Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
IMPARCIALIDADE -durante seu trabalho, o Auditor está obrigado a abster-se de intervir nos
casos onde há conflito de interesses que possam influenciar a absoluta imparcialidade do seu
julgamento.
OBJETIVIDADE -na execução de suas atividades, o Auditor se apoiará em fatos e evidências que
permitam o convencimento razoável da realidade ou a veracidade dos fatos, documentos ou
situações examinadas, permitindo a emissão de opinião em bases consistentes.
Competência
Caso o trabalho tenha sido realizado por empresa de auditoria, o nome e o número de registro
cadastral no Conselho Regional de Contabilidade também devem constar do parecer.
O parecer sem ressalva é emitido quando o auditor conclui, sobre todos os aspectos relevantes,
que:
O parecer sem ressalva implica afirmação de que, tendo havido alterações em procedimentos
contábeis, os efeitos delas foram adequadamente determinados e revelados nas
demonstrações contábeis. Nesses casos, não é requerida nenhuma referência no parecer.
O parecer com ressalva deve obedecer ao modelo do parecer sem ressalva, modificado no
parágrafo de opinião, com a utilização das expressões “exceto por”, “exceto quanto” ou “com
exceção de”, referindo-se aos efeitos do assunto objeto da ressalva. Não é aceitável nenhuma
outra expressão na redação desse tipo de parecer. No caso de limitação na extensão do
trabalho, o parágrafo referente à extensão também será modificado, para refletir tal
circunstância.
Quando o auditor emitir parecer com ressalva, adverso ou com abstenção de opinião, deve ser
incluída descrição clara de todas as razões que fundamentaram o seu parecer e, se praticável, a
quantificação dos efeitos sobre as demonstrações contábeis. Essas informações devem ser
apresentadas em parágrafo específico do parecer, precedendo ao da opinião e, se for caso,
fazer referência a uma divulgação mais ampla pela entidade, em nota explicativa às
demonstrações contábeis.
O conjunto das informações sobre o assunto objeto de ressalva, constante no parecer e nas
notas explicativas sobre as demonstrações contábeis, deve permitir aos usuários claro
entendimento de sua natureza e seus efeitos nas demonstrações contábeis, particularmente
sobre a posição patrimonial e financeira e o resultado das operações.
PARECER ADVERSO
Quando o auditor verificar a existência de efeitos que, isolada ou conjugadamente, forem de tal
relevância que comprometam o conjunto das demonstrações contábeis, deve emitir parecer
adverso. No seu julgamento deve considerar, tanto as distorções provocadas, quanto a
apresentação inadequada ou substancialmente incompleta das demonstrações contábeis.
No parágrafo de opinião, o auditor deve explicitar que, devido à relevância dos efeitos dos
assuntos descritos no parágrafo ou parágrafos precedentes, ele é da opinião de que as
demonstrações contábeis da entidade não estão adequadamente apresentadas, consoante as
disposições contidas no item.
Relatórios
O relatório representa um dos documentos mais relevantes do auditor interno, dado que é por
este meio que comunica aos diferentes destinatários as conclusões do seu trabalho.
O relatório deve ter um tempo para ser elaborado e deve conter os seguintes requisitos gerais:
ser construtivos; precisos, completos, objectives, concisos, oportunos e claros .
De acordo com a PR 2440-1 do IIA refere que os auditores internos devem discutir as
conclusões e recomendações com os níveis hierárquicos apropriados antes o relatório final
formal.
Antes de emitir o relatório definitivo, é recomendável efectuar uma revisão da minuta (versão
Draft, rascunho do relatório) com o responsável de cada unidade auditada, pois estas
discussões e revisões ajudam a assegurar que não se verificam mal entendidos e
incompreensões dos factos.
O auditor interno não deve escrever nada que não tenha sido previamente discutido com os
auditados, transparência. Deve ser dada oportunidade ao auditado para esclarecer pontos
concretos do exame para expressar os seus pontos de vista sobre as revelações, conclusões e
recomendações.