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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO LUSÍADA DE BENGUELA

Licenciatura em (Contabilidade de gestão)

IM PORTÂNCIA DO PLANEAM ENTO FISCAL E SEUS IM PACTOS NAS EM PRESAS

M aira De Sousa Tendo

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Superior Politécnico Lusíada de


Benguela no âmbito do curso de Licenciatura em (Contabilidade de gestão), conducente a
grau de licenciado sob a orientação do docente ( Drª. M aria Luisa Pais ).

Lobito, 2021.

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M aira De Sousa Tendo

IM PORTÃNCIA DO PLANEAM ENTO FISCAL E SEUS IM PACTOS NAS EM PRESAS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto Superior Politécnico Lusíada de


Benguela no âmbito do curso de Licenciatura em (Contabilidade de gestão), conducente a
grau de licenciado sob a orientação do docente ( Drª. M aria Luisa Pais ).

Lobito,2021

ii
ÌNDICE

Índice
LISTA DE SIGLAS............................................................................................................................ ii
RESUMO ..................................................................................................................................... iii
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................... 1
1.1 PROBLEMA ......................................................................................................................... 2
1.2 OBJECTIVO GERAL ............................................................................................................... 2
1.3 OBJECTIVOS ESPECÍFICOS..................................................................................................... 2
1.4 JUSTIFICATIVA - acrescentei este bocadinho... estava em falta! podes apagar o que está a
vermelho e tirar a cor amarela do texto ..................................................................................... 2
CAPÍTULO II – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .................................................................................... 3
2.1-PLANEAMENTO FISCAL ........................................................................................................ 3
Finalidades do planeamento fiscal .......................................................................................... 3
2.2 -TIPOS DE PLANEAMENTO FISCAL......................................................................................... 4
 Planeamento estratégico: .................................................................................................. 4
 Planeamento táctico:......................................................................................................... 4
 Planeamento operacional: ................................................................................................. 5
 Planeamento correctivo:.................................................................................................... 5
2.3 - REGIME FISCAL .................................................................................................................. 5
 O Lucro real....................................................................................................................... 6
 O Lucro presumido ............................................................................................................ 6
 O Simples Nacional ............................................................................................................ 6
Escolha do melhor regime fiscal................................................................................................. 7
2.4 -SISTEMA FISCAL ANGOLANO ............................................................................................... 8
2.5- IMPORTÂNCIA DO PLANEAMENTO FISCAL ........................................................................... 9
CAPÍTULO III- CONCLUSÃO .......................................................................................................... 11
BIBLIOGRAFIA............................................................................................................................. 12

i
LIS TA DE S IGLAS

IRT-Imposto sobre o rendimento do trabalho

IAC-Imposto sobre a aplicação de capitais

IPU- Imposto predial urbano

IVA- Imposto sobre o valor acrescentado

ii
RESUMO

O objectivo deste trabalho é desenvolver uma breve contextualização sobre a importância do


planeamento fiscal e os seus impactos nas empresas, é um tema de grande relevância em
qualquer sociedade em que as receitas fiscais constituam principal fonte de financiamento do
Estado. Tendo em conta a realidade socio-económica e as políticas fiscais adoptadas nos
últimos anos, mais útil se revela o tratamento deste tema.

Através de um bom planeamento fiscal, visa-se à minimização dos impostos, o que deverá
refletir-se positivamente nos resultados da empresa. Este estudo irá demonstrar e comprovar
os benefícios que um correcto enquadramento no regime tributário pode representar em uma
gestão empresarial. Nesse contexto, um estudo sobre Planeamento fiscal, visa promover
procedimentos amparados por lei para auxiliar os profissionais a ampliar suas possibilidades
de redução dos impostos, através de informações confiáveis, o que pode garantir
possibilidades perfeitamente aplicáveis e que mostrarão os benefícios oferecidos pelo
planeamento fiscal.

iii
INTRODUÇÃO

A necessidade de colectar tributos dos cidadãos não é uma prática que iniciou apenas na
sociedade actual como conhecemos. A arrecadacção de impostos acompanhou a evolução da
humanidade e sempre esteve presente mesmo que possuísse uma forma de execução bastante
diferente nos povos antigos.

Com o passar dos tempos, a evolução tecnológica e económica vêm exigindo cada vez mais
dos seus profissionais a minimização dos custos e despesas e consequentemente a
maximização dos lucros. Com isso, o planeamento fiscal caracteriza-se como uma das
principais ferramentas para o sucesso ou não de uma empresa, pois a carga fiscal interfere
directamente no resultado econômico das empresas que não podem deixar de cumprir com as
suas obrigações.

O planeamento fiscal tornou-se indispensável, pois a legislação fiscal angolana é muito


complexa, com inúmeras leis e constantes alterações, o que dificulta a interpretação dos
empresários, assim como em se manterem actualizados em virtude dos diversos
influenciadores na gestão empresarial e também para que as empresas saibam como podem
usufruir de alguns benefícios fiscais que a lei proporciona e que muitos empresários
desconhecem.

O sucesso empresarial em tempos de elevada concorrência, depende da redução destes custos


fiscais, já que este é factor representativo para a permanência das empresas no mercado.

Um dos principais problemas do sistema fiscal angolano é a fuga aos impostos, uma vez que
são cada vez mais recorrentes os comportamentos dos contribuintes com a finalidade de
evitar o pagamento de impostos ou de conseguir uma situação fiscal mais favorável. Tendo-se
verificado nos últimos anos um acréscimo na carga fiscal, o que leva a comportamentos
fiscalmente evasivos por parte dos particulares.

Surge então a necessidade do planeamento fiscal como uma importante ferramenta da


administração financeira empresarial, com a finalidade de reduzir o custo com os impostos,
possibilitando maior competitividade no mercado.

1
1.1 PROBLEMA

As empresas estão constantemente a tentar criar valores para os seus stakholders , deste
modo tentam reduzir ao máximo os custos operacionais e também tentam que os impostos
tenham um impacto mínimo nos resultados líquidos.

Nesta óptica, surgiu o seguinte problema de pesquisa: ``Como pode o planeamento fiscal
ajudara maximizar o resultado das empresas?´´

1.2 OBJECTIVO GERAL

Analisar a importância do planeamento fiscal para uma boa gestão financeira das empresas,
minimizando a incidência dos impostos e alcançando assim melhores resultados económicos
sem que haja elisão ou evasão fiscal.

1.3 OBJECTIVOS ES PECÍFICOS


Pretende-se:

 Identificar os principais aspectos do planeamento fiscal.

 Analisar a importãncia do planeamento fiscal e seus impactos nas empresas.

 Identificar, de acordo com o planeamento fiscal, como uma empresa pode obter
melhores resultados económicos e minimizar a sua carga fiscal

1.4 JUS TIFICATIVA - acrescentei este bocadinho... estava em falta! podes apagar o
que está a vermelho e tirar a cor amarela do texto

O tema justifica-se pois, conforme acima exposto, as empresas hoje em dia estão a debater-se
com imensas dificuldades financeiras e, o planeamento fiscal pode ajudar a empresa a reduzir
a carga de impostos, taxas e contribuições devida, sem que entre em incumprimento com a
lei, permitindo que ela se torne mais competitiva, pratique preços mais baixos e faça maiores
investimentos.

Cm o presente estudo, pretende-se poder contribuir para que os estudantes de


contabilidade/fiscalidade, que nos sucederão, possam conhecer as vantagens do planeamento
fiscal e também possam dar continuidade a estudos dentroo desta área.

Pessoalmente, com o presente trabalho, objectivei conhecer melhor a temática para


posteriormente poder pôr em prática, na mimha vida profissional.

2
CAPÍTULO II – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1-PLANEAMENTO FIS CAL

O planeamento fiscal procura reduzir ou diferir no tempo os custos fiscais utilizando os


métodos mais adequados para realizar os investimentos e os instrumentos financeiros.

Com o objectivo de reduzir ou evitar a incidência da carga fiscal, os contribuintes,


principalmente os empresários, procuram planear as suas actividades de modo a atenderem as
actividades da organização e os seus princípios.1

Denomina-se planeamento fiscal ou tributário a "análise do conjunto de actividades actuais


ou dos projectos de actividades económicas e financeiras do contribuinte (pessoa física ou
jurídica), em relação ao seu conjunto de obrigações fiscais com o objectivo de organizar as
suas finanças, os seus bens, negócios, rendas de modo a minimizar os custos fiscais,
respeitando a lei de forma integral." 2

Finalidades do planeamento fiscal

De acordo com o mesmo autor op cit, o planeamento fical tem como principais finalidades:

 "Evitar a incidência do tributo: tomam-se providências com o fim de evitar a


ocorrência do facto gerador do tributo.
 Reduzir o montante do tributo: as providências são no sentido de reduzir a base
de cálculo do tributo.
 Adiar o pagamento do tributo: o contribuinte adopta medidas que têm por fim de
adiar o pagamento do tributo, sem a ocorrência da multa". 3

A poupança fiscal é um direito que assiste a qualquer contribuinte, que tem por base o
princípio constitucional da liberdade de iniciativa económica, e que está previsto na lei fiscal,
a qual contém normas fiscais, tais como deduções específicas, o reporte de prejuízos, as
isenções fiscais, os benefícios fiscais e as zonas de baixa tributação.

1 (SEQUEIRA, 2016)
2 Idem Ibidem
3 Idem Ibidem

3
O direito ao planeamento fiscal é uma conduta que se situa no âmbito das leis fiscais e pode
ser classificada como uma conduta intra legem, Nesse sentido, Saldanha Sanche e João
Taborda da Gama apud Inocêncio, argumentam que

“ os sujeitos passivos das obrigações tributárias e, em especial, as empresas (que


desenvolvem uma actividade económica tendente ao lucro) têm direito ao
planeamento fiscal. Este direito ao planeamento fiscal é uma liberdade fundamental
para a generalidade da doutrina, uma vez que se baseia na exigência de neutralidade
fiscal e no direito constitucional de liberdade de iniciativa económica garantida pela
Constituição da República de Angola no artigo 38.º, n.º 1: “ A iniciativa económica
4
privada é livre, sendo exercida com respeito pela Constituição e pela lei”.

2.2 -TIPOS DE PLANEAMENTO FIS CAL

Segundo Vinicius 5, para cada meta a ser cumprida, de acordo com um determinado período
de tempo, um tipo de planeamento fiscal será mais adequado. Com a escolha correcta sobre
qual tipo a ser adoptado, o crescimento económico da empresa será viabilizado, organizando
as finanças empresariais, e garantindo o cumprimento das obrigações.

Existem quatro tipos de planeamento fiscal:

 Planeamento estratégico: visa o crescimento e a continuidade do negócio, com metas


para serem realizadas a longo prazo, o planeamento fiscal estratégico visa contemplar a
dinâmica fiscal da empresa como um todo, definindo, o tipo de regime de tributação a ser
adoptado, os incentivos fiscais , o domicílio fiscal, planos de redução da carga tributária,
serviços e produtos oferecidos, entre outros pontos.

 Planeamento táctico: procura colocar em prática o planeamento estratégico, de forma


mais detalhada, dividindo a empresa em sectores, de acordo com a necessidade, para que
assim os planos de estratégia possam ter aplicação prática. Enquanto o planeamento
estratégico define o que será feito, o planeamento táctico define como será feito, ou seja,
como acontecerá sua execução.

4 (INOCÊNCIO, 2014)
5 (Vinicius, 2019)

4
 Planeamento operacional: diz respeito à rotina do negócio, refere-se às práticas actuais,
de curto prazo, sendo, basicamente, a realização do que foi anteriormente definido, pelo
planeamento estratégico e táctico, respectivamente. No planeamento operacional são
realizados balanços periodicamente, a fim de que seja melhor acompanhada a situação
fiscal e financeira da empresa. Neste tipo de planeamento, a execução é detalhada e
definida com precisão.

