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Índice

1. Introdução...........................................................................................................................2
2.0. Empréstimo..................................................................................................................3
2.1. Quando um empréstimo é bom?...................................................................................5
2.2 Mau empréstimo............................................................................................................5
3.0. Credito..........................................................................................................................6
3.1 Modalidades de crédito.................................................................................................6
3.2 Como usar o crédito com responsabilidade...................................................................7
3.3 Implicações do mau uso do credito...............................................................................8
4. Conclusão......................................................................................................................10
5. Referencias bibliográficas.............................................................................................11

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1. Introdução
O termo empréstimo é popularmente conhecido como um “contrato” pelo qual uma pessoa
entrega a outra pessoa um objeto, que deve ser devolvido ao primeiro em certo prazo de
mercado. É comum a utilização do termo “empréstimo” para designar outras operações,
como financiamento e crédito. No entanto iremos falar das suas vantagens e desvantagens
de ir a busca de um empréstimo e como podemos identificar um bom e mau empréstimo,
tudo estar detalhado dentro do nosso trabalho de pesquisa.

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2.0. Empréstimo
O termo empréstimo é popularmente conhecido como um “contrato” pelo qual uma pessoa
entrega a outra pessoa um objeto, que deve ser devolvido ao primeiro em certo prazo de
mercado. É comum a utilização do termo “empréstimo” para designar outras operações,
como financiamento e crédito. No entanto, tais termos não são equivalentes. Enquanto no
empréstimo o valor é dado sem destinação específica, no financiamento existe vinculação
entre o valor concedido e sua utilização. Já o crédito, que também não tem destinação
específica, é utilizado para a satisfação de uma necessidade a curto prazo, geralmente
concedido em conta ou através de cartão de crédito.
Um empréstimo bancário pode servir uma empresa de diversas maneiras: seja para gerar
capital de giro, comprar novos equipamentos, expandir o espaço físico ou passar por
momentos de crise, como o causado pela pandemia do novo coronavírus.
No entanto, para ser elegível para um empréstimo bancário de qualquer tipo, a empresa
precisa apresentar documentos comprobatórios da sua situação cadastral e financeira.
O Núcleo de Acesso ao Crédito (NAC), da Confederação Nacional da Indústria (CNI),
elencou os documentos mais comuns que as instituições financeiras solicitam para te ajudar
a prosseguir no pedido de empréstimo. Confira a lista a seguir:

Contrato social ou ato constitutivo

O contrato social ou ato constitutivo é a “certidão de nascimento” da empresa. Nele


constam informações básicas sobre o negócio, incluindo a sua natureza, o tipo de produto
ou serviço que comercializa, o capital inicial e o formato societário, entre outros.
O documento deve ser apresentado em sua última versão, com todas as alterações
realizadas ao longo do tempo de existência da empresa, consolidadas junto à Junta
Comercial.
Comprovante de endereço

O grau de exigência pode variar de acordo com a instituição, mas, em geral, elas pedem que
seja uma conta de luz, água, gás, telefone ou internet com no máximo 90 dias ou o contrato
de locação do imóvel. Esse comprovante deve estar no nome da empresa ou de um dos
sócios.

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Balanço patrimonial

O balanço patrimonial é o documento que demonstra a situação contábil, financeira e


econômica da empresa em determinada data. Basicamente, nele constam os ativos e
passivos, incluindo bens, dinheiro no caixa e dívida ativa. Em geral, as instituições
financeiras solicitam o balanço patrimonial dos últimos três exercícios.

Parecer de auditoria independente

Considerando que os dados contábeis podem ser manipulados, empréstimos bancários mais
rigorosos costumam solicitar um parecer de auditores independentes que comprove a
veracidade das informações apresentadas.
Cópia das folhas da DIPJ

As pessoas jurídicas devem apresentar, anualmente, para a Receita Federal, a Declaração de


Rendimentos de Pessoa Jurídica (DIPJ), cientes do resultado do exercício anterior. Cópias
das folhas geralmente são solicitadas pela instituição bancária.

Alvará de funcionamento

O alvará de funcionamento é a autorização que a empresa ganha para exercer a sua


atividade. Ele deve ser solicitado junto ao Município da cidade onde está localizada e libera
o funcionamento do negócio no local indicado. É essencial estar com o alvará em dia
quando for solicitar um empréstimo.

Balancete analítico

O balancete analítico é um relatório mensal que informa os totais movimentados nas contas
da empresa. Ele deve ser apresentado com o Demonstrativo de Resultados do Exercício
(DRE), que deve ter sido realizado dentro de 120 dias a partir da data de solicitação de
crédito junto ao banco.

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Documentos do proprietário

Além da documentação da empresa para solicitar o empréstimo bancário, pode ser


necessário apresentar documentos do proprietário, dos seus sócios e cônjuges, como
Registro de Identidade;
CPF;

Comprovante de residência (máximo 60 dias);


Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) do último exercício.
Vale lembrar que todos os documentos devem ser entregues com cópias autenticadas.

2.1. Quando um empréstimo é bom?


Investimento em negócios: se você quer aumentar o seu negócio para gerar mais renda, um
empréstimo pode ser muito bom. Sendo assim, pesquise e avalie qual mais compensa.
Financiamento de estudos: para estimular a carreira através de um curso de idiomas, uma
pós-graduação, um intercâmbio, entre outros.
Troca de dívidas: quando você já tem uma dívida e precisa de um empréstimo com taxas
menores do que a atual. Ou seja, você troca um empréstimo caro por um outro com taxas de
juros mais em conta.
Resolver emergências: para o caso em que você tiver alguma emergência médica e não
tiver como pagar a conta. Como por exemplo, nos casos de saúde. Se possível, construa
uma reserva de emergência. Mas se não for possível, recorra a um empréstimo.

2.2. Mau empréstimo


Acúmulo de dívidas: Dívida gera mais dívida. Sendo assim, o empréstimo só vale a pena
para trocar uma dívida cara por uma mais barata. Caso contrário, não entre nessa.
Ajudar terceiros: as dívidas de outras pessoas não devem ser as suas dívidas. Sendo assim,
ela não deve ser de responsabilidade sua.
Crise econômica: realizar um empréstimo com um cenário econômico difícil não é uma
boa ideia. É dito isso pois o crédito é afetado pelas mudanças na taxa de juros.

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Descontrole financeiro: Não faça um empréstimo somente para ter mais dinheiro para
gastar. O descontrole financeiro é uma das formas de endividamento.

Compras supérfluas: cada um sabe a importância das coisas na vida. Porém, veja a real
necessidade de comprar algo que não necessite. Não é necessário deixar de gastar, mas
também não sai comprando tudo que quiser.

3.0. Credito
Crédito é uma fonte extra de recursos, obtido de terceiros (bancos, financeiras, cooperativas
de crédito, entre outros), que possibilita a aquisição de bens ou a contratação de serviços de
maneira antecipada. Ou seja, permite que você complemente a sua renda para comprar algo
que deseja. Um bom exemplo aqui é o financiamento da casa própria, em que o banco
antecipa o valor para a aquisição do imóvel e depois você paga as prestações para o banco.

3.1 Modalidades de crédito


Cartão de crédito: com o cartão, é possível realizar compras e centralizar os gastos na
fatura mensal. Por seu uso, o cliente paga uma anuidade. Se os gastos são planejados e a
fatura é paga em dia, no valor integral, o uso do cartão traz facilidade no dia a dia. Quando
falta planeamento e as faturas são pagas em atraso, os altos juros podem transformar o
cartão de crédito em um vilão do orçamento doméstico

Cheque especial: é o limite da conta corrente, uma espécie de empréstimo que o banco
oferece de forma automática quando você usa mais dinheiro do que tem na conta e o saldo
fica negativo e o valor devido é pago com altos juros.

Compra parcelada: o chamado crediário, comum em lojas, é a oferta de pagamento


parcelado. Essa modalidade facilita a compra de produtos mais caros, mas geralmente prevê
o pagamento de juros nas parcelas.

Empréstimos: os bancos oferecem várias modalidades de crédito pessoal aos seus


correnteitas. Eles podem servir tanto para realizar uma compra de valor alto quanto para

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saldar dívidas de outras modalidades de crédito com juros mais altos. É importante se
planejar para quitar as parcelas mensais no prazo e não se endividar.

Crédito consignado: é uma modalidade de empréstimo em que as parcelas são descontadas


diretamente da folha de pagamento sem necessidade de avalista. Normalmente, é um
crédito com vantagens especiais e as melhores condições para funcionários de empresas e
órgãos convencidos, aposentados e pensionistas do INSS.

Penhor: é uma modalidade de empréstimo em que o cliente oferece um bem de valor


(obras de arte ou joias, por exemplo) como garantia para o pagamento da dívida. Se ela não
for quitada, o banco coloca o bem em leilão.

Financiamento: é um empréstimo de longo prazo, geralmente usado para a compra de


imóveis ou automóveis. Essa modalidade exige comprometimento por muitos meses. É
importante planejar também os novos gastos que o bem adquirido trará para o orçamento.

