O envelhecimento é algo inadiável e incontestável.
Acontece com pessoas em nosso convívio familiar, ao nosso redor, e com o passar dos anos, viveremos essa experiência única. No Brasil, envelhecer tem sido um fenômeno mundial. De acordo com pesquisas feitas, a participação de pessoas com mais de sessenta anos em nosso convívio, aumentam a cada dia mais. Com esse aumento, zelar, proteger e garantir a essas pessoas condições dignas diariamente em nossa sociedade, tem sido papel importante e gritante. Veremos a seguir, como essas proteções atuam na nossa atualidade, tendo em vista a criação do Estatuto do Idoso, ao qual visa exatamente esse tipo de cuidado. A legislação se tornou específica com a Lei 10.741/2003. Essa lei veio cuidar dos direitos e interesses fundamentais da pessoa idosa, assegurando a esses, seja por parte integral ou absoluta, direitos comuns essenciais a vida, como saúde, alimentação, dignidade, educação, e toda e qualquer oportunidade, facilitando a preservação de sua saúde tanto física quanto mental, e seu aperfeiçoamento moral. Ou seja, a mesma vai garantir uma proteção sobre essas pessoas, de forma igualitária, para que assim seja garantida a esta, tratamento diferenciado no que diz respeito ao fato etário. Esse direito será garantido e aplicado às pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos. Partindo dessa idade, o mesmo irá gozar de todos os direitos fundamentais juntamente com outras seguridades.
“Art. 1.º É instituído o mesmo, destinado a regular os
direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos.
Art. 2.º O idoso goza de todos os direitos fundamentais
inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhe, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, para preservação de sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, com dignidade” I - DO DIREITO À SAÚDE
A saúde é um direito fundamental do ser humano, seguindo
nessa medida, o Estado promove tais condições para que a saúde seja alcançada à todos, pelo seus Sistema único de Saúde. Sendo assim, esse sistema de saúde também é proporcionado ao idoso, assegurando ao mesmo, atenção integral, acesso universal, isso tudo junto ao conjunto de serviços. Ou seja, terá direito à prevenção de doenças, bem como sua manutenção de saúde, pessoas qualificadas, instituições de saúde gozando de atendimento as necessidades do mesmo. E quanto ao Poder Publico, esta voltando o fornecimento de medicamentos, em especial os remédios com uso diário, sendo essas próteses, ou mesmo recursos ao tratamento de habilitação, conforme os dispostos nos artigos da lei:
“§ 1.º A prevenção e a manutenção da saúde do idoso
serão efetivadas por meio de:
I - cadastramento da população idosa em base territorial;
II-atendimento geriátrico em ambulatórios;
III - unidades geriátricas de referência, com pessoal
especializado nas áreas de geriatria e gerontologia social;
IV - atendimento domiciliar, incluindo a internação, para
a população que dele necessitar e esteja impossibilitada de se locomover;
V - reabilitação para redução de sequelas decorrentes
do agravo da saúde;
§ 2.º Incumbe ao Poder Público fornecer aos idosos,
gratuitamente, medicamentos, especialmente os de uso continuado, assim como próteses, órteses e outros recursos relativos ao tratamento, habilitação ou reabilitação.” II- CONCESSÃO DE SALÁRIO MÍNIMO MENSAL
“Art. 34. Aos idosos, a partir de 65 (sessenta e cinco)
anos, que não possuam meios para prover sua subsistência, nem de tê-la provida por sua família, é assegurado o benefício mensal de 1 (um) salário- mínimo.”
Entendemos que o idoso, com o passar do tempo, é
seguido de limitações. Isso varia tanto do seu físico, quanto do seu psicológico, e consequentemente chegará um tempo que fazer algumas coisas se tornarão impossíveis, e levar uma vida normal, a cada ano que passa, vai se tornando uma tarefa difícil. Visando isso, entendemos que o trabalho vai se tornar algo inviável em algum momento da vida, e pra isso temos o artigo 34 desta lei, que vai discorrer acerca do benefício em relação ao salário do idoso. Neste artigo, veremos que o idoso, com faixa etária de 65 anos em diante, não tem condições para se manter, e muitas das vezes essas condições se externa a família, que também fica impossibilitada de ajudar, para isso é concedido um benefício, no valor de um salário mínimo, dado mensalmente. Esse benefício ao qual dispõe esse artigo, não está relacionado a seguridade, ou seja, não é apenas concedido aquele que contribuiu, pelo contrário, é dado a pessoa independentemente desta questão, basta apenas o mesmo estar necessitando, e provar que não possui meios de se manter. Vale lembrar que no estatuto consideramos a pessoa idosa, aquela que tem sessenta anos em diante, porém estas ficam excluídas de ter esse benefício, ou seja, aqueles que tem faixa etária entre sessenta e sessenta e cinco anos ficam excluídos do mesmo, até o momento é um confronto com o próprio estatuto, já que ele estipula a idade e quanto a essa não cabe discussão, mesmo assim, temos esse impasse e divergência nessa questão. Para ser concedido o benefício, é necessário que o mesmo não tenha meios para se manter, e que na sua família não exista alguém que pode fazê-lo, e também é necessário que a renda não ultrapasse o valor legal.
Preenchidos os requisitos, o mesmo gozará de seu benefício, podendo outro
idoso da casa também o requerer, sem riso de ser colocado na contagem de renda per capta, melhor dizendo, se existirem na casa um casal de idosos, os dois terão direitos ao benefício individualmente, sem que um salário influencie no outro. III- DO TRANSPORTE
A gratuidade no transporte público urbano é direcionado a
partir dos sessenta e cinco anos de idade. Muitas pessoas tem grande dúvida referente a esse dispositivo, já que em nosso estatuto é considerado idoso os maiores de sessenta anos. Mas nesse caso, vale lembrar que essa faixa etária vai variar de município à município, sendo assim, é sempre bom atentar a legislação local. Quanto aos transportes interestaduais, a lei vai dizer que é necessário reservar duas vagas gratuitas para os idosos (com renda igual ou inferior a dois salários mínimos), ou vagas preenchidas, haverá desconto de 50%. Para os dois casos, é necessário apresentação de documento que comprove a idade. E por fim, temos os transportes aéreos, quanto a este ainda não temos gratuidade, existe apenas um projeto de lei, que visa futuramente assegurar os mesmos quanto a esse direito, por enquanto, o que temos é um possível desconto, quando procurado diretamente empresas aéreas. A lei ainda prevê a reserva de 5 % das vagas em estacionamentos públicos e privados. Pessoas nessa fase precisam de mais comodidade, facilidade de locomoção. Como diz nossa constituição, somos iguais perante a lei, porém ao que diz respeito do físico, existem algumas limitações, desgaste de tempo, e algumas acessibilidades melhoradas, dão enorme diferença, garantindo assim, facilidade aos mesmos. Para usufruir desse benefício, existe uma espécie de cartão, que é como se fosse uma autorização especial para estacionamento de idosos ou daqueles que os transportam. Esse cartão é concedido as pessoas com idade igual ou superior a sessenta anos, e para ter acesso a esse cartão é só acessar o Sistema Unificado de Autorizações Especiais e fazer o cadastro com seus documentos. Lembrando que, as pessoas que acabam usando essas vagas sem necessidade, estão aptas a receberem sanção através de multa, por infringirem o código de trânsito brasileiro. Art. 41. É assegurada a reserva, para os idosos, nos termos da lei local, de 5% (cinco por cento) das vagas nos estacionamentos públicos e privados, as quais deverão ser posicionadas de forma a garantir a melhor comodidade ao idoso.
DA POLÍTICA E ATENDIMENTO AO IDOSO - FORMULAÇÃO E EXECUÇÃO
DE POLÍTICAS SOCIAIS
Mesmo antes de existir um ordenamento que protegesse
o idoso, tínhamos algumas políticas públicas, que faziam uma espécie de proteção pela lei, e desta maneira era tido uma administração com esse intuito de atendimento. No artigo que diz respeito a política, entendemos que a mesma será implantada por ações governamentais e não – governamentais, visto que a proteção deve vir tanto da família quanto da sociedade. Ou seja, esses entes estatais devem participar de forma direta para a proteção do idoso, devem contribuir para que todas disposições dispostas em lei sejam cumpridas de forma correta e ordenada. Ao que diz respeito das políticas, todas essas devem se manter firme na questão de proteção aos idosos, trazendo consigo a assistência social, educação, trabalho e etc. As determinações desta lei, esclarece que deve ser assegurado a essas pessoas políticas e programas que possam facilita-los a ter uma vida digna e até mesmo ao que diz respeito a proteção, pois muitas das vezes tais idosos passam por maus-tratos, abuso, e coisas cruéis das quais esses programas deixam esses tipos de serviços assegurados. Essa lei também vai ajudar aqueles idosos que muitas das vezes se encontram abandonados por seus familiares, acontece com muita frequência o abandono em instituições, hospitais, com tais programas, é localizados os familiares, para que estes sejam informados do local que seus respectivos parentes se encontraram. Mas essa lei não está voltada apenas aqueles que são abandonados em hospitais, muitas das vezes o abandono acontece de forma diferente, há casos em que as famílias nem sabem dos paradeiros dos idosos, por isso esse tipo de programa de identificação se faz necessário, para que assim o mesmo não acabe sendo desassistido pelos seus parentes. O Estado tem então a obrigação de oferecer tais recursos, ainda que tenham entidades que fazem esse trabalho, o Estado não pode ficar excluído, toda ajuda é necessária, e conforme a lei, ele precisa estar envolvido no mesmo.
Portanto, para que esse atendimento seja feito com
qualidade, é importante a participação total do Estado, a mobilização publica nesse sentido faz toda a diferença, trazendo ao idoso o envelhecimento com dignidade.
Art. 47. São linhas de ação da política de atendimento:
I - políticas sociais básicas, previstas na Lei n.° 8.842;
II - políticas e programas de assistência social, para
aqueles que necessitarem;
III - serviços especiais de prevenção e atendimento às
vítimas de negligência, maus-tratos, exploração, abuso, crueldade;
IV - serviço de identificação e localização de parentes ou
responsáveis por idosos abandonados em hospitais e instituições de longa permanência;
V - proteção jurídico-social por entidades de defesa dos
direitos dos idosos;
VI - mobilização da opinião pública no sentido da
participação dos diversos segmentos da sociedade no atendimento do idoso. PRIORIDADE NO ATENDIMENTO (DIFERENÇA COM RELAÇÃO A PREFERÊNCIA)
O Estado tem papel importante na sociedade, o mesmo
deve assegurar que todos vivam em harmonia. No que diz respeito aos idosos, isso tem grande serventia, pois os mesmos são assegurados de benefícios no dia a dia que precisam abruptamente ser seguidos. Como o artigo da lei diz, em seu artigo 3º, é extremamente importante assegurar ao idoso prioridade, isso não está relacionado apenas ao que o Estado deve fazer ou agir, isso cabe a sociedade em seu todo, Mas o que seria essa “prioridade”? Vejamos então, quando falamos de prioridade, estamos nos referindo a um todo, e não apenas a um assunto específico, ou seja, estamos nos referindo a todas as atividades relacionadas à vida humana, todas essas precisam de prioridade, seja elas na saúde, no lazer, na alimentação, no esporte, etc. Então esse artigo vai nos dizer que se deve amparar ao idoso, sabendo-se de suas necessidades, portanto, o mesmo está se referindo ao atendimento imediato que se deve ter, devem ser tratados de maneira especial, de forma que isso gere um atendimento adequado. Quando falamos de prioridade, não nos referimos apenas aos lugares na fila, ou em ônibus, estamos também nos referindo a prioridades em atendimentos específicos, um exemplo disso são as crianças, que possuem a área da pediatria para seus cuidados, assim também, os idosos tem prioridade, do atendimento particular, designados apenas as suas necessidades. Ou seja, essa prioridade está ligada à várias coisas, deste o atendimento médico, até ao imposto de renda, onde acontece a restituição. Quanto a tudo o que este artigo diz, entendemos que a prioridade é muito importante, e ajuda muito para que eles continuem incluídos em nossa sociedade, podemos usar como exemplo, imaginemos pois se colocamos os idosos em filas iguais a outras pessoas, isso trará um processos cansativo, e cada vez menos veremos os idosos em ambientes sociais, pois serão sempre levados a ter alguém a fazer seus serviços normais, já que fazendo-os enfrentarão uma demora considerada e isso afastará completamente da sociedade, o que vai infringir a Constituição federal, quando diz que todos possuem direitos, são iguais perante a lei, e podem gozar da sociedade e tudo que ela oferece. De certo modo, essa prioridade não vem apenas dar alguns favorecimentos, como também continuar fazendo a presença deles na sociedade algo primordial.
