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RESUMO AUDITORIA 1

NBC TA 200 (R1) : responsabilidades gerais do auditor independente na condução da auditoria de


demonstrações contábeis em conformidade com as normas brasileiras e internacionais de auditoria.

-O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos
usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as
demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com
uma estrutura de relatório financeiro aplicável.
- Como base para a opinião do auditor, as NBCs TA exigem que ele obtenha segurança razoável de
que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de distorção relevante,
independentemente se causadas por fraude ou erro.
-Asseguração razoável: é um nível elevado de segurança. Esse nível é conseguido quando o auditor
obtém evidência de auditoria apropriada e suficiente para reduzir a um nível aceitavelmente baixo o
risco de auditoria (isto é, o risco de que o auditor expresse uma opinião inadequada quando as
demonstrações contábeis contiverem distorção relevante). Contudo, asseguração razoável não é um
nível absoluto de segurança porque há limitações inerentes em uma auditoria, as quais resultam do
fato de que a maioria das evidências de auditoria em que o auditor baseia suas conclusões e sua
opinião, é persuasiva e não conclusiva
-Importante que os mesmos:
● Identifique e avalie os riscos de distorção relevante, independentemente se causados por
fraude ou erro, com base no entendimento da entidade e de seu ambiente, inclusive o
controle interno da entidade.
● Obtenha evidência de auditoria apropriada e suficiente para concluir se existem distorções
relevantes por meio do planejamento e aplicação de respostas (procedimentos de auditoria)
apropriadas aos riscos avaliados.
● Forme uma opinião a respeito das demonstrações contábeis com base em conclusões
obtidas das evidências de auditoria obtidas.
-Responsabilidades gerais do auditor:
(a) obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis como um todo estão livres de
distorção relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro, possibilitando assim que o
auditor expresse sua opinião sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os
aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável; e
(b) apresentar relatório sobre as demonstrações contábeis e comunicar-se como exigido pelas
NBCs TA, em conformidade com as constatações do auditor.
-Julgamento profissional: é a aplicação do treinamento, conhecimento e experiência relevantes,
dentro do contexto fornecido pelas normas de auditoria, contábeis e éticas, na tomada de decisões
informadas a respeito dos cursos de ação apropriados nas circunstâncias do trabalho de auditoria.
-Ceticismo profissional: é a postura que inclui uma mente questionadora e alerta para condições que
possam indicar possível distorção devido a erro ou fraude e uma avaliação crítica das evidências de
auditoria.
-As demonstrações contábeis foram apresentadas adequadamente, em todos os aspectos
relevantes. Quando a estrutura de relatório financeira é uma estrutura de conformidade (compliance),
a opinião exigida é se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos
relevantes, em conformidade com a estrutura.
-Princípios:
(a) Integridade;
(b) Objetividade;
(c) Competência e zelo profissional;
(d) Confidencialidade; e
(e) Comportamento (ou conduta) profissional.
- O auditor não é obrigado e não pode reduzir o risco de auditoria a zero, e, portanto, não pode obter
segurança absoluta de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante devido a
fraude ou erro. Isso porque uma auditoria tem limitações inerentes, e, como resultado, a maior parte
das evidências de auditoria que propiciam ao auditor obter suas conclusões e nas quais baseia a sua
opinião são persuasivas ao invés de conclusivas. As limitações inerentes de uma auditoria
originam-se da:
● natureza das informações contábeis;
● natureza dos procedimentos de auditoria; e
● necessidade de que a auditoria seja conduzida dentro de um período de tempo razoável e a
um custo razoável.

NBC TA 210 (R1): responsabilidade do auditor independente em estabelecer os termos de um