Leasing: é uma modalidade de financiamento em que o bem é adquirido em nome do


banco e arrendado para o cliente até que a dívida seja quitada.

3.2. Como usar o crédito com responsabilidade


As principais regras são:

 Só use se for realmente necessário;


 Não pegue dinheiro emprestado ou entre no cheque especial para comprar algo
supérfluo ou que não tenha urgência. Nesses casos, é melhor se planejar e adquirir
somente quando tiver recursos em mãos.
 . Verifique qual a real necessidade do crédito para a sua empresa
 Observe a sua retirada mensal

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Vantagens

 Antecipar o consumo: muitas vezes, precisamos comprar um produto ou contratar


um serviço, porém, não dispomos de recursos suficientes. O crédito nos possibilita
resolver essa situação.

 Atender emergências: imprevistos acontecem com frequência como problemas de


saúde, e nem sempre estamos preparados. Para resolvê-los, o crédito pode ser uma
boa saída.

Desvantagens

 Custo da antecipação do consumo: ao anteciparmos a compra de um produto ou


serviço sem a devida disponibilidade financeira, usamos um dinheiro que não é
nosso, portanto, pagamos juros por essa operação.

 Risco de endividamento excessivo: o uso inadequado do crédito pode levar ao


endividamento excessivo, o que, além de comprometer a sua organização
financeira, pode gerar descontrole emocional, problemas de saúde e até mesmo
desestruturação familiar. Portanto, é importante refletir antes de tomar crédito e, se
for realmente necessário usá-lo, fazer isso de maneira controlada.

Limite de consumo futuro: ao tomar crédito hoje, limitamos o consumo futuro. Essa
desvantagem é quase automática, uma vez que o crédito tomado hoje tem que ser pago no
futuro, reduzindo, assim, as disponibilidades financeiras futuras.

3.3. Implicações do mau uso do credito


Aumento da inadimplência

Ao oferecer crédito sem que haja uma análise adequada do perfil de quem o solicita,
aumentam os riscos para o negócio. Mesmo que o cliente tenha um bom histórico, nem
sempre isso se mantém ao longo do tempo.

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Diminuição da previsibilidade financeira

Quando um negócio tem um grande número de clientes inadimplentes é muito mais difícil
prever como ocorrerão as entradas financeiras. Isso porque um cliente pode ficar
inadimplente em um período, mas pagar logo em seguida.

Diminuição da competitividade do negócio


Pode não parecer a princípio, mas uma concessão de crédito incorreta gera impactos
negativos diretamente na competitividade do seu negócio o motivo é simples: quanto maior
é a inadimplência no negócio, maior é a necessidade de a empresa financiar as operações
dos clientes, para isso, ela precisa usar recursos próprios, normalmente do capital de giro.
Como resultado, há uma imobilização do dinheiro que poderia ser usado para realizar
investimentos em busca de melhorias. Já se a concorrência fizer uma concessão de crédito
adequada provavelmente não sofrerá com o problema, o que significa que poderá fazer
investimentos relevantes. Com isso, sua empresa começa a perder competitividade e a ter
resultados abaixo do esperado.

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4. Conclusão
A partir dos resultados encontrados nesta pesquisa, concluímos que podemos perceber
como o empréstimo funciona e quando realmente e necessário pedirmos, alem disso
podemos perceber as modalidades de pagamentos, os juros ou taxas, e tipos de créditos e
com o cartão, é possível realizar compras e centralizar os gastos na fatura mensal, por seu
uso, se os gastos são planejados e a fatura é paga em dia, no valor integral, o uso do cartão
traz facilidade no dia a dia. E também quando a falta planeamento e as faturas são pagas em
atraso, os altos juros podem transformar o cartão de crédito em um vilão do orçamento
doméstico.
Para evitar gastos excessivos e necessário afazeremos um bom planeamento para que tudo
saia com forme.

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5. Referencias bibliográficas
 Ricardo A. M. Barbosa é diretor executivo da Innovia Training & Consulting,
professor de programas de pós-graduação em conceituadas instituições de ensino,
Consultor em Gestão de Projetos há 15 anos e já atuou como executivo em grandes
empresas como Ernst & Young Consulting; Wurth do Brasil; Unibanco; Daimler
Chrysler.

 Autor: O Economista - 12 de abril de 2019

EDUCAÇÃO FINANCEIRA
Editorias:
• Economia e Pequenas empresas
Tags: investimento #micro e pequenas empresas #capital de giro #núcleo de acesso ao
crédito #empréstimo bancário #rede
Texto: Blog do Núcleo de Acesso ao Crédito (Rede NAC)
Da Agência CNI de Notícias

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