DIVISÃO DE ECONOMIA E GESTÃO

CURSO DE CONTABILIDADE E ADMINISTRAÇÃO PUBLICA

TRABALHO DE LICENCIATURA

RELATÓRIO FINAL DE GESTÃO E CONTAS DA EMPRESA AS LIMPEZAS,

LDA., REFERENTE AO EXERCÍCIO ECONÓMICO DE 2018

Estudantes:

Acência Simão José

Sheila Assumine Jaime Bachiro

Tete, Junho de 2018

 Acência Simão José
Sheila Assumine Jaime Bachiro

RELATÓRIO FINAL DE GESTÃO E CONTAS DA EMPRESA AS LIMPEZAS,

LDA., REFERENTE AO EXERCÍCIO ECONÓMICO DE 2018

Relatório final, apresentado na Divisão

de Economia e Gestão do Instituto
Superior Politécnico de Tete, como
requisito da cadeira de Simulação
Empresarial para obtenção da nota no
curso de Contabilidade e
Administração Publica.

Docentes:

dr. Ernesto Cumbi,

Msc. Epifânia Francisco

Tete, Junho de 2018

SUMÁRIO EXECUTIVO

O Relatório Final de Gestão e Contas apresenta a informação contabilística das actividades

desenvolvidas pela empresa “AS LIMPEZAS, Lda.”, do exercício económico de 2018, com
sede localizada na cidade de Tete. A empresa, cuja actividade é prestação de serviço de
limpeza que teve inico das actividades no ano findo de 2018, de acordo com os trâmites legais
para a constituição de empresas na República de Moçambique. O principal objectivo da
criação da empresa é de maximizar os lucros e minimizar os custos pela venda de serviços de
limpeza de alta qualidade aos clientes. É uma sociedade por quotas de responsabilidade
limitada, criada no contexto de simulação empresarial numa plataforma informática
denominada Sistemas de Práticas Empresariais e Empreendedorismo – SPEE para Instituto
para a Promoção das Pequenas e Médias Empresas - IPEME, com um capital social de 500
mil meticais. A sociedade obtém um total de 9 clientes que garantiram um volume de receitas
de cerca de 3,3 milhões de meticais contra os 3,7 milhões de meticais inicialmente previstos e
obteve rendimento e ganhos financeiros cerca de 6 milhões de meticais. O resultado líquido
do período foi positivo na ordem de 4,6 milhões de meticais contra cerca de 300 mil de
meticais previstos no início do exercício. A tesouraria líquida do período foi positiva no valor
de 2 milhões de meticais contra 1,5 milhões previstos. E em 31 de Dezembro de 2017, a
empresa detém um índice de liquidez geral de 2.12 e solvabilidade de 1 e dívidas a pagar de 3
milhões de meticais. O montante de dinheiro gerado pelas operações do período foi de cerca
de 4 milhões de meticais. A empresa contribuiu na redução do desemprego admitindo um
total de 11 trabalhadores. A sociedade teve um desempenho positivo que superou as previsões
e, prevê aumentar suas receitas para o ano seguinte em cerca de 32% através do aumento da
carteira de clientes, inovações e desenvolvimento de novos produtos/serviços.

Palavras - chave: Análise economia e financeira, Demonstrações Financeiras e Relatório de

Gestão.
i. Dedicatória

Dedicamos este trabalho aos nossos

pais, á nossa família pela força, e
acima de tudo motivação de crescer
e viver e aos docentes pela paciência
e rigor voltado a nós.
 ii. AGRADECIMENTOS

Em primeiro lugar, queremos agradecer ao Louvado DEUS, que tem atendido as nossas
preces por ter nos mantido firme e saudável para a continuação da nossa viajem neste
Mundo.
Agradecemos aos nossos pais, tios, irmãos e familiares pela compreensão tida nesta fase
de muito sacrifício e de desafios importante na nossa formação.
Ao dr. Ernesto Cumbi e Msc. Epifânia Francisco pelo acompanhamento até então de
todo o nosso processo de aulas de Simulação Empresarial e pelas críticas no sentido de
aumentar cada vez mais o nível de conhecimento e ser um bom profissional.
Aos colegas da turma, e a todos que directas e indirectamente contribuíram na
realização da presente pesquisa vai o nosso muito obrigado por tudo.
 iii. DECLARAÇÃO DE HONRA

Declaromos por nossa honra que o presente relatório foi por minha autoria, no âmbito
do projecto de simulação empresarial. Declaromos ainda que o mesmo nunca foi
apresentado em nenhuma instituição de ensino para a obtenção de qualquer nota
acadêmico.

O Relatório Final de Gestão e Contas é agora entegrado de acordo com todos os

requisitos e as exigências para obtenção nota em Contabilidade e Administraçao
Publica, no Instituto Superior Politécnico de Tete.

..................................................................................

Acência Simão José

Sheila Assumine Jaime Bachiro

Tete, aos _____ de ___________________ de 2018

.
 iv. APROVAÇÃO DO JÚRI

Este trabalho foi classificado de _______________________ expressão numérica de

______ valores, no dia ______ de __________________ de 2018, por nos membro de
júri examinador do Instituto Superior Politécnico de Tete.

_____________________________

Presidente de Juri

____________________________

Oponente

_____________________________

Supervisor
 i. LISTAS DE ABREVIATURAS

% Por Centos
DF's Demonstrações Financeiras
DR Demonstração de Resultados
FFE Fundo de Fomento Empresarial
GAC Grau de Alavanca Combinado
GAF Grau de Alavanca Financeira
GAO Grau de Alavanca Operacional
IAS Normas Internacionais de Contabilidade
IFRS Normas Internacionais de Relato Financeiro
INSS Instituto Nacional de Segurança Social
IRPC Imposto sobre o rendimento de pessoas colectivas
IRPS Imposto sobre o rendimento de pessoas singulares
Lda Limitada
MT Meticais
N° Número
NUIT Número Único de Identificação Tributária
PGC Plano Geral de Contabilidade
PARTE A: RELATÓRIO DE GESTÃO E CONTAS

INTRODUÇÃO

O presente relatório final de gestão e contas baseia-se nas actividades realizadas pela
empresa durante o período de 2018, feito no âmbito da cadeira de Simulação
Empresarial do curso de Contabilidade e Administração Publica do Instituto Superior
Politécnico de Tete, cujo objectivo da disciplina é de harmonizar e solidificar a teoria
com a prática empresarial. Desta forma foi criada uma empresa denominada “AS
LIMPEZAS, Lda.”, vocacionada a na prestação de serviço de limpeza, que teve o início
das suas actividades com um capital social de 500 mil meticais.

1.1 Objectivos
Pretende-se, com este relatório:

1. Mostrar a logica desempenho económico e financeiro da empresa AS

LIMPEZAS, Lda., para o exercício findo;
2. Apresentar os desempenhos principais da gestão durante o exercício de 2018.

1.2 Metodologia
A informação apresentada neste relatório final foi produzida na base da virtualização de
Simulação Empresarial. Pois criou-se uma empresa virtual (AS LIMPEZA, Lda.) e foi
gerida dentro da plataforma informática de marca SPEE (Sistema de Práticas
Empresariais e Empreendedorismo) e pelo apoio de Instituto para a Promoção das
Pequenas e Médias Empresas IPEME e no final do exercício extraiu-se os balancetes de
verificação de seguida o regularizado e por fim o final para a elaboração de
demonstrações financeiras.

1.3 Estrutura de Apresentação

O desenvolvimento dos conteúdos dentro do relatório obedece a seguinte estrutura:

2. Descrição da empresa;
3. Definição do cenário competitivo;
4. Formulação estratégica;
5. Estratégia de gestão e desenvolvimento dos recursos humanos;
6. Organização contabilística, fiscal e controlo interno;
7. Realização do exercício de 2018;
8. Análise económica e financeira;
9. Proposta de aplicação de resultado;
10. Demonstrações financeiras;
11. Variações de Capital
12. Notas explicativas;
13. Relatório Técnico
14. Convocatória
15. Acta da Assembleia
16. Mensagem do Gerente
17. Relatório de Auditório Independente
18. Parecer do Fisco
19. Conclusão
20. Bibliografia.
 2. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA

2.1. Apresentação da Empresa

1. Denominação social: AS LIMPEZA, Lda.)

2. Sede Oficial: Av: Kennet Kaunda, Bairro Josina Machel – Tete
3. Forma jurídica: Por quotas
4. Actividade principal: Prestação de serviços de limpeza
5. NUIT: 019000390
6. N.º de tel.: 21910390
7. Fax: 21910390
8. E-mail: aslimpezas@spee.ac.mz
9. Identificação visual:

1.2. Participação do capital social

O capital social que foi aplicado pelos proprietários da empresa AS LIMPEZAS, Lda.,
para a montagem do negócio foi de 500.000,00 MT, distribuído conforme a Tabela 1
(abaixo):
Tabela 1-Participação do capital

Nome do sócio Quota social % Participação

Sócio 1 Acência Simão José 250.000,00 50%

Sócio 2 Sheila Assumine Jaime Bachiro 250.000,00 50%
Total 500.000,00 100%
1.3. Infra – Estrutura
AS LIMPEZAS, Lda., sendo uma empresa nova no mercado não possui instalações
próprias optando por arrendamento de um escritório localizado no Bairro Josina
Machel, na cidade de Tete, uma zona de boas perspectivas de crescimento e de fácil
acesso para os nossos clientes.

1.4. Recursos Humanos

A empresa considera os colaboradores como o activo mais importante. O sucesso da

nossa empresa baseou-se na qualificação e compromisso do pessoal. A competência,
dedicação e criatividade do pessoal têm se revelado fundamentalmente para assegurar o
nosso sucesso. Acredita-se que uma força de recursos humanos bem saudável,
motivado, bem formada, exibindo uma paixão por aquilo que fazem será uma vantagem
competitiva no nosso mercado.
A empresa para o exercício trabalhou com 14 trabalhadores dos quais 2017, dos quais 5
são mulheres e 9 homens repartido em 3 de nível superior, 5 médios e 6 básicos.

