Trabalho Finanças - Continente

Universidade de Évora
Licenciatura em Economia
Introdução às Finanças da Empresa
Docentes: Discentes:
José Eduardo Boto Correia Ricardo Navalhas, nº48590
Elisabete G.S. Félix Fábio Carretas, nº48397
João Baião, nº49070
Ano letivo 2020/2021

25 de maio de 2020
Índice
Introdução ..................................................................................................................................... 3
Continente..................................................................................................................................... 4
2016............................................................................................................................................... 5
Balanço Contabilístico ............................................................................................................... 5
Balanço Funcional ..................................................................................................................... 5
2017............................................................................................................................................... 6
2018............................................................................................................................................... 7
Demonstração de resultados ........................................................................................................ 9
Gastos mais significativos........................................................................................................ 10
Rácios .......................................................................................................................................... 11
Taxa de crescimento ............................................................................................................... 11
Autonomia Financeira ............................................................................................................. 12
Liquidez Geral .......................................................................................................................... 15
Solvabilidade ........................................................................................................................... 17
Taxa de Imposto sobre o rendimento efetivo......................................................................... 18
Nível endividamento (%) ......................................................................................................... 19
Rácios de Rentabilidades......................................................................................................... 22
Rentabilidade do ativo ........................................................................................................ 22
Rentabilidade do capital próprio......................................................................................... 24
Rentabilidade líquida de vendas ......................................................................................... 26
Rácios de atividade.................................................................................................................. 27
Prazo médio de permanência das existências .................................................................... 27
Prazo médio de pagamentos............................................................................................... 29
Prazo médio de recebimento .............................................................................................. 31
Conclusão .................................................................................................................................... 32
Anexos ......................................................................................................................................... 34
Bibliografia .................................................................................................................................. 39
Introdução
Neste trabalho, proposto pelos docentes da unidade curricular de
Introdução às Finanças da Empresa, escolhemos a empresa Continente,
para aprofundarmos conhecimentos previamente dados. Neste trabalho,
iremos realizar uma avaliação económico-financeira da empresa, que
necessita de passar por algumas etapas que nos permitem conhecer o
funcionamento da mesma nos anos 2015 a 2018. Iremos começar com uma
breve apresentação da empresa em questão. Para realizar uma análise mais
pragmática de cada ano vamos consultar um balanço contabilístico para
compreender como está a situação da empresa e como mudou de ano para
ano. A partir destes podemos calcular o balanço funcional para saber o nível
de funcionamento e equilíbrio financeiro da empresa. Para termos uma
perceção mais concreta do estado económico da empresa, iremos
apresentar os cálculos dos rácios mais importantes que nos permitirão uma
visão mais consolidada do estado da empresa.
Continente
Nome da empresa: CONTINENTE HIPERMERCADOS, S.A.
Forma jurídica: Sociedade Anónima
Sede: Freguesia da Senhora da Hora, concelho de Matosinhos
CEO: Paulo de Azevedo
Capital Social: 69.360.000 €
O Continente foi a primeira cadeia de hipermercados em Portugal e

permanece como a referência no setor de retalho alimentar do país.
É uma referência do retalho em Portugal, contribuindo ao longo de
mais de 25 anos de existência para a alteração dos hábitos de consumo dos
portugueses, para o desenvolvimento da economia portuguesa e para a
evolução do mercado da distribuição.
A empresa revolucionou o mercado em 1985 com a abertura do
primeiro hipermercado português e tem sabido, desde então, inovar e
adaptar-se, consolidando a sua posição nas preferências do consumidor
português.
O Continente é um hipermercado que faz parte do grupo SONAE,
mais especificamente da SONAE MC.
2016
Balanço Contabilístico
Em 2016, o total do ativo não corrente decresceu 7%, apesar de os
ativos intangíveis obterem um crescimento de 415%, não foi suficiente para
que o ativo não corrente obtivesse um crescimento, pois o ativo intangível
só tem um peso de 0.5% no total do ativo não corrente. Podemos deduzir
que o decréscimo do ativo não corrente se originou pelo facto das
participações financeiras-outros métodos, que teve uma variação negativa
de 73%, já que esta rubrica tem um peso de 21% no total do ativo não
corrente. Relativamente ao ativo corrente este cresceu 14% pois verificou-
se um aumento dos inventários e da caixa e depósitos bancários, apesar de
se verificar um decréscimo dos diferimentos e das outras contas a receber.
A variação destes dois faz com que a variação do total do ativo tenha um
valor de 0,78% negativamente
O resultado líquido do período foi de 9200190,3 €, o que representa
um enorme decréscimo em relação a 2015, com uma variação de 64%
negativamente, fazendo assim com que o total do capital próprio também
diminua.
Os valores do passivo corrente aumentaram concluindo assim que a
empresa apresenta um acréscimo de divida.
Balanço Funcional
Observamos que em 2016 o capital próprio diminuiu, devido ao
capital realizado, às outras reservas e devido ao excedente de
revalorização. Os capitais alheios estáveis aumentaram ligeiramente, com
uma variação de 1,46%. Os capitais permanentes têm uma variação
negativa, uma vez que é a soma do capital próprio e dos capitais alheios
estáveis. Houve um aumento dos ativos fixos de 16,93% e uma diminuição
acentuada do fundo de maneio de 98,78%.
As necessidades cíclicas aumentaram 11,19% devido ao aumento dos
inventários, tal como os recursos cíclicos que também aumentaram.
Analisando as necessidades de fundo de maneio vemos que houve
um aumento, o que faz, juntamente com o fundo de maneio, com que a
tesouraria líquida seja negativa com um valor de 6,92%, isto mostra-nos
que a empresa está numa situação em que não demonstra liquidez nem
segurança.
Concluindo temos um aumento ligeiro da tesouraria ativa de 0,17% e
uma diminuição da tesouraria passiva de 20,40%.
2017
O total do ativo não corrente em 2017 relativamente a 2016 cresceu
0,29%, apesar da maioria das rubricas terem obtido um crescimento
significativo isso não foi o suficiente, pois as Participações financeiras
método da equivalência patrimonial, sendo a rubrica com mais peso no
total do ativo não corrente, obteve um decréscimo de 17,27%.
No que diz respeito ao total de ativo corrente este decresceu -
3,07%, este decréscimo deve-se ao facto do decréscimo dos
Acionistas/Sócios (-38,67%).
Em questão ao total do capital próprio em 2017 à semelhança de
2016 houve um decréscimo (-26.,00%), porem menos acentuado, este
decréscimo deveu-se ao facto do resultado líquido do período ter variado
negativamente 80,11%.
Os valores do passivo cresceram, podendo-se assim concluir que a
empresa apresenta um acréscimo da divida de médio e longo prazo.
Balanço Funcional
Em 2017 observou-se uma diminuição do capital próprio de 26%,
devido á diminuição dos resultados transitados. Os capitais alheios estáveis
e os capitais permanentes tiveram uma evolução negativa, a soma destas
duas rubricas fez com que o capital próprio diminuísse.
No fundo de maneio observou-se uma grande diminuição com o valor
de 4145,96%, devido á diferença entre o capital permanente, que também
diminuiu, e os ativos fixos que tiveram um crescimento positivo.
As necessidades cíclicas e os recursos cíclicos aumentaram 4,29% e
4,05% respetivamente. As necessidades de fundo de maneio são a
diferença destas últimas duas rubricas e também teve um crescimento
positivo com o valor de 3,99%
A tesouraria líquida continua negativa com o valor de 4,43%, apesar
de ser um valor maior que do ano anterior continua a ser uma preocupação
para a empresa.
Concluindo na tesouraria ativa verificou-se uma evolução de 17,35%
e na tesouraria passiva uma diminuição de 1,15%
2018
Em 2018 o total do ativo não corrente decresceu 15,08%, apesar de
os ativos fixos tangíveis terem um crescimento de 5,63%, houve um
decréscimo de 100,49% nas Participações financeiras método da
equivalência patrimonial.
Relativamente, ao total do ativo corrente cresceu 42,14%, devido a
um aumento do estado e outros entes públicos e dos acionistas/sócios.
Apesar de o total do ativo não corrente ter sido negativo, o total do ativo
corrente foi positivo e superior, o que fez com que o total do ativo tenha
crescido 3,55%.
O resultado líquido do período foi de 154269199,98€, apresentando
assim um grande crescimento em relação a 2017 de 8328,91%, fazendo
com que o total do capital próprio tenha uma variação positiva de 62,49%.
Os valores do passivo decresceram, podendo-se concluir que a
empresa apresenta um decréscimo da dívida.
Balanço Funcional
Em 2018 verificou-se um aumento do capital próprio, devido à

rubrica do resultado líquido do período. Os capitais alheios estáveis
tiveram uma variação positiva de 29,05%, como o capital próprio e o
capital alheios estáveis tiveram uma variação positiva, o capital
permanente também teve uma variação positiva uma vez que esta é a
soma do capital próprio com os capitais alheios.
As necessidades cíclicas, ao contrário do capital próprio, tiveram
uma variação negativa, devido à diminuição dos inventários.
Os recursos cíclicos diminuíram, visto que os financiamentos
obtidos tiveram uma variação negativa de -13,13%, em relação ao ano
anterior.
Analisando as Necessidades em Fundo Maneio podemos concluir
que diminui -2,33%.
Em questão sobre a Tesouraria Líquida podemos concluir que teve
um pequeno crescimento de 4,63% em relação ao ano anterior.
Por fim, no ano de 2018 a empresa continente regista uma gestão
adequada das aplicações a longo-prazo, visto que nesse ano apresenta um
valor de Fundo Maneio negativo, da mesma forma que as Necessidades de
Fundo Maneio, já a Tesouraria Líquida, ao contrário do Fundo Maneio e
das Necessidades de Fundo Maneio, apresenta um valor Positivo.
Demonstração de resultados
Após a analise do gráfico 1, podemos verificar que no ano de 2015 a

empresa possuía um resultado líquido positivo (25879773,94€), porem no
ano seguinte houve um decréscimo de -64,45% no resultado líquido,
passando de 25879773,94€ para 9200190,30€, este decréscimo sucedeu-
se devido ao facto dos fornecimentos e serviços externos ter crescido
3,46% juntamente com os gostas com pessoal que cresceu 13,20%.
No ano seguinte o resultado líquido voltou a decrescer -80,11%, isto
deveu-se ao facto dos gastos com o pessoal ter aumentado 4,56% e
também pelo facto da imparidade de inventários ter decrescido 178,64%.
Por oposição aos restantes anos em 2018 o resultado líquido cresceu
8328,91%, passando de 1830239,26€ para 154269199,98€, esta variação
verificou-se pelo crescimento de 5875% dos juros e gastos similares
obtidos e pelo decréscimo dos juros e gastos similares suportados e pelos
outros gastos e perdas, que variaram -10,39% e -82,42%, respetivamente.
Ainda conseguimos concluir que além do resultado líquido do
período é essencial observarmos na demonstração de resultados o valor
das vendas e serviços prestados pela empresa. As vendas da empresa
apresentam um aumento regularmente sendo assim a maior fonte de
rendimento desta empresa.
Resultado líquido
180000000,00
154269200
160000000,00
140000000,00
120000000,00
100000000,00
80000000,00
60000000,00
40000000,00 25879773,94
20000000,00 9200190,30
1830239,26
0,00
2015 2016 2017 2018
Gráfico 1 – Evolução do resultado líquido

