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Estatuto do Idoso

É apenas um esboço

● APRESENTAÇÃO

O tema abordado em nosso trabalho é sobre o Estatuto do Idoso, essa legislação


visa garantir direitos e proteção aos cidadãos com idade igual ou superior a 60 anos.
É fundamental compreendermos a importância deste estatuto e como ele contribui
para promover uma sociedade mais justa e inclusiva para nossos idosos. Vamos
explorar juntos os direitos assegurados e as medidas de proteção previstas no
Estatuto do Idoso..

● O que é o estatuto do idoso?

O Estatuto do Idoso é o nome dado para a Lei Federal nº 10.471 que entrou em
vigor em 1° de outubro de 2003, destinada a regular os direitos e garantias
assegurados às pessoas idosas. O próprio Estatuto do Idosos entende que a pessoa
idosa é toda aquela com idade igual ou superior a 60 anos. A lei aborda questões
familiares, de saúde, discriminação e violência contra o idoso. O objetivo é a
persecução de princípios e direitos fundamentais à vida humana, principalmente a
garantia da dignidade humana, princípio também presente na Constituição Federal.
O estatuto torna o envelhecimento um direito personalíssimo, ou seja, sua proteção
é um direito social. O que faz com que a sociedade seja obrigada a garantir a
efetivação desse direito de forma digna.

● Por que foi criado o Estatuto do Idoso?

O Estatuto do Idoso foi criado para auxiliar e ampliar a proteção e agravar as penas
de quem comete delito contra alguém com 60 anos ou mais. Além disso, serve
também para estipular garantias de educação, cultura, esporte, lazer e preservação
da saúde física e mental. A determinação do estatuto é que a pessoa idosa desfrute
de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana. Importante reforçar
que a lei ainda repreende a discriminação com a pessoa idosa. Em Resumo Estatuto
do Idoso foi criado para garantir os direitos e a proteção dos idosos, promovendo o
envelhecimento saudável, o combate à discriminação e a valorização dessa fase da
vida.

● Quais são os DIREITOS FUNDAMENTAIS DO IDOSO SEGUNDO A LEI nº


10.741/2003?

São esses direitos classificados como fundamentais a essa parcela da população.


Portanto, deve ser prioritário ao idoso:
O Direito à Vida, O Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade, O Direito aos
Alimentos: O Direito à Saúde, O Direito à Educação, Cultura, Esporte e Lazer, Direito
à Profissionalização e do Trabalho, Direito à Previdência Social, Direito a Assistência
Social, Direito à Habitação e Direito ao Transporte.

● Os crimes contra os idosos

Além dos direitos aos idosos, o Estatuto do Idoso também traz a previsão de
sanções àqueles que pratiquem condutas que obstruem os preceitos contidos no
estatuto. Os crimes contra idosos são considerados agravados pela condição de
vulnerabilidade das pessoas idosas. O Estatuto do Idoso prevê penalidades mais
severas para quem cometer crimes como violência física, psicológica, abuso
financeiro, negligência ou abandono contra idosos. Além disso, o estatuto também
estabelece medidas de proteção e amparo aos idosos vítimas de violência. Isso quer
dizer que independente da representação da vítima ou de seu representante a
justificativa se dá por conta do dever, da sociedade e do Estado, na garantia de um
direito fundamental, sobretudo quando há vulnerabilidade do indivíduo.

● Penalidades

As penalidades irão variar de acordo com o crime cometido. Por exemplo, a lei prevê
penalidade de meses a 1 ano para quem negar emprego ou trabalho a pessoa
idosa. É prevista também pena de reclusão de 1 a 4 anos e multa para quem se
apropriar ou desviar bens, proventos ou qualquer outro rendimento do idoso. Outra
penalidade é a de 2 a 5 anos para quem coagir, de qualquer modo, o idoso a doar,
contratar, testar ou outorgar procuração. A legislação destinada ao idoso prevê uma
série de outros crimes e penalidades que podem ser cometidos contra a pessoa
idosa. Além disso, há ainda diversos crimes cometidos no Código Penal.

● Conclusão

A conclusão principal é que o Estatuto do Idoso representa um avanço significativo


na garantia dos direitos e proteção dos idosos, reconhecendo sua vulnerabilidade e
necessidade de cuidados especiais. Ele estabelece diretrizes para a promoção da
saúde, prevenção da violência, acesso à justiça, inclusão social e participação ativa
dos idosos na sociedade. Além disso, o estatuto reforça a responsabilidade do
Estado e da sociedade em assegurar o respeito e a dignidade dos idosos,
combatendo qualquer forma de discriminação ou abuso.

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