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RAIO X
RAIO X
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RAIO-X DO EDITAL
Saudações Ministeriais aos Futuros Promotores e Promotoras de Justiça do Estado de Minas Gerais!!!
É com imensa alegria que recebemos todos vocês nessa caminhada de foco, perseverança e determinação
rumo à aprovação na prova que está chegando. Com efeito, além de todos os sentimentos citados, é preciso
adicionar um ingrediente essencial na nossa preparação: alegria! Somos convidados a trilhar uma caminhada que
vai muito além da aprovação em um concurso público: realizar um SONHO e, de fato, fazer a DIFERENÇA na vida
das pessoas. O Ministério Público possui uma vocação constitucional de ser o guardião de uma matriz jurídica que
está alicerçada na dignidade humana, onde cada membro dessa especial instituição carrega consigo a insígnia com
o vermelho da justiça. Meus amigos e amigas, tal futuro não combina, portanto, com medo e angústia. Estaremos
juntos com vocês nessa preparação. Vamos juntos? #FAMÍLIACICLOS
Que tal começar com um #COLANARETINA? Lembramos que em uma turma de reta final um pilar é adicio-
nado na nossa preparação: ESTRATÉGIA. Portanto, apresentamos a vocês o material inaugural da nossa turma, que
é o RAIO-X do edital. Dentro do prisma da estratégia, temos que ter a sabedoria de estudar aqueles temas mais
relevantes dentro da ótica da banca examinadora, bem como aqueles que são dificuldades nossas. Assim, fizemos
um levantamento dos temas de predileção das últimas provas da carreira do Ministério Público conjugado com as
apostas dos nossos Professores dentro do programa de cada grupo de disciplinas da prova do Ministério Público
de Minas Gerais.
Sabemos que um edital tão recheado e extenso é um fator que pode causar ansiedade. Calma, pessoal! É
humanamente impossível “bater” todos os pontos em tão pouco tempo. Vamos mudar nossa visão sobre esse pon-
to: ao invés de olhar para a extensão, vamos focar no nosso melhor a cada dia, um após o outro. Uma busca pela
nossa melhor versão diariamente. Com tal visão, somos convencidos de que não vai faltar nada, e sim que estamos
fazendo o máximo para conseguir essa sonhada aprovação! Quem vai ser colega da Sofia Frange? Vamos juntos!
Mas antes de começarmos, prestem bastante atenção nas orientações iniciais! Nesta primeira etapa do nosso
curso, vocês deverão fazer duas coisas:
2. Verificar se precisam ou devem fazer algum ajuste na distribuição prévia feita pela nossa equipe no crono-
grama de vocês, dando preferência aos temas de dificuldade.
Dica 1: Na seleção das dificuldades, coloque apenas temas que você NUNCA estudou ou aqueles que são os fa-
mosos “calos” de sua vida.
Dica 2: Caso você tenha optado pelo #OLDSTYLE e queira fazer a sua própria distribuição, utilize as marcações
feitas logo abaixo neste arquivo, especialmente o grife azul, que indica a relevância (#APOSTACICLOS), usando a
seguinte ordem:
Bora entender essas legendas? O Raio-X do Edital é organizado por legendas: os “assuntos diferentes” es-
tão destacados na cor rosa. Traremos algumas dicas especiais para ajudá-los a entender alguns desses assuntos,
sobretudo aqueles que não são facilmente encontrados na doutrina. Em negrito e sublinhado, os pontos mais
importantes do edital e com o acréscimo do grife azul ao negrito e sublinhado, as “famosinhas” Apostas Ciclos.
Por fim, selecionamos em verde, aqueles pontos em que é necessário um menor aprofundamento doutriná-
rio, pois o domínio da letra da lei, junto com a leitura das súmulas, tem mais probabilidade de ser cobrado na pri-
meira fase do certame. Ah, se quiser dar aquela conferida na jurisprudência desses pontos – para se sentirem mais
seguros – fiquem à vontade, afinal, #jurisnuncaédemais. Também pode o verde estar com grife azul, representando
que é aposta ciclos mas é suficiente a leitura da letra da lei.
Mas atentem que as legendas são apenas um guia inicial! Leiam com atenção todas as observações e dicas
de cada ponto que nossos professores prepararam para vocês! Usem esse arquivo como seu guia de estudos!
Lembrem-se, que estratégia é fundamental nessa etapa, para que possamos fazer escolhas inteligentes e possamos
otimizar ao máximo o tempo que temos até a prova!
E agora, mãos à obra. E qualquer dúvida se lembrem que estamos sempre à disposição para ajudar da me-
lhor forma possível!
Bons Estudos!
GRUPO TEMÁTICO I
DIREITO CONSTITUCIONAL1
Animados para iniciar os estudos de Direito Constitucional? Trata-se da matéria mais importante do Grupo
Temático I (ao lado de Direito Administrativo), com alta quantidade de questões (no último concurso, de 20 ques-
tões do Grupo I, 11 foram de Constitucional). Por isso, é de suma importância sua dedicação aos estudos dessa
matéria! #VAISERBÃODEMAIS!
Analisamos as últimas provas objetivas do Ministério Público de Minas Gerais, e concluímos que a prova rea-
lizada em 2018 seguiu o perfil das provas realizadas anteriormente à prova de 2017, momento em que houve uma
mudança no perfil das perguntas de Direito Constitucional.
Nas provas anteriores à prova realizada em 2017, a Banca Examinadora exigiu dos candidatos um maior co-
nhecimento relativo a lei seca e jurisprudência, sendo a doutrina cobrada de forma subsidiária. Em 2017, a Banca
exigiu profundo conhecimento doutrinário constitucional, como constitucionalismo e hermenêutica. Além disso,
foram cobradas algumas teorias pouco conhecidas, como a “Teoria da Graxa” e a “Teoria do Estado Vampiro”
(impossível esquecer, né? Hahaha. Essa questão, inclusive, foi anulada pelo CNMP). Contudo, no certame de 2018,
observamos que os examinadores optaram pelo retorno à maior incidência da lei seca, em detrimento da doutrina.
De todo modo, para a prova do MPMG de 2019, a fim de evitar grandes surpresas, vamos ajudá-lo a se
preparar para todo tipo de questão! Você vai estudar, de uma forma eficiente, LEI SECA, JURISPRUDÊNCIA E DOU-
TRINA. #AQUIGABARITAUAI!
Já tomou um cafezinho e comeu seu pão de queijo? Então bora observar a incidência dos temas e a maneira
como foram cobrados nos últimos concursos do MPMG:
QUