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Contagem
2020
Layla Emanuely de Oliveira Alves
Contagem
2020
Layla Emanuely de Oliveira Alves
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Prof. Paulo Emidio Lopes Gaetani (Orientador)
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Prof. Othon Pereira de Mello (Examinador)
Tax planning becomes an indispensable tool, it is seen with a legal form that
aims to reduce the tax burden of business entities. In Brazil, there are currently over
80 different rates, taxes and contributions. Given this fiscal context, it became
necessary to elaborate and implement tax planning.
In order to identify the best form of taxation for a company to reduce the costs
of a project as much as possible, including its taxes, it is necessary to select a series
of accurate information. When making a company's tax planning for the purposes of
choosing between Simples Nacional, Presumed Profit or Real Profit, It is necessary to
make a survey of the accounting and tax results determined in previous years, it is to
identify the activity of each company, the legislation applied.
This work aims to use the development of tax planning as a tool to reduce costs,
to carry out a comparative analysis between the current tax frameworks, instituted by
legislation, at the federal and state levels.
In order for the objective to be achieved, a bibliographic review will be carried
out on the main concepts on the subject addressed that involve tax planning, as well
as taxation regimes.
In view of the research carried out, it was found that it is necessary to be
attentive to the innumerable tax peculiarities that are constantly altered and updated,
in order to avoid financial loss and, consequently, make it suffer lawsuits.
Compliance with the general objective sought reflects directly on the
effectiveness of tax planning, that is, stopping the creation of the taxable event,
reducing, postponing or avoiding the incidence of the tax.
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 18
1.1 Contextualização do problema ...................................................................... 20
1.2 Objetivos ......................................................................................................... 20
1.2.1 Objetivo Geral ............................................................................................... 20
1.2.2 Objetivos específicos ................................................................................... 20
1.3 Justificativas da pesquisa ............................................................................. 21
1.4 Estrutura do trabalho ..................................................................................... 22
3 METODOLOGIA.................................................................................................. 43
3.1 Classificações da pesquisa ........................................................................... 43
3.1.1 Quanto aos objetivos ................................................................................... 43
3.1.2 Quanto à abordagem do problema ............................................................. 43
3.1.3 Quanto aos procedimentos ........................................................................ 44
3.2 Caracterização da organização / amostra .................................................... 45
3.3 Coleta dos dados ............................................................................................ 45
3.4 Tratamento dos dados ................................................................................... 46
3.5 Limitações da pesquisa ................................................................................. 46
REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 60
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1 INTRODUÇÃO
atividades econômicas do contribuinte dos tributos. Que são eles, IRPJ, ITR, Cide,
COFINS, CSLL, FGTS, INSS, PIS/PASEP, ICMS, IPVA, ITCMD, IPTU, ISS e ITBI.
Desta forma, está pesquisa tem como proposta, realizar implementação do
planejamento tributário, a fim de reduzir a carga tributaria da entidade. Realizando
um analise das despesas com tributos do período do inicio do ano de 2018 até o
final de 2019 dentro dos regimes de tributação que a empresa se enquadra, e a
partir dos dados definir qual o melhor regime de tributação para a entidade.
1.2 Objetivos
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.2 Tributo
I impostos;
II. taxas; em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização
efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos ou divisíveis,
prestados ao contribuinte ou postos sua disposição;
III. contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas (BRASIL, 1988).
Municipais:
1. Imposto sobre Serviços (ISS), a alíquota mínima de cobrança é de 2%,
podendo chegar a 5%;
2. Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU)
incide sobre os imóveis de qualquer espécie e em geral, o percentual fica
entre 1% e 3% sobre o valor de venda do imóvel.
3. Imposto sobre Transmissão de Bens Inter Vivos (ITBI) é pago pelo
comprador do imóvel. A alíquota varia de cidade para cidade e em média é
de 2% sobre o valor de mercado do imóvel;
Estaduais:
1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) incide
sobre todas as mercadorias e serviços vendidos no Brasil, cada estado é
livre para atribuir a alíquota que desejar sobre a circulação de mercadorias;
2. Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) incide
sobre a propriedade veicular, cuja alíquota de contribuição varia de estado
para estado e de acordo com o valor do veículo na tabela da Fundação
Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE). Metade do valor fica com o
Estado e a outra metade vai para a cidade na qual o bem foi registrado.
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Federais:
1. Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) que detém a alíquota de 15%
sobre o lucro real, presumido ou arbitrado apurado pelas pessoas jurídicas
em geral.
2. Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) detém a alíquota
de 9% para as pessoas jurídicas em geral, e de 15% (quinze por cento), no
caso das pessoas jurídicas consideradas instituições financeiras, de seguros
privados e de capitalização. A apuração da CSLL deve acompanhar a forma
de tributação do lucro adotada para o IRPJ.
3. Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS),
o imposto é destinado para auxiliar o governo a financiar programas de
seguridade social, como previdência social e saúde pública, por exemplo. As
alíquotas variam entre 3% e 7,6%, de acordo com o regime de lucros.
4. Programa de Integração Social e Programa de Formação do
Patrimônio do Servidor Público (PIS/PASEP), as alíquotas variam tendo
em vista o regime de tributação adotado pela empresa e variam entre 0,65%
e 1,65%.
5. Instituto Nacional da Seguridade Nacional (INSS) varia de acordo com
o valor do salário, ou seja, quanto maior o salário do colaborador, maior é o
desconto e as alíquotas variam entre 8% e 11%.
6. Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) incide sobre o salário
do trabalhador com carteira assinada e a alíquota corresponde a 8%.
7. Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), outro tributo de
competência da União, o Imposto sobre Produtos Industrializados deve ser
pago por importadores ou comerciantes e donos de indústrias. Existem
inúmeras alíquotas e estão presentes na Tabela de Incidência do Imposto
sobre Produtos Industrializados (TIPI).
8. Imposto de Importação (II), como o próprio nome indica, incide sobre
todos os produtos importados. Ao trazer mercadorias de um outro país para
o Brasil elas só terão a entrada liberada no país se o II for recolhido. A base
de cálculo é o valor aduaneiro e a alíquota está indicada na Tarifa Externa
Comum (TEC)
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2.2.2 Imposto
Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação
independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.
(BRASIL , cap.I , art. 16).
O tributo mais conhecido na sociedade, e o imposto. Ele está presente no
dia a dia do consumidor, de forma direta ou indiretamente, sendo devidos em
âmbitos, Mupicais, Estaduais ou Federais.
O fato gerador do imposto, segundo Carneiro (2014), é uma circunstância
que não tem conexão com nenhuma atividade do Estado especificamente dirigida
ao contribuinte. Dessa forma, para ser exigido um imposto de um indivíduo não é
necessário que o Estado lhe preste algo determinado.
Segundo Sabbag (2010) há dois tipos de impostos: diretos e indiretos. O
primeiro é aquele que não repercute, pois a carga econômica é suportada pelo
contribuinte, como por exemplo, o Imposto de Renda. O segundo é aquele que
repercute em terceira pessoa, não sendo assumido por quem realizou o fato
gerador.
2.2.3 Taxas
2.2.4 Contribuições
incidem sobre esse regime alíquotas de 15% ou 25% do IRPJ e 9% do CSLL, sendo
os dois primeiros são apurados mensamente como o cálculo dos impostos de
âmbito estadual e municipal, já o recolhimento do IRPJ e CSLL pode ser
trimestralmente ou anual.
A empresa que optar pelo lucro real deverá apurar o lucro contábil, que será
a base de cálculo para os impostos sobre o lucro líquido.
Essa opção de tributação foi introduzida pela primeira vez pelo Decreto-Lei no
5.844/43 e era restrita às pequenas empresas. As restrições envolviam tanto o capital,
quanto o faturamento e a forma societária das empresas e, já na origem, se pode notar
a irrevogabilidade da opção escolhida, conforme o texto legal:
Anexo I – Comércio
Anexo II – Indústria
Anexo III – Serviços e Locação de Bens Móveis
Anexo IV – Serviços
Anexo V – Empresas segundo o montante de sua folha de pagamentos
Segundo Ricci (2007 apud Moraes, 2001, p. 12), o planejamento pode ser
estabelecido como um “processo consciente e sistemático de tomar decisões sobre
objetivos e atividades que uma pessoa, um grupo, uma unidade de trabalho ou uma
organização buscarão no futuro”. Muniz (2012, p. 4) considera o ato de planejar “uma
ferramenta administrativa, que possibilita perceber a realidade, avaliar os caminhos,
construir um referencial futuro, estruturando o trâmite adequado e reavaliar todo o
processo a que o planejamento se destina, para que possa nesse caso dar melhores
resultados para a empresa”. Assim Ricci (2007, p. 12) definirá o planejamento como
o “alicerce para as empresas nortearem suas ações, sejam elas de controle ou
processos administrativos”. Por isso, considera de extrema relevância conhecer a
estrutura e funcionamento da organização, bem como sua composição tributária, ao
se elaborar um planejamento que envolva a redução dos tributos e custos com as
atividades (RICCI, 2007).
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A elisão fiscal pode ser definida como forma de economia lícita de tributos, no
ato do cumprimento da obrigação. A palavra Elisão é proveniente do latim “Elisione”,
e significa ato ou efeito de elidir, eliminar, suprir. É uma forma de diminuição da carga
tributaria nas entidades de acordo com a lei.
Definida como arma essencial na economia fiscal para os contribuintes em
todos os âmbitos, a elisão, que está diretamente catalogada com o planejamento
tributário, já o fato de elidir esta diretamente ligado a evitar, reduzir o montante ou
retardar o pagamento do tributo por omissões de forma lícita do sujeito passivo ao
tributo, anteriores à ocorrência do fato gerador.
Conforme Fabretti (2003, p. 153):
A elisão fiscal se caracteriza por ser uma obra da criatividade dos planejadores
tributários, já que os mesmo utilizando das chamadas “brechas nas leis” com o foco
na redução carga tributaria, que por desconhecimento ou outro motivo ali foram
instituídas pelos legisladores, de forma que os contribuintes possam se aproveitar da
situação e com isso reduzirem os valores a serem recolhidos aos cofres públicos. Ou
seja, utilizando de meios legais permitidos ou não proibidos na norma, visando à
efetivação do negócio com o menor ônus possível.
Para Amaral (2002, p.49),
.
Sendo assim, Carvalho (2004, p. 90), evidencia que:
Para Siqueira e Ramos (p. 560, 2005), a obediência à lei tributária está
basicamente relacionada:
3 METODOLOGIA
A pesquisa documental de acordo com Filho (2015) apresenta como fonte de dados
documentos, eles irão auxiliar o pesquisador a responder as questões da pesquisa,
os documentos serão uma fonte de apoio. Serão utilizados as informações
contábeis e fiscais da empresa do período de início de 2018 a final de 2019, os
livros escrituração fiscal, DRE (Demonstração de Resultado do Período).
O estudo de caso conforme Gil (2011) consiste no estudo profundo e
exaustivo de um ou mais objetos de maneira que permita seu amplo e detalhado
conhecimento. É muito utilizado como delineamento de estudos contemporâneos
dentro do contexto real.
Somos cristãos.
O amor como atitude.
Alegria em Servir.
Compromisso com a eficiência.
Pro-atividade.
Na coleta de dados o leitor deve ser informado como pretende obter dados
de que precisa para responder ao problema. Não se esquecendo de correlacionar
os objetivos aos meios para alcançá-los. (VERGARA, 2013).
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4 DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA
A empresa em questão e optante pelo Simples Nacional desde sua abertura, a mesma
se enquadra no anexo I, no qual segue a baixo as faixas de enquadramento.
A seguir será demonstrado as tabelas, com os valores dos tributos devidos pela
empresa no regime do Simples Nacional nos periodos de Janeiro a Dezembro, dos
anos de 2018 e 2019.
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A partir dos estudos realizados nos três regimes de tributação abordados neste
trabalho, elaborou-se uma tabela comparativa referente ao ano de 2018 é 2019 da
tributação:
2018 R$ 99.015,21
Simples Nacional R$ 205.910,16
2019 R$ 106.894,95
2018 R$ 104.267,45
Lucro Presumido R$ 209.405,45
2019 R$ 105.138,00
2018 R$ 87.048,38
Lucro Real R$ 174.464,64
2019 R$ 87.416,26
Fonte: Elaborado pela autora.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
o esté regime de tributação é mais justo, pois baseia-se nos resultados efetivamente
ocorridos.
A conclusão deste trabalho se refere a empresa estudada. Porem, e
recomendável de uma forma geral, a todas empresas possuir um setor encarregado,
e/ou profissionais qualificados para que estudos dessa natureza sejam mantidos em
caráter permanente face a complexidade de nossa legislação tributária atual.
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REFERÊNCIAS
CARVALHO, Ivo César Barreto de. Revista Dialética de Direito Tributário. Nº 103.
Abril/2004.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas,
2011.
MARINS, James. Elisão Tributária e sua Regulação. São Paulo: Dialética, 2002.
NISHIYAMA, P. Y.; LORENZIAN, K. S. K.; NASCIMENTO, J. N. Os impactos dos
tributos na formação do preço de venda com base no custo. 25º Semana do
Contador de Maringá, Maringá, 2013. Disponível em:
<http://www.eventos.uem.br/index.php/scm/semanacontador/paper/download/1
278/940>. Acesso em: 15 de Outubro de 2019.