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Revisão para 1ª Avaliação de Direito Empresarial

Títulos de crédito
Teoria Geral dos Títulos de Crédito
Relações empresariais
Segurança- riscos-instabilidade –documento- tempo e confiança
Título de Crédito – não é regido pelo Código Civil; Direito Empresarial.
Obrigação de pagar em um título de crédito – independe do que tenha gerado aquela
obrigação. (Desvinculado da origem, da causa).
Incorpora operação de crédito.
- O documento é o direito; Pode circular livremente;
Afasta o vínculo personalíssimo entre credor e devedor;
Incorpora direitos do credor;
Confiança de que o título ocorrerá no futuro.
-Evolução
Surge na Idade Média – instrumento de pagamento;
1 Período Italiano – Risco de Assalto – Cartularidade,
Câmbio Manual: troca de moedas;
Câmbio trajeticio: Transporte de moedas- emitia documentos com o reconhecimento do
direito e com a ordem de pagamento.
2 Período Francês – Instrumento de crédito (circulação)- Abstração (ideia de ter no
papel o direito);
Clausula de ordem – circulação;
Endosso: Transferência.
3 Período Germânico – Independência;
Codificou das normas cambiais;
Independência: distinção entre a obrigação decorrente da __________________ e a
__________________ do título;
Proteção ao terceiro de boa-fé;
Revolução Industrial: Título representativo de valor;
4 Período Moderno – Legislação internacional cosmopolita- Regulamentação
internacional;
Leis europeia genebrianas – Convenção de Genebra;
Insegurança do transporte marítimo – período italiano;
O título passou a circular – período francês;
Codificação de princípio da independência – período germânico;
_____________da codificação internacional da legislação cambial: Dec. 57663/66
(convenção internacional de Genebra – Lei uniforme de Genebra);
Relação dos títulos de crédito com o Código Civil
Art. 887- o título de crédito, documento necessário ao exercício do direito literal e
autônoma nele contido, somente produz efeito quando preencha os requisitos da lei.
- Aplica-se em legislação especial ao titular nomeador
- Aplicação suplementar do CC aos títulos nominados
- Aplica-se o CC aos títulos enominados
- Títulos de Crédito tem o Poder de fazer a pessoa comprar com um dinheiro que ele
não tem no presente;
Faz parte das relações comerciais e isso traz mais segurança jurídica no mercado que é
uma atividade que comporta riscos;
Não são regidos pelo Direito Civil.
- Princípios:
1- Cartularidade ou documentalidade – O documento guarda o direito. O título é
documento de apresentação. Sai do emitente até a beneficiário. É só o papel.
2- Autonômia – “Vale por si”. Essa autonomia o presente circular, Moldado por
relações comerciais.
3- Literalidade – O que está escrito é o que obriga; Obriga pelo que nele consta.
4- Independência – Depois que circula não se questiona a origem.
5- Formalismo – Os efeitos está ligado aos requisitos. Reserva legal.
6- Abstração – O título contém tudo o que é necessário.
7 – Inoponibilidade de exceções a terceiros de boa-fé - significa que a pessoa
obrigada por um título de crédito não pode se recusar em pagar ao portador do título,
alegando qualquer relação pessoal. Não poderá alegar porque o terceiro de boa-fé nada
tem a ver com a relação de base que ensejou a emissão do título.
Título com o devedor induz por presunção de pagamento. É o princípio da
cartularidade, está com o documento.
E se estiver o credor? Ele que vai receber o pagamento.
Só é possível executar o título, apresentando-o.
E no PJ-e? Fazer cópia e juntar o documento, depois apresentar o título.
- Literalidade positiva – é o que está escrito;
- Literalidade negativa – é o que não está escrito;
Título em branco e omissões – Súmula 387 STF: "a cambial emitida ou aceita com
omissões, ou em branco, pode ser completada pelo credor de boa-fé antes da cobrança
ou do protesto.
- Súmula 26 STJ: O avalista do título de crédito vinculado a contrato de mútuo também
responde pelas obrigações pactuadas, quando no contrato figurar como devedor
solidário.
Atentar para tudo que nele escrever.
Tem que preencher os requisitos legais – Reserva Legal – Além de ser um documento
formal.
Porque estudamos títulos de crédito no Direito Empresarial? Cada relação jurídica no
título de crédito obriga por si. Confiança.
O título contém tudo que é necessário para obrigar, é o princípio da abstração.
Características:
Anotação da obrigação unilateral na cártula limitada à lei e os requisitos mínimos.
Os princípios dos títulos de Crédito: Resumo
O título de crédito é o documento necessário ao exercício do direito, literal e autônomo,
nele mencionado. O documento, portanto, torna-se imprescritível à existência do direito
nele apontado e necessário para sua exigibilidade. O princípio da cartularidade é
também chamado de princípio da incorporação, pois o direito adere ao papel.
Não existe sem o documento, não se transmite sem a sua respectiva transferência e não
pode ser exigido sem a sua exibição.
Portanto, enumerado, extraviado, subtraído o título, o titular do direito nele mencionado
não poderá exercê-lo.
Não há título de crédito sem papel.
______________________________a autenticidade do título.
Afastar a possibilidade de ter a cártula circulando.
Só se pode mover ação cambiária com o título original.
Art. 942 CC – a quitação dar-se-á com a devolução do título.
O título abstrato é independente, isso por alguns autores entenderem que o título de
crédito não necessita de qualquer elemento fora para dele para valer o que nele consta.
Depende, portanto, somente de si.
Princípio de formalismo – reserva legal: Documento formal, somente a lei pode criar,
tem que preencher todos os requisitos.
Autonomia – cada relação jurídica estabelecida no título vincula (obriga) por si mesmo.
Titularidade- vale-se pelo que nele estiver escrito. O título de crédito é a expressão
literal de sua obrigação, pois o que não está no título não está no __________.
Meras questões verbais não podem influir no exercício do direito ali expressamente
mencionado. O devedor se obrigará pelo que foi escrito.
Positiva – O que está no título de crédito obriga;
Negativa – O que não está no título de crédito não obriga;
Em branco ou com omissões – Obrigará por aquilo que o portador lançar no título.
- A evolução dos títulos de crédito está umbilicalmente ligado à evolução do comércio e
do direito comercial.
O título de crédito é um bem móvel regido pelos princípios que condizem os bens
móveis; equivale a uma propriedade. Facilita a circulação.
A posse do título de crédito pelo credor faz presumir que ele ainda não foi pago, já a
posse do título pelo devedor faz presumir que ele foi quitado. Facilitar circulação.
1 Os títulos estão disciplinados pelo Direito Empresarial.
Caso o Brasil regulasse títulos de crédito a luz do Direito Civil, jamais admitiria a
inoponibilidade de exceções pessoais.
2 É um bem móvel, facilita a circulação, equivale a uma propriedade.
3 Natureza “pro solvendo”, não se efetiva na emissão, eles existem no futuro.
Obrigação de pagar – obrigação de entregar. A emissão do título de crédito não extingue
a obrigação subjacente, pois precisa do efetivo pagamento.
4 Circulação – Finalidade: Circulação dos títulos de crédito;
Cambiariedade – possibilidade de mudança do credor.
Art. 896 CC: O título de crédito não pode ser reivindicado do portador que o adquiriu de
boa-fé e na conformidade das normas que disciplinam a sua circulação.
5 Obrigação quesível – o credor tem o dever de buscar o seu crédito junto ao devedor.
6 Solidariedade cambiária – devedores solidários. Credor pode exigir de qualquer um
dos coobrigados a pagamento da integralidade da dívida.
Cada devedor decorre de uma causa distinta- Pluralidade de prestações – direito de
regresso, se couber, só em face dos devedores anteriores.
Não pode ser cobrado das relações superiores e sim dos anteriores.
7 Requisitos mútuos a saber:
As formas prescritas em lei;
Data e local de emissão;
Precisão dos direitos conferidos;
Assinatura.