 Planeamento correctivo: como uma medida eficaz de prevenção, a finalidade do


planeamento fiscal correctivo é a identificação de falhas e erros, e a sua correcção, para
que não incorram em multas e penalidades por parte da fiscalização. Desta forma, através
de um sistema de fiscalização, se detecta, com antecedência, as falhas que possam surgir
durante o processo, já possibilitando que sejam corrigidas, e o procedimento se
normalize. A adoção do planeamento correctivo evita a exposição ao fisco, como também
possibilita o aproveitamento de oportunidades de recuperação de créditos fiscais.6

2.3 - REGIME FIS CAL

A escolha de um regime tributário e o enquadramento de uma empresa é que irão definir qual
a incidência e como será definida a base de cálculo dos impostos.

Regime tributário é a opção escolhida pela empresa para o recolhimento dos seus tributos e
contribuições ao Estado. A empresa deve apenas respeitar algumas exigências para poder se
enquadrar no regime desejado, pois algumas actividades não podem ser enquadradas em
todos os regimes tributários, normalmente actividades específicas e que exigem um maior
controlo do Estado.7

Cada tipo de regime de tributação será aplicável às empresas, levando em consideração a sua
estrutura interna, a actividade desenvolvida, o rendimento mensal e anual.

De acordo com Vinicius op cit, os regimes tributários mais utilizados são: Lucro Real, Lucro
Presumido e Simples Nacional, cabe a cada empresa de acordo com as suas actividades
escolher em qual melhor se enquadra, observando as características específicas de cada

6 (Vinicius, 2019)
7 Idem Ibidem

5
regime, pois cada regime tributário possui uma legislação própria que define todos os
impostos e procedimentos que a empresa deverá cumprir, para ficar dentro da legalidade.

 O Lucro real

É o resultado contabilístico (receita menos os custos e despesas), ajustado pelas adições e


exclusões determinadas em lei, devendo sempre haver documentos que comprovam.

O lucro real é indicado para as empresas que possuem uma margem de lucro abaixo de 8%,
este regime fiscal leva em consideração o real rendimento da empresa. O que a empresa
possui de gastos e despesas, como também o rendimento, é contabilizado a fim de que sejam
definidos os devidos tributos. Neste tipo de regime, já é necessário uma maior atenção do
contabilista, com cálculos mais precisos e uma maior fiscalização.8

A empresa que optar pelo lucro real deverá apurar o lucro contabilístico, que será a base de
cálculo para os impostos sobre o lucro líquido.

 O Lucro presumido

É um regime de tributação que é autorizado para determinadas empresas, desde que


comprovem os requisitos mínimos exigidos para se enquadrarem.

Para uma empresa se enquadrar no lucro presumido deve-se avaliar à receita bruta anual
exigida na lei. Neste regime tributário, entende-se que o resultado que é positivo é obtido
pelos percentuais aplicados ao rendimento do contribuinte. 9

 O S imples Nacional

É um regime tributário diferenciado, voltado especialmente para as micro-empresas e


pequenas empresas, é o mais simplificado e favorecido se comparado aos demais regimes.

Caracterizando-se, essencialmente, na unificação dos impostos em uma única guia de


pagamento. É o regime fiscal mais desburocratizado, e mais simplificado entre todos os
demais e com menos trabalho ao contabilista.

