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Administração Pública

com PDRAE-1995
PDRAE

 DADOS SOBRE O ESTUDO:


o Curso EVP: 07 de Mar/2015 a Abr/2015 – Giovanna Carranza – EVP (gerou um arquivo texto de 100
páginas)
o Este arquivo em texto foi totalmente transcrito para este arquivo DOC em Fev/2018
o Livro do Paludo “Administração Pública”:
 Esquematizado Capítulo 1
 Esquematizado Capítulo 2 (até item 2.3.3.3, exclusive; mas ficou bom)
 Esquematizado Capítulo 3: Convergências e Divergências entre a Gestão pública e Gestão
Privada (completo)
 Decreto 39.510/ 1956: COSB de JK (li quase todo e inclui algumas coisas aqui)
 Decreto 83.740/1979: Programa Nacional de Desburocratização /1979, Joao
Figueiredo (li quase todo e inclui alguns trechos aqui)

[Aulas do Direção Concursos TCU 2021]

[ir colocando aqui e no arquivo de Revisão 1]

 5 P'S DA ESTRATÉGIA PROPOSTOS POR MINTZBERG:


FGV - 2017 - SEPOG - RO - Analista de Planejamento e Finanças
O conceito de estratégia pode ser visto de cinco maneiras:

[Nome] [Descrição]
um plano ação conscientemente pretendida, uma diretriz
(plan), para lidar com uma situação
uma corrente de ações, ou seja, uma
um padrão
consistência no comportamento pretendido ou
(pattern)
não
uma posição um meio de localizar o “ambiente” em uma
(position) organização
uma uma sequência de ações que levará ao
perspectiva cumprimento das metas definidas dentro dos
(perspective) limites estabelecidos
ou um
pretexto ou uma manobra específica para superar o
estratagema oponente ou o concorrente
(ploy)
 OBJETIVOS [FORMULADOS NA ETAPA DE PLANEJAMENTO] DEVEM ATENDER SIMULTANEAMETE A 6
CRTÉRIOS: (Filipe Sobral e Alketa Peci)
FGV - 2015 - CODEMIG - Analista de Gestão de Recursos Humanos
[igual a caracterização das METAS. Em Metas ainda temos “relevante” como
característica]

1 Ser focalizado em resultados a atingir, não em uma atividade;


2 Ser consistentes, ou seja, precisam estar amarrados coerentemente a outros objetivos e demandas;
3 Ser específicos, isto é, circunscritos e bem definidos;
4 Ser mensuráveis, ou seja, quantitativos e objetivos;
5 Ser relacionados com determinado período, como dia, semana, mês ou ano;
6 Ser alcançáveis, devendo ser perfeitamente possíveis.

 FUNÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO: (integrado a conceitos trazidos pela banca)

Qual função produz planos que integram e coordenam atividades Planejamento


Qual função distribui recursos e tarefas Organização
Assegura que as coisas aconteçam conforme o planejado Controle

 EXEMPLIFICAÇÃO DOS PROFESSORES ALKETA PECI E FILIPE SOBRAL. PROF. DIREÇÃO DIZ QUE FGV AMA:
MARCAR X ÁREA:
(O)perações
Planeja Organi- Dire- Con- (M)arketing
-mento zação ção trole (F)inanças
(RH)
Aplicação dos recursos financeiros   X    F
Atribuição de bônus de produtividade    X   O
Atribuição de prêmios para melhores vendedores    X   M
Avaliação do desempenho individual     X  RH
Composição da estrutura de financiamento   X    F
Definição da estrutura de cargos e salários   X    RH
Desenho de programas de treinamento   X    RH
Desenho dos cargos e tarefas   X    O
Elaboração de orçamentos  X     F
Elaboração de projetos de investimento  X     F
Estabelecimento de metas de desempenho aos  X     RH
trabalhadores
Estabelecimento de objetivos aos vendedores  X     M
Implementação de políticas de gestão participativa    X   RH
Implementação de uma política de participação nos    X   F
lucros
Melhoria das condições de trabalho    X   RH
Monitoração da fatia de mercado     X  M
Remuneração dos administradores com opções de    X   F
ações
Supervisão dos trabalhadores    X   O

[mapa mental vai ser detalhado depois em aula]


 FILOSOFIAS DE PLANEJAMENTO:

Nome Característica
1 Objetivo é a manutenção da situação atual
CONSERVADOR Conservar as práticas já adotadas
Foco maior em sanar deficiências do que aproveitar oportunidades
Objetivo é a adaptação e inovação
2 OTIMIZANTE Abordagem incremental (melhoria constante)
Foco é melhorar as práticas atuais
Objetivo é a adaptação da organização às contingências ambientais
3 ADAPTATIVO
Para atender demandas atuais e futuras

 [PRINCÍPIOS GERAIS DO PLANEJAMENTO]: CESPE - 2012 - TJ-AC - Analista Judiciário - Administração

Nome Descrição
o planejamento deve ser construído para alcançar os objetivos
1 Contribuição aos objetivos máximos da empresa. Para isso deve-se buscar hierarquizar e inter-
relacionar os objetivos
Precedência sobre as demais deve anteceder as demais funções administrativas (organização,
2
funções direção e controle)
Promove maiores influência é capaz de provocar modificações amplas na organização tanto nas
3
(penetração) e abrangência pessoas, quanto em tecnologia e sistemas
Promove maiores eficiência, deve procurar maximizar os resultados e minimizar as deficiências
4
eficácia e efetividade apresentadas pelas empresas

 [PRINCÍPIOS ESPECÍFICOS DO PLANEJAMENTO]: CESPE - 2012 - TJ-AC - Analista Judiciário - Administração

Nome Descrição
caráter construtivo
Cabe aos gestores, além de elaborar o planejamento, facilitar o
1 Planejamento participativo:
processo de sua elaboração pelas diversas áreas pertinentes ao
processo
todas as atividades dos diferentes setores devem ser projetadas de
2 Planejamento coordenado:
forma INTERDEPENDENTE
envolve/alcança diferentes níveis organizacionais
3 Planejamento integrado:
(altos escalões, gerência e “chão de fábrica”)
Não se encerra com um plano
4 Planejamento permanente: Organizações estão constantemente planejando e se adaptando às
mudanças do meio ambiente

PLAEJAMENTO (Alketa Peci e Felipi Sobral) (foco da FGV)


(Peci, Sobral. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro).

PLANEJAMENTO FORMAL ESTÁ SEMPRE Em ambientes turbulentos e incertos isso NÃO é verdade.
ASSOCIADO A MELHOR DESEMPENHO
ORGANIZACIONAL? Nas demais situações, SIM.
- diversas pesquisas demonstram que sim, o planejamento formal
afeta positivamente o desempenho organizacional
- o planejamento tem um impacto positivo na rentabilidade da
organização (maiores lucros e melhor retorno sobre ativos)
Ambientes turbulentos e incertos
os gestores de desenvolverem muitas alternativas de ação
impedem...

 CONTEÚDOS DO PLANEJAMENTO EM FUNÇÃO DOS NÍVEIS:

Planejamento Planejamento
Planejamento Estratégico Tático/Funcional/ Operacional
Administrativo
Aborda CADA x
OPERAÇÃO em
separado

Desenvolve planos X

É SINTÉTICO
x
x
PLANOS DE AÇÃO

PROCEDIMENTOS, x
ORÇAMENTOS,
PROGRAMAS,
REGULAMENTOS
Desenvolve planos
x
alternativos

 [ETAPAS DO PLANEJAMENTO – PROD. DIREÇÃO]:

Nome Descrição
1 Definir Objetivos
deve-se comparar qual a situação inicial com
2 Diagnóstico da situação atual em relação aos objetivos a situação almejada a fim definir claramente o
que precisa ser feito
etapa de geração/elaboração de cenários
possíveis nos quais as ações serão executadas
Desenvolvimento de premissas quanto às condições
a fim de avaliar a influência desses cenários
3 futuras
na obtenção dos objetivos definidos. Trata-se
[cenários]
de um exercício de previsão (pressuposições
antecipatórias a respeito do futuro)
4 Análise de alternativas de ação
5 Escolha de um curso de ação
6 Implantação do plano e avaliação dos resultados

 [ETAPAS DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO – ESTÁGIOS – Chiavenato]:


Nome
1 Formulação de objetivos
2 Análise externa (ou Auditoria Externa)
Análise interna (ou Auditoria Interna)
3
- pode utilizar benchamarking
4 Formulação das alternativas estratégicas e escolha da estratégia a ser utilizada
5 Desenvolvimento de planos táticos e operacionais

 [ETAPAS DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO – FASES – Djalma]:


Nome
1 identificação da visão
2 identificação dos valores
1 Diagnóstico estratégico 3 análise externa
4 análise interna
5 análise dos concorrentes
2 Missão da empresa
Estabelecimento de objetivos, desafios e
Instrumentos prescritivos e quantitativos 1
metas
- inclui adição de informações ao processo de
3 2 Estabelecimento de estratégias e políticas
planejamento, para desenvolver ciclos futuros da
Estabelecimento dos projetos e planos de
atividade administrativa 3
ação
4 Controle e avaliação

 [ETAPAS do PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA PALUDO: (Paludo, Cap. 15, pg. 345)
[não coloquei no REVISÃO 1]

Nome
1 Definição da missão, visão e valores
2 Diagnóstico institucional/estratégico
3 Definição de questões, objetivos e estratégias
4 Desmembramento dos planos
5 Implementação
6 Avaliação

 [JÁ ACONTECEU DE DIAGNÓSTICO SER INVERTIDO COM O ESTABELECIMENTO DE OBJETIVOS

 [JURISPRUDÊNCIA FGV]
As empresas só conseguem consolidar sua função de organização se a função
planejamento identificou para onde a empresa quer ir. (FGV, TCE/BA, Agente
Público, 2014).

Os executivos de uma empresa só conseguem exercer a função de direção se


foi previamente estabelecido com clareza o que a empresa quer alcançar e
como estão organizados os seus recursos financeiros, humanos, materiais etc.
PLANEJAMENTO (FGV, TCE/BA, Agente Público, 2014).
O planejamento define a alocação de recursos
para garantir sua melhor utilização. (FGV, CONDER,
Analista, 2013).

O planejamento prioriza os itens mais importantes que receberão atenção


especial. (FGV, CONDER, Analista, 2013).
O planejamento formal, ou seja, aquele em que os objetivos são definidos,
declarados e informados aos membros da organização, é de grande
PLANEJAMENTO FORMAL
importância – entre outras razões porque DEFINE PARÂMETROS DE CONTROLE
para a organização. (FGV, CM Salvador, Analista, 2018)
No serviço público brasileiro, ESTRUTURADO EM TRÊS NÍVEIS, os
administradores devem atuar de forma que as tarefas sejam executadas e não
TIPOS DE PLANEJAMENTO interfiram negativamente com a atuação dos outros níveis. Estes níveis estão
ligados a determinados âmbitos da organização, em que seu planejamento é
desenvolvido. (FGV, SEE/PE, Professor, 2016).
A forte orientação para o contexto da economia local em que está inserida a
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
organização diz respeito ao nível estratégico. (FGV, ALERJ, Especialista, 2017)
O planejamento tático é o que abrange cada departamento ou unidade da
organização. (FGV, SEE/PE, Professor, 2016)

PLANEJAMENTO TÁTICO O planejamento tático indica os sub-objetivos. (FGV, TJAM, Analista, 2013)

O administrador utiliza o planejamento tático para delinear o que as várias


partes da organização devem fazer para ter sucesso. FGV - COMPESA - Analista
de Gestão - Administrador- 2014)
O planejamento operacional é micro-orientado, abrange APENAS AS TAREFAS
da operação (FGV, PROCEMPA, Técnico, 2014).

PLANEJAMENTO OPERACIONAL O planejamento operacional focaliza o curto prazo, abrangendo cada uma das
tarefas ou operações individualmente, e está voltado para a otimização e a
MAXIMIZAÇÃO DE RESULTADOS. (FGV - COMPESA - Analista de Gestão -
Administrador- 2014)

 PDCA – bastante difundida pelo movimento da Qualidade Total (FGV-2018):


planejar, executar, verificar e agir (FGV, Senado Federal, 2012)
SDCA – standard, do, check, act
Standard: padronização de processos e metas a manter.
Sinônimos PDCA PDSA – plan, do, study, act

Check é traduzido por “verificação”


Método de Análise e Solução de Problemas (Masp)
Ciclo PDCA utilizado para análise Método de Análise e Melhoria de Processos (Mamp)
de problemas Quality Circle Story (QC story)
 MÉTODO DE ANÁLISE E SOLUÇÃO DE PROBLEMAS (MASP) – BASEADO NO PDCA:
FGV - 2015 - Administração Geral - Gestão da Qualidade - DPE-MT - Analista - Administrador

1. Identificação do problema
2. Observação [do processo ou do problema]
Plan
3. Análise do processo [ou do problema] [na questão era dado certo em “Análise do Processo”]
4. Plano de ação [questão não considerava “Planificação” como certo]
Do 5. Ação

Check 6. Verificação
7. Padronização
Act
8. Conclusão.

Setor Setor em
Setor Emergente Setor Maduro
Fragmentado Declínio
Oportunidade das vantagens de
X
pioneiro
Oportunidade de alienação x
Oportunidade de colheita X
Oportunidade de consolidação X
Oportunidade de inovação x
Oportunidade de investimento em
X
qualidade de serviço
Oportunidade de liderança X
Oportunidade de nicho X
Oportunidade de refinamento de
X
produtos
[com 1 palavra: declínio]
FGV - 2019 - DPE-RJ - Técnico Superior Especializado - Administração de Empresas

 ESTRATÉGIAS EM RESPOSTA À ANÁLISE SWOT:

Ambiente interno
Fraqueza Força

Ameaça Sobrevivência Manutenção


Ambiente
externo
Oportunidade Crescimento Desenvolvimento

 MATRIZ BCG (BOSTON CONSULTING GROUP):


Participação da empresa no mercado
Baixa Alta
Crescimento do mercado Alto

Interrogação Estrela
Baixo

Abacaxi/Cachorro Vaca leiteira


Vaca leiteira e essa rentabilidade deve financiar outros
Qual deles tem a maior rentabilidade? projetos
Estrela não é o que traz a maior rentabilidade
Estrelas demandam pouco ou alto investimento para
Demandam alto investimento.
manter a fatia do mercado?

 MATRIZ GE – MCKINSEY:

Atratividade da indústria
Baixa Média Alta
Investimento e
Forte Seletividade Crescimento seletivo
crescimento
Força do negócio Colher
Média Seletividade Crescimento seletivo
Posição competitiva Desinvestir
Colher Colher
Fraca Seletividade
Desinvestir Desinvestir

 MATRIZ DE ANSOFF – ESTRATÉGIAS PRODUTO x MERCADO:


Produtos
Existentes Novos
Desenvolvimento de
Existentes Penetração de Mercado
Produtos
Mercados
Desenvolvimento de
Novos Diversificação
Mercado

 5 FORÇAS DE PORTER:
1 Rivalidade no setor
2 Barganha de fornecedores
3 Barganha de compradores
4 Ameaça de novos entrantes
5 Ameaça de produtos substitutos

 ESTRATÉGIAS GENÉRICAS:
1 Liderança em custo [de produto mais homogêneo]
2 Diferenciação [do produto]
3 Nicho/enfoque (em custo ou em diferenciação)
[aplica ou liderança em custo ou diferenciação mas em um público-alvo bastante restrito]
 CADEIA DE VALOR:

LOGÍSTICA interna
1
[dos insumos ao longo da cadeia]
OPERAÇÕES
Atividades 2
[produção]
PRIMÁRIAS 3
LOGÍSTICA Externa
[mais importantes] [estoque de acabados, entrega aos clientes...]
4 MARKETING E VENDAS
SERVIÇOS
5 [intensificar ou manter o valor do produto: instalação, conserto, fornecimento de
peças...]
1 Infraestrutura da empresa
Atividades de Apoio 2 Gerência de RH
Atividades 3 Desenvolvimento de tecnologia
SECUNDÁRIAS 4
Aquisições
[compra de insumos para toda a empresa]

 BSC:
1 Financeira
2 Clientes
3 Processos internos (interna)
4 Aprendizado e desenvolvimento

 MATRIZ GUT - Estabelece prioridades:

1 Gravidade
2 Urgência
3 Tendência

Notas variam entre ______ e _____ 1a5


A nota atribuída é igual a.... GxUxT

 5W2H:
o What (O que)
o Why (Por quê?)
o Who (Quem)
o When (Quando)
o Where (Onde)
o How (Como)
o How Much (Custos)

 CONTROLE ESTATÍSTICO PARA A FGV (caiu muitas vezes isso):


“O Controle Estatístico é um tipo de controle simultâneo, mas alguns também consideram controle
posterior”

SOBRE O CONTROLE DO TRABALHO DE NOVOS EMPREGADOS...

não é o mais apropriado É o mais apropriado


Controle estatístico X
Supervisão direta x

o DPE/RJ, Técnico Superior Especializado - Administração, 2019.


o IBGE, Agente Municipal e Supervisor, 2017.
o TJ/SC, Analista Administrativo, 2015

 COMPONENTES DE UM INDICADOR (para produtos, processos, sistemas):

[Listar os componentes [Descrição]


qualitativa ou quantitativa
1 Medida
permite classificar as características, resultados e consequências
2 Fórmula
valor do indicador em um determinado momento
“O resultado de um Indicador de Desempenho em forma
3 Índice (número) numérica é um Índice.
FCC - 2015 - CNMP - Analista do CNMP - Gestão Pública

índice arbitrário e ACEITÁVEL para uma avaliação comparativa de padrão


4 Padrão de comparação
de cumprimento; e
5 Meta padrão de comparação a ser alcançado durante certo período.

 ATRIBUTOS DE UM INDICADOR:
Guia Referencial para Mediação de Desempenho e Manual para Construção de
Indicadores
FGV - 2017 - ALERJ - Especialista Legislativo - Qualquer Nível Superior
Representatividade,
Seletividade ou Custo‐
confiabilidade e Investigativos Estabilidade
importância efetividade
sensibilidade
capacidade de demonstrar a mais
X
importante e crítica etapa
Dados devem refletir tempestivamente
x
os efeitos decorrentes das intervenções
Dados devem ser coletados na fonte de
X
dados correta
Dados devem ser fáceis de analisar X
Dados devem ser precisos, capazes de
X
responder aos objetivos
Fornece informações sobre as principais
X
variáveis estratégicas
Nem todas as informações devem ser
x
mensuradas
Procedimentos gerados de forma
x
sistemática e constante

 MODELO DE MENSURAÇÃO DE DESEMPENHO: #647724 CEBRASPE (CESPE) - Tecnólogo em Gestão Pública (EBSERH)/2018

1 Economicidade

Execução [conforme]
DIMENSÃO DE ESFORÇO 2
[realização dos processos e planos conforme o estabelecido]

3 Excelência [conformidade a critérios e padrões]


1 Eficiência
DIMENSÃO DE
2 Eficácia
RESULTADO
3 Efetividade

[toda a parte de competências foi movida de Adm Geral para cá]

 COMPETÊNCIAS:

1 Conhecimentos
NA ABORDAGEM americana as
Insumos E são divididas em... 2 Habilidades
competências são _________
3 Atitudes
1 Comportamentos
NA ABORDAGEM francesa as
Desempenhos E são divididas em... 2 Realizações
competências são ________
3 Resultados
1 Integrada
NA ABORDAGEM INTEGRADA, as competências agregam valor ___________
2 Econômico
para a organização e valor ________ para o indivíduo
3 Social

DEFINIÇÃO PROPOSTA POR CHIAVENATO


INCLUI OUTRA DIMENSÃO ÀS
Julgamento
COMPETÊNCIAS (Conhecimentos,
Habilidades, Atitudes e ______)
[abaixo só pega-ratões de competências – tirado das Aulas Direção, Prof. Marcelo Soares]
Emer
Essen Organi- Uni-
Indivi Profissio Equi - Gené Técni-
-cial zaciona versai
-dual -nal -pe gent -ricas cas
(core) l básica s
e
Ajudam a conferir unidade e
x
estabilidade às equipes
Catalisam a energia produtiva
X
dos funcionários
Compõe o capital humano
X
organizacional desejável
Diferencia a organização X
Diferenciam, segundo o papel
ocupacional, funcionários e x
gestores
Fornece auxílio para o
desdobramento “em cascata” dos
x
elementos de desempenho
esperado
Identifica o capital humano do
X
indivíduo
Necessárias ao desenvolvimento
x
da organização
Podem ser comuns e transversais
X
a várias organizações
Promovem identidade x
organizacional no nível das
competências orientadas para os
resultados relevantes para a
estratégia da organização

[Qual classificação de competência é esta?]


Básicas [de funcionamento, sem elas org não funciona]
Competências que a organização precisa
Essenciais (core) [de diferenciação]
Competência do cargo x, do cargo y... Profissionais
Competência da Maria, do João... Individuais

Classificação com base no


Grau de Relevância
(Adriel Sá, TEC, Dez-2016)
Não muito relevantes no momento presente, mas com grau de
Emergentes
importância tendente a crescer
Foram importantes, mas vem se tornando cada vez menos
Declinantes relevantes, devido às mudanças na tecnologia ou na estratégia
organizacional
Estáveis
Fundamentais, permanecem relevantes ao longo do tempo
(essenciais ou
[mas em geral as competências devem ser renovadas – CESPE]
perenes)
Imprescindíveis em momentos críticos de transição, mas não
Transitórias
diretamente relacionadas ao negócio da organização

Mais elevadas
Nível corporativo
Chaves para a sobrevivência
Centrais para sua estratégia

ESSENCIAIS  No meu material, as ESSENCIAIS SÃO:


 “Core Competencies”
 Básico para:
 Sobrevivência

 + Diferencial

Clientes reconhecem como diferenciadoras


Provêm vantagens competitivas
DISTINTIVAS
Proporciona vantagens competitivas (CESPE –
Auditor (TCE/PR) – 2016
ORGANIZACIONAIS
(OU DAS UNIDADES Competências e atividades chave
DE NEGÓCIO) Esperadas de cada unidade de negócios da empresa
 No meu material:
 Treinamento, desenvolvimento, planejamento
 Inovação, redução de incertezas, evitar conflitos

Imprescindíveis na organização
DE SUPORTE Necessárias para apoiar e desenvolver o leque de
competências essenciais da org.

DINÂMICAS:
Possuem capacidade de adaptação contínua ao longo do
DINÂMICAS tempo, face às exigências do ambiente
Relacionadas aos recursos importantes da organização

 GESTÃO DE COMPETÊNCIAS EM CINCO ETAPAS:


“O sistema tradicional de gestão de pessoas se opõe ao sistema de gestão por
competências. (FGV, CGE-MA, Auditor, 2014)”

Um dos aspectos básicos a serem trabalhados na articulação entre competências e carreira é


vincular capacidades e entregas à lógica de progressão de carreira. (FGV, CODEMIG, Analista de
Gestão de Recursos Humanos, 2015)

FORMULAÇÃO ESTRATÉGICA
1
[missão, visão, objetivo; e indicadores de desempenho, metas]
MAPEAMENTO DE COMPETÊNCIAS
2
[competências disponíveis x necessárias; identifica o gap]
CAPTAÇÃO DE COMPETÊNCIAS
3
[seleção e/ou capacitação]

4 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO

RETRIBUIÇÃO
5
[Remuneração por competências]

 PORTARIA INTERMINISTERIAL 140/2006:

PERIODICIDADE DA
ATUALIZAÇÃO DAS
INFORMAÇÕES NA INTERNET
Informações referentes às diárias e passagens pagas a servidores
Quinzenal
públicos em viagem em razão do trabalho
Informações referentes às licitações realizadas Semanal
Informações relativas à execução orçamentária e financeira Mensal
Informações relativas aos contratos firmados e notas de empenho
Quinzenal
expedidas
Informações relativas aos convênios ou instrumentos congêneres que Quinzenal
envolvam transferência de recursos públicos federais.
Informações sobre a relação de empresas que tenham sido declaradas
suspensas do direito de participar de licitação ou impedidas de contratar Quinzenal
com a Administração Pública Federal

[Tópicos recentes e importantes]


 MODELO LÓGICO (estrutura lógica):
(Avaliação de políticas públicas : guia prático de análise ex ante, volume 1 / Casa Civil da Presidência da República, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. – Brasília :
Ipea, 2018) fonte: https://www.cgu.gov.br/Publicacoes/auditoria-e-fiscalizacao/arquivos/guia-analise-ex-ante.pdf
ou
CAMADAS ESTRUTURAIS DA CADEIA CAUSAL (PARA O PPA)

caiu em (CESPE) - Auditor de Controle Externo (TCE-RO)/Administração/2019 [errei em out-2021]

Eficiência Economicidade Eficácia Efetividade


1 Insumos X x
Ações (atividades, projetos)
2 X
[para CGU é “Atividades”]
3 Produtos X x
4 Resultados x x
5 Impactos x

Inputs Insumos
Outputs Produtos
Outcomes Resultados

 CAMADAS ESTRUTURAIS DA CADEIA CAUSAL: [manual técnico do PPA]


[usuários TEC comentaram e fizeram esquemas sobre este conteúdo]
o INSUMOS
o AÇÕES
o PRODUTOS
o RESULTADOS
o IMPACTOS

 [“NORMAS LEGAIS” podem ser]

Insumos Produtos

Condicionantes normativos x
Para o PPA
Medidas normativas x

Para a CGU Mudanças legislativas x

 • INSUMOS: (inputs) [manual técnico do PPA] são os


- meios ou recursos necessários para a execução da política pública. Os insumos
SE DESDOBRAM EM
- financeiros,
- de infraestrutura (equipamentos, materiais, instalações),
- humanos (perfil e quantitativo da força de trabalho requerida),
- suporte institucional,
- condicionantes normativos
- etc.;
o [Manual CGU] Tb incluem: mudanças legislativas, pesquisas de opinião, sensibilização de
atores, marcos regulatórios

 • AÇÕES: [manual técnico do PPA] correspondem ao


- CONJUNTO DE PROCESSOS (em sentido amplo) que é
- necessário para viabilizar a implementação da política pública.
O ideal é que essas ações possam ser
- desenhadas na forma de PROCESSOS, ou seja, atividades encadeadas passo a passo,
- ou materializadas na forma de PROJETOS. Por sua vez,

CADA ATIVIDADE OU PROJETO corresponde a um


- conjunto de insumos necessário à sua consecução;
o [Manual CGU]
- Necessriamente geram ao menos um Produto
- Diretas: treinar a população, distribuir renda...
- Indiretas: treinar servidores, gerenciamento, provisão de instalações...