- Não são válidos os títulos a) cujo objetivo contrário a lei expresso; b) Títulos que
contenham prestação impossível; c) títulos com prestação
indeterminado/indeterminável.
8 Títulos executivos extrajudicial
Art. 784 CPC: São títulos executivos extrajudiciais:
I - a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque;
II - a escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor;
III - o documento particular assinado pelo devedor e por 2 (duas) testemunhas;
IV - o instrumento de transação referendado pelo Ministério Público, pela Defensoria
Pública, pela Advocacia Pública, pelos advogados dos transatores ou por conciliador ou
mediador credenciado por tribunal;
V - o contrato garantido por hipoteca, penhor, anticrese ou outro direito real de garantia
e aquele garantido por caução;
VI - o contrato de seguro de vida em caso de morte;
VII - o crédito decorrente de foro e laudêmio;
VIII - o crédito, documentalmente comprovado, decorrente de aluguel de imóvel, bem
como de encargos acessórios, tais como taxas e despesas de condomínio;
IX - a certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios, correspondente aos créditos inscritos na forma da lei;
X - o crédito referente às contribuições ordinárias ou extraordinárias de condomínio
edilício, previstas na respectiva convenção ou aprovadas em assembleia geral, desde
que documentalmente comprovadas;
XI - a certidão expedida por serventia notarial ou de registro relativa a valores de
emolumentos e demais despesas devidas pelos atos por ela praticados, fixados nas
tabelas estabelecidas em lei;
XII - todos os demais títulos aos quais, por disposição expressa, a lei atribuir força
executiva.
Obs.: O ato jurídico deve ter objetivo lícito e o CC prevê que a dívida fruto de jogo ou
aposta não obrigam o pagamento.
Não e ato _________________, portanto, pretende criar em cheque meu pedaço de
papel.
A impressão do ___________________ não supre assinatura, razão pela qual o
analfabeto, para criar um título de crédito, deverá utilizar-se de procurador constituído
por instrumento público.
O Direito Cambiário não é afeto à ________________________; relações creditícias
eletrônicas, têm regulamentação a outras áreas do direito, o art. 889,§ 3°, CC:

Deve o título de crédito conter a data da emissão, a indicação precisa dos direitos que
confere, e a assinatura do emitente.
§3º O título poderá ser emitido a partir dos caracteres criados em computador ou meio
técnico equivalente e que constem da escrituração do emitente, observados os requisitos
mínimos previstos neste artigo.
Art. 887 CC: O título de crédito, documento necessário ao exercício do direito literal e
autônomo nele contido, somente produz efeito quando preencha os requisitos da lei .
Pagamento – o ato cambiário que extingue as obrigações representados no título de
crédito; deve ser entregue o título, como forma de quitação.
AVAL – Declaração unilateral de garantia. Que vai garantir é um terceiro (Avalista)
justamente com o emitente.
Art. 897 CC: O pagamento de título de crédito, que contenha obrigação de pagar soma
determinada, pode ser garantido por aval.
Parágrafo único. É vedado o aval parcial.
“Aval é o ato cambiário acessório, formal, literal (tem que está na carta), facultativo
(garantia), e unilateral. Pelo qual um terceiro ou um obrigado cambiário se obriga a
garantir o pagamento de um título de crédito.
É vedado ato parcial – cobrir só metade ou parte da dívida.
Nos títulos de crédito, não há assinaturas inúteis.
O aval pode ser dado na face ou nas costas da cártula, usando a expressão como
validação.
Efeitos: o avalista se equipara ao avalizado (mesma obrigação)
Solidariedade passiva –
Se o credor não conhece o devedor principal, ele pode avançar sobre o patrimônio do
avalista;
Obrigação autônoma – é independente, descabendo assim a discussão sobre a origem da
dívida.
O aval é autônomo em relação:
a) Ao que se passou entre avalista e avalizado;
b) Ao negócio de base (negócio originário);
c) A obrigação avalizada.
Eventual nulidade da obrigação do avalizado não compromete a do avalista.
Resp. 36 837/MG -SI – a responsabilidade cambiária do avalista, tendo em vista os
princípios da autonomia e abstração, não é afastada pela falsificação ou nulidade de
outra assinatura. Art. 899, § 2°.
Endosso- é quando permite a circulação. É o meio próprio de transferência dos títulos
de crédito, na medida em que representa em meio fácil e seguro de circulação do título.
Possui efeitos:
a) Transfere a titularidade do crédito representado na letra;
b) Vincula o endossante ao pagamento do título, na qualidade de coobrigado.
Regresso - O direito de regresso é o direito de ser ressarcido de um prejuízo causado
por terceiro em juízo.
Como se dá o direito de regresso entre avalistas simultâneos?
§ 1º Pagando o título, tem o avalista ação de regresso contra o seu avalizado e demais
coobrigados anteriores. § 2º Subsiste a responsabilidade do avalista, ainda que nula a
obrigação daquele a quem se equipara, a menos que a nulidade decorra de vício de
forma. Art. 900.
Protesto: Ato cambiário feito fora do título. É ato público, formal, extrajudicial e solene
pelo qual se prova a inadimplência e o descumprimento da obrigação.
Se alguma obrigação anotada no título de crédito não é devidamente cumprida, o
portador da cártula não poderá procurar o tabelionato de protestos e protestar o título.
Aceite: pode ser intitulado como ato cambiário acessório, formal, literal, unilateral, no
qual o sacador acata as condições estabelecidas no título representativo de pagamento a
prazo, passando a figurar como obrigado direito na relação cambiária.

CLASSIFICAÇÃO:
Quanto a circulação:
Título ao portador - não mencionaram o nome da favorecido;
Titular nominais – Menção ao nome do beneficiário na cártula.
À ordem – Pode fazer circular;
Não à ordem – só pode circular como endosso;
Quanto a natureza:
Abstrato – excluir a causa a que os deram origem. Como pode vincular? Mencionando
no título.
Causai – ligados à relação que os deram origem.
Quanto a estrutura:
Ordem de pagamento – o emitente não assume obrigatoriamente o pagamento. Ex.:
Letra de câmbio. A ordem de pagamento acontece quando o sacador ou emitente,
entrega a ordem para que outro agente pague, conhecido como sacado.
Promessa de pagamento – o emitente assume a obrigação de pagar. Ex.: Nota
promissória.
Quanto ao modelo:
Vinculados- Há um padrão exigido. Ex.: Cheque
Livres- Há requisitos legais (forma). Ex.: Letra de Câmbio.
Quanto a pessoa do emitente:
Público – Emitido por pessoa jurídica de direito público. Ex.: Título de dívida pública;
Privado-
Quanto a prestação:
Representativos- mercadorias ou bens;
De valor em dinheiro –
Quanto ao prazo:
A vista ou contra prestação – Prazo independe;
De valor em dinheiro – data do vencimento escrita no documento;
Quanto a complexidade –
Simples – Valor;
Complexo – Valor + juros;
Quanto a completude:
Completo – direitos e obrigações no documento: teor literal;
Incompleto – depende de outro documento (Literalidade indireta);
Quanto a quantidade de beneficiário:
Singulares – São emitidos em razão de um negócio entre particulares;
Em série – São emitidos em massa. Ex.: títulos públicos;
Quanto ao regime legal aplicado:
Mercantil – em geral;
Civil – Previsão legal. Ex.: Cédulas de créditos rurais.
Quanto a cambiaridade:
Cambiários- letras de câmbio e nota promissória;
Cambiariformes – “com problemas”
Quanto a previsão em lei:
Nominados – São aqueles criados por uma legislação específica, que os regulamenta.
Exs: letra de câmbio, nota promissória, cheque, duplicata, cédulas e notas de crédito.
Inominados - São aqueles criados pela vontade dos próprios particulares segundo seus
interesses. Isso é permitido, desde que não violem as regras do Código Civil.

Letra de Câmbio- Foi o primeiro título de crédito a ser criado. Na fase italiana, na
Idade Média surge a cártula.
Quanto mais endosso existe na circulação de um título de crédito, mais garantido se
torna o título.
1. Ato que cria o título – Saque – Emissão;
2. Obrigação de garantia pessoal – Aval;
3. Assunção da obrigação de pagar – Aceite;
4. Meio de transferência do título – Endosso;
5. Prova de mora do devedor do título – Protesto;
6. A partir de quando o título de crédito se torna obrogatório – Saque.

A letra de câmbio é um título de crédito no qual alguém declara que alguém irá pagar
certa quantia a alguém.
Regulamentação – lei uniforme de Genebra (LUG): dec. 57663/66;
Requisitos
Essenciais: expressão inserida no texto do título de crédito;
- Denominação da letra de câmbio;
-Ordem incondicional de pagamento de quantia certa: por extenso e em algarismo;
- Nome do sacado: Quem vai pagar;
- Nome do beneficiário: Quem vai receber;
- Data do saque: é a data de emissão;
- Assinatura do sacador: Quem emitiu.
Não essenciais:
Época do vencimento;
Lugar de emissão;
Lugar de pagamento.
O sacador pode estipular prazo mínimo, máximo, data certa, data mínima.
Com relação a apresentação e prazo para pagamento
Á vista
A certo termo de vista – ocorre a partir do visto ou do aceite do sacador.
A certo termo da data – o prazo para pagamento começa a contar da data de emissão.
Pagável em dia determinado ou dia certo
Vencimento antecipado ou por antecipação com a falta ou recurso de aceite a falência
do sacador e também a falência do aceitante.
Súmula 387 STF - "a cambial emitida ou aceita com omissões, ou em branco, pode ser
completada pelo credor de boa-fé antes da cobrança ou do protesto.
Vencimento antecipado a partir do saque, o sacador já fica vinculado ao pagamento da
letra de câmbio, como principal coobrigada. Por isso, se o sacado se recusar ao aceite ou
ao pagamento, o beneficiário poderá cobrar a letra da câmbio do próprio sacador, que ao
praticar o saque, tornou-se codevedor da letra de câmbio.
Toda letra de câmbio, mesmo que não traga expresso a cláusula à ordem, é endossável.
Cláusula sem protesto – o beneficiário poderá entrar na justiça sem o protesto.
Vai servir para endossos posteriores.
Se não tiver a cláusula sem protesto, ela vai ter protesto.
Sacador, endossante e respectivo avalista podem inserir a cláusula de protesto.
Esta cláusula autoriza a execução contra os coobrigados mesmo não tendo havido o
protesto. Se incluída por coobrigação somente a ele vincula.
Pagamento de letra de câmbio – se a letra de câmbio não for apresentada a pagamento
no dia fixado ou num dos dias úteis seguintes, qualquer devedor (sacador, endossante ou
avalista) tem a faculdade de depositar a sua importância visto a autoridade competente,
à custa do portador e sob a responsabilidade deste.
Prazo respiro – é o prazo de um dia dado em virtude da primeira apresentação do título
para aceite do sacado. De acordo com o art. 24 da LUG: o sacador pode pedir que a letra
lhe seja apresentada uma segunda vez no dia seguinte ao da primeira apresentação.
Sacador – é aquele que dá a ordem, aquele que cria e emite a letra, dando a ordem de
pagamento.
Sacado/ devedor – é aquele a quem a ordem é dada, contra quem a ordem é dirigida.
Tomador/beneficiário – é aquele a favor de que é emitida a ordem, é aquele que porta o
título a que fica no lugar do credor.
Em virtude do princípio da autonomia das obrigações cambiárias, e ainda diversas as
funções exercidas na letra por cada um desses elementos, uma mesma pessoa, física ou
jurídica, pode figurar no título como sacador, como sacado e mesmo como tomador.
Nota promissória: Promessa da pagamento, é considerado um título de crédito pela
classifica Rubens Requião como cambiários, ou seja, títulos sem problema que possui
todos os elementos de um título de crédito.

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