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DIREITO DE FAMILIA

Alimentos para filhos e ex-cônjuge


•ANA CAROLINA BORGES NASCIMENTO
NOME DOS •ELISAMA MARQUES

INTEGRANTES •NAYM MIGUEL LOURENÇO OLIVEIRA


O termo “alimento” deriva do latim alimentum e permite referir-se
a cada uma das substâncias sólidas ou líquidas que nutrem os
seres humanos, as plantas ou os animais, porém, para o direito a
Conceito expressão “alimentos” tem extensão muito mais ampla, e
significam um conjunto global das prestações necessárias para a
manutenção da vida digna do indivíduo.
No âmbito dos alimentos familiares, os
alimentos são devidos com base no:

• vínculo de parentesco;

• casamento;

• União estável.

Os alimentos, então, podem ser


requeridos por parentes, cônjuges ou
companheiros.

Art. 1.696. O direito à prestação de


alimentos é recíproco entre pais e
filhos, e extensivo a todos os
ascendentes, recaindo a obrigação nos
mais próximos em grau, uns em falta de
outros.
São características dos alimentos:

Transmissível;

Personalíssima;

Reciprocidade;

Irrenunciáveis;

Não são passíveis de cessão;

Não são compensáveis;

Impenhoráveis;

Irrepetíveis;

Imprescritíveis.
Os princípios que justificam o
pagamento de alimentos é:

• Princípio da pacificação social;

• Princípio da dignidade da
pessoa humana;

• Princípio da solidariedade
familiar.
Pagamento de pensão, aos
filhos de pais separados ou
divorciados, o pagamento da
pensão alimentícia é
obrigatório até atingirem a
maioridade (18 anos de idade)
ou, se estiverem cursando o
pré-vestibular, ensino técnico
ou superior e não tiverem
condições financeiras para
arcar com os estudos, até os
24 anos. 
Necessário tratar da fixação de
alimentos para o ex-cônjuge, mas
apesar de na relação matrimonial os
alimentos devam ser fixados sempre
em respeito ao binômio
“necessidade/possibilidade”, esse
deve ser por tempo certo, porque a
parte alimentada também tem o
dever de manter sua própria
subsistência, se tiver capacidade de
trabalhar.
Os alimentos gravídicos é o direito que a gestante tem à
percepção da prestação de alimentos durante a gestação
que corresponde as despesas que deverá ser custeada
pelo futuro pai, conforme dispõe o artigo 2º da Lei
11.804/2008:

Art. 2º. Os alimentos de que trata esta Lei


compreenderão os valores suficientes para cobrir as
despesas adicionais do período de gravidez e que sejam
dela decorrentes, da concepção ao parto, inclusive as
referentes a alimentação especial, assistência médica e
psicológica, exames complementares, internações, parto,
medicamentos e demais prescrições preventivas e
terapêuticas indispensáveis, a juízo do médico, além de
outras que o juiz considere pertinentes.

Parágrafo único. Os alimentos de que trata este artigo


referem-se à parte das despesas que deverá ser custeada
pelo futuro pai, considerando-se a contribuição que
também deverá ser dada pela mulher grávida, na
proporção dos recursos de ambos.
Os alimentos devem ser fixados de forma
a possibilitar que o devedor cumpra com
o encargo, entretanto, isso não quer dizer
que a parte obrigada ao pagamento se
dignará de cumpri-lo.

Mas há consequências para o devedor de


alimentos que se nega ao pagamento, ou
que sendo determinado o seu pagamento,
faça uma justificativa que não é aceita
pelo juiz da causa.

 A consequência acima é a decretação da


prisão civil do devedor, única modalidade
de prisão civil admitida no ordenamento
jurídico brasileiro até o momento, e que
tem grande eficácia, já que na maior parte
das vezes o devedor paga a dívida de
alguma forma para não ser enviado ao
cárcere.
A maior parte da jurisprudência do STJ tem
entendido que a obrigação de pagar
alimentos finda, neste particular, com a
graduação.
Por fim, quanto ao cancelamento dos
alimentos, é importante observar
que depende de contraditório.
É o que disciplina a súmula 358 do STJ, vale
citar:
“O cancelamento de pensão alimentícia de
filho que atingiu a maioridade está sujeito
à decisão judicial, mediante
contraditório, ainda que nos próprios
autos.”
Portanto, o cancelamento não é automático.

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