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Cidade
Ano
SABRINA MOREIRA MARTINS
Belo Horizonte
2021
SABIRNA MOREIRA MARTINS
BANCA EXAMINADORA
Prof(a).
Prof(a)
Prof(a)
RESUMO
ABSTRACT
In view of the high tax burden on Brazilian companies and the need for tax avoidance
actions to reduce the tax burden, research is carried out on tax planning in the business
sphere, in order to identify the importance of tax planning for decision making
Therefore, it is necessary to identify concepts and definitions of tax planning;
demonstrate and explain tax planning procedures and highlight the importance and
contributions of tax planning as an instrument for decision making. Then, a
bibliographic review methodology research is carried out through books, articles and
academic works from the last 10 years. Therefore, it is important to develop tax
planning processes through a tax team capable of analyzing the processes and
creating a strategic tax planning to optimize the company's tax activities, which
requires the observation that tax planning benefits the company with effective tax
information from which a strategic tax action plan emerges that directly influences the
direction in which the decision will be taken.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 12
2. CONCEITOS E DEFINIÇÕES DO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO ................ 13
3. PROCEDIMENTO DE DESENVOLVIMENTO DO PLANEJAMENTO
TRIBUTÁRIO ............................................................................................................ 18
4. IMPORTÂNCIA E BENEFÍCIOS DO PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO PARA
TOMADA DE DECISÃO ........................................................................................... 24
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 30
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 31
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1. INTRODUÇÃO
liberdade fiscal que significa segundo Borges (2007, p.43) “Adoção de ações que
resultam na ausência de tributação, na tributação reduzida ou adiada”, ainda sobre
este tópico Borges (2007) afirma que este ato deve ser válido juridicamente e ser
legítimo, nesse sentido, a liberdade fiscal gera um direito de evasão fiscal que
segundo Oliveira et al. (2014, p.19) “É um procedimento legalmente autorizado, que
pode contribuir, se bem executado, para a redução da carga tributária”. Para que uma
empresa possa executar de maneira eficaz o direito de elisão fiscal cabe aos
administradores uma estratégia de planejamento tributário para que possam lidar com
a carga tributária sem que pratiquem ato ilícito.
No Brasil a carga tributária é muito complexa necessitando o desenvolvimento
de funções para aprimorar seu acompanhamento, dessa maneira, “Dominar essas
funções é o ponto de partida para os administradores planejarem uma possível
redução da carga tributária” (OLIVEIRA et al. 2014, p.19).
O conhecimento das formas de tributação é muito importante para o
desenvolvimento de um plano estratégico-tributário eficaz, diante disso as formas de
tributação podem ser divididas em impostos, taxas e contribuições de melhoria. Cada
uma destas tributações tem grande importância no processo de desenvolvimento de
um planejamento contábil fiscal, tendo em consideração a atividade empresarial,
faturamento, produção pois cada forma de tributação incide sobre atividade
empresarial específica, desta maneira cabe conceituar os tipos de tributação.
Impostos são tributos cujo fato gerador não constitui uma contraprestação de serviços,
ou seja, incide sobre a capacidade contributiva do sujeito. Taxas tem como fato
gerador a utilização de um serviço por parte do contribuinte e a prestação de um
serviço governamental, é dividida em taxas de serviços ou taxas de polícia.
Contribuições de melhoria são tributos cobrados pelo estado em decorrência da
valorização imobiliária gerada através de obras públicas.
Ao conhecer as formas de tributação pode-se entender um pouco mais da
complexidade das operações tributárias no Brasil e o motivo delas demandarem um
planejamento específico, segundo Crepaldi (2021, p.35) “Um planejamento tributário
não é tão simples quanto alguns empresários interpretam.” Dessa maneira, o
desenvolvimento do planejamento tributário é tão complexo quanto à carga tributária,
Crepaldi (2021) refere-se à uma boa execução do planejamento tributário como
realizadas em dois passos, ter um bom planejamento operacional e um profissional
capacitado para a execução da gestão tributária.
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Segundo Oliveira et al. (2014, p.18) ” O gestor tributário precisa conhecer com
grande profundidade a legislação tributária, devido suas responsabilidades quanto a
eficácia e eficiência nesse gerenciamento”, ou seja o gestor tributário e a peça chave
para o desenvolvimento do planejamento tributário, não apenas pelo seu
conhecimento na área mas também pela responsabilidade de execução correta dos
processos fiscais pois caso as estratégias tributárias desenvolvidas não sejam
aplicadas com eficácia o planejamento fiscal ficará comprometido interferindo na
confiabilidade da informação. As informações fornecidas pela contabilidade tributária
das empresas devem ter como característica a confiabilidade que é o que faz com que
o usuário use a informação da contabilidade e a aplique como base de decisões.
Para o desenvolvimento do planejamento tributário é necessário considerar
duas áreas de aplicações importantes, estratégico e operacional, Crepaldi (2021)
descreve sobre estas duas grandes áreas de trabalho para o planejamento tributário
como sendo o estratégico se referindo a aplicação de estratégias tributárias
relacionadas ao planejamento da empresa, ou seja, abrange a criação e a aplicação
de fato de estratégias tributárias sobre a empresa e suas operações e planejamentos,
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planejamento que está sendo executado, se ele visa à redução ou eliminação de carga
fiscal, postergação do pagamento de tributos e contribuições, diminuição da
contingência tributária ou a recuperação de tributos recolhidos.
Identificados os objetivos estratégicos, o administrador deve fazer o estudo dos
aspectos jurídicos-fiscais relacionados, que tem como sua essência a pesquisa ampla
sobre a legislação que rege a atividade fim ou regime de tributação no qual a empresa
está contemplada. Esta pesquisa deve se referir à, segundo Borges (2007, p.46):
Sobre a fase de conclusão, segundo Borges (2007, p.46) “Esta fase abrange o
trabalho de articulação das respostas referentes às questões formuladas com fulcro
no trabalho desenvolvido da fase anterior”. As fases anteriores associam-se ao
conhecimento dos processos, mas a partir da fase de conclusão é que se constrói
premissas capazes de aprimorar e concluir o planejamento tributário. Segundo Borges
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Para que uma empresa opte pela tributação do lucro presumido é necessário
que durante o planejamento tributário exista uma comparação entre o lucro real
apurado pela contabilidade e o lucro presumido para que assim a administração
escolha pela mais vantajosa, “uma das primeiras providências que devem ser
tomadas na hora de optar por uma das formas de recolhimento do IRPJ é verificar o
nível de lucratividade em relação à receita bruta” (CREPALDI,2021, p.101).
Lucro presumido segundo Crepaldi (2021, p.91) “É a apuração do imposto com
base em uma presunção de lucratividade, não sendo adotado o lucro efetivamente
apurado pela empresa.” Como o percentual de lucro é fixo, deve-se levar em
consideração no planejamento tributário segundo Crepaldi (2021, p.100):
•se o percentual de cada atividade pode ser reduzido dentro da tabela, que
vai de 1,6% a 32% de presunção de lucro;
•se há como reduzir o adicional de 10% do IRPJ, para o Lucro Presumido
trimestral acima de R$ 60.000,00, mediante desmembramento em nova
empresa;
•se os balanços/balancetes demonstram que essa sistemática é vantajosa ou
não;
•a adoção do regime de caixa, para fins de tributação;
•a alíquota do PIS (0,65%) e da COFINS (3,0%).
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS