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Teófilo Otoni
2020
BEATRIZ DE JESUS MARQUES
Teófilo Otoni
2020
BEATRIZ DE JESUS MARQUES
Banca Examinadora
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Prof.ª Cristiane Afonso Soares Silva
Professor Orientador – IESI/FENORD
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Professor Examinador
IESI/FENORD
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Professor Examinador
IESI/FENORD
RESUMO
ABSTRACT
The presentwork...
(...)
1 INTRODUÇÃO………………………………………………………………....................6
2 DOS ALIMENTOS.....................................................................................................8
2.1 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA PRESTAÇÃO ALIMENTAR.....................................8
2.2 ASPECTOS CARACTERÍSTICOS DA OBRIGAÇÃO ALIMENTAR.....................11
2.2.1 Caráter Personalíssimo..................................................................................11
2.2.2 Futuridade........................................................................................................11
2.2.3 Imprescritibilidade...........................................................................................12
2.2.4 Irrenunciabilidade............................................................................................13
3 DA INDIGNIDADE...................................................................................................14
3.1 PREVISÃO...........................................................................................................14
3.2 A APLICAÇÃO DA INDIGNIDADE NO DIREITO DE FAMÍLIA.............................14
3.3 A INDIGNIDADE ENQUANTO CAUSA DE EXTINÇÃO DO DEVER DE PRESTAR
ALIMENTOS...............................................................................................................16
REFERÊNCIAS..........................................................................................................22
6
1 INTRODUÇÃO
O inciso I do art. 1.814 do Código Civil atual trata-se de uma inovação quanto ao
código antigo, visto que este somente previa e trazia expressas possibilidades de
indignidade quando o ato fosse cometido exclusivamente contra o hereditando. O
legislador civil, então, agiu de maneira acertada em proteger a família, pois insta
salientar que qualquer ofensa aos parentes do hereditando irá atingi-lo, ainda que
indiretamente.
Assim, não resta dúvidas que, embora o ato constitua causa de exclusão e crime
de grande repulsa, como no caso de um homicídio doloso, ainda que o infrator seja
condenado criminalmente por tal delito, não poderá ser declarado indivíduo indigno
sem antes ser submetido ao devido processo legal.
Conforme defendido por Giselda Maria Fernandes Novaes Hironaka (p. 01,
2007), considera-se a indignidade como uma causa de escusabilidade do dever de
alimentar e também como causa de exclusão do direito à herança ou à sucessão.
Porém, o Código Civil e a doutrina tratam a “conduta indigna” como um tipo de
prática que é suficiente retirar um outro direito de grande relevância para sua
subsistência ou para a preservação dos interesses patrimoniais do credor de
alimentos ou do herdeiro, defendendo o âmago das relações do direito privado.
2 DOS ALIMENTOS
Nos primórdios da civilização romana a palavra família, ora era usada para
designar a reunião de pessoas unidas por parentesco civil (agnatio), que
viviam sobre a pátria potestas, nelas incluídas a mulher e os filhos, ora para
abranger, além daquelas pessoas, os escravos e o próprio patrimônio do
9
I - fidelidade recíproca;
pois tem como objetivo garantir pelo menos a subsistência mínima ao indivíduo que
depende de outrem, literal e incondicionalmente.
2.2.2 Futuridade
Art. 913. Não requerida a execução nos termos deste Capítulo, observar-se-
á o disposto no art. 824 e seguintes, com a ressalva de que, recaindo a
penhora em dinheiro, a concessão de efeito suspensivo aos embargos à
execução não obsta a que o exequente levante mensalmente a importância
da prestação.
2.2.3 Imprescritibilidade
2.2.4 Irrenunciabilidade
3 DA INDIGNIDADE
14
3.1 PREVISÃO
Art. 1.786. A sucessão dá-se por lei ou por disposição de última vontade.
I - ofensa física;
16
II - injúria grave;
b) calúnia (Art. 1.814, II) ou injúria (Art. 1.962, II; Art. 1.963, II);
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A indignidade vem a ser uma ação dolosa, que é declarada por meio de
um processo judicial. O familiar só se verá frente a esse processo caso desrespeite
seu papel na família, agindo com má-fé e falta de cuidado para com os seus.
Por fim, visa salientar que faz-se correto o Código Civil e demais leis
complementares que instituíram e caracterizaram tal instituto, visto que também
trouxeram casos de exceção ao mesmo. Essas exceções nos permitem pontuar as
peculiaridades do caso concreto, com o objetivo de analisar se os alimentos se
fazem justos ou não à determinada pessoa, instaurando, assim, a pacificação da
sociedade pelo meio judiciário.
21
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei n. 10.406, 10 de janeiro de 2002. Código Civil. Diário Oficial da União,
Rio de Janeiro, 11 jan. 2002.
RODRIGUES, Silvio. Direito civil: direito das sucessões. 26ª ed. atual. por Zeno
Veloso. São Paulo: Saraiva, 2006. vol. 7.
RANGEL, Tauã Lima Verdan. Obrigação Alimentar entre Ex-Cônjuges: Uma análise à
luz do entendimento jurisprudencial do STJ. Conteudo Juridico, Brasilia-DF: 16 maio
2017. Disponivel em: <http://www.conteudojuridico.com.br/?artigos&ver=2.589049>.
Acesso em: 10 jul. 2020.
VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito civil: direito de família, (V. 6), 14ª edição. Atlas,
01/2014.
23
VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: Responsabilidade Civil. São Paulo: Atlas,
2009.