trabalho de auditoria com a administração e, quando apropriado, com os responsáveis pela
governança.
-O objetivo do auditor independente é aceitar ou continuar um trabalho de auditoria somente
quando as condições em que esse trabalho deve ser realizado foram estabelecidas por meio
de:
(a) determinação da existência das condições prévias a um trabalho de auditoria; e
(b) confirmação de que há um entendimento comum entre o auditor independente e a
administração e, quando apropriado, com os responsáveis pela governança sobre os termos
do trabalho de auditoria.
- As condições prévias a um trabalho de auditoria correspondem ao uso pela administração (adm e
responsáveis pela governança) de uma estrutura de relatório financeiro aceitável na elaboração das
demonstrações contábeis e a concordância da administração e, quando apropriado, dos
responsáveis pela governança em relação ao pressuposto em que a auditoria é conduzida
-Se a administração ou os responsáveis pela governança impõem uma limitação no alcance do
trabalho do auditor, nos termos de um trabalho de auditoria proposto, de modo que o auditor entenda
que a limitação resultará na emissão de relatório com abstenção de opinião sobre as demonstrações
contábeis, o auditor não deve aceitar esse trabalho de natureza limitada como um trabalho de
auditoria, a menos que exigido por lei ou regulamento.
-Os termos do trabalho de auditoria estabelecidos devem ser formalizados na carta de contratação
de auditoria ou outra forma adequada de acordo por escrito que devem incluir
(a) o objetivo e o alcance da auditoria das demonstrações contábeis;
(b) as responsabilidades do auditor;
(c) as responsabilidades da administração;
(d) a identificação da estrutura de relatório financeiro aplicável para a elaboração das demonstrações
contábeis;
(e) referência à forma e ao conteúdo esperados de quaisquer relatórios a serem emitidos pelo auditor
(f) declaração de que existem circunstâncias em que o relatório pode ter forma e conteúdo diferente
do esperado.
-Se os termos do trabalho de auditoria forem alterados, o auditor e a administração devem concordar
com os novos termos do trabalho e formalizá-los na carta de contratação ou outra forma adequada
de acordo por escrito.
- Na maioria dos casos, a administração é responsável pela execução enquanto os responsáveis
pela governança, pela supervisão geral da administração.
-É a administração que deve determinar que controle interno ( controle, ao processo de avaliação de
riscos da entidade, ao sistema de informações, incluindo os respectivos processos de negócios
relevantes para a elaboração e divulgação de demonstrações contábeis; atividades de controle e
monitoramento de controles) é necessário para possibilitar a elaboração das demonstrações
contábeis.
- Quando relevante, os assuntos a seguir também podem ser incluídos na carta de contratação de
auditoria:
● acordos relacionados com o envolvimento de outros auditores e especialistas em alguns
aspectos da auditoria;
● acordos relacionados com o envolvimento de auditores internos e outros membros da
entidade;
● acordos a serem feitos com o auditor independente antecessor, se houver, no caso de
auditoria inicial;
● referência às responsabilidades do auditor nos termos de leis, de regulamentos ou de
requisitos éticos relevantes e sua descrição, que tratam da comunicação de não
conformidade identificada ou suspeita de não conformidade com leis e regulamentos à
autoridade competente externa à entidade;
● qualquer restrição de imputar responsabilidade ao auditor quando essa possibilidade existe;
● referência a quaisquer acordos adicionais entre o auditor e a entidade;
● quaisquer obrigações de fornecer papéis de trabalho da auditoria a outras partes.
-As estruturas dos relatórios financeiros aceitáveis apresentam os seguintes atributos:
(a) relevância, em que as informações fornecidas nas demonstrações contábeis são relevantes para
a natureza da entidade e o objetivo das demonstrações contábeis. Por exemplo, no caso de empresa
que elabora demonstrações contábeis para fins gerais, a relevância é avaliada em termos das
informações necessárias para satisfazer as necessidades de informações financeiras comuns de
ampla gama de usuários na tomada de decisões econômicas. Essas necessidades são normalmente
satisfeitas pela apresentação da posição patrimonial e financeira, do desempenho das operações e
dos fluxos de caixa da empresa;
(b) integridade, para que transações e eventos, saldos contábeis e divulgações que poderiam afetar
conclusões baseadas nas demonstrações contábeis não sejam omitidas;
(c) confiabilidade, em que as informações fornecidas nas demonstrações contábeis:
(i) quando aplicável, refletem a essência econômica dos eventos e transações e não apenas
sua forma legal; e
(ii) resultados com avaliação, mensuração, apresentação e divulgação razoavelmente
consistentes quando utilizados em circunstâncias semelhantes;
(d) neutralidade, contribuindo para que as informações nas demonstrações contábeis não sejam
tendenciosas;
(e) compreensibilidade, em que as informações nas demonstrações contábeis são claras e
abrangentes e não estão sujeitas à interpretação significativamente diferente.

NBC TA 220 (R3) : Trata das responsabilidades específicas do auditor em relação à gestão de
qualidade no nível do trabalho de auditoria de demonstrações contábeis e das responsabilidades
relacionadas ao sócio do trabalho.
-A equipe de trabalho, liderada pelo sócio do trabalho, é responsável por:
(a) implementação das respostas da firma aos riscos de qualidade (ou seja, as políticas ou os
procedimentos da firma) aplicáveis ao trabalho de auditoria, usando informações comunicadas pela
firma ou obtidas da firma;
(b) dadas a natureza e as circunstâncias do trabalho de auditoria, determinação quanto a planejar e a
implementar ou não respostas no nível do trabalho além daquelas especificadas nas políticas ou nos
procedimentos da firma; e
(c) comunicação à firma das informações do trabalho de auditoria que requerem comunicação
segundo as políticas ou os procedimentos da firma para suportar o planejamento, a implementação e
a operação do sistema de gestão de qualidade da firma.
-Quando uma auditoria é totalmente conduzida pelo sócio do trabalho, que pode ser o caso de
auditoria de entidade menos complexa, alguns requisitos desta Norma não são relevantes porque
dependem do envolvimento de outros membros da equipe de trabalho
-Quando uma auditoria não é totalmente conduzida pelo sócio do trabalho, ou em auditoria de
entidade cuja natureza e circunstâncias são mais complexas, o sócio do trabalho pode designar o
planejamento ou a execução de alguns procedimentos, tarefas ou ações a outros membros da
equipe de trabalho.
-Revisor da qualidade do trabalho – O sócio, outro indivíduo dentro da firma ou indivíduo externo,
nomeado pela firma para realizar a revisão de qualidade do trabalho.
- Se a equipe de trabalho tomar conhecimento de informações que poderiam ter levado a firma a
recusar o trabalho de auditoria, caso essas informações fossem conhecidas antes da aceitação ou da
continuidade do relacionamento com o cliente ou do trabalho específico, o sócio do trabalho deve
comunicar essas informações prontamente para a firma, de modo que a firma e o sócio do trabalho
possam tomar a ação necessária
-O sócio do trabalho deve:
(a) assumir a responsabilidade pela realização de consulta por parte da equipe de trabalho
sobre:
(i) assuntos difíceis ou controversos e assuntos sobre os quais as políticas ou os
procedimentos da firma requerem consulta; e
(ii) outros assuntos que, no julgamento profissional do sócio do trabalho, requerem consulta;
(b) determinar que os membros da equipe de trabalho realizaram consultas apropriadas
durante o trabalho de auditoria, tanto dentro da equipe de trabalho quanto entre a equipe de trabalho
e outros indivíduos no nível apropriado dentro ou fora da firma;
(c) determinar que a natureza e o alcance dessas consultas e das conclusões resultantes
foram acordados com a parte consultada; e
(d) determinar que as conclusões acordadas foram implementadas.
-Para os trabalhos de auditoria para os quais a revisão de qualidade do trabalho é necessária,
o sócio do trabalho deve:
(a) determinar que o revisor de qualidade do trabalho foi nomeado;
(b) cooperar com o revisor de qualidade do trabalho e informar os outros membros da equipe
de trabalho sobre sua responsabilidade de cooperar;
(c) discutir assuntos e julgamentos significativos levantados durante o trabalho de auditoria,
incluindo aqueles identificados durante a revisão de qualidade do trabalho, com o revisor de
qualidade do trabalho; e
(d) não datar o relatório do auditor antes da conclusão da revisão de qualidade do trabalho
-Um indivíduo de outra firma pode executar procedimentos de auditoria sobre as informações
financeiras de componente em trabalho de auditoria de grupo, participar da contagem física de
estoque ou inspecionar ativos fixos em local remoto.
-As equipes de trabalho também podem incluir indivíduos de centros de prestação de serviços que
executam procedimentos de auditoria.
-As equipes de trabalho podem incluir indivíduos com conhecimento em área especializada da
contabilidade ou da auditoria que executam procedimentos de auditoria sobre o trabalho
-Se o trabalho de auditoria estiver sujeito à revisão de qualidade do trabalho, o revisor de qualidade
do trabalho e quaisquer outros indivíduos que realizam a revisão de qualidade do trabalho não são
membros da equipe de trabalho. Esses indivíduos podem estar sujeitos a requisitos de
independência específicos.
-O compromisso da firma com a qualidade pode depender de vários fatores, incluindo o tamanho, a
estrutura, a dispersão geográfica e a complexidade da firma, da equipe de trabalho e da natureza e
das circunstâncias do trabalho de auditoria.
-O envolvimento suficiente e apropriado durante todo o trabalho de auditoria pode ser demonstrado
pelo sócio do trabalho de diversas maneiras, incluindo:
• assumindo a responsabilidade pela natureza, época e extensão da direção e da supervisão dos
membros da equipe de trabalho, e da revisão do seu trabalho ao cumprir com os requisitos desta
Norma; e
• variando a natureza, a época e a extensão dessa direção, supervisão e revisão no contexto da
natureza e das circunstâncias do trabalho.
-As ações apropriadas podem incluir, por exemplo:
• seguir as políticas ou os procedimentos da firma relacionados com violações dos requisitos éticos
relevantes, incluindo comunicar aos indivíduos apropriados, ou consultá los, de modo que seja
tomada a ação apropriada, incluindo, conforme aplicável, ações disciplinares;
• comunicar aos responsáveis pela governança;
• comunicar às autoridades reguladoras ou aos órgãos profissionais. Em algumas circunstâncias, a
comunicação com as autoridades reguladoras pode ser requerida por lei ou regulamento;
• buscar assessoria jurídica;
• retirar-se do trabalho de auditoria, quando a retirada é possível de acordo com a lei ou o
regulamento aplicável.
-Os recursos designados ou disponibilizados pela firma para suportar a execução de trabalhos de
auditoria incluem:
• recursos humanos (membros da equipe)
• recursos tecnológicos (eles permitem ao auditor uma gestão mais efetiva e eficiente da auditoria. As
ferramentas tecnológicas também podem permitir ao auditor avaliar grandes quantidades de dados
mais facilmente)
• recursos intelectuais (metodologias de auditoria, ferramentas de implementação, guias de auditoria,
programas modelos, modelos de listas de verificação ou formulários.)
-A revisão do trabalho da equipe consiste em considerar se, por exemplo:
• o trabalho foi executado de acordo com as políticas ou os procedimentos da firma, as normas
profissionais e os requisitos legais e regulatórios aplicáveis;
• foram levantados assuntos significativos para consideração adicional;
• foram feitas as consultas apropriadas e as conclusões resultantes foram documentadas e
implementadas;
• há necessidade de revisar a natureza, a época e a extensão do trabalho executado;
• o trabalho executado suporta as conclusões obtidas e está adequadamente documentado;
• a evidência obtida é suficiente e apropriada para fornecer uma base para a opinião do auditor; e
• os objetivos dos procedimentos de auditoria foram alcançados.
-A natureza, a época e a extensão da direção, da supervisão e da revisão devem ser planejadas e
cumpridas de acordo com as políticas ou os procedimentos da firma, bem como com as normas
profissionais e os requisitos legais e regulatórios aplicáveis. Por exemplo, as políticas ou os
procedimentos da firma podem incluir que:
• o trabalho planejado para ser executado em data intermediária deve ser dirigido, supervisionado e
revisado, simultaneamente, à execução dos procedimentos em vez de no final do período, de modo
que qualquer ação corretiva necessária possa ser tomada tempestivamente;
• determinados assuntos devem ser revisados pelo sócio do trabalho e a firma pode especificar as
circunstâncias ou os trabalhos em que se espera que esses assuntos sejam revisados.
-A NBC PA 01 requer que a firma estabeleça um objetivo de qualidade que trata de consulta sobre
assuntos difíceis ou controversos e do modo como as conclusões acordadas devem ser
implementadas. A consulta pode ser apropriada ou necessária, por exemplo, para:
• questões complexas ou não familiares (por exemplo, questões relacionadas com uma estimativa
contábil com alto grau de incerteza da estimativa);
• riscos significativos;
• transações significativas fora do curso normal do negócio da entidade ou que pareçam não usuais;
• limitações impostas pela administração; e
• não conformidade com leis e regulamentos.
-Uma consulta eficaz sobre assuntos técnicos, éticos ou outros assuntos significativos dentro da
firma ou, quando aplicável, fora da firma, pode ser obtida quando as pessoas consultadas:
• são informadas de todos os fatos relevantes que permitirão que elas prestem assessoria
fundamentada em informações; e
• têm conhecimento, tempo de serviço e experiência apropriados.
- Uma documentação suficientemente completa e detalhada de consultas com outros profissionais
que envolvem assuntos difíceis ou controversos contribui para o entendimento sobre:
• a natureza e o alcance da questão acerca da qual a consulta foi feita; e
• os resultados da consulta, incluindo quaisquer decisões tomadas, a base para essas decisões e o
modo como elas foram implementadas.

