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ANÁLISE GERAL
01 Qualidade e uniformidade da letra.
02 Correto uso da hifenização.
03 Quantidade de parágrafos de acordo com o modelo dissertativo.
04 Correto alinhamento em relação à margem.
05 Correto grau de objetividade no decorrer do texto.
06 Ausência de rasuras e correção de erros.
07 Respeito ao número de linhas.
OBSERVAÇÕES NECESSÁRIAS
Dicas iniciais:
Neste primeiro estudo de caso, vamos introduzir algumas dicas gerais:
▪ O que é um estudo de caso e qual sua finalidade?
O estudo de caso é uma situação-problema destinado a avaliar a experiência prévia do candidato e testar
sua capacidade adaptativa às atribuições do cargo. O analista tem por função por atribuições, segundo o
edital:
Realizar atividades de nível superior a fim de fornecer suporte técnico e administrativo, favorecendo
o exercício da função judicante pelos magistrados e/ou órgãos julgadores. Compreende o
processamento de feitos, a elaboração de pareceres, certidões e relatórios estatísticos e a análise
e pesquisa de legislação, doutrina e jurisprudência. Envolve a indexação de documentos e o
atendimento às partes, dentre outras atividades de mesma natureza e grau de complexidade.
Ou seja, o analista precisa ser um conhecedor das normas, doutrina e jurisprudência, a partir deste ponto,
as demais atividades poderão ser realizadas.
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Mantenha-se dentro do que foi pedido, não extrapole a resposta, mostrar conhecimento não requisitado
pelo comando é tão ruim quanto deixar de responder ao que foi requisitado, uma vez que o examinador
pode se questionar se você realmente compreendeu o comando.
▪ Indique a fonte.
Se está respondendo uma questão de previdenciário com base na lei 8.213, deixe isso claro:
Conforme a lei 8.213...
Se estiver utilizando a jurisprudência:
Segundo a jurisprudência do STF...
Não é necessária uma grande especificação como citar artigos, incisos e alíneas, a visão macro é suficiente
para demostrar o conhecimento.
Observe, a presença de segurados da primeira classe: Lucélia, Breno e Lucas, exclui o direito de Maria,
ainda que ela vivesse sob as expensas de Leônidas. Outro detalhe é que o deficiente, mesmo que acima
de 21 anos, é considerado dependente.
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b) A partir de quando os dependentes receberão o benefício de pensão por morte? (3 Pts.)
Art. 74. A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer,
aposentado ou não, a contar da data:
I - do óbito, quando requerida em até 180 (cento e oitenta) dias após o óbito, para os filhos menores de
16 (dezesseis) anos, ou em até 90 (noventa) dias após o óbito, para os demais dependentes;
II - do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso anterior;
Esse inciso é uma novidade quentinha da lei 13.846:
Para Lucas e Lucélia, há duas hipóteses, a partir da data do óbito se fizerem o requerimento até 90 dias
ou a partir da data do requerimento caso tenha ultrapassado o prazo do inciso I.
Para Breno, que conta com menos de 16 anos, será da data do óbito se fizerem o requerimento até 180
dias ou a partir da data do requerimento caso tenha ultrapassado o prazo do inciso I.
c) Por quanto tempo cada dependente receberá o benefício de pensão por morte? (4 Pts.)
Agora precisamos analisar com cuidado o caso concreto para não errar:
Lucélia casou-se com Leônidas em janeiro de 2014 e ela tinha 33 anos, já Leônidas tinha 8 meses de
contribuição. (Breno tinha 12 anos e Lucas 24)
Leônidas morreu em dezembro de 2015:
Lucélia teria em 34-35 anos:
Breno teria entre 13-14 anos.
Lucas teria entre 25-26 anos.
Para Lucas, ele receberá por tempo ilimitado, já que possui deficiência e o lapso temporal não suprime
seu benefício.
Para Breno, ele receberá por mais 7 a 8 anos, até que complete 21 anos.
Para Lucélia, precisamos realizar algumas considerações:
Leônidas acumulou 18 contribuições? Sim!
Houve 2 anos de casamento? Não! Completaria dois anos em janeiro de 2016.
b) em 4 (quatro) meses, se o óbito ocorrer sem que o segurado tenha vertido 18 (dezoito) contribuições
mensais ou se o casamento ou a união estável tiverem sido iniciados em menos de 2 (dois) anos antes do
óbito do segurado; (essa é a regra geral, se o problema não falar em acidente, não o considerar como
regra)
Porém, se quiser aprofundar no assunto, poderá criar esta ressalva, explicando como seria caso tivesse
sido por acidente ou não.
Logo, Lucélia receberá o benefício por 4 meses.
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Tópico c) (3,0)
Tópico d) (3,0)
Total
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