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FACULDADE EVANGÉLICA RAÍZES

CRISTIANO HORACIO GOMES DA SILVA

CRITÉRIOS PARA CONSTATAÇÃO DE INCAPACIDADE NO


BENEFÍCIO ASSISTENCIAL

Anápolis/GO
2021
CRISTIANO HOACIO GOMES DA SILVA

CRITÉRIOS PARA CONSTATAÇÃO DE INCAPACIDADE NO


BENEFÍCIO ASSISTENCIAL

Projeto de monografia/artigo apresentado como


requisito parcial para a obtenção do título de
Bacharel em Direito pela Faculdade Evangélica
Raízes, sob orientação do Professor Helder
Lincoin Calaça.

Anápolis/GO
2021
1.1. Tema
É o título do seu projeto
A pesquisa de referido trabalho se insere no ramo do Direito
Previdenciário, de 1991.

1.2. Delimitação do tema


O atual trabalho objetiva analisar praticamente questões atuais que
envolvem a concessão do benefício assistencial
O trabalho abortara o contexto histórico após a CF de 88, juntamente com
Direito Previdenciário, jurisprudência e doutrinário. Demostrando os tipos de
benefício assistencial existente em nossa legislação.

1.3. Problema de Pesquisa


Direito previdenciário trouxe bastante dignidade as pessoas
impossibilitadas de exercer suas funções, pela sua incapacidade permanente ou
temporária.
Diante da situação, pergunta a seguinte questão problema: será que uma
pessoa beneficiada com benefício assistencial não poderia viver na mesma
residência de quem recebe aposentadoria?

2. JUSTIFICATIVA
O tema escolhido se mostra relevante da seguinte forma, porque trás
dignidade a pessoa incapaz em ter uma renda própria, sem dependência de outras
pessoas. No ramo do direito previdenciário, abrangido pela lei orgânica (LOAS), haja
vista da responsabilidade do direito de igualdade abrangido pela carta magna de
1988.
O motivo da escolha do tema é que, em tempos atuais vem se abrangido
mais dificuldade em pessoas com deficiência conseguir apoio do governo em
recebimento de benefício. Vejamos se um deficiente mora com seu ente que em
momento se encontra empregado, tal deficiente não poderá usufruir de tal beneficio
do governo, porque sua renda familiar em superior a ¼ por pessoa na residência.
Em um lado humanístico como que a pessoa vai conseguir comprar seus remédios e
ter uma vida digna vivendo somente do salário de seu ente. Como esse ente irá
conseguir sustentar seus gastos do dia a dia, seja com estudos ou com afazeres
pessoais.
Os pontos positivos em nessa tese, se vale em respeito a excelência da
pessoa humanitária. Apontamento de preceitos jurídicos que são a favor da renda
per capta por pessoas não se aplicar em determinados casos, em apreciar tal
necessidade da pessoa incapacitado.
Trabalho contribuirá significativamente aprimorando o conhecimento a
respeito do direito previdenciário junto com a lei que trás igualdade a pessoa com
deficiência (Lei nº 13.846, de 18.6.2019). E com equilíbrio de justiça.
Vantagens dessa pesquisa e levantar, aprofundar, no breve tema
esclarecendo de forma simplificada Direito previdenciário junto com a dignidade da
pessoa portadora de deficiência, e os preceitos admitidos nas decisões judiciais, em
nosso sistema jurídico brasileiro. E se possível forma uma opinião nova sobre o caso
em concreto.
Referenda pesquisa se mostra vantajosa em desvendar pesquisas feitas
por outros autores de obras semelhantes a essa, exemplo de pensamentos
doutrinários e jurisprudenciais.

3. OBJETIVOS
3.1. Objetivo Geral
Em nosso sistema jurídico existe as características para que seja
adquirido o beneficio assistencial, uma delas e renda per capta inferior a ¼ por
pessoa da família. Então o breve tramalho vai ter por explicar se essa regra
realmente e absoluta ou se existe exceções, provendo se e justo ou não tal regra se
aplicar a todos os casos em concreto.

3.2. Objetivo(s) específico(s)


A) abortar sobre o conceito historio e características do benefício
assistencial
B) identificar as exceções de aplicações do beneficio a quem tem renda
familiar superior a¼.
C) mostrar o quanto tal benefício se mostra importante para quem faz jus
a ele, no rol do direito previdenciário e constitucional.
4. REFERENCIAL TEÓRICO
Em meado do ano de 1824, a CF de tal época discorreu sobre a
assistência as pessoas Humildes.
Segundo Pierotti (2011) a Constituição de 1824, enumerou em seu artigo 179, um
grupo de direitos civis e políticos tendo como base a liberdade, a segurança
individual, e a propriedade, direcionado especificamente a ajuda ao próximo no seu
inciso XXXI, desse mesmo artigo. Assim, dispunha o referido artigo:
Art. 179. A inviolabilidade dos Direitos Civis, e Políticos dos Cidadãos
Brasileiros, que tem por base a liberdade, a segurança individual, e a
propriedade, é garantida pela Constituição do Império, pela maneira
seguinte.
XXXI. A Constituição também garante os socorros públicos.

A Constituição federal de 1988, mostrou a preocupação com a assistência


aos carentes, o seu artigo 194, abrange que assistência social igualmente com a
saúde e a previdência social retrata a seguridade social do país, retrata o referido
artigo (BRASIL, 1988):
Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações
de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar
os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

Em qual sentido, a Constituição Cidadã, apresenta a assistência aos


desapoiados, como um direito social em tal caso estabelece os artigos:
Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho,
a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a
proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na
forma desta Constituição.
Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios:
II - Cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das
pessoas portadoras de deficiência;
Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar,
independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por
objetivos:
I - A proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à
velhice;
II - O amparo às crianças e adolescentes carentes;
IV - A habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a
promoção de sua integração à vida comunitária;
V - A garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa
portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de
prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme
dispuser a lei. (grifo nosso).

Nestes dispositivos, o artigo 2º da Lei Orgânica da Assistencial Social, Lei


Nº 8.742/93, dispõe:
Art. 2° A assistência social tem por objetivos: (Redação dada
pela Lei nº 12.435, de 2011)
I - a proteção social, que visa à garantia da vida, à redução de danos e à
prevenção da incidência de riscos, especialmente: (Redação
dada pela Lei nº 12.435, de 2011)
a) a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à
velhice; (Incluído pela Lei nº 12.435, de 2011)
b) o amparo às crianças e aos adolescentes carentes; (Incluído
pela Lei nº 12.435, de 2011)
c) a promoção da integração ao mercado de
trabalho; (Incluído pela Lei nº 12.435, de 2011)
d) a habilitação e reabilitação das pessoas com deficiência e a promoção de
sua integração à vida comunitária; e (Incluído pela Lei nº
12.435, de 2011)
e) a garantia de 1 (um) salário-mínimo de benefício mensal à pessoa com
deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a
própria manutenção ou de tê-la provida por sua
família; (Incluído pela Lei nº 12.435, de 2011).

A exibição trazida pelo legislador ao argumentar que o beneficiário não


poderá ter situações de prover o próprio sustento, muito menos ter auxílio de seus
entes, reparo a ideia de que o grupo sanguíneo do postulante precisa estar em
situações extremamente delicadas. Prova disto é que para a concessão do
benefício, deve ser atestado que a renda per capita do grupo familiar do necessitado
não extrapole um ¼ salário mínimo vigente. Vale lembrar que hoje em dia esses
parâmetros de comparação das situações socioeconômicas vêm sendo reavaliadas,
chegando a ponderar a comprovação de arrecadação per capita na quantia de até
meio salário mínimo.
Trata-se de um benefício de transferência de renda em que são
inexigíveis prévias contribuições para que seja concedido. Portanto, o benefício tem
como finalidade “tornar efetivo o princípio de que todas as pessoas devem acessar
uma parcela equitativa dos bens e recursos sociais que garantam a possibilidade de
uma vida humana digna”. (SANTOS, 2009, p. 92)
No entanto, Lazzari e Castro (2016), salientam que embora residindo sob
o mesmo lar, existem pessoas que podem manter-seapagadas do grupo, use como
exemplo, pessoas sem relação de parentesco, e também alguns parentes, incluindo-
se aí: filhos e netos, enteados casados, sobrinhos e avós, irmãos casados, dentre
outros. Os filhos solteiros de toda a idadepassão a compor o grupo familiar, o limite
de 21 anos de idade não existe mais
Haja vista que decisão do STF sobre renda per capta ao adquirir benefício
assistencial pode ser superior a ¼. Deixo explicito que tal decisão não e vinculante,
mas cabe de base para juízes de tribunais inferiores essa diretriz de não ser
obrigatório a renta per capita ser inferior a ¼ do salário.
Benefício assistencial de prestação continuada ao idoso e ao deficiente. [...]
3. Decisões judiciais contrárias aos critérios objetivos preestabelecidos e
Processo de inconstitucionalização dos critérios definidos pela Lei nº
8.742/93. A decisão do Supremo Tribunal Federal, entretanto, não pôs
termo à controvérsia quanto à aplicação em concreto do critério da renda
familiar per capita estabelecido pela LOAS. Como a lei permaneceu
inalterada, elaboram-se maneiras de se contornar o critério objetivo e único
estipulado pela LOAS e de se avaliar o real estado de miserabilidade social
das famílias com entes idosos ou deficientes. [...] Verificou-se a ocorrência
do processo de inconstitucionalização decorrente de notórias mudanças
fáticas (políticas, econômicas e sociais) e jurídicas (sucessivas modificações
legislativas dos patamares econômicos utilizados como critérios de
concessão de outros benefícios assistenciais por parte do Estado
Brasileiro). 4. Declaração de inconstitucionalidade parcial, sem pronuncia de
nulidade, do art. 20, § 3º, da Lei nº. 8.742/93. (STF, RE 567985, de
18/04/2013).

