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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS

ORÇAMENTO EMPRESARIAL

Capanema-Pa.
2014
ORÇAMENTO EMPRESARIAL

Trabalho de Produção Textual Interdisciplinar em grupo


apresentado à Universidade Norte do Paraná -
UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de
média semestral.

Orientador: Professores Jossan Batistute, Alcides José


da Costa Filho e Regis Garcia.

Capanema-Pa.
2014
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..............................................................................................................3
1 TABELAS.............................................................................................................4
1.1 RECEITAS PREVISTAS.................................................................................4
1.2 ORÇAMENTO DOS CUSTOS........................................................................4
1.3 ORÇAMENTO DAS DESPESAS OPERACIONAIS.......................................4
2 PROJEÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES................................................................5
2.1 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO................................5
2.2 BALANÇO PATRIMONIAL.............................................................................6
2.3 FLUXO DE CAIXA..........................................................................................7
3 ORÇAMENTO MESTRE PARA A ORGANIZAÇÃO............................................8
4 O DIREITO EMPRESARIAL E A NOÇÕES DE ATUÁRIA................................11
5 FLUXO DE CAIXA...............................................................................................12
6 CONCLUSÃO..........................................................................................................14
REFERÊNCIAS...........................................................................................................15
3

INTRODUÇÃO

O trabalho elaborado atenta-se ao sistema orçamentário da empresa


o que é de fundamental importância para gestão da organização. Neste trabalho
será desenvolvido tabelas aonde demostram as receitas previstas, considerando o
orçamento de vendas e seu histórico. Assim como a tabela de orçamentos de
Custos e de despesas operacionais.
Em seguida foram realizadas as projeções das demonstrações por
meio da demonstração do resultado do exercício, do balanço patrimonial e do fluxo
mensal relativo aos 6 meses de orçamento.
O orçamento empresarial se faz necessário para que a empresa
possa visualizar, antecipadamente, as atividades que deverão ser desenvolvidas no
período projetado, bem como o caminho que será percorrido pela mesma.
Mas, é importante que a gerência e as pessoas que participam do processo
orçamentário estejam comprometidas com o sucesso do mesmo.
O Trabalho a seguir irá esclarecer alguns dos principais aspectos
para que a empresa obtenha o sucesso e possa alcançar as metas através do
orçamento empresarial, que funciona como um diferencial, para a coordenação
das receitas e despesas do setor administrativo, gerando melhoria dos resultados.
Ao longo deste trabalho será abordado sobre a importância do
orçamento mestre para organização e o quanto o conhecimento do direito
empresarial, junto ás nações de atuaria adquiridas pelo contador podem ajudar no
exercício da profissão, finalizando com a importância do fluxo de caixa num
ambiente competitivo.
4

1 TABELAS

1.1 RECEITAS PREVISTAS

PREVISÃO DE VENDAS
PRODUTOS MÊS 1 MÊS 2 MÊS 3 MÊS 4 MÊS 5 MÊS 6
PRODUTO A 72.000,00 68.400,00 75.250,00 112.850,00 112.850,00 141.050,00
PRODUTO B 55.000,00 63.250,00 75.900,00 68.300,00 88.800,00 124.325,00
PRODUTO C 73.500,00 77.175,00 73.307,50 80.640,00 92.732,50 111.282,50
TOTAL 200.500,00 208.825,00 224.457,50 261.790,00 294.382,50 376.657,50
50% DO 100.250,0 104.412,5 112.228,7 130.895,0
RECEBIMENTO 0 0 5 0 147.191,25 188.328,75
50% 188.328,7
RECEBIDO 100.250,00 104.412,50 112.228,75 130.895,00 147.191,25 5

1.2 ORÇAMENTO DOS CUSTOS

VALOR DO CUSTO ORÇADO


PRODUTOS MÊS 1 MÊS 2 MÊS 3 MÊS 4 MÊS 5 MÊS 6
PRODUTO A 21.600,00 23.940,00 22.575,00 45.140,00 42.883,00 45.136,00
PRODUTO B 16.500,00 17.710,00 22.770,00 17.075,00 24.864,00 37.297,50
PRODUTO C 40.425,00 44.761,50 35.187,60 48.384,00 51.002,88 55.641,25
TOTAL 78.525,00 86.411,50 80.532,60 110.599,00 118.749,88 138.074,75