NBC TA 230 (R1): trata da responsabilidade do auditor na elaboração da documentação de auditoria


para a auditoria das demonstrações contábeis.
-O objetivo do auditor é preparar documentação que forneça:
(a) registro suficiente e apropriado do embasamento do relatório do auditor; e
(b) evidências de que a auditoria foi planejada e executada em conformidade com as normas e
as exigências legais e regulamentares aplicáveis.
-Auditor experiente é um indivíduo (interno ou externo à firma de auditoria) que possui experiência
prática de auditoria e conhecimento razoável de:
(i) processos de auditoria;
(ii) normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis;
(iii) ambiente de negócios em que opera a entidade; e
(iv) assuntos de auditoria e de relatório financeiro relevantes ao setor de atividade da entidade.
-O auditor deve preparar documentação de auditoria que seja suficiente para permitir que um
auditor experiente, sem nenhum envolvimento anterior com a auditoria, entenda
(a) a natureza, época e extensão dos procedimentos de auditoria executados para cumprir
com as normas de auditoria e exigências legais e regulamentares aplicáveis
(b) os resultados dos procedimentos de auditoria executados e a evidência de auditoria
obtida; e
(c) assuntos significativos identificados durante a auditoria, as conclusões obtidas a respeito
deles e os julgamentos profissionais significativos exercidos para chegar a essas conclusões
-Se, em circunstâncias excepcionais, o auditor executar procedimentos novos ou adicionais ou
chegar a outras conclusões após a data do relatório, o auditor deve documentar:
(a) as circunstâncias identificadas;
(b) os procedimentos novos ou adicionais executados, a evidência de auditoria obtida e as novas
conclusões alcançadas, e seu efeito sobre o relatório do auditor; e
(c) quando e por quem as modificações resultantes da documentação de auditoria foram executadas
e revisadas.
-O auditor deve documentar discussões de assuntos significativos com a administração, os
responsáveis pela governança e outros, incluindo a natureza dos assuntos significativos discutidos e
quando e com quem as discussões ocorreram
- Se o auditor identificou informações referentes a um assunto significativo que são inconsistentes
com a sua conclusão final, ele deve documentar como tratou essa inconsistência
-Assuntos significativos incluem:
● assuntos que dão origem a riscos significativos;
● resultados de procedimentos de auditoria que indiquem;
(i) que as demonstrações contábeis podem conter distorção relevante, ou
(ii) a necessidade de revisar a avaliação anterior dos riscos de distorção relevante feita pelo
auditor e as respostas do auditor aos riscos avaliados;
● circunstâncias que causam dificuldade significativa ao auditor para aplicar os procedimentos
de auditoria necessários;
● constatações que possam resultar em modificação do relatório de auditoria ou na inclusão de
parágrafo de ênfase no relatório do auditor.

