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Introdução.................................................................................................................................... 1
1. Contabilidade da Industria Extrativa e Construção Imobiliária ........................................... 2
1.1. Conceito de Contabilidade Industrial ............................................................................... 2
1.2. Conceito de Empresa Industrial ....................................................................................... 2
1.3. Elementos da Produção Industrial .................................................................................... 3
1.4. Classificação e Características das Industriais ................................................................. 4
1.5. Patrimônio Industrial ........................................................................................................ 5
1.6. As Fontes de Financiamentos........................................................................................... 6
1.6. Gestão Industrial .............................................................................................................. 6
1.7. O Custo Industrial ............................................................................................................ 7
1.8. As Receitas da Empresa Industrial ................................................................................... 7
1.7. Resultado da Actividade Económica................................................................................ 8
1.8. O Balanço de Empresa Industrial ..................................................................................... 8
1.9. Pressupostos da Contabilidade Imobiliaria ...................................................................... 8
1.10. Pressupostos da Contabilidade na Indústria Extrativa ................................................ 10
1.10.1. Breves notas sobre a indústria extractiva em moçambique ........................................ 10
1.10.2. Âmbito do Trabalho.................................................................................................... 11
1.10.2.1. Contabilidade .......................................................................................................... 11
2. Conclusão........................................................................................................................... 13
3. Bibliografia ........................................................................................................................ 14
Introdução
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1. CONTABILIDADE DA INDUSTRIA EXTRATIVA E CONSTRUÇÃO
IMOBILIÁRIA
1.1.Conceito de Contabilidade Industrial
De acordo com Almeida (2003:19) a contabilidade é uma ciência que trata do estudo dos
fenômenos patrimoniais sob o prisma empresarial.
Quando os estudos dos fenômenos são envolvidos aos patrimônios das empresas industriais,
costuma-se denominar tal particularidade de contabilidade industrial.
A contabilidade industrial não forma uma ciência autônoma, é apenas o estudo da contabilidade
aplicada às industrias.
Apinho (2007:63) afirma que a contabilidade é uma ciência que trata do estudo dos fenômenos
patrimoniais sob o prisma empresarial.
Quando os estudos dos fenômenos são envolvidos aos patrimônios das empresas industriais,
costuma-se denominar tal particularidade de contabilidade industrial.
A contabilidade industrial não forma uma ciência autônoma, é apenas o estudo da contabilidade
aplicada às indústrias.
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O aumento de utilidade de coisas, sendo desempenhado a principio apenas para suprir as
necessidades de consumo do produtor, passou, mais tarde, a ter intuito de lucro.
com tal interesse surgiram as empresas industriais. empresas industriais são as que transformam
matérias-primas em produtos acabados, para satisfação das necessidades humanas, com a
finalidade de lucro.
1. Extrativa
A indústria extrativa retira a matéria-prima da natureza para ser utilizada em outras indústrias.
Existem dois tipos principais desse tipo de indústria: a indústria extrativa vegetal e a indústria
extrativa mineral.
2. De transformação
São as indústrias que produzem alimentos, roupas e todos os produtos que são consumidos no
nosso dia-a-dia (indústrias de bens de consumo). E que fazem a primeira transformação da matéria-
prima para ser utilizada em outras indústrias (indústrias de bens de produção).
Para tornar os bens úteis, há necessidade da ação de certos elementos que convencionalmente,
designamos por elementos da produção industrial, que são: a matéria, a força e o capital.
Quando os produtos não se encontram ainda prontos para o seu uso integral e que ainda carecem
de transformações costumamos denomina-los de produtos semi-acabados ou ainda semi-
elaborados.
Um produto, ou mesmo um produto semi-acabado, pode dar origem a um outro produto, extraído
de si, podendo ser denominado sub-produto.
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1.4.Classificação e Características das Industriais
Industrias Têxtil;
Industrias Alimentares;
Industrias Várias.
Exemplo de alimentares:
Cortumes;
Papel;
Tipográficas, poligráficas e litográficas;
Relojoaria e objetos preciosos;
Industrias de moveis, veículos, artefatos de madeira.
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Com relação à classificação das industrias, existem grandes divergências entre autores, porém a
mais aceita é aquela classificada pela natureza dos produtos obtidos.
Por exemplo, uma indústria que fabrica bebidas, está classificada nas Industrias Alimentares sendo
que o tipo de produto fabricado fica limitado as bebidas, não fabricado outro tipo de produto.
1.5.Patrimônio Industrial
Segundo Ttie (2007) a composição patrimonial nas empresas industriais será de ativo,
representando os capitais investidos ou aplicados, e passivo, como origem dos capitais aplicados
nos bens e direitos do ativo.
Podemos dizer que, as aplicações de capitais nas empresas industriais são classificadas em:
Bens numerários:
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São todos os que tenham o caráter de imaterialidade, mas necessários para que a empresa
alcance seus objetivos, tais como as despesas constantes no ativo diferido, as marcas e
patentes, as formulas industriais, etc.
1.6.As Fontes de Financiamentos
Segundo Apinho (2007) a origem dos financiamentos das aplicações realizadas pelas empresas
industriais são duas:
a) Os capitais de terceiros: que são as diversas obrigações assumidas pela empresa com a utilização
de capital de terceiros na aquisição de matérias-primas, de empréstimos bancários, contas a pagar,
impostos a pagar e etc.
b) Os capitais próprios: podemos citar, o capital aplicado pelo titular da empresa ou pelos seus
sócios ou acionistas, sob a titulação de capital realizado.
1.6.Gestão Industrial
1. O ciclo de produção, com o que se faz necessário para a obtenção dos produtos que a empresa
produzirá;
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O aspecto financeiro da gestão:
Segundo Crepaldi (2002:56) o custo industrial é o consumo de bens e serviços para a fabricação
de produtos, representados por matérias-primas, mão-de-obra e despesas gerais de produção
efetivamente utilizadas ou consumidas para a fabricação dos produtos.
Compreendemos como matérias-primas, não apenas o material que entra em maior quantidade
para a fabricação do produto, mas todos os materiais e seus componentes.
Mão-de-obra são os salários e ordenados dos operários utilizados na fabricação dos produtos e
seus derivados.
São considerados como despesas gerais de fabricação todos os dispêndios ocorridos para que o
produto seja fabricado.
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1.7.Resultado da Actividade Económica
Segundo Crepaldi (2002:69) a eficiência de uma gestão de empresa industrial, poderá ser medida
pelo resultado final do exercício, através do lucro ou prejuízo verificado.
O resultado industrial não será a diferença entre o preço de venda do produto e seu custo industrial.
E sim, a diferença entre o custo industrial realizado, para a fabricação de um produto, e um custo
padrão que tenha sido estabelecido para o produto.
Finalizando, o resultado de uma gestão, na empresa industrial, terá que levar em consideração
todos os elementos de custos e despesas e de todas as receitas do exercício.
ATIVO . PASSIVO
BENS.. OBRIGAÇÕES
Direitos.. Patrimônio.líquido
(capitais.aplicados).. (origem.dos.capitais..
aplicados)
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a) Venda a prazo da unidade concluída: em que, nacontabilidade, a venda deve ser apropriada no
momento em que ocorre independentemente do prazo para o pagamento. E esse, por sua vez, deve
ser trazido ao valor presente.
Uma empresa incorporadora não pode ser enquadrada na forma de tributação pelo Simples
Nacional por sua atividade ser vetada nesse regime.
No caso da opção pelo Custo Incorrido, o contribuinte poderá optar pela forma de tributação Lucro
Real ou Lucro Presumido, pois sua receita será tributada na data que ocorrer.
Na tributação pelo método do Lucro Real,chega-se à base de cálculo do imposto através do lucro
contábil da empresa (receita – despesas), ajustado pelas adições, exclusões e compensações
previstas pela legislação. Nesse caso, o contribuinte poderá computar como custo do imóvel
vendido (se a venda for contratada antes de concluído o empreendimento), além dos custos pagos,
incorridos ou contratados, os custos orçados que estiver obrigado contratualmente a realizar.
O Custo Orçado será baseado nos custos usuais no tipo de empreendimento imobiliário a preços
correntes de mercado na data que o contribuinte optar por ele e corresponderá à diferença entre o
custo total previsto e os custos pagos incorridos ou contratados até a mencionada data.
Para tanto, a opção pelo Custo Orçado tem vedação: a pessoa jurídica que se dedica à comprae à
venda, ao loteamento, ao desmembramento, à incorporação ou à construção de imóveis está
impedida de optar pelo Lucro Presumido enquanto não concluídas as operações imobiliárias para
as quais haja registro orçado.
Plano de Contas é um conjunto de contas criadas geralmente por contadores, para atender às
necessidades de registros dos atos e fatos contábeis.
Um Plano de Contas pode variar deempresa para empresa, pois as contas descritas nos grupos são
de acordo com as necessidades de cada empresa.
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Na contabilidade imobiliária, destinam-se para o estoque as unidades prontas e
as unidades em construção, assim como os terrenos no caso de loteamentos.