1.3 ORÇAMENTO DAS DESPESAS OPERACIONAIS

DESPESAS OPERACIONAIS
MÊS 1 MÊS 2 MÊS 3 MÊS 4 MÊS 5 MÊS 6
COM VENDAS 10.025,00 12.529,50 11.222,88 15.707,40 17.662,95 26.366,03
GERAIS ADM 3.500,00 3.800,00 4.000,00 4.500,00 5.000,00 5.000,00
FINANCIERAS 600,00 550,00 720,00 840,00 1.020,00 870,00
TOTAL 14.125,00 16.879,50 15.942,88 21.047,40 23.682,95 32.236,03
5

2 PROJEÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES

2.1 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO


MÊS 01 MÊS 02 MÊS 03 MÊS 04 MÊS 05 MÊS 06
RECEITA
OPERACIONAL
BRUTA
Vendas de
Produtos 200.500,00 208.825,00 224.457,50 261.790,00 294.382,50 376.657,50
(-)Impostos
sobre vendas 40.100,00 41.765,00 44.891,50 52.358,00 58.876,50 75.331,50
RECEITA
OPERACIONAL
LÍQUIDA 160.400,00 167.060,00 179.566,00 209.432,00 235.506,00 301.326,00
(-)Custos do
produtos
vendidos 78.525,00 86.411,50 80.532,60 110.599,00 118.749,88 138.074,75
LUCRO BRUTO 81.875,00 80.648,50 99.033,40 98.833,00 116.756,12 163.251,25
DESPESAS
OPERACIONAIS
Com vendas 10.025,00 12.529,50 11.222,88 15.707,40 17.662,95 26.366,03
Gerais e 3.500,00 3.800,00 4.000,00 4.500,00 5.000,00 5.000,00
administrativas
Depreciação
Financeira 600,00 550,00 720,00 840,00 1.020,00 870,00
RESULTADO 14.125,00 16.879,50 15.942,88 21.047,40 23.682,95 32.236,03
OPERACIONAL
PROVISÃO
IR/CSLL 1.355,00 1.275,38 1.661,81 1.869,86 1.941,06 2.620,30
ADICIONAL DE
IR/CSLL 1.355,00 1.275,38 1.661,81 1.869,86 1.941,06 2.620,30
RESULTADO
LIQUIDO 65.040,00 61.218,24 79.766,90 74.045,88 89.191,05 125.774,62
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2.2 BALANÇO PATRIMONIAL

BALANÇO PATRIMONIAL INICIAL


INICIAL MÊS 01 MÊS 02 MÊS 03 MÊS 04 MÊS 05 MÊS 06
502.519,0 572.629,0 653.164,6 737.283,2
ATIVO 147.000,00 446.750,00 0 3 0 4 855.386,63
167.519,0 240.409,5 323.702,5 410.455,7
  CIRCULANTE 52.000,00 111.750,00 0 3 3 0 531.370,93
143.519,0 222.409,5 311.702,5 404.555,7
    CAIXA /BANCO 16.000,00 81.750,00 0 3 3 0 531.370,93
DUPLICATAS A
    RECEBER/CLIENTES 36.000,00 30.000,00 24.000,00 18.000,00 12.000,00 6.000,00
    CUSTO
335.000,0 332.219,5 329.462,0 326.727,5
  NÃO CIRCULANTE 95.000,00 335.000,00 0 0 8 4 324.015;70
    IMOBILIZADO 95.000,00 95.000,00 95.000,00 95.000,00 94.211,50 93.429,54 92.654,08
IMOBILIZAÇÕES
    TECNICAS 100.000,00
MAQ. 240.000,0 240.000,0 238.008,0 236.032,5
    EQUIPAMENTOS 240.000,00 0 0 0 3 234.073,46
DEPRECIAÇÃO
    ACUMULADA (5.000,00) (2.780,50) (2.757,42) (2.734,54) (2.711,84)
     
502.519,0 572.629,0 653.164,6 737.283,2
PASSIVO 147.000,00 446.750,00 0 3 0 4 855.386,63
276.880,0 270.003,6 263.543,3 257.225,4
  CIRCULANTE 52.880,00 284.880,00 0 2 4 7 252.266,08
FORNECEDORES - 272.000,0 261.800,0 251.600,0 241.400,0
    Operacional 48.000,00 280.000,00 0 0 0 0 231.200,00
FORNECEDORES -
    Investimentos
    IMPOSTO A PAGAR
PROVISÃO PARA IR
    CS 4.880,00 4.880,00 4.880,00 8.203,62 11.943,34 15.825,47 21.066,08
     
225.639,0 302.625,4 389.621,2 480.057,7
  PATRIMONIO LIQUIDO 94.120,00 161.870,00 0 0 6 7 603.120,55
    CAPITAL SOCIAL 85.000,00 85.000,00 85.000,00 85.000,00 85.000,00 85.000,00 85.000,00
RESULTADO 140.639,0 217.625,4 304.621,2 395.057,7
    CORRENTE 9.120,00 76.870,00 0 0 6 7 518.120,55
7

2.3 FLUXO DE CAIXA

FLUXO DE CAIXA
  Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 Mês 5 Mês 6
ORIGENS 16.000,00 60.752,50 123.416,49 61.031,50 138.910,83 222.399,56
Vendas à Vista 100.250,00 204.662,50 216.641,25 243.123,75 278.086,25 335.520,00
Recebimento de
Clientes -
BALANÇO
TOTAL DAS
ORIGENS 116.250,00 265.415,00 340.057,74 304.155,25 416.997,08 557.919,56
APLICAÇÕES
Compras à vista
(Valor Custo
Orçado) 39.262,50 82.468,25 83.472,05 95.565,80 114.674,44 128.412,31
Pagamento de
fornecedores -
Operac.
Pagamento de
fornecedores -
Invest.
Pagamento de
despesas
vendas 13.525,00 16.329,50 15.222,88 20.207,40 22.662,95 31.366,03
Pagamento
despesas gerais
Pagamento
despesas
financeiras 600,00 550,00 720,00 840,00 1.020,00 870,00
Pagamento de
Impostos s/
vendas 40.100,00 41.765,00 44.891,50 52.358,00 58.876,50
Pagto
IRPJ/CSLL 2.710,00 2.550,76 3.323,62 3.739,72 3.882,13 5.240,61
TOTAL DAS
APLICAÇÕES 55.497,50 141.998,51 144.503,55 165.244,42 194.597,51 224.765,45
VARIAÇÃO DE
CAIXA
SALDO
ANTERIOR
SALDO FINAL
DE CAIXA 60.752,50 123.416,49 61.031,50 138.910,83 222.399,56 333.154,12
8

3 ORÇAMENTO MESTRE PARA A ORGANIZAÇÃO

Toda empresa precisa controlar seus custos e incrementar suas


receitas, para isso é que são estabelecidos os orçamentos, que devem cobrir todas
as áreas da empresa. Esse controle de custos e projeção das vendas é mais
importante ainda e necessário num cenário de alta competitividade como o dos dias
atuais, pois através deles se pode detectar desde pequenos desperdícios até
grandes desvios. Por suas importância, esta é uma atividade ligada diretamente à
diretoria executiva das empresas. Cabe a ela estabelecer as políticas gerais e tomar
as decisões para o planejamento, a preparação, elaboração e controle do orçamento
da organização, inclusive estabelecer o período e sua abrangência. Período e
abrangência que podem variar de empresa para empresa, dependendo de suas
táticas e estratégias empresariais, do seu tipo de atividade, de sua grandeza e
ambição de crescimento, de ser uma empresa produtora rural, industrial ou
prestadora de serviços.

É necessário, ainda, que se estabeleça quais relatórios o sistema


de orçamento deve emitir, pois é a sua utilização efetiva que proporcionará aos
administradores meios para melhor controlar os resultados e desempenhos dos
diversos departamentos e gerências e, principalmente, dos seus resultados
financeiros, de forma a adequar a organização ao mercado que em atua.

A preparação dos orçamentos tem como objetivo a projeção de


receitas, custos e resultados, conforme objetivos previamente definidos, geralmente
elaborados com base em períodos anteriores, projetando esse comportamento para
períodos futuros, fazendo enquadramento de receitas e custos, de forma a
aperfeiçoar os resultados. Essa metodologia faz com que as decisões para os
próximos períodos sejam tomadas com mais segurança, principalmente aquelas que
envolvam novos investimentos, objetivos empresariais, políticas de produção, níveis
de estoques e vendas.