NBC TA 240 (R1): responsabilidade do auditor no que se refere à fraude na auditoria de


demonstrações contábeis.
-A principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos responsáveis pela
governança da entidade e da sua administração.
- A supervisão geral por parte dos responsáveis pela governança inclui a consideração do potencial
de burlar controles ou de outra influência indevida sobre o processo de elaboração de informações
contábeis, tais como tentativas da administração de gerenciar os resultados para que influenciam a
percepção dos analistas quanto à rentabilidade e desempenho da entidade.
-O auditor que realiza auditoria de acordo com as normas de auditoria é responsável por obter
segurança razoável de que as demonstrações contábeis, como um todo, não contêm distorções
relevantes, causadas por fraude ou erro. Há um risco inevitável de que algumas distorções
relevantes das demonstrações contábeis podem não ser detectadas, apesar de a auditoria ser
devidamente planejada e realizada de acordo com as normas de auditoria
-Fraude: é o ato intencional de um ou mais indivíduos da administração, dos responsáveis pela
governança, empregados ou terceiros, que envolva dolo para obtenção de vantagem injusta ou
ilegal. (intencional)
-Fatores de risco de fraude: são eventos ou condições que indiquem incentivo ou pressão para que
a fraude seja perpetrada ou ofereçam oportunidade para que ela ocorra.
-O auditor deve avaliar se variações inesperadas ou não usuais que foram identificadas durante a
aplicação dos procedimentos de revisão analítica, inclusive aqueles relacionados com as receitas,
podem indicar riscos de distorção relevante decorrente de fraude.
-Ao determinar respostas globais para enfrentar os riscos avaliados de distorção relevante nas
demonstrações contábeis, o auditor deve:
(a) alocar e supervisionar o pessoal, levando em conta o conhecimento, a aptidão e a capacidade
dos indivíduos que assumirão responsabilidades significativas pelo trabalho, e avaliar os riscos de
distorção relevante decorrente de fraude
(b) avaliar se a seleção e a aplicação de políticas contábeis pela entidade, em especial as
relacionadas com medições subjetivas e transações complexas, podem ser indicadores de
informação financeira fraudulenta decorrente de tentativa da administração de manipular os
resultados; e
(c) incorporar elemento de imprevisibilidade na seleção da natureza, época e extensão dos
procedimentos de auditoria
-Se, como resultado de uma distorção decorrente de fraude ou suspeita de fraude, o auditor
encontrar circunstâncias excepcionais que coloquem em dúvida sua capacidade de continuar a
realizar a auditoria, este deve:
(a) determinar as responsabilidades profissionais e legais aplicáveis à situação, inclusive se é
necessário ou não o auditor informar à pessoa ou pessoas que aprovaram a contratação da auditoria
ou, em alguns casos, às autoridades reguladoras. No Brasil, existem obrigações determinadas pelas
autoridades reguladoras;
(b) considerar se seria apropriado o auditor retirar-se do trabalho, quando essa saída for possível
conforme a lei ou regulamentação aplicável; e
(c) caso o auditor se retire:
(i) discutir com pessoa no nível apropriado da administração e com os responsáveis pela
governança a saída do auditor do trabalho e as razões para a interrupção; e
(ii) determinar se existe exigência profissional ou legal de comunicar a retirada do auditor do
trabalho e as razões da saída à pessoa ou pessoas que contrataram a auditoria ou, em
alguns casos, às autoridades reguladoras
- Caso o auditor tenha identificado ou suspeite de fraude, ele deve determinar se leis, regulamentos
ou requisitos éticos relevantes:
(a) exigem que o auditor comunique à autoridade competente externa à entidade;
(b) estabelecem responsabilidades segundo as quais a comunicação à autoridade competente
externa à entidade pode ser apropriada nas circunstâncias. No Brasil, as regras de comunicação de
não conformidade ou suspeita de não conformidade a autoridades externas à entidade se aplicam
somente nos casos em que a legislação expressamente estabelece dita obrigação
NBC TA 250: trata da responsabilidade do auditor pela consideração de leis e regulamentos ao
executar uma auditoria de demonstrações contábeis.
-O efeito de leis e regulamentos sobre as demonstrações contábeis varia consideravelmente.
-Constituem a estrutura legal e regulamentar. As disposições de algumas leis ou regulamentos têm
efeito direto sobre as demonstrações contábeis no sentido de que determinam os valores e as
divulgações reportadas nas demonstrações contábeis da entidade. Outras leis ou regulamentos
requerem conformidade pela administração ou estabelecem as disposições sob as quais a entidade
tem permissão para conduzir seus negócios, mas não têm efeito direto sobre as demonstrações
contábeis da entidade. Algumas entidades operam em setores altamente regulamentados (como
bancos e empresas do setor químico). Outras estão sujeitas apenas às muitas leis e regulamentos
que se relacionam geralmente com os aspectos operacionais do negócio (tais como os relacionados
com segurança e saúde ocupacional e igual oportunidade de emprego).
-É responsabilidade da administração, sob a supervisão dos responsáveis pela governança,
assegurar que as operações da entidade sejam conduzidas em conformidade com as
disposições de leis e regulamentos, inclusive a conformidade com as disposições de leis e
regulamentos que determinam os valores e divulgações reportadas nas demonstrações
contábeis da entidade.
(a) as disposições daquelas leis e regulamentos geralmente reconhecidos por terem efeito direto na
determinação dos valores e das divulgações relevantes nas demonstrações contábeis, tais como leis
e regulamentos tributários e planos de pensão (ver itens 14 e A12); e (b) outras leis e regulamentos
sem efeito direto na determinação dos valores e divulgações nas demonstrações contábeis, mas cuja
conformidade pode ser fundamental para os aspectos operacionais do negócio, para a capacidade
de a entidade continuar com os negócios ou para evitar penalidades relevantes (por exemplo,
conformidade com os termos de licença de operação, conformidade com as exigências
regulamentares de solvência ou conformidade com os regulamentos ambientais); a não
conformidade com tais leis e regulamentos, portanto, pode ter efeito relevante sobre as
demonstrações contábeis
-Os objetivos do auditor são:
(a) obter evidência de auditoria apropriada e suficiente no que se refere à conformidade com
as disposições de leis e de regulamentos geralmente reconhecidos por terem efeito direto na
determinação dos valores e nas divulgações relevantes nas demonstrações contábeis;
(b) executar procedimentos de auditoria específicos para ajudar a identificar casos de não
conformidade com outras leis e regulamentos que possam ter efeito relevante sobre as
demonstrações contábeis; e
(c) responder adequadamente à não conformidade ou suspeita de não conformidade com leis e
regulamentos identificadas durante a auditoria.
-Não conformidade:Não conformidade são atos de omissão ou cometimento, intencionais ou não,
praticados pela entidade ou pelos responsáveis pela governança, pela administração ou por outras
pessoas físicas que trabalham para a entidade ou sob seu comando que são contrários às leis ou
regulamentos vigentes.
-Se o auditor tomar conhecimento de informações referentes a caso de não conformidade ou a
suspeita de não conformidade com leis e regulamentos, o auditor deve obter:
(a) o entendimento da natureza do ato e das circunstâncias em que ele ocorreu; e
(b) informações adicionais para avaliar o possível efeito sobre as demonstrações contábeis
-Se o auditor suspeitar que possa haver não conformidade, ele deve discutir o assunto, salvo se
proibido por lei ou regulamento, com o nível apropriado da administração e, quando apropriado, com
os responsáveis pela governança. Se a administração ou, quando apropriado, os responsáveis pela
governança não fornecerem informações suficientes que comprovem que a entidade está cumprindo
com leis e regulamentos e, no julgamento do auditor, o efeito da suspeita de não conformidade puder
ser relevante para as demonstrações contábeis, ele deve considerar a necessidade de obter
assessoria legal
-Se não puderem ser obtidas informações suficientes a respeito da suspeita de não conformidade, o
auditor deve avaliar o efeito, em sua opinião, da falta de evidência de auditoria apropriada e
suficiente.
-O auditor deve avaliar as implicações de não conformidade identificada, ou suspeita de não
conformidade em relação a outros aspectos da auditoria, inclusive a avaliação de risco do auditor e a
confiabilidade das representações formais, além de tomar a medida apropriada.
-O auditor deve incluir na documentação de auditoria (NBC TA 230 – Documentação de Auditoria,
itens de 8 a 11 e A6) a não conformidade identificada ou suspeita de não conformidade com leis e
regulamentos e:
(a) os procedimentos de auditoria realizados, os julgamentos profissionais significativos feitos e as
conclusões alcançadas; e
(b) as discussões sobre os assuntos relevantes relacionados à não conformidade com a
administração, com os responsáveis pela governança, entre outros, incluindo o modo como a
administração e, quando aplicável, os responsáveis pela governança responderam ao assunto.