Vendas e serviços prestados
3900000000,00 3830023111,97
3773427619,43
3800000000,00
3700000000,00
3617262841,55
3600000000,00
3500000000,00
3406263101,15
3400000000,00
3300000000,00
3200000000,00
3100000000,00
2015 2016 2017 2018
Gráfico 2- Evolução das vendas e serviços prestados
Gastos mais significativos
De acordo com a demonstração de resultados da empresa,

podemos concluir que as rubricas onde existe uma maior dispensação de
capital é no custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas e
nos fornecimentos e serviços externos.
Faz sentido que a rubrica onde a empresa gasta mais dinheiro seja
no custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas, pois
necessitam de comprar as variáveis mercadorias que vemos em todos os
supermercados da marca Continente.
Rácios
O método dos rácios é uma das principais técnicas utilizadas na
análise financeira, uma vez que permite transformar a informação retirada
das Demonstrações Financeiras, num conjunto de indicadores económico-
financeiros.
A análise da situação económico-financeira com base nos rácios pode
basear-se em informação de um determinado período, ou de vários
períodos consecutivos, e pode ser comparativa permitindo uma análise
com outras empresas ou com valores médios do setor e/ou dimensão
(micro, pequena, média ou grande dimensão).
Taxa de crescimento
A taxa de crescimento serve para se considerar as oportunidades de

investimento e analisar o desempenho anual da empresa. Observando o
volume de negócios do período em questão, os valores foram de 6,19%
em 2016, de 4,32% em 2017 e de 1,50% em 2018. Com estes valores
podemos concluir que a empresa tem vindo a perder volume de negócios
e não está a evoluir.
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑛𝑒𝑔ó𝑐𝑖𝑜𝑠 (𝑁) − 𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑛𝑒𝑔ó𝑐𝑖𝑜𝑠 (𝑁 − 1)

𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑟𝑒𝑐𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 =
𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑑𝑒 𝑛𝑒𝑔ó𝑐𝑖𝑜𝑠 (𝑁 − 1)
Os seguintes valores encontram-se no balanço contabilístico:
2018 2017 2016 2015
Volume de
3830023111,97 3773427619,43 3617262841,55 3406263101,15
negócios
Ano Taxa de crescimento
2016 3617262841,55 − 3406263101,15

× 100 ≅ 6,19%
3406263101,15
2017 3773427619,43 − 3617262841,55
× 100 ≅ 4,32%
3617262841,55
2018 3830023111,97 − 3773427619,43

× 100 ≅ 1,50%
3773427619,43
Taxa de crescimento
7,00%
6,19%
6,00%
5,00%
4,32%
4,00%
3,00%
2,00% 1,50%
1,00%
0,00%
2016 2017 2018
Gráfico 3- Taxa de crescimento
Autonomia Financeira
A autonomia financeira mede a percentagem de Capital Próprio na

empresa em relação ao Ativo. Um rácio muito baixo, significa que a
empresa está muito dependente de capitais alheios (passivo).
Ao calcular este rácio, verificámos que no ano de 2015 o seu valor era
de 18,32%, no ano de 2016 desceu para 9,70%, no ano seguinte continuo a
descer para 7,24% e, por fim em 2018 subiu para 11,75%.
Conclui-se que o valor mais baixo foi em 2017, ou seja, houve
dependência face a capitais alheios. Vimos uma descida significante de
2015 para 2016, de 18,32% para 9,70%, observou-se também uma
recuperação parcial de 2017 para 2018, pois houve um aumento da
autonomia financeira de 7,24% para 11,75%, ou seja, passou de uma
autonomia negativa para positiva.
Capital Proprio (N)

𝐴𝑢𝑡𝑜𝑛𝑜𝑚𝑖𝑎 𝐹𝑖𝑛𝑎𝑛𝑐𝑒𝑖𝑟𝑎 = × 100
𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜 (𝑁)
2018 2017 2016 2015

Total do capital
234683038,56 144431061,78 195188527,60 371629209,88
próprio
Total do ativo 2066901366,07 1996065990,91 2012805220,72 2028569780,88

ANO Autonomia Financeira
2015 371629209,88
× 100~ ≅ 18,32%
2028569780,88
195188527,60
× 100 ≅ 9,70%
2016 2012805220,72
2017 144431061,78
× 100 ≅ 7,24%
1996065990,91
2018 234683038,56
× 100 ≅ 11,35%
2066901366,07
Autonomia Financeira
20,00%
18,00% 18,32%
16,00%
14,00%
12,00% 11,75%
9,70%
10,00%
8,00%
7,24%
6,00%
4,00%
2,00%
0,00%
2015 2016 2017 2018
Gráfico 4- Autonomia Financeira

Liquidez Geral
No rácio da liquidez geral podemos observar que em 2015 foi de

37,85%, em 2016 de 39,20%, em 2017 de 35,10% e em 2018 de 53,11%.
Podemos concluir que de 2015 para 2016 houve uma pequena subida, de
2016 para 2017 voltou a descer parcialmente, sendo nesse ano o menor
valor de liquidez geral com 35,10%, mas em 2018 subiu significamente para
53,10%.
Se a LG<100%, significa que, mesmo transformando em meios
monetários líquidos todo o ativo circulante (curto prazo), os valores obtidos
são insuficientes para regularizar os passivos exigíveis (FM<0).
Ativo Corrente (N)

𝐿𝑖𝑞𝑢𝑖𝑑𝑒𝑧 𝐺𝑒𝑟𝑎𝑙 = × 100
Passivo Corrente(N)

2018 2017 2016 2015
Total do ativo
923773934,61 649922556,14 670496880,46 587056266,92
corrente
Total do
passivo 1739509433,90 1779794392,94 1710533465,21 1551399942,64
corrente
Ano Liquidez Geral
2015 587056266,92
× 100 ≅ 37,84%
1551399942,64
2016 670496880,46
× 100 ≅ 39,20%
1710533465,21
2017 649922556,14
× 100 ≅ 36,52%
1779794392,94
2018 923773934,61
× 100 ≅ 53,11%
1739509433,90
Liquidez Geral
60,00%
53,11%
50,00%
39,20%
40,00%
37,85%
30,00% 35,10%
20,00%
10,00%
0,00%
2015 2016 2017 2018
Gráfico 5- Liquidez Geral

Solvabilidade
O rácio de solvabilidade traduz a capacidade de uma empresa em
pagar os seus compromissos face a terceiros a médio e longo prazo.
Observando o balanço contabilístico, em 2015 a solvabilidade foi de
22,43%, em 2016 de 10,74%, em 2017 de 7,80% e por fim em 2018 de
12,81%. De acordo com a solvabilidade podemos concluir que em 2016
houve uma descida acentuada, de 2016 para 2017 continuou a descer, mas
menos acentuada que o ano anterior e em 2018 houve uma pequena
subida.
Capital Próprio (N)
𝑆𝑜𝑙𝑣𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = × 100
Passivo (N)
2018 2017 2016 2015

Total do
234683038,56 144431061,78 195188527,60 371629209,88
capital próprio
Total do
1832218327,51 1851634929,13 1817616693,12 1656940571,00
passivo
Ano Solvabilidade
2015 371629209,88
× 100 ≅ 23,43%
371629209,88
2016 195188527,60
× 100 ≅ 10,74%
1817616693,12
2017 144431061,78
× 100 ≅ 7,80%
1851634929,13
2018 234683038,56
× 100 ≅ 12,81%
1832218327,51
Solvabilidade
25,00%
22,43%
20,00%
15,00%
12,81%
10,00% 10,74%
7,80%
5,00%
0,00%
2015 2016 2017 2018
Gráfico 6- Solvabilidade
Taxa de Imposto sobre o rendimento efetivo

A partir da Demonstração de resultados é possível calcular a taxa de
imposto sobre o rendimento efetivo, que traduz o montante do imposto a
pagar ao estado. Esta taxa em 2015 foi de 9,75%, em 2016 de 356,33%,
em 2017 de 139,76% e em 2018 de 9,88%. Houve uma grande subida de
2015 para 2016 e uma descida acentuada de 2017 para 2018 devido a
uma diminuição do resultado antes dos impostos de 2015 para 2016 e um
grande aumento de 2017 para 2018.
Imposto sobre o rendiment𝑜

𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑖𝑚𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜 𝑠𝑜𝑏𝑟𝑒 𝑜 𝑟𝑒𝑛𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = × 100
𝑅𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑑𝑜 𝑖𝑚𝑝𝑜𝑠𝑡𝑜
Os seguintes valores encontram-se na demonstração de resultados:

2018 2017 2016 2015
Imposto sobre
o rendimento 16908381,04 -6433906,23 -12789434,37 2795569,26
do período
Resultado antes
171177581,02 -4603666,97 -3589244,07 28675343,20
de impostos
Ano Imposto sobre o rendimento efetivo
2015 2795569,26
× 100 ≅ 9,75%
2795569,26
2016 −12789434,37
× 100 ≅ 356,33%
−3589244,07
2017 −6433906,23
× 100 ≅ 139,76%
−4603666,97
2018 16908381,04
× 100 ≅ 9,88%
171177581,02
Taxa de Imposto sobre o rendimento efetivo

400,00%
350,00% 356,33%
300,00%
250,00%
200,00%
150,00% 139,76%
100,00%
50,00%
0,00% 9,75% 9,88%

2015 2016 2017 2018
Gráfico 7- Taxa de imposto sobre o rendimento efetivo
Nível endividamento (%)

De acordo com o balanço contabilístico do período em análise,
verifica-se que em 2015 o nível de endividamento é de 81,68%, em 2016
90,30%, em 2017 92,76% e por fim em 2018 88,65%. Na totalidade dos 4
anos temos uma subida de aproximadamente 7%.
Utiliza-se este rácio para conhecer o montante de dívida que a
empresa possui e a relação entre essa dívida e outras grandezas financeiras
(Ativos, Benefícios, etc.), assim podemos prever riscos financeiros e
dificuldades que façam face ao pagamento de juros e até avaliar se uma
empresa tem um nível de dívida alto demais para investir nela.
𝑃𝑎𝑠𝑠𝑖𝑣𝑜
𝐸𝑛𝑑𝑖𝑣𝑖𝑑𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 (𝑒𝑚 %) = × 100
𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜
2018 2017 2016 2015

Total do
1832218327,51 1851634929,13 1817616693,12 1656940571,00
passivo
Total do
2066901366,07 1996065990,91 2012805220,72 2028569780,88
ativo
Ano Endividamento
2015 1656940571,00
× 100 ≅ 81,60%
2028569780,88
2016 1817616693,12
× 100 ≅ 90,30%
2012805220,72
2017 1851634929,13
× 100 ≅ 92,76%
1996065990,91
2018 1832218327,51
× 100 ≅ 88,65%
2066901366,07
Nivel de endividamento
94,00%
92,76%
92,00%
90,00% 90,30%
88,65%
88,00%
86,00%
84,00%
82,00% 81,68%
80,00%
78,00%
76,00%
2015 2016 2017 2018
Gráfico 8- Nível de endividamento

Rácios de Rentabilidades
Compararam os resultados gerados pelas empresas com os recursos
utilizados. Permitem analisar a capacidade da empresa em remunerar os
seus investidores e a sua eficiência
Rentabilidade do ativo
A rentabilidade do ativo avalia a eficiência e capacidade de gestão
dos ativos da empresa, na produção dos resultados operacionais sem
depreciações.
A partir da Demonstração de resultados, conseguimos observar que
este rácio tem o valor de 1,28% em 2015, de 0,46% em 2016, de 0,09% em
2017 e de 7,49% em 2018.
Podemos concluir que esta empresa, nos 4 anos, teve uma
evolução positiva pois apesar de ter tido um decréscimo em dois anos
seguidos, no último ano do período houve uma grande subida da
rentabilidade do ativo, ou seja, a empresa começou a utilizar melhor os
seus ativos, pois quanto mais alto o valor, melhor a sua utilização.
𝑅𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑑𝑜 𝐿𝑖𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 (𝑁)

𝑅𝑒𝑛𝑡𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜 = × 100
𝐴𝑡𝑖𝑣𝑜(𝑁)

2018 2017 2016 2015
Resultado
líquido do 154269199,98 1830239,26 9200190,30 25879773,94
período
Total do
2066901366,07 1996065990,91 2012805220,72 2028569780,88
ativo
Ano Rentabilidade do ativo
2015 25879773,94
× 100 ≅ 1,28%
2028569780,88
2016 9200190,30
× 100 ≅ 0.46%
2012805220,72
2017 1830239,26
× 100 ≅ 0.09%
1996065990,91
2018 154269199,98
× 100 ≅ 7,46%
2066901366,07
Rentabilidade do ativo
8,00% 7,49%
7,00%
6,00%
5,00%
4,00%
3,00%
2,00% 1,28%
1,00% 0,46%
0,09%
0,00%
2015 2016 2017 2018
Gráfico 9- Rentabilidade do ativo

