O documento discute relatórios de auditoria, definindo-os como conclusões e recomendações escritas do auditor sobre erros, fraudes ou deficiências encontradas. Explora características de relatórios de auditoria como incluir um sumário executivo e planos de ação. Também discute tipos de relatórios como diagnósticos, ordinários e especiais, além da importância de monitorar a implementação das recomendações através de processos de acompanhamento.
O documento discute relatórios de auditoria, definindo-os como conclusões e recomendações escritas do auditor sobre erros, fraudes ou deficiências encontradas. Explora características de relatórios de auditoria como incluir um sumário executivo e planos de ação. Também discute tipos de relatórios como diagnósticos, ordinários e especiais, além da importância de monitorar a implementação das recomendações através de processos de acompanhamento.
O documento discute relatórios de auditoria, definindo-os como conclusões e recomendações escritas do auditor sobre erros, fraudes ou deficiências encontradas. Explora características de relatórios de auditoria como incluir um sumário executivo e planos de ação. Também discute tipos de relatórios como diagnósticos, ordinários e especiais, além da importância de monitorar a implementação das recomendações através de processos de acompanhamento.
RELATÓRIO DE AUDITORIA De acordo com ATTIE (1998:44) os denominados "relatórios de auditoria" constituem-se nas conclusões e recomendações escritas do auditor (ou auditores) para a administração de uma organização, expondo os erros, fraudes ou deficiências verificadas no decorrer da revisão de procedimentos. Na opinião de SANTOS (2003:54) a actividade de auditoria e os respetivos resultados são reportados a diferentes níveis hierárquicos da entidade. É através de relatórios que a auditoria interna comunica o trabalho realizado, as conclusões a que chegou, as recomendações a serem implementadas e as ferramentas necessárias a essa implementação. CONT… Pinheiro (2010: 166) define o relatório de auditoria como sendo: O documento formal do departamento […], no qual são estabelecidas as conclusões do trabalho realizado, a metodologia associada ao desenvolvimento do trabalho, os testes realizados, a avaliação global sobre a área ou operação/processo e as respectivas propostas de recomendações. CARACTERISTICAS O formato do relatório de auditoria standard deverá conter um Sumário Executivo, que inclui o objetivo, âmbito e principais observações/recomendações, descritas de forma sintética, e um Relatório Detalhado que descreva a metodologia seguida, a equipa envolvida e todas as observações e respetivas recomendações. Antes da emissão do relatório de auditoria, as observações e recomendações devem ser discutidas com o auditado, no sentido de verificar a sua adequação. Para o efeito, o auditor interno deve enviar ao auditado, previamente à reunião, um rascunho do relatório ou da parte que lhe diz respeito, onde este deverá responder a cada observação e recomendação reportada. Se o auditor e o auditado discordarem sobre os resultados da auditoria, o relatório deve expressar ambas as posições e as razões de discordância, as quais podem ser incluídas em anexo ao relatório de auditoria. CONT… No relatório deverão estar definidos os planos de ação para implementação das medidas corretivas sugeridas. Os planos de ações devem ser objeto de concordância do auditado e devem identificar o prazo de regularização e o responsável pela sua execução. Os relatórios não devem conter erros ou distorções e ser fiéis aos factos apresentados. A forma como os dados e a evidência são coligidos, avaliados e resumidos para uma apresentação deverá ser efetuada com cautela e precisão CONT…
De acordo com ATTIE (1997:63) os relatórios devem ser:
Claros Concisos Construtivos Completos Oportunos Imparciais – TIPOS DE RELATÓRIOS DE AUDITORIA De acordo com SANTOS (2004:85) os relatórios de auditoria podem assumir diversos tipos, que podem ser classificados da seguinte forma: Relatório de diagnóstico – Trata-se de um relatório claro e inequívoco sobre o problema existente/diagnóstico feito; Relatórios ordinários: relacionados com a implementação do Plano Anual de Auditoria. Relatórios especiais: podem resultar de um pedido do Conselho Diretivo e incidirem sobre um tema ou área específica. O seu conteúdo adaptar-se-á, em cada caso, ao objetivo da auditoria. Relatórios intercalares: quando, no decurso de um trabalho bastante prolongado no tempo, se detetam incidentes que, pela sua relevância, justificam o respetivo reporte antecipado, ou pelo simples facto de serem prolongados sejam exigíveis reportes intercalares. Servem também para comunicar modificações no âmbito da auditoria. Este tipo de relatório também se dirige/destina ao responsável pela área que se está a auditar. CONT… Relatórios amplos: caso se destinem a um nível hierarquicamente mais elevado, a informação fornecida deve ser clara, concisa e referente unicamente a questões de caráter geral. Relatórios curtos: devem conter uma descrição curta do âmbito do trabalho, identificação das principais deficiências, no caso em que estas tenham um efeito significativo nas operações e nos processos da entidade, e uma conclusão sobre os resultados do trabalho e respetivas recomendações. Relatório de sugestões: são memorandos, onde constam todas as recomendações tendentes a corrigir as deficiências observadas durante a execução da auditoria. Relatório de controlo interno: devem ser públicos e formais. Permitem aos auditores internos fornecer uma base para o Conselho Diretivo concluir ou emitir uma opinião sobre o controlo interno. Este tipo de relatórios deve identificar a eficácia de cada controlo e os critérios que foram utilizados para avaliar o sistema. MONITORIZAÇÃO DA IMPLEMENTAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES
Depois de terminado e emitido o relatório final, o auditor deverá focar a sua
preocupação no acompanhamento e monitorização da implementação das recomendações. Se tiver sido elaborado um plano de ação, deverá ter em conta os tempos que foram definidos para implementar cada uma das recomendações, e assim definir quando e como programar o acompanhamento. Para monitorizar eficazmente as disposições dos resultados, o responsável pela auditoria estabelece procedimentos para incluir: O período de tempo necessário para a resposta da gestão sobre as observações e recomendações do trabalho. Avaliação da resposta da gestão. Verificação da resposta (quando apropriado). Um processo de comunicação que faça subir as respostas/acções insatisfatórias, incluindo a aceitação do risco, aos níveis adequados dos gestores superiores ou do Conselho [de] gestão. A importância do follow-up A Prática Recomendada do IIA “2500.A1-1: Processo “Follow-up””, no seu número 2, define que o ‘follow-up’ é um processo através do qual os auditores internos avaliam a adequação, eficácia e oportunidade das acções tomadas pela gestão sobre as observações e recomendações relatadas, incluindo aquelas feitas pelos auditores externos ou outros. Este processo inclui igualmente a verificação se os gestores superiores e/ou o Conselho assumiram o risco de não tomar uma acção correctiva sobre as observações reportadas. Pickett (2007) refere que todo o trabalho de auditoria deverá ser alvo de acompanhamento (follow-up), embora seja um trabalho sensível por implicar a formulação de uma opinião sobre o cumprimento dos objetivos aceites pela gestão face às recomendações divulgadas. FIM MUITO OBRIGADO PELA ATENÇÃO DISPENSADA