Chart Title
4.5
4
3.5
3
Homens
2.5 Mulheres
2
1.5
1
0.5
0
Superior Medio Basico

Gráfico 1-Número de Trabalhadores

Perfil dos Sócios

Acência Simão José: é estudante em Contabilidade e Auditoria, no Instituto Superior
politécnico de Tete (ISPT), possui experiências mínimas no ramo de
empreendedorismo, tem capacidade e domínio da informática, e na área de venda de
Combustíveis e lubrificantes.

Sheila Assumine Jaime Bachiro: é estudante em Contabilidade e Auditoria no

Instituto Superior Politécnico de Tete (ISPT), possui um alto domínio na área de
Marketing e Vendas.

1.5. Regime Laboral

A tabela a seguir mostra a divisão horaria da AS LIMPEZAS, Lda.

Turnos Horário
1° Turno (Manhã) Das 07h - 13h
2° Turno (Tarde) Das 13h - 19h
3° Turno (Noite) Das 19h - 07h
Tabela 2- Divisão horária
1.6. Estrutura organizacional

Direcção Geral

Gerência

Supervisão

Departamento dos Departamento Depart de Serviços de

RH Financeiro Limpezas

Figura 1-Estrutura Organizacional

1.6.1. Descrição das actividades desenvolvidas em cada área

 Direcção Geral: responsável pela tomada de todas as decisões administrativas e

financeiras.
 Gerência: responsável por todas as negociações, compras de produtos,
equipamentos e acessórios.
 Supervisão: responsável por instruir e acompanhar (quando necessário) os
funcionários nas actividades, realizar vistorias e estar em contacto directo com
os clientes.
 Recursos Humanos: Responsável pela selecção e recrutamento dos
funcionários.
 Departamento Financeiro: responsável pela concessão de crédito para clientes,
planeamento, análise de investimentos.
  Departamento de Serviços de Limpeza: responsável pela prestação de
serviços.

1.7. Caracterização das actividades desenvolvidas

2.7.1 Serviços Prestados

AS LIMPEZAS,Lda., tem por objecto social e prestação de serviços, nomeadamente:
Limpeza de escritório
Limpeza de condomínio
Limpeza de armazém
Limpeza de edifício
Limpeza de garagem
Limpeza de loja
Limpeza de casa
Lavagem de carro
Limpeza no restaurante
Tabela 3-Serviços Prestados

Serviços acima citados são de alta qualidade, e consequentemente de maior conforto e

confiança aos clientes.
Os serviços são prestados, logo que cliente entra em contacto com a entidade, dai que a
AS LIMPEZAS,Lda. Cultiva em seus trabalhadores o espirito de cooperação, trabalho
em equipa para flexibilizar os processos de limpeza, ao serviço do cliente.

2.7.2 Lógica Evolutiva da Empresa

Desde o início do exercício, as receitas trimestrais registaram incrementos. Embora a
evolução de receitas tenha implicado a evolução proporcional dos custos operacionais,
os resultados apurados e apresentados no final do exercício foram positivos. O gráfico
apresentado abaixo mostra a evolução trimestral da facturação e dos custos da empresa
em 2018:
 Lógica Evolutiva

1,300,000.00
900,000.00
500,000.00
100,000.00
1 Trimestre 2 Trimestre 3 Trimestre 4 Trimestre

Axis Title
Vendas 334819.3 669638.6 1004457.9 1339277.2
de
Bens e
Servi-
cos
Custos 306398.03 612796.06 919194.09 1225592.12
Opera-
cionai
Grafico 1-Lógica Evolutiva da Empresa

1.8. Referenciam Externas

A AS LIMPEZAS,Lda., para desenvolver as suas actividades teve relacionou-se com

outros agentes da praça e também com alguns do mundo empresarial, agentes esses que
eram clientes, fornecedores, banca, credores diversos da empresa.

Descrição Empresas
Olhar Empreendedor GB,Lda
DC Seguranca,Lda
D.M-rent car.Lda
CCRH & Servico Lda
Petrobomba CC,Lda
Clientes
HM material de construcao, Lda
Vered Car.Lda
SA Hypermercado, Lda
Moz online comerce

Fornecedores de Imobilizados Moz online comerce

HM material de construcao, Lda
Vered Car.Lda
 D.M-rent car.Lda.
Banca Banco Ideal
Tabela 4-Principais Colaboradores-
 2. DEFINIÇÃO DO CENÁRIO COMPETITIVO

2.2. Análise das Tendências do Mercado actual Análise contextual

A Análise contextual caracteriza-se por incluir o contexto económico, tecnológico,
político-legal e socio-cultural.
2.2.1. Contexto económico
A empresa no contexto económico foi afectada com taxas de juros muito altas na
obtenção de crédito. Outro facto que a empresa, deparou foi a subida generalizada de
preços de bens e serviços que se registou no segundo semestre da actividade a empresa
diminui na prestação de serviços. Este facto influenciou de forma negativa a requisição
dos nossos serviços aos clientes.

2.2.2. Contexto socio-cultural

Actualmente, na província de Tete são raros os números de casos de pessoas físicas que
aderem aos serviços de limpeza profissional, optando assim a realizar uma limpeza
individual, ao contrário das pessoas jurídicas, porém este facto contribui de forma
negativa no trabalho, acredita-se que o factor que esteja ligado a este fenómeno seja a
baixa renda e o desconhecimento das vantagens de uma limpeza profissionalizada. O
aspecto sócio-cultural muito positivo para esta actividade centra-se no facto de o nível
educacional ser, hoje em dia, estável. Assim, pessoas mais instruídas e com um nível
educacional mais elevado, tendem a optar por serviços de mais qualidade.

2.2.3. Contexto político-legal

Em qualquer país, o Estado é que cria normas, regras, leis, decretos para regular o
funcionamento de negócios. E para evitar a perda do investimento, a empresa tem
estado a acompanhar as mudanças nas legislações.

A situação no País (Moçambique), encontra-se numa fase da busca paz, neste momento
enfrentamos muitos desafios devido a tensão política militar, que vem desanimando e
intimidando o investidor, em consequentemente a demanda dos nossos serviços.
 2.2.4. Contexto tecnológico
Hoje em dia a actualidade dos negócios, remete-nos as novas tendências tecnológicas
para execução das actividades, por conta disso a empresa esta atenta a esses avanços e
procura investir a todo custo em máquinas, equipamentos profissionalizados e
ferramentas adequadas, com vista a responder as necessidades dos clientes de forma
eficiente e eficaz. A tecnologia tem influenciado de forma positiva nas nossas
actividades, contribuindo assim na melhoria da qualidade dos nossos serviços.

2.3. Análise transacional

1. Concorrentes
Este mercado é mostrado por empresas prestadoras de serviço de limpeza em geral,
sendo que muitas prestam serviços exclusivamente para condomínios ou empresas,
enquanto outras atendem pessoas jurídicas em geral. Além disso, existem muitas
empresas que prestam serviços de vigilância e limpeza que também são concorrentes.
Na região em que a empresa irá actuar estão instaladas duas empresas de limpeza. No
entanto, teremos estrutura para prestar serviços de melhor qualidade.
 AA serviços, Lda.

2.3.1. Formas de distribuição

Por trabalhar directamente junto ao consumidor final, tanto no segmento de pessoas
físicas como jurídicas, a empresa teve uma organização de distribuição directa e sem
intermediários uma vez que suas operações de venda estarão centralizadas na sede da
empresa e os serviços serão executados também no local designado pelo cliente. A
estrutura de vendas será formada pelos próprios sócios que se revezarão inicialmente em
operações de vendas e treinamento dos funcionários.

2.4. Análise SWOT

2.4.1. Ambiente Interno

Forças:
a) Uso de grandes máquinas de limpeza com grande potencial para execução do
serviço;
b) Existência de trabalhadores motivados e criativos para desenvolver as tarefas
incumbidas.
 c) A empresa situa-se no ponto estratégico e privilegiado, onde facilmente tem
contacto com os clientes.
Fraquezas
a) Ser muito novo nestes serviços;
b) Falta de Instalações próprias;
c) Fraca experiência da área de actuação.

2.4.2. Ambiente Externo

Oportunidades
a) Poucos concorrentes no mercado de prestação de serviço de limpeza;
b) Ter acesso de crédito junto as instituições financeiras;
c) Alto nível de existência de registo de novas empresas de outro ramo de
actividade a operarem no mercado da Província de Tete, automaticamente a
procura de serviços de limpeza cresce muito;
d) Elevação dos custos em saúde e bom convívio.
Ameaças
a) Competição de preços de prestação de serviços de limpeza no mercado;
b) Instabilidade de aplicação de preços para os clientes;
c) Existências de concorrentes a operarem há bastante tempo na cidade de Tete;
d) Subida de mais elevado custos da aquisição de equipamentos, máquinas de
limpeza.
ESTRATÉGIAS DE CRESCIMENTO
Matriz Produto - Mercado ou Matriz de Ansoff
É um modelo utilizado para determinar oportunidades de crescimento de unidade
de negocio da empresa.
Produtos Produtos existentes Novos

Existente
Penetração de mercado Desenvolvimento dos
Mercados
Serviços
Novo
Desenvolvimento de Mercado Diversifição dos serviços
Mercado

5.1 Diversificação
É uma estratégia de desenvolvimento de negócio que permite a empresa entrar em
linhas de negócio adicionais que são diferentes dos serviços ou mercados actuais.

5.2 Internacionalização
Com os estudos feitos pela empresa verificou que os países da interland, têm sofrido
problemas de higiene e conforto, dai que a AS LIMPEZAS, Lda., pretende fazer mais
estudos de modo e identificar os riscos, oportunidades, benefícios entre outros e depois
irá conhecer perfeitamente o mercado onde a empresa passará a exercer as suas
actividades.

5.3 Tendências do Mercado Actual

Diante de um mercado cada vez mais competitivo, possuir um diferencial é de extrema

importância, por isso foram levantadas informações diante um questionário com clientes
de postos, além da observação directa da concorrência. Devido ao facto de que serviços
de Limpeza praticamente sem diferenciação, o preço praticado e a confiança do
consumidor de que o produto comprado é original são factores críticos para o sucesso da
empresa. Diante esses factores o a empresa foi instalada numa estratégica cuja é
desejado pelos clientes.
 3. FORMULAÇÃO ESTRATÉGICA

3.2. Nossa missão

a) Oferecer bons serviços de limpeza de qualidade, de forma a garantir um
ambiente limpo e agradável ao cliente.
3.3. Nossa visão
Ser reconhecido por excelência, no mercado regional na rede de limpeza e higiene.

3.4. Nossos valores

1) Respeitar a cultura, costumes, história e as leis de comunidades locais, e sempre
conduzido com ética;

2) Clientes em primeiro lugar, procurando promover serviços de alta qualidade

atendendo as mais diversas procuras dos nossos clientes.

3.5. Objectivas organizações

1) Objectivo Geral: Liderar o mercado de fornecimento de serviços dentro de 2
anos.

2) Objectivo Especifico:

a. Conquistar a ordem do mercado em 20% em todo primeiro ano;

b. Ser uma empresa reconhecida nacionalmente, pela satisfação dos seus
clientes.

3.6. Meta
O alcance da empresa será conquistar três clientes por mês e conseguir por indicação de
outros clientes, três novas empresas por ano. A meta também é manter a qualidade de
serviço.
3.7. Posicionamento
A empresa., tem uma posição no mercado como uma prestadora de serviços de limpeza
de qualidade para os diversos clientes. AS LIMPEZAS, Lda., opta por dar maior ênfase
nas estratégias desenvolvidas pelos concorrentes podendo assim estar sempre na
defensiva.
3.8. Factor crítico de sucesso
Para garantir um bom desempenho da empresa ela irá focar antes de mais no ambiente
interno, estabelecendo relações saudáveis com os trabalhos de modo a garantir que os
trabalhos operacionais sejam bem executados e posteriormente no ambiente externo.
Garantir a satisfação dos clientes através de atendimento personalizado e alta qualidade
de produtos e serviços oferecidos. Da análise do sector, identificou-se como factores
críticos de sucesso os seguintes:
a) Facilidade de localização aos clientes;
b) Qualidade nos serviços prestados;
c) Atendimento personalizado aos clientes.

3.9. Estratégia empresarial

Para os próximos anos a AS LIMPEZAS, Lda., ira direccionar as suas atenções nas
estratégias de crescimento baseados na matriz de produto, mercado diversificação e
internacionalização.

3.9.1. Estratégias genéricas

a) Diferenciação
De modo garantir a visão da empresa descrita, terá uma estratégia virada para:
Oferta de serviços ama aos melhores clientes;
 Todos trabalhadores serão submetidos a formações para aquisição de mais
talentos no atendimento aos clientes.
b) Foco
A empresa teve como seu público-alvo as empresas mineradoras, de construção e
comerciais e empresas que exercem as suas actividades próximo a AS LIMPEZAS, Lda.
 4. ESTRATÉGIA DE MARKETING

4.2. Política de produto

a) Oferta de serviços de limpeza de alta qualidade dos serviços;

b) Excelência na execução das tarefas de prestação de serviços de limpeza.

4.3. Política de preços

A politica adoptada pela foi da estratégias de penetração, que com um serviço de alta
qualidade, visa-se obter uma prática rápida de penetração de mercado, praticando-se um
preço médio, isto é, um pouco abaixo do normal.
a) Ofertas de preços acessíveis;
b) Altas condições de pagamentos;
c) Transferência bancária.

4.4. Política de comunicação

A mensagem publicitária e propaganda de modo a oferecer informações e incentivos
para o consumidor adquirir o produto ou serviço da empresa será mediante as médias
promocionais como:
a) Rádio
b) Televisão
c) Internet.

4.5. Política de distribuição

A empresa se localiza no Ponto estratégico na cidade de Tete, Av. da Independência,
Bairro Josina Machel – Cidade de Tete onde há existência empresas que precisarão dos
nossos
Serviços.
 5. ESTRATÉGIA DE GESTÃO E DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS
HUMANOS

A AS LIMPEZAS Lda., apostou na contratação de mais pessoal, com conhecimentos

exigidos na área de actuação, e com boa aptidão física. Para além de treinamento e
formação básica o pessoal da AS LIPENZAS, Lda., é submetida a reciclagem periódica
para responder com as exigências do mercado.

5.2. Política de recursos humanos

Recursos humanos são a gestão de pessoas sugestão de pessoal. Normalmente entendido
como uma função que se ocupa para adquirir, usar, desenvolver e reter os trabalhadores
da empresa.
O departamento de recursos humanos tem como função, seleccionar, recrutar e
monitorar os trabalhadores no cumprimento dos objectivos para o alcance das metas
previstas pelo conselho da administração.

5.3. Recrutamento e selecção

O departamento responsável de recursos humanos junto com o departamento financeiro
tem a responsabilidade de administrar todo o processo de recrutamento e selecção do
pessoal. O modo a dar um melhor processo de recrutamento a empresa baseou-se no uso
de meios de comunicação mais habituais como é o caso de: rádio, internet, anúncios nos
Jornais, Panfletos.

5.4. Avaliação do desempenho

A verificação do empenho na empresa tem por objectivo, diagnosticar e analisar o
empenho individual e colectivo de todos os colaboradores da empresa, desde o trabalho
individual e em equipa, para entender se todos na empresa trabalham para alcançar o
objectivo comum. Do mesmo modo a avaliação do desempenho fornece informações
que o departamento de finanças usa para tomada de decisões acerca de remunerações,
bonificações e promoções.

A avaliação do desempenho baseia-se em um modelo de acordo com o perfil de cada

função, com objectivo principal de motivar os nossos colaboradores principalmente os
que estão afectos área operacional, pois esses são os principais contribuintes para o
sucesso da AS LIMPEZAS,Lda.

5.5. Sistemas de recompensas

a) Sistema de Salários
O sistema de salários influencia para o bom desempenho dos colaboradores da empresa
na execução das tarefas. AS LIMPEZAS,Lda., tem uma política salarial equitativa,
segundo a qual, cada funcionário ganha segundo o cargo, as funções que desempenha,
habilidades e competências.

b) Bónus Salarial
Bónus salarial - gratificação salarial concedida ao empregado pelo empregador, por
aumento ou melhoria produtiva. A empresa obedece os critérios de bonificação que
foram efectivados no segundo semestre de actividades. Esse incentivo deveu-se do
comprimento obtido no 1º semestre de actividade, onde cada trabalhador teve o valor
simbólico em forma de agradecimento por parte da administração geral.

5.5. Perspectivas Futuras

A estratégia para este ano visa a expansão em termos de investimento e comporta
ambiciosas metas de crescimento e de rentabilidade.
A experiência do cliente continuará a ser um dos temas chave centrais nas prioridades
traçadas para este novo ano.
Queremos manter-nos como a empresa mais orientada para o cliente, com particular
foco na experiência que lhe proporcionamos em todos os pontos de contacto e que nos
diferencia dos nossos concorrentes.
8 ORGANIZAÇÃO CONTABILÍSTICA, FISCAL E CONTROLO INTERNO

8.1 Organização da Contabilidade

A empresa usa o Plano Geral de Contabilidade para Empresas de Grande e Média
Dimensão (PGC-PE), aprovado pelo Decreto n.ͦ 70/2009, de 22 de Dezembro.

a) Diários Divisionários

A empresa utilizou os seguintes diários divisionários: diário de compra, diário de venda,

diário de bancos, diário de operações diversas e diário dos imobilizados.

b) Escrituração Mercantil e Livros Obrigatórios

A sociedade teve obrigação de ter escrituração organizada adequada a actividade de

venda de Equipamento informático, de modo a permitir o conhecimento cronológico de
todas suas operações, bem como a elaboração periódica de balanço e inventários.

c) Balanço e Prestação de Contas

A AA Petróleo, Lda., tem o dever de apresentar balanço anual do seu activo e passivo e
lançar no livro de inventário e balanço, assinando-o devidamente.

8.2 Enquadramento Fiscal e Principais Obrigações

A AA Petróleo, Lda., é uma sociedade por quotas, com sede e direcção efectiva no
território Moçambicano. Cumpria com as principais obrigações da empresa em sede de
IVA, IRPS, IRPC, Impostos Autárquicos, entre outros.

A empresa adoptou o regime geral em sede de IVA, ou seja, dedução e liquidação do

IVA a taxa legal de 17%, respeitando sempre as restrições impostas pela legislação
fiscal.

Em termos de Imposto sobre Rendimento de Pessoas Singulares, somente os sócios da

empresa estavam nele sujeitos, visto que exclusivamente eles reuniam as condições
necessárias para descontar o referido imposto, de acordo com a lei nᵒ 33/2007, de 31 de
Dezembro.

A empresa está sujeita ao Imposto sobre o Rendimento das pessoas Colectivas (IRPC),
aprovado pela lei nᵒ 34/2007, de 31 de Dezembro. O imposto incide sobre os
rendimentos obtidos na sociedade e a taxa é de 32%.
8.3 Medidas de Controlo Interno
Dentre os vários procedimento de controlo interno, a AS LIMPEZAS,Lda., adoptou os
seguintes:

1. Conferência de documentos;
2. Numeração sequencial de documentos;
3. Sistema de autorização pelo superior hierárquico de pagamentos antes da sua
realização;
4. Inventariação física do património;
5. Cruzamento de facturas com notas de requisição antes do seu pagamento;
a) Contractos Celebrados
De modo a garantir a prossecução dos seus objectivos, a AS LIMPEZAS,Lda., celebrou
formalmente, os seguintes contractos:

1) Fornecimento de serviços de terceiros, nomeadamente: água, electricidade,

comunicações e serviços de contabilidade;
2) De Trabalho com os trabalhadores.
9 REALIZAÇÕES DO EXERCÍCIO DE 2018
9.1 Actividades Operacionais
Para o exercício de 2018, a empresa arrecadou receitas de cerca de 3.3 milhões de
meticais, tendo enfrentado custos de cerca de 3.3 milhões de meticais que representam
um peso de 94% sobre as receitas, conforme se pode ver na tabela a seguir:

Gráfico 2- Actividades Operacionais

Actividade Opercional
3,750,000.00
3,250,000.00
2,750,000.00
2,250,000.00
1,750,000.00
1,250,000.00
750,000.00
250,000.00
Vendas de Bens e Custos Totais Resultado Liquido
Servico
Valores 3348193 3154928.36 193264.64
Peso Sobre 1 0.942277927228209 0.057722072771790
Vendas 6

9.2 Actividades de Investimento

Para facilitar e tornar possíveis as actividades da empresa foram adquiridos os seguintes
itens:

a) Equipamento administrativo
b) Equipamento informático
c) Equipamento de transporte
9.3 Actividades de Financiamento
Durante o exercício económico, a sociedade aplicou o seu capital social no valor de
500.000,00, e não obteve nenhum empréstimo junto do Banco Ideal.
 1. ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA
1.2. Análise financeira
É analise financeira por que presenta os índices de liquidez (mede a capacidade da
empresa em honrar seus compromissos de curto prazo) e pelos índices de
endividamento (mostra as grandes linhas de decisões financeiras em termos de origens e
aplicação de fundos).
No período em análise a empresa conseguiu honrar com seus compromisso de curto
prazo acima de 60%, pois os rendimentos obtidos nesse período aumentou a nossa
capacidade financeira, razão pelo qual o departamento financeiro junto com a
administração geral decidiu por unanimidade liquidar acima de 60% das dívidas de
curto prazo.

1.3. Análise económica

Apresenta os índices de rendibilidade (mostra qual a rendibilidade dos capitais
investidos) e pelos índices de vendas (mostra o contributo que as vendas deu para o
resultado liquido).
1.4. Demonstração de Resultado por Custeio Variável

EXERCICIO
DESCRIÇÃO
Notas 2017 2016
Venda de bens ou serviços 3 348 193,00 0,00
Rendimentos e Ganhos Financeiros 6 573 815,82 0,00
Custos Variáveis 2 569 348,30 0,00
Margem de Contribuição 7 352 660,52 0,00
Custos Fixos 494 208,00 0,00
Resultados Operacionais 6 858 452,52 0,00
Resultados Financeiros 424,00 0,00
Resultados Correntes 6 858 028,52 0,00
Imposto sobre o Rendimento 2 194 569,13 0,00
Resultado Líquido de Período 4 663 459,39 0,00

O Técnico de Contas A Administração

 1.5. Balanço funcional
A peça mostra numa certa data, as aplicações e recursos relacionados com os ciclos
financeiros da empresa, qualquer que seja a sua situação jurídica. Para esta análise a
empresa usará os ciclos de exploração, de financiamento, ciclo de investimento, as
necessidades e os recursos de cíclicos, os capitais permanentes decorrentes dos
financiamentos provenientes de capitais próprio e alheios de médio e longo prazo e a
situação líquida da tesouraria.
O balaço Funcional resulta de um conjunto de correcções a efectuar no balanço
contabilístico, agregando as contas numa perspectiva financeira, o que permite por em
evidência a estrutura financeira de uma empresa, e apresenta a seguinte estrutura e
compreensão.

Orde
m ACTIVOS 2018
0
1 Capitais Próprio 5 163 459,39
2 Capitais Alheios -
3 Capitais Permanentes (1+2) 5 163 459,39
4 Activos Fixos 636 454,59
5 Fundo de Maneio Funcional (3-4) 4 527 004,80
6 Inventario 177 021,11
7 Clientes 3 335 247,63
9 Necessidade Cíclicas (6+7+8) 3 512 268,74
10 Fornecedor 590 022,60
11 Outros Credores 1 260 070,92
12 Acréscimo de Gasto 17 331,00
13 Estado 2 192 041,32
14 Recursos Cíclicos (10+11+12+13) 4 059 465,84
15 Necessidade em Fundo Maneio (9-14) - 547 197,10
16 Tesouraria Liquida (5-14) 5 074 201,90
Tabela 5-Balanço funcional

a) Fundo de Maneio Funcional

O Fundo de Maneio é a diferença entre os capitais permanentes e os activos fixos
líquidos. Para a empresa, o Fundo de Maneio em 2018 foi de 4 527 004,80MT. Isto
significa, os capitais permanentes da empresa financiaram todos os activos fixos e ainda
com um excedente de 4 527 004,80 MT que foi aplicado em actividades operacionais.

a) Necessidades de Fundos de Maneio (NFM)

As necessidades de fundo de maneio comparam as necessidades cíclicas ou de
exploração com os recursos cíclicos ou de exploração. A noção de necessidades de
fundo de maneio está relacionada com a necessidade de financiar o ciclo de exploração
que se desenrola para uma empresa. Para AS LIMPEZAS, Lda., embora o valor de
Necessidades de Fundo de Maneio tenha sido negativo na ordem de - 547 197,10 MT, o
défice ocorrido nesta secção de actividades não foi totalmente coberto pelo Fundo de
Maneio.

b) Tesouraria Líquida
A tesouraria líquida é positiva na ordem de 5 074 201,90 MT o que evidencia um
equilíbrio financeiro da empresa.

10.3 Análise de Rácios Financeiros

Para uma apreciação rápida do desempenho económico e financeiro, apresenta-se
abaixo, as tabelas Síntese de Rácios. A última coluna mostra os indicadores calculados
na base de demonstrações financeiras previsionais (Relatório Inicial) e a penúltima
coluna evidencia indicadores determinados com as demonstrações financeiras
históricas/reais.
Rácio Formula Unidade 2017 Previsto
De Rendibilidade
Rent Operacional das Vendas Resultado Operacional/vendas % 2,05 2,05
Rent Liquida das Vendas Resultado liquido/ Venda % 1,39 0,00
Ret dos Activos Resultado Liquido/ Activo Total % 0,51 0,25
Rendibilidade dos Capitais Próprios Resultado Liquido/Capital próprio % 0,90 0,45
De funcionamento/ Actividade
Rotação de Activos Vendas/Activo Total Vezes 0,36 0,18
Permanência de Stock Produtos Acabados/CMVMC*365 % 9,46 4,73
Rotação das Existências Custo de Inventário/estoque total Vezes 0,33 0,17
Prazo médio de Recebimento (Clientes/Vendas com IVA )× 365 dias dias 310,76 30
Prazo médio de Pagamento (Fornecedores/ Compra com IVA)×365 dias dias 67,02 33,51
De liquidez
Liquidez Reduzida (Activo Circulante-Existências)/Passivos Circulante Vezes 2,07 1,04
Liquidez Imediata Disponibilidade/ Passivo Circulante Vezes 1,25 0,62
Liquidez Geral Activos Circulante/Passivos Circulante Vezes 2,12 1,00
de Alavanca e Risco
Peso de Endividamento Capitais Alheios de LPZ/Capitais Totais % - 0,00
Endividamento Passivo Total/Activo Total % 0,44 0,22
Cobertura dos encargos financeiros Resultados Operacionais/Encargos Financeiros Mt 16 175,60 8087,80
Grau de Alavancagem Financeira Resultado Operacional/Resultado corrente % 1,00 0,50
Grau de Alavancagem Operacional Margem Contribuição /Resultado Operacional % 1,07 0,54
Grau Combinado de Alavancagem GAO*GAF % 1,07 0,54

Tabela 6-Analise de Rácios

Fonte: Autor

Indicadores Económicos Formula Unidade 2017 Previsto

Fundo de Maneio Capitais Permanentes-Activos Fixos Mt 4 527 004,80 2 263 502,40
Rotação de Activos Volume de Negocio/Activo Total % 0,36 0,18
Efeitos de Custo Fixo (RO/MB) % 0,93 0,47
Remuneração do CP ((RL+Amort+Prove)/CP)*100 % 1,57 0,78
Remuneração do Activo ((RL+Amort+Prove)/Activo)*100 % 0,88 0,44
Rentabilidade das Vendas RO/ Activo Total % 0,74 0,37
Autonomia Financeira (CP/Activo Total)*100 % 0,56 0,28
Nivel de Solvabilidade (CP/Activo Passivo)*100 % 1,27 0,64
Ponto Critico CF/% Margem % 0,07 0,03
Margem de segurança (Vendas - Ponto Critico)/ Vendas % 1,00 0,50
Margem Liquida do Vol dos Negocio RL/ (Vendas+PS)*100 % 2,05 1,02
Tabela 7-Indicadores Económicos
10.3.1 Interpretação dos Rácios

10.3.1.1 Rácios de Rentabilidade

a) Retorno sobre Activos

O Retorno sobre os Activos mostra a capacidade do negócio gerar resultados face ao
investimento que foi feito independentemente da forma do financiamento. Porém o
investimento feito pela empresa tem a capacidade de gerar um resultado de 51%, ou
seja, em cada 100,00MT investidos nos activos, a empresa rendeu 51.00MT de lucros.
Este indicador situou-se acima das previsões que era de 25% (Tabela 6 - Síntese dos
Rácios).

b) Rentabilidade do Capital Próprio

A Rentabilidade dos Capitais Próprios revela-nos a percentagem de lucro por cada
metical do capital próprio investido na empresa. O Rácio de Rentabilidade do capital
do capital próprio da AS LIMPEZAS foi de 90%. Isto significa que, cada 1% do
capital próprio investido na empresa gerou 90 de lucros. A previsão tinha sido de 40%
e, o desvio favorável deste rácio prova a eficiência da equipe de gestão através de
minimização de custos e maximização de lucros.