NBC TA 260 (R2):


NBC TA 265:

NBC TA 300 (R1): trata da responsabilidade do auditor no planejamento da auditoria das


demonstrações contábeis.
-O auditor deve estabelecer uma estratégia global de auditoria que define o alcance, a época e a
direção da auditoria, para orientar o desenvolvimento do plano de auditoria.
-A estratégia global, o auditor deve:
(a) identificar as características do trabalho para definir o seu alcance;
(b) definir os objetivos do relatório do trabalho de forma a planejar a época da auditoria e a natureza
das comunicações requeridas;
(c) considerar os fatores que no julgamento profissional do auditor são significativos para orientar os
esforços da equipe do trabalho;
(d) considerar os resultados das atividades preliminares do trabalho de auditoria e, quando aplicável,
se é relevante o conhecimento obtido em outros trabalhos realizados pelo sócio do trabalho para a
entidade; e
(e) determinar a natureza, a época e a extensão dos recursos necessários para realizar o trabalho
-O auditor deve atualizar e alterar a estratégia global de auditoria e o plano de auditoria sempre que
necessário no curso da auditoria
-O auditor deve documentar:
(a) a estratégia global de auditoria;
(b) o plano de auditoria; e
(c) eventuais alterações significativas ocorridas na estratégia global de auditoria ou no plano de
auditoria durante o trabalho de auditoria, e as razões dessas alterações.
-A documentação da estratégia global de auditoria é o registro das decisões-chave consideradas
necessárias para planejar adequadamente a auditoria e comunicar temas importantes à equipe de
trabalho. Por exemplo, o auditor pode resumir a estratégia global de auditoria na forma de
memorando contendo as decisões-chave relativas ao alcance global, à época e à condução da
auditoria.
- A documentação do plano de auditoria é o registro da natureza, época e extensão planejadas
dos procedimentos de avaliação de risco e dos procedimentos adicionais de auditoria no nível da
afirmação, em resposta aos riscos avaliados. Também serve para registrar o apropriado
planejamento dos procedimentos de auditoria que podem ser revisados e aprovados antes da sua
aplicação. O auditor pode utilizar programas de auditoria padrão ou listas de verificação de conclusão
da auditoria, adaptados de forma a refletirem as circunstâncias particulares do trabalho.
-O registro das mudanças significativas na estratégia global de auditoria e no plano de auditoria, e
respectivas mudanças na natureza, época e extensão planejadas dos procedimentos de auditoria
explica o motivo de mudanças significativas, a estratégia global e o plano de auditoria adotado para a
auditoria. Também reflete a resposta apropriada a mudanças significativas ocorridas no decurso da
auditoria.
-O processo de definição da estratégia global auxilia o auditor a determinar, dependendo da
conclusão dos procedimentos de avaliação de risco, temas como:
(a) os recursos a serem alocados em áreas de auditoria específicas, tais como membros da equipe
com experiência adequada para áreas de alto risco ou o envolvimento de especialista em temas
complexos;
(b) os recursos a alocar a áreas de auditoria específicas, tais como o número de membros da equipe
alocados para observar as contagens de estoque em locais relevantes, a extensão 6 da revisão do
trabalho de outros auditores no caso de auditoria de grupo de empresas ou o orçamento de horas de
auditoria a serem alocadas nas áreas de alto risco;
(c) quando esses recursos devem ser alocados, por exemplo, se em etapa intermediária de auditoria
ou em determinada data-base de corte; e
(d) como esses recursos são gerenciados, direcionados e supervisionados, por exemplo, para
quando estão previstas as reuniões preparatórias e de atualização, como devem ocorrer as revisões
do sócio e do gerente do trabalho (por exemplo, em campo ou fora dele) e se devem ser realizadas
revisões de controle de qualidade do trabalho.
-Uma vez definida a estratégia global de auditoria, pode ser desenvolvido plano de auditoria para
tratar dos diversos temas identificados na estratégia global de auditoria, levando-se em conta a
necessidade de atingir os objetivos da auditoria por meio do uso eficiente dos recursos do auditor. A
definição da estratégia global de auditoria e o plano de auditoria detalhado não são necessariamente
processos isolados ou sequenciais, estando intimamente relacionados, uma vez que as mudanças
em um podem resultar em mudanças no outro.
NBC TA 315 (R2): trata da responsabilidade do auditor na identificação e avaliação dos riscos de
distorção relevante nas demonstrações contábeis.
-Afirmações: são representações, explícitas ou de outra forma, relacionadas com o reconhecimento,
a mensuração, a apresentação e a divulgação de informações nas demonstrações contábeis que são
inerentes à representação da administração de que as demonstrações contábeis são elaboradas de
acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável. As afirmações são utilizadas pelo auditor
para considerar os diferentes tipos de distorções potenciais que podem ocorrer na identificação e
avaliação dos riscos de distorção relevante e na resposta aos mesmos
-Risco de negócio: um risco que resulta de condições, eventos, circunstâncias, ações ou falta de
