes do seu uso ou
alienação (abate; sinistro; transferência para Ativos não Correntes detidos para
venda).
NCRF 8 - ESTUDO DOS ATIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA (ANCDV):
Definições (§ 6 da NCRF 8):
Ativo Corrente é um ativo que satisfaça qualquer um dos seguintes critérios:
Se espera que seja realizado, ou se pretende que seja vendido ou consumido, no
decurso normal do ciclo operacional da entidade;
Esteja detido essencialmente para a finalidade de ser negociado;
Se espere que seja realizado num período de até 12 meses após a data de balanço; ou
Seja caixa ou um ativo equivalente de caixa a menos que lhe seja limitada a troca ou o
uso para liquidar um passivo pelo menos doze meses após a data do balanço
Ativo não corrente são aqueles ativos que não satisfazem a definição de ativo corrente acima
Ativos não correntes detidos para venda (ANCDV): ativo não corrente que é reconhecido
como detido para venda se a sua quantia escriturada é recuperada principalmente através da
transação de venda em lugar de o ser pelo uso continuado (NCRF 8, §7).
Deixa de ser depreciável ou amortizado a partir do momento que passa a ativo não corrente.
Reconhecimento do ANCDV
Uma entidade classifica um ativo como não corrente detido para venda (46 – Ativos não
correntes detidos para venda) quando esse ativo (§8):
esteja disponível para a venda imediata, na sua condição presente,
e a sua venda seja altamente provável:
o a gestão está empenhada num plano para vender;
o existe já um programa para localizar o comprador e finalizar a venda
o preço publicitado para venda é razoável em relação ao justo valor corrente
o venda é para ser realizada num prazo inferior a 12 meses.
Mensuração no Reconhecimento:
UM ANCDV deve ser reconhecido pelo menor valor entre a sua quantia escriturada e o justo
valor menos os custos de vender (NCRF 8, § 16)
Imediatamente antes da classificação de ANCDV, as quantias escrituradas do ativo devem ser
mensuradas de acordo com as NCRF aplicáveis:
Quantia Escriturada = Valor Aquisição - Depreciações Acumuladas - Perdas por
Imparidade Acumuladas
Os ANCDV não são depreciados. No entanto, eventuais outros encargos com eles relacionados,
como juros, seguros, etc. devem continuar a ser reconhecidos nos resultados dos respetivos
períodos.
Mensuração:
As perdas por imparidade anuais serão registadas na conta 658
As suas reversões (quando deixarem de existir as situações que originaram as perdas)
são registadas na conta 7628.
Quando se verificar a extinção dos ativos a que respeitam as imparidades, as contas em
epígrafe serão debitadas por contrapartida das correspondentes subcontas da conta 46.
Em cada período financeiro a entidade deve realizar testes de imparidade aos seus ativos não
correntes detidos para venda, por forma a validar o seu “justo valor menos custo de vender” e
reconhecer nas demonstrações financeiras, incluindo o registo de ganhos ou perdas que lhe
possam estar associados.
Modelo do Custo (NCRF 11, §59) – as PI mensuradas pelo modelo do custo após o
reconhecimento inicial, seguem as regras dos AFT – NCRF 7, isto é:
a PI é mensurada ao custo, deduzido das depreciações acumuladas e das perdas de
imparidade acumuladas.
c) Fim de ocupação de propriedade pelo dono para transferir para PI: AFT PI
Aplicam-se as regras da NCRF 7 até à data da transferência, e
AFT ao custo: transfere-se pela QE à data
se PI for mensurada ao JV: data transferência faz-se revalorização, pelas regras da NCRF 7
Imparidade
Para as PI mensuradas ao custo após o reconhecimento inicial:
a Imparidade é tratada no âmbito da NCFR 12 - Imparidade de Ativos, sendo os seus
critérios de reconhecimento idênticos aos aplicados aos AFT
A 31/12: comparar a QE com a QR da PI (mais alta entre justo valor menos custos de vender ou
valor de uso):
Se QE<QR: nada fazer
Se QE>QR: existe imparidade (QE-QR)
Alienação de PI
Uma PI deve ser desreconhecida na alienação ou quando a PI for permanentemente retirada
de uso e nenhum benefício económico for esperado da sua alienação.
que sejam operações não separáveis da atividade normal da empresa – ex: situações
em que as entidades públicas adquirem bens produzidos pela empresa, para depois
venderem ao público.
Subsídios relacionados com ativos: implicam que a entidade que a eles se propõe,
deve comprar, construir ou por qualquer forma adquirir ativos a longo prazo (subsídios
ao investimento)
o Subsídios monetários (sob a forma de dinheiro) – ex: AFT depreciáveis e AI
amortizáveis
o Subsídios não monetários (o subsídio toma a forma da transferência de ativos
não monetários para a entidade) – ex: AFT não depreciáveis
O recebimento de um subsídio, por si só, não é prova que as condições associadas ao subsídio
tenham sido ou serão cumpridas.
A forma de receber um subsídio não afeta o método contabilístico a ser adotado, isto é, um
subsídio é contabilizado da mesma maneira quer ele seja:
recebido em dinheiro
quer como redução de um passivo para com uma entidade pública.
NCRF 22 § 21: Um subsídio que se torne recebível como compensação por gastos ou perdas já
incorridas ou com a finalidade de dar suporte financeiro imediato à entidade sem qualquer
custo futuro relacionado, deve ser reconhecido no período em que este se torne recebível (a
crédito da conta 75 Subsídios à Exploração).
2. Ativos não depreciáveis – manter nos Capitais Próprios, exceto se a respetiva quantia
for necessária para compensar qualquer perda por imparidade.
2. Ativos não depreciáveis – manter nos Capitais Próprios, exceto se a respetiva quantia
for necessária para compensar qualquer perda por imparidade.
Subsídio não reembolsável que passe a reembolsável:
NCRF 22 §26: Um subsídio das entidades públicas não reembolsável que passe a ser
reembolsável deve ser contabilizado da seguinte forma:
se o subsídio tinha sido registado na conta 593 Subsídios (subsídios para
investimentos) ou na conta 282 Rendimentos a reconhecer (subsídios à exploração
para compensar déficits de exploração futuros), o valor que lá existir é retirado por
contrapartida da 25 Financiamentos Obtidos ou 12 DO, e o remanescente para o
montante do subsídio é registado em gastos do período.
Ex: Subsídio que passou a ser reembolsável = 200.000€; valor pendente na conta 593 ou 282 =
180.000€