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Curso de Direito Bancário

18.03.24

Concessão de Crédito e respetivas modalidades


Principais categorias de crédito:
 Crédito à habitação
 Crédito para empresas
 Crédito ao consumo
Contratos de Crédito em especial
Mútuo Bancário Abertura de Crédito
Descoberto em Conta Antecipação bancária
Desconto Bancário Cessão financeira
Locação financeira (leasing) Forfaitização

Em todas elas falamos em antecipação de receitas.

Locação financeira
Leasing automóvel
Disponibilização de um bem ou serviço, com o pagamento da renda. No final do prazo, o Banco ou
sociedade financeira pode obter o bem ou serviço em alguns termos, diferentemente do que acontece com o
contrato de Locação, dito normal.

Captação de depósitos e respetivo enquadramento


1. Só pode ser realizada por instituições de crédito no Banco de Portugal.
2. Liberdade das instituições de crédito para definir as características, as condições dos depósitos e das
respetivas contas de depósito que comercializa.
3. Acordo entre as instituições de crédito e o cliente quanto ao conteúdo do contrato e à própria decisão
de contratar.
4. As instituições de crédito não estão obrigadas a abrir contas de depósitos.
5. Proibição das vendas associadas obrigatórias vs permissão de vendas associadas facultativas

Modalidades de Depósitos
 Depósito à ordem – podem ser levantados a todo o tempo
 Depósitos com pré-aviso – só podem ser movimentados pelo titular depois de um pré-aviso ao Banco
 Depósitos a prazo – instrumentos de créditos; só são exigíveis no fim do prazo pelo qual foram
acordados.
 Depósitos a prazo não mobilizáveis antecipadamente
 Depósitos em regime especial:
1. Conta poupança habitação
2. Conta poupança condomínio
3. Conta poupança reformado (individuais ou conjuntas)
4. Conta poupança jovem ou conta poupança emigrante

Introdução – uma abordagem prática


 Relação entre o financiamento e as garantias.
 Processo negocial
 O papel dos Advogados
Os Bancos emprestam capital contra o pagamento de juros e a devolução desse capital. De forma a assegurar
o cumprimento dos mutuários, o Banco exige garantias que cubram o valor mutuado e os juros associados.

Financiamento
Modalidades
 Financiamento através de capitais próprios
 Financiamento através de capitais alheios. Ex. empréstimos sindicatos e emissão de obrigações.
 Financiamento através de instrumentos híbridos Ex. obrigações convertíveis.
 Financiamento estruturado. Ex. titularização de créditos, asset backed securities e derivados

Pacote de garantias Típico


 Hipoteca
 Penhor de participação sociais
 Penhor sobre o saldo de contas bancárias
 Penhor de Direitos e recebíveis
 Consignação de rendimentos
 Cessão com escopo de garantia
 Livranças em branco
 Procurações irrevogáveis

Cláusulas de Garantia e de Segurança


Negative Pledge Cross default Pari Passu Consignação de
receitas

Garantia de que o crédito se


mantém na mesma posição de
Relevância de outros.
qualquer outra
Obrigação negativa de não falta contratual O devedor compromete-se a Consignação de receitas
oneração. do devedor. tratar o nosso crédito da de determinado negócio
mesma forma e com a mesma
Pode haver exceções. As Por conditio preferência comparativamente
sociedades precisam de ter creditorium face aos restantes. O mesmo
alguma margem, quer para tratamento que é dado aos
haver uma continuidade na (não pode ser créditos de uma mesma
sua atividade quer para a qualquer categoria
realização de incumprimento
financiamentos. ) É igual em quase todos os
Contratos.
Não pode onerar mais do
que está no momento.

 Contrato de financiamento
 Contrato de garantias que tem por objeto esse financiamento
 Na negociação de garantias, na maioria das vezes não temos um cenário perfeito.
20.03.24

Gestão de Ativos
Gestão de patrimónios de outrem.
 Direito da União Europeia – Diretiva 2009/65/CE + Diretiva 2011/61/União Europeia +
Regulamento Delegado 231/2013
 DL 27/2023
 Regime da gestão de Ativos
 Regulamento do Regime de gestão de Ativos ou RRGA

Organismo de investimento coletivo – Art.º 2 do RGA

 Forma – Art.º 3 do RGA


Organismos de investimento coletivo
 Forma societária
 Forma contratual
Quanto às unidades de participação – Art.º 4 do RGA
 Organismos de investimento coletivo abertos
 Organismos de investimento coletivos fechados
 Sociedades de investimento coletivo de capital variável
 Sociedades de investimento coletivo de capital fixo
Tipos de Organismos de investimento coletivo – Arts.º 5 e 208/1 do RGA – temos:
1. Organismos de investimento coletivo em valores mobiliários
2. Organismos de investimento alternativo – OIA imobiliário, OI de capital de risco, OIA de créditos e
outros OIA;

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