 • PRODUTOS: (outputs) [manual técnico do PPA] compreendem as


- consequências diretas e quantificáveis das ATIVIDADES e PROJETOS realizados no âmbito do PROGRAMA,
que podem ser entregues à sociedade. Nesta categoria, inserem-se
- bens,
- serviços,
- medidas normativas ou
- qualquer outra intervenção
cuja entrega contribua para a consecução dos objetivos da política;
o AÇÕES possuem indicador de PRODUTO

o [Manunal CGU] Ex: número de beneficiários servidos, número de horas de uma intervenção,
número de funcionários treinados

 • RESULTADOS: (outcomes) [manual técnico do PPA] são


- mudanças na realidade social observadas no CURTO PRAZO,
- como efeito dos PRODUTOS entregues. Estas alterações devem ser
OBSERVÁVEIS E MENSURÁVEIS, TENDO POR REFERÊNCIA os
- problemas diagnosticados e os
- beneficiários da política pública;
o PROGRAMAS possuem indicadores de RESULTADO

• [Manual CGU] (precisam ser mensuráveis)


- mudanças observadas no CURTO PRAZO sobre indivíduos, grupos ou instituições
- Efeitos diretos da intervenção
- Aqui avalia-se eficiência, eficácia e efetividade

 • IMPACTOS: [manual técnico do PPA] são


- efeitos relacionados ao FIM ÚLTIMO esperado das AÇÕES públicas. Representam as
evidências detectadas,
usualmente em PRAZO MAIS LONGO,
das mudanças ocorridas na sociedade. Podem ser definidos como as

- consequências geradas a partir dos RESULTADOS atribuídos a um conjunto de intervenções.

DEVEM
- SER MENSURÁVEIS e
- possuir relação de causalidade verificável. Podem ser definidos como

- OS RESULTADOS DOS RESULTADOS


DA INTERVENÇÃO GOVERNAMENTAL. Possuem

- natureza abrangente e multidimensional.

• [Manual CGU] Impactos individuais ou coletivos


- Mudanças de mais longo prazo promovidas sobre o aspecto ou a perspectiva futura de
seus beneficiários
- Também devem ser mensuráveis

 RESULTADOS: mudanças de CURTO PRAZO


 IMPACTOS: mudanças de LONGO PRAZO
o (CESPE) - Analista de Controle Externo (TCE-RJ)/Controle Externo/Ciências Contábeis/2021 (e mais 1 concurso)

 CONSELHOS:
(Lyra (2011) sobre os Conselhos de Programas)
o CESPE: (Enunciado da questão (CESPE) - Analista Judiciário (TJ PA)/Administrativa/2020 (e mais 10 concursos))
“Como forma de participação institucional da cidadania na administração pública brasileira, existem
[1] conselhos gestores de políticas públicas e
[2] conselhos de direito.”
Poder de decisão e fiscalização
Conselhos Gestores
[talvez seja gênero, e as espécies estejam abaixo elencadas]
Apenas poder de fiscalização, sendo, portanto, de natureza consultiva,
Conselhos de Defesa e
propositiva e educativa; enquanto os conselhos gestores têm, também, poder
Promoção de Direitos
de decisão.
Conselhos de controle
administrativo-financeiro e
funcional
Operacionalizam ações de governo, de caráter específico
Conselhos de Programas
Ex: Segurança Alimentar, Merenda Escolar, Aleitamento Materno, do
Desenvolvimento Rural
Duas modalidades:
1) os que articulam políticas públicas. Coordenam ações de vários órgãos das
Conselhos Consultivos de
administração, propondo normas e expedindo recomendações.
Governo
2) os meramente consultivos.
São conselhos mais localizados que coordenam a organização de uma festa
Conselhos de Eventos
popular, por exemplo (Conselho de Carnaval da Cidade de Salvador)

 CONSELHOS DE PROGRAMAS:
(CESPE) - Analista Judiciário (TJ PA)/Administrativa/2020 (e mais 10 concursos)

 “A PARTICIPAÇÃO POPULAR É EXPRESSÃO DA


INSUFICIÊNCIA DA LEI PARA A LEGITIMAÇÃO DA INTERVENÇÃO ESTATAL”:
(CESPE) - Auditor (TCE-PR)/2016
o Ideia defendida por Debbasch (1980, apud Martins Junior, 2004)
o participação popular:
 Ação dos administrados, diretamente ou por meio de representantes,
de tomar parte na
- deliberação, na
- execução ou no
- controle das atividades da Administração Pública.

o Para esse autor, se o ordenamento jurídico fosse "perfeito", não seria necessária participação
popular [Adriel Sá discorda, eu acho isso simplista]

 PROCESSOS CENTRAIS À ORGANIZAÇÃO PÚBLICA:


o Transformam conhecimento técnico em serviços públicos
o Entendimento CESPE – AJAA – STM 2017 (prova 2018)
o Errei na prova porque achei que estava mais pra Processos Finalísticos

 TRIÂNGULO DO GOVERNO: [muitas vezes todo o conceito é resumido em “governabilidade”]


1
PROGRAMA DE GOVERNO
[ação que ataca o problema]
[objetivo] [proposta de ação]
Proposta de meios e objetivos que compromete uma mudança para a situação esperada
2
GOVERNABILIDADE DO SISTEMA
[macro condições para implementação da ação]
[capacidade de lutar contra as dificuldades]
[possibilidade de ação]
Sintetiza o grau de dificuldade da proposta e do caminho que deve percorrer-se, verificável pelo
[1] grau de aceitação ou rechaço do projeto
[2] e a capacidade dos atores sociais para respaldar suas motivações favoráveis, adversas ou
indiferentes
Quanto mais variáveis decisivas controla um ator, maior é sua liberdade de ação e maior é para ele a
governabilidade do sistema. Quanto menos variáveis de peso controla, menor será sua liberdade de
ação, ou seja, sua governabilidade sobre o sistema em relação a esse projeto. A governabilidade é
sempre relativa a um ator e um projeto.
3
CAPACIDADE DE GOVERNO
[perícia da equipe e do gestor na condução da ação]
É de uma pessoa, de uma equipe ou de uma organização
Perícia para conduzir, manobrar e superar as dificuldades da mudança proposta
Experiência, conhecimentos e liderança [especialmente na alta cúpula, no gabinete do dirigente.
A capacidade de governo do gabinete do dirigente impõe um teto de qualidade a todos os
componentes da capacidade de governo

Perícia para realizar um projeto


O domínio de teorias, métodos e técnicas potentes de governo e planejamento são uma das variáveis
mais importantes na determinação da capacidade de uma equipe de governo

o [?? PROF FEZ UMA CHAVE E INDICOU “PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL – PES ]

 3 OBSTÁCULOS P/ IMPLEMENTAÇÃO DE UMA BOA GESTÃO PÚBLICA:

Descontinuidade dos programas


Rigidez das leis
Cultura organizacional conservadora

Tabela mistura conceitos e definições do CESPE e de outros concursos

GOVERNANÇA GOVERNABILIDADE

Sistêmicas e Institucionais sob as quais se dá o exercício


Internas para Alcançar os Objetivos
do Poder

Defender Interesses e aperfeiçoas a gestão dos


Sistema de Intermediação de Interesses
conflitos de interesses
Exercício Eficiente e Eficaz para atender Interesse Capacidade de implantar qualquer medida ou de ser
Público obedecido

CESPE - Analista Judiciário (TRE PI)/Judiciária/2016

Reconhecimento da População sobre a autoridade

Características do sistema Político


A governança pública é caracterizada pelo atendimento
dos interesses dos cidadãos por meio da implantação Forma de Governo
de políticas públicas, preservando-se o equilíbrio Relações entre os poderes
financeiro e os interesses do governo.

Conceito mais amplo Conceito mais restrito

 GOVERNANÇA: (excelente definição de Bresser-Pereira (1998)


o Capacidade de governar, de decidir e de implementar políticas públicas que atendam as
necessidades da população
o Capacidade financeira e administrativa, em sentido amplo, de um governo implementar políticas
o Relaciona-se com a competência técnica
o Estado mais forte, embora menor
o É instrumental
o É UM INSTRUMENTO DA GOVERNABILIDADE
 SEM GOVERNABILIDADE É IMPOSSÍVEL GOVERNANÇA

 PARTICIPAÇÃO SOCIAL X CONTROLE SOCIAL:

o PARTICIPAÇÃO SOCIAL: (na tomada de decisão)


 Envolvimento dos cidadãos no processo de tomada de decisão [Conselhos]

o CONTROLE SOCIAL: (na fiscalização)


 Prerrogativa dos cidadãos em fiscalizar a ação do Estado
Ciclo das Políticas Públicas
RUA, Maria das Graças. Políticas públicas – 3. ed. rev. atua. – Florianópolis: Departamento de Ciências da
Administração / UFSC; [Brasília] : CAPES : UAB, 2014.

 POLÍTICAS PÚBLICAS (policy):


o São uma das resultantes da
atividade política (politics), ou
atividade do governo

o SEMPRE apoiadas em decisões do governo


(mesmo que executadas por pessoa privada)
(CESPE) - Analista Ministerial (MPC TCE-PA)/Administração/2019

o Resolvem PROBLEMAS PÚBLICOS, não individuais

 CICLO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS:


o Formação de agenda
o Elaboração (discussão, desenho)
o Formulação (tomada de decisão)
o Implementação (condições para a execução)
o Execução (prestação propriamente dita)
o Monitoramento
o Avaliação

 ETAPAS DAS POLÍTICAS PÚBLICAS: iterativas e nem sempre seguem a sequência

1 Formação da AGENDA
2 Definição do PROBLEMA
3 Análise do PROBLEMA
4 Formação das ALTERNATIVAS
5 Tomada de DECISÃO: adoção da política
6 IMPLEMENTAÇÃO
7 MONITORAMENTO
8 AVALIAÇÃO
9 AJUSTES

o CERTO. O formulador de uma política pública deve esclarecer, ainda na


FASE DE ELABORAÇÃO, o
- objeto da política, sua
- finalidade, seu
- público-alvo, seu
- EXECUTOR e seu
- MODO DE EXECUÇÃO.
 (CESPE) - Analista Ministerial (MPC TCE-PA)/Administração/2019

o ERRADO. Na administração pública, toda reflexão que preceda a uma ação é considerada um
planejamento propriamente dito.
 (CESPE) - Analista Ministerial (MPC TCE-PA)/Administração/2019

Avaliação de Políticas Públicas/Avaliação de Programas e Projetos

AVALIAÇÃO SOMATIVA Avalia os resultados finais da política pública

AVALIAÇÃO FORMATIVA Avalia o processo da Política Pública

(CESPE) - Analista de Gestão de Resíduos Sólidos (SLU DF)/Administração/2019

o AVALIAÇÃO SOMATIVA (de APRENDIZAGEM): [ RESULTADOS FINAIS, mérito]


 Pontual
 Mede os RESULTADOS FINAIS de um ciclo de aprendizagem
 São avaliações DIAGNÓSTICAS
 Ajuda escolas a compararem o resultado com o de outras instituições

o AVALIAÇÃO FORMATIVA: [avalia o PROCESSO]


 AVALIA O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZADO DOS ALUNOS
 Alunos ganham o papel de co-autores no desenvolvimento de sua aprendizagem
 Meio de se ADQUIRIR MAIS CONHECIMENTO QUANTO A UM PROCESSO de aprendizagem
 Avaliação é NÃO PONTUAL, DIAGNÓSTICA e de “mão dupla”
 Propósito: aprimorar a gestão, a implementação e o desenvolvimento do programa
 FONTE: https://educacao.imaginie.com.br/avaliacao-formativa-e-somativa/

Gestão Por Competências (Gestão de Competências)

 COMPETÊNCIA:

o Ou é a
Agregação de Conhecimentos, Habilidades, Atitudes

ou

o É o resultado final do desenvolvimento de competências, quando há uma sequência:


(1) Conhecimento: primeiro aprende (saber), ter informações
+ (2) Habilidades: desenvolve ações (saber fazer), agir com talento, capacidade técnica
+ (3) Atitudes: saber ser (comprometimento, valores, comportamento)
= Competência

o COMPETÊNCIA é diferente de DESEMPENHO


o COMPETÊNCIA resulta em DESEMPENHO (resultados), que resulta em GERAÇÃO DE VALOR
o [CESPE ainda insere PERÍCIA, mas nem Prof. TEC nem alunos sabem de onde saiu e onde se encaixa a
“Perícia”

[extensão e abrangência das responsabilidades do cargo]


- Espaço que o cargo ocupa
- Há cargos muito estritos (Espaço Ocupacional pequeno)
- e outros muito abrangentes (Espaço Ocupacional amplo)

O termo “espaço ocupacional” designa o conjunto de atribuições e


responsabilidades das pessoas no seu trabalho nas organizações. Além
ESPAÇO OCUPACIONAL disso, significa o estabelecimento de correlações entre a complexidade do
trabalho e sua entrega. O espaço ocupacional reflete a possibilidade de o
indivíduo ampliar o nível de complexidade de suas atribuições e
responsabilidades, sem, necessariamente, mudar a posição dentro da
organização. (FGV, Analista Legislativo Municipal (CM Salvador) /Gestão de
Pessoas/Desenvolvimento de Pessoas, 2018)

[Errei uma em Jul-2021]

 DIAGNÓSTICO DE COMPETÊNCIAS ou
MAPEAMENTO DE COMPETÊNCIAS:
[tópico tb está no Compilado Adm Geral. Manter sincronizado manualmente]

Identificar as COMPETÊNCIAS NECESSÁRIAS


1 - (previamente, é necessário saber
missão, visão, valores e objetivos, definidos no Planejamento Estratégico)
2 Identificar as COMPETÊNCIAS INTERNAS JÁ EXISTENTES
Identificar o GAP
3 (este tb pode-se chamar, novamente, de DIAGNÓSTICO DE
COMPETÊNCIAS)
[fim do Mapeamento de Competências, que é seguido pelo...

Desenvolver PLANO DE DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS


4 Desenvolver LEVANTAMENTO DE NECESSIDADES DE TREINAMENTO
[atividade posterior ao Mapeamento de Competências]

o IDENTIFICAR AS COMPETÊNCIAS NECESSÁRIAS (à consecução dos objetivos da


organização)
- identificar categorias
- descrever objetivamente o conteúdo das mensagens e
- identificar indicadores

o Identifica as lacunas de competências, não de aprendizado


#623917 CEBRASPE (CESPE) - Analista Judiciário (STJ)/Administrativa/2018)

o Ocorre pela descrição das competências laborais no trabalho

o Com ele, é possível reduzir ou até mesmo eliminar eventuais lacunas de competências

o O foco não é no conteúdo do cargo em si, mas sim nas competências

 PLANO DE DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS


LEVANTAMENTO DE NECESSIDADES DE TREINAMENTO

- curto prazo
TREINAMENTO
- cargo, RESULTADOS IMEDIATOS
- médio prazo
DESENVOLVIMENTO
- carreira ou cargos futuros, RESULTADOS MEDIATOS
- longo prazo
DESENVOLVIMENTO
- mudança planejada, inovação/melhoria
ORGANIZACIONAL
- crescimento; aprendizagem organizacional

CONCEITOS GERAIS E PROCESSO ADMINISTRATIVO (Cap


1 Paludo)
Resumi todo capítulo: 20/01/19 (integrado no arquivo aqui e em ADM GERAL)
 SEM DEFINIÇÃO CONCEITUAL CLARA:
o Administração, Gestão e Gerenciamento
o Estruturas, Funções e Responsabilidades

ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA DO ESTADO, GOVERNO E


ADMINISTRAÇÃO (Cap 2 Paludo)
 SEQUÊNCIA DA FORMAÇÃO DO ESTADO:
o Povo se reúne em Assembleia Nacional Constituinte com finalidade de instituir Estado Democrático (com finalidades): Preâmbulo da Constituição
o O referido ‘Estado democrático’ é formado com o nome de República Federativa do Brasil (Preâmbulo e Art. 1º da CF)
o As características básicas da República Federativa do Brasil estão nos Arts. 1º a 4º e são:
 Definição de que o poder emana do povo (Art. 1º, Parágrafo único)
 Forma de exercício do poder: (Art. 1º, Parágrafo único)
 Representantes eleitos
 Diretamente, nos termos da CF
 União indissolúvel dos Estados, Municípios e DF
 Constituir-se em Estado Democrático de Direito [conceito da Ciência Política, com características consagradas]
 Fundamentos na: (Art. 1º) I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V -
o pluralismo político.
 Definição dos três poderes: Leg-Exec-Jud
 Objetivos Fundamentais

 UNIÃO ≠ ESTADO FEDERAL ≠ ESTADO:


o ESTADO:
 Organização burocrático com poder de legislar e tributar
 Única organização com Poder Extroverso
 Forma histórica de organização jurídica
 Tem poder supremo no plano interno e poder independente no plano externo

o ESTADO FEDERAL:
 Forma de estrutura política do ‘Estado’ brasileiro
 Abrange MEDU:
 Estados: UNIDADES DA FEDERAÇÃO
 Municípios: ENTIDADES FEDERATIVAS
 Somente ele detém soberania, a qual exerce por meio da atuação da União
 É Pessoa Jurídica de Direito Público Internacional
 No Brasil:
 É Cláusula Pétrea
 Dupla esfera de governo (federal e estadual/provincial)

o UNIÃO:
 É parte integrante do Estado Federal
 É Pessoa Jurídica de Direito Público Interno
 No plano externo, reveste-se da soberania do Estado Federal
 Age em nome do Estado Federal brasileiro no Plano Externo
 Mas, no plano interno, age “em nome próprio”, como ente político interno autônomo (ao lado dos Estados e Municípios)

 TERMO ESTADO: PRIMEIRA APARIÇÃO: “O Príncipe”, Maquiavel, 1513, significando:


o Convivência humana
o Sociedade política
o Poder, força, direito

Nação politicamente organizada


Organismo político-administrativo
Nação soberana
Território determinado
Governo próprio
CONCEITO DE
Pessoa jurídica de Direito Público, internacionalmente reconhecida
ESTADO:
Órgão executor da soberania
Apenas alguns dirigem/controlam:
- Com base em valores reais ou socialmente reconhecidos
- Se necessário, na força: Duguit: “onde os mais fortes impõem aos mais fracos sua
vontade”

 NAÇÃO:
o 1) fatores naturais - territórios, unidade étnica e idioma comum
o 2) fatores históricos - tradições, costumes, religião e leis;
o 3) fatores psicológicos - aspirações comuns, consciência nacional, etc
o Só a nação é de direito natural

 SENTIDOS DO ESTADO:
o Sentido Lato: nação politicamente organizada
o Sentido Jurídico: PJ de direito público interno ou PJ de direito público externo
o Sentido Social: pessoas de um território que se sujeitam a um poder soberano
o Sentido Político/administrativo: exercício do poder/Governo em prol do bem comum

 ESTRUTURA DO ESTADO:
o Estrutura Política:
 Três níveis: MEDU
 Três Poderes (Exec, Leg, Jud)
o Estrutura Física/Geográfica
o Estrutura Administrativa: Adm Pública
o Estrutura Jurídica: sistema constitucional-legal

 ELEMENTOS DO ESTADO:
o Povo – Território – Poder – Soberania [apenas o Estado Federal possui, exercida pela União]
o Povo – Território – Governo
o Povo – Território – Governo – Finalidade

 PRINCÍPIO DA PREDOMINÂNCIA DO INTERESSE:


o Adotada na CF/88
o União fica com competências de Interesse Nacional/Geral
o Estados com competências regionais
o Município com competências de caráter local
o Maior parte das competências fica com União:
 Mas CF/88 descentralizou poder político para os Municípios
 Entre 1964 e 1985 o Poder era ainda mais centralizado

 REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL É A UNIÃO INDISSOLÚVEL DE:


o Estados
o Municípios e
o Distrito Federal
o ATENÇÃO!: Não menciona União

o “Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de
Direito e tem como fundamentos:

 ORGANIZAÇÃO POLÍTICA É QUE INCLUI:


o União
o Estados
o Distrito Federal
o Municípios

 RELACIONAMENTO ENTRE OS ENTES:


o Autônomos
o Sem hierarquia

 CARACTERÍSTICA DA AUTONOMIA DOS ENTES:


Auto-organização (CE e leis estaduais)
Autogoverno (Chefes do Poder Executivo, Legislativo e Judiciário)
Autoadministração (exercício das competências administrativas, legislativas e tributárias)

 AUTO-ORGANIZAÇÃO:
o Constituição própria [lei orgânica própria?]
o Leis próprias
o Com restrições da CF:
 Princípios sensíveis (*mais abaixo)
 Princípios extensíveis (*mais abaixo)
 Princípios estabelecidos (*mais abaixo)
o Estados:
 Unidades da Federação
 Auto organizam os seus poderes Leg-Exec-Jud
o Municípios:
 Entidades federativas
 Auto-organizam os seus poderes Leg-Exec

 AUTOGOVERNO:
o Eleger seus governantes e representantes políticos

 AUTOADMINISTRAÇÃO:
o Organização administrativa para prestação dos serviços públicos
o Atividades administrativas (tributárias, legislativas...)
 PRINCÍPIOS SENSÍVEIS:
o Os da CF, Art. 34, VII
o São eles: [pelo visto, taxativo]

A forma republicana, sistema representativo e regime democrático;


b direitos da pessoa humana;
c autonomia municipal;
d prestação de contas da administração pública, direta e indireta.
e aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais,
compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento
do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde

o Desobediência enseja Intervenção (mas nem todo princípio cuja obediência enseja intervenção é
Princípio Sensível, exemplo abaixo)

Regras que se aplicam à União mas cuja aplicação se estende aos Estados
Exemplos:
PRINCÍPIOS - Eleições do chefe do poder executivo
EXTENSÍVEIS - Princípios do processo legislativo
- Requisitos de criação de uma CPI

 PRINCÍPIOS ESTABELECIDOS:
o Reportam a todos os entes federativos, não apenas à União
o Geram limitações:
 Expressas (vedatórias e mandatórias)
 Implícitas
 Decorrentes
o Limitações Expressas Vedatórias:
 Princípios tributários
 Imunidades tributárias, e
 Hipóteses de intervenção nos Municípios: (Art. 35)

o Limitações Expressas Mandatórias: (exemplos)


 Regras de criação, incorporação e fusão dos Municípios, por lei estadual dentro do
período definido em lei complementar federal
 Auxílio do Tribunal de Contas no controle externo dos Municípios

o Limitações Implícitas:
 Normas que dedicam competências a outros entes, como por exemplo o princípio da
separação dos poderes
 Definições das COMPETÊNCIAS DE CADA PODER

o Limitações Decorrentes:
 Decorrem do sistema constitucional adotado
 Exemplo:
 Respeito que deve haver entre os Estados e com relação aos princípios do
Estado Democrático de Direito

 FORMA DE ESTADO – distribuição espacial da VONTADE do Estado:


o FEderativo

 FORMA DE GOVERNO – como se dá a transmissão de poder: (conceitos não unânimes)


o República ou Monarquia

o REPÚBLICA:
 Eletividade
 Temporariedade do mandato
 Representatividade popular e prestação de contas

 SISTEMA DE GOVERNO – como se relacionam os poderes:


o Presidencialista ou Parlamentarista
o SISTEMA PRESIDENCIALISTA:
 Eleição; em regra direta
 Presidente é chefe:
 De Estado: aqui reveste-se da soberania
 De Governo: [enquanto chefe do Poder Executivo da União?]

 REGIME POLÍTICO: (debate não unânime)


o DEMOCRACIA SEMIDIRETA (modelo brasileiro), em que o poder é exercido:
 Por representantes eleitos, e tb
 Diretamente, nos termos da CF

o DEMOCRACIA DIRETA (plebiscitário)

Fórmula Constitucional
Legitimação do Poder Ordem Econômica
Característica

Declarações dos Direitos


Livre manifestação de
Regime Liberal Individuais (limitações do Livre concorrência
opiniões
poder estatal)

Intervenção no
Regime de Intervenção e
Direitos Sociais serviço social
Bem-estar Social direcionamento
[Estado fornece]

Regime Corporativo Articulação em Pluralismo social e


corporações (grupos) econômico

Regime Totalitário Preeminência do dever Planificação


sobre o direito Predomínio oligárquico de
uma classe, raça ou
partido
 TIPO DE ESTADO: (Augustinho Paludo)
o Estado Democrático de Direito:
 Ordenamento jurídico constitucional-legal
 Independência dos poderes
 Direitos e garantias fundamentais

 GOVERNO:
o Monarquia ou República
o Estado –> Governo –> Administração

o Dimensões do conceito de Governo:


 Formal: poderes e órgãos
 Material: funções Leg-Exec-Jud
 Operacional: condução política dos objetivos públicos
 Estrito: agente público que exerce o poder

o Forma de Exercício dos Governos (Bobbio):

Forma Original Forma Desvirtuada


(benefício comum) (benefício próprio)

Governo unitário Monarquia/Realeza Tirania/Despotismo

Governo de grupos Aristocracia Oligarquia

Governo de multidões Democracia Demagogia

CONCEITO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (Capítulo 2.3.1)

 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: Sentidos: [1]


o Sentido Amplo: governo (decisões políticas) + estrutura administrativa + administração (quem executa
as decisões)
o Sentido Estrito: funções administrativas [provavelmente a Função Administrativa, em qualquer dos
Poderes]

 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: Sentidos:


Nomes dos sentidos características
Serviço Público,
Exercício do Poder de Polícia (Polícia
1 - Sentido... Objetivo/Funcional/Material Administrativa),
Fomento e
Intervenção no Domínio Econômico
Subjetivo/Orgânico/Formal agentes públicos
2 - Sentido...
órgãos/entidades

1 Sentido
2 Sentido
 CARACTERÍSTICAS ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: (Paludo está conceituando no Sentido Estrito do termo) (há
outras características no livro, mas são muito óbvias)

o É Executora:
 Pratica Atos Administrativos
 Não pratica Atos Políticos e Atos de Governo (sobre Atos Políticos e de Governo, olhar arquivo
de Direito Administrativo)

o Tem apenas “poder administrativo” [Acho que autor foi infeliz na expressão, pois não existe Poder
Administrativo] [Acredito que a melhor interpretação seja descrita na característica de que
desempenha a FUNÇÃO ADMINISTRATIVA...]

o Desempenha apenas a Função Administrativa

o É Dependente: das decisões


 Decisões do Governo (Executivo)
 Decisões Legislativas
 Decisões Judiciárias

Regime Jurídico-Adminsitrativo (2.3.2 livro Paludo)

Indisponibilidade do Interesse Público


REGIME JURÍDICO-ADMINISTRATIVO
TEM POR BASE 2 PRINCÍPIOS
Supremacia do Interesse Público sobre o Privado

 REGIME JURÍDICO-ADMINISTRATIVO TEM POR BASE 2 PRINCÍPIOS para DiPietro:


o Legalidade
o Supremacia do Interesse Público sobre o Privado

 DEMAIS PRINCÍPIOS (QUE DECORREM DOS DOIS PRINCÍPIOS BASILARES):


o Princípios Constitucionais: LIMPE
o Princípios do Processo Administrativo
o Princípios elencados na Lei de Licitações
o Princípios elencados no Decreto-Lei 200/1967

ORGANIZAÇÃO DA ADM PÚB BRASILEIRA

 COMPREENDE:
o Sobre os órgãos e entidades:
 Criação/estruturação/modificação/extinção
 Atribuição de competências

o Sobre cargos/funções
 Criação/extinção deles

o [Atribuição de competência dos cargos?]

 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL:
o Sistema de Autoridade:
 Amplitude hierárquica: quantos subordinados para cada chefia
 Delegação de autoridade: transferência do poder de tomar decisões
 Descentralização de autoridade: para níveis hierárquicos inferiores

o Sistema de Atividade:
 Departamentalização: agrupamento de atividades
 Definição das atividades de linha e atividades de assessoria
 Definição do nível de especialização desejado pela entidade

o Sistema de Comunicação:
 O que comunicar
 Quem deve comunicar
 Qual o momento adequado
 Qual o meio para comunicar

 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA:
o Direta
o Indireta: entidades, que são PJs ou de Direito Público (autarquias, fundações públicas de direito púb) ou Privado (EPs, SEMs, fundações públicas de direito
privado)

 ÓRGÃOS:
o Sem capacidade jurídica
o Não constituem PJ
o São centros de competências despersonalizados
o Atuam por meio de seus Agentes

 ADM INDIRETA SEMPRE AGE POR MEIO DE:


o Outorga
o Ou Delegação

 AÇÕES DA ADM PÚB:


o RELACIONADAS À ORDEM SOCIAL:
 Ocorrem mediante:
 Colaboração
 Cooperação
 Materializadas por meio de:
 Convênios
 Termos de Parceria
 Contratos de Gestão

o DE CARÁTER ECONÔMICO: são contratuais


 Formalizadas por meio de:
 Concessão
 Autorização
 Outra forma de contrato
 AUTARQUIAS – INSS, BACEN, CVM, Incra:
o Não sujeitas ao Poder Hierárquico (mas sim à Supervisão Ministerial, Supervisão Finalística)
o Estão vinculadas a um Ministério, mas não subordinadas

o CAPACIDADE DAS AUTARQUIAS:


 Excepcionalmente possuem capacidade genérica:
 Territórios federais
 Demais tem capacidade específica

FINANCEIRA

AUTARQUIAS POSSUEM AUTONOMIA... [3] ADMINISTRATIVA

E DISCIPLINAR

AUTARQUIAS NÃO POSSUEM AUTONOMIA... ECONÔMICA

 AGÊNCIA EXECUTIVA:

o Qualificação concedida por decreto específico do PR


o Quem pode celebrar:
 CF, Art. 37 §8º: Órgãos e entidades da adm dir e indir
 Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado (PDRE): autarquias e fundações
 Para concurso: autarquias e fundações (segundo Paludo)
 [OSs não podem celebrar contrato de gestão!]

o Aumenta a autonomia da entidade: (CF, Art. 37, §8º)


 Gerencial
 Orçamentária
 E financeira

o Regime jurídico especial

o Procedimento:
 1) Decisão inicial do órgão/entidade
 2) Assinatura do PROTOCOLO DE INTENÇÕES, que conterá:
 Plano de ação
 Etapas do plano de reestruturação

 3) Assinatura do CONTRATO DE GESTÃO: (CF, Art. 37, §8º, mas lá não consta essa
denominação)
 Firmado entre seus administradores e o Poder Púb
 Terá por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade
 Cabe à lei dispor sobre: (EC 19/1998)
o O prazo de duração do contrato (I) [mínima é 1 ano]
o Os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e
responsabilidade dos dirigentes (II)
o A remuneração do pessoal (III)
 4) Decreto de Qualificação

 AGÊNCIA REGULADORA:
o Autarquias em regime especial (para ser menos suscetíveis a pressões políticas)
o Independência: em relação ao Poder Executivo, apenas (Paludo)
o Classificadas nas espécies: (DiPietro)
 Que Exercem Poder de Polícia:
 ANVISA, ANS, ANA
 Que Controlam Atividade Econômica (Que Controlam as ‘Atividades que Constituem Objeto de Concessão/Permissão/Autorização de Serviço
Público’) [duas nomenclaturas para a mesma espécie: a 1ª é do Paludo, a 2ª é da Dipietro]
o Diretores:
 Nomeados: PR
 Após aprovação: SF
o Decisões em caráter final (no que diz respeito às suas competências, definidas em lei)
o Não editam Atos Normativos Primários

 FUNDAÇÕES PÚBLICAS [de Direito Público]:


o Lei: autoriza a criação
o Decreto do Executivo: cria a Fundação Pública [de Direito Público]
o Estatuto: registrado no Registro Civil
o Para Paludo: existência ocorre após o registro
o Para DiPietro: não é necessário o registro, personalidade jurídica já decorre da lei
o Para STF e parte da doutrina: concebe que Leis criem Fundações Públicas, então seriam Fundações Autárquicas (Paludo)
o [já vi o termo “apostilamento” no decreto que criou a CAPES. Mandava que o “apostilamento” do Estatuto deveria ocorrer na data da publicação da lei]
o Fundações públicas e privadas sempre perseguem um fim público (Paludo)

 EMPRESAS PÚBLICAS:
o Unipessoais: apenas um ente detém o capital
o Pluripessoais: dois ou mais entes detém o capital
o Criação:
 Autorizada por lei
 Após, Executivo expede Decreto (Paludo)
 Existência iniciada com o registro (Paludo)
o Regime jurídico:
 Predominante de direito privado
 Salvo se presta serviço público: (Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino)
 Então, predomina o direito público (assim como nas SEM)

 SEM:
o Criação:
 Autorizada por lei específica
 Após, Executivo expede Decreto
 Finalmente, o competente registro
o Sempre S.A.
o Maioria do capital social com direito a voto pertence ao ente que a criou
o Constituição restrita: (CF, Art. 173)
 Imperativo de segurança nacional
 Interesse coletivo relevante

 CONSÓRCIOS PÚBLICOS:
o (TENHO MATERIAL BOM EM SLIDE POWER POINT DE CONTABILIDADE PÚB)

GESTÃO PÚBLICA X GESTÃO PRIVADA (Cap 3)

 PALUDO:
o Há mais convergências que divergências

 TORRES (1997):
o Modelos privados de gestão precisam de adaptação “não trivial” para serem aplicados na gestão
pública
o Governos demandam formas especiais de administração (porque são diferentes)

 CONVERGÊNCIAS:
o Competitividade (ambos devem ser competitivos)
 [Cidadão pode trocar de país]
o Administração quanto ao gênero é igual:
 Mas diferenciam-se as espécies ‘Administração Pública’ e ‘Administração Privada’
o Ambas se utilizam:
 Das funções administrativas PODC
 Técnicas de motivação
 Algumas funções idênticas: orçamentária/financeira, contábil, recursos humanos:
 [Sim: na pg. 62 Paludo afirma que a função orçamentária/financeira é IDÊNTICA!!
Obviamente não é, devido às diferenças da Contabilidade Púb e Privada]
 [Recursos humanos também não é idêntica, pois o servidor não pode ser demitido nem
contratado de forma livre pelo gestor]
o Sofrem influência do ambiente
o Ambas tem dificuldade na utilização de ferramentas, técnicas e tecnologias modernas [Paludo negritou
as mesmas palavras que eu negritei. Ele não explica bem o que ele quis dizer com isso. Provavelmente
sobre a dificuldade em se manter atualizado tecnologicamente]

[relevante para Discursiva]

1 Finalidade (interesse público x lucro)


2 Princípio da legalidade (só o que a lei autoriza x tudo que a lei não proíbe)
3 Eficácia (atendimento de demandas sociais x lucro)
DIFERENÇAS ENTRE
4 Monopólio (regra x disfunção)
GESTÃO PÚBLICA E
5 Cúpula (transitoriedade x permanência)
GESTÃO PRIVADA
6 Flexibilidade administrativa (mais rígida x menos rígida)
7 Disponibilidade de recursos (alta x reduzida)
8 Transparência (obrigatória x não obrigatória para a maior parte)

1 – MC – 2008: CERTO. “Uma das vantagens da reengenharia no âmbito da gestão pública é a semelhança à gestão
privada no que tange à técnica de orçamentação utilizada que se pauta em planejamentos incrementais e que
considera o orçamento do período anterior como base p/ a elaboração da nova versão da peça orçamentária”.
(CESPE – Técnico em Assuntos Educacionais (DPU)/2016)

3 FORMAS DE ADMINISTRAÇÃO NO BRASIL

1. PATRIMONIALISMO [movi para o fim do arquivo para facilitar pro TCU-2021]

2. BUROCRACIA

3. ADMINISTRAÇÃO GERENCIAL

Burocracia

 BUROCRACIA:
PRINCIPAIS MAZELAS (DO
Corrupção
PATRIMONIALISMO) QUE
A BUROCRACIA QUERIA
Nepotismo
EXTIRPAR
1938 é a criação do
DASP – Departamento de Administração do Setor Público
Getúlio Vargas, por Decreto-lei
É exemplo de aplicação da REENGENHARIA

Mas em 1936 já havia sido criado o Conselho Federal do Serviço Público Civil
(1936), por lei, que começava a implementação do PROFISSIONALISMO com
Implementação
bases racionais e a exigência de concurso público

Portanto a Burocracia pode ter tido como início 1936 ou 1938.

Ainda precederam esses dois, a criação da


Comissão Permanente de Padronização (1930), e a
Comissão Central de Compras (1931)
Controle
sempre a priori
[para Paludo]
Nome Descrição
PILARES DA BUROCRACIA 1 Impessoalidade Separação dos bens públicos, dos privados
2 Formalismo Normas p/ os recursos públicos; Atos Administrativos
(todas vantagens, não se
quis eliminar quando da Cargos para pessoas c/ capacidade técnica
3 Profissionalismo
Reforma Gerencial) (Meritocracia)
1 Ineficiência, atendimento demorado e caro (longas filas),
2 Autocentrada, excesso de e apego a regras, formalismo exagerado,
Incapacidade de voltar-se para o serviço aos cidadãos (defeito que não se
3 revelou determinante à época do surgimento, porque os serviços à
população eram muito reduzidos)
4 Clientelismo (surgido na burocracia) (servidor trabalha por troca de favor)
Disfunções da Burocracia 5 Não dinamismo, resistência a mudanças,
[para Paludo] 6 Hierarquia demasiadamente rígida e com muito níveis
7 Centralização excessiva
8 Intensiva utilização de sinais de status
9 Decisões distantes da realidade
10 Despersonalização (tanto para o servidor quanto para o cidadão)
Fisiologismo: uso da máquina pública para ganhos privados, não para o
11
interesse público

Nome completo Ano Governo


Departamento administrativo do serviço
DASP 1938 Getúlio Vargas
público
COSB Comissão de simplificação burocrática 1956 JK
Programa nacional de desburocratização

PrND Ministério da Desburocratização 1979 Decreto de Figueiredo


Fortalecendo os princípios da
Administração Gerencial

 CARACTERÍSTICAS GERAIS:
o 1ª forma de Administração Pública IMPLEMENTADA
 (Patrimonialismo foi a 1ª forma de Administração Pública q surgiu)

o Reforma Administrativa Burocrática: transição Patrimonialismo p/ Burocracia


o Está vinculada ao Estado de Bem-estar Social [confirmar isto...]
o Queria eliminar o NEPOTISMO e a CORRUPÇÃO:
 Para ESAF: após implementação, corrupção e nepotismo não aumentaram
o NO EXÉRCITO: implementada Burocracia Clássica
o A efetividade no controle dos abusos é qualidade fundamental na administração burocrática:
(segundo Paludo)
 [Muito CUIDADO aqui! Utilizando a palavra EFETIVIDADE no contexto de característica da
administração burocrática]
o Weber não conceituou BUROCRACIA, mas apresentou características/dimensões que a caracterizam

 FUNÇÕES DO ESTADO À ÉPOCA DA BUROCRACIA:


o Manter a ordem
o Administrar a Justiça
o Garantir contratos e propriedades
o Não era forte a prestação de serviços públicos (educação, saúde...)

 CARACTERÍSTICAS PARA MAX WEBER:


o Burocracia era:
 Um sistema social burocraticamente organizado
 Um tipo de poder ou de dominação (forma superior de dominação)
 Uma instituição administrativa
 Característica de grandes corporações capitalistas e de Estados administrativos nacionais
o Administração Burocrática: exercício da dominação baseada no poder (para Weber, segundo Paludo)
o CARÁTER RACIONAL-LEGAL (vantagem)
o DUPLA RACIONALIDADE NOS ESCRITOS DE WEBER: (conforme Paludo, mas não entendi bem o que
significa esses dois)
 Racionalidade formal: calculabilidade e predicabilidade dos sistemas jurídicos e econômico.
Não leva em conta as pessoas. Ex: a que está presente nos sistemas contábil e econômico.
 Racionalidade substantiva: conteúdo dos fins operacionais dos sistemas legal, econômico e
administrativo. Esta está atrelada aos resultados.
 Diferença entre a Racionalidade Formal e a Substantiva:
 Lógica estabelecida em função dos objetivos e não dos processos

o A teoria da burocracia se assenta nos princípios da hierarquia e da autoridade de comando como a


forma de organização estrutural ideal para todas as organizações [públicas ou privadas]

o Para Weber, o Estado é "uma entidade que reivindica o monopólio do uso legitimo da força física"

o Gutierres e Recio (2021) afirmam que a concepção de Estado, na visão de Weber, está inserida em sua
sociologia da dominação. Nela, a existência do Estado não está separada dos indivíduos, sendo
pautada em um cenário onde
- os dominados (a sociedade) submetem-se à autoridade invocada pelos dominantes

o CERTO. “A sociologia weberiana de Estado considerou, em seus estudos, a existência de um governo


soberano, que detém tanto o monopólio do uso da força física quanto à subordinação da sociedade
que nele vive.”
 (CESPE) - Policial Rodoviário Federal/2019/"Curso de Formação - 1ª e 2ª Turmas"

o [Gestão de Pessoas:]
 DISCIPLINA: apenas obedeciam regras, sem responsabilidade
 MERITOCRACIA (vantagem): criados Planos de Cargos e Carreiras, promoção por mérito
“baseada no desempenho”
 ROTINAS/PROCEDIMENTOS PADRONIZADOS: desconfiança total
 DIVISÃO DO TRABALHO HORIZONTAL: especialização, departamentalização:
 [característica horizontal eu não entendi bem. Foi mencionada por Paludo]
 Competência técnica E critérios racionais de competência ou classificação em concursos
(segundo Paludo)
 “Gratificação diferencial por cargo” (segundo Paludo, mas ele também
afirma que um dos problemas da burocracia era “não [poder premiar os
bons funcionários pelos RESULTADOS”)
 CUIDADO!
 Paludo também afirma que a promoção era “por mérito e baseada
no DESEMPENHO”

o [Hierarquia, Autoridade e Poder decisório:]


 HIERARQUIA FUNCIONAL: Autoridade Burocrática vinha do cargo
 SEPARAÇÃO DE CARREIRAS POLÍTICAS E ADMINISTRATIVAS
 QNTO MAIS ELEVADA A HIERARQUIA FUNCIONAL:
 Maior centralização e capacidade de decisão
 Mas não se pode dizer que terão maior qualificação profissional, pois há a divisão do
trabalho
 Autoridade limitada ao cargo
o ESTRUTURAS VERTICALIZADA e COM MUITOS NÍVEIS HIERÁRQUICOS
o UNIVERSALIZAÇÃO, UNIFORMIZAÇÃO
o SEPARAÇÃO DA PROPRIEDADE
o CONTROLE: a priori
o Consequências desejadas eram completamente previsíveis (para Weber, segundo Paludo)
o COMUNICAÇÃO FORMAL (disfunção: comunicação formal era escrita à exaustão)

 CUIDADO!
o HIERARQUIA: vertical
o DIVISÃO DO TRABALHO: horizontal, por funções

 SISTEMAS SOCIAIS (PARA WEBER):


o Sistemas Sociais Desorganizados:
 Multidão
 Políticos (quando não organizados)
 Classes sociais, como os:
 Grupos de idade,
 Grupos de regiões,
 etc.

o Sistemas Sociais Semiorganizados:


 Família,
 Tribo,
 Clã,
 Feudo,
 Pequena empresa familiar

o Sistema Social Burocraticamente Organizado:


 Grandes corporações capitalistas privadas,
 Estado administrativo público

 BUROCRACIA NO BRASIL:
o Núcleos ótimos coexistiram com...
o ...práticas clientelistas

o Para Luciano Martins (segundo Paludo):


 Altos escalões seguiram as normas e tornaram-se a melhor burocracia estatal da América
Latina

 Escalões inferiores seguiram com práticas clientelistas de recrutamento de pessoal por


indicação e manutenção populista dos recursos públicos

o Desenvolvimento nacional só foi implementado graças ao empenho e competência da burocracia


brasileira (análise unânime entre estudiosos, segundo Paludo)

o Mas burocratas, à medida que ganham importância, tendem a retirar parte do poder político (Paludo)
 Burocratas “tendem a controlar [a administração] cada vez mais e completamente” (Bresser-
Pereira, segundo Paludo)

o Para Bresser-Pereira, a burocracia era, à época da análise:


 Lenta
 Cara
 Ineficiente
 Incapaz de atender às demandas dos cidadãos
 Não era uma burocracia weberiana pura (não era similar à burocracia francesa ou americana)

o RESULTADO FINAL para Paludo:


 “Em que pesem os aspectos positivos, a burocracia falhou, visto que na prática não alcançou
seu maior objetivo: ser eficiente; e não conseguiu se manter impessoal” [grifo do autor]

 BUROCRACIA NÃO CHEGOU A SER CONSOLIDADA NO BRASIL:


o Todas as tentativas de reformas no Brasil antes da Gerencial não conseguiram bons resultados 
Corrupção/Nepotismo sempre voltam
o Reformas não faziam diagnóstico da situação
o Apenas impunham novas regras, e sem preocupação em melhoria das ações administrativas
o Foco era no PROCESSO, não no resultado
o Normas legais deixavam brechas contrárias à burocracia racional-legal (Paludo)
o Inclui Reforma Burocrática (1936)
o COSB do JK: tentou simplificar a burocracia, pois já identificadas as disfunções (tem mais adiante) ,
mas não obteve sucesso (Decreto 39.510/ 1956)
o Reforma do Decreto 200/1967 [mas essa é mais para Adm Gerencial... Ou não?]
 BUROCRACIA NÃO MENCIONA:
o Efetividade
o Governança
o Atendimento ao cidadão
o Busca de meios científicos (é da Administração Científica) – CESPE – Auditor de Controle Externo
(TCE-PA)/Fiscalização/Administração/2016

 ESTAMENTO BUROCRÁTICO: como a Burocracia realmente era

 INSULAMENTO BUROCRÁTICO (pode ser positivo ou negativo):


o Isolamento ou autoproteção contra influências sociais, políticas, externas, jornalísticas
o Diz respeito mais aos gestores públicos, não exatamente aos políticos eleitos, mas mais aos
administradores concursados, ou com cargos de confiança

o POSITIVO:
 Pode garantir neutralidade das decisões
 Pode garantir eficiência na alocação dos recursos
 Pode garantir sucesso do trabalho técnico

o NEGATIVO:
 Se for alienada da realidade social (adm. autogerida)

 ENGOLFAMENTO SOCIAL: [?]


o Burocracia extrapola sua área de atuação
o Adentra o mundo político e social:
o [Seria os burocratas ditando regras para além de suas competências...?]

 FASES DA BUROCRACIA:
o Modelo Clássico:
 1938 a 1945 (Getúlio Vargas)
 DASP – Departamento Administrativo do Serviço Público
 Ênfase na reforma dos meios
 Autoritarismo
 Modelo de administração fechado e autorreferido [burocrático por excelência]
 Fins não eram relevantes
 Término para Paludo: em 1945, embora novas iniciativas de reforma só tenham ocorrido em
1956

o Administração para o Desenvolvimento:


 1956, com JK(1956-1961) até a Reforma Gerencial
 COSB

 PARADIGMA PÓS-BUROCRÁTICO:
o Período entre:
 Gestão pública burocrática
 E administração gerencial
o Não é citado como fase
o Weber previu que burocracia poderia se tornar:
 Rígida
 Ineficiente
 Tipo ideal em tempos de guerra, mas não ideal nos demais

o Críticas à burocracia afloraram:


 Ineficiência
 Ineficaz
 Custosa
 Rigidez na gestão de pessoas:
 Sem demissões
 Sem premiações [já mencionei, acima, que pode haver contrapontos com relação a
esta característica]

o Tendência das opiniões do que era necessário:


 Mais confiança
 Maior descentralização
 Flexibilidade
 Orientação para o cidadão e para o mercado
 Busca por resultados (eficácia)
 Redução de custos (eficiência)

o VANTAGENS identificadas – não deveriam mudar:


 Avaliação sistemática
 Recompensa pelo desempenho [ai, ai, ai...]
 Capacitação permanente

Implementação da Burocracia: 1938, DASP – Getúlio Vargas

 CONTEXTO DE IMPLEMENTAÇÃO DA BUROCRACIA:


o Mundo: Neoliberalismo econômico e democracia, Estado retirava-se da economia
o Brasil: Getúlio apoderava-se do setor produtivo; ditadura

 INFORMAÇÃO DESLOCADA DE PALUDO (pg. 73):


o Afirmou que a burocracia surgiu no governo militar... em meio à ditadura e intervencionismo
o [Na verdade, acredito que o Decreto 200/1967, no período militar, delineou diretrizes da
Administração Gerencial, embora não tenha obtido sucesso nessa implementação]

 IMPLEMENTAÇÃO NO BRASIL:
o DASP – DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO DO SERVIÇO PÚBLICO
o 1938
o Getúlio Vargas
o Intenção: suprimir vícios do Patrimonialismo
o Mas, antes do DASP, em 1936 foi criado o Conselho Federal do Serviço Público Civil/ transformado no
DASP, em 1938
 INSTITUIU:
o Estabilidade
o Concurso público
o Plano de cargos e carreiras: primeiras carreiras administrativas foram criadas (CESPE – Auditor
de Controle Externo – TCE-PA – 2016)
o Administração Orçamentária
o Treinamento p/ ingresso nos cargos
o Trabalhou o tripé da máquina pública: Recursos Humanos, Materiais e Financeiros
o Padronização das compras do Estado
o Racionalização geral de métodos
o Universalização de Processos: escola, hospital... funcionando igual

 1ª TENTATIVA DE DESBUROCRATIZAÇÃO:
o COSB, JK, 1956
o Tratado aqui

Poder, Legitimidade e Dominação para Max Weber

 PODER PARA WEBER:


o Consiste em dar ordens e ser obedecido
o Por que as pessoas obedecem?
 Temor da vingança
 Esperança numa recompensa (terrena ou divina)

 LEGITIMIDADE:
o Facilita o exercício do poder
o Pessoas passam a aceitar o poder mais facilmente
o Poder sem legitimidade não se sustenta no longo prazo (Bobbio, 1981)
o Três princípios que fundamentam a Legitimidade: (Bobbio)
 Vontade (do povo ou de Deus)
 Natureza (leis naturais, ou naturalmente pela existência de fortes que comandam os fracos)
 História: (passado: tradição; ou futuro: o direito de hoje se projeta para o futuro) [?]

 DOMINAÇÃO PARA WEBER:


o Poder + Legitimidade (legitimidade traz credibilidade para o poder, situação em que as pessoas
consideram que a pessoa não está lá apenas por interesse pessoal)
o Força não é suficiente para legitimar o poder:
 Se assim fosse, não haveria diferença entre o poder do rei e de um bando de bandidos
(Bobbio)

 TIPOS DE DOMINAÇÃO: (WEBER)


o Tradicional:
 Santidade ou tradição do líder; detentor da autoridade é soberano
 Patriarcalismo: (gerontocracia)
 Subordinados são companheiros e não súditos (Wilson Granjero, 2006)
 Tradição familiar hereditária
 Patrimonialismo:
 Existência de um quadro administrativo
 Maior arbitrariedade (arbítrio) do soberano (Wilson Granjero, 2006)
 Tradição somado a escravos/servos/colonos

o Carismática:
 Qualidade superior e extraordinária de uma pessoa (ex: heroísmo):
 Não se pode dizer que a liderança carismática é decorrente de características natas. É,
sim, situacional
 Legitimidade relacionada a lealdade, confiança
 Legitimidade não está baseada em normas legais-racionais, mas sim no poder que as pessoas
lhe concedem
 Líder decide com base em convicções pessoais: instabilidade e arbitrariedade
 Transferência da dominação Carismática:
 Paludo: líder não transfere sua liderança
 Artigo na internet: muitas vezes é transferida após a morte do Líder Carismático, como
a indicação, a procura de novo líder carismático, etc.
 Se assume caráter de permanência, acaba se transformando em Tradicional ou
Racional-legal
 [Fico com a opinião de Paludo: se assume permanência, transformar-se-á em
Tradicional ou Racional-legal]

o Burocrática ou Racional-legal:
 Obediência se deve a regras, estatutos, convenções legalmente estabelecidas e impessoais por
natureza: impostas ou aceitas pelos indivíduos
 Legitimidade baseada na legalidade
 Utiliza conhecimento técnico para garantir eficiência da administração

Burocracia: particularidades bancas

 BURCRACIA PARA ESAF – Coalescência (meio doidera):


o Burocracia foi ineficiente p/ administrar o estado de bem-estar social
o TEORIA CLÁSSICA: Políticos mandam; Burocratas obedecem
o Burocratas de status mais elevado e políticos envolvidos em atividades executivas podem ser
portadores de valores e objetivos afins e similares, e tenderiam à integração e à coalescência, cerrando
fileiras contra as interferências e demandas externas capazes de ameaçar seus projetos políticos
comuns.
o Relações de integração e coalescência entre políticos e burocratas podem se situar ao longo de linhas
funcionais, já que esses atores e os representantes de grupos e/ou categorias econômicas organizadas
compartilham vínculos baseados em interesses sociais.
o Políticos e burocratas podem assumir relações adversas não somente quanto ao conteúdo das
decisões, mas podem competir pelo controle sobre as decisões.
o Conflitos entre políticos e burocratas podem resultar da divergência quanto ao conteúdo de decisões
específicas e da luta das organizações pela sobrevivência, envolvendo disputas por orçamentos e
pessoal e pela adoção de políticas que são consideradas importantes pelos seus membros.
o A constituição prévia da Economia Burocrática não é, para Max Weber, condição necessária para o
surgimento da Organização Burocrática
o A Burocracia foi implementada para o capitalismo, e é a única forma, no pensamento de Max Weber,
apta a desempenhar tarefas necessárias p/ o bom funcionamento do capitalismo (mas
o O Estado moderno depende completamente da organização burocrática para continuar a existir
o No Egito Antigo já se verificou a Burocracia [kkkkkk]

 BUROCRACIA PARA CESPE:


o Havia rapidez nas decisões [??]

BUROCRACIA x ADM. GERENCIAL

 Estado atual (2015, Paludo):


o 1 – Núcleo Estratégico
- Não presta serviços públicos [?]
- Predomínio da Burocracia OU Misto

o 2 – Atividades Exclusiva do Estado: Defesa, Moeda


- Predomínio da Adm. Gerencial

o 3 – Serviços Não Exclusivos do Estado: Educação, Saúde


- Predomínio da Adm. Gerencial

o 4 – Atuação no 2º Setor – Produção de Bens/Serviços


- Predomínio da Adm. Gerencial

o EXEC/LEG/JUD: Misto (Burocr + Adm. Ger.)

 DIFERENÇAS ENTRE BUROCRACIA E ADM. GERENCIAL:


(Paludo, que tem uma tabela enorme. Só inseri aqui as principais)

[Grau satisfeito na
burocracia]
Satisfação dos interesses do Estado é feita... bem
Qualidade na
Satisfação dos interesses da Organização é feita... razoavelmente
Burocracia
Satisfação dos interesses dos usuários é feita... toleravelmente

A Tecnologia da Informação (TI) na burocracia é um instrumental


componente__________. (para eficiência e controle)
Componente Estratégico
Já na Administração Gerencial, a TI é um componente
(novos modelos de relacionamento com
__________.
cidadãos, clientes, fornecedores)

 SEMELHANÇAS ENTRE BUROCRACIA E ADM. GERENCIAL:


(Paludo, que tem uma tabela enorme. Só inseri aqui as principais):
o Separação de interesses Público x Privado
o [Demais deixei ao longo do texto mesmo, não compilei aqui]
CAP. 5 – HISTÓRICO, REFORMAS E EVOLUÇÃO DA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NO BRASIL (LIVRO PALUDO, 4ª
ED, 2015)
[fiz um excelente trabalho aqui]
[parte passada para o final do arquivo, pois não relevante para TCU-2021]

[Seleção deste capítulo para o TCU-2021]

 PRINCÍPIOS: (art. 5º, Dec. 200/67) (cai direto!)


(CESPE - Auditor de Controle Externo (TCEPA)/ Administrativa/ Administração/2016)
(PDDCC)

1 PLANEJAMENTO
2 DESCENTRALIZAÇÃO: p/ autarquias, fundações EPs, SEMs
3 DELEGAÇÃO
4 COORDENAÇÃO: maior dinamismo
5 CONTROLE

 RETROCESSO ADMINISTRATIVO DA CF/88:


o Engessamento e encarecimento da adm pública, que ficou:
 Mais burocrática
 Mais rígida
 Mais centralizada:
 [Paludo falou que a Adm Pública, com as regras da CF/88, ficou mais centralizada;
mas acredito que quis se referir à ADMINISTRAÇÃO, não à maior descentralização do
poder político]

o Estenderam-se regras da Adm Direta para a Adm Indireta


o Perda da autonomia do Poder Executivo para organizar a Adm Pública:
 Apenas extingue cargos vagos por Decreto, o restante tem que ser por lei
 Enfraquecimento do Poder Executivo para executar Políticas Públicas
 Reação ao período militar
o Enorme poder aos órgãos de controle (TCU e TCs):
 Sustação de Atos e, em certos casos, Contratos
o Dificulta a transparência administrativa (segundo PDRAE, 1995) [?]

 CUIDADO! Para Paludo:


o Mecanismos de controle da CF/88: favorecem o controle social
o Modelo burocrático expresso pela CF/88: dificulta a transparência administrativa

 MÉRITOS DA CF/88: (para Frederico Costa, 2008; segundo Paludo)


o Exigência de concurso público é expandida (esta característica foi destacada por Bresser-Pereira)
o Mecanismos de democracia direta e controle social
o Incentivou-se a descentralização político-administrativa:
 [Agora fala em descentralização político-administrativa]
o Função planejamento incrementada

 CAUSAS DO RETROCESSO [ADMINISTRATIVO] da CF/88:

o Reação contra o clientelismo

o Atitude defensiva da burocracia

 ? Existe relação entre a descentralização e a flexibilização do Dec-200/1967 e o Retrocesso Burocrático da


CF/88:
o PDRAE/Bresser-Pereira: NÃO: não concorda com um suposto fracasso do Dec. 200/1967

o Frederico Costa, 2008: SIM: “A reforma administrativa embutida no Dec 200/67 ficou pela metade e
fracassou”

1995 – Adm Gerencial – agregado de estudos anteriores

 CARACTERÍSTICAS GERAIS DA ADM GERENCIAL: [retirado do estudo anterior que fiz, não de Paludo]:
o Aqui não há Estado Desenvolvimentista: este foi em 1945
o Estado: (CESPE – Auditor de Controle Externo – TCE/PE – 2017)
 Não mais o responsável direto pelo desenvolvimento econômico (intervencionismo de Getúlio
Vargas e JK)
 Passa a ser o regulador e PROMOTOR do desenvolvimento econômico

o Apoia-se na Burocracia (não quer eliminar a Burocracia):


 IMPESSOALIDADE
 FORMALISMO
 PROFISSIONALISMO
 Segundo Paludo mantém:
 Admissão segundo rígidos critérios de mérito
 Existência de um sistema estruturado e universal de remuneração
 Carreiras
 Avaliação constante de desempenho
 Treinamento sistemático
 Voltada ao interesse público
o [E lembrando que para Paludo a Burocracia também era muito voltada ao
interesse público, mas este era entendido como o foco no aparato do Estado, e
não com o foco no cidadão]
o Diferença fundamental para a Burocracia (segundo Paludo, que afirma isto 2 vezes):
 Agora o CONTROLE É DE RESULTADOS

o Estratégias escolhidas para melhorar os serviços e os resultados da Adm: (Paludo)


 Definição clara de objetivos (nas unidades)
 Maior autonomia e garantia de autonomia para o administrador
 (na gestão dos recursos humanos, materiais e financeiros)
 Controle de resultados
 Adicionalmente:
 Competição administrativa (concorrência entre unidades)
 Redução dos níveis hierárquicos

o Trouxe conceitos da Adm Privada:


 (mas a administração não é a mesma, devido às particularidades da adm
pública) (Paludo):
 1 – EFICIÊNCIA
 2 – EFICÁCIA: definição de objetivos e metas
 3 – FLEXIBILIDADE
 4 – COMPETITIVIDADE
 5 – DESREGULAÇÃO: flexibilizar regulações
 Ñ confundir c/ desregulamentação: retirar completamente regras e normas

o Práticas Patrimonialistas ainda presentes:


 CORRUPÇÃO
 NEPOTISMO

o Fatores que impulsionaram o NPM (New Public Management):


 Democracia que cobra:
 Eficiência
 Accountability
 Participação nas decisões

 Globalização, que traz:


 TI
 Competitividade

 Surgimento e evolução do conceito de NPM – New Public Management: [estudo anterior, não de Paludo]
o Primeiro surgimento:
 Europa, em resposta à crise econômica mundial (pôs fim à “era da prosperidade”)
o Primeiro momento:
 Neoliberalismo ganha força (Consenso de Washington)
 Estado acusado de ser o causador da crise
o Segundo momento:
 Estado:
 Não é o causador da crise
 É necessário
 Deve ser “regulador” e “controlador”
 Ações devem ser orientadas ao cidadão-usuário

 PRINCÍPIOS DAS REFORMAS GERENCIAIS: (para Carlos Pimenta, 1998; segundo Paludo) [mas isso foi feito
antes do meu resumo forte do Cap. 5 de Paludo]
1. Desburocratização
2. Descentralização (tb do processo decisório: Horizontalização)
3. Foco no cidadão (cliente; não apenas pagador de impostos)
4. Competitividade
5. Profissionalismo
6. Ética
7. Transparência
8. Accountability

 A eles acrescenta-se:
 Pensar/decidir/agir estrategicamente:
 (voltado para resultados e focando na sustentabilidade)

 MAIS CARACTERÍSTICAS:
o CONFIANÇA: agora é limitada, não mais ‘desconfiança total’
o COOPERAÇÃO INSTITUCIONAL
 [Mas também é característico a Competição entre unidades... verificar]
o MAS OBJETIVOS SÃO DEFINIDOS PELA INSTITUIÇÃO: não pelos servidores [?] [acho que o servidor
contribui, mas quem estabelece é a instituição. Deve ser isto]
o GOVERNO EMPREENDEDOR, CATALISADOR, INOVADOR: pode gerar receitas
o DOWNSIZING: redução de gastos
o HORIZONTALIZAÇÃO
o DIFERENCIAÇÃO: gestor / político

 IMPLEMENTAÇÃO NO MUNDO:
o 1979, Inglaterra : Margaret Tatcher
o 1981, EUA: Ronald Reagan
o Estes dois países: base p/ Adm Gerencial (não países escandinavos)

 IMPLEMENTAÇÃO NO BRASIL:
o 1995: Plano Diretor da Reforma do Estado (PDRE)
o 1998: Legalmente/Constitucionalmente instituída pela EC 19/98
o P/ PDRAE e Frederico Lustosa: Fernando Collor deu os primeiros passos e iniciou a Reforma
Gerencial
o P/ CESPE: Decreto 200/67 é o marco inicial da Administração Gerencial no Brasil, mas geralmente
não é considerado para os teóricos
o Adm Gerencial: ainda em fase de implementação (Paludo, em 2015)

 CF/88 (período da redemocratização 1985-1988):


o Retrocesso da Administração Pública: em termos de caminhar na direção da Adm. Gerencial
o Deu estabilidade a mais de 400.000 servidores
o Inchou a máquina estatal: loteamento de cargos públicos, “como reação ao Clientelismo da
Burocracia [?]”
o Engessou mais a máquina pública
o ADM INDIRETA:
 Teve sua flexibilidade reduzida
 Ficou c/ regras quase idênticas às da Adm. Direta

o REGIME JURÍDICO ÚNICO: retrocesso


 Políticos recém eleitos lotaram a máq. pública c/ servidores  especialmente no âmbito
Estadual
o Resultados em 1994:
 Houve diminuição do número de servidores civis ativos do Poder Executivo da União
(1.444.000 em 1988 e 1.197.000 ao final de 1994)
 Mas o gasto em proporção ao PIB aumento de 2,89% para 3,17%
 Nos Estados e Municípios também houve aumento dos gastos em proporção do PIB, mas de
forma mais acentuada, pois passaram a receber uma parcela maior da arrecadação
tributária.

 ADMINISTRAÇÃO GERENCIAL X NEOLIBERALISMO:


o Foi confundida c/ Neoliberalismo, devido ao contexto
o Adm Gerencial defende REDUÇÂO DO ESTADO
o Neoliberalismo defende ESTADO MÍNIMO

o Atuação do Estado:
 Adm Gerencial: 4 setores:
 Núcleo Estratégico
 Atividades Exclusivas do Estado
 Serviços Não Exclusivos do Estado
 Atuação no 2º Setor – Produção de Bens/Serviços

 Neoliberalismo: 1 setor:
 Núcleo Estratégico

 OBJETIVOS DO PDRAE:
o Ajustamento Fiscal Derradeiro
o Reformas econômicas
o Política industrial e tecnológica
o Reforma da previdência
o Novos instrumentos de política social
o Aumentar governança e governabilidade
o Implantada Gestão por Resultados (controle a posteriori)

 REFORMAS ADMINISTRATIVAS QUE APRESENTARAM RESULTADOS (SEGUNDO BRESSER-PEREIRA): (conforme Paludo, em 2015)
o 1º:
 Brasil
 Chile
o Seguidos de perto por:
 Argentina
o Caminham lentamente:
 Uruguai
 México
 Colômbia
o Apenas mencionadas:
 Peru
 Bolívia
 Venezuela

 P/ CESPE:
o 1 – Foco da transformação organizacional é o cliente, não a esfera federal. [?]
o 2 – Preocupação em atuar a partir de problemas [?]
o 3 – Ênfase na cooperação inter-institucional
o 4 – Capacidade de manejar situações de complexidade
o 5 – Busca permanente de articulação entre administração técnico-científica e dimensão
o 6 – Conhecimento técnico-científico aprofundado
o 7 – Capacidade de analisar cenários de incerteza
o 8 – Não adota a lógica do setor privado (que é o lucro)

 P/ ESAF:
o 1 – O Contrato de Gestão é o instrumento de controle na adm. púb.
o 2 – Mecanismos de consulta pública (Ex: audiências públicas) se multiplicam na Adm. Gerencial
o 3 – Adm. Gerencial teve melhores resultados na Inglaterra, do que nos EUA
o 4 – Nos anos 60, o ideal da NPM (ou NAP) era a superação da burocracia, no sentido de resgate da
racionalidade substantiva dos sistemas administrativos
o 5 – New Public Management: é mais um recurso estruturador do que um paradigma prescritivo de
reforma do Estado
o 6 – Não é forte crítica ao Estado contemporâneo, mas sim uma forte crítica à Administração
Burocrática
o 8 – Adm Gerencial ≠ Administração Progressista
o 9 – LRF não representa adesão doutrinária ao estado da arte do NPM contemporâneo

ESTÁGIOS DA ADMINISTRAÇÃO GERENCIAL

ETAPAS/ESTÁGIOS da 1 – GERENCIALISMO PURO


ADMINISTRAÇÃO 2 – CONSUMERISMO
GERENCIAL: 3 – PUBLIC SERVICE ORIENTED – PSO

 Etapas:
o Consiste em alguns traços apenas (Paludo)
o Maior parte das ideias são comuns aos três estágios

CONSUMERISMO PUBLIC SERVICE


GERENCIALISMO PURO
(ou Consumismo) ORIENTED – PSO

- Inglaterra, Thatcher, 1979


(Inglaterra: constatou-se mais redução de
custos do que aumento de produtividade,
além de baixa qualidade dos serviços)
1990
- EUA, Reagan, 1981
Meados déc 1980 Inglaterra e
- Europa ocidental, 1989 EUA
Surgimento Inglaterra e
- Terceiro mundo, 1991 EUA Ainda vigente
(segundo Paludo, 2015)

- Cita também:
Canadá, Nova Zelândia,
Austrália França e Alemanha

Fonte: Abrucio, 1997, segundo Paludo

Noção do Pagador de impostos Cliente Cidadão


Usuário
(Pessoas q pagam mais tem - participa das decisões
direito a mais serviços - participa da fiscalização
- tratamento isonômico
- noção de bem comum
- titular da coisa pública
públicos)
- não tem apenas direitos,
mas também obrigações

Maior Eficiência
redução de custos Maior Eficácia
Objetivos (mesmo que com redução
da qualidade) Qualidade
principais (seja eficiente, mas ñ a
Devolver ao estado a qlquer preço)
capacidade de investir
Reforma Minimalista
(reduza apenas o
necessário
Enxugamento de pessoal Novos princípios:
PRIVATIZAÇÕES Planejamento Estratégico - Cidadania
no setor público - Accountability
Mas aqui há: - Equidade
- Clara definição das Foco na descentralização - Transparência
Mais
responsabilidades administrativa, para - Participação política
características - Clara definição dos obtenção de eficácia: - Justiça
objetivos organizacionais - Opções de atendimento
- Maior consciência acerca - Incentivo à competição Não resolveu o conflito
do valor dos recursos entre organizações da ‘Lógica Fiscal’ x ‘Lógica
Gerencial’
públicos públicas
- Adoção de modelo
contratual de prestação
de serviços públicos

Resultados da Administração Gerencial no mundo

 CONFORME POLLITT E GEERT BOUCKAERT (2002):


o Economia e redução do tamanho dos governos
o Melhoria nos processos
o Maior eficiência
o Maior eficácia
o Sistema mais flexível
o Descentralização

 CONFORME WERNER JANN E CHRISTOPH REICHARD acrescentam:


o Contratualização dos serviços (Brasil: Contrato de Gestão)

1995 – Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado – PDRAE (1995)


(Cap. 5 livro Paludo, pg. 141 do meu PDF, 121 do livro)

 ESTUDOS ANTERIORES [aqui não retirado de Paludo]


o !! Não possui princípio orientador Racional-Legal !!
o Até certo ponto PDRAE afirmava que era um rompimento com a administração burocrática...
o ... mas que em muitos outros pontos não se diferenciava da Administração Burocrática

 CONTEXTO DA IMPLANTAÇÃO DO PDRAE:


o DO PONTO DE VISTA ADMINISTRATIVO: (Fernando Peregrino (2009)
 O Estado estava profundamente:
 Centralizado
 Burocrático e
 Formalista

 Restrições constitucionais à descentralização e aos mecanismos gerenciais

o DO PONTO DE VISTA POLÍTICO: (Fernando Abrucio (2007)


 experiências eram de reformas autoritárias
 pouca experiência em conduzir reformas num regime democrático

 INFLUÊNCIAS DE BRESSER-PEREIRA:
o Reformas da Inglaterra e EUA
o Livro “Reinventando o governo”

 MARCOS INICIAIS:
o Emenda Constitucional 19/1998
o Algumas ações já em 1995
o Documento do PDRAE: 1995:
 diagnóstico dos problemas econômico-administrativos
 novo formato para o Estado brasileiro

 CRISE DO ESTADO DE 1970:


o Início: anos 1970
o Apenas se tornou evidente: 1980
o Era a causa da desaceleração econômica

 CAUSAS DA CRISE DO ESTADO:


o CRISE FISCAL: poupança pública negativa
o ESGOTAMENTO DO MODELO ADM BUROCRÁTICO
o ESGOTAMENTO DA ESTRATÉGIA ESTATIZANTE (que se apresentava de diferentes formas...):
 Países desenvolvidos: Estado do Bem-estar social
 Terceiro mundo: substituição de importações
 Países comunistas: estatismo

 INFECIÊNCIAS DO ESTADO BRASILEIRO NA ÉPOCA:


o Atingiam não apenas Adm Direta
o Mas também Adm Indireta
o E empresas estatais (EPs e SEMs)

 GOVERNANÇA x GOVERNABILIDADE na Nova República:


o O problema era a governança [Estado não conseguia ter efetividade em suas ações]
o Governabilidade não era o problema [Estado tinha resolvido a legitimidade do governo]

 REAÇÕES À CRISE NO BRASIL:


o Primeira reação:
 Negação da crise (anos 1980)
 Subestimou o impacto fiscal

o Segunda reação - Collor:


 Neoliberalismo, Estado mínimo
 Mera utopia

o Resposta adequada:
 1995 em diante
 Reforma Gerencial (PDRAE)

 CINCO DIRETRIZES PRINCIPAIS DO PDRAE: (Frederico Lustosa da Costa (2008)


o Institucionalização: alteração da base legal
o Racionalização: aumento da eficiência [processos]
o Flexibilização: maior autonomia aos gestores; controle a posteriori
o Publicização: execução descentralizada de serviços não exclusivos do Estado
o Desestatização: privatização, terceirização, desregulamentação

 QUATRO OBJETIVOS GLOBAIS DO PDRAE:


o Aumentar a governança do Estado
o Limitar a ação do Estado àquelas funções que lhe são próprias
o Transferir da União para os Estados e Municípios as ações de caráter local
o Transferir parcialmente da União para os Estados as ações de caráter regional

 PRINCIPAIS IDEIAS DA ADM GERENCIAL:


o Definição precisa de objetivos
o Maior autonomia ao gestor
o Controle a posteriori

 “PRIVATIZAÇÃO DA COISA PÚBLICA” / “RENT SEEKING”: (segundo Pereira e Mota (2001)


(outro motivo para a reforma)
o Ameaça de “privatização parasitária”
o Grupos que se unem para obter ganhos pessoais, com ações ilícitas:
 Sonegação fiscal
 Corrupção
 Desvio de verbas
 Superfaturamento

 ESTRATÉGIA DE TRANSIÇÃO: [talvez possa tirar esta parte]


o DIMENSÃO INSTITUCIONAL-LEGAL:
 Três ECs; 2 da reforma administrativa, e 1 da previdência
 Eliminar privilégios (teto de remuneração)
 Curto prazo: ajuste fiscal na MEDU
 Médio prazo:
 Modernização da adm burocrática no núcleo estratégico
 Adm gerencial no restante da adm

o DIMENSÃO CULTURAL: transição de uma cultura burocrática para uma cultura gerencial

o DIMENSÃO DA GESTÃO PÚBLICA: introduzir a administração gerencial

 DINÂMICA DA TRANSIÇÃO:
o PDRAE não pretendia esgotar a tarefa de reformar o aparelho do Estado
o Mas tinha o firme propósito de tornar irreversível o processo de mudança

o CURTO PRAZO: INICIAR O PROCESSO DE MODERNIZAÇÃO:


 agências autônomas/executivas
 organizações sociais
 programa de desregulamentação
 concursos públicos em áreas estratégicas da Administração Pública
 recuperação das capacidades técnica e gerencial no âmbito do aparelho do Estado

o MÉDIO PRAZO: DAR CONTINUIDADE AO PROCESSO DE MODERNIZAÇÃO:


 aprovação das emendas constitucionais
 aprofundamento da implantação da nova cultura
 objetivos bem definidos
 projeto cidadão
 nova política de recursos humanos

o LONGO PRAZO: CONSOLIDAR AS MUDANÇAS:


 Estado para que seja indutor e promotor do desenvolvimento
 Consolidação da cultura gerencial e da efetiva valorização dos servidores
 surgimento de uma nova sociedade, baseada na participação popular

 PROJETOS NA DIMENSÃO-GESTÃO DO PDRAE:


o Plano Horizontal: Avaliação Estrutural:
 Analisar as missões dos órgãos e entidades governamentais
 Proposta de extinção, privatização, publicização e descentralização de órgãos, sua
incorporação, ou, ainda, sua criação

o Atividades Exclusivas: Agências Autônomas:


 Transformação de autarquias e de fundações - que exerçam atividades exclusivas do Estado -
em agências autônomas, com foco na modernização da gestão

o Serviços não Exclusivos: Organizações Sociais e Publicização:


 permitir a descentralização de atividades no setor de prestação de serviços não exclusivos

o PROJETOS ADICIONAIS:
 Projeto Cidadão:
 Simplificação ele obrigações
 Recebimento de reclamações e sugestões
 Sistema de informação de funcionamento e acesso aos serviços públicos

 Indicadores de desempenho

 Qualidade e participação: introduzir novos conceitos e técnicas de gestão pública

 Nova política de recursos humanos

 Valorização do servidor para a cidadania

 Desenvolvimento de recursos humanos

 Rede do Governo: rede de comunicação de dados, para público interno e externo

 Sistemas de gestão pública: Siafi, Siape, Sidor, Sisplan, Siasg e o Siorg


Diagnóstico do PDRAE

 Entre 1988 (CF) e 1994:


o Redução do número de servidores públicos
o Mas aumento dos gastos com serviço público, em termos de percentual do PIB
o Estados e Municípios com gastos com servidores em percentuais maiores, em relação ao PIB

 1992:
o suspensão de quase todos os concursos públicos
o Composição da força de trabalho no setor público:
 26% nos Municípios
 25% na União
 49% nos Estados: concentração no nível Estadual, em contradição com o princípio da
Municipalização

 DIAGNÓSTICO “DO PROBLEMA”:


o Condições do mercado de trabalho e na política de recursos humanos

o Outras 3 DIMENSÕES “do problema”:


 DIMENSÃO INSTITUCIONAL-LEGAL: entraves legais
 DIMENSÃO CULTURAL: valores patrimonialistas e, principalmente, burocráticos
 DIMENSÃO GERENCIAL: práticas administrativas

DIMENSÃO INSTITUCIONAL-LEGAL

 CARACTERÍSTICAS:
o Reformas anteriormente realizadas limitavam-se a fusão, extinção e criação de órgãos
o grande instabilidade do organograma governamental
o Não evitaram a manutenção de estruturas obsoletas, pesadas, hierarquizadas, pouco dinâmicas e caras
o Tendência à centralização
o Superposição de órgãos e de funções

o Crença em contradição com a tradição:


 Crença arraigada na cultura política brasileira de que cabe à União promover diretamente o
desenvolvimento social do país:
 Mas tradição municipalista desde o período colonial
 [está inserido aqui, a dimensão institucional-legal, não na Cultural]

 Dimensão Institucional-legal: RECURSOS HUMANOS: (da legislação...)


o Protecionista
o Inibidora do espírito empreendedor
o Extensão do regime estatutário para todos os servidores civis encareceu enormemente os custos da
máquina administrativa
o Sem instrumentos para motivar servidores, salvo Cargos em Comissão
o Plano de Cargos e Carreiras – PCC:
 47% dos servidores ficavam no PCC
 Sem definição de atribuições
 Fora de carreiras específicas
o Servidores em maior número no nível operacional
o “Quadro técnico de inteligência” [núcleo estratégico] com poucos servidores
o Formaram-se grupos de reconhecida competência, mas sem concursos rotinizados: (Paludo)
 Diplomacia
 Magistério
 Militares
 Procuradores
 Polícia Federal
 Receita Federal
 Finanças, Controle e Orçamento
 e Gestores

o Exemplos:
 Aplicação indiscriminada do instituto da estabilidade
 Critérios rígidos de seleção e contratação (impedem recrutamento direto)

 DIMENSÃO INSTITUCIONAL-LEGAL: GASTOS COM ATIVOS E INATIVOS:


o Na União:
 Tendência histórica crescente
 Evolução proporcionalmente maior nos gastos com inativos
 1995: 36% dos gastos com pessoal era com inativos
 (considerando férias, 13º e outras despesas, sobe para 45%)

 DIMENSÃO INSTITUCIONAL-LEGAL: DESEQUILÍBRIOS NAS REMUNERAÇÕES:


o Nível superior no PCC: mal pagos
o Carreiras específicas: relativamente bem remuneradas
o Comparação com setor privado:
 Servidores com baixa qualificação: bem remunerados, se comparados ao setor privado
 Carreiras de nível superior: mercado pagava melhor que o setor público

Dimensão cultural e Dimensão-Gestão

 CARACTERÍSTICAS:
o Sistema: refratário às inovações
o Amplitude das carreiras: baixa
o Sistema de premiação, motivação dos funcionários públicos:
 Apenas com ocupação de CCs
o Promoção: apenas por tempo de serviço
o Não havia motivação negativa [não tinha como punir o mau desempenho]
o [Há outras características mais óbvias que deixei de fora]

O aparelho do Estado e as formas de propriedade

NÚCLEO ATIVIDADES SERVIÇOS NÃO- PRODUÇÃO PARA


ESTRATÉGICO EXCLUSIVAS EXCLUSIVOS O MERCADO
MODELO DE burocrático
GESTÃO (predominante) e o gerencial gerencial gerencial
SUGERIDO gerencial
PRINCÍPIO DE
efetividade eficiência eficiência eficiência
ORIENTAÇÃO
TIPO DE pública estatal pública estatal pública não estatal propriedade
PROPRIEDADE (constituída pelas privada era a regra
organizações sem fins
lucrativos; não
propriedade
corresponde à
estatal só se
propriedade de
justificaria quando
nenhum indivíduo ou
não existissem
grupo; nem
capitais privados
propriedade privada,
disponíveis.
nem propriedade
pública;); torna mais
fácil o controle social
transformar as
autarquias e
fundações que
possuem poder de
aumentar a Estado em agências
efetividade do núcleo autônomas
estratégico Privatização
substituir a Publicização
modernizar a Administração reorganizar e
administração Pública burocrática controle social direto fortalecer os
burocrática, que pela Administração desses serviços por órgãos
no núcleo Pública gerencial parte da de regulação
OBJETIVOS
estratégico ainda se (controle a posteriori; sociedade, através
justificava competição dos seus Conselhos implantar
administrada) de Administração contratos de
dotar o núcleo gestão
estratégico fortalecer práticas de
de capacidade adoção de
gerencial mecanismos que
privilegiem a
participação
popular (tanto na
formulação, quanto
na avaliação)

Extinção do MARE e Resultados da Reforma

 EXTINÇÃO MARE:
o 1998
o Funções foram incorporadas ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão

 RESULTADOS da REFORMA:
o EM GERAL: atingiu apenas parte dos objetivos, mas foi positiva: (adm púb ficou...)
 Mais gerencial
 Mais moderna
 Mais eficiente

o Criação do "Gerente de Programa" (Decreto 2.829/98)

o PPA [instituído na CF/88, regulamentado pelo Decreto 2.829/98]:


 Obtiveram bons resultados
o LRF [2001 aqui]

o Agências Executivas, OSs e contrato de gestão:


 Resultados quase insignificantes

 APÓS A REFORMA, CONTINUAM PRESENTES:


o Autoritarismo
o Características da burocracia e "flashes" de patrimonialismo
o Cidadão/sociedade:
 Continua no campo das "sugestões" (pequena participação)
 Praticamente nenhum espaço no âmbito das "decisões"

o Recursos humanos:
 “Meritocracia não passa de ilusão” [Paludo, e está certíssimo]
 Promoção/progressão na carreira é apenas por tempo de serviço
 Em regra, sem remuneração vinculada a desempenho

EXCELÊNCIA NOS SERVIÇOS PÚBLICOS

QUALIDADE:

- Características q atendem as necessidades do cliente/cidadão

PARADIGMA DO CLIENTE:

- Na Burocracia
 pessoas são pagadoras de impostos e interrompem o trabalho do funcionalismo

- Novo Paradigma do Cliente


 pessoas são CLIENTES e o propósito dos serviços públicos

- Equipes de trabalho
 resultados melhores q a soma de esforços individuais

- Equipes multifuncionais

- Incentivar a autodisciplina

- !! Comunicação interna e externa  igual importância !!


TRANSPARÊNCIA

 CERTO. “As organizações públicas devem colocar à disposição do cidadão todas as informações
relacionadas aos serviços por elas prestados.” Contraria LAI federal.
CESPE - Administrador (SUFRAMA)/2014

 CERTO. Uma forma de promover a transparência na administração pública consiste no investimento e na


profissionalização dos serviços públicos.
CESPE - Analista Técnico-Administrativo (SUFRAMA)/Geral/2014

 CONFERÊNCIA PÚBLICA: [não tirado do livro, mas sim incluído devido à questão em CESPE - Analista Técnico-Administrativo
(SUFRAMA)/Geral/2014 que perguntou especificamente o conceito de CONFERÊNCIA]:
o Mecanismo institucional de democracia participativa
o Fomento à participação social, diversos segmentos da sociedade
o Finalidade: institucionalizar a participação da sociedade nas atividades de planejamento, gestão e
controle de uma determinada política ou conjunto de políticas públicas
o Momento de reflexão, avaliação de ações, aprofundamento da discussão, espaço público de
debates, grandes fóruns
o Conferência nacional: resultante de conferências locais, municipais, regionais, estaduais e federais

 OUVIDORIA PÚBLICA: [não tirado do livro, mas sim incluído devido à questão em CESPE - Analista Técnico-Administrativo
(SUFRAMA)/Geral/2014 que perguntou especificamente o conceito de CONFERÊNCIA]:
o Canal de comunicação entre o cidadão e a Adm Púb
o Finalidade: receber sugestões, reclamações, denúncias e elogios
o Instância necessária de participação cidadã e consequente inclusão social
o Viabiliza as condições institucionais para o amplo exercício dos direitos do administrado
o Se traduz nos princípios de eficiência e eficácia

 CONSELHOS DE POLÍTICAS PÚBLICAS:


o COSELHOS GESTORES DE POLÍTICAS SETORIAIS ou CONSELHOS DE DIREITOS
o Maior importância como instrumento de participação civil
o Obedece à exigência da LRF de participação popular
o Atua nas funções de: (das políticas públicas)
 Planejamento
 Controle
o CONSTITUIÇÃO: orientação com normas programáticas
o LEIS ORDINÁRIAS MEDU: instituem e regulam os Conselhos
o Cada ente institui conforme sua competência (Ex: saúde e educação é competência de todos os
entes, portanto todos podem instituir Conselhos)
o Por vezes a criação de Conselhos é condição legal para repasse de verbas
o Cabe ao MP fiscalizar a instituição e aplicação dos recursos (CF, Art. 127 e 129)
o Fiscalização contábil, financeira e orçamentária: tribunais de contas
o Exemplos dos maiores Conselhos, federais:
 Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) Lei 6.938/1981
 Conselho Nacional de Saúde (CNS) Lei 8.142/1990
 Conselho Nacional de Educação (CNE) Lei 9.394/1996
 Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) Lei 8.742/1993
 Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) Lei 8.213/1991
Modelo de Excelência em Gestão [iniciativa privada]
[antes era estudado para comparar com o Modelo de Excelência em
Gestão do GESPUBLICA. Agora não sei se é relevante

 Modelo de Excelência em Gestão (MEG) – da iniciativa privada [retirei do meu arquivo de ADM GERAL
para comparar com o do GESPUBLICA]:
o NÃO PRESCRITIVO para empresas de todos os portes [cai direto isto]
o Modelo de referência e aprendizado, exercício de reflexão
o Apresenta um modelo sistêmico
o Aprendizado e melhoria contínua
o Baseia-se no PDCA (Plan, Do, Check, Act)
o Adaptável a todo tipo de organização [? Será que eu compilei errado isto]
o Foco no estímulo à organização para obtenção de respostas, por meio de práticas de gestão
o Com a finalidade de tornar a org mais competitiva

[Não cai no TCU-2021]

Estado Moderno
[não cai em TCU-2021]

 FASES DO ESTADO MODERNO: (nova fundamentação do CESPE em Matias-Pereira (2018), utilizada em


(CESPE) - Auditor de Controle Interno (COGE CE)/Auditoria/Governamental/2019))

o 1) MONARQUIA

o 2) ESTADO LIBERAL (1789)

o 3) CRISE DO ESTADO LIBERAL (± 1890)


(surge DIREITA E ESQUERDA)

o 4) Estado DEMOCRÁTICO LIBERAL (crise de 1929)

o MONARQUIA

o ESTADO LIBERAL (1789)


 Decorrentes das revoluções liberais
 [CESPE não considera que direita e esquerda tenham nascido aqui)

o CRISE DO ESTADO LIBERAL (final do século XIX, 1890)


 Surge DIREITA (fascista) e ESQUERDA (comunista))
 [Tudo bem situar a origem do comunismo no final do século XIX, agora é MUUUUUUITO
impreciso situar o fascismo nessa época. Ele se destaca entre 1920 a 1945...]
 [Outra coisa: a origem da direita e da esquerda remonta à revolução francesa, então acho
que isso também é forçado por parte do autor]

o ESTADO DEMOCRÁTICO LIBERAL: (crise de 1929)


 Reflexo da crise de 1929
 Democracia ampliada para a sociedade como um todo

 EVOLUÇÃO DOS MODELOS DO ESTADO NO FORMATO CLÁSSICO: (segundo prof. Direção)


o 1) Estado Absolutista (Monárquico, Oligárquico e Patrimonial)
o 2) Estado Liberal (1789)
o 3) Estado do Bem-Estar (Welfare State) - Estado Social [pós crise de 1929]
o 4) Estado Regulador - Estado Liberal-Democrático-Social [1970]
(É o meio do caminho entre o Estado Liberal e o Estado do Bem-Estar)

PATRIMONIALISMO
[não cai no TCU]

 CARACTERÍSTICAS:
o Ñ implementado  surgiu
o É a administração do Estado pré-capitalista
o [Fala-se em Patrimonialismo desde organizações tribais], passando pela Monarquia, até o Estado pré-
capitalista
o CORRUPÇÃO: bem público se confunde c/ bem privado
o NEPOTISMO: cargos distribuídos em função de relações c/ o soberano
o Coronelismo
o Sistema Administrativo: arranjo político
o Serviço Público: consistia em benesses, favores; não eram direitos da população
o Capitalismo: desgastou o Patrimonialismo
o Arbitrariedade:
 Tanto do soberano (rei...) em relação a seus funcionários, quanto dos funcionários em relação
às pessoas
 Soberano podia não respeitar tradições e agir de forma arbitrária
 Funcionários também desrespeitavam ordens de seus superiores, só respeitando certas
tradições para manter o status quo

o Havia impermeabilidade à participação social-privada


(Paludo menciona isso mas não explica)

o Descaso pelo cidadão e pelas demandas sociais

 DIFERENÇA DO FEUDALISMO É QUE NO PATRIMONIALISMO HÁ MAIOR:


o Concentração de poder discricionário (Feudalismo não há muita margem para discricionariedade)
o Instabilidade política (Feudalismo é mais estável)
o Soberano é a autoridade máxima: Estado é extensão de seu Poder

 CARGOS no PATRIMONIALISMO:
o Sem descrição de atribuições
o Hereditários
o Vitalícios
o São um patrimônio familiar
o Sem conexão com conhecimentos específicos
o Ausência de carreiras administrativas
o PREBENDAS E SINECURAS: cargos rendosos e de pouco trabalho

 SUBSTITUIÇÃO DO PATRIMONIALISMO pela ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BUROCRÁTICA:


o “A necessidade de clara separação entre Estado e mercado, considerada essencial para o capitalismo,
fez que a administração patrimonialista fosse substituída pela administração pública burocrática.”
o (CESPE) - Analista de Gestão de Resíduos Sólidos (SLU DF)/Administração/2019

[Capítulo 5 do livro do Paludo – partes não relevantes para TCU-2021]

[Visão macro da Administração Pública Brasileira]

 VISÃO MACRO:
o 1500 a 1808: Brasil colônia antes da vinda da família real: [Capitanias Hereditárias, Governo Geral]
 Patrimonialismo
 Administrada de longe
 Limites entre o público e o privado pouco definidos
 1534 em diante: Capitanias Hereditárias (formalmente extintas apenas em 1821)
 1549 a 1553: Governo Geral de Tomé de Souza (Salvador)
 1553 a 1558: Duarte da Costa
 1558 a 1572: Mem de Sá
 1572 a 1578: dois Governos Gerais: Bahia e Rio de Janeiro
 1578 a 1607: reunificação do Governo Geral na Bahia
 1608-1612: divisão em 2 governos-gerais, um na Bahia e outro no Rio de Janeiro
 1612 a 1621: Reunificação do governo-geral na Bahia
 1621: autonomização da Capitania do Maranhão, elevada à dignidade de Estado do
Maranhão
 1624: Governo Geral de Matias de Albuquerque, Conde de Alegrete (1º Governador Geral
nascido no Brasil)
 1763: transferência da capital da Bahia para o Rio de Janeiro
 1775: extinção do Estado do Grão-Pará e Rio Negro e do Estado do Maranhão e Piauí, e sua
incorporação ao Estado do Brasil
 1806 a 1808: último administrador do Brasil, agora denominado Vice-Rei

o Sequência dos governantes lusos:


 1808 a 1821: Dom João VI
 1821 a 1831: Dom Pedro I
 1831 a 1889: Dom Pedro II
o 1808 a 1822: BRASIL COLÔNIA após vinda da família real: (Dom João VI e Dom Pedro I no finalzinho)
 Dom João VI cria a estrutura administrativa inicial no Estado da Guanabara
 1815: Brasil se torna Reino integrado, no “Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves”
 1821: Capitanias Hereditárias formalmente extintas

o REINADOS:
 Primeiro Reinado: 1822 a 1831: Dom Pedro I
 Período regencial: 1831 a 1840: de Dom Pedro II
 Segundo Reinado: 1840 a 1889 – Dom Pedro II (fora do período regencial)

o 1822 a 1889: Brasil Império (independente) (Dom Pedro I e II)


 Independência do Brasil em 7 de setembro de 1822 (mas se torna ou já é Império)
 Constituição de 1824 (Poder Moderador)
 1828: Brasil perde a Guerra da Cisplatina e ela (atual Uruguai) se torna independente
 1831: Dom Pedro I abdica do trono no Brasil para restaurar o trono usurpado de sua filha em
Portugal
 1831 a 1889: Dom Pedro II (Imperador a partir dos 5 anos. Morreu 2 anos após abdicar)

o 1889 a 1930: 1ª REPÚBLICA: República Velha


 1889 a 1894: REPÚBLICA DA ESPADA [5 anos] (Deodoro da Fonseca + Floriano Peixoto):
 Deodoro da Fonseca (2 anos e 8 dias)
o Eleição indireta
o Renunciou devido à Revolta da Armada
 Floriano Peixoto (vice de Deodoro) (2 anos e 357 dias)
 CF 1891: eliminado Poder Moderador; criação do TCU
 Coronelismo
 Burguesia: crescimento da comercial e surgimento da industrial

 1894 a 1930: REPÚBLICA OLIGÁRQUICA (do Café com Leite) [36 anos]:
 PRM: Partido Republicano Mineiro
 PRP: Partido Republicano Paulista

Partido Republicano
Federal
Prudente de Morais 1894-1898 (comandado por paulistas)
(tentativa de
partido nacional)
Campos Sales 1898-1902 PRP
Rodrigues Alves 1902-1906 PRP
Afonso Pena 1906-1909 PRM
Partido
Nilo Peçanha 1909-1910
Republicano Fluminense
Partido Republicano
Conservador
Hermes da Fonseca 1910-1914
(reação à
política café-com-leite)
Venceslau Brás 1914-1918 PRM
Rodrigues Alves (morreu antes da posse) PRP
Delfim Moreira 1918-1919 PRM
Epitácio Pessoa 1919-1922 PRM
Artur Bernardes 1922-1926 PRM
Washington Luis 1926-1930 PRP
Júlio Prestes (não assumiu) PRP

o 1930 a 1937: 2ª República: GETÚLIO VARGAS CONSTITUCIONAL [7 anos]


 (junta Governativa Provisória por 10 dias)
 1930 a 1934: Getúlio Vargas em governo Provisório
 1934 a 1937: Getúlio Vargas em governo Constitucional (eleição indireta)
o 1937 a 1945: 3ª República: ESTADO NOVO [8 anos]
 Getúlio Vargas
 José Linhares:
 Presidente por 94 dias (do final de 1945 a início de 1946)
 Era Presidente do STF (nomeado por Getúlio ainda em 1937)
 Convocado pelas Forças Armadas a assumir a Presidência
 Foi simultaneamente Presidente do STF e da República

o 1946 a 1964: 4ª República: REPÚBLICA POPULISTA [18 anos]

1946 a 1950
Eurico Gaspar Dutra PSD
5 anos
1951 a 1954
Getúlio Vargas PTB
3 anos 205 dias
1954-1955
Café Filho Afastado motivos saúde
1 ano 76 dias
1955 Era Presidente-CD
Carlos Luz
3 dias Deposto
1955
Nereu Ramos Presidente-SF
81 dias
Juscelino Kubitscheck 1956-1960 PSD
(vice: João Goulart)
Jânio Quadros 1961 Renunciou
(vice: João Goulart) 206 dias
1961
Ranieri Mazzilli Era Presidente-CD
13 dias
1961 a 1964
João Goulart PTB
2 anos e 281 dias

o 1964 a 1985: 5ª República: DITADURA MILITAR [21 anos]

Poder de fato estava com


1964
Ranieri Mazzilli Comando
13 dias
Supremo da Revolução
1964 a 1967
Humberto Castelo Branco
2 anos 334 dias
1967 a 1969
Artur da Costa e Silva
2 anos e 169 dias
Junta Governativa 1969
Provisória 60 dias
1969 a 1974
Emílio Garrastazu Médici
4 anos e 136 dias
1974 a 1979
Ernesto Geisel
5 anos
1979 a 1985
João Figueiredo
6 anos

o 1985 em diante: 6ª República: NOVA REPÚBLICA [36 anos, até agora em 2021]

Tancredo Neves Morreu antes da posse PMDB


1985 a 1990
José Sarney PMDB
5 anos
1990-1992
Fernando Collor PRN
2 anos e 289 dias
1993-1994
Itamar Franco PMDB
2 anos e 3 dias
1995-2002
FHC PSDB
8 anos
2003-2010
Lula PT
8 anos
2011-2016
Dilma Roussef PT
5 anos e 243 dias
2016 a 2018
Michel Temer PMDB
2 anos e 123 dias
Jair Bolsonaro 2019-2022 PSL

1808 a 1930

 Sobre o Estado: Afirmação genérica de Sonia Amorim (2000), com a qual Paludo concorda:
o Nunca foi obra da sociedade
o Antecedeu a nação
o Implantado da metrópole:
 Modelo patrimonialista
 Centralizado
o Sempre foi:
 Poderoso
 Autoritário
 Autolegitimado
 Estabelecendo com a sociedade relação de total subordinação
o Limites entre o público e o privado: nunca definiu claramente
o Estabelecendo, como moeda de troca política:
 Terras
 Cargos públicos

 CARACTERÍSTICAS GERAIS:
o Patrimonialismo: até 2ª metade séc. XIX
o Marco: chegada da corte portuguesa, 1808

 1808 – CHEGADA DA FAMÍLIA REAL PORTUGUESA – Rei Dom João VI:


o Entre 5 e 10 mil pessoas junto
o Brasil: integrante do Reino de Portugal
o Criação de cargos e honrarias para os portugueses que vieram auxiliar
o Órgãos/entidades criadas:
 Academia de Marinha
 Academia de Artilharia e Fortificações
 Arquivo Militar
 Tipografia Régia
 Fábrica de Pólvora
 Jardim Botânico
 Biblioteca Nacional
 Academia de Belas Artes
 Banco do Brasil
 Estabelecimentos ferríferos de Ipanema

o 1821 – RETORNO DE DOM JOÃO VI:


 Assume: Dom Pedro I (princípe)

 7 de setembro de 1822 – Independência do Brasil – Dom Pedro I:


Brasil Império – 1822 a 1889:
o 1ª Constituição de 1824:
 Exec | Leg | Jud | Moderador
o Estado oligárquico no período (segundo Bresser-Pereira)
o Economia:
 Intervencionismo regulatório voltado à exportação do café
o Função primordial do Estado: (segundo Bresser-Pereira, em Paludo)
 Garantir emprego para a classe média pobre ligada à aristocracia rural
 Não se falava em eficiência e eficácia da máquina estatal
o Eleições: farsa [se é que haviam]
o População: muito pobre, sem nenhum estudo
o Estamentos: critério de status/prestígio, não econômico
o Pirâmide social:
 Elite de senhores de terras (burguesia rural)
 Estamento aristocrático-burocrático: (Primeiro Plano)
 Políticos patrimonialistas
 Derivam seu poder e renda do Estado
 Poder político acontecia por indicações, não por eleições (como hoje)
 [Não confundir com servidores públicos técnicos. Aqui são agentes políticos com
poder.
 Estamento Juristas/Militares/Letrados (Segundo Plano)

Burguesia Rural

Aristocracia-burocracia
(políticos patrimonialistas)

Juristas, Militares, Letrados

 DOM PEDRO II – 1831:


o Dom Pedro I abdica do trono

 REPÚBLICA DO BRASIL – 1889:


o 1º PR: Marechal Deodoro da Fonseca
o Golpe militar
o 2ª Constituição de 1891:
 Exec | Leg | Jud (eliminado Moderador)
 Instituído o TCU
 Aumentou a descentralização de poder para os governadores e burguesias rurais locais
o Coronelismo:
 Atendia burguesia rural
 Política do café com leite
o Políticas sociais: principalmente realizadas por instituições religiosas
 Santas Casas fundadas neste período
o Várias características sem grandes alterações (em relação período anterior):
 Economia igual
 Instituições de poder sem grandes alterações
 Estado continua oligárquico
 Sem administração pública organizada
 Eleições fraudulentas (coronelismo)
o Eleitorado subiu de 1% para 2% da população (Bresser-Pereira considera resultado pífio)
[pode ser apenas técnica de estatística melhorada para calcular a população]

o Primeiros movimentos exigindo reformas:


 Segunda década séc. XX (1920)
 Aumento da população urbano nos centros metropolitanos:
 SP | RJ | BH | Salvador | Porto Alegre
 Pressão social
 Fortalecimento da burguesia comercial
 Surgimento da burguesia industrial:
 Indústrias de grande porte
 Querem menos corrupção e nepotismo
 Necessidade de profissionalização da adm. Pública (capitalismo)

o Revolução Vitoriosa de Getúlio Vargas – 1930:


 Quebra do acordo café-com-leite: Júlio Prestes, outro paulista eleito, sucedendo Washington
Luis
 Aliança militar

1930 a 1945 + 1951-1954 – GETÚLIO VARGAS

 CARACTERÍSTICAS GERAIS:
o Estado autoritário (não mais considerado Oligárquico):
 Mas Paludo também afirma que Vargas trouxe “novos grupos oligárquicos” [ao poder]
 Redução do Legislativo
 Centralização política
o Estado deixa de ser Patrimonialista: torna-se administração Burocrática
o Enfraquecimento da burguesia rural
o Fortalecimento da burguesia comercial e industrial
o Passagem do Brasil agrário para o Brasil industrial

 RESPOSTA BRASILEIRA À CRISE DE 1929:


o Exportação do café parou
o Como não havia exportações: país ficou sem dinheiro para fazer importações
o Sem saldo na balança comercial
o A economia foi fechada
o Política de substituição de importações: desenvolvimento da indústria nacional

 CONSTITUIÇÃO DE 1934:
o Devolução de direitos ao cidadão [retirados com a Revolução]
o Restabelecimento do Legislativo [suprimido com a Revolução]
o Devolve poder aos Estados [havia sido retirado pela Revolução]
o Mas recursos e encargos:
 Continuam centralizados na União
o Universalização do sistema de mérito na administração pública (pg. 101-102)

 FATOS POSTERIORES À CF/34:


o Saneamento das finanças públicas
o Modernização da administração pública:
 Racionalização administrativa
 Adm burocrática (DASP, 1936)
 Administração científica (Taylor)
 Função orçamentária instituída

o Muita centralização:
 Política
 Econômica
 Administrativa

o Estado autoritário

o Estado muito intervencionista na economia:


 Promovendo o desenvolvimento da indústria nacional

 GOLPE DE ESTADO EM 1937 – ESTADO NOVO:


o DASP – responsável pelas reformas: mais modernização da administração pública e combate ao
nepotismo e corrupção:
 Primeiro esforço sistemático de supressão do Patrimonialismo

o Patrimonialismo cedeu lugar ao:


 Clientelismo: apoio político em troca de cargos [difere do coronelismo pois não há
domínio pela força] [desvinculado de relação de parentesco]
 Fisiologismo: uso da máquina pública para ganhos privados, não para o interesse público

o Decreto-Lei 1.713/1939:
 Estatuto dos Funcionários Públicos Civis da União
 Previa concurso público, mas na prática entravam mais pessoas sem concurso

o Estado Intervencionista em 3 frentes:


1. Criação Órgãos de formulação de políticas públicas (Conselhos, basicamente [?])
2. Expansão dos Órgãos Permanentes (ministérios, órgãos de controle...)
3. Expansão das Atividades Empresariais do Estado

 DEPOSIÇÃO DE VARGAS (CONSEQUÊNCIAS) (suicídio só depois)


o Fim do estado novo
o Outubro de 1945
o DASP perde força
o Reformas perdem vigor
o Práticas clientelistas aumentam
 GOVERNO VARGAS 1951-1954:
o Lei 1.711/1951 – Lei dos Funcionários Públicos Civis da União
 [Deve ter aumentado o número de concursados e o controle da atividade do funcionalismo]
o Apenas elaborou-se um Projeto de redistribuição dos órgãos da Administração Federal

 ERA VARGAS: RESULTADOS:


o Ampliação do ensino público
o Leis trabalhistas
o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial + Serviço Social da Indústria:
 Primeira tentativa de Estado de Bem-estar social
o Adm burocrática já chegou tarde e logo foi atropelada pela Reforma Gerencial (Bresser-Pereira,
segundo Paludo)

 CRIAÇÃO DE EMPRESAS COM INDEPENDÊNCIA JURÍDICA NA ERA VARGAS de mais presidentes antes dos
militares: (1930-1945 + 1951-1964)
o Principal instrumento na intervenção na economia
o Já era Administração Indireta, mas sem o termo cunhado ainda (seria só no Decreto-Lei 200/67)
o Diferença para as estatais do regime militar 1964-1974:
 Aqui eram consolidação de diversas empresas em holdings

1956 – 1961 – GOVERNO JK

 “MARCA” (mais fortes que no período militar ou de Getúlio):


o Estado desenvolvimentista
o Administração para o desenvolvimento

 PLANO DE METAS – “50 anos em 5”:


o 4 SETORES CHAVE:
 Energia
 Transporte
 Indústria pesada (e de bens duráveis). Ex: automobilística
 Alimentação
o Dezenas de objetivos
o Capitais utilizados: estrangeiros e nacionais
o Meta Síntese: construção de Brasília
o Gerou euforia e afirmação nacionalista
o Instituído: Conselho de Desenvolvimento:
 Atuava por “Grupos Executivos”

 ESTRUTURAS PARALELAS na Administração Indireta:


o Ilhas de excelência (Lima Júnior, 1998)
o Contornar o alvoroço das “Reformas”
o Para contornar a rigidez e centralização da Administração Direta
o Expôs a dicotomia entre:
 Rigidez/ineficiência da Adm Direta x
 Eficiência/flexibilidade da Adm Indireta

o Características:
 Mais flexíveis
 Mais tecnocráticas
 Mais modernas
 Compatíveis com as metas
o Críticas:
 Favoreceu grupos específicos
 Exagerou a autonomia das estruturas administrativas

 CONSELHO DE DESENOLVIMENTO:
o Grupos de executivos
o Orientar e dirigir as estruturas especializadas

 RESULTADOS no período JK:


o Sem apoio do CN
o Ñ teve resultados concretos
o Maior centralização
o Maior rigidez na Adm Direta
o Expansão da Adm Indireta
o Duas tentativas de reformas:
 COSB
 CEPA

1956 – COSB – JK – Tentativa de simplificação burocrática – Governo JK (1956-1961)


[revisei todo o Decreto, bem curto]

 Decreto 39.510, de 4 de Julho de 1956 (JK):


o 1ª TENTATIVA DE DESBUROCRATIZAÇÃO DA MÁQ. PÚBLICA
o Era uma COMISSÃO
o Que funcionava junto ao DASP Departamento Administrativo do Serviço Público

 COMISSÃO DE SIMPLIFICAÇÃO BUROCRÁTICA – COSB: (retirado do Decreto 39.510/ 1956)


o Simplificação de rotinas
o Fixação de responsabilidades de funcionamento e dirigentes de serviços
o Unidade de execução (reagrupamento de funções)
o Descentralização de execução (delegação de competência)
o Supressão de organismos inoperantes ou desnecessários
o Tinha representantes em cada Ministério (todos escolhidos pelo PR), para aplicar a simplificação em
todos os Ministérios

1956 – CEPA – COMISSÃO DE ESTUDOS E PROJETOS ADMINISTRATIVOS (JK)


[revisei todo o Decreto, bem curto]

 Decreto 39.855, de 24 de Agosto de 1956 (JK):


o Simplificação dos Processos Administrativos
o Reformas ministeriais

 CARACTERÍSTICA DA CEPA:
o Subordinado à Presidência da República:
 Mas todos os órgãos federais (e SEMs) tinham que prestar decisiva cooperação
 (COSB era uma Comissão, dentro de um Departamento, com representantes em todos os
Ministérios)
o Membros prestavam serviço gratuito e considerados de relevante interesse ao país

 ATRIBUIÇÕES (Art. 2º): [mais relevantes]


o Estudar/propor medidas com a finalidade de:
 Melhor coordenação das atividades administrativas
 Controle efetivo das diretrizes fixadas pelo Presidente da República
 Eliminar práticas obsoletas e antieconômicas (vários setores da adm federal)
 Identificar os problemas de urgência no que tange à melhoria da estrutura e funcionamento
dos órgãos integrantes do Poder Executivo Federal
o Reexaminar os projetos de reforma administrativa
o Habilitar o Presidente da República a prestar mais eficientemente qualquer colaboração que a este
propósito lhe seja solicitada pelo CN

1961 – 1964 – João Goulart (Jango)

 ECONOMIA:
o Brasil crescendo e dando continuidade ao desenvolvimento

 COMISSÃO “AMARAL PEIXOTO” – final de 1963:


o Ministro Extraordinário: Deputado Amaral Peixoto
o Reuniu o que havia de melhor na inteligência nacional: (Gaetani, 2003, segundo Paludo)
 Mas membros com visões distintas
 Hélio Beltrão: forte defensor da descentralização
o Elaboração de projeto de:
 Reforma geral da Administração Pública Federal
 Organização administrativa do DF
o Quatro projetos apresentados
o Reformas visavam: [ainda na toada de solucionar disfunções da Burocracia]
 Descentralização administrativa
 Delegação de competências
 Mas essas coisas só viriam com o Decreto 200/67 (Paludo)

 RESULTADOS DA COMISSÃO AMARAL PEIXOTO:


o Diagnóstico completo da Administração Pública Federal
o Resultados muito utilizados na elaboração do Decreto 200/1967
o Duas questões-chave a serem solucionadas:
 Centralização excessiva nos órgãos de cúpula (da Presidência)
 Ausência de coordenação nas ações de governo

1964 – Golpe militar

 CARACTERÍSTICAS GERAIS:
o Aumento do centralismo político, mas...
o ...Ampliação da Administração Indireta (Dec 200/67), que aumentou as...
o ...Ações intervencionistas
DEC. 200/1967 – REFORMA ADMINISTRATIVA

 CARACTERÍSTICAS GERAIS:
o Profundos impactos na Adm Púb
o Considera-se que Adm tornou-se mais:
 Eficaz
 Eficiente
o Resultado dos estudos/projetos do:
 COSB (JK, 1956)
 CEPA (JK, 1956)
 Comissão Amaral Peixoto (Jango, 1963) (principalmente deste)
o Fato mais marcante:
 Descentralização
 Para FCC, em 2011 (segundo Paludo): Desconcentração
o “Lei orgânica da administração pública” (segundo Frederico Lustosa da Costa, 2008)
o Também não chegou a ser consolidada (por pouco planejamento, embora a função Planejamento
tenha se expandido no período, por meio da SEPLAN)
o Frederico Costa: “reformas da administração pública brasileira não foram precedidas de
planejamento.”

 PDRAE (Bresser Pereira) DESCREVE O DECRETO 200-1967:


o Primeiro momento da Administração Gerencial no Brasil

 CONTEXTO DE APROVAÇÃO DO DECRETO:


o EPs, SEMs, Autarquias e Fundações no Governo Militar:
 Expansão desenfreada
 60% delas foram criadas entre 1966 e 1976
o Reforma tributária de 1967: concentração de recursos na UNIÃO
o Planejamento:
 Função que ganha muita força no governo militar
 Secretaria de Planejamento – SEPLAN:
 Com unidades nos Ministérios, autarquias e fundações públicas
 Departamento específico para o controle das estatais
o SEPLAN: agência central de planejamento
o DASP: limitou-se a RH no governo militar
o Maior período de crescimento econômico:
 10%/ano
 Recursos emprestados (BID)
 Grandes obras

 IMPORTÂNCIA DO DECRETO, POR FREDERICO LUSTOSA DA COSTA (2008), (transcrito por Paludo):
o Princípios (PDDCC)
o Distinção entre Administração Direta e Indireta
o Fixava estrutura do Poder Executivo Federal (Ministérios, órgãos essenciais)
o Desenhava os sistemas de atividades auxiliares:
 Pessoal
 Orçamento
 Estatística
 Administração Financeira
 Contabilidade
 Auditoria
 Serviços gerais
o Definia as bases do Controle Interno e Externo
o Diretrizes gerais para novo plano de classificação de cargos
o Normas de aquisição e contratação de bens e serviços

 4 BLOCOS DE ALTERAÇÕES PROMOVIDAS PELO DEC 200/67: (feito por Paludo)


1) Princípios
2) Estrutura da Administração Pública
3) Aspectos administrativos internos (regras para aquisição e contratação de bens/serviços, incluindo
aquisição direta)
4) Recursos humanos

 PRINCÍPIOS: (art. 5º, Dec. 200/67) (cai direto!)


(CESPE - Auditor de Controle Externo (TCEPA)/ Administrativa/ Administração/2016)
(PDDCC)
o PLANEJAMENTO
o DESCENTRALIZAÇÃO: p/ autarquias, fundações EPs, SEMs
o DELEGAÇÃO
o COORDENAÇÃO: maior dinamismo
o CONTROLE

 ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA:


o Expansão da Administração Indireta (EPs, SEMs, Autarquias, Fundações Públicas)
o Reorganização da Administração Direta em 16 ministérios:
 Justiça, Fazenda, Planejamento, Educação e Cultura, Saúde, Interior, Relações Exteriores,
Agricultura, ‘Indústria e Comércio’, Minas e Energia, Transportes, Trabalho e previdência
social, Comunicação, ‘Exército’, ‘Marinha’ e ‘Aeronáutica’)

 RECURSOS HUMANOS:
o Fortalecimento do Sistema de mérito
o Diretrizes para elaboração de planos de cargos

 “TECNOBUROCRACIA”:
o Quadro burocrático na Administração Indireta (período militar)
o Bem qualificados
o Bem pagos
o Elite burocrática agora ficava na Adm Indireta

 CONSEQUÊNCIAS INESPERADAS DA REFORMA DO DECRETO 200-1967:


o Retorno de práticas clientelistas
o Enfraquecimento da Administração Direta

 DEC-200/1967 e RETROCESSO BUROCRÁTICO da CF/88:


A descentralização e a flexibilização do Dec-Lei 200/67
estão relacionadas com o retrocesso burocrático da CF/88???

o PDRAE/Bresser-Pereira: NÃO:
 Não concorda com um suposto fracasso do Dec. 200/1967

o Frederico Costa, 2008: SIM:


 “A reforma administrativa embutida no Dec 200/67 ficou pela metade e fracassou”

 RESULTADOS:
o Não desencadearam mudanças na administração burocrática central
o Coexistência entre:
 Núcleos de eficiência/competência na Adm Indireta
 Formas arcaicas/ineficientes na Adm Direta

1970 – SEMOR

 SECRETARIA DA MODERNIZAÇÃO (SEMOR):


o Quadro técnico jovem e bem capacitado (formação no exterior)

1979 a 1985 – FIGUEIREDO (último militar) –


PROGRAMA NACIONAL DE DESBUROCRATIZAÇÃO
[mais relacionado à Administração Gerencial]

 PROGRAMA NACIONAL DE DESBUROCRATIZAÇÃO (PrND): CARACTERÍSTICAS:


o Decreto 83.740/1979
o Idealizador: ministro Helio Beltrão
o Ministério da Desburocratização
o Teve apoio do CN
o Caminhou na direção da Administração Gerencial
o Idealizado: SEMOR

 OBJETIVOS/FOCO: (Art. 3º, do Decreto 83.740/1979)


o “Retirar o usuário da condição colonial de súdito para investi-lo na de cidadão, destinatário de toda a
atividade do Estado” (Helio Beltrão):
 [Ideias do NPM já existiam na Inglaterra e EUA. Ele trouxe para cá o conceito]
o Melhoria do atendimento dos usuários
o [Reduzir o Estado] por meio da...:
 Redução da interferência do Governo nas atividades:
 Do cidadão
 E do empresário
 Abreviação da solução dos casos em que essa interferência é necessária
o Descentralização das decisões
o Simplificação do trabalho administrativo
o Agilizar a execução [eficiência] dos programas federais: p/ assegurar o cumprimento dos objetivos
prioritários do Governo [eficácia]
o Substituir, sempre que praticável:
 O controle prévio
 Pelo eficiente acompanhamento da execução e pelo reforço da fiscalização dirigida
o Identificação e correção dos eventuais desvios, fraudes e abusos:
 [combate à corrupção e nepotismo, ainda]
o Intensificar a execução da Reforma Administrativa (do Decreto-lei 200/1967)
o Fortalecer o sistema de livre empresa [“core” da Adm. Gerencial]
o Favorecendo a empresa pequena e média, que constituem a matriz do sistema, e tb...
o ...Consolidando a grande empresa privada nacional, para que ela se capacite, quando for o caso, a
receber encargos e atribuições que se encontram hoje sob a responsabilidade de
empresas do Estado [privatização]
o Estímulo à execução indireta:
 Contrato com empresas privadas capacitadas
 Convênio com órgãos estaduais e municipais
o Velar pelo cumprimento da política de contenção da criação indiscriminada de empresas públicas,
promovendo o equacionamento dos casos em que for possível e recomendável a transferência do
controle para o setor privado, respeitada a orientação do Governo na matéria. Revitalização e
Agilização das Organizações do Estado

 FOCO:
o 1 – Usuário (do Serviço Público)
o 2 – Mudança de comportamentos dos servidores
o 3 – Atuação da burocracia pública

 MOMENTOS DO PRND:
o 1º: simplificação de procedimentos
o 2º: desestatização (privatizações)

1985 a 1990 – Sarney: transição democrática e retrocesso administrativo (5.4, 4ª ed. Paludo)

 NOVA REPÚBLICA (ou 6ª REPÚBLICA): (último presidente militar foi João Figueiredo, 1979 a 1985)
o [Recapitulação:
 1ª: 1889: República Velha (da Espada + Oligárquica)
 2ª: 1930: Getúlio Constitucional
 3ª: 1937: Getúlio Estado Novo
 4ª: 1946: República Populista
 5ª: 1964: Ditadura Militar
 6ª: 1985: Nova República
o 1985 – Tancredo Neves (não assumiu)
o 1985 (mar) – José Sarney (5 anos)
o 1990 (mar) – Collor (2 anos)
o 1992 (dez) a 1995 (jan) – Itamar Franco (2 anos)
o 1995 a 2002 – FHC (8 anos)
o 2003 a 2010 – Lula (8 anos)
o 2011 a 31.ago.2016 – Dilma (5 anos e 8 meses)
o 31.ago.2016 a 2018 – Temer (2 anos e 4 meses)
o 2019 – Bolsonaro

 CARACTERÍSTICAS GOVERNO SARNEY – 1985 a 1990:


o Conter gastos públicos
o Reforma administrativa 1985 (Decreto 91.309/1985)
o Extinção do DASP, 1986
o Criação da SEDAP: Secretaria de Administração Pública da Presidência da República (Decreto
93.211/1986)
o Criação da ENAP
o Criação da carreira do EPPGG

 SEDAP – Prioridades:
o Nova política de RH
o Racionalização da estrutura administrativa
o Conter os gastos públicos

 REFORMA ADMINISTRATIVA, DECRETO 91.309/1985:


(bem curto, li todo, abaixo os aspectos mais interessantes)
o Foco: todos os órgãos/entidades da Adm Direta e Indireta, bem como, no que couber, às fundações
instituídas ou mantidas pela União
o “Estabelecimento de sistema normativo destinado a valorizar os recursos humanos na Adm Pública,
direta e indireta...
o “Estatuindo:
 Critérios de seleção e admissão, por concurso público
 Capacitação e promoção dos servidores mediante cursos e estágios
 Objetivando que os cargos de DAS sejam exercidos pelos ocupantes dos quadros de carreira,
com base no aprimoramento profissional
 [Tentativa de “despolitizar” a adm pública(?)]
o “Diretrizes e parâmetros que permitam a todo servidor público, por seus próprios méritos, ter acesso a
todos os níveis dos diferentes quadros funcionais do órgão ou entidade a que pertencer.” [Acredito
que era a “ascensão”]

 OBJETIVOS APONTADOS POR PALUDO COMO SENDO CARACTERÍTICOS DA REFORMA ADMINISTRATIVA:


[no entanto, o Decreto acima mencionado não detalha nada. Deve ter tirado essas características de outros
atos normativos]
o Ações de Cidadania (universalidade, acesso irrestrito aos cargos públicos)
o Democratização (redução do formalismo e dos mecanismos de controle)
o Descentralização e desconcentração
o Valorização do servidor [isso deu pra ver pelo texto do Decreto]
o Melhoria nos padrões de desempenho e na utilização dos recursos

 RESULTADO DAS REFORMAS:


o Não foram realmente implementadas
o Foram tentativas frustradas
o “Proposta de reforma de Sarney não era global, mas incremental”:
 [Paludo não explica bem o que seria isto]

o Motivos da frustração:
 Crise econômico-financeira (inflação)
 Falta de apoio político (ingovernabilidade)
 Crise fiscal

 CONTEXTO ECONÔMICO DO GOVERNO SARNEY:


o Plano Cruzado: fracassado
o Preço do petróleo alto nos anos 1980 (“década perdida”) (lembrando: Crise do Petróleo foi de 1973 a
1979)

 RETROCESSO ADMINISTRATIVO NO GOVERNO SARNEY:


o Distribuição de cargos públicos entre Partidos (tentativa de obter governabilidade)
o Estabilidade para cerca de 400 mil empregados celetistas da Adm Indireta
o Aumento de gastos do setor público
o Aumento da ineficiência estatal
o Promulgação da CF/88: retrocesso
o Transição democrática de 1985 paralisou as ações rumo à Administração Pública Gerencial
o Reafirmação dos ideais da Administração Pública burocrática clássica
o Maior desprestígio da Administração Pública no período, devido à estabilidade e benesses

 MAS PALUDO DESTACA AS QUALIDADES DOS ADMINISTRADORES PÚBLICOS BRASILEIROS,


MAJORITARIAMENTE COMPETENTES, HONESTOS E DOTADOS DE ESPÍRITO PÚBLICO (unanimidade entre os
autores que estudam a adm pública), SEM OS QUAIS NÃO TERIA SIDO POSSÍVEL a...: (Paludo)
o Implantação da administração pública profissional (1930)
o Implantação da indústria de base (1940 e 1950)
o Ajuste dos anos 1960
o Desenvolvimento da infraestrutura e instalação da indústria de bens de capital (1970)
o Novo ajuste e reforma financeira (1980)
o Liberalização comercial (1990)

 RETROCESSO ADMINISTRATIVO DA CF/88:


o Engessamento e encarecimento da adm pública, que ficou:
 Mais burocrática
 Mais rígida
 Mais centralizada:
 [Paludo falou que a Adm Pública, com as regras da CF/88, ficou mais centralizada;
mas acredito que quis se referir à ADMINISTRAÇÃO, não à maior descentralização do
poder político]

o Estenderam-se regras da Adm Direta para a Adm Indireta


o Perda da autonomia do Poder Executivo para organizar a Adm Pública:
 Apenas extingue cargos vagos por Decreto, o restante tem que ser por lei
 Enfraquecimento do Poder Executivo para executar Políticas Públicas
 Reação ao período militar
o Enorme poder aos órgãos de controle (TCU e TCs):
 Sustação de Atos e, em certos casos, Contratos
o Dificulta a transparência administrativa (segundo PDRAE, 1995) [?]

 CUIDADO! Para Paludo:


o Mecanismos de controle da CF/88: favorecem o controle social
o Modelo burocrático expresso pela CF/88: dificulta a transparência administrativa

 MÉRITOS DA CF/88: (para Frederico Costa, 2008; segundo Paludo)


o Exigência de concurso público é expandida (esta característica foi destacada por Bresser-Pereira)
o Mecanismos de democracia direta e controle social
o Incentivou-se a descentralização político-administrativa:
 [Agora fala em descentralização político-administrativa]
o Função planejamento incrementada

 CAUSAS DO RETROCESSO [ADMINISTRATIVO] da CF/88:

o Reação contra o clientelismo

o Atitude defensiva da burocracia

 ? Existe relação entre a descentralização e a flexibilização do Dec-200/1967 e o Retrocesso Burocrático da


CF/88:
o PDRAE/Bresser-Pereira: NÃO: não concorda com um suposto fracasso do Dec. 200/1967

o Frederico Costa, 2008: SIM:


 “A reforma administrativa embutida no Dec 200/67 ficou pela metade e fracassou”

1990 a 1992 – Governo Collor

 CARACTERÍSTICAS GERAIS:
o Ruptura com Estado desenvolvimentista (JK) e interventor
o Modelo neoliberal de Estado mínimo
o Ajuste econômico
o Desestatização e desregulamentação
o Abertura comercial
o Reforma com foco na privatização

 DESASTRADA REFORMA ADMINISTRATIVA:


o Redução drástica de despesas
o Extinção de órgãos e ministérios
o Demissão (aproximadamente 112 mil funcionários públicos)
o Consequência: capacidade de governar abalada
o Campanha difamatória e desagregadora do serviço público
o Reformas não precedidas de estudos/debates
o Paralisação de quase todos os programas sociais, exceto o SUS
o Em menos de 24 horas: [mas abaixo pode estar misturado com medidas de cunho econômico]
 23 Medidas Provisórias
 7 Decretos
 72 Atos de nomeação
 Aos quais seguiram inúmeras portarias ministeriais e instruções normativas autárquicas

o Para Luciano Martins: Governo Collor foi destrutivo:


 Desorganização das estruturas do governo, que abriu caminho para corrupção de alto nível
 Desmoralização da burocracia pública
 Demissões arbitrária e inócua de servidores
 Desagregação e “estrago cultural e psicológico”

 INÍCIO da REFORMA GERENCIAL:


o PDRAE: Collor “deu passos ruma à reforma”
o Lustosa: reforma “começou” com Collor
o Mas a marca oficial da reforma gerencial é o PDRAE de 1995 (Paludo)

 RESULTADO POSITIVO DO GOVERNO COLLOR:


o Processo de abertura econômica
o Captação de recursos internacionais
o Traria aumento da competitividade da indústria nacional
o Descentralização dos serviços de saúde, por meio do SUS
o Primeiro Contrato de Gestão: com o Hospital Sarah Kubitscheck (BSB)

1993 a 1994 – Governo Itamar Franco

 CARACTERÍSTICAS GERAIS:
o Procurou não fazer reformas
o Mas deu continuidade ao programa de desestatização
o Postura conservadora
o Recompôs os salários do funcionalismo (deteriorados pelo governo anterior)

1995 a 2002 – FHC

 CARACTERÍSTICAS GERAIS:
o Estado deveria coordenar e regular a economia
o Reformas rumo à Administração Pública Gerencial
o Aumento das demandas sociais
o Não era pretendida uma transformação imediata, mas lenta e progressiva (segundo Paludo)
o FHC preferia ajustes pontuais a grandes reformas (segundo Francisco Gaetani, 2003; apud Paludo)
o Criação do Ministério da Administração e Reforma do Estado (MARE):
 Com o Ministro Bresser-Pereira
o Forças contrárias às reformas demandaram apoio do Presidente para condução dos trabalhos

2003 a 2010 – Lula

 CONTEXTO EM QUE ASSUMIU O PAÍS:


o Dívida pública enorme
o Uma das maiores desigualdades sociais no mundo

 ÁREA ECONÔMICA:
o Focou a sustentabilidade
o Pgto de juros da dívida pública:
 Em 2003: 50% da receita pública anual
 Em 2015: cerca de 46% da receita pública anual
o Conteve os gastos públicos
o não reajustando os salários dos servidores
o adiando investimentos
o superávits primários em torno de 4% ao ano:
 pagou juros
 amortizou parcelas da dívida
 conquistou a confiança dos investidores internacionais
o objetivo de alcançar a autossustentabilidade das contas públicas
o livre flutuação do câmbio
o metas de inflação

 POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO:
o cunho democrático
o com inclusão social
o crescimento econômico com equidade
o inclusão social mediante valorização do salário-mínimo
o fomento ao consumo

 ÁREA SOCIAL:
o voltado para as classes sociais menos favorecidas
o concentração de renda agravou-se nos primeiros anos de seu Governo
o Como forma de combater essa desigualdade lançou o Programa Bolsa Família (unificou vários
pequenos programas):
 Lei nº 10.836/2004
 há "evidências consistentes do impacto eleitoral desta política para o governo federal" (para
Cynthia Cunha (2014), citada por Paludo)
 Em 2006
 o programa contemplou 11.200.000 famílias
 transferências da ordem de 18 bilhões de reais

 ÁREA DE GESTÃO PÚBLICA:


o Aumentar a governança
 (a capacidade de governar; capacidade de decidir e implementar com eficiência e eficácia as
políticas públicas
o Minimizar o "déficit institucional" (onde o Governo deveria atuar e não estava atuando)
o GESPUBLICA:
 Decreto 5.378/2005 (Revogado pelo Decreto 9.094/2017)
 Missão de promover a excelência em gestão pública
o Decreto 6.932/2009: Carta de Serviços ao Usuário (Revogado pelo Decreto 9.094/2017)
o 2009: denominou o ano como o Ano Nacional da Gestão Pública (debates, seminários)

 ESTRUTURA:
o forte expansão de Ministérios e Secretarias
o utilizados mais como moedas de troca
o criação de autarquias, fundações e empresas estatais
o aumento do número de servidores públicos e de cargos em comissão
o Nas estatais houve forte aumento do efetivo:
 De 354.018 empregados, ao final do ano de 2003
 para 540.656 ao final de 2012
o MINISTÉRIOS e Secretarias com Status de Ministérios:
 Final do Governo FHC 2º: 25
 Final do Governo LULA 2º: 37

 RECURSOS HUMANOS:
o primeiros dois anos:
 redução das vagas
 não reajustamento dos salários
o anos seguintes: [questionável isso...?]
 muitas vagas foram criadas e preenchidas
 concessão de reajustes
 reestruturação de carreiras
o afastamento de servidores, com a remuneração, para estudos em nível de pós-graduação stricto sensu
(mestrado e doutorado) (feita por alteração da Lei 8.112)

 ÁREA DE INVESTIMENTOS:
o 1º, lançado o “Projeto Piloto de Investimentos”: em infraestrutura (principalmente ampliação da malha
rodoviária)
o Depois aperfeiçoado para...

o PAC-PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO:


 Janeiro de 2007
 Objetivos do PAC:
 Acelerar o crescimento econômico
 Aumentar o nível de emprego
 Melhorar as condições de vida da população
 Em três eixos:
 INFRAESTRUTURA LOGÍSTICA:
o construção e ampliação de rodovias, ferrovias, portos, aeroportos e hidrovias
 INFRAESTRUTURA ENERGÉTICA:
o geração e transmissão de energia elétrica, produção, exploração e transporte
de petróleo, gás natural e combustíveis renováveis
 INFRAESTRUTURA SOCIAL E URBANA:
o saneamento, habitação, metrôs, trens urbanos, universalização do Programa
Luz para Todos e recursos hídricos
o Volume de investimentos do PAC: até 2010, R$ 657,4 bilhões
o Previsão original de investimentos para continuação do PAC: 640 bilhões no período 2011-2014
o Mas governo lança o PAC2, em 2010, com previsão de investimentos para 955 bilhões, no período
2011-2014
o PAC 2: Eixos renomeados e ampliados para seis:
 PAC Cidade Melhor
 PAC Comunidade Cidadã
 PAC Minha Casa, Minha Vida
 PAC Água e Luz para Todos
 PAC Transportes
 PAC Energia

o Cumprimento dos investimentos do PAC:


 Relatório do PAC 1, atualizado até 31/12/2010, indica que 82,4% dos investimentos previstos
foram realizados
 O primeiro relatório do PAC2, divulgado em julho de 2011, apresenta uma execução mais
tímida

o RESULTADOS DO PAC:
 o PAC é, sem dúvida, o mais ousado plano de desenvolvimento nacional, com investimentos de
grande porte, até então inimagináveis no Brasil

 TRANSPARÊNCIA:
o Mesmo com o escândalo do mensalão, promoveu ações que fomentam a transparência
o acrescentados mais instrumentos de transparência na LRF, art. 48-A: divulgação "em tempo real" da
arrecadação e da realização de despesas
o incentivou mecanismos participativos
o criou a Secretaria Nacional de Articulação Social

 RESULTADOS GOVERNO LULA: REDUÇÃO DA DESIGUALDADE SOCIAL:


o de 10% quanto à renda pessoal
o redução de 37% da pobreza

 RESULTADOS GOVERNO LULA: CORRUPÇÃO AUMENTOU:


o os Órgãos Públicos essenciais dos Três Poderes tornaram-se mais políticos do que politizados

Estado de Bem-Estar Social

 LINHA DO TEMPO:
o Surgimento mais consensual:
 Pós 2ª Guerra Mundial
 Inglaterra em 1942 (para ESAF o regime surgiu aqui)
o Registros anteriores:
 Alemanha: 1883-1926
 México: 1917
o Auge: década de 1960
o Declínio: década de 1970-80 (com a crise do petróleo, crise fiscal e o Neoliberalismo)

 CARACTERÍSTICAS:
o Assistencialismo
o Reconhecimento de muitos direitos
o Alguns consideram que a luta de classes propiciou o surgimento

 FASES: (PARA MARSHALL)


1. Direitos Individuais
2. Direitos Políticos (votar e ser votado; exercer cargos públicos)
3. Direitos Sociais

 NO BRASIL:
o Sem Estado de Bem-Estar Social até 1984 (apenas ações sociais isoladas e de caráter excludentes,
beneficiando poucos setores)
o CF/88 previu Direitos Sociais, mas não foram implementados
o Collor e FHC distanciam-se do Estado de Bem-Estar Social (Paludo)
o Lula adotou ações que podem ser caracterizadas como Estado de Bem-Estar Social
o P/ CESPE:
 1 – Surge a partir de Decisões Autárquicas?:
 Com caráter predominantemente político
 Regular organização dos trabalhadores assalariados dos setores modernos da economia e da
burocracia

OUTRA TENTATIVA DE MELHORAR MÁQ. PÚBLICA [?]


- SEMOD – Secretaria de Modernização [?]

EMPREENDEDORISMO GOVERNAMENTAL (livro Paludo, Cap. 13)


GESTÃO PÚBLICA EMPREENDEDORA
GOVERNO EMPREENDEDOR

[Retirado do edital do TCU-2021.

[Prof. Direção pós-edital TCU-21: “O movimento do empreendedorismo governamental é inspirado no livro


“Reinventando o Governo” de David Osborne e Ted Gaebler, que foi publicado em 1995. Aos poucos, as bancas
organizadoras estão deixando de lado esse conteúdo, pois ele está ficando ultrapassado.”]

 GOVERNO EMPREENDEDOR: (esta parte aqui deve ter vindo da Giovana Carranza)
o Utilizar o poder de alavancagem
o Nas áreas  Saúde, educação, pesquisa, cultura
o Maximizar produtividade/eficiência
o Sistemas de participação descentralizadas  mobilização comunitária
o Decisões com caráter racional-legal (racionalidade administrativa) [??]
o Assume riscos  não teme riscos
o Pode se apoiar em receitas financeiras  mas ñ é a fonte principal
o Busca parcerias com o setor privado  mas prioridade são os serviços públicos

 “Um inovador que impulsiona o desenvolvimento econômico por meio da reforma ou revolução do padrão de
produção” (Schumpeter apud Alessandra Costa et al, 2008)

 Fernando Dolabela (2005): sonha e busca transformar seu sonho em realidade

 Valores e cultura adquiridos modelo empreendedor durante a juventude

 Tenacidade e capacidade de tolerar ambuiguidades e incertezas

 Experiência em negócios

 Diferenciação

 Intuição

 Envolvimento

 Trabalhadores incansáveis

 Correm risco moderados (calculados)

 Sonhadores realistas (visionários)

 Voltam-se para resultados

 Trabalham com moderação em rede


 Têm seu próprio sistema de relações com os funcionários

 Controlam o comportamento das pessoas ao seu redor

 Aprendem com seus próprios padrões

 Pensam estrategicamente antes de agir

 Preocupam-se com o presente, mas com foco maior no futuro (longo prazo)

 Flexíveis e persistentes

 Estão sempre bem informados (Paludo)

EMPREENDEDORISMO:
 Capacidade de aproveitar oportunidades

 Capacidade de criar ou penetrar em novos mercados

 Orientado para a missão, para os objetivos e para os resultados

 Diretamente relacionado à figura do líder empreendedor

 SEBRAE: arte de fazer acontecer com criatividade e motivação.

GOVERNO EMPREENDEDOR:
 Pertence à comunidade

 Se volta para o atendimento das necessidades dos cidadãos

 Busca novas formas de utilizar os recursos que resultem em mais eficiência

 Decidi e coordena mais

 Adota uma gestão moderna – coordenada, compartilhada, descentralizada, aberta à participação


e ao trabalho em equipe

 Não apregoa o Estado mínimo, nem o Estado gigante, mas sim o estado Forte

 Estado visionário, ativo, que lidera

 Que aponta o caminho

 Que regula e controla

 Que avalia os resultados

 Que reconhece e recompensa os resultados


 Mais transparente na utilização dos recursos públicas

 Deve preocupar-se com:


o Competitividade dos produtos nacionais
o Indicar o caminho do desenvolvimento
o Investir e fomentar a inovação tecnológica
o Criar condições de infraestrutura
o Linhas de crédito em nível suficiente:
 Empresas ousem, invistam, inovem e criem mais

RESULTADOS DO EMPREENDEDORISMO
GOVERNAMENTAL:
1. MELHORAR EFICIÊNCIA, EFICÁCIA, EFETIVIDADE
2. MINIMIZAR ESFORÇOS
3. REDUZIR CUSTOS

PARA WILSON GRANJERO (2006):


 É um governo especial

 Procura formas eficientes de administrar

 Transforma suas funções em fontes de receita em vez de pesos sobre o orçamento

 Trabalho de acordo com o setor privado

 Orienta-se para o mercado

 Reconhece o mérito

 Faz com que as coisas funcionem e não teme sonhar o grande sonho

 Utiliza técnicas de gerenciamento mais inovadoras e eficazes em relação ao custo

PRINCÍPIOS (OSBORNE E GAEBLER,


1994):
“Reinventando O Governo”, David Osborne e Ted Gaebler

Forma de melhorar os governos


GOVERNO CATALISADOR: NAVEGAR EM
VEZ DE REMAR:
Atuação conjunta: pública, privada e voluntária

Governo  coordena, regula e fomenta

Demais atores  executam a maior parte!!!

Governo executa a menor parte dos serviços públicos!!

 GOVERNO PERTENCE À COMUNIDADE: DAR RESPONSABILIDADE AO CIDADÃO EM VEZ DE SERVI-LO:


o Cidadãos são chamados a participar das decisões
o Colaborar com o controle

 GOVERNO COMPETITIVO: NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO PÚBLICO:


o Com a finalidade de aumentar a eficiência:
o Isto é, melhorar a qualidade, reduzir gastos e minimizar esforços

GOVERNO ORIENTADO POR MISSÕES:


TRANSFORMAR ÓRGÃOS
BUROCRATIZADOS:
Antigas regras cedem lugar à missão e aos objetivos organizacionais
São eles: mais eficiência e fortalecimento da instituição perante a sociedade

GOVERNO DE RESULTADOS: FINANCIAR


RESULTADOS, NÃO RECURSOS:
Não se deve financiar a estrutura administrativa,
Mas a eficiente prestação dos serviços públicos

GOVERNO E SEUS CLIENTES: ATENDER


ÀS NECESSIDADES DOS CLIENTES, NÃO
DA BUROCRACIA
GOVERNO EMPREENDEDOR – GERAR
RECEITAS AO INVÉS DE DESPESAS:
Criam novas fontes de recursos (taxas por serviços específicos, multas a infratores, etc.)

Economizam recursos orçamentários

GOVERNO PREVENTIVO – A
PREVENÇÃO EM LUGAR DA CURA:
Evitar/minimizar problemas

 GOVERNO DESCENTRASLIZADO – DA HIERARQUIA À PARTICIPAÇÃO E AO TRABALHO DE EQUIPE:


o Mais autonomia a servidores e equipes
o Democratizar a gestão e agilizar a prestação de serviços

GOVERNO ORIENTADO PARA O MERCADO – INTRODUZIR


MUDANÇAS POR MEIO DO MERCADO:
Ora fomentando a atuação dos mercados,
ora implantando no meio público mecanismos/soluções utilizados pelo mercado

EXIGÊNCIAS PARA O SURGIMENTO DO


EMPREENDEDIRMOS NO SETOR
PÚBLICO:
 MUDANÇAS NA LEGISLAÇÃO:
Mais liberdade na utilização de recursos

 NOVAS FORMAS DE LIDERANÇA


Desenvolver o espírito empreendedor, quer seja interno ou externo [?]

 RECOMPENSA PELOS RESULTADOS OBTIDOS


Uma das características do Governo Empreendedor

 EMPREENDEDORISMO PÚBLICO NO BRASIL:


o Contratos de Gestão
o Parcerias
o PAC – Programa de Aceleração do Crescimento – maior ato de empreendedorismo já adotado pelo
Governo brasileiro.... {Paludo)

 CONFERÊNCIA INAUGURAL DO FORUM BRASIL-FRANÇA – 2009:


o “A eficiência do serviço público e da função pública é, mais do que nunca, fator determinante para
os investimento internacionais e o desenvolvimento econômico, e consequentemente, para o
emprego e o poder aquisitivo”.

INTRAEMPREENDEDOR

o Atua no seu ambiente de trabalho, na sua empresa

o Procura novas e melhores formas de fazer as coisas que resultem necessariamente em:
– Maior qualidade,
– maior produtividade,
– menores custos
– ou menores esforços
o Corre riscos ao sugerir ideias e soluções

o Veste a camisa da organização e corre os 90 minutos para marcar o gol que leva aos melhores resultados
(Paludo)

o Preocupa-se em atingir metas

o Busca apoio para projetos

o Sofre com os problemas da organização e alegra-se com a sua solução, mesmo que alcançada por outros
(Paludo)

o É objeto de esperança para uma organização melhor

o Não teme:
 Assumir responsabilidade
 Pequenas falhas – pois fazem parte do novo e da conquista

PESQUISA SOBRE O QUE O


INTRAEMPREENDEDOR
VALORIZA/PROCURA: (PESSOA E
OLIVEIRA (2006):
Aprovação 87,5%

Desenvolvimento Pessoal 82,56%


Vínculos 80,3%

Segurança 75,3%

Autorrealização 65,9%

Independência 54,55%

PRINCIPAL DIFERENÇA ENTRE


EMPREENDEDOR E
INTRAEMPREENDEDOR:
Empreendedor  trabalha para si próprio

Intraempreendedor  é servidor de um ente público ou empregado de empresa privada

QUALIDADE DO GOVERNO P/ DAVID OSBOURNE e TED GAEBLER

- Reinventar o governo

- Governo catalisador/empreendedor  acelerador de processos

- Maior participação da pop  Elaboração, Implementação, Avaliação

- Ênfase no cliente/cidadão

- Incentivo da competição nos serviços púbs.

- Governo tem q ter MISSÃO

- Papel preventivo  pois isso é + eficiente

- Maior descentralização
- Orientado para o Mercado  oposição à Burocracia auto-referida

PDRAE – Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado – 1995


 Arquivo copiado em mar-2020, do PDF
 Luiz Carlos Bresser Pereira - Ministro da Administração Federal e Reforma do Estado

 Últimas revisões completas:


o 29.04.21
o 29.12.21 – levou 1:20

 Li todo o texto e selecionei os tópicos para revisão. Restante do texto deletado (só integrar aqui se cair
alguma questão)
 Antes era arquivo separado. Em Dez-2021 foi passado para o Compilado.

Apresentação (texto assinado por FHC, 1995)

 ESTADO DESVIOU-SE DE SUAS FUNÇÕES BÁSICAS


PARA AMPLIAR SUA PRESENÇA NO SETOR PRODUTIVO, O QUE ACARRETOU:
o Gradual deterioração dos serviços públicos
o Agravamento da crise fiscal
o E por consequência Inflação [inflação como decorrência da crise fiscal]

o A crise brasileira da última década foi também uma crise do Estado. Em razão do modelo de desenvolvimento que Governos anteriores
adotaram, o Estado desviou-se de suas funções básicas para ampliar sua presença no setor produtivo, o que acarretou, além da gradual
deterioração dos serviços públicos, a que recorre, em particular, a parcela menos favorecida da população, o agravamento da crise fiscal e,
por conseqüência, da inflação. Nesse sentido, a reforma do Estado passou a ser instrumento indispensável para consolidar a estabilização
e assegurar o crescimento sustentado da economia. Somente assim será possível promover a correção das desigualdades sociais e
regionais.

 Com a finalidade de colaborar com esse amplo trabalho que a sociedade e o Governo estão fazendo para mudar o Brasil, determinei a elaboração do
“Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado”, que define objetivos e estabelece diretrizes para a reforma da administração pública brasileira.

 FORTALECIMENTO DO ESTADO É
UM DOS ASPECTOS CENTRAIS DO ESFORÇO
DE ARTICULAR UM NOVO MODELO DE DESENVOLVIMENTO,
PARA QUE SE TORNEM EFICAZES:
o A ação reguladora do Estado (no quadro de uma economia de mercado)
o Os serviços básicos que o Estado presta
o As políticas de cunho social que o Estado precisa implementar
o O grande desafio histórico que o País se dispõe a enfrentar é o de articular um novo modelo de desenvolvimento que possa trazer para o
conjunto da sociedade brasileira a perspectiva de um futuro melhor. Um dos aspectos centrais desse esforço é o fortalecimento do Estado
para que sejam eficazes sua ação reguladora, no quadro de uma economia de mercado, bem como os serviços básicos que presta e as
políticas de cunho social que precisa implementar.

 Este “Plano Diretor” procura criar condições para a


 reconstrução da administração pública em bases modernas e racionais. No
 passado, constituiu grande avanço a implementação de uma administração
 pública formal, baseada em princípios racional-burocráticos, os quais se
 contrapunham ao patrimonialismo, ao clientelismo, ao nepotismo, vícios
 estes que ainda persistem e que precisam ser extirpados. Mas o sistema
 introduzido, ao limitar-se a padrões hierárquicos rígidos e ao concentrar-se
 no controle dos processos e não dos resultados, revelou-se lento e
 ineficiente para a magnitude e a complexidade dos desafios que o País
 passou a enfrentar diante da globalização econômica. A situação agravou-se
 a partir do início desta década, como resultado de reformas administrativas
 apressadas, as quais desorganizaram centros decisórios importantes,
 afetaram a “memória administrativa”, a par de desmantelarem sistemas de
 produção de informações vitais para o processo decisório governamental.
 É preciso, agora, dar um salto adiante, no sentido de uma
 administração pública que chamaria de “gerencial”, baseada em conceitos
 atuais de administração e eficiência, voltada para o controle dos resultados
 e descentralizada para poder chegar ao cidadão, que, numa sociedade
 democrática, é quem dá legitimidade às instituições e que, portanto, se torna
 “cliente privilegiado” dos serviços prestados pelo Estado.
 É preciso reorganizar as estruturas da administração com
 ênfase na qualidade e na produtividade do serviço público; na verdadeira
 profissionalização do servidor, que passaria a perceber salários mais justos
 para todas as funções. Esta reorganização da máquina estatal tem sido
 adotada com êxito em muitos países desenvolvidos e em desenvolvimento.
 Os diagnósticos e o quadro teórico apresentados no “Plano
 Diretor” serviram de base para as propostas de Emenda Constitucional que
 o Poder Executivo apresentou ao Congresso Nacional para as reformas nas
 áreas administrativa e previdenciária (neste último caso, no que respeita às
 aposentadorias e pensões dos servidores públicos). Tais propostas de
 Emenda visam, por um lado, garantir conquistas da Constituição de 1988,
 as quais, na realidade, nunca se concretizaram, tais como a definição de
 tetos precisos para a remuneração dos servidores ativos e inativos e a
 exigência de Projeto de Lei para aumentos de remuneração nos Poderes
 Constituídos. Por outro lado, mediante a flexibilização da estabilidade e da
 permissão de regimes jurídicos diferenciados, o que se busca é viabilizar a
 implementação de uma administração pública de caráter gerencial. Já no
 caso da Emenda na área da Previdência Social, objetiva-se assegurar que as
 aposentadorias ocorram em idade razoável e que sejam proporcionais ao
 tempo de contribuição do servidor.
 As pesquisas de opinião têm revelado que a reforma do
 aparelho do Estado conta com o apoio decidido da população. O apoio é
 fundamental, mas não é suficiente. Se quisermos avançar na adoção de
 formas modernas de gestão pública, é imprescindível, também, que os
 servidores passem a ter uma nova visão de seu papel, pois é no dia a dia do
 exercício das funções públicas que a mais profunda e verdadeira reforma
 vai realizar-se.
 Por implicar a flexibilização da estabilidade do funcionalismo,
 a reforma administrativa tem sido identificada como contrária aos interesses
 dos servidores. Nada mais incorreto: os bons funcionários, que constituem a
 maioria absoluta, nada têm a temer. Muito pelo contrário: pretende-se
 valorizar o servidor público, propiciando-lhe motivação profissional,
 remuneração condizente com o mercado de trabalho nacional, além de
 razoável segurança no emprego. Só assim será restaurada a criatividade, a responsabilidade e a dignidade do servidor público, cuja aspiração maior
 deve ser a de bem servir a população.
 Encareço a todos que exercem funções públicas no Governo
 Federal que leiam atentamente este “Plano Diretor da Reforma do Aparelho
 do Estado”. Porque, do bom cumprimento de suas diretrizes, dependerá o
 êxito da transformação do Estado brasileiro. O “Plano”, que já está sendo
 posto em prática em várias de suas dimensões, é resultado de ampla
 discussão no âmbito da Câmara da Reforma do Estado.
 O desafio de implementar integralmente essa reforma, contudo,
 é imenso e exigirá a dedicação e o entusiasmo de todos. É nosso dever dar
 uma resposta urgente e eficaz à população, que, ao me eleger Presidente da
 República, acreditou na capacidade deste Governo de mudar o Brasil,
 criando um modelo de justiça social, em que o direito à uma vida com
 dignidade lhe seja garantido.

1. Introdução

 ESTADO E SOCIEDADE
FORMAM, NUMA DEMOCRACIA,
UM TODO INDIVISÍVEL.

o [NAÇÃO x ESTADO]:
 NAÇÃO:
 1) fatores naturais - territórios, unidade étnica e idioma comum
 2) fatores históricos - tradições, costumes, religião e leis;
 3) fatores psicológicos - aspirações comuns, consciência nacional, etc
 Só a nação é de direito natural

 ESTADO:
 PJ de direito público interno por excelência
 É a nação politicamente organizada
 É o órgão executor da soberania nacional

 ESTADO E MERCADO: SE UMA DELAS APRESENTA FUNCIONAMENTO IRREGULAR,


É INEVITÁVEL QUE NOS DEPARAREMOS COM UMA CRISE:

o ANOS 20 E 30:
 mau funcionamento do mercado trouxe em seu bojo uma crise econômica (de grandes
proporções)

 A 1ª Grande Guerra Mundial e a Grande Depressão foram o marco da crise do mercado e do


Estado Liberal

o Anos 80: é a crise do Estado que põe em cheque o modelo econômico em vigência.

 A CRISE DO ESTADO [NOS ANOS 70/80] DEFINE-SE ENTÃO:

a. Como uma CRISE FISCAL, caracterizada pela crescente perda do crédito por parte do Estado e pela
poupança pública que se torna negativa;

b. O ESGOTAMENTO DA ESTRATÉGIA ESTATIZANTE de intervenção do Estado, a qual se reveste de


várias formas:
i. O Estado do bem-estar social nos países desenvolvidos, a
ii. Estratégia de substituição de importações no terceiro mundo, e o
iii. Estatismo nos países comunistas; e

c. A superação da forma de administrar o Estado, isto é,


a SUPERAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA BUROCRÁTICA

 REAÇÃO À CRISE - AINDA NOS ANOS 80, LOGO APÓS A TRANSIÇÃO DEMOCRÁTICA:
o [Primeira] reação imediata: IGNORÁ-LA

o Segunda resposta igualmente inadequada


foi a NEOLIBERAL, caracterizada pela ideologia
do ESTADO MÍNIMO

o Ambas se revelaram irrealistas:


 A primeira, porque subestimou tal desequilíbrio;
 A segunda, porque utópica

 SÓ EM MEADOS DOS ANOS 90 SURGE UMA RESPOSTA CONSISTENTE COM O DESAFIO DE SUPERAÇÃO DA
CRISE: A IDÉIA DA REFORMA OU RECONSTRUÇÃO DO ESTADO, DE FORMA A RESGATAR SUA AUTONOMIA
FINANCEIRA E SUA CAPACIDADE DE IMPLEMENTAR POLÍTICAS PÚBLICAS. NESTE SENTIDO, SÃO
INADIÁVEIS:
o (1) o ajustamento fiscal duradouro;
o (2) reformas econômicas orientadas para o mercado, que, acompanhadas de uma política industrial
e tecnológica, garantam a concorrência interna e criem as condições para o enfrentamento da
competição internacional;
o (3) a reforma da previdência social;
o (4) a inovação dos instrumentos de política social, proporcionando maior abrangência e promovendo
melhor qualidade para os serviços sociais; e
o (5) a reforma do aparelho do Estado, com vistas a aumentar sua “governança”, ou seja, sua
capacidade de implementar de forma eficiente políticas públicas.

Cabe aos ministérios da área econômica, Proporem alternativas com vistas à


particularmente aos da Fazenda e do Planejamento solução da crise fiscal

Rever suas políticas públicas (de acordo com os novos


Aos ministérios setoriais
princípios)

- estabelecer as condições para aumentar a governança


do governo
A atribuição do Ministério da Administração Federal e
- Para isso, sua missão é a de orientar e
Reforma do Estado é
instrumentalizar a reforma do aparelho do Estado

 ESTADO x APARELHO DO ESTADO:


o APARELHO DO ESTADO:
 Normas que regulam o governo
 Mais ligado ao funcionamento

o ESTADO:
 Normas que regulam o governo e a sociedade
 Normas que legitimam o governo
 Inclui o Aparelho do Estado

o APARELHO DO ESTADO: ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA LATU SENSU


 Administração pública em sentido amplo [mas menor que o Estado]
 Estrutura organizacional do Estado, em seus três poderes (Exec, Leg, Jud) e três níveis
(União, Estados, Municípios)
 É constituído pelo governo, isto é:
 Pela cúpula dirigente nos Três Poderes
 Por um corpo de funcionários, e
 Pela força militar
 Regido basicamente pelo direito constitucional e administrativo
 Quando somamos ao aparelho do Estado todo o sistema institucional-legal, que regula não
apenas o próprio aparelho do Estado mas toda a sociedade, temos o Estado

o ESTADO – mais abrangente que o aparelho:


[inclui o sistema constitucional-legal que lhe confere legitimidade, e também o poder extroverso]
 Engloba o sistema constitucional-legal, que regula a população nos limites de um território
 É a organização burocrática que tem o monopólio da violência legal,
 É o aparelho ou organização burocrática que tem o poder de legislar e tributar a população
de um determinado território
 Única estrutura organizacional que possui o “poder extroverso” (constituir unilateralmente
obrigações para 3os)
 É fonte ou sancionador e garantidor do Direito

 BUSCA-SE: [entre outras coisas]


o O fortalecimento das funções de regulação e de coordenação do Estado, particularmente no nível
federal, e a

o PROGRESSIVA DESCENTRALIZAÇÃO VERTICAL:


 Para os níveis estadual e municipal,
 Das funções executivas no campo da:
 Prestação de serviços sociais e
 De infra-estrutura

 [...]

2. As Três Formas de Administração Pública

 DEFESA DA COISA PÚBLICA (RES PUBLICA) é realizada em:


o NÍVEL POLÍTICO:
 Proteção contra os “rent seekers”
 Garantia de participação da população no governo
 Direitos individuais e sociais dos cidadãos
 “Direitos públicos” à participação igualitária na coisa pública
 Eleições livres
 Liberdade de pensamento e de imprensa
 Participação e controle direto da administração pública pelos cidadãos, principalmente no nível local
 “A denúncia da “privatização” do Estado pela esquerda corresponde
à denúncia da direita de que o Estado e a sociedade estão sendo vítimas da prática generalizada do “rent seeking”, da busca de rendas ou
vantagens extra-mercados para grupos determinados através do controle do Estado.”

o NÍVEL ADMINISTRATIVO:
 Práticas burocráticas vêm sendo substituídas por um novo tipo de administração: a
administração gerencial
 administração pública patrimonialista, a burocrática e a gerencial: estas três formas se
sucedem no tempo, sem que, no entanto, qualquer uma delas seja inteiramente
abandonada

 A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NÃO NEGA CERTOS PRINCÍPIOS DA ADM PÚBLICA BUROCRÁTICA (EMBORA
OS FLEXIBILIZE) DE:
o Admissão segundo rígidos critérios de mérito
o Existência de um sistema estruturado e universal de remuneração
o Carreiras
o Avaliação constante de desempenho
o Treinamento sistemático
o Rigorosa profissionalização da administração pública
o [Foram elencados como princípios da adm pública burocrática]

 [OUTRAS SEMELHANÇAS ENTRE ADM PÚBLICA BUROCRÁTICA E GERENCIAL]:


o Profissionalismo
o Impessoalidade
o Foco no interesse público:
 (mas na burocrática o interesse público é entendido como fortalecimento do aparelho do
Estado; enquanto na gerencial, é atender o cidadão)
o Avaliação sistemática
o Recompensa pelo desempenho
o Capacitação permanente

 [DIFERENÇAS ENTRE ADM PÚBLICA BUROCRÁTICA E GERENCIAL] adm gerencial contrapõe-se à:


o “Ideologia do FORMALISMO e do rigor técnico da burocracia tradicional”

3. Breve Histórico

A Reforma do DASP

 [REFORMA do Departamento Administrativo do Serviço Público - DASP, criado em 1936]:


o Maurício Nabuco e Luiz Simões Lopes
o Implantação da adm púb burocrática: consequência da emergência de um capitalismo moderno no
país
o Nos primórdios, a adm pública sofre a influência da teoria da administração científica de Taylor,
tendendo à racionalização mediante:
 Simplificação, padronização e aquisição racional de materiais,
 Revisão de estruturas e
 Aplicação de métodos na definição de procedimentos

o INSTITUÍDA a FUNÇÃO ORÇAMENTÁRIA


enquanto ATIVIDADE FORMAL
e PERMANENTEMENTE VINCULADA AO PLANEJAMENTO

o Não se chegou a adotar consistentemente uma política de recursos humanos que respondesse às
necessidades do Estado, devido à força ainda presente do Patrimonialismo

o O coronelismo dava lugar ao clientelismo e ao fisiologismo

3.2 Rumo à Administração Gerencial

 [SUCESSIVAS TENTATIVAS DE REFORMAS:


o ênfase na extinção e criação de órgãos

o GOVERNO JK: (1956 – 1960 – [na verdade vai de 31.jan.1956 a 31.jan.1960])


 Constituição de estruturas paralelas visando alterar a rigidez burocrática

 COMISSÃO DE SIMPLIFICAÇÃO BUROCRÁTICA – COSB:


Decreto 39.510, de 4 de julho de 1956
 Elaboração de projetos direcionados para
reformas globais e
descentralização de serviços

 COMISSÃO DE ESTUDOS E PROJETOS ADMINISTRATIVOS – CEPA:


Decreto 39.855 de 24 de agosto de 1956
 Estudos para
simplificação dos processos administrativos e
reformas ministeriais

o REFORMA do DECRETO-LEI 200/67:


 Primeiro momento da administração gerencial no Brasil:
 [Mas não é o início da Reforma Gerencial, esta sim em 1995]

 Coexistência de núcleos de eficiência e competência na administração indireta mas não


desencadearam mudanças no âmbito da administração burocrática central

 Núcleo burocrático foi, na verdade, enfraquecido indevidamente:


 Estratégia oportunista do regime militar
 Não desenvolveu carreiras de administradores públicos de alto nível
 Contratou os escalões superiores da administração através das empresas estatais

o ANOS 70: SEMOR - SECRETARIA DA MODERNIZAÇÃO:


 Caminhando na direção da Adm Gerencial
 Jovens administradores públicos, muitos deles com pós no exterior
 Buscou implantar novas técnicas de gestão, particularmente de administração de recursos
humanos, na administração pública federal

o ANOS 80:
Ministério da Desburocratização
Programa Nacional de Desburocratização – PrND
Programa Nacional de Desestatização:
 Revitalizar e agilizar as organizações do Estado
 Descentralização da autoridade
 Melhoria e simplificação dos processos administrativos
 Promoção da eficiência
 Inicialmente: combate à burocratização dos procedimentos
 Posteriormente: desenvolvimento do Programa Nacional de Desestatização, num esforço
para conter os excessos da expansão da administração descentralizada (estimulada pelo
Decreto-Lei 200/67)

3.3 O Retrocesso de 1988

 [CARACTERÍSTICAS DO RETROCESSO ENTRE 1985 (Redemocratização) e 1988 (Constituição):


o Loteamento dos cargos públicos da administração indireta e das delegacias dos ministérios
o Um NOVO POPULISMO PATRIMONIALISTA surgia no país
o Alta burocracia passava a ser acusada, principalmente pelas forças conservadoras, de ser a culpada
da crise do Estado, na medida em que favorecera seu crescimento excessivo. Sentindo-se
injustamente acusada, decidiu defender-se de forma irracional (atitude defensiva da alta burocracia)
o Retrocesso burocrático foi em parte uma reação ao clientelismo
o O retrocesso burocrático não pode ser atribuído a um suposto fracasso da descentralização e da
flexibilização da administração pública que o Decreto-Lei 200 teria promovido
o Ampla campanha contra a estatização
o Aumento dos controles burocráticos sobre as empresas estatais
o Estabelecimento de normas rígidas para a criação de novas empresas públicas e de subsidiárias das
já existentes
o Afinal, geraram-se dois resultados:
 Abandono do caminho rumo a uma administração pública gerencial
(reafirmação dos ideais da administração pública burocrática clássica)
 Instituição de uma série de privilégios (ingerência patrimonialista), que não se coadunam
com a própria administração pública burocrática

o Todos estes fatos contribuíram para o desprestígio da administração pública brasileira

o Mas administradores públicos brasileiros são majoritariamente competentes, honestos e dotados de


espírito público. Não teriam sido possíveis não fosse a competência e o espírito público da
burocracia brasileira:
 Demonstraram desde os anos 30, quando a administração pública profissional foi
implantada no Brasil, foram um fator decisivo para o papel estratégico que o Estado jogou
no desenvolvimento econômico brasileiro.
 A implantação da indústria de base nos anos 40 e 50,
 O ajuste nos anos 60,
 O desenvolvimento da infraestrutura e a instalação da indústria de bens de capital, nos anos
70,
 De novo o ajuste e a reforma financeira, nos anos 80, e a
 Liberalização comercial nos anos 90,

4. Diagnóstico

 [DIAGNÓSTICO:
o A composição da força de trabalho no setor público em 1992 (que não deve ter sofrido nenhuma
alteração substancial até o presente[1995]), no que se refere à sua distribuição entre as três esferas
de governo, mostra que os
o Estados empregavam praticamente a soma (49%) do que empregavam municípios (26%) e a União
(25%).
o Este perfil de distribuição, que demonstra uma clara concentração no nível estadual, revela-se a
princípio incoerente com a municipalização da execução de serviços, conforme dispõe o texto
constitucional.
4.2 Dimensão Institucional-Legal
[Dimensões foram compiladas no Título 7 – Estratégias de Transição]

 [TRECHOS SELECIONADOS]:
o Entretanto, os avanços no sentido de conceder maior autonomia na execução de serviços e de
favorecer as unidades subnacionais caminham lentamente, menos por falta de definição legal do
problema, e mais pela crença arraigada na cultura política brasileira de que cabe à União promover
diretamente o desenvolvimento social do país.

o Esta crença está em contradição com a profunda tradição municipalista brasileira ,


que vem do período colonial, e aos poucos vai sendo abandonada,
à medida em que os municípios, mais bem dotados de recursos financeiros,
vêm assumindo crescentes responsabilidades na área social.