Art. 3.º É obrigação da família, da comunidade, da
sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária. Parágrafo único. A garantia de prioridade compreende:
I - atendimento preferencial imediato e individualizado
junto aos órgãos públicos e privados prestadores de serviços à população;
II - preferência na formulação e na execução de políticas
sociais públicas específicas;
III - destinação privilegiada de recursos públicos nas
áreas relacionadas com a proteção ao idoso;
IV - viabilização de formas alternativas de participação,
ocupação e convívio do idoso com as demais gerações;
V - priorização do atendimento do idoso por sua própria
família, em detrimento do atendimento asilar, exceto dos que não a possuam ou careçam de condições de manutenção da própria sobrevivência;
VI - capacitação e reciclagem dos recursos humanos nas
áreas de geriatria e na prestação de serviços aos idosos;
VII - estabelecimento de mecanismos que favoreçam a
divulgação de informações de caráter educativo sobre os aspectos biopsicossociais de envelhecimento;
VIII - garantia de acesso à rede de serviços de saúde e
de assistência social locais. ABRIGO EM ENTIDADES DE ATENDIMENTO AOS IDOSOS
No que diz respeito ao artigo 48 e em seus incisos,
entendemos que tanto casas de repouso, instituições e demais clínicas voltadas a cuidados dedicados ao idosos, precisam cumprir normas e padrões, para que seu funcionamento seja autorizado. Entidades de atendimento estão totalmente ligadas a manutenção de unidades. Sendo que, na falta de dinheiro ou mesmo assistência correta a essas casas, o Estado fica encarregado de sanar com tais problemas. Todas essas entidades, para serem usadas, precisam de cadastro, como todos os programas do governo. E também estas, precisam preencher os requisitos para continuarem em seu funcionamento normal, precisam apresentar segurança, condições para uma estabilidade e habitabilidade coerente, sem contar na higiene e proteção que as mesmas devem oferecer, tendo em vista que não podem colocar a vida do idoso em risco. O atendimento ao idoso é assegurado em primeiro lugar, a família do mesmo, aqueles que estão mais próximos do seu convívio durante todos os anos. Porém, se essa família não estiver estruturalmente e economicamente estabilizada, tecer de certos cuidados ficará difícil, por isso em casos assim, é assegurado a eles outras alternativas de atendimento. A instituição, entidades e todos esses tipos de atendimentos visam priorizar o cuidado de uma forma geral, dando ao idoso uma vida com direitos e disposições como se estivesse em sua família. Tais entidades não “tomam” do poder da família a figura do seu familiar, pelo contrário, zelam, para que o mesmo possa ser sempre “ele mesmo”, em qualquer condição. Tanto é que, é de requisito primordial dessas entidades, guardarem o contato direto com a família do idoso, é importante ressaltar que esse contato não é cortado, tendo em vista que faz bem para a pessoa em questão. É dado atendimento personalizado, sem contar na inclusão do mesmo em atividades diversas, visando ambientes externos, preservando a sua identidade, de forma que o ambiente lhe apresentado não tire sua dignidade.
Ou seja, o intuito aqui, não é leva-los para longe do convívio de seus
familiares, pelo contrário, é aproximá-los, dando a eles cuidados e aumentando essa ligação. Lembrando que o diretor da instituição que não cumpri com os propósitos do Estatuto, fica responsável para responder sobre seus atos.
Art. 48. As entidades de atendimento são responsáveis
pela manutenção das próprias unidades, observadas as normas de planejamento e execução emanadas do órgão competente, conforme a Lei n.° 8.842, de 1994.
I - oferecer instalações físicas em condições adequadas
de habitabilidade, higiene, salubridade e segurança;
II - apresentar objetivos estatutários e plano de trabalho
compatíveis com os princípios desta Lei;
III - estar regularmente constituída;
IV - demonstrar a idoneidade de seus dirigentes.
FISCALIZAÇÃO DAS ENTIDADES
Art. 52. As entidades governamentais e não-
governamentais de atendimento ao idoso serão fiscalizadas pelos Conselhos do Idoso, Ministério Público, Vigilância Sanitária e outros previstos em lei.
As entidades que se dispõem ao atendimento ao idoso, são
sempre fiscalizadas por órgãos específicos. Isso acontece de forma igualitária, e independentemente da fiscalização local. Lembrando que tais entidades precisam prestar contas, ou seja, ela precisam divulgar a prestação de contas, de forma de que descreva todo e qualquer recurso, sendo ele público ou privado. Mas e como ficam aos idosos que acabam pagando essas entidades? Bom, quanto a eles, a prestação de contas também é feita, mas de um modo particular, afim de facilitar essa fiscalização. Vale lembrar que, ao que compete ao caráter público, se tais entidades descumprirem com que dispõe o Estatuto a penalidades, e dependendo do grau, a unidade pode até ser interditada por tempo estipulado. As que não competem ao governo, também poderão penalizadas no que diz respeito ao seu caráter administrativo, é dado multas como tipo de sanção. É necessário que tal fiscalização seja feita, pois em diversas vezes pode ocorrer um desvio de finalidade, é como se você pegasse toda a verba pública e aplicasse em outra coisa que não a comodidade e habitação dos idosos. Se for constatado esse desvio de finalidade, esse benefício pode ser reduzido, e até cortado a metade. A má administração não pode trazer aos idosos falta de recursos, ou até mesmo colocação da vida dos mesmos em riscos, por isso, cada fiscalização é arremetida ao Ministério Público, para que o mesmo possa cuidar do assunto e tomar as decisões cabíveis, que pode ser tanto a recolocação de outra administração quanto a proibição de atendimento.