Assim, como bem esclarecido por Canotilho (2007), ao avaliar o bem-


estar social em valor abaixodo salário mínimo é igual que “retroceder no tempo” em
se atuando de direitos sociais. A regra jurídica constitucional e infraconstitucional
não pode “voltar” em termos de direitos fundamentais, porque se deste modo o fizer
estará indo contra ao princípio do não retrocesso social.

5. METODOLOGIA
Demostra que o estudo será realizado em base bibliográficas,
quantitativas. jurisprudências e doutrinarias, destacando o contexto historio. Sobre
modos dedutivos.
Essa metodologia trata em respeito as possíveis exceções que pode se
aplicar a renda per capta ao garantir o benefício assistencial. E se realmente e justo
ser tratado como características imprestáveis pelo INSS em distribuições do
benefício.
Foi abortado em pré projeto os autores que merece destaque. SANTOS,
2009, p. 92), Lazzari e Castro (2016) e outros citados.
Palavras chaves para busca da referida pesquisa: benefício assistencial,
dignidade da pessoa humana, renda per capta, Direito previdenciário.

6. CRONOGRAMA
O cronograma serve como referencial do tempo que será dedicado em
cada etapa da pesquisa, desde a escolha do tema até a entrega e defesa do
trabalho.
Segue abaixo proposta de quadro de cronograma para ser utilizado neste
projeto de pesquisa:

Ano 2020/2021
Fases/meses 09 10 11 12 1 2 3 4 5 6
Levantamento x
bibliográfico
Análise e revisão do X x
material
Leituras e fichamentos X x
Entrega do Projeto X
Redação primeiro x x
capítulo
Redação segundo x X
capítulo
Redação terceiro X X
capítulo
Introdução e x
Considerações Finais
Elementos pré e pós x
textualRevisão
Apresentação e defesa x
Analisar as x
considerações da banca
e produzir a versão final
Entrega da redação final x

7. PROPOSTA DE SUMÁRIO PROVISÓRIO


No Sumário provisório o pesquisador deverá especificar os capítulos e
subdivisões da monografia ou partes do artigo científico, em consonância com a
indicação do Professor-orientador.
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARCOVERDE, Ana Cristina Brito. Expressões da Questão Social no Recife. In:
Debates Sociais: Revista do Centro Brasileiro de Cooperação e Intercâmbio de
Serviços Sociais (CBCISS) n.67/68 - Ano XLII – 2007.

AMARO, Meiriane Nunes. Previdência Social na América do Sul: Consultoria


Legislativa, 12 de setembro de 2000. Disponível em:
www2.senado.gov.br/conleg/artigos/politicasocial/PrevidenciaSocialnaAmericadoSul.
pdf.

BILONBO, Kátia V. B. de A. Da cesta à renda: um estudo do significado do Benefício


de Prestação Continuada. Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de
Estudos Pós-Graduados em Serviço Social do curso de Mestrado em Política Social
da Universidade Federal Fluminense (UFF), 2006.

BRASIL, constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil,


Brasília, senado, 1998.

João Batista Lazzari, Carlos Alberto Pereira de Castro. – 1. ed. – Rio de Janeiro:
Forense, 2016. LAZZARI, João Batista. Direito previdenciário

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