Rentabilidade do capital próprio
Este rácio relaciona os lucros obtidos com o capital próprio da

empresa, permitindo assim, ao detentor do capital avaliar a taxa de
rentabilidade do capital que investiu, podendo comparar posteriormente
com a remuneração de outras fontes de rendimento.
Observamos, que em 2016 o valor foi de 2,48%, em 2017 foi de 0,09%
e em 2018 foi de 106,81%. Podemos concluir que a rentabilidade do capital
próprio não tem sido estável ao longo do período, de acordo com os
resultados obtidos.
𝑅𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑙𝑖𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 (𝑁)
𝑅𝑒𝑛𝑡𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙 𝑃𝑟ó𝑝𝑟𝑖𝑜 = × 100
𝐶𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙 𝑃𝑟ó𝑝𝑟𝑖𝑜 (𝑁 − 1)

2018 2017 2016 2015
Resultado
líquido do 154269199,98 1830239,26 9200190,30 25879773,94
período
Total do
capital 234683038,56 144431061,78 195188527,60 371629209,88
próprio
Ano Rentabilidade do Capital Próprio
2016 9200190,30
× 100 ≅ 2,48%
371629209,88
2017 1830239,26
× 100 ≅ 0,94%
195188527,60
2018 154269199,98
× 100 ≅ 106,81%
144431061,78
Rentabilidade do capital próprio

120,00%
106,81%
100,00%
80,00%
60,00%
40,00%
20,00%
2,48%
0,00% 0,09%
2016 2017 2018
Gráfico 10- Rentabilidade do capital próprio

Rentabilidade líquida de vendas
De acordo com a demonstração de cálculos, os valores da

rentabilidade líquida de vendas de 2015, 2016, 2017, 2018 foram,
respetivamente: 0,76%, 0,25%, 0,05%, 4,03%.
O lucro que a empresa obtém por vendas de 2015 até 2017 veio a
decrescer, tendo no último ano um crescimento acentuado de 0,05% para
4,03%.
𝑅𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑙í𝑞𝑢𝑖𝑑𝑜 (𝑁)
𝑅𝑒𝑛𝑡𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑙𝑖𝑞𝑢𝑖𝑑𝑎 𝑑𝑒 𝑣𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠 = × 100
𝑉𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠 𝑒 𝑠𝑒𝑟𝑣𝑖ç𝑜𝑒𝑠 𝑝𝑟𝑒𝑠𝑡𝑎𝑑𝑜𝑠 (𝑁)
Os seguintes valores encontram-se no balanço contabilístico e na

demonstração de resultados:
2018 2017 2016 2015

Resultado
líquido do 154269199,98 1830239,26 9200190,30 25879773,94
período
Vendas e
serviços 3830023111,97 3773427619,43 3617262841,55 3406263101,15
prestados
Ano Rentabilidade líquida de vendas
2015 25879773,94
× 100 ≅ 0,76%
3406263101,15
2016 9200190,30
× 100 ≅ 0,25%
3617262841,55
2017 1830239,26
× 100 ≅ 0,05%
3773427619,43
2018 154269199,98
× 100 ≅ 4,03%
3830023111,97
Rentabilidade líquida de vendas
4,50%
4,00% 4,03%
3,50%
3,00%
2,50%
2,00%
1,50%
1,00%
0,76%
0,50%
0,25%
0,00% 0,05%
2015 2016 2017 2018
Gráfico 11- Rentabilidade líquida de vendas
Rácios de atividade
Estes rácios compreendem os indicadores de atividade de gestão no

que concerne a recebimento de clientes, pagamentos a fornecedores e
gestão de stocks. São rácios que ao incluírem a variável tempo de forma
implícita apresentam um carácter dinâmico.
Prazo médio de permanência das existências
O prazo médio de permanência das existências determina o número

de dias ou meses, em média, que os inventários e ativos biológicos
correntes ficam na empresa.
A partir da demonstração de resultados e do balanço contabilístico,
podemos observar que o prazo médio de permanência das existências
durante o período em questão teve um constante crescimento, sendo que
em 2015 foi de 33 dias, aumentando em 2016 e 2017 para 35 e por fim em
2018 aumentou para 40 dias. Este aumento ao longo dos anos em questão
é negativo para a empresa, pois esta não quer ter os produtos estagnados
em stock durante muito tempo para não criar excedentes.
𝐼𝑛𝑣𝑒𝑛𝑡á𝑟𝑖𝑜
𝑃𝑟𝑎𝑧𝑜 𝑚é𝑑𝑖𝑜 𝑑𝑒 𝑝𝑒𝑟𝑚𝑎𝑛ê𝑐𝑖𝑎 𝑑𝑎𝑠 𝑒𝑥𝑖𝑠𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎𝑠 = × 365
𝐶𝑀𝑉𝑀𝐶
2018 2017 2016 2015
Inventários 308214561,21 318754429,92 300410837,80 263570014,05
Custo das
mercadorias
vendidas e 2821164270,89 3323773165,58 3146812454,24 2917150041,91
das matérias
consumidas
Ano Prazo médio de permanência das existências
2015 𝟐𝟔𝟑𝟓𝟕𝟎𝟎𝟏𝟒, 𝟎𝟓
× 365 ≅ 33 dias
𝟐𝟗𝟏𝟕𝟏𝟓𝟎𝟎𝟒𝟏, 𝟗𝟏
2016 𝟑𝟎𝟎𝟒𝟏𝟎𝟖𝟑𝟕, 𝟖𝟎
× 365 ≅ 35 dias
𝟑𝟏𝟒𝟔𝟖𝟏𝟐𝟒𝟓𝟒, 𝟐𝟒
2017 𝟑𝟏𝟖𝟕𝟓𝟒𝟒𝟐𝟗, 𝟗𝟐
× 365 ≅ 35 dias
𝟑𝟑𝟐𝟑𝟕𝟕𝟑𝟏𝟔𝟓, 𝟓𝟖
2018 𝟑𝟎𝟖𝟐𝟏𝟒𝟓𝟔𝟏, 𝟐𝟏
× 365 ≅ 40 dias
𝟐𝟖𝟐𝟏𝟏𝟔𝟒𝟐𝟕𝟎, 𝟖𝟗
Prazo médio de permanência das existências
50
40 40
33 35 35
30
20
10
0
2015 2016 2017 2018
Gráfico 12- Prazo médio de permanência das existências
Prazo médio de pagamentos
Prazo médio de pagamentos determina o número de dias que a

