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Trabalho de Licenciatura
Autor:
Tete
2018
Lázaro Alefa Mwanza
Tete
2018
SUMÁRIO EXECUTIVO
I
DEDICATÓRIA
II
AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar a Deus, pela vida, saúde, força para vencer todos obstáculos do meu
dia-a-dia, conduzindo-me sempre a passos importantes ao alcance do meu objectivo e
sonho;
Aos meus pais, que sempre me encaminharam ao conhecimento, dando-me educação e
o amor que me toma homem digno de uma sociedade académica;
Aos companheiros, que directa e indirectamente, deram-me apoio e motivação para
continuar em busca das realizações profissionais, académicas e outras;
Agradeço a todos colegas, pelo carinho, cumplicidade, alegria, que fizeram destes anos
da faculdade, os mais divertidos da minha vida.
E com orgulho, que afirmo que foi muito bom tê-lo como colegas, e continuarão para
sempre na minha vida.
Aos docentes, pela paciências e a forma mais sabia que tiveram para transmitir-nos os
conhecimentos científicos.
Aos funcionários do Instituto Superior Politécnico de Tete (ISPT), pelo contributo que
prestaram para que a nossa formação fosse possível;
Aos docentes da cadeira de Sistema de Simulação Empresarial, pela paciência e a forma
como foi transmitida os conteúdos, até a produção do presente relatório;
Por último, agradeço a todos os directos ou indirectamente, contribuíram para nossa
formação e a realização do presente trabalho.
III
DECLARAÇÃO
Eu, Lázaro Alefa Mwanza declaro por minha honra que o presente trabalho é fruto da
minha investigação. Declaro ainda que o mesmo nunca foi apresentado em nenhuma
instituição de ensino para a obtenção de qualquer grau académico. As obras consultadas
são genuínas e estão devidamente citadas e constam nas referências bibliográficas.
_____________________________________________
IV
APROVAÇÃO DO JÚRI
__________________________________________________________
(Presidente do júri)
___________________________________________________
(Oponente)
_________________________________________________________
(Supervisor)
V
ABREVIATURAS
Índice de Gráficos
Índice de Figuras
SUMÁRIO EXECUTIVO.................................................................................................I
DEDICATÓRIA...............................................................................................................II
AGRADECIMENTOS....................................................................................................III
DECLARAÇÃO..............................................................................................................IV
APROVAÇÃO DO JÚRI..................................................................................................V
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................1
2. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA........................................................................3
2.1 Identificação............................................................................................................3
3.2.1. Clientes..........................................................................................................11
3.2.2. Comunidade...................................................................................................11
3.2.3. Concorrentes..................................................................................................11
3.4.1. Produto..........................................................................................................18
3.4.2. Preço..............................................................................................................18
3.4.3. Praça..............................................................................................................19
4 FORMULAÇÃO DA ESTRATÉGIA..........................................................................14
4.1. Visão.....................................................................................................................14
4.2. Missão...................................................................................................................14
4.4. Posicionamento.....................................................................................................14
4.6.Estratégia Empresarial...........................................................................................15
4.6.1.2. Foco............................................................................................................16
5. ESTRATÉGIA DE MARKETING.............................................................................17
5.1 Mercados-alvo.......................................................................................................17
6. ESTRATÉGIA DE CRESCIMENTO..........................................................................20
6.2. Internacionalização...............................................................................................20
7.4.1. Salários..........................................................................................................24
7.4.2.Bonus..............................................................................................................24
16. CONVOCATÓRIA..............................................................................................56
21.1 Conclusão............................................................................................................62
21. 2 Agradecimentos..................................................................................................62
22 BIBLIOGRÁFIA RECOMENDADA........................................................................63
24 ANEXOS....................................................................................................................64
Este relatório final baseia-se nas actividades realizadas pela empresa durante o período
de 2017, feito no âmbito da cadeira de Simulação Empresarial do curso de
Contabilidade e Auditoria do Instituto Superior Politécnico de Tete, cujo objectivo
principal da disciplina é de relacionar a teoria com a prática empresarial. Deste modo
foi criada uma empresa e nomeada como “Restaurante LAMOJA, Lda.”, vocacionada a
venda de comida, que teve o início das suas actividades com um capital social de 4,5
milhões de meticais.
1. O objectivo deste trabalho é dar uma visão geral do que será abordado no estudo,
indicando o processo de Constituição de Sociedade em Moçambique, no qual se
pretende mostrar as formalidades seguidas para legalizar o seu negócio de modo a
exercer as suas actividades. Esta empresa será criada no mundo virtual, no âmbito
do Sistema de Práticas Empresarias e Empreendedores (SPEE).
2. Descrever os principais eventos de gestão durante o exercício de 2017 e as
perspectivas futuras da empresa.
Metodologia
1. Descrição da empresa;
1
2. Definição do cenário competitivo;
3. Formulação estratégica;
4. Estratégia de crescimento;
5. Estratégia de marketing;
6. Estratégia de gestão e desenvolvimento de recursos humanos;
7. Realização do exercício de 2017;
8. Análise económica e financeira;
9. Proposta de aplicação de resultado;
10. Demonstrações financeiras;
11. Notas explicativas;
12. Variação de capital;
13. Conclusão.
2
2. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA
2.1 Identificação
1. Forma Jurídica: Sociedade por Quota de Responsabilidade Limitada
2. Nome da sociedade: Restaurante LAMOJA, Lda.
3. Objecto de sociedade: Comercialização de comidas
4. Telefone: 252 20200
5. Nuit: 045600220
6. Sede social: Bairro Francisco Manyanga,
7. Fundação: 2017
8. Duração: Médio e longo prazo
9. Capital da sociedade: 4.500.000,00Mts
10. Proprietários: Lázaro Alefa Mwanza e Olívio José Augusto
11. Identificação Visual:
3
Total do capital social 100% 4. 500.000, 00
2.3 Perfil dos Sócios
Lázaro Alefa Mwanza: é estudante em Contabilidade e Auditoria, no Instituto Superior
politécnico de Tete (ISPT), possui experiências mínimas no ramo de
empreendedorismo, contabilidade nos bancos comercias, tem capacidade e domínio da
informática.
O Restaurante LAMOJA Limitada sendo uma empresa nova no mercado numa primeira
fase de funcionamento não possuía infra estruturas próprias optando assim numa
primeira por arrendamento das infra estruturas juntos a Imobiliária de Moçambique com
particular destaque para 1 Edifício que albergar Restaurante, Administração, tendo
como anexo o Parque de Estacionamento de Viaturas e Jardim.
4
Tabela 2-Recursos Humanos
Nº de Nome completo Função Nível Académico
ordem
01 Lázaro Alefa Mwanza Administrador Superior
02 Olivio José Augusto Administrador Superior
03 Amini Samuel Cassangalare Cozinheiro Básico
04 Assa Duarte Macamo Poon Servente Básico
05 Belarmino Geremias Gomes Cozinheiro Básico
06 Elco Américo Rabsone Servente Básico
07 Helder António Mania Chefe de Deptº Médio
08 Horácio Paulo Posse Cozinheiro Básico
09 Isabel Mário Maurício Lázaro Chefe de Deptº Médio
10 Pedro Biquire Servente Básico
11 Rafique Jorge Campira Chefe de Deptº Médio
12 Rita Hilário Bento Gerente Médio
2 2
0
Superior Médio Básico
5
2.6. Regime de Laboração
Direcção Geral
Gestora Administrativa
Recepcionistas
6
2) Gestor Administrativo: é assumido pelo sócio, com conhecimentos de gestão e do
processo produtivo. Tem a responsabilidade de coordenar as actividades
desenvolvidas pelos departamentos operacionais e Director Geral.
3) Finanças: é responsável pelo controlo de dinheiro e outros meios de pagamento e
recebimento no âmbito de compra e venda. É confiável, rápido e com raciocínio
matemático.
4) Chefe dos Recursos Humanos: tem a responsabilidade de definição das funções de
cada posto de trabalho, número de trabalhadores, selecção e recrutamento, grau de
formação dos trabalhadores, investimento em formação, política de remuneração,
política de prémios e incentivos, estilo de gestão e liderança.
5) Nutrição: é responsável pela implementação e programação dos pratos de qualidade
para o dia.
6) Cozinha: tem a responsabilidade de por em operação ou preparar o que foi
programado pelo departamento de nutrição.
7) Recepcionistas: são 3 garçons e 3 balconistas que são os responsáveis pelo
atendimento aos clientes, é o pessoal operacional da empresa.
7
Desde o início do exercício, as receitas trimestrais registaram incrementos. Embora a
evolução de receitas tenha implicado a evolução proporcional dos custos operacionais,
os resultados apurados e apresentados no final do exercício foram positivos. A tabela
apresentada abaixo mostra a evolução trimestral da facturação e dos custos da empresa
em 2017:
Logica Evolutiva
40,000,000.00
35,000,000.00
30,000,000.00
25,000,000.00
a) Fornecedores
Para garantir o fornecimento de Mercadoria, o Restaurante LAMOJA, Lda., celebrou
contrato com a entidade Moçambique Comércio Internacional.
b) Clientes
Entende-se que o cliente e o consumidor final dos bens e serviços oferecidos pela
industria de uma determinada organização onde desenvolve a sua actividade.
Para venda dos seus produtos, o Restaurante LAMOJA Lda., conta com uma variedade
gama de clientes, sendo nacionais e estrangeiros.
8
3. Ministério dos Recursos Minerais
c) Consultor
O Restaurante LAMOJA Limitada tem como consultor para as suas actividade a
empresa PT Consultoria, Lda.
d) Auditor
e) Banco
O Restaurante LAMOJA Limitada tem como o seu parceiro bancário o Banco Ideal.
f) Fornecedores
O Restaurante LAMOJA, Lda., pauta pelo cumprimento de todas legislações em vigor
na República de Moçambique inclusive os seus deveres e obrigações de natureza Fiscal
e Social.
9
3 DEFINIÇÃO DO CENÁRIO COMPETITIVO
a) Factores Económicos
Nos últimos anos, em Moçambique houve a simplificação dos procedimentos para
licenciamento das actividades económicas. Neste âmbito, introduziu-se o licenciamento
simplificado para pequenos e médios negócios que possibilitou a emissão presencial da
licença para o exercício de actividades económicas. Hoje quase todas organizações
desenvolvem as suas actividades centradas num meio envolvente abrangente que impõe,
a médio e longo prazo a sua actividade, objectivos, estratégias e sua própria
sobrevivência.
10
3.2.1. Clientes
Para sobrevivência de qualquer empresa é necessário ter clientes de modo a suprir as
despesas. Nesse contexto, encontramos os clientes externos, conhecidos como clientes
finais os quais mantém financeiramente a organização, adquirindo produtos ou serviços.
Deste modo, para que uma empresa tenha cliente e enfatizá-lo, é preciso que a mesma
faça algo diferente ao habitual ou seja novo. Isso significa que um cliente não deve ter
apenas suas necessidades e desejos atingidos. Ele tem que sentir que essas necessidades
e desejos foram superados, ou seja, o vendedor atendeu para além de suas expectativas.
3.2.2. Comunidade
O Restaurante LAMOJA Lda., está inserido dentro de uma comunidade, razão pelo qual
considera a sua comunidade as instituições públicas, Organizações não-governamentais,
associações, bem como outros.
3.2.3. Concorrentes
Dada aos crescimentos económicos que asiste na cidade de Tete, e lógico afirma-se que
o homem de negócio não fica alheio a esta tendência, razão pelo qual depara-se com
diversos empreendimentos a operarem na área de confecção e comercialização de
refeições.
11
Tabela 4-Análise FOFA
12
maior inserção mo mercado; serviços inovadores;
Maiores gastos operacionais Mudanças de preferência dos
devidos medidos de marketing, consumidores;
diversificação do produto. Baixo nível de escolaridade por
Possui um único fornecedor de parte pessoal trabalhador em
mercadorias; relação aos concorrentes que por
Pouca mão-de-obra para atender sua vez detém Profissionais
todas procuras do mercado. altamente qualificados na área de
Hotelaria.
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4. FORMULAÇÃO DA ESTRATÉGIA
4.1. Missão
4.2. Visão
Comercializar, confeccionar e distribuir refeições alimentícios com elevado padrão de
qualidade, antecipando às necessidades do mercado, atendendo expectativas dos
accionistas, colaboradores e consumidores.
a) Objectivo geral
b) Objectivos Específicos:
1. Obtenção de sucesso e reconhecimento no mundo dos negociais;
2. Maior alcance na prestação de serviços;
3. Retorno satisfatório do investimento realizado; Melhorias tecnológicas;
Instalações próprias.
4.4. Posicionamento
Para que seja bem elaborada o posicionamento deve-se levar em conta 5 factores que o
Porter (1989) chamou de força competitiva:
a) Entrada de novos concorrentes;
b) Ameaças de substituto;
c) Poder de negociação do comprador;
d) Rivalidade entre os concorrentes existentes.
Um posicionamento eficiente deverá garantir o maior número possível de potenciais
compradores pelo seu claro aparecimento no mercado.
14
A empresa empenha-se para que a sua marca ocupe o melhor posicionamento na “mente
dos consumidores”. Para o exercício de 2017 não foi feita uma pesquisa para que seja
possível conhecer os dados reais do posicionamento da nossa empresa. Os estudos serão
realizados no próximo exercício económico de 2018.
Os factores críticos de sucessos são as variáveis que mais valores vão proporcionar aos
nossos clientes e que melhor irão diferenciar aos nossos concorrentes na área em que
estamos a actuar (Restauração).
4.6.Estratégia Empresarial
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4.6.1.1. Liderança no custo
Com esta estratégica o Restaurante LAMOJA Lda., tem o objectivo de atingir a
liderança total no sector de restauração. Isso foi lançado através de uma série de
políticas para atingir objectivos básicos. Neste contexto a liderança no custo da empresa
consiste em instituir:
4.6.1.2. Foco
A estratégia genérica tem o foco em guardar semelhanças e liderança no custo, mas
difere basicamente pela escolha de um escopo de actuação mais restrito. Para empresa
tem como foco de confeccionar refeições alimentícias.
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5. ESTRATÉGIA DE MARKETING
5.1 Mercados-alvo
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5.4. Análise dos 4 Ps
5.4.1. Produto
Os pratos que a restauração oferece são destacados com vários gostos e qualidade, de
acordo com as necessidades dos clientes:
Pratos Oferecidos
1/2 Galinha frita com batata frita arroz e salada
1/4 De galinha assada com batata frita e salada
Feijoada com arroz Branco
Feijoada com arroz de tomate e tempero
Bife de vaca frita com batata e salada e vinho tinto
Peixe-espada preto grelhado com batata e arroz
1 Galinha inteira frita com batata frita e salada e coca-cola
5.4.2. Preço
Preço é o valor em dinheiro que seu produto vale para o consumidor. O preço precisa
ser suficiente para cobrir os custos de produção e ainda trazer algum lucro para o dono
do empreendimento.
Definido o preço ideal para o produto, basta verificar se está compatível com o quanto o
consumidor deseja pagar e com o mercado actual. A fixação do preço é crucial para a
definição de factores como o posicionamento do negócio, além de ser intimamente
ligado às metas da empresa.
O Sistema de regras respeitantes ao preço dos negócios da empresa adoptada foi a da
“estratégia de penetração” na qual os pratos de alta qualidade foram vendidos a um
preço médio de modo a obter uma rápida penetração no mercado.
Os preços praticados na comercialização de refeições são os que se seguem na tabela
abaixo:
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Descrição Preços
1/2 Galinha frita com batata frita arroz e salada 300,00
1/4 De galinha assada com batata frita e salada 150,00
Feijoada com arroz Branco 150,00
Feijoada com arroz de tomate e tempero 180,00
Bife de vaca frita com batata e salada 200,00
Peixe-espada preto grelhado com batata e arroz 150,00
Coca-Cola 1.5 l 3 822,00
Vinho tinto (garrafa) 7 595,00
1 Galinha inteira frita com batata frita e salada 400,00
Fonte: Autor
5.4.3. Praça
Este item é o que define a forma como o produto será disponibilizado ao cliente,
levando em consideração a localização, os canais de distribuição e relação com os
fornecedores.
Antes de escolher o tipo de canal que mais o favoreça, observe as características dos
possíveis fornecedores, transporte necessário, operacionalização de seu produto, stock.
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6. ESTRATÉGIA DE CRESCIMENTO
Serviços
Existentes Novos
Penetração no Mercado Desenvolvimento de serviço
Fonte: Autor
6.2. Internacionalização
A estratégia de Internacionalização constitui uma mais-valia, pese embora ela seja ariscada
e acontece de forma mais lenta. Contudo, num futuro breve o Restaurante LAMOJA Lda.,
20
pretende expandir as suas actividades para o mercado internacional principalmente para os
países quase fazem fronteira com a nossa Província como no caso de Malawi, Zâmbia e
Zimbabwe.
Sendo assim, essa internacionalização poderá ser feita através de parcerias com outras
empresas que estão no mesmo ramo de negócio naqueles países.
21
7 ESTRATÉGIA DE GESTÃO E DESENVOLVIMENTO DE RH
22
O Recrutamento e Selecção do Pessoal e o Processo pelo qual as organizações escolhem,
dentre vários candidatos aquele que melhor se adapta aos critérios e exigências do cargo
disponível, considerando as actuais condições do mercado. Para sua realização e necessário
o cumprimento de uma serie de etapas a fim de se obter eficácia na escolha de candidatos
que se preencherão as vagas disponíveis numas empresas.
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A Restaurante LAMOJA Lda., para cumprir com o seu plano estratégico de Recursos
humanos submeteu a formação os seus colaboradores nas áreas de informática, produção e
administração, por forma a adquirir novos conhecimentos com objectivo desenvolver o seu
trabalho com satisfação de acordo com a exigência dos clientes com um custo no total de
602.400,00 MT .
7.4.1. Salários
O salário é a recompensa mais comum do trabalho dos empregados. Pode ter uma parcela
fixa, que inclui a base acrescido de subsídios de alimentação, doença entre outros e uma
variável que só será atribuído se o empregado tiver cumprido um determinado conjunto de
objectivos.
7.4.2.Bonus
A empresa tem como política de bonificar os seus colaboradores de acordo com os
resultados alcançados. Isto é feito de modo a chamar atenção aos trabalhadores para se
empenharem no seu trabalho.
24
A Gestão de carreira envolve duas partes principais: a empresa e o trabalhador.
Diferentemente de décadas atrás, quando as empresas definiam as carreiras de seus
trabalhadores, hoje o papel do trabalhador na gestão da carreira se torna mais relevante e
assume um papel progressivamente mais activa. Os trabalhadores assumem, na actualidade,
o papel de planear sua própria carreira, sendo estimulados a acumular conhecimentos e
administrar suas carreiras para garantir mobilidade no mercado de trabalho. Enquanto no
início da carreira as pessoas buscam por desafios, salários atractivos e responsabilidades,
após amadurecerem, passam a se interessar por trabalhos que demandem: segurança e
estabilidade, competência técnica e funcional, competência gerêncial, criatividade
empreendedora, serviço e dedicação a uma causa, desafio, e estilo de vida. Com estas
acções a gestão de carreiras será um instrumento estratégico, possibilitando a empresa
obter um nível de contribuição esperado de seus trabalhadores, oferecendo espaços em
contrapartida ao crescimento e amadurecimento profissional, preservando o seu domínio
tecnológico, preparando os sucessores, principalmente, para as posições estratégicas,
optimizando a sua competitividade e capacidade da actuação no mercado
a) Gestão de talento;
b) Gestão de competência e habilidade;
c) Gestão de conhecimento.
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De entre os vários métodos de avaliação de desempenho, a empresa optou pelo método da
Avaliação por Resultados na qual baseou-se em uma comprovação periódica entre os
resultados fixados (ou separados) para cada funcionário e os resultados efectivamente
alcançados, por exemplo na área de vendas existiu a política de avaliar os funcionários no
exercício das suas actividades que contribui-o para o bom desempenho e consequentemente
o desenvolvimento organizacional.
Por outro, o Método de avaliação por objectivos onde o gestor e o colaborador negociaram
os objectivos a alcançar durante um período de tempo. Por exemplo no sector de Marketing
analisou-se sobre a postura do staff se vai de acordo com os objectivos previamente
alinhados pela organização, como é no caso de volume de vendas no mercado em que
actua, portanto o resultado obtido pela avaliação da empresa foi positivo.
26
8 ORGANIZAÇÃO CONTABILÍSTICA, FISCAL E CONTROLO INTERNO
a) Diários Divisionários
A empresa está sujeita ao Imposto sobre o Rendimento das pessoas Colectivas (IRPC),
aprovado pela lei nᵒ 34/2007, de 31 de Dezembro. O imposto incide sobre os
rendimentos obtidos na sociedade e a taxa é de 32%.
27
9 REALIZAÇÕES DO EXERCÍCIO DE 2017
9.1 Actividades Operacionais
Referente ao exercício de 2017, a empresa arrecadou receitas de cerca de 74 milhões de
meticais, tendo enfrentado custos de cerca de 63 milhões de meticais que representam
um peso de 84% sobre as receitas, conforme se pode ver na gráfico a seguir:
Actividade Operacional
80,000,000.00
70,000,000.00
60,000,000.00
50,000,000.00
40,000,000.00
30,000,000.00
20,000,000.00
10,000,000.00
-
Vendas de Bens e Custos Totais resultado Liquido do
Servicos Exercicio
a) Equipamento administrativo
b) Equipamento informático
c) Equipamento de transporte
9.3 Actividades de Financiamento
Durante o exercício económico a empresa teve como financiamento cerca de 4,5
milhões.
28
10. ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA
29
10.1. Balanço Funcional
Orde
m ACTIVOS Notas 2017
1 Capitais Próprio 16 638 781,00
2 Capitais Alheios 0,00
3 capitais Permanentes (1+2) 16 638 781,00
4 Activos Fixos 23 20 398 882,00
5 Fundo de Maneio Funcional (3-4) (3 760 101,00)
6 Inventário 11 860 623,00
7 Clientes 55 870,00
8 Gastos Deferidos 13 2 641,00
9 Necessidade Cíclicas (6+7+8) 919 135,00
10 Fornecedor 481 967,00
11 Outros Credores 536 557,00
12 Acréscimo de Gasto 13 118 296,00
13 Estado 5 633 826,00
14 Recursos Cíclicos (10+11+12+13) 6 770 646,00
15 Necessidade em Fundo Maneio (9-14) (5 851 512,00)
16 Tesouraria Liquida (5-15) 2 091 411,00
31
10.2. Demostração de Resultado Pelo Custeio Variável
EXERCICIO
DESCRIÇÃO
Notas 2017 2016
Venda de Bens ou Serviços 74 629 750,00 0,00
Outros Rendimentos e Ganhos 151 983,00 0,00
Custos Variáveis 19 2 569 073,00 0,00
Margem Bruta 22 212 660,00 0,00
Custos Fixos 20 4 357 462,00 0,00
Resultados Operacionais 17 855 199,00 0,00
Resultados Financeiros 4 050,00 0,00
Resultados Correntes 17 851 148,00 0,00
Imposto Sobre o Rendimento 5 712 367,00 0,00
Resultado Liquido de Período 12 138 781,00 0,00
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10.3. Análise de Rácios
Fonte: Dados calculados através das fórmulas extraído do livro de Carvalho das Neves
(2004). Índices de rentabilidade, funcionalidade, liquidez, riscos e necessidade no
período de 2017 pela análise do Balanço Patrimonial e Demonstrativo de Resultado do
Exercício da empresa em apresentação.
33
10.4. Análise Economico
Fonte: Dados calculados através das fórmulas extraído do livro de Carvalho das Neves
(2004). Análise económica de médio e longo prazo no período de 2017 pela análise do
Balanço Patrimonial e Demonstrativo de Resultado do Exercício da empresa em
apresentação.
Fonte: Dados calculados através das fórmulas extraído do livro de Carvalho das Neves
(2004), dos indicadores económicos no período de 2017 pela análise do Balanço
Patrimonial e Demonstrativo de Resultado do Exercício da empresa em apresentação.
34
10.6. Análise Económica e Financeira dos Rácios
Rácios de liquidez
a) Liquidez geral
Este mede a capacidade que a empresa tem de solver as suas obrigações de curto prazo
somente com o seu activo de curto prazo. Geralmente, quanto maior for o rácio de
liquidez geral revela que a empresa tem uma forte posição financeira e que o negócio
tem activos líquidos suficientes para manter, a sua actividade normalmente, portanto
este indicador mostra-nos que a empresa tem uma capacidade de 1,38 de liquidar as
suas obrigações a curto prazo.
b) Liquidez reduzida
Este indicador revela a capacidade que a empresa tem de honrar com os seus
compromissos de curto prazo se estes fossem imediatamente vencidos. Nesse período a
empresa teve uma liquidez reduzida na ordem de 0,41 valor este considerado muito bom
para responder imediatamente as suas obrigações de curto prazo o que significa só com
os activos circulantes sem existências é capaz de solver as obrigações a curto prazo em
41%.
c) Liquidez imediata
O Rácio de Liquidez Imediata revela a proporção com que a empresa pode suprir suas
obrigações de curto prazo através de disponibilidades detidas no momento de análise.
Em 31 de Dezembro de 2017, o rácio de liquidez imediata da LAMOJA, LDA., situou-
se na ordem das 0,31 vezes, ou seja, 31% contra 15% de previsão.
d) Rotação de Existências
Este rácio indica os efeitos de gestão ao nível dos armazéns. Um rácio elevado é
encarrado como evidência de eficiente da gestão. Para LAMOJA, LDA, a rotação real
foi de 0,0038 vezes contra 0,0019 vezes. Isto significa que, a velocidade com que os
bens armazenados se transformavam em mercadorias vendidas foi de 0,0038 vezes.
O PMR mede a celeridade com os clientes costumam pagar as suas dívidas junto da
empresa. O PMR da empresa para 2017 foi de cerca de 0 dias contra os 30 dias de
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previsão. O desvio é desfavorável porque, os gestores tentaram reduzir no mínimo a
sufocação de clientes pela maior exigência no cumprimento dos prazos de
vencimentos das facturas. Estratégias de sensibilização aos clientes já foram traçadas
para o próximo exercício económico com vista a inversão do cenário.
f) Endividamento
O Rácio de Endividamento apura a extensão com que a empresa utiliza o capital alheio
no funcionamento das suas actividades. O peso de endividamento da empresa em 2017
foi de zero contra 20% previstos anteriormente. A situação da empresa é agradável,
traçou medidas para redução de dívidas de curto prazo, dentre as quais, a sensibilidade
dos clientes para que efectuem o pagamento das suas dívidas em tempo útil.
Grau de alavanca financeira mede o risco financeiro que uma empresa tem, portanto, a
LAMOJA, LDA., tem uma alavanca de 1,00, este resultado é positivo para empresa
visto que indica que a empresa não tem muitos riscos financeiros.
O GAO permite medir o risco do negócio. A empresa teve um risco de negócio de 1.1
`contra os 0,5% de previsão, significando isto que, em 2017, uma variação (aumento ou
diminuição) de vendas em 1,00% provocava uma variação nos resultados operacionais
na ordem de 1,1%. A gestão não foi muito eficiente uma vez que o indicador real esteve
acima do previsto.