10.3.1.2 Rácios de Funcionamento

a) Rotação de Existências
Este rácio indica os efeitos de gestão ao nível dos armazéns. Um rácio elevado é
encarrado como evidência de eficiente da gestão. Para AS LIMPEZAS,Lda. , a rotação
real foi de 0,33 vezes contra 33 vezes. Isto significa que, a velocidade com que os bens
armazenados se transformavam em mercadorias vendidas foi de 0,33 vezes.

b) Prazo Médio de Recebimento (PMR)

O PMR mede a celeridade com os clientes costumam pagar as suas dívidas junto da
empresa. O PMR da empresa para 2018 foi de cerca de 77 dias contra os 30 dias de
previsão. O desvio é desfavorável porque, os gestores tentaram reduzir no mínimo a
sufocação de clientes pela maior exigência no cumprimento dos prazos de
vencimentos das facturas. Estratégias de sensibilização aos clientes já foram traçadas
para o próximo exercício económico com vista a inversão do cenário.
 c) Prazo Médio de Pagamento (PMP)
O PMP mede a celeridade com que a empresa costuma pagar as suas dívidas aos
fornecedores de inventários. O PMP da VF em 31.12.2018 foi de 17 dias contra os 30
dias de previsão. O desvio foi bastante desfavorável na medida em que a empresa não
tem uma autonomia de tempo que separa os recebimentos e pagamentos aos
fornecedores.

10.3.1.3 Rácio de Liquidez

a) Liquidez Reduzida
O Rácio de Liquidez Reduzida revela a capacidade que a empresa tem de honrar com os
seus compromissos a curto prazo excluindo os stocks do activo circulante. Os Activos
correntes da empresa, excluindo os inventários (stocks) cobriam as dívidas de curto
prazo na proporção de 2,07 contra 1,03 de previsão.

b) Liquidez Geral
O Rácio de Liquidez Geral exprime a proporção com que os activos realizáveis no curto
prazo podem cobrir todas as dívidas exigíveis no curto prazo. Portanto, para o exercício
findo 31.12.2018, a empresa detinha um rácio de liquidez geral na ordem de 2,12 vezes,
ou seja, 212% contra os 1,06 vezes de previsão. Isto significa que, os activos correntes,
se convertidos em dinheiro podem cobrir as dívidas de curto prazo 2,12 vezes, ou seja,
em 138%. Este rácio real situa-se acima das previsões, o que no próximo exercício
exigirá medidas tendentes a atenuar a acumulação de dívidas de curto prazo.

c) Liquidez Imediata
O Rácio de Liquidez Imediata revela a proporção com que a empresa pode suprir suas
obrigações de curto prazo através de disponibilidades detidas no momento de análise.
Em 31 de Dezembro de 2018, o rácio de liquidez imediata da Empresa situou-se na
ordem das 1,25 vezes, ou seja, 125% contra 62% de previsão.

d) Solvabilidade
O rácio de solvabilidade exprime a proporção com que os capitais próprios conseguem
cobrir os capitais alheios. Até ao fim do exercício de 2018, a empresa tinha uma
solvabilidade total de 100,00% contra os 50,00% de previsão. Isto significa que, os
capitais próprios da empresa excedem o valor total de dívidas em 100%.
10.3.1.4 Rácios de Risco

a) Grau de Alavanca Financeira (GAF)

O GAF permite medir o risco associado a utilização de capitais alheios. Assim, de
acordo com a Tabela de Síntese de Rácios acima, o GAF da empresa é de 1,00 contra os
0,5 de previsão. Isto significa que, para o exercício de 2018, uma variação (aumento ou
diminuição) de 1,00% nos resultados operacionais, teve um impacto de 1,00% nos
resultados líquidos disponíveis para os sócios. A redução deste indicador
comparativamente as previsões evidencia a redução do risco e boa actuação de gestão.

b) Grau de Alavanca Operacional (GAO)

O GAO permite medir o risco do negócio. A empresa teve um risco de negócio de
1.07% contra os 0,53% de previsão, significando isto que, em 2018, uma variação
(aumento ou diminuição) de vendas em 1,00% provocava uma variação nos resultados
operacionais na ordem de 1,07%. A gestão foi muito eficiente uma vez que o indicador
real esteve abaixo do previsto.

c) Grau Combinado de Alavanca (GCA)

O GCA mede a sensibilidade dos resultados correntes face a variações no volume de
receitas. O GCA para 2018 foi de 1,07% contra 0,53% de previsão, o que significa que,
para o exercício de 2018, a variação de vendas em 1% implicava uma variação de
resultados correntes em 1,07%. Os gestores conseguiram controlar este indicador, uma
vez, o real situou-se abaixo do previsto.
11. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADO
A Gerência propõe a aplicação do resultado líquido do exercício económico de 2017, no
valor de 4 663 459,39 MT da seguinte forma:

Tabela 8- Proposta de aplicação de resultado

Rúbrica Percentagem Valor

Reserva Legal 20% 186538,3757
Reserva Livre 20% 932691,8787
Resultados Acumulados 60% 2798075,636
Total 100% 4 663 459,39
12. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

12.1 Demonstração de Resultado por Natureza em 31/12/2018 (valores em MZN):

Tabela 9-Demostração de resultado por natureza

NOTA EXERCICIO
DESCRIÇÃO
S 2018 2017
Venda de bens ou serviços 19 3 348 193,00 0,00
Rendimentos e Ganhos Financeiros 6 573 815,82 0,00
Custo dos inventários vendidos ou consumidos 354 042,23 0,00
Custos com o pessoal 20 494 208,00 0,00
Fornecimentos de serviços e terceiros 21 2 138 752,50 0,00
Amortizações do período 22 76 553,57 0,00
Outros gastos e perdas operacionais 23 - 0,00
Resultado Operacional 6 858 452,52 0,00
Gastos Financeiros 424,00 0,00
Resultado antes de imposto 6 858 028,52 0,00
Imposto sobre o Rendimento 2 194 569,13 0,00
Resultado liquido de Período 4 663 459,39 0,00

O Técnico de Contas A Administração

12.2 Demonstração de Resultados Por Funções em 31/12/2018

Tabela 10- Demonstração de Resultados Por Funções

EXERCICIO
DESCRIÇÃO NOTAS
2017 2016
Venda de bens ou serviços 3 348 193,00 0,00
Rendimentos e Ganhos Financeiros 6 573 815,82
Custo das vendas 354 042,23 0,00
Resultado bruto 2 994 150,77 0,00
Gastos de distribuição 24 494 208,00 0,00
Gastos Administrativos 25 2 215 306,07 0,00
Outros gastos e perdas operacionais 0,00 0,00
Gastos Financeiros 424,00 0,00
Resultado Antes do Imposto 6 858 028,52 0,00
Imposto sobre o Rendimento 2 194 569,13 0,00
Resultado líquido de Período 4 663 459,39 0,00

O Técnico de Contas A Administração

12.3 Balanço Patrimonial
Tabela 11- Balance Patrimonial

ACTIVOS NOTAS 2018 2017

Activos não correntes
Activos tangíveis 10 635 854,59 0,00
Activos Intangíveis 11 600,00 0,00
Total de Activos não correntes 636 454,59 0,00
Inventário 12 177 021,11 0,00
Clientes 13 3 335 247,63 0,00
Bancos 5 074 201,90 0,00
Total dos activos correntes 8 586 470,64 0,00
Total dos activos 9 222 925,23 0,00
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVOS
Capital social 14 500 000,00 0,00
Resultado líquido do período 15 4 663 459,39 0,00
Total do capital próprio 5 163 459,39 0,00
Passivo não corrente
Empréstimo Obtido - 0,00
Total dos passivos não correntes - 0,00
Passivos correntes
Fornecedores 16 590 022,60 0,00
Estado 2 192 041,32 0,00
Outros Credores 17 1 260 070,92 0,00
Acréscimos e Diferimentos 18 17 331,00 0,00
Total de passivos correntes 4 059 465,84 0,00
Total dos passivos 4 059 465,84 0,00
Total do capital próprio e dos passivos 9 222 925,23 0,00
O Técnico de Contas A Administração

Em 31 de Dezembro de 2018, a empresa AS LIMPEZAS,Lda detém um conjunto de

bens e direitos avaliados em cerca de 9 milhões de meticais. O valor da riqueza líquida é
de cerca de 5 milhões de meticais e as dívidas a pagar a terceiros ascendem cerca de 4
milhões de meticais.
12.4 Demonstração de Fluxos de Caixa
Tabela 12- Demonstração de Fluxos de Caixa

DESCRIÇÃO NOTAS 2018

Fluxo de caixa das actividades operacionais
+ Recebimento de Clientes 582 138,18
- Pagamento a fornecedor 22 31 321,50
- Pagamento ao pessoal 23 494 208,00
= Caixa Gerada pelas Operações 56 608,68
- Outros Pagamentos/Recebimentos 25 -5 135 425,01
= Caixa Liquida Gerada pelas Actividades Operacionais (1) 5 192 033,69
Fluxo de caixa das actividades de investimento
Pagamentos respeitantes a:
- Aquisição de activos tangíveis 26 617 407,79
- Aquisição de activos intangíveis 0,00
= Caixa Liquida Usada nas Actividades de Investimento (2) -617 407,79
Fluxo de caixa das actividades de Financiamento
Recebimentos respeitante a:
+ Empréstimos e Financiamentos obtidos 0,00
+ Realização de aumentos de capital social 500 000,00
Pagamentos respeitantes a:
- Reembolso de empréstimo e outros financiamentos obtidos 0,00
- Juros e gastos similares 424,00
= Caixa Liquida Usada nas Actividades de Financiamento (3) 499 576,00
Variação de caixa e equivalente de caixa (1+2+3) 5 074 201,90
Caixa e equivalente de caixa no início 0,00
Caixa e equivalente de caixa no fim do período 5 074 201,90

AS LIMPEZAS, Lda., iniciaram o exercício económico de 2018 sem disponibilidades,

uma vez que se tratava do primeiro ano da sua actividade. Durante o referido exercício
foi capaz de gerar disponibilidades em cerca de 5 milhões de meticais, valor que se
encontra depositado no Banco Ideal.
12.5 Mapa de Desvios
Tabela 13- Mapa de Desvios

Desvios
Descrição Realizações Previsto
Favorável Desfavorável
Activo Não Corrente 9 881 122,66 4 940 561,33 4 940 561,33 -
Activo Corrente 6 245 182,86 3 122 591,43 3 122 591,43 -
Activo Total 16 126 305,52 8 063 152,76 8 063 152,76 -
Passivo Não Corrente 0,00 0,00 0,00
Passivo Corrente 3 545 897,62 1 772 948,81 1 772 948,81
Passivo Total 16 126 305,52 8 063 152,76 8 063 152,76
Venda de Bens e Serviços 5 654 397,16 2 827 198,58 2 827 198,58 -
Custo dos inventários vendidos ou consumidos 2 198 124,37 1 099 062,19 1 099 062,19
Custos com o Pessoal 3 456 272,79 0,00 - 3 456 272,79
Fornecimento e Serviços de Terceiros 1 293 491,34 0,00 - 1 293 491,34
Amortizações do período 1 307 224,42 0,00 - 1 307 224,42
Outros gastos e perdas operacionais 141,00 0,00 - 141,00
Resultados Líquidos do Período 580 407,90 290 203,95 290 203,95 -
Capital Social 12 000 000,00 12 000 000,00 -
Capital Próprio Total 12 580 407,90 6 290 203,95 6 290 203,95 -
Solvabilidade 0,78 0,39 0,39
Liquidez Geral 1,00 0,50 0,50
Fluxo de Caixa Gerado no Período 2 639 424,38 2 561 852,42 77 571,96 -
13 NOTAS EXPLICATIVAS DAS DFS

Identificação da Empresa

Denominação social: AA Petróleo, Lda.;

Sede Oficial: A empresa AA Petróleo, Lda.; localizada na Av. Eduardo Mondlane, 244;
Bairro Francisco Manyanga na Cidade Tete na província de Tete;

Forma jurídica: sociedade por quotas;

Ramo da Actividade: venda de Combustíveis e Lubrificantes.
Consultor: MC Consultores, Lda.
Data : Tete, 31 de Dezembro de 2017

NOTA 1 - Bases de Preparação

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas na base do regime de acréscimo,

no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos registos contabilísticos da
empresa, executados de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites
em Moçambique.

Estas demonstrações financeiras referem-se à actividade integral (incluem o efeito

integral ao nível de activos, passivos, rendimentos e ganhos, gastos e perdas) da
empresa e foram preparadas nos termos legais. A moeda de relato Financeiro das
demonstrações financeiras é o Metical.

NOTA 2. Principais Políticas Contabilísticas

a) Sistema de Inventário Permanente
Na definição da política contabilística da empresa para o reconhecimento das
mercadorias adopto o sistema de inventário Permanente no qual processo é feito de
forma contínua, quando ocorre a compra ou venda. No Sistema de Inventário
Permanente efectua-se registo contabilístico de todas as entradas e saídas de bens, nas
contas de inventários. Por isso é possível recorrendo a contagem física, conhecer em
todo o momento, o custo dos bens vendidos e que se encontram no armazém. Para se
obter essa informação deve-se recorrer a inventariação física. Este processo é feito de
forma continua e quando ocorre a compra ou venda.
b) Critérios Adoptados Para Valorização Do Inventário
O critério usado pela empresa durante o exercício findo foi método FIFO (first in, first
out). Segundo este método de valorização, as mercadorias primeiras a entrar são as
primeiras a sair, ficando assim mercadorias valorizadas a preço mais recente. Pós em
época de inflação este processo origina a sobreavaliação dos lucros na medida em que
as saídas são valorizadas a preço inferior aos da existência. Quando é na época de
difracção (baixa o preço) este método de custeio origina a sob avaliação dos lucros dado
que as saídas são valorizadas a preço superior aos das existências (Luiz; 2005:50).

Os objectivos de adopção deste método são de avaliar o estoque final pelas aquisições
mais recentes e o custo das mercadorias vendidas pelas aquisições mais antigas.

c) Métodos De Amortização

Amortização de Imobilizado - É a redução de valor dos bens corpóreos que integram o

activo permanente (geralmente o imobilizado), em decorrência de desgaste ou perda de
utilidade pelo uso, acção da natureza ou obsolescência.
Quanto ao controlo de Imobilizado, este será feito através de fichas, sendo as mesmas
obrigatórias. Para o cálculo das amortizações de Bens de Capital, usou-se o Método de
Quotas Constantes e usando taxas estabelecidas pelo decreto 72/2013. Pois este método
da depreciação linear ou das quotas constantes consiste em aplicar-se a taxa de
depreciação sempre sobre o mesmo valor (taxa e base de cálculo fixas). Dessa forma, o
valor do encargo de depreciação será o mesmo em todos os períodos.

NOTA 3. Principais Julgamentos, Estimativas e Pressupostos Contabilísticos

Princípios Contabilísticos

Na preparação das demonstrações financeiras a empresa usou os seguintes princípios

contabilísticos:

a) Princípio de continuidade
A empresa é uma entidade que opera num âmbito temporal indefinido entendendo se,
por consequência, que não tenciona nem necessita de entrar em liquidação ou de reduzir
significativamente o volume das suas operações;
 b) Princípio da consistência
Pressupõe-se que as políticas contabilísticas são consistentes de um período
contabilístico para o outro.

c) Princípio de especialização de exercício

Pelo princípio de especialização dos exercícios, os proveitos e os custos são
reconhecidos quando obtidos ou incorridos e não quando são recebidos ou pagos e são
apresentados nas demonstrações financeiras nos períodos a que respeitam.

d) Princípio de prudência
Segundo o PGC (Plano Geral de Contabilidade) aprovado pelo Decreto n.˚ 70/2009, de
22 de Dezembro, a prudência é a inclusão de um grau de cautela no exercício de
julgamento necessário para elaboração das estimativas em condições de incerteza de tal
forma que os activos e os rendimentos não sejam subvalorizados. Porém, o exercício da
prudência, não permite, por exemplo, a constituição de reservas ocultas ou provisões
excessivas, a subvalorização de passivos e gastos, porque as demostrações financeiras
não seriam neutras e, consequentemente, não teriam a qualidade de confiabilidade.

e) Princípio de substância sobre a forma

As operações e outros acontecimentos foram contabilizados e apresentados de acordo
com sua substância e realidade financeira e não meramente de acordo com a sua forma
legal.

f) Princípio de materialidade
As demonstrações financeiras devem divulgar todos os elementos que sejam suficiente e
materialmente relevantes para afectar avaliações ou decisões. É de notar que este
princípio está intimamente ligado com a característica qualitativa da informação
financeira a ''relevância''.

g) Princípio do custo histórico

Os registos contabilísticos devem basear-se em custos de aquisição ou de produção.

A AA Petróleo, Lda., aplicou o princípio de custo histórico. Assim, os registos

contabilísticos foram feitos através do Custo de Aquisição que engloba o preço da
factura e outras despesas incorridas até colocar os bens nas condições pretendidas (para
venda ou uso).

Características Qualitativas da Informação Financeira

As características da informação financeira são pré-requisitos para a aplicação de

postulados, princípios e normas contabilísticas de tal forma que é necessário que a
informação contabilística as possua para ser considerada útil, e expõe que a aplicação
das principais características qualitativas e das normas contabilísticas apropriadas
resulta normalmente em demonstrações financeiras que apresentam uma imagem
verdadeira e apropriada da posição financeira, dos resultados e dos fluxos de caixa de
uma empresa. E de seguida para melhor compreensão das mesmas, far-se-á a
caracterização das seguintes características da informação financeira:
compreensibilidade, relevância, fiabilidade e comparabilidade.

a) Compreensibilidade

A informação financeira proporcionada pelas demonstrações financeiras deve ser

rapidamente compreensível pelos utentes, e que estes tenham não só um conhecimento
razoável dos aspectos empresariais, económicos e contabilísticos como também vontade
de estudar a referida informação com a necessária diligência. Salienta-se, contudo, que
não deve ser excluída das demonstrações financeiras qualquer informação acerca das
matérias complexas exclusivamente na base de que a mesma seja demasiada complicada
e difícil para a compreensão de certos utentes.

b) Relevância

A informação é relevante quando influencia nas decisões económicas dos utentes ao

ajudá-los a avaliar os acontecimentos passados, presentes ou futuros ou a confirmar ou a
corrigir as suas avaliações passadas. Os aspectos preditivos e confirmatórios da
informação estão inter-relacionados. A capacidade de fazer predições a partir das
demonstrações financeiras históricas é melhorada pela forma como é apresentada a
informação sobre as operações e acontecimentos passados.

A relevância da informação financeira é afectada pela sua natureza e materialidade,

sendo alguns casos a natureza da informação, por si só, suficiente para determinar a sua
relevância. Considera-se que a informação é materialmente relevante se a sua omissão,
ou a sua inexactidão influenciar nas decisões económicas das utentes tomadas na base
das demonstrações financeiras.

c) Fiabilidade

Para ser digna de confiança a informação deve representar fidedignamente as operações

e outros acontecimentos que ela pretende representar ou possa razoavelmente esperar
que represente. Uma boa parte da informação financeira está sujeita a algum risco de
não ter representação fidedigna daquilo que ela pretende retractar devido, sobretudo, há
dificuldades inerentes à identificação das operações e outros acontecimentos a serem
valorizados ou a concepção ou a aplicação de técnicas de valorimetria e apresentação.

d) Comparabilidade

Os utentes devem ser capazes de comparar:

(a) as demonstrações financeiras de uma empresa através do tempo, afim de nelas

identificarem tendências na posição financeira e no desempenho;

(b) as demonstrações financeiras de diferentes empresas, a fim de avaliarem de forma

relativa a sua posição financeira, o desempenham dessas alterações na posição
financeira.

Assim sendo, a valorimetria é a exposição dos efeitos financeiros de transacções e

outros acontecimentos semelhantes devem ser levados a efeito, de forma consistente,
em toda a empresa e no decurso do tempo nessa empresa e de forma consistente para
diferentes empresas.

NOTA 4. Alteração de políticas contabilísticas, estimativas e erros

Durante o exercício económico não foi alterada nenhuma política contabilística.

NOTA 5: Efeitos da Primeira Aplicação do SCE - NIRF

As demonstrações financeiras da AA Petróleo, Lda. foram preparadas na base do PGC –

NIRF uma vez que a entidade iniciou o seu primeiro exercício económico dentro do
contexto do novo sistema de contabilidade aprovado pelo Decreto 70/2009. Sendo
assim, não existem efeitos patrimoniais gerados pela primeira aplicação.

NOTA - 6: Concentração de Actividades Empresariais;

A empresa não registou operações que se enquadram nesta nota.

NOTA - 10 e 18 – Activos Tangíveis e Amortizações

Tabela 14– Activos Tangíveis e Amortizações do Período

NOTA - 10 e 18 – Activos Tangíveis e Amortizações

Tabela 15– Activos Tangíveis e Amortizações do Período

Activos Brutos Depreciação
Cod. Descrição Valor de Do Período Valor Liquido
Q Preço Unitário Acumulada
Aquisição Taxas Valores
322 Equipamento Básico
Reservatorio de Cumbustivel 1 819,000.00 819,000.00 25% 204,750.00 204,750.00 614,250.00
Deposito de Cumbustivel de 35000LTS 1 277,641.00 277,641.00 25% 69,410.25 69,410.25 208,230.75
Cistema de Capacidade de 20000 Lts 1 1,664,814.06 1,664,814.06 25% 416,203.52 416,203.52 1,248,610.55
Total de Equipamento Básico 2,761,455.06 690,363.77 2,071,091.30
323 Mobiliário e Equip. Administrativo Social
Cadeira para sala de reuniões 6 2,450.00 14,700.00 10% 1,470.00 1,470.00 13,230.00
Mesa para sala de reuniões 1 15,750.00 15,750.00 10% 1,575.00 3,045.00 14,175.00
Secretária para serviço administrativo 3 4,375.00 13,125.00 10% 1,312.50 4,357.50 11,812.50
Cadeira para serviço administrativo 3 1,400.00 4,200.00 10% 420.00 4,777.50 3,780.00
Computador Standard 3 18,900.00 56,700.00 10% 5,670.00 10,447.50 51,030.00
Impressora Multifuncoes 1 9,471.00 9,471.00 10% 947.10 11,394.60 8,523.90
Total de Mobiliário e E. Administrativo Social 113,946.00 11,394.60 102,551.40
Equipamento de Transporte
Toyota RAV 1 3,599,050.00 3,599,050.00 20% 719,810.00 719,810.00 2,879,240.00
324 Total de Equipamento de Transporte 3,599,050.00 719,810.00 719,810.00 2,879,240.00
Total de Imobilizados 6,474,451.06 1,421,568.37 5,052,882.70
Total Annual 6,474,451.06 1,421,568.37 5,052,882.70
334 Encargos de Constutuicao ou de expencao
Alvra 1 750 750.00 5% 37.50 37.50 712.50
Licenca 1 850 850.00 5% 42.50 42.50 807.50
Total dos encargos de constutuicao 1,600.00 80.00 1,520.00
NOTA 11 - Inventários

Movimentos (2017)
Quantia registada Bruta 2 220 194,30
Ajustamento 0,00
Saldo inicial 0,00
Reforço 0,00
Redução 0,00
Saldo Final 2 220 194,30
Quantia Registada Líquida 2 220 194,30

NOTA 12 - Outros Credores

Rúbricas (2017)
Imobiliária de Moçambique 80 000, 00
Arnhac Motores, Lda 475 730,19
SSEE Comercio de Combustível 1 942 455, 06
FIPAG 9 000, 00
EDM 11 500, 00
TDM 8 500, 00
Vigilância e Segurança de Moçambique 57 400, 00
BAU 2 250, 00
Total 2 587 335,25

NOTA 13 - Acréscimos e Diferimentos

A conta de “Acréscimos e Diferimentos” inclui acréscimos de gastos referentes a

subsídios de férias de trabalhadora, água, Luz, comunicação e renda.

Rúbricas (2017)
Remunerações a Pagar 148 720, 00
Imobiliaria de Moçambique 35 000,00
FIPAG 3750, 00
EDM 1 500, 00
TDM 10 500, 00
Total 124 348, 67

NOTA 14 - Custo de Inventários Vendidos ou Consumidos

Movimentos (2017)
Existência inicial 0,00
Compras 4 418 318, 67
Regularização de inventários 0,00
Existência final 2 220 194,30
Custo de Inventário 2 198 124,37
NOTA 15 – Custo com o Pessoal

Rúbricas (2017)
Remunerações dos Órgãos Sociais 250 000, 00
Remunerações dos Trabalhadores 465 000,00
Encargos sobre Remunerações (4%) 24 600,00
Total 739 600, 00

NOTA 16 - Fornecimentos de Serviços de Terceiros

Rúbricas (2017)
Água 11 308, 20
Electricidade 7 943,38
Comunicações 50 554, 32
Rendas e alugueres 124 168, 52
Seguros 2 500, 00
Seguro de viatura 6 000,00
Vigilância e segurança 220 000, 00
Serviços de Consultoria 111 300, 00
Manutenção e reparação 30 000,00
Total 567 624, 42

NOTA 17- Outros Gastos e Perdas Operacionais

Rúbrica (2017)
Taxa de Radiodifusão 105,00
Taxa de Lixo 36,00
Total 141,00

NOTA 18- Gastos e Perdas Financeiras

Rúbrica (2017)
Gastos e Perdas Financeiros e Serviços 1 875, 00
Juros e Gastos Similares no Inicio 0,00
bancários
Juros e Gastos Similares no Fim 0,00
Pagamentos de juros 1 875, 00

NOTA 19 - Custos Variáveis

Rubricas (2017)
Custo dos Inventários Vendidos ou Consumidos 2 198 124, 37
Custos Variáveis Totais 2 198 124, 37
NOTA 20- Custos Fixos

Rúbrica (2017)
Custos com o pessoal 739 600, 00
Amortização do período 1 293 491, 34
Fornecimentos e Serviços de Terceiros 567 624, 42
Outros gastos e Perdas Operacionais 141,00
Custos Fixos Totais 2 600 856, 76
14 VARIAÇÃO DE CAPITAL

DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES NO CAPITAL PROPRIO

(Valores em meticais)
Capital Próprio atribuível aos detentores do capital da casa mãe
Excedente Interesses Total de capital
Natureza dos documentos Reservas Outras Resultados Outras Resultado Liquido
Capital Social de Total minoritário Próprio
Legais reservas transitados componentes do Período
reavaliação
Saldo no início do período N 12 000 000,00 12 000 000,00 12 000 000,00
Alterações no período
Correcções de erros
Diferenças de conversão de demostrações financeiras
Impostos diferidos
Movimentos e reserva
Constituição / reforço
Utilização/ anulação
Outras alterações
Efeitos da primeira adopção do PGC -NIRF
Resultado líquido do período 580 407,90 580 407,90 580 407,90
Resultado absoluto do período
Operações com detentores do capital
Aumentos de capital social
Outras contribuições de capital
Dividendos
Outras operações
Saldo do período N 12 000 000,00 12 580 407,90 12 580 407,90
15 RELATÓRIO TÉCNICO

Declaração do Contabilista

Carlos João Baril, portador do BI n o 0501011819746Q, emitido pelo arquivo de

identificação civil de Tete em 15/11/2011, com NUIT n ° 109316342, residente na
cidade de Tete, Bairro Matundo, Unidade B, declara por sua honra que, está autorizado
pela Ordem dos Contabilistas e Auditores de Moçambique – OCAM a exercer profissão
de Técnico de Contas, com o número de inscrição 12459/OCAM/2015.

Tete aos 03 de Janeiro de 2017

Técnico de Contas

_________________________________

(Carlos João Baril)

16 CONVOCATÓRIA

Em conformidade com as disposições legais vigentes e o estatuto da AA Petróleos,

Lda., são convocados todos os sócios para se reunirem em Assembleia Geral, que terá
lugar na Sede da mesma, sita no Bairro Francisco Manyanga na Cidade de Tete, no dia
15 de Janeiro de 2018 pelas 14: 30 minutos, a fim de deliberar sobre a seguinte ordem
de trabalhos:
1. Um - Apreciação do relatório de gestão e contas e os respectivos anexos do
exercício de 2017;
2. Dois - Discussão e deliberação sobre a proposta da aplicação dos resultados do
período;
3. Três - Diversos.

Tete 11 de Janeiro de 2018

O Presidente da mesa da Assembleia Geral
_________________________________
(Albertina Morais Alfredo )
17 ACTA DA ASSEMBLEIA

----------------------------------------ACTA NÚMERO UM------------------------------------

Aos quinze dias do mês de Janeiro do ano civil de dois mil e dezassete, pelas catorze
horas e trinta minutos, reuniu-se em Assembleia Geral os Sócios da AA Petróleos,
Lda., com sede na Cidade de Tete, no Bairro Francisco Manyanga, AV. Eduardo
Mondlane registado na conservatória de Entidades Legais de Tete (Registo Comercial),
sob o número dezanove milhões, trezentos e noventa e cinco e triplo zero. -

A sessão foi presidida pela sócia Albertina Morais Alfredo, que depois de verificar que
se encontravam presentes na íntegra os detentores do capital social da empresa, no
montante de Doze milhões de meticais, consideraram cumpridas as condições para que
a assembleia pudesse validamente reunir e deliberar sobre todos os pontos de ordem de
trabalhos previamente estabelecida. --------------------------------------------------------------

No primeiro ponto da agenda, o gestor financeiro Alvim Narciso Semente, apresentou

resumidamente as actividades desenvolvidas, durante o exercício económico findo e dos
respectivos resultados obtidos pela empresa, pela leitura breve das demonstrações
financeiras, e que foi aprovado pelos sócios da empresa. -------------------

No segundo ponto da ordem de trabalho, o Presidente da mesa submeteu a apreciação a

proposta da administração para aplicação do resultado do período no valor de sessenta e
um milhões e duzentos e quarenta e dois mil e cento e trinta e dois meticais. --------------

Não havendo mais nada a tratar, a sócia Albertina Morais Alfredo, deu por encerrada a
reunião, quando eram quinze horas e quarenta e cinco minutos, tendo sido lavrada a
presente acta, que depois de lida e aprovada será assinada pelos sócios da
empresa-----------------------------------------------------------------------------------------------

O Presidente da Mesa: O Secretário:

______________________________ ______________________________
(Albertina Morais Alfredo) (Alvim Narciso Semente)
18 MENSAGEM DO GERENTE

O ano de 2017 foi particularmente especial para a empresa, pois deu-se o início as
actividades da AA Petróleo, Lda., empresa que se dedica a compra e venda de
Combustível e Lubrificantes, é uma responsabilidade tão grande quanto os desafios que
se teve durante o ano de negócio. Num momento de profunda transformação da
sociedade a AA petróleo, Lda., se renova para atender as diferentes necessidades de uso,
de equipamentos informáticos modernos.

A nossa sustentabilidade como empresa parte de quanto seremos ágeis para atender a
nova realidade e nos reinventar em face aos avanços de tecnologia. Sabemos que nossos
produtos precisam ser a sessados de forma fácil, rápida e em qualquer lugar.

A empresa criou uma estrutura organizacional com o objectivo de suportar acréscimos

dos atuais negócios e abrir outras em frente. Criou-se a directoria de novos negócios que
posteriormente sejam implementadas. Aprimoramos a discussão empresariais sobre
como atuamos e o que buscamos oferecer. Mudamos para crescer e ter um lugar no
mercado e criar valor ao cliente, esse é o propósito definido no planeamento estratégico
de 2018. Apesar de um cenário económico baixo de nossa expectativa dos projectos
previstos para serem realizados em dois anos, foram alcançados alguma parte de forma
satisfatória em 2017. Expresso o esforço colectivo de nossos funcionários em sermos
referência regional como maior fornecedor de combustível e lubrificantes, uma
referência de qualidade.

Actuar de forma sustentável e responsável é uma das preocupações da nossa empresa.

Ainda temos um caminho a percorrer, mas nosso entendimento é que os objectivos têm
sido atingidos. Temos evoluído em nossa gestão e ampliado o envolvimento da
sociedade em nossos negócios. Do ponto de vista ambiental dada a natureza de nossas
actividades, essas são algumas acções que iram conhecer neste primeiro relatório de
gestão e contas da AA petróleo, Lda. Estamos abertos a quem quiser nos ajudar nessa
missão.

Alvim Narciso Semente

19 RELATÓRIO DE AUDITOR INDEPENDENTE

Aos Accionistas da AA Petróleo, Lda.

Examinamos as documentações financeiras da AA Petróleo, Lda., que compreendem o

balanço patrimonial em 31 de Dezembro de 2017 e as respectivas demonstrações do
resultado, das mutações do património líquido e dos fluxos de caixa para o exercício do
ano findado nessa data, assim como o resumo das principais práticas contabilísticas e as
demais notas explicativas.

Responsabilidade da Administração pelas Demonstrações Financeiras

A administração da empresa é responsável pela elaboração e adequada apresentação

dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contabilísticas adoptadas no
país. Esta responsabilidade inclui: concepção, implementação e manutenção do controlo
interno relevante para a preparação apropriada de demonstrações financeiras que
estejam isentas de distorções materiais, quer devido fraude, ou erro; selecção e
aplicação de políticas contabilísticas apropriadas, e de fazer estimativas contabilísticas
que sejam razoáveis nas circunstâncias.

Responsabilidade do Auditor

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações

financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas
Moçambicanas e internacionais de auditoria, essas normas requerem o cumprimento de
exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o
objectivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres
de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos
seleccionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e das divulgações
apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos seleccionados
dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção
relevante nas demonstrações contabilística, independentemente se causada por fraude ou
por erro. Nessa avaliação de risco, o auditor considera os controlos internos relevantes
para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da empresa.
Uma auditoria inclui também a avaliação da adequação das práticas contabilísticas
utilizadas e a razoabilidade das estimativas contabilísticas feitas pela administração.
Âmbito

O exame que procedemos foi efectuado de acordo com as normas internacionais de

auditoria, as quais exigem que as demonstrações financeiras estejam isentas de distorção
materialmente relevante, por tanto o exame incluiu a verificação da aplicabilidade dos
princípios de contabilidade geralmente aceites.

Opinião

Em nossa opinião, as demonstrações financeiras anteriormente referenciadas

apresentam adequadamente, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição
financeira da AA Petróleo, Lda., em 31 de Dezembro de 2017, do seu desempenho
financeiro do ano então findo, estão em conformidade com os princípios contabilísticos
geralmente aceites em Moçambique.

Tete, 15 de Janeiro de 2018

O auditor

________________________________
( MC Consultores, Lda.)

.
18 PARECER DO FISCAL ÚNICO

Em cumprimento da lei dos estatutos o Fiscal Único da AA Petróleo, Lda., no exercício

das suas competências, examinou as demonstrações financeiras do exercício económico
de 2017, assim como o relatório dos auditores independentes emitido em 15 de Janeiro
de 2018. Na sequência da análise feita aos documentos apresentados conclui-se que, de
uma forma geral, as demonstrações financeiras reflectem razoavelmente a posição
económica e financeira da empresa em 31 de Dezembro de 2017, e estão em
conformidade com as deposições fiscais e legais aplicadas.

Tendo em consideração os elementos apresentados, o Fiscal Único recomenda que:

i. Sejam aprovadas as demonstrações financeiras e demais documentos de

prestação de contas da empresa supracitada;
ii. Se enderece felicitações pelo profissionalismo, empenho dos Gestores e todos
colaboradores da empresa.

Tete, Janeiro de 2018

O Fiscal Único:

______________________________________
19 CONCLUSÃO E AGRADECIMENTOS

19.1 Conclusão
Desde o início até ao final do exercício em 31 de Dezembro de 2017, as receitas
registaram sempre um incremento, tendo se gerado um resultado líquido positivo. A
gestão da empresa foi dominada pela minimização de custos uma vez que os preços
foram de difícil manipulação num mercado de concorrência perfeita. A empresa tem
uma capacidade de solvabilidade aceitável porque não contraiu valores muito altos de
endividamento. De acordo com os dados apresentados neste relatório, existem
evidências claras para se afirmar que a empresa AA Petróleo, Lda., teve um bom
desempenho económico e financeiro no exercício findo em 31 de Dezembro de 2017.
Existem planos viáveis com vista a implementação de melhorias para superar acções da
forte concorrência que existe no mercado assim como a conquista de novos mercados
através da expansão das nossas actividades.

No contexto académico, a simulação empresarial criou condições para se fazer o

cruzamento entre as teorias de gestão e contabilidade com os procedimentos
implementados na gestão prática das sociedades, tendo se conquistado enormes
conhecimentos desde o início até ao final do exercício.

19. 2 Agradecimentos
Há todos os que directas ou indirectamente apostaram e acreditaram nos nossos
produtos e habilidades, o nosso muito obrigado!
20 BILBIOGRAFIA:

 BORGES, António; RODRIGUES, Azevedo (2010) Contabilidade Geral:

Elementos de Contabilidade Geral. Porto Editora, 20aed, Lisboa.
 CHIAVENATO, Idalberto (2002) Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos
humanos nas organizações. Editora Campos, Lisboa.
 Código comercial. Aprovado pelo Decreto – Lei no 2/2005, de 27 de Dezembro.
 Conselho de Ministros. Decreto nr 70/2009 de 22 de Dezembro – Sistema de
Contabilidade para Sector Empresarial em Moçambique; 3a ed. Plural Editores
Moçambique.
 Das Neves, J Carvalho (2004) Análise Financeira. Texto Editores, Lisboa;
 MENEZES, H. Caldeira (2003), Princípios de Gestão Financeira, Presença, 9ª
edição,
21 ANEXOS

A. Balancete Rectificado
B. Balancete Final
C. Modelos Fiscais