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Introdução:

Este presente trabalho de Pesquisa tem como o principal tema a abordar, Mecanismo de
Elaboração do Relatório de Auditoria e seus tipos de Relatórios, neles poderemos denotar que, O
Relatório de Auditoria representa o produto final do trabalho do auditor e sua elaboração deve
obedecer a um conjunto de normas específicas. A emissão do parecer reflecte o entendimento do
auditor acerca dos dados em exame, de uma forma padrão e resumida que dê, aos leitores, em
geral, uma noção exacta dos trabalhos que realizou e o que concluiu assim deu se ênfase acerca
do trabalho.
1. Mecanismo de Elaboração do Relatório de Auditoria:

O Parecer de Auditoria representa o produto final do trabalho do auditor e sua elaboração deve
obedecer a um conjunto de normas específicas.

1.1Tipos de Relatórios:
Relatório Com Ressalva: é emitido quando o auditor conclui que o efeito de qualquer
discordância ou restrição na extensão de um trabalho não é de tal magnitude que requeira parecer
adverso ou abstenção de opinião.

É sabível quando são detectadas ofensas aos princípios fundamentais de contabilidade – PFC, às
práticas contabilísticas em vigor em Moçambique ou à Legislação vigente. Nesse caso, desde
que não ajustadas, o auditor fará menção a elas em seu parecer. Dessa forma, cada inconsistência
será relatada em um parágrafo do parecer, individualmente. No que pertence à divulgação, é
preciso destacar que há circunstâncias especiais em que a ampla divulgação de determinadas
informações sigilosas pode ser danosa ou prejudicial à empresa ou a seus accionistas. Nesses
casos, tal divulgação não é requerida. Todavia, isso não significa que factos relevantes deixem de
ser divulgados sob esse pretexto. Assim, cuidadosa análise deverá ser feita pela administração,
juntamente com o auditor, para determinar a melhor solução para o caso, objectivando que as
demonstrações e notas explicativas não omitam fatos relevantes, ao mesmo tempo, não
prejudiquem a empresa e seus accionistas com tal divulgação.

O parecer com ressalva deve obedecer ao modelo do parecer sem ressalva, modificado no
parágrafo de opinião, com a utilização das expressões “excepto por”, “excepto quanto” ou “com
excisão de”, referindo-se aos efeitos do assunto objecto da ressalva. Não é aceitável a nenhuma
outra expressão na redacção desse tipo de parecer. No caso de limitação na extensão do trabalho,
o parágrafo referente à extensão também será modificado, para reflectir tal circunstância.

Exemplo:

Examinamos os balanços patrimoniais da Empresa BCI, levantados em 31 de Dezembro de 2011


e de 2012, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do património líquido e
das origens e aplicações de recursos correspondentes aos exercícios findos naquelas datas,
elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar
uma opinião sobre essas demonstrações contabilísticas.

Em nossa opinião, excepto pela falta da apresentação da demonstração de origens e aplicações de


recursos, mencionada no parágrafo anterior, as demonstrações contabilísticos acima referidas
representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira
da Empresa BCI em 31 de Dezembro de 2011 e de 2012, o resultado de suas operações, as
mutações de seu património líquido e as origens e aplicações de seus recursos referentes aos
exercícios findos naquelas datas, de acordo com as práticas contabilísticos adoptadas em
Moçambique.

Relatório Sem Ressalva: É emitido quando o auditor está convencido sobre todos os aspectos
relevantes. O parecer do auditor independente deve expressar essa convicção de forma clara e
objectiva. É utilizada quando o auditor não detecta impropriedades significativas que mereçam
ser destacadas no relatório, lembrando que o conceito de relevância ou materialidade é
julgamento pessoal do auditor. É emitido quando o auditor conclui, sobre todos os aspectos
relevantes, que:

a) As demonstrações contabilísticas foram preparadas de acordo com os Princípios


Fundamentais de Contabilidade, as Normas Moçambicanas de Contabilidade;
b) Há a apropriada divulgação de todos os assuntos relevantes às demonstrações
contabilísticas.

Exemplo:

Examinamos os balanços patrimoniais da empresa, levantados em 31 de Dezembro de 2015 e de


2016, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do património líquido e das
origens e aplicações de recursos correspondentes aos exercícios findos naquelas datas,
elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar
uma opinião sobre essas demonstrações contabilísticas.

-Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria e compreenderam:

Em nossa opinião, as demonstrações contabilísticas acima referidas representam adequadamente,


em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial financeira da empresa em 31 de
Dezembro de 2013 e de 2014, o resultado de suas operações, as mutações de seu património
líquido e as origens e aplicações de seus recursos referentes aos exercícios findos naquelas datas,
de acordo com os Princípios Fundamentais de Contabilidade.

Relatório Adverso: o auditor emite opinião de que as demonstrações contabilísticas não estão
adequadamente representadas, nas datas e períodos indicados.

Quando o auditor verificar a existência de efeitos que, isolada ou conjugadamente, forem de tal
relevância que comprometam o conjunto das demonstrações contabilísticas, deve emitir parecer
adverso. No seu julgamento deve considerar, tanto as distorções provocadas, quanto a
apresentação inadequada ou substancialmente incompleta das demonstrações contabilísticas.

Quando da emissão de parecer adverso, o auditor deve descrever, em um ou mais parágrafos


intermediários, imediatamente anteriores ao parágrafo de opinião, os motivos e a natureza das
divergências que suportam sua opinião adversa, bem como os seus principais efeitos sobre a
posição patrimonial e financeira e o resultado do exercício ou período.

Exemplo:

Examinamos os balanços patrimoniais da Empresa BCI, levantados em 31 de Dezembro de 2009


e de 2010, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do património líquido e
das origens e aplicações de recursos correspondentes aos exercícios findos naquelas datas,
elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de expressar
uma opinião sobre essas demonstrações contabilísticas.

Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria e compreenderam:

a) O panejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de


transacções e o sistema contabilística e de controlos internos da entidade;
b) A constatação, com base em testes, das evidências e dos registos que suportam os valores
e as informações contabilísticas divulgados;
c) A avaliação das práticas e das estimativas contabilísticas mais representativas adoptadas
pela administração da entidade, bem como da apresentação das demonstrações
contabilísticas tomadas em conjunto.

A variação cambial sobre empréstimos em moeda estrangeira está sendo contabilizada pela
companhia somente por ocasião do pagamento ao credor no exterior. Em nossa opinião, essa
prática está em desacordo com os princípios fundamentais de contabilidade, os quais requerem
que a variação cambial seja registada no regime de competência, ou seja, no ano que houve a
mudança na taxa de câmbio. Se a variação cambial tivesse sido contabilizada com base no
regime de competência, o lucro líquido estaria a menor em 7.000,00mts e 59.000,00mts em 2009
e 2010, respectivamente.
Conclusão:

Desta forma concluo este presente trabalho de pesquisa, de uma maneira eficiente e eficaz, tende
informar os caros leitores que, o tema tratado neste trabalho visa o controlo do desempenho das
actividades das empresas e nos seus funcionamentos e dizer que o trabalho feito mim mesmo dou
por concluir o trabalho.
Referencia Bibliográfica:

Auditoria Geral: Teoria e Questões Comentadas. CARVALHO, José Carlos Oliveira. Ferreira,
2006, Rio de Janeiro, 3º Edição

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