empresa leva, em média, a pagar as suas dividas comerciais, tais como
dívidas de fornecedores de matérias-primas, mercadorias e fornecimentos
e serviços externos.
De acordo com a demonstração de resultados, observamos que em
2015 o prazo médio de pagamentos foi de 64 dias, em 2016 de 61 dias, em
2017 de 59 dias e em 2018 de 76 dias. Podemos concluir que de 2015 até
2017 houve uma diminuição constante e em 2018 houve uma subida
acentuada de 59 dias para 76 dias.
𝐷í𝑣𝑖𝑑𝑎 𝑚é𝑑𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑓𝑜𝑟𝑛𝑒𝑐𝑒𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠

𝑃𝑟𝑎𝑧𝑜 𝑚é𝑑𝑖𝑜 𝑑𝑒 𝑝𝑎𝑔𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜𝑠 = × 365
𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑚 𝐼𝑣𝑎
𝐷𝑖𝑣í𝑑𝑎 𝑚é𝑑𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑓𝑜𝑟𝑛𝑒𝑐𝑒𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠

𝐹𝑜𝑟𝑛𝑒𝑐𝑒𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠 (𝑁) − 𝐴𝑑𝑖𝑎𝑛𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝐹𝑜𝑟𝑛𝑒𝑐𝑒𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠 (𝑁) + 𝐹𝑜𝑟𝑛𝑒𝑐𝑒𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠 (𝑁 − 1) − 𝐴𝑑𝑖𝑎𝑛𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝐹𝑜𝑟𝑛𝑒𝑐𝑒𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠 (𝑁 − 1)
=
2

2018 2017 2016 2015
Dívida média
de 692103942,05 658978654,05 666485330,60
fornecedores
Compras com
IVA
3457068014,68 4110803611,97 3915893531,93
Ano Prazo médio de pagamentos
2016
666485330,60
× 365 ≅ 61 𝑑𝑖𝑎𝑠
3915893531,93
2017 658978654,05
× 365 ≅ 59 𝑑𝑖𝑎𝑠
4110803611,97
2018 692103942,05
× 365 ≅ 71 𝑑𝑖𝑎𝑠
3457068014,68
Prazo médio de pagamentos

80
76
70
60
50 61 59
40
30
20
10
0
2016 2017 2018
Gráfico 13- Prazo médio de pagamentos

Prazo médio de recebimento
O prazo médio de recebimentos determina quanto tempo demora a

empresa, em média, a receber os créditos que concede aos seus clientes.
Observamos que o rácio em questão se manteve sempre constante,
sendo que demora 6 dias á empresa a receber dos clientes
𝐷í𝑣𝑖𝑑𝑎 𝑚é𝑑𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑙𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠

𝑃𝑟𝑎𝑧𝑜 𝑚é𝑑𝑖𝑜 𝑑𝑒 𝑟𝑒𝑐𝑒𝑏𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 = × 365
𝑉𝑒𝑛𝑑𝑎𝑠 𝑐𝑜𝑚 𝐼𝑣𝑎
𝐶𝑙𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 (𝑁) − 𝐴𝑑𝑖𝑎𝑛𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝐶𝑙𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 (𝑁) + 𝐶𝑙𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 (𝑁 − 1) − 𝐴𝑑𝑖𝑎𝑛𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝐶𝑙𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 (𝑁 − 1)

𝐷í𝑣𝑖𝑑𝑎 𝑚é𝑑𝑖𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑙𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒𝑠 =
2

2018 2017 2016 2015
Dívida média
72091942,72 75769070,08 74857011,19
de clientes
Vendas com
4710928427,72 4641315971,90 4449233295,11
IVA
Ano Dívida média de clientes
2016 𝟕𝟒𝟖𝟓𝟕𝟎𝟏𝟏, 𝟏𝟗
× 𝟑𝟔𝟓 ≅ 𝟔 𝒅𝒊𝒂𝒔
𝟒𝟒𝟒𝟗𝟐𝟑𝟑𝟐𝟗𝟓, 𝟏𝟏
2017 𝟕𝟓𝟕𝟔𝟗𝟎𝟕𝟎, 𝟎𝟖
× 𝟑𝟔𝟓 ≅ 𝟔 𝒅𝒊𝒂𝒔
𝟒𝟔𝟒𝟏𝟑𝟏𝟓𝟗𝟕𝟏, 𝟗𝟎
2018 𝟕𝟐𝟎𝟗𝟏𝟗𝟒𝟐, 𝟕𝟐
× 𝟑𝟔𝟓 ≅ 𝟔 𝒅𝒊𝒂𝒔
𝟒𝟕𝟏𝟎𝟗𝟐𝟖𝟒𝟐𝟕, 𝟕𝟐
Prazo médio de recebimento