1. O PANEJAMENTO E A IMPLANTAÇÃO

Uma empresa é uma organização na qual foi investido um


considerável volume de recursos financeiros, desde a sua concepção, seu pleno
funcionamento e em épocas posteriores. E, para que este capital seja “pago”, o
negócio precisa ser rentável, precisa apresentar lucros, precisa que suas receitas
sejam maiores que suas despesas. Por isso mesmo é que é preciso saber
administrar a empresa, cuidando da exatidão de sua estrutura de custos, um dos
fatores mais importante e decisivo no gerenciamento de qualquer empreendimento,
inclusive para prever o seu direcionamento. O sistema integrado de orçamentos
visa, justamente, suprir essa necessidade administrativa; sistema este que tem
origem na atividade de planejamento dos orçamentos.
9

Para entender melhor o conceito de planejamento dos orçamentos


e resultados, temos que compreender o conceito do sistema, que abrange todos os
aspectos funcionais e operacionais da empresa. As informações setoriais, coletadas
em cada departamento, é que comporão o orçamento geral. Para que o orçamento
seja uma peça realista, todas as áreas da empresa devem ser interligadas,
fornecendo as informações necessárias para que os valores-bases tenham a maior
veracidade possível, de forma a oferecer segurança na preparação do projeto do
orçamento, que somente deve conter valores verdadeiros e não pode conter valores
aleatórios.
A supervisão do trabalho de preparação de orçamento deve ser
feita por uma “Comissão de Orçamento”, constituída de pessoas integrantes do
comando administrativo da empresa, isto é, por pessoal que tenha pelo menos nível
de gerência. Essa comissão deverá fixar as diretrizes que todos os departamentos
deverão seguir, coordenar os sub-orçamentos (orçamentos departamentais)
preparados pelos vários setores e solucionar as divergências que surgirem entre
eles, submetendo a proposta final do orçamento à diretoria executiva e à presidência
da empresa, para sua aprovação.

Há vários caminhos para a elaboração de um orçamento. Optamos


por apresentar aquele que apresenta a maior segurança e menos risco de
apresentar conter falhas ou erros. As empresas podem e devem adaptar o modelo
às suas necessidades reais. O orçamento a empresa deve ser subdividido em
centros de responsabilidade, evidenciando separadamente os custos de cada centro
de responsabilidade. Para que isso seja real, os responsáveis pelos diversos níveis
departamentais devem participar do processo de fixação dos elementos do
orçamento, baseando-se em informes escritos, porém, principalmente, das reuniões
em que se discute o seu preparo. Cada chefia departamental deve ser a responsável
pela elaboração e fornecimento das informações do seu respectivo setor,
apresentadas em forma de um orçamento próprio, o qual deve ser enviado ao
Departamento de Contabilidade que, nessa primeira fase, deve centralizar o
recebimento das informações e fazer a primeira triagem, comparando números
recebidos com os dados históricos (reais) de cada um dos setores, apontando as
variações, sem alterar os valores. Em seguida os orçamentos setoriais são
encaminhados à Gerência Financeira, que deve fazer a sua análise e apresentar
sugestões, quando cabíveis, porém deve se pronunciar sobre as propostas de todos
os setores. Nessa fase, os orçamentos individuais de todos os departamentos
devem ser encaminhados à “Comissão de Orçamento”, para preparação do
orçamento geral da empresa, que não deve ser uma simples consolidação dos
orçamentos departamentais, mas a melhor expressão dos custos e o melhor
entendimento do mercado comprador dos produtos da empresa.
Estimativa que envolve mais cuidados é a de se fazer a projeção
da receita e das vendas. Recomenda-se que se trabalhe com três instrumentos
paralelos: faz-se uma previsão estatística, tendo como parâmetro períodos
anteriores; uma previsão do cenário futuro, em que se coleta opiniões dos diretores
10

e vendedores responsáveis pelo atendimentos direto aos clientes habituais; projeta-


se o potencial de crescimento da empresa, em mercados antes não atingidos.
11

4 O DIREITO EMPRESARIAL E A NOÇÕES DE ATUÁRIA

O Direito Empresarial, antigo Direito Comercial, é o ramo do


direito que estuda as relações privatistas que envolvem a empresa e o empresário.
Nessas relações estão, o estudo da empresa, o direito societário, as relações de
título de crédito, as relações de direito concorrencial, as relações de direito
intelectual e industrial e os contratos mercantis.