O controlo dos estoques pode ser feito de duas formas:
a) Por meio de um Registro Permanente de Estoque, que tem como finalidade determinar o custo
dos imóveis ou terrenos através de fichas ou livro de controlo de estoque.
b) Por meio da abertura de contas analíticas dentro do grupo Estoque, no Plano de Contas,
discriminando unidade por unidade a ser vendida. Dessa forma, ficará explícito o custo de cada
unidade do estoque, dispensando o controlo por fichas ou livros de registro de inventário.
Na contabilidade imobiliária, o ingresso de valores tributáveis só ocorre no recebimento dos
valores correspondentes às vendas de unidades imobiliárias.
A diversidade geológica de Moçambique oferece uma vasta gama de minerais e metais incluindo
ouro, urânio, titânio, carvão e bauxite. A cintura de Manica no oeste de Moçambique é a fonte
primária do ouro, cobre, ferro, bauxite e recursos similares no país.
A exploração mineira tornar-se-á muito importante num futuro breve quando vários mega-
projectos começarem a mostrar resultados na produção e na exportação.
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Assim, a implementação da ITIE pode ser uma ferramenta importante para assegurar que os
benefícios resultantes da exploração sejam utilizados para o benefício do País. Os minerais que
estão a ser explorados actualmente incluem titânio, tântalo, mármore, ouro, carvão, bauxite,
granito, calcário e pedras preciosas. Existem também depósitos conhecidos de pegmatitos,
platinóides, urânio, bentonite, ferro, cobalto, crómio, níquel, cobre, granito, flúor, diatomite,
esmeraldas, turmalinas e apatite.
O sector extractivo tem um potencial para contribuir muito mais para a economia nacional do que
aquilo que faz hoje, uma vez que tem atraído grandes investimentos.
Em 2006, o sector contribuiu com 1.6% do PIB, mas projecta-se que esta taxa cresça até 5% em
2011.
1.10.2. Âmbito do Trabalho
1.10.2.1. Contabilidade
Para a reconciliação, é utilizada a contabilidade com base em fluxos de caixa. Assim, foram
considerados apenas os valores pagos pela indústria extractiva e os valores recebidos pelo Governo
no período de Janeiro a Dezembro de 2008.
Moeda: A moeda usada para este relatório é a moeda Moçambicana, o Metical (MT) - (veja a taxa
de câmbio em dólares norte americanos).
Para efeitos de relatório e apresentação de uma base para a reconciliação considerouse qualquer
entidade de indústria extractiva com pagamentos totais relevantes de pelo menos um milhão e
quinhentos mil meticais (1,500,00MT) em 2008.
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Tabela 1: Lista das empresas cobertas na Reconciliação para o ano de 2008 (Primeiro Relatório da
ITIEM)
Nome da Empresa Mineral/Comodidade Localização das Observação
operações
VALE MOÇAMBIQUE LTD Carvão Tete Estágio de
estudo de
viabilidade
Highland African Mining Co. Tântalo Zambézia Produção
(HAMC)
RIO TINTO (Moçambique) Areias Pesadas Inhambane Prospecção e
Pesquisa
KENMARE MOMA MINING Minerais de titânio Nampula Dedica-se à
(MAURITIUS) LTD produção
COMPANHIA MOÇAMBICANA Gás Inhambane Participação
DE HIDROCARBONETOS - CMH na Sasol
Petroleum.
SASOL PETROLEUM TEMANE Gás Inhambane Produção
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2. Conclusão
Diante do exposto, conclui –se que a contabilidade é muito importante porque ela oferece apoio
aos gestores de uma organização para a tomada de decisões, coletando dados econômicos,
monetários e registrando-os e condensando-os em relatórios específicos que guiarão os gestores
na tomada de decisões.
De forma geral, a contabilidade oferece uma gama elevada de informações sãos seus usuários, mas
dependendo destes, as necessidades podem ser diferentes. Isso leva a uma divisão da contabilidade
em financeira, gerencial e de custos.
A contabilidade industrial tem o objetivo de suprir os interesses fiscais e legais para com o governo
e sócios da empresa, mas como principal, seu foco é fazer todo o controle de custos nos processos
produtivos, buscando apurar os melhores resultados produtivos embasando de forma profunda e
correta os dados para uma melhor tomada de decisão administrativa.
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3. Bibliografia
ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Contabilidade: um curso moderno e completo. 6. ed. São Paulo:
Atlas, 2003.
APINHO, Ruth Carvalho de Santana. Fundamentos de Contabilidade. São Paulo: Atlas, 2007.
CREPALDI, Silvio Aparecido. Auditoria contábil: teoria e prática. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Andrade. Como elaborar projectos de pesquisa, 4ª Ed.,
Atlas, São Paulo, 2003
SÁ, A. Lopes de. Curso de Contabilidade. 10. ed., rev., ampl. e atual São Paulo: Atlas, 2002.
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