ações significativas que podem afetar adversamente a capacidade da entidade de alcançar seus
objetivos e executar suas estratégias, ou do estabelecimento de objetivos ou estratégias
inapropriadas.
-Controles gerais de tecnologia da informação (TI): são os controles sobre os processos de TI da
entidade que suportam a operação adequada contínua do ambiente de TI, incluindo o funcionamento
efetivo continuado dos controles de processamento de informações e a integridade das informações
-Fatores de risco inerentes: são características de eventos ou condições que afetam a suscetibilidade
à distorção, independentemente de ser causada por fraude ou erro, de uma afirmação relevante
sobre uma classe de transações, saldo contábil ou divulgação, antes da consideração dos controles.
Esses fatores podem ser qualitativos ou quantitativos e incluem complexidade, subjetividade,
mudanças, incertezas ou susceptibilidade à distorção devido à tendência da administração ou a
outros fatores de risco de fraude na medida em que eles afetam o risco inerente
-Ambiente de TI: são aplicativos de TI e a infraestrutura de suporte de TI, assim como os processos
de TI e o pessoal envolvido nesses processos, que uma entidade utiliza para suportar as operações
comerciais e alcançar estratégias de negócios.
-Sistema de controle interno é o sistema planejado, implementado e mantido pelos responsáveis pela
governança, pela administração e por outros empregados para fornecer segurança razoável quanto
ao alcance dos objetivos da entidade no que se refere à confiabilidade dos relatórios financeiros, à
efetividade e eficiência das operações e à conformidade com leis e regulamentos aplicáveis. Para
fins das normas de auditoria, o sistema de controles internos consiste de cinco componentes
interrelacionados:
(i) ambiente de controle;
(ii) processo de avaliação de riscos da entidade;
(iii) processo da entidade para monitorar o sistema de controles internos;
(iv) sistema de informação e comunicação; e
(v) atividades de controle.
-Os procedimentos de avaliação de riscos devem incluir:
(a) indagações junto à administração e a outros indivíduos apropriados da entidade, incluindo
indivíduos da função de auditoria interna (caso essa função exista);
(b) procedimentos analíticos;
(c) observação e inspeção.
NBC TA 320 (R1): trata da responsabilidade do auditor independente de aplicar o conceito de
materialidade no planejamento e na execução de auditoria de demonstrações contábeis
-Materialidade: para execução da auditoria significa o valor ou valores fixados pelo auditor,
inferiores ao considerado relevante para as demonstrações contábeis como um todo, para
adequadamente reduzir a um nível baixo a probabilidade de que as distorções não corrigidas
e não detectadas em conjunto, excedam a materialidade para as demonstrações contábeis
como um todo. Se aplicável, materialidade para execução da auditoria refere-se, também, ao valor
ou valores fixados pelo auditor inferiores ao nível ou níveis de materialidade para classes específicas
de transações, saldos contábeis e divulgações.
-Ao estabelecer a estratégia global de auditoria, o auditor deve determinar a materialidade para as
demonstrações contábeis como um todo. Se, nas circunstâncias específicas da entidade, houver
uma ou mais classes específicas de transações, saldos contábeis ou divulgação para as quais se
poderia razoavelmente esperar que distorções de valores menores que a materialidade para as
demonstrações contábeis como um todo influenciam as decisões econômicas dos usuários tomadas
com base nas demonstrações contábeis, o auditor deve determinar, também, o nível ou níveis de
materialidade a serem aplicados a essas classes específicas de transações, saldos contábeis e
divulgações
-O auditor deve determinar a materialidade para execução da auditoria com o objetivo de avaliar os
riscos de distorções relevantes e determinar a natureza, a época e a extensão de procedimentos
adicionais de auditoria
- O auditor deve incluir na documentação de auditoria os seguintes valores e fatores considerados
em sua determinação:
(a) materialidade para as demonstrações contábeis como um todo:
(b) se aplicável, o nível ou níveis de materialidade para classes específicas de transações, saldos
contábeis ou divulgação:
(c) materialidade para execução da auditoria:
(d) qualquer revisão de (a) a (c) com o andamento da auditoria
NBC TA 330 (R1): a trata da responsabilidade do auditor ao planejar e implementar respostas aos
riscos de distorção relevante, identificados e avaliados pelo auditor
-Teste de controle: é o procedimento de auditoria planejado para avaliar a efetividade
operacional dos controles na prevenção ou detecção e correção de distorções relevantes no
nível de afirmações
-Procedimento substantivo: é o procedimento de auditoria planejado para detectar distorções
relevantes no nível de afirmações. Os procedimentos substantivos incluem:
(ii) Procedimentos analíticos substantivos. (ex: análise horizontal/vertical)
(i) testes de detalhes (de classes de transações, de saldos de contas e de divulgações); e
(vários procedimentos descritos na NBC TA 500, ex. inspeção, confirmação externa, recálculo,
etc...)