4.3 Recursos Humanos

 [PROBLEMAS DA LEGISLAÇÃO À ÉPOCA]:


o Carreiras com pouca diferença salarial entre o menor nível e o mais alto (20%)
o Do total de funcionários civis estatutários, cerca de 47% estão agrupados fora de carreiras
específicas, sem definição de atribuições, alocados no Plano de Cargos e Carreiras – PCC
o À época estavam melhor estruturadas as carreiras de Diplomacia, Magistério e Militares, com
diferença maior entre o menor nível salarial e mais elevado
o Concentração de pessoal nos níveis operacionais, sendo o quadro técnico, representante da
inteligência do Estado, bastante reduzido
o CF 1988 e o Regime Jurídico Único tenham originalmente tentado preservar a administração,
evitando a utilização política dos cargos e promovendo a valorização através da proteção ao
servidor, o que se observa de fato é que contribuíram para restringir a capacidade operacional do
governo, ao dificultar a adoção de mecanismos de gestão de recursos humanos
4.4.1 Crise Fiscal e Gastos com Ativos e Inativos

 SÓ RECENTEMENTE OS SERVIDORES PASSARAM A CONTRIBUIR PARA SUA APOSENTADORIA:


o 85% de seu financiamento recai sobre o Tesouro
 [ou seja, já começavam a contribuir quando este dado foi levantado]
o No INSS, para cada R$ 1 arrecadado, é gasto aproximadamente R$ 1,9 com benefícios;
o No setor público, para cada R$ 1 arrecadado, gasta-se R$ 4,6 com benefícios
4.4.2 Evolução da Remuneração dos Servidores

 [Collor achatou os salários, Itamar recompôs]

4.4.3 Desequilíbrios nas Remunerações

 EXISTE NO PAÍS UMA CRENÇA GENERALIZADA DE QUE


A REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES PÚBLICOS É BAIXA.
A VERDADE NÃO É EXATAMENTE ESSA:
[Mas é só olhar a tabela e verificar que era sim...]

 Sobre os CARGOS EM COMISSÃO – DAS:


o Flexibilizam a estrutura rígida e distorcida do sistema remuneratório brasileiro
o É um passo na direção de uma administração pública gerencial
o São ocupados a partir de um verdadeiro mercado
o Gestores disputam entre si os melhores quadros do serviço federal
o Distorções no sistema são exceção:
 Consignação de DAS para pessoas sem mérito, geralmente provenientes de fora do serviço
público
 Correção será garantir por lei DASs apenas para servidores federais
4.5 Dimensão Cultural e Dimensão-Gestão
[Dimensões foram compiladas no Título 7 – Estratégias de Transição]

 [Como estava o PATRIMONIALISMO em 1995]:


o PRESENTE COMO PRÁTICA
o Mas NÃO É MAIS UM “VALOR” (hoje no Brasil), pois os políticos, em uma democracia, são
crescentemente controlados por seus eleitores
 Mas a Burocracia não reconhece esse último avanço
o [Realmente. Os servidores continuam desconfiados dos políticos. Continuam pensando que a
maioria utiliza o Estado para o seu benefício]

 [CULTURA DA BUROCRACIA (descrição)]:


o Reação à cultura patrimonialista
o No plano político, correspondeu à prevalência do Estado liberal e à correspondente ideologia liberal,
que o direito administrativo expressa bem
o Mantém uma desconfiança fundamental nos políticos
o Desconfiança nos administradores públicos, aos quais não se delega autoridade para decidir com
autonomia os problemas relacionados com os recursos humanos, materiais e financeiros

o Explica-se daí a rigidez da estabilidade e dos concursos, o formalismo do sistema de licitações, e o


detalhismo do orçamento:
 Obstáculos a uma administração pública eficiente
 SÓ PODERÃO SER SUPERADOS QUANDO HOUVER MUDANÇA CULTURAL EM DIREÇÃO À
ADM GERENCIAL (conjuntamente com a mudança institucional-legal)

o A ideia burocrática de um Estado voltado para si mesmo está claramente superada

o Mas não foi possível ainda implantar uma cultura de atendimento ao cidadão cliente

5 O Aparelho do Estado e as Formas de Propriedade


5.1 Os Setores do Estado

SETORES DO APARELHO DO ESTADO


[compilei algumas infos do 5.1, 5.2, 5.3

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
CARACTERÍSTICAS
[selecionados]

EFETIVIDADE É MAIS Aumentar a efetividade do núcleo estratégico


IMPORTANTE QUE MODERNIZAR A ABM BUROCRÁTICA, QUE NO NÚCLEO
EFICIÊNCIA (nos demais a ESTRATÉGICO AINDA SE JUSTIFICA pela sua segurança
eficiência é mais importante) e efetividade,
Política de profissionalização do serviço público
“Mais adequado que haja Política de carreiras,
um misto de administração Política de concursos públicos anuais
NÚCLEO ESTRATÉGICO
pública burocrática e Efetiva administração salarial
gerencial. Nos demais, tem Introdução no sistema burocrático de uma cultura
que ser adm gerencial gerencial baseada na avaliação do desempenho
Dotar o núcleo estratégico de capacidade gerencial
Tipo de propriedade: para definir e supervisionar os contratos de gestão
necessariamente a ESTATAL
[mais abaixo]

Transformar as autarquias e fundações que possuem


poder de Estado em agências autônomas
Propriedade
ATIVIDADES
necessariamente ESTATAL
EXCLUSIVAS Substituir a adm pública burocrática pela adm pública
[mais abaixo]
gerencial

Programa de “publicização”, transformando as atuais


fundações públicas em organizações sociais
Propriedade ideal é a
SERVIÇOS NÃO Maior autonomia e uma consequente maior
PÚBLICA NÃO-ESTATAL [mais
EXCLUSIVOS responsabilidade para os dirigentes desses serviços
abaixo]
Controle social direto desses serviços através dos seus
conselhos de administração

Privatizações através do Conselho de Desestatização

PRODUÇÃO DE BENS E Propriedade ideal é a Reorganizar e fortalecer os órgãos de regulação dos


SERVIÇOS PARA O PÚBLICA NÃO-ESTATAL [mais monopólios naturais privatizados
MERCADO abaixo]
Implantar contratos de gestão nas empresas que não
puderem ser privatizadas
5.3 Setores do Estado e Formas de Propriedade

FORMAS DE PROPRIEDADE

Ideal para o
PROPRIEDADE ESTATAL - Núcleo Estratégico e
- Atividades Exclusivas

Organizações sem fins lucrativos (não são propriedade de nenhum indivíduo ou grupo)

Participação do poder público nos conselhos de administração


PROPRIEDADE PÚBLICA
NÃO-ESTATAL
Ideal para as
- Atividades Não-Exclusivas e
- Setor Competitivo [do Estado] (Produção de Bens e Serviços para o Mercado)

6 Objetivos

6.1 Objetivos Globais

 OBJETIVOS GLOBAIS:
o Aumentar a governança do Estado
o Limitar a ação do Estado àquelas funções que lhe são próprias
 Em princípio, os serviços não-exclusivos para a propriedade pública não-estatal
 Em princípio, produção de bens e serviços para o mercado para a iniciativa privada

o TRANSFERIR DA UNIÃO PARA OS ESTADOS E MUNICÍPIOS AS AÇÕES DE CARÁTER LOCAL


(SÓ EM CASOS DE EMERGÊNCIA CABE A AÇÃO DIRETA DA UNIÃO)

o TRANSFERIR PARCIALMENTE DA UNIÃO PARA OS ESTADOS AS AÇÕES DE CARÁTER REGIONAL

7 Estratégia de Transição

[Compilado Dimensões]

DIMENSÃO
DIMENSÃO CULTURAL DIMENSÃO GERENCIAL
INSTITUCIONAL-LEGAL

Associada às práticas administrativas

DIAGNÓSTICO Coexistência de valores


Há uma tendência a subordinar esta
dos patrimonialistas e
dimensão à Dimensão Institucional-Legal,
PROBLEMAS Obstáculos de ordem principalmente
mas Bresser afirma que isso é falso
(inter- legal para o alcance de burocráticos com os
relacionados) uma maior eficiência do novos valores gerenciais
Ele defende que, apesar das dificuldades,
aparelho do Estado e modernos na
tanto esta dimensão, quanto a da
[tiradas do título 4, administração pública
Diagnóstico] cultura, podem ser trabalhadas enquanto
brasileira
as medidas legais (emendas da CF, por
exemplo) vão sendo encaminhadas

ESTRATÉGIA
PROPOSTA 1º: permitir a focalização Dar “um voto de Dimensão que traduz a reforma concreta
[para transição, do Estado no confiança provisório aos do aparelho do Estado
acredito eu] atendimento das administradores, e
demandas sociais básicas controlar a posteriori os É aqui que ocorrem as mudanças
resultados”; em vez da culturais necessárias.
2º: evoluir o papel do burocrática
estado de executor para desconfiança total A modernização da gestão se fará através
um promotor do da implantação de laboratórios
desenvolvimento social e CONTROLES A especialmente nas autarquias voltadas
econômico POSTERIORI DOS para as atividades exclusivas do Estado,
RESULTADOS visando iniciar o processo de
3º: criar as condições “EXTREMAMENTE transformação em agências autônomas,
para a implementação do SEVEROS”. A ADM PÚB ou seja, em agências voltadas para
modelo de administração BUROCRÁTICA, resultados, dotadas de flexibilidade
gerencial no setor de PRODUTO DE UM administrativa e ampla autonomia de
serviços do Estado ESTÁGIO INFERIOR DA gestão.
SOCIEDADE, enfatiza os
processos porque sabe Primeiramente: implementada ação de
ou supõe que não avaliação institucional, com o objetivo de
poderá punir os identificar a finalidade do órgão e
transgressores. (re)alinhá-lo com o interesse público
A administração pública
gerencial enfatiza os Em seguida: elaborada uma sistemática
resultados porque de avaliação (indicadores de
desempenho)

pressupõe que será Em paralelo, implementadas ações na


capaz de punir os que área de recursos humanos
falharem ou
prevaricarem. Concluindo: retomada do programa de
qualidade

7.2.1 As Duas Emendas da Administração Pública

 EC NO CAPÍTULO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: (principais mudanças)


o Fim da obrigatoriedade do RJU, permitindo-se a volta de contratação de servidores celetistas
 [Talvez estivesse vedada a contratação]
o Exigência de processo seletivo público para a admissão de celetistas e a manutenção do concurso
público para a admissão de servidores estatutários
o Flexibilização da estabilidade dos servidores estatutários, permitindo-se a demissão, além de por
falta grave, também por insuficiência de desempenho e por excesso de quadros;
 Nos 2 últimos casos o servidor terá direito a uma indenização
 No caso de insuficiência de desempenho, com direito a processo administrativo específico
com ampla defesa
 No caso de exoneração por excesso de quadros, a exoneração deverá obedecer a critérios
gerais estabelecidos em LC, e os cargos correspondentes serão automaticamente extintos,
não podendo ser recriados em um prazo de 4 anos

o Possibilidade de se colocar servidores em disponibilidade com remuneração proporcional ao tempo


de serviço como alternativa à exoneração por excesso de quadros
o Permissão de contratação de estrangeiros para o serviço público, sempre através de concurso ou
processo seletivo público, desde que lei específica o autorize
o Limitação rígida da remuneração dos servidores públicos e membros dos Poderes, inclusive
vantagens pessoais, à remuneração do Presidente da República
o Limitação rígida dos proventos da aposentadoria e das pensões ao valor equivalente percebido na
ativa
o Facilidade de transferência de pessoal e de encargos entre a MEDU, mediante assinatura de
convênios
o ELIMINAÇÃO DA ISONOMIA COMO DIREITO SUBJETIVO,
EMBORA MANTENHA, IMPLICITAMENTE, O PRINCÍPIO,
que é básico para qualquer boa administração

 SEGUNDA EC:
o Tratamento equilibrado entre os 3 poderes nas prerrogativas relativas à organização administrativa
o Fixação de vencimentos dos servidores dos 3 poderes,
EXCLUÍDOS OS TITULARES DE PODER, ATRAVÉS DE PL
o A iniciativa será sempre do poder respectivo, mas a aprovação passa a depender da sanção
presidencial
7.5 A Dinâmica da Transição

 PLANO DIRETOR:
o NÃO PRETENDE ESGOTAR A REFORMA do aparelho do Estado
o Mas TEM O FIRME PROPÓSITO DE TORNAR IRREVERSÍVEL O PROCESSO DE MUDANÇA

 CURTO PRAZO: ATÉ FINAL DE 1995:


o Ações que independam de modificações no sistema jurídico-legal
o Ações específicas de laboratórios visando ao estabelecimento de duas instituições básicas:
 "Agências Autônomas" entre as atividades exclusivas de Estado, e as
 "Organizações Sociais" entre os serviços competitivos ou não-exclusivos

o Programa de sensibilização do corpo gerencial e demais servidores para a adoção do novo modelo de gestão
o Programa de treinamento e desenvolvimento de recursos humanos, nas diversas escolas de governo
o Programa de desregulamentação para eliminar entraves, no âmbito do executivo, ao modelo
gerencial
o Continuidade, sob novo enfoque, do Programa da Qualidade e Participação na Administração Pública
o Construção de um sistema de indicadores que permitam aferir o desempenho organizacional tanto
na perspectiva interna, quanto na dos usuários dos serviços (controle social)
o Realização de concursos públicos em áreas estratégicas da administração pública, permitindo iniciar
o processo de recuperação das capacidades técnica e gerencial no âmbito do aparelho do Estado

 MÉDIO PRAZO: ENTRE OS ANOS DE 96 E 97:


o Aprovação das emendas e respectivas regulamentações
o Aprovação do projeto das OSs
o Aprofundar o processo de modernização da gestão nas dimensões institucional e gestão
o Aprofundamento da implantação da nova cultura gerencial:
 Centrada em resultados
 Competição administrada
 Avaliação do desempenho (institucional e individual)

 LONGO PRAZO: O FINAL DESTE GOVERNO, OU SEJA, O INÍCIO DE 99:


o Consolidar o processo de mudança, a partir da ideia de sua irreversibilidade,
o Flexibilidade no aparelho do Estado que permita enfrentar os desafios de ajustamento que
certamente serão impostos, porém, ainda, imprevisíveis

o Espera-se transformações fundamentais que viabilizem o novo Estado desejado, indutor e promotor
do desenvolvimento social e econômico do país

o Resultados na Dimensão de natureza interna:


 Consolidação da cultura gerencial e da efetiva valorização dos servidores, através do resgate
da identidade com o serviço público

o Resultados na Dimensão de natureza externa:


 A partir do surgimento de uma nova sociedade, baseada na participação popular, que
recoloca o Estado como instrumento do exercício pleno da cidadania

8 Projetos
 REFORMA DO APARELHO DO ESTADO, NA DIMENSÃO GESTÃO:
o Deverá ser feito no nível dos ministérios, que desenvolverão seus próprios projetos, sempre
assessorados pelo MARE

 MARE, APOIADO PELO COMITÊ EXECUTIVO DA REFORMA DO ESTADO:


o Papel de estimulador
o De Assessoramento

8.1. Projetos Básicos

 TRÊS PROJETOS BÁSICOS NA DIMENSÃO GESTÃO:


o Plano horizontal:
 Projeto de AVALIAÇÃO ESTRUTURAL
 Analisar as missões dos órgãos e entidades governamentais, identificando superposições,
inadequação de funções e possibilidades de descentralização visando dotar o Estado de uma
estrutura organizacional moderna e ágil e permeável à participação popular.
 [Eliminar órgãos não mais úteis, descentralizar para adm indireta ou estados e municípios]
 [Criar órgãos para as novas funções reguladoras do Estado]

o Operando de forma vertical, no nível das atividades exclusivas de Estado:


 Projeto das AGÊNCIAS AUTÔNOMAS
 Transformação de AUTARQUIAS E DE FUNDAÇÕES
que exerçam ATIVIDADES EXCLUSIVAS DO ESTADO,
em AGÊNCIAS AUTÔNOMAS, com foco na modernização da gestão
 Aplicadas as novas abordagens em algumas autarquias selecionadas, que se transformarão
em laboratórios de experimentação.

o Nível dos serviços não-exclusivos:


 O projeto das ORGANIZAÇÕES SOCIAIS acompanhado pelo programa de PUBLICIZAÇÃO
 Terão prioridade
os HOSPITAIS,
as UNIVERSIDADES E ESCOLAS TÉCNICAS,
os CENTROS DE PESQUISA,
as BIBLIOTECAS e
os MUSEUS
 A operacionalização do Programa será feita por um Conselho Nacional de Publicização, de
caráter interministerial

8.2. Projetos Adicionais

8.2.1 Projeto Cidadão

 ATUAÇÃO:
o Simplificação de obrigações burocráticas com que se defronta o cidadão do nascimento à sua morte
o Sistema de recebimento de reclamações e sugestões do cidadão (com resposta pró-ativa da Adm)
o Implementação de sistema de info ao cidadão a respeito do funcionamento e acesso aos serviços
públicos, e quaisquer outros esclarecimentos solicitados
o Na definição da qualidade do serviço, que deverá constar dos indicadores de desempenho, um
elemento fundamental será o tempo de espera do cidadão para ser atendido; AS FILAS SÃO A
PRAGA DO ATENDIMENTO PÚBLICO AO CIDADÃO

 AMPLITUDE QUANTO ÀS ESFERAS DE GOVERNO:


o Restrita aos órgãos federais, em uma primeira fase
o Ampliada gradativamente para as esferas estaduais e municipais

 ABRANGÊNCIA QUANTO À NATUREZA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA:


o Inicialmente voltado à adm direta
o Posteriormente adm indireta, autárquica e fundacional

8.2.3 Qualidade e Participação

 OBJETIVOS:
o Introdução de novos conceitos e técnicas de gestão pública, baseados no desempenho
o REDUÇÃO AO MÍNIMO DOS ERROS:
 [Puxou um conceito de qualidade total aqui...]
o Participação dos funcionários na definição dos processos de trabalho

o “A qualidade total e a produtividade assumiram em anos recentes uma importância muito grande
entre as técnicas administrativas. Este plano reconhece essa importância, mas entende que estas
técnicas são um grande avanço se lograrem, no nível operacional, uma qualidade maior dos serviços,
dentro da FILOSOFIA DO ERRO ZERO, e uma maior cooperação entre funcionários e
administradores.”

o “No nível mais geral, a estratégia da administração pública gerencial é a fundamental, devendo
subordinar-se a ela o PROGRAMA DA QUALIDADE E DA PRODUTIVIDADE, que, no setor público,
é PREFERÍVEL CHAMAR DE PROGRAMA DA QUALIDADE E DA PARTICIPAÇÃO.”

8.2.4 Nova Política de Recursos Humanos

 CLASSIFICAÇÃO DAS CARREIRAS:


o Carreiras de Estado:
 Formada principalmente por servidores estatutários
 No núcleo estratégico do Estado

o Carreiras de empregados celetistas:


 Utilizadas na administração indireta
 e
 Nos serviços operacionais inclusive do núcleo estratégico

 TIPOS DE CARREIRAS:
o Genéricas: vinculadas ao exercício de atividades comuns de toda adm
o Específicas: de um ou mais órgãos ou entidades, dependendo das atribuições

 OUTRAS CARACTERÍSTICAS:
o Política de concursos regulares
o CONCURSOS PARA AS PRINCIPAIS CARREIRAS SERÃO REALIZADOS ANUALMENTE

 NOVA REGULAMENTAÇÃO PARA OS BENEFÍCIOS QUE COMPÕEM A SEGURIDADE SOCIAL DO SERVIDOR


PÚBLICO:
o Critérios de concessão da aposentadoria deverão pautar-se pelos princípios gerais que regem o
Regime Geral da Previdência:
 a) delimitação do prazo de carência;
 b) proporcionalidade no que tange à quantidade de contribuições e seus valores versus o
valor do benefício da aposentadoria; e
 c) manutenção de aposentadorias especiais para servidores envolvidos em atividades
penosas, insalubres e perigosas.

8.2.5 Valorização do Servidor para a Cidadania

 PRETENDE-SE:
o CRIAR CONDIÇÕES PSICOSSOCIAIS NECESSÁRIAS AO FORTALECIMENTO DO ESPÍRITO
EMPREENDEDOR DO SERVIÇO PÚBLICO, conjugada ao comportamento ético e ao desempenho
eficiente
o Reforçar o sentido de missão e o comprometimento do servidor público para com a prestação de
serviços de melhor qualidade para o cidadão
o Obter maior satisfação do servidor público com o seu trabalho e com sua qualidade de vida

 “O projeto será implantado gradativamente através da ação participativa, de modo que


OS PRÓPRIOS SERVIDORES ASSUMAM SUA IMPLEMENTAÇÃO NO REGIME DE CO-GESTÃO. Serão
constituídas EQUIPES DE MOBILIZAÇÃO EM CADA MINISTÉRIO,
e um NÚCLEO CENTRAL DE MOBILIZAÇÃO,
além da formação de consultores internos para fornecer orientação metodológica.”

8.2.6 Desenvolvimento de Recursos Humanos

 O NOVO MODELO DE OPERAÇÃO DAS ÁREAS DE TREINAMENTO, PREVÊ AS SEGUINTES INICIATIVAS:


o Um núcleo básico com texto-síntese dos valores que compõem o novo paradigma da gestão
governamental
o Uma ÁREA DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL PARA APOIAR A ATIVIDADE PEDAGÓGICA
o Novos instrumentos de avaliação, a partir da revisão dos utilizados na avaliação da reação, e novos
instrumentos que permitam avaliar o impacto do treinamento

8.2.8 Rede do Governo

 “O projeto visa ao provimento de uma moderna rede de comunicação de dados”

8.2.9 Sistemas de Gestão Pública (Controle e Informações Gerenciais)

 OBJETIVO DOS SISTEMAS ADMINISTRATIVOS VOLTADOS PARA A GESTÃO PÚBLICA:


o Permitir a transparência na implementação das diversas ações do governo,
o Possibilitando seu acompanhamento e avaliação,
o Bem como a DISPONIBILIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES NÃO PRIVATIVAS E NÃO CONFIDENCIAIS
PARA O GOVERNO como um todo e a sociedade

 FORAM DESENVOLVIDOS OU ENCONTRAM-SE EM DESENVOLVIMENTO VÁRIOS SISTEMAS DE


INFORMAÇÕES, dos quais se destacam:
o SIAFI – Processamento do orçamento fiscal e da seguridade social, o registro dos gastos efetuados
pelo Tesouro Nacional
o SIAPE – Folha de pagamento e os dados cadastrais dos servidores civis federais
o SIDOR – o orçamento de investimentos
o SISPLAN – o planejamento de ações do governo
o SIASG – Movimentação do cadastro de fornecedores, de preços e do catálogo de materiais e
serviços e o
o SIORG – Fornecimento de informações sobre a organização governamental e suasmacro-atribuições

 CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS [à época do PDRAE]:


[diagnóstico da situação àquela época]
o VOLTADOS PARA AS NECESSIDADES OPERACIONAIS da adm
o INFORMAÇÕES GERENCIAIS E DE INTERESSE PÚBLICO SÃO SECUNDÁRIAS OU INEXISTENTES
o Não têm exercido a função de instrumentos de apoio à tomada de decisão

 É NECESSÁRIO QUE:
o GANHEM CARÁTER GERENCIAL
o Sejam disponibilizadas para toda a adm pública
o Aumente a confiabilidade
o Diminuam os custos destes sistemas
o TORNÁ-LOS ACESSÍVEIS À SOCIEDADE, para que esta controle e julgue o desempenho da adm púb:
 Com ênfase em sistemas de fácil acesso como a INTERNET
o Com isso, os sistemas também estarão articulados com os objetivos
do Projeto Cidadão e
da Rede de Governo,

9 Órgãos Estratégicos da Reforma do Aparelho do Estado

 SISTEMÁTICA PARA A IMPLANTAÇÃO DESTE PLANO,


PREVÊ AS SEGUINTES INSTÂNCIAS COM AS RESPECTIVAS MACROATRIBUIÇÕES:

o CÂMARA DA REFORMA DO ESTADO E SEU COMITÊ EXECUTIVO:


 Responsáveis pela dimensão POLÍTICO-ESTRATÉGICA,
 Aprovar, acompanhar e avaliar os projetos da Reforma

o CONSELHO DA REFORMA DO ESTADO:


 órgão consultivo e de articulação perante a sociedade civil dos programas propostos

o CASA CIVIL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA:


 COORDENAÇÃO GERAL DE TODAS AS ATIVIDADES não apenas da reforma do aparelho do
Estado mas de todo o Estado

o MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL E REFORMA DO ESTADO (MARE) :


 Formulação, proposição e negociação das ações e projetos da reforma do aparelho do
Estado, através de todas as suas secretarias.

o MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO:


 Em relação à reforma do aparelho do Estado, responsável particularmente pelo
planejamento das atividades do Estado e por uma
 Sistemática orçamentária compatível com a adm púb gerencial

o MINISTÉRIO DA FAZENDA:
 Em relação à reforma do aparelho do Estado, responsável pelo
CONTROLE EFETIVO DAS DESPESAS e
pelo CONTROLE INTERNO.

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