7
6 6 6 6
5
4
3
2
1
0
2016 2017 2018
Gráfico 14- Prazo médio de recebimento

Conclusão
Através deste trabalho podemos concluir que o Continente é uma

empresa estruturalmente bem organizada que consegue impulsionar e
desenvolver o setor do retalho alimentar em Portugal.
Para a realização deste relatório, aplicámos a maioria dos
conhecimentos adquiridos ao longo do semestre na unidade curricular de
Introdução às Finanças da Empresa, principalmente no que diz respeito à
análise contabilística-financeira com base em métodos e técnicas de
análise económico-financeira.
A empresa continente apresentou uma melhoria significativa no
período de 2015-2018, sendo 2017 o pior ano desta empresa e 2018 o que
obteve mais lucros.
Cumprimos todos os objetivos que nos foram propostos com base
nos conhecimentos lecionados nas aulas de Introdução às Finanças da
Empresa. Com esta visão mais realista do panorama empresarial, o nosso
grupo aprofundou os parâmetros estruturais e organizacionais da
empresa, obtendo um grau de conhecimento sobre a atuação do
Continente no mercado retalhista.
Anexos
Anexo 1- Balanço Contabilístico 2016
2016 (dados da 2015 (dados da
Rubricas Variações 2016
titular) titular)
A contabilidade encontra-se organizada conforme NIC's NCRF's
Ativo
Ativo não corrente
Ativos fixos tangíveis 291492060,66 254661012,02 14,46%
Propriedades de investimento 0,00 0,00 0,00%
Goodwill 148707086,09 148707086,09 0,00%
Ativos intangíveis 8033538,08 1559002,66 415,30%
Ativos biológicos 0,00 0,00 0,00%
Particip. financ. método da equivalência patrimonial 604943647,33 0,00 0,00%
Participações financeiras - outros métodos 281121298,08 1028070810,87 -72,66%
Acionistas / sócios 0,00 0,00 0,00%
Outros ativos financeiros 61218,75 75994,87 -19,44%
Ativos por impostos diferidos 7949491,27 8439607,45 -5,81%
Investimentos financeiros 0,00 0,00 0,00%
Total do ativo não corrente 1342308340,26 1441513513,96 -6,88%
Ativo corrente
Inventários 300410837,80 263570014,05 13,98%
Clientes 76735265,60 72978756,77 5,15%
Adiantamentos a fornecedores 0,00 0,00 0,00%
Estado e outros entes públicos 21506,56 20852,03 3,14%
Outras contas a receber 83091454,05 94458397,15 -12,03%
Diferimentos 12591538,37 13962294,94 -9,82%
Ativos financeiros detidos para negociação 61922,44 31376,34 97,35%
Outros ativos financeiros 0,00 0,00 0,00%
Ativos não correntes detidos para venda 0,00 0,00 0,00%
Outros ativos correntes 0,00 0,00 0,00%
Caixa e depósitos bancários 44246816,36 32689478,75 35,35%
Total do ativo corrente 670496880,46 587056266,92 14,21%
Total do ativo 2012805220,72 2028569780,88 -0,78%
Capital próprio e passivo

Capital próprio
Capital realizado 69360000,00 179360000,00 -61,33%
Ações (quotas) próprias 0,00 0,00 0,00%
Outros instrumentos de capital próprio 4909788,25 4909788,25 0,00%
Prémios de emissão 0,00 0,00 0,00%
Reservas legais 13468988,70 12175000,00 10,63%
Outras reservas 143382167,51 144802453,20 -0,98%
Resultados transitados -49588972,98 0,00 0,00%
Ajustamentos em ativos financeiros 0,00 0,00 0,00%
Excedentes de revalorização 4485929,94 4485929,94 0,00%
Outras variações no capital próprio -29564,12 16264,55 -281,77%
Soma 185988337,30 345749435,94 -46,21%
Resultado líquido do período 9200190,30 25879773,94 -64,45%
Dividendos antecipados 0,00 0,00 0,00%
Total do capital próprio 195188527,60 371629209,88 -47,48%
Passivo
Passivo não corrente
Provisões 0,00 0,00 0,00%
Financiamentos obtidos 104880400,00 104821843,72 0,06%
Responsabilidades por benefícios pós-emprego 0,00 0,00 0,00%
Passivos por impostos diferidos 1669749,76 4721,96 35261,37%
Outras contas a pagar 533078,15 714062,68 -25,35%
Total do passivo não corrente 107083227,91 105540628,36 1,46%
Passivo corrente
Fornecedores 651858674,78 681111986,41 -4,29%
Adiantamentos de clientes 0,00 0,00 0,00%
< 812073575,00 590553767,07 37,51%
Diferimentos 17510465,36 12486805,30 40,23%
Passivos financeiros detidos para negociação 2163,44 3446,19 -37,22%
Outros passivos financeiros 0,00 0,00 0,00%
Passivos não correntes detidos para venda 0,00 0,00 0,00%
Outros passivos correntes 0,00 0,00 0,00%
Total do passivo corrente 1710533465,21 1551399942,64 10,26%
Total do passivo 1817616693,12 1656940571,00 9,70%
Total do capital próprio e do passivo 2012805220,72 2028569780,88 -0,78%
Anexo 2- Balanço Funcional 2016
Evolução do Balanço nos últimos 5 anos

titular) titular)
1. Capital Próprio 195188527,60 371629209,88 -47,48%
2.Capital Alheios Estáveis 107083227,91 105540628,36 1,46%
3.Capital Permanente (1+2) 302271755,51 477169838,24 -36,65%
4.Ativo Fixos 299586817,49 256220014,68 16,93%
5.Fundo de Maneio (3-4) 2684938,02 220949823,56 -98,78%
6.Necessidades Cíclicas 389759148,33 350531917,79 11,19%
7.Recursos Cíclicos 1710533465,21 1551399942,64 10,26%
8.Necessidades em Fundo de Maneio (6-7) -1320774316,88 -1200868024,85 9,98%
9.Tesouraria Líquida (5-8) 1323459254,90 1421817848,41 -6,92%
10.Tesouraria Ativa 127400192,85 127179252,24 0,17%
11.Tesouraria Passiva 164469814,64 206607711,16 -20,40%

titular) titular)
A contabilidade encontra-se organizada conforme NIC's NIC's
Ativo
Ativo não corrente
Goodwill 148707086,09 148707086,09 0,00%
Particip. financ. método da equivalência patrimonial 500481323,38 604943647,33 -17,27%
Participações financeiras - outros métodos 359827378,76 281121298,08 28,00%
Ativos por impostos diferidos 12224580,28 7949491,27 53,78%
Total do ativo não corrente 1346143434,77 1342308340,26 0,29%
Ativo corrente
Inventários 318754429,92 300410837,80 6,11%
Clientes 74802874,56 76735265,60 -2,52%
Estado e outros entes públicos 18016,49 21506,56 -16,23%
Acionistas / sócios 94045023,91 153337539,28 -38,67%
Outras contas a receber 88496632,61 83091454,05 6,51%
Diferimentos 12798970,87 12591538,37 1,65%
Ativos financeiros detidos para negociação 36186,20 61922,44 -41,56%
Caixa e depósitos bancários 60970421,58 44246816,36 37,80%
Total do ativo corrente 649922556,14 670496880,46 -3,07%
Total do ativo 1996065990,91 2012805220,72 -0,83%

Capital próprio
Capital realizado 79360000,00 69360000,00 14,42%
Reservas legais 13872000,00 13468988,70 2,99%
Outras reservas 153829665,99 143382167,51 7,29%
Resultados transitados 132933618,90 -49588972,98 -368,07%
Ajustamentos em ativos financeiros 38939299,12 0,00 0,00%
Outras variações no capital próprio -285729479,68 -29564,12 966373,82%
Soma 142600822,52 185988337,30 -23,33%
Resultado líquido do período 1830239,26 9200190,30 -80,11%
Total do capital próprio 144431061,78 195188527,60 -26,00%
Passivo
Provisões 1103386,50 0,00 0,00%
Financiamentos obtidos 69942800,00 104880400,00 -33,31%
Passivos por impostos diferidos 8141,90 1669749,76 -99,51%
Outras contas a pagar 786207,79 533078,15 47,48%
Total do passivo não corrente 71840536,19 107083227,91 -32,91%
Passivo corrente
Fornecedores 666098633,31 651858674,78 2,18%
Acionistas / sócios 19121315,05 43379040,79 -55,92%
Diferimentos 17851752,47 17510465,36 1,95%
Passivos financeiros detidos para negociação 0,00 2163,44 -100,00%
Total do passivo corrente 1779794392,94 1710533465,21 4,05%
Total do passivo 1851634929,13 1817616693,12 1,87%
Total do capital próprio e do passivo 1996065990,91 2012805220,72 -0,83%

titular) titular)
1. Capital Próprio 144431061,78 195188527,60 -26,00%
2.Capital Alheios Estáveis 71840536,19 107083227,91 -32,91%
3.Capital Permanente (1+2) 216271597,97 302271755,51 -28,45%
4.Ativo Fixos 324903066,26 299586817,49 8,45%
5.Fundo de Maneio (3-4) -108631468,29 2684938,02 -4145,96%
6.Necessidades Cíclicas 406374291,84 389759148,33 4,26%
7.Recursos Cíclicos 1779794392,94 1710533465,21 4,05%
8.Necessidades em Fundo de Maneio (6-7) -1373420101,10 -1320774316,88 3,99%
9.Tesouraria Líquida (5-8) 1264788632,81 1323459254,90 -4,43%
11.Tesouraria Passiva 162571470,83 164469814,64 -1,15%

titular) titular)
A contabilidade encontra-se organizada conforme NIC's NIC's
Ativo
Ativo não corrente
Goodwill 148707086,09 148707086,09 0,00%
Particip. financ. método da equivalência patrimonial -2429481,81 500481323,38 -100,49%
Participações financeiras - outros métodos 635173467,79 359827378,76 76,52%
Ativos por impostos diferidos 16271501,30 12224580,28 33,10%
Total do ativo não corrente 1143127431,46 1346143434,77 -15,08%
Ativo corrente
Inventários 308214561,21 318754429,92 -3,31%
Clientes 69381104,39 74802874,56 -7,25%
Outras contas a receber 172189177,01 88496632,61 94,57%
Diferimentos 13155589,83 12798970,87 2,79%
Ativos financeiros detidos para negociação 16609,38 36186,20 -54,10%
Caixa e depósitos bancários 35517780,98 60970421,58 -41,75%
Total do ativo corrente 923773934,61 649922556,14 42,14%
Total do ativo 2066901366,07 1996065990,91 3,55%

Capital próprio
Capital realizado 89360000,00 79360000,00 12,60%
Reservas legais 13964000,00 13872000,00 0,66%
Outras reservas 153915738,91 153829665,99 0,06%
Resultados transitados -186230219,63 132933618,90 -240,09%
Ajustamentos em ativos financeiros 0,00 38939299,12 -100,00%
Outras variações no capital próprio 8601,11 -285729479,68 -100,00%
Soma 80413838,58 142600822,52 -43,61%
Resultado líquido do período 154269199,98 1830239,26 8328,91%
Total do capital próprio 234683038,56 144431061,78 62,49%
Passivo
Provisões 174434,54 1103386,50 -84,19%
Passivos por impostos diferidos 22107804,85 8141,90 271431,27%
Total do passivo não corrente 92708893,61 71840536,19 29,05%
Passivo corrente
Fornecedores 725406706,53 666098633,31 8,90%
Financiamentos obtidos 769854848,47 886192425,00 -13,13%
Outras contas a pagar 150361381,26 144719718,36 3,90%
Diferimentos 21536795,98 17851752,47 20,64%
Passivos financeiros detidos para negociação 0,00 0,00 0,00%
Total do passivo corrente 1739509433,90 1779794392,94 -2,26%
Total do passivo 1832218327,51 1851634929,13 -1,05%
Total do capital próprio e do passivo 2066901366,07 1996065990,91 3,55%

titular) titular)
1. Capital Próprio 234683038,56 144431061,78 62,49%
2.Capital Alheios Estáveis 92708893,61 71840536,19 29,05%
3.Capital Permanente (1+2) 327391932,17 216271597,97 51,38%
4.Ativo Fixos 345404858,09 324903066,26 6,31%
5.Fundo de Maneio (3-4) -18012925,92 -108631468,29 -83,42%
6.Necessidades Cíclicas 398088487,40 406374291,84 -2,04%
7.Recursos Cíclicos 1739509433,90 1779794392,94 -2,26%
8.Necessidades em Fundo de Maneio (6-7) -1341420946,50 -1373420101,10 -2,33%
9.Tesouraria Líquida (5-8) 1323408020,58 1264788632,81 4,63%
11.Tesouraria Passiva 171898177,24 162571470,83 5,74%
Bibliografia
https://ranking-empresas.dinheirovivo.pt/CONTINENTE-HIPERMERCADOS
https://www.sonae.pt/pt/investidores/portefolio/
https://www.continente.pt/pt-pt/public/generic/pages/Aboutus.aspx

Trabalho Finanças - Continente

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