-O auditor deve planejar e implementar respostas gerais para tratar dos riscos avaliados de distorção
relevante no nível das demonstrações contábeis
-O auditor deve planejar e realizar procedimentos adicionais de auditoria, cuja natureza, época e
extensão se baseiam e respondem aos riscos avaliados de distorção relevante no nível da afirmação
-Ao planejar e realizar os testes de controle, o auditor deve:
(a) realizar outros procedimentos de auditoria juntamente com indagação para obter evidência de
auditoria sobre a efetividade operacional dos controles, incluindo:
(i) o modo como os controles foram aplicados ao longo do período;
(ii) a consistência como eles foram aplicados; e
(iii) por quem ou por quais meios eles foram aplicados
-Época dos testes de controle: o auditor deve testar os controles para uma data específica ou ao
longo do período no qual o auditor pretende confiar nesses controles, de acordo com os itens 12 e
15, para fornecer base apropriada para a confiança pretendida pelo auditor
-Se o auditor planeja usar a evidência de auditoria da auditoria anterior a respeito da efetividade
operacional de controles específicos, o auditor deve estabelecer se essa evidência continua
relevante e confiável mediante a obtenção de evidência de auditoria quanto à ocorrência, ou não, de
alterações significativas nesses controles após a auditoria anterior.
- Se o auditor pretende confiar em controles de um risco determinado como significativo, o auditor
deve testar esses controles no período corrente.
-Independentemente dos riscos identificados de distorção relevante, o auditor deve planejar e
executar procedimentos substantivos para cada classe de transações, saldo de contas e divulgações
significativas
-O auditor deve considerar se procedimentos de confirmação externa devem ser executados como
procedimentos substantivos
-O auditor deve concluir se foi obtida evidência de auditoria apropriada e suficiente. Para formar uma
opinião, o auditor deve considerar todas as evidências de auditoria relevantes, independentemente
do fato dela parecer corroborar ou contradizer as afirmações nas demonstrações contábeis
-Se o auditor não obteve evidência de auditoria apropriada e suficiente relacionada com uma
afirmação relevante sobre uma classe de transações, saldo contábil ou divulgação, o auditor deve
tentar obter evidência adicional de auditoria. Se o auditor não conseguir obter evidência apropriada e
suficiente, o auditor deve expressar opinião com ressalva ou abster-se de opinar sobre as
demonstrações contábeis.
-Além disso, o auditor pode planejar um teste de controle a ser executado simultaneamente
com um teste de detalhes da mesma transação. Embora a finalidade de um teste de controle seja
diferente da finalidade de um teste de detalhes, ambas podem ser alcançadas simultaneamente
mediante a execução de teste de controle e de detalhes da mesma transação, também conhecido
como teste de duplo-propósito. Por exemplo, o auditor pode planejar e avaliar os resultados de um
teste para examinar uma nota fiscal para determinar se ela foi aprovada e fornecer uma evidência de
auditoria substantiva da transação. Um teste de duplo-propósito é planejado e avaliado mediante a
consideração de cada finalidade do teste separadamente.
NBC TA 402
NBC TA 450 (R1)

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