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INTRODUÇÃO
Um empréstimo bancário não é mais do que um contrato, entre o cliente e o banco, no qual o
banco empresta um montante solicitado pelo cliente. Este montante solicitado, que será pago
pelo cliente, é acrescido de uma taxa de juro, a vigorar na data do contrato. O banco deve
reunir e analisar o maior número possível de informações do cliente, antes de proceder à
concessão do crédito bancário, para amenizar os riscos financeiros e não enfrentar casos de
incumprimento.
O empréstimo é uma atividade que está presente desde o tempo dos nossos antepassados.
Outrora, se os camponeses necessitassem de um empréstimo, quer ele fosse de certos bens ou
de produtos agrícolas, recorriam aos grandes proprietários, que lhos concediam em troca de
certos benefícios. Caso houvesse qualquer incumprimento no pagamento do empréstimo por
parte dos camponeses, poderiam estes, por exemplo, ver as suas terras confiscadas. Assim,
com o desenvolvimento do conceito de dinheiro, a criação da moeda e a criação dos bancos
centrais, para a criação das políticas monetárias dos países, o crédito tornou-se algo essencial
e imprescindível, nas instituições financeiras. Os bancos tomaram consciência de que, se
concedessem um crédito e o cobrassem aos devedores, pelo tempo de duração do empréstimo
e ainda, se aceitassem depósitos de credores, compensando-os pelo tempo de permanência do
dinheiro no banco, estes, conseguiriam obter lucros através da diferença entre as taxas de juro
pagas e as taxas de juro cobradas. No entanto, existe uma possibilidade de o devedor entrar
em incumprimento no pagamento do empréstimo e o banco sofrer perdas financeiras. Assim,
torna-se importante e imperativo estudar o perfil do cliente e consoante o risco que o cliente
apresente, o banco decide se concede ou não, o crédito bancário.
2. Objectivos
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3. Empréstimos
Estão autorizadas a conceder crédito aos mutuários, todas as instituições de crédito e algumas
sociedades financeiras, desde que estejam registadas no Banco Central.
Moradi e Rafiei (2019) definem um banco como um tipo de instituição financeira, que presta
serviços. Dentro destes serviços está compreendido a concessão de empréstimos bancários, a
aceitação de depósitos e ainda a oferta de produtos de investimento básico.
Maradi e Rafiei (2019) definem assim o risco de crédito, como sendo a probabilidade de não
pagamento, de atraso no pagamento ou da incapacidade de reembolsar um empréstimo, por
parte dos clientes. Consideram um risco muito importante de analisar e de ter em conta, visto
que a sobrevivência de um banco está diretamente relacionada com risco.
Assim, as instituições financeiras controlando da melhor forma o seu risco de crédito, podem
gerir e garantir a sua sustentabilidade e estabilidade financeira.
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Como é de esperar, quanto maior for o risco de crédito associado a um cliente, maior é a
probabilidade de o cliente não cumprir com as suas obrigações. Do mesmo modo que, quanto
menor for o risco de crédito associado a um cliente, maior é a probabilidade de o cliente
saldar as suas dívidas para com o banco.
Munkhdalai et al. (2019) consideram que um sistema de controlo e análise de crédito seria
algo fundamental a adotar em instituições de crédito, de modo a satisfazer um princípio de
perda mínima para a sua sustentabilidade. Seria um sistema de controlo e análise que apoiaria
a tomada de decisão, gerindo potenciais riscos, de maneira a maximizar a estabilidade
financeira da instituição.
A taxa de juros é o preço do “aluguel” do dinheiro por um determinado prazo. É o
percentual calculado pela divisão dos juros que foram contratados pelo capital
emprestado/poupado.
Juro é a remuneração cobrada pelo empréstimo de dinheiro. É expresso como um
percentual sobre o valor emprestado e pode ser calculado de duas formas: juros simples ou
juros compostos. O juro pode ser compreendido como uma espécie de "aluguel" de dinheiro.
Empréstimo consignado
Crédito pessoal
Crédito estudantil ou universitário
Crédito habitacional
Crédito automovel
Crédito consolidado
Antecipação de 13º salário
Também conhecido como crédito consignado, essa opção é uma solução que chama muita
atenção por ser prática de ser solicitada. Nesse caso, os valores do empréstimo serão cobrados
diretamente na folha de pagamento ou da aposentadoria de quem solicitou.
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Como existe essa segurança de que o pagamento será debitado do salário do contratante, a
liberação do crédito costuma ser muito simples e rápida de ser feita. Inclusive, hoje em dia é
possível contratar crédito consignado através de aplicativos de bancos ou sites (de forma
online).
Além da praticidade, essa opção também é muito procurada porque possui taxas de juros
menores, além de prazos mais longos para pagamento. Além disso, o tomador não precisa
indicar como irá utilizar o dinheiro solicitado. Ou seja, não é necessário apresentar nenhuma
justificativa para a solicitação do empréstimo.
No entanto, é importante deixar claro que essa linha de crédito deve ser muito bem planeada.
No momento de fazer a contratação, faça simulações e escolha uma opção que atenda às suas
necessidades para que você não tenha outros pagamentos comprometidos.
O crédito pessoal geralmente é oferecido por instituições financeiras, como bancos. É um tipo
de empréstimo onde o tomador pode utilizá-lo da forma que preferir, assim como o crédito
consignado.
Para solicitar a quantia que deseja (de acordo com as políticas do credor), o consumidor não
precisa oferecer uma garantia para o pagamento do empréstimo. No entanto, essa opção está
sujeita à análise de crédito para sua aprovação.
Esse tipo de crédito é destinado a estudantes de curso superior que não podem arcar com o
pagamento das mensalidades de seus estudos. O crédito estudantil, ou universitário, pode ser
privado, sendo contrato com bancos ou empresas que são especializadas em financiamentos.
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Geralmente, a contratação é feita por um banco. Logo, o consumidor passa a ter uma dívida
com a instituição financeira. Para solicitar o crédito para habitação é necessário verificar as
condições e os documentos exigidos pelo banco.
Se você deseja comprar um veículo, mas precisa de um empréstimo para te ajudar com esse
objetivo, pode contratar um crédito automotivo. Como os carros, principalmente os novos,
costumam ter valores elevados, muitos vão por esse caminho para facilitar o pagamento.
Se você possui diversas dívidas com um banco, pode pagá-las através de um crédito
consolidado. Como o próprio nome já diz, essa opção faz uma consolidação das dívidas.
Vamos supor que você tenha dívida de cheque especial, cartão de crédito e empréstimo em
um banco. Para pagar tudo isso, você pode verificar se a instituição financeira oferece crédito
consolidado. Ou seja, você terá apenas uma dívida a pagar (que incluirá todas as outras)
Algumas pessoas acabam contratando essa opção com instituições financeiras e não
percebem que se trata de um empréstimo. Geralmente, a antecipação do 13º salário é feita
pelo banco onde o consumidor tem conta ativa.
O banco oferece um determinado valor que deverá ser pago (ou debitado) durante o período
de pagamento do 13º salário. Ou seja, você solicita um valor agora que será pago apenas
quando você receber o seu 13º.
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emprestado será necessário pagar juros, geralmente para bancos. Os juros estão inseridos no
valor da prestação. Divide-se a prestação em “amortização” e em “juros”. E os juros são
valores referentes ao “aluguel” do dinheiro que você pegou emprestado. A amortização, a
saber, é o que está sendo, em relação ao dinheiro emprestado, devolvido a quem emprestou.
E o juro, é o valor inserido na prestação referente ao “aluguel” desse dinheiro. E se paga
juros, sobre o que falta a devolver, ou seja, o saldo devedor. E de forma básica, são três as
principais formas de financiamento a saber: SAC (Sistema de Amortização Constante),
SACRE (Sistema de Amortização Crescente) e a Tabela PRICE (conhecida como
Sistema Francês de Amortização). Cada um atende a diferentes perfis financeiros para
facilitar os pagamentos aos usuários de nosso sistema financeiro.
O SAC é a melhor forma de amortização para proteger seu poder de compra da inflação.
É um sistema que produz um montante de juros menor do que a tabela PRICE e um pouco
maior do que o SACRE. Isso significa que deve ser um sistema preferido para quem prefere
um prazo maior para quitar o financiamento/empréstimo
É o sistema mais comum de amortização para veículos, mas pode também ser usada no
lugar do SAC para outros produtos e serviços, como compra de imóveis. A Tabela PRICE
utiliza como amortização parcelas de valor fixo durante todo o período do
empréstimo/financiamento. Os juros diminuem porque o saldo devedor diminui.
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4.3. Amortização pelo SACRE – Sistema de Amortização Crescente
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concedida aos melhores clientes). Este tipo de crédito é mais caro do que o crédito
normal pois à taxa de juro das operações activas acrescentam-se normalmente dois
pontos percentuais.
5.1.4. Crédito por assinatura: Consiste no cumprimento de uma obrigação pela
instituição bancária, condicionado ao não cumprimento de outra obrigação assumida
pela empresa. Quer isto dizer que se a empresa não assumir a sua responsabilidade a
instituição bancária procede ao pagamento da respectiva obrigação (exemplos: aval
bancário e a fiança ou garantia bancária). No entanto, a instituição bancária cobra
geralmente uma comissão de garantia (por um período de 3 meses).
5.2.1. Vantagens:
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6. Considerações finais
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7. Referências Bibliográficas
Munkhdalai, L., Munkhdalai, T., Namsrai, O. E., Lee, J. Y., & Ryu, K. H. (2019).
“An Empirical Comparison of Machine-Learning Methods on Bank Client Credit
Assessments”. Sustainability (Switzerland), 11 (2019), 1–23.
https://doi.org/10.3390/su11030699
Odegua, R. (2020). “Predicting Bank Loan Default with Extreme Gradient Boosting”.
ArXiv, 5.
Moradi, S. & Rafiei, F. M. (2019). “A dynamic credit risk assessment model with data
mining techniques: evidence from Iranian banks”. Financial Innovation,
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