Para que um profissional de Ciências Contábeis esteja capacitado


para exercer suas funções dentro de uma empresa, ele precisa ter conhecimentos
aprofundados no que se referente a Direito Empresarial, pois só assim, ele saberá o
que pode ou que não pode ser exigido, tanto pelos proprietários como pelos
funcionários da empresa. É através desses direitos que se pode tomar algumas
decisões no que se referente ao relacionamento da empresa para com seus
fornecedores, com o governo e principalmente com seus colaboradores.

As ciências atuariais ou atuária caracterizam a área do


conhecimento que analisa os riscos e expectativas financeiros e econômicos,
principalmente na administração de seguros e pensões. Suas metodologias mais
tradicionais são baseadas em teorias econômicas, envolvendo suas análises numa
forte manipulação de dados, num contexto empresarial. Portanto, atuária é uma área
de conhecimento multidisplinar, onde o domínio de conceitos em economia,
administração, contabilidade, matemática, finanças e estatística são fundamentais
para o entendimento dos modelos atuariais mais elementares.

A união de Direito Empresarial e Noções de Atuária tem grande


relevância no contexto empresarial, pois é através destes conhecimentos que o
profissional contábil pode se nortear diante de situações reais e situações que
podem vir a acontecer. Antes do administrador tomar qualquer decisão em relação
a investimentos, seja a curto ou a longo prazo, deve primeiro consultar o contador e
solicitar do mesmo que faça um levantamento da situação econômica da empresa e
do mercado.
12

5 FLUXO DE CAIXA

O fluxo de caixa é uma ferramenta na gestão financeira capaz de


identificar a necessidade da empresa em gerar receitas suficientes para honrar seus
compromissos e responsabilidades em um determinado tempo, é possível também
visualizar o futuro da empresa por meio de previsões que esta depende da
seriedade dos dados informados, não podemos esquecer que por se tratar de
previsões essas informações podem variar.

Dentro deste contexto, as empresas passam a buscar um eficiente


controle administrativo, onde o administrador precisa utilizar-se de todas as
ferramentas possíveis para a execução dos objetivos da entidade. Assim, surge uma
ferramenta que se torna cada vez mais solicitada no meio empresarial, o Fluxo de
Caixa, que possibilita à empresa uma visão ampla de suas finanças a fim de analisar
os fatos ocorridos para a tomada de decisões, bem como proporciona à entidade a
possibilidade de projetar suas finanças para o futuro, proporcionando ao
administrador a capacidade de realizar a execução de aplicações ou captações de
recursos com a maior vantagem possível.

Apresenta-se desta forma, o Fluxo de Caixa, como uma opção


interessante às empresas de pequeno ou grande porte, já que, devido ao
competitivo mercado em que as mesmas estão inseridas, qualquer possibilidade de
angariar vantagens pode ser decisiva na execução de sua atividade e na
manutenção neste competitivo mercado.

O fluxo de Caixa constitui o movimento de entradas e saídas de


caixa, bem como as variações no saldo dessa conta. Podemos dizer que a
ferramenta fluxo de caixa é um instrumento utilizado com o objetivo de apurar os
somatórios de ingressos e desembolsos financeiros da empresa em determinado
momento. (ZDANOWICZ, 2004).

Segundo Groppelli (2009) o fluxo de caixa deve focalizar os


recebimentos e pagamentos ocorridos. Os recebimentos são determinados pelos
padrões de crédito da companhia, se esses padrões forem rigorosos, muito pouco
clientes estarão qualificados ao crédito, as vendas irão declinar e, como resultado,
as contas a receber diminuirão.

Para contas a pagar os gestores tem por base não pagar nenhuma
conta antes do vencimento, a não ser que traga algum tipo de benefício para a
empresa, um exemplo é o desconto na própria duplicata, quem faz uma compra bem
feita, consegue vender por um preço melhor e assim conquista o mercado.
13

Para Groppelli (2009) contas a pagar pode ser vistas como


empréstimos sem juros dos fornecedores.

A importância do fluxo de caixa e sua abrangência

O fluxo de caixa é uma ótima ferramenta para auxiliar o


administrador de determinada empresa nas tomadas de decisões. É através deste
"mapa" que os custos fixos e variáveis ficam evidentes, permitindo-se desta forma
um controle efetivo sobre determinadas questões empresariais.

Segundo Marion (2008, página 115) "sem o fluxo de caixa fica


quase impossível projetar e planejar-se financeiramente. Sem orçamento
(planejamento financeiro) é impossível ter uma administração Sadia."

Marion (2008) salienta que o fluxo de caixa não deve ser enfocado
como uma preocupação exclusiva da área financeira, mais efetivamente deve haver
comprometimento de todos os setores empresariais destacando:

A área de produção, ao promover alterações nos prazos de


fabricação dos produtos, determina novas alterações nas necessidades de caixa. De
forma idêntica, os custos de produção têm importantes reflexos sobre o caixa; As
decisões de compras devem ser tomadas de maneira ajustada com a existência de
saldos disponíveis de caixa, em outras palavras, deve haver preocupação com
relação à sincronização dos fluxos de caixa, avaliando-se os prazos concedidos para
pagamento das compras com aqueles estabelecidos para recebimento das vendas.
Políticas de cobrança mais ágeis e eficientes, ao permitirem colocar recursos
financeiros mais rapidamente à disposição da empresa, constituem-se em
importante reforço de caixa. A área de vendas, junto com a meta de crescimento da
atividade comercial, deve manter um controle mais próximo sobre os prazos
concedidos e hábitos de pagamentos dos clientes, de maneira a não pressionar
negativamente o fluxo de caixa. Em outras palavras, é recomendado que toda
decisão envolvendo vendas deve ser tomada somente após uma prévia avaliação de
suas implicações sobre os resultados de caixa (exemplos: prazo de cobrança,
despesas com publicidade e propaganda, etc.); A área financeira deve avaliar
criteriosamente o perfil de seu endividamento, de forma que os desembolsos
necessários ocorram concomitantemente à geração de caixa da empresa.

De maneira ampla, o fluxo de caixa é um processo pelo qual uma


empresa gera e aplica seus recursos de caixa determinados pelas várias atividades
desenvolvidas. Neste enfoque, ainda o fluxo de caixa focaliza a empresa como um
todo, tratando das mais diversas entradas e saídas (movimentações financeiras) de
caixa refletida por seus negócios.
14

6 CONCLUSÃO

Então podemos observar que o orçamento é extremamente


essencial para uma administração fluir da melhor maneira possível em sua
organização, o orçamento empresarial funciona como um diferencial, para a
coordenação das receitas e despesas do setor administrativo, gerando melhoria dos
resultados.
Utilizando-se a técnica de projeções para gerar as informações
necessárias na peça orçamentária, para orientar a direção da empresa no processo
de tomada de decisão. É através desta importante ferramenta que os gestores
poderão visualizar as medidas que deverão ser executadas, bem como as
expectativas a respeito do futuro da empresa. As decisões importantes, quando
embasadas no planejamento e nos controles financeiros.
Deve-se sempre fazer uma boa estimativa e haver uma avaliação
concomitante com a execução orçamentária. Lógico, que como abordado (pequenas
empresas não necessitam muito de algo muito elaborado, nem organizações
hierarquizadas). de fato as empresas usam o orçamento para a tomada de decisão,
prevendo eventos futuros, aproveitando oportunidades de negócios e minimizando
riscos.
Tendo em vista a importância do orçamento mestre para a
organização, como uma atividade econômico-financeira que parte da determinação
e análise dos eventos relevantes do passado e das condições empresariais
presentes para proteger o desempenho futuro da empresa como um todo.
Assim como a importância do fluxo de caixa num ambiente
competitivo, pois as finanças de uma empresa no mercado competitivo são de
grande utilidade. A perfeita execução em suas demonstrações contábeis, são de
extrema importância , para não obter expectativas negativas, e nem tomar decisões
precipitadas de forma errônea.
A importância do conhecimento do direito empresarial, junto ás
noções de atuária adquiridas pelo contador, podem ajudar no exercício da profissão.
Enfim, sem o orçamento é definitivamente impossível levar uma
empresa ao êxito. Um bom orçamento é o início de tudo.
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REFERÊNCIAS

http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/a-
importancia-do-fluxo-de-caixa-nas-empresas/58595/, acesso às 09;05 do dia
08.11.2014
http://www.tomislav.com.br/orcamento-empresarial-2/, acesso às
10:07 do dia 08.11.2014

http://revistadireito.com/direito/o-que-e-o-direito-empresarial/, acesso
às 11:05 do dia 08.11.2014

http://www.fea.usp.br/conteudo.php?i=211, acesso às 12:08 do dia


08.11.2014

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