8 (Vinicius, 2019)
9 (Idem Ibidem)

6
O Simples nacional por ser um regime com menos encargos de trabalho, costuma ser o
melhor regime tributário para empresas de prestação de serviço, principalmente quando têm
muitos funcionários. Como o próprio nome sugere é um regime mais simples, onde suas
obrigações são menores, facilitando deste modo para os empresários administrarem, e faz
com que muitas empresas tentem enquadrar-se neste regime, mas nem sempre o que parece
realmente acontece, pois este regime foi feito para ajudar empresas que estão a começar ou
que ainda não têm um rendimento elevado, caso contrário a empresa pode acabar por pagar
mais. Considerando que os demais regimes podem ser mais vantajosos dependendo da
actividade e do rendimento, o empresário não deve procurar pelo que parece ser mais
simples, deve procurar em qual regime deverá enquadrar-se e assim pagar menos impostos e
para isso é importante uma análise bem detalhada antes de escolher o regime tributário.10

Escolha do melhor regime fiscal

Para cada empresa, um determinado regime fiscal será mais favorável. Seja o Simples
Nacional, Lucro Real ou Lucro Presumido, somente por meio do planeamento fiscal será
possível que se opte pelo mais adequado, considerando a actividade e o rendimento da
empresa. Esta etapa é uma das mais importantes, pois uma decisão errada sobre o regime a
ser posto em prática, acarretará maior pagamento de impostos, resultando em prejuízo para a
empresa.11

10 (Vinicius, 2019)
11 (Idem Ibidem)

7
2.4 -S IS TEMA FIS CAL ANGOLANO

Quando se procura definir de forma mais exata o sistema fiscal e os seus objectivos, importa
ter em conta que os impostos se devem articular no sentido de responderem aos desafios da
máquina do Estado.

Sistema fiscal é o conjunto de impostos e de órgãos do estado vigentes num determinado país
que têm a função de administrar estes impostos.

“O sistema fiscal visa satisfazer as necessidades financeiras do Estado e outras entidades


públicas, assegurar a realização da política económica e social do Estado e proceder a uma
justa repartição dos rendimentos e da riqueza nacional.”12

A estrutura e o funcionamento do sistema fiscal angolano resultam da conjugação de vários


factores, sendo uns de natureza económica e outros de natureza política e jurídica.

" Angola tem um sistema fiscal do tipo cedular , que se caracteriza pela
existência de códigos de impostos tributando os rendimentos à medida que
são gerados ou postos à disposição do seu destinatário. Neste âmbito, é
estabelecido uma previsibilidade específica do objecto do imposto, as
normas para a sua qualificação e todo o processo de execução (distinção
entre pessoas singulares ou colectivas)". 13

Normalmente as empresas suportam vários impostos, dependendo da sua incidência, em


especial:

 Da sua Dimensão
 Do grau de Complexidade do negócio
 Da ocorrência de maiores ou menores Relações Internacionais.

Actualmente, e de forma sucinta, é possível identificar os seguintes impostos no país:

 Imposto industrial (I.I.);


 Imposto sobre o rendimento do trabalho (IRT);
 Imposto sobre a aplicação de capitais (IAC);

12 (FREITAS, 2016)
13 (SEBASTIÃO, 2013)

8
 Imposto predial (IP), sendo este tributado sobre rendimentos obtidos de prédios
urbanos e sobre direitos de propriedade (posse ou trasmissão de bens imóveis) e
ainda sobre sucessões e doacções; Comentado [u1]: Maira o SIS A e o IPU foram fundidos num só
imposto...
 Imposto sobre o consumo (IC); Por isso fiz esta alteração.

 Imposto sobre o valor acrescentado (IVA) Podes apagar este comentário, foi somente para te informar

 Os direitos aduaneiros, qU8ANDO APAGARES O MEU COMENTÁRIO NA PARTE DA


JUSTIFICATIVA, TERÁS DE ACTUALIZAÇ O ÍNDICE
 Imposto de selo, nomeadamente aplicado sobre contratos .

2.5- IMPORTÂNCIA DO PLANEAMENTO FIS CAL

Procurar formas lícitas para reduzir o pagamento de impostos e ao mesmo tempo estar atento
às mudanças da legislação é uma necessidade imprecindível para a maximização dos lucros
das empresas, para a manutenção dos negócios e melhorar os níveis de empregos. "Em época
de mercado competitivo e recessivo, de aumento da concorrência entre as empresas
nacionais, o planeamento fiscal assume um papel de extrema importância na estratégia e
finanças das empresas, pois quando se analisam os balanços da mesma, percebe-se que os
encargos relativos a impostos, taxas e contribuições são, na maioria dos casos mais
representativos do que os custos de produção".14

A grande importãncia para uma empresa no planeamento fiscal é a aplicação da elisão fiscal
que consiste na forma de evitar o pagamento de impostos e consequentemente redução da
carga fiscal, de forma lícita. “A elisão fiscal visa evitar a incidência do tributo, adoptando-se
medidas que evitem a ocorrência do facto gerador, a redução do montante a ser pago,
reduzindo-se a base de cálculo a ser aplicada, podendo adiar o pagamento do imposto, sem
que isto implique a ocorrência de multa para o contribuinte.”15

Para realizar uma boa gestão, é fundamental que o gestor conheça a importância do
planeamento fiscal. Desse modo, ele tem como tomar decisões certas para o crescimento da
empresa o qual depende principalmente de uma gestão financeira eficaz.

O planeamento fiscal possibilita identificar qual regime é mais adequado à empresa, bem
como as oportunidades de isenção fiscal. Evitando atrasos e pagamentos de multas, evita
ainda que a empresa sofra penalidades com os órgãos competentes. Do mesmo modo, evita a

14 (SEQUEIRA, 2016, p. 59)


15 Idem Ibidem

9
cobrança de multas por descumprimento e pagamentos indevidos e desnecessários, resultando
em redução de custos e uma gestão financeira mais eficiente.16

Com a redução dos custos, a empresa tem mais oportunidades de investir nos serviços ou
produtos oferecidos aos clientes, aumentando a satisfação e o seu crescimento no mercado, a
redução da carga fiscal melhora também a imagem da empresa perante os fornecedores,
clientes e colaboradores aumentando a sua competitividade.

Sem o planeamento fiscal as empresas acabam por ter com uma carga fiscal para a qual
muitas vezes não possuem capacidade financeira e é perante este facto que as empresas
procuram formas de reduzir a elevada carga fiscal originada por um sistema fiscal que afecta
o lucro da empresa e a sua permanência no mercado.

16 (SEQUEIRA, 2016)

10
CAPÍTULO III- CONCLUS ÃO

O sistema fiscal nacional gera actualmente um elevado custo com os impostos, estes impostos
representam uma grande parte das despesas das empresas. O planeamento fiscal deveria ser
adoptado em todas as empresas, pois não existe uma fórmula para saber qual o melhor regime
para a empresa, por isso é necessário um bom planeamento com a finalidade de encontrar
benefícios para a empresa e a maximização dos lucros.

Independentemente do tamanho da empresa, pequena, média ou grande, um bom


planeamento fiscal é essencial para se obter sucesso nos negócios, além de proporcionar um
apuramento de resultados mais precisa e confiável.

11
BIBLIOGRAFIA.

FREITAS, F. (2016). Legislação Fiscal (1ª Edição ed.). Plural Editores.

INOCÊNCIO, F. G. (Junho de 2014). Benefícios Fiscais e Planeamento Fiscal (Tax


Incentives and Planning). ReDiLP – Revista do Direito de Língua Portuguesa, n.° 3 (janeiro /
junho de 2014): 37-8 . Luanda, Luanda, Angola.

SANCHES, S. (2010). Planeamento Fiscal e Evasão Fiscal.

SEBASTIÃO, M . R. (M aio de 2013). marse.co.ao/marse/LinkClick. Obtido em 11 de M aio


de 2021, de marse/LinkClik:
http://www.marse.co.ao/marse/LinkClick.aspx?fileticket=WIIAeHgOwvw%3D&tabid=122&
mid=559.

SEQUEIRA, A. (2016). Planeamento e Gestão Fiscal - SistemaTtributário ACtualizado e


Ampliado. LOBITO, BENGUELA, ANGOLA: Escolar Editora .

Luis Vinicius (14 de outubro de 2019). https://blog.grupostudio.com.br/sem-


categoria/exemplo-pratico-de-planejamento-tributario-em-empresas/amp/

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