36
11. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
11.1. Demonstração De Resultados Por Naturezas
EXERCICIO
DESCRIÇÃO NOTAS
2017 2016
Venda de bens ou serviços 74 629 750,00 0,00
Outros Rendimentos e Ganhos 151 983,00 0,00
Custo dos inventários vendidos ou consumidos 14 52 569 073,00 0,00
Custos com o pessoal 15 811 546,00 0,00
Fornecimentos de serviços e terceiros 16 2 001 013,00 0,00
Amortizações do período 17 919 526,00 0,00
Outros gastos e perdas operacionais 18 625 377,00 0,00
Resultado Operacional 17 855 198,00 0,00
Gastos Financeiros 4 050,00 0,00
Resultado antes de imposto 17 851 148,00 0,00
Imposto sobre o Rendimento 5 712 367,00 0,00
Resultado Líquido de Período 12 138 781,00 0,00
37
11.2. Demonstração De Resultados Por Função
Tabela 13-Demonstração De Resultados Por Função
EXERCICIO
DESCRIÇÃO NOTAS
2017 2016
Venda de bens ou serviços 74 629 750,00 0,00
Outros Rendimentos e Ganhos 151 983,00 0,00
Custo das vendas 52 569 073,00 0,00
Resultado bruto 22 212 660,00 0,00
Gastos de distribuição 26 976 226,00 0,00
Gastos Administrativos 27 2 920 539,00 0,00
Outros gastos e perdas operacionais 625 377,00 0,00
Gastos Financeiros 4 050,00 0,00
Resultado Antes do Imposto 17 851 148,00 0,00
Imposto sobre o Rendimento 5 712 367,00 0,00
Resultado líquido de Período 12 138 781,00 0,00
38
11.3. Balanço Patrimonial
39
11.4. Demonstração de Fluxos de Caixa
NOTA
DESCRIÇÃO
S REALIZADO
Fluxo de caixa das actividades operacionais
+ Recebimento de Clientes 87.424.916,00
- Pagamento a fornecedor 21 62.185.661,00
- Pagamento ao pessoal 22 494.520,00
= Caixa Gerada pelas Operações 24.744.735,00
- Outros Pagamentos/Recebimentos 23 5.310.310,00
= Caixa Liquida Gerada pelas Actividades Operacionais (1) 19.434.478,00
Fluxo de caixa das actividades de investimento
Pagamentos respeitantes a:
- Aquisição de activos tangíveis 24 14.071.517,00
- Aquisição de activos (acções) 25 7.767.500,00
- Aquisição de Activos Intangíveis 26 3.850,00
= Caixa Liquida Usada nas Actividades de Investimento (2) -21.839.017,00
Fluxo de caixa das actividades de Financiamento
Recebimentos respeitante a:
+ Empréstimos e Financiamentos obtidos 0,00
+ Realização de aumentos de capital social 4.500.000,00
Pagamentos respeitantes a:
- Reembolso de empréstimo e outros financiamentos obtidos 0,00
- Juros e gastos similares 4.050,00
= Caixa Liquida Usada nas Actividades de Financiamento (3) 4.495.950,00
Variação de caixa e equivalente de caixa (1+2+3) 2.091.411,00
Caixa e equivalente de caixa no início 0,00
Caixa e equivalente de caixa no fim do período 2.091.411,00
40
12. MAPA DE DESVIOS
Desvios
Descrição Realizações Previsto
Favorável Desfavorável
Activo Total 23 406 785,87 11 703 392,94 11 703 392,94 -
Passivo Total 23 406 785,87 11 703 392,93 - 11 703 392,93
Venda de Bens e Serviços 74 781 733,00 37 390 866,50 37 390 866,50 -
Custo dos inventários vendidos ou consumidos 52 569 073,00 26 284 536,50 26 284 536,50
Custos com o Pessoal 22 212 660,00 11 106 330,00 - 11 106 330,00
Fornecimento e Serviços de Terceiros 811 546,00 405 773,00 - 405 773,00
Resultados Líquidos do Período 0,00 0,00 - -
Capital Social 4 500 000,00 2 250 000,00 - -
Solvabilidade 1,00 0,50 0,50
Liquidez Geral 1,00 0,50 0,50 -
Fluxo de Caixa Gerado no Período 2 091 410,77 2 561 852,42 -470 441,65 -
41
13. NOTAS EXPLICATIVAS DAS DFS
Identificação da Empresa
42
b) Critérios Adoptados Para Valorização Do Inventário
O critério usado pela empresa durante o exercício findo foi método FIFO (first in, first
out). Segundo este método de valorização, as mercadorias primeiras a entrar são as
primeiras a sair, ficando assim mercadorias valorizadas a preço mais recente. Pós em
época de inflação este processo origina a sobreavaliação dos lucros na medida em que
as saídas são valorizadas a preço inferior aos da existência. Quando é na época de
difracção (baixa o preço) este método de custeio origina a sob avaliação dos lucros dado
que as saídas são valorizadas a preço superior aos das existências (Luiz; 2005:50).
Os objectivos de adopção deste método são de avaliar o estoque final pelas aquisições
mais recentes e o custo das mercadorias vendidas pelas aquisições mais antigas.
c) Métodos De Amortização
a) Princípio de continuidade
A empresa é uma entidade que opera num âmbito temporal indefinido entendendo se,
por consequência, que não tenciona nem necessita de entrar em liquidação ou de reduzir
significativamente o volume das suas operações;
43
b) Princípio da consistência
Pressupõe-se que as políticas contabilísticas são consistentes de um período
contabilístico para o outro.
d) Princípio de prudência
Segundo o PGC (Plano Geral de Contabilidade) aprovado pelo Decreto n.˚ 70/2009, de
22 de Dezembro, a prudência é a inclusão de um grau de cautela no exercício de
julgamento necessário para elaboração das estimativas em condições de incerteza de tal
forma que os activos e os rendimentos não sejam subvalorizados. Porém, o exercício da
prudência, não permite, por exemplo, a constituição de reservas ocultas ou provisões
excessivas, a subvalorização de passivos e gastos, porque as demostrações financeiras
não seriam neutras e, consequentemente, não teriam a qualidade de confiabilidade.
f) Princípio de materialidade
As demonstrações financeiras devem divulgar todos os elementos que sejam suficiente e
materialmente relevantes para afectar avaliações ou decisões. É de notar que este
princípio está intimamente ligado com a característica qualitativa da informação
financeira a ''relevância''.
44
Características Qualitativas da Informação Financeira
a) Compreensibilidade
b) Relevância
45
c) Fiabilidade
d) Comparabilidade
46
NOTA - 10 e 18 – Activos Tangíveis, Activos Intangíveis e Amortizações
47
NOTA 11 - Inventários
Movimentos (2017)
Quantia registada Bruta 53 429 696,29
Ajustamento 0,00
Saldo inicial 0,00
Reforço 0,00
Redução 52 569 073,00
Saldo Final 0,00
Quantia Registada Líquida 860 623,00
Outros Credores
Rúbricas (2017)
Remunerações a pagar aos órgãos sociais 58 975,00
Remunerações a pagar aos trabalhadores 93 734,00
PT Consultores 73 850,00
VEG Material Informático 44 642,15
Melaizy tudo limpo 265 356,00
Total 536 557,21
48
Acréscimos de Gastos
Movimentos (2017)
Seguros de Automoveis 1 250,00
Seguros de Acidente no Trabalho 1 391,33
Gastos e Diferidos 2 641,33
Movimentos (2017)
Existência inicial 0,00
Compras 53 429 696,29
Regularização de inventários 0,00
Existência final 23 892 576,5
Custo de Inventário 200 002,99
49
NOTA 15 – Custo com o Pessoal
Rúbricas (2017)
Remunerações dos Órgãos Sociais 180 000,00
Remunerações dos Trabalhadores 27 896,00
Seguros de acidentes no trabalho e doenças 1 250,00
Trabalhadores - Administração 325 500,00
Profissionais
Trabalhadores - Produção 191 900,00
Formação em Software específicos aos 85 000,00
Total 811 546,00
trabalhadores
Rúbricas (2017)
Água 7 982, 26
Electricidade 21 223,77
Combustíveis 98 284, 96
Material de escritório 57092, 96
Comunicações 24 390, 24
Publicidade e propaganda 56 700, 00
Rendas e alugueres 93 126, 39
Seguros 252 720, 00
Seguro de viatura 85 490, 00
Vigilância e segurança 364 877, 01
Serviços de Consultoria 377 325, 00
Assistência Medica e Medicamentosa 200 000, 00
Manutenção e reparação 135 000, 00
Limpeza, Higiene e Conforto 226 800,00
Total 2 001 012, 59
Rúbrica (2017)
Imposto Sobre Veículos 282, 67
Taxa de Radio difusão 70,00
Taxa de Lixo 24,00
Quotizações 85 000
Financiamento de programa de VIH/SIDA 80 000,00
Financiamento de Centro Infantil Local 65 000,00
Financiamento de projectos de luta contra 200 000, 00
Financiamento na Educação de crianças 140 000, 00
poluição ambiental
Financiamento de centros idosos loca 55 000, 00
Total 625 376, 67
50
NOTA 18- Gastos e Perdas Financeiras
Rúbrica (2017)
Gastos e Perdas Financeiros e Serviços 4 050, 00
Juros e Gastos Similares no Inicio 0,00
bancários
Juros e Gastos Similares no Fim 0,00
Pagamentos de juros 4 050,00
Rúbrica (2017)
Custos com o pessoal 811 546,00
Amortização do período 919 526, 39
Fornecimentos e Serviços de Terceiros 2 001 012,59
Outros gastos e Perdas Operacionais 625 376, 67
Custos Fixos Totais 4 357 461, 65
Rúbrica (2017)
Fornecedor c/c
Moçambique Comercio Internacional 62.185.660,72
Pagamentos a Fornecedores 62.185.660,72
Rúbrica (2017)
Remuneração a pagar aos Órgãos Sociais 145.225,00
Contribuição para INSS 33.285,00
Rendimento de trabalho dependente 55.437,50
Remuneração a pagar aos Trabalhadores 260.572,50
Pagamento ao Pessoal 494.520,00
51
Nota 23 – Outros Pagamentos /Recebimentos
Rubrica 2017
AA Petróleos 53.316,90
MC Consultores 125.570,25
SIMAG Combustíveis 57.915,00
Electricidade de Moçambique 12.000,00
Imobiliária de Moçambique 70.000,00
Vigilância Segurança de Moçambique 426.906,03
Seguradora de Seguros de Seguradoras 336.960,00
Moçambique Comercio Internacional 308.948,09
Telecomunicação de Moçambique 19.000,00
PT Consultores 400.000,00
Seguros de Automóveis 1.250,00
Seguros de acidentes no trabalho e doenças profissionais 1.391,33
Seguro contra todos riscos 72.480,00
IVA a pagar 3.491.799,73
Total 5.310.310,00
Rubrica (2017)
CDM 1.250.000,00
CETA 2.510.000,00
CHM 3.007.500,00
MATAMA 1.000.000,00
Investimentos Financeiros 7.767.500,00
Rúbrica (2017)
Encargos de Constituição 3.850,00
Pagamento aos Activos Tangíveis 3.850,00
Rúbrica (2017)
Publicidade e propaganda 56 700, 00
Amortizações do período 919 526,00
Gastos de distribuição 976.226,00
Rúbrica (2017)
Custos com o pessoal 811 546,00
Fornecimentos de serviços e terceiros 2 001 013,00
Gastos Administrativos 2.755.859,00
53
14. VARIAÇÃO DE CAPITAL
54
15. RELATÓRIO TÉCNICO
Declaração do Contabilista
Lázaro Alefa Mwanza, portador do BI no051000825072I, emitido pelo arquivo de
identificação civil de Tete em 25.08.2017, com NUIT: 105637527, residente na cidade
de Tete, Bairro Samora Machel, Unidade Canongola, declara por sua honra que, está
autorizado pela Ordem dos Contabilistas e Auditores de Moçambique – OCAM a
exercer profissão de Técnico de Contas, com o número de inscrição
12459/OCAM/2015.
16. CONVOCATÓRIA
56
17. ACTA DA ASSEMBLEIA
Aos vinte dias do mês de Janeiro do ano civil de dois mil e dezoito, pelas dez horas e trinta
minutos, reuniu-se em Assembleia Geral os Sócios do Restaurante LAMOJA, Lda., com
sede na Cidade de Tete, no Bairro Josina Machel, AV. 25 de Junho registado na
conservatória de Entidades Legais de Tete (Registo Comercial), sob o número de quatro
milhões e quinhentos meticais e triplo zero. ---------------------------------------------------------
A sessão foi presidida pelo sócio Olívio José Augusto, que depois de verificar que se
encontravam presentes na íntegra os detentores do capital social da empresa, no montante
de quatro milhões e quinhentos meticais, consideraram cumpridas as condições para que a
assembleia pudesse validamente reunir e deliberar sobre todos os pontos de ordem de
trabalhos previamente estabelecida. ------------------------------------------------------------------
Não havendo mais nada a tratar, o sócio Lázaro Alefa Mwanza, deu por encerrada a
reunião, quando eram catorze horas e quarenta e cinco minutos, tendo sido lavrada a
presente acta, que depois de lida e aprovada será assinada pelos sócios da empresa-----------
57
18. MENSAGEM DO GERENTE
O ano de 2017 foi particularmente especial para a empresa, pois deu-se o início as
actividades Do Restaurante LAMOJA, Lda., empresa que se dedica fornecimento de
refeição, é uma responsabilidade tão grande quanto os desafios que se teve durante o ano de
negócio. Num momento de profunda transformação da sociedade Restaurante LAMOJA,
Lda., se renova para atender as diferentes necessidades de fornecimento de refeição
A nossa sustentabilidade como empresa parte de quanto seremos ágeis para atender a nova
realidade e nos reinventar em face a exigência dos consumidores. Sabemos que nossos
produtos precisam ser a sessados de forma fácil, rápida e em qualquer lugar.
A empresa criou uma estrutura organizacional com o objectivo de suportar acréscimos dos
atuais negócios e abrir outras em frente. Criou-se a directoria de novos negócios que
posteriormente sejam implementadas. Aprimoramos a discussão empresariais sobre como
atuamos e o que buscamos oferecer. Mudamos para crescer e ter um lugar no mercado e
criar valor ao cliente, esse é o propósito definido no planeamento estratégico de 2018.
Apesar de um cenário económico baixo de nossa expectativa dos projectos previstos para
serem realizados em dois anos, foram alcançados alguma parte de forma satisfatória em
2017. Expresso o esforço colectivo de nossos funcionários em sermos referência regional
como maior fornecedor de refeições. Uma referência de qualidade.
___________________________________________
58
19. RELATÓRIO DE AUDITOR INDEPENDENTE
Responsabilidade do Auditor
Âmbito
Opinião
O auditor
________________________________
(PT Consultores, Lda.)
60
20. PARECER DO FISCAL ÚNICO
O Fiscal Único:
______________________________________
61
21. CONCLUSÃO E AGRADECIMENTOS
21.1 Conclusão
Desde o início até ao final do exercício em 31 de Dezembro de 2017, as receitas registaram
sempre um incremento, tendo se gerado um resultado líquido positivo. A gestão da empresa
foi dominada pela minimização de custos uma vez que os preços foram de difícil
manipulação num mercado de concorrência perfeita. A empresa tem uma capacidade de
solvabilidade aceitável porque não contraiu valores muito altos de endividamento. De
acordo com os dados apresentados neste relatório, existem evidências claras para se afirmar
que a empresa restaurante , Lda teve um bom desempenho económico e financeiro no
exercício findo em 31 de Dezembro de 2017. Existem planos viáveis com vista a
implementação de melhorias para superar acções da forte concorrência que existe no
mercado assim como a conquista de novos mercados através da expansão das nossas
actividades.
21. 2 Agradecimentos
À todos os que directa ou indirectamente apostaram e acreditaram nos nossos produtos e
habilidades, o nosso muito obrigado!
62
22 BIBLIOGRÁFIA RECOMENDADA
63
23. ANEXOS
A. Balancete Rectificado
B. Balancete Final
C. Modelos Fiscais
23.1 ANEXO B: Balancete Rectificado
Restaurante LAMOJA Lda.
NUIT: 045600220
Tipo: Rectificado
23/11/2017
Debito Credito
Tipo: Final
23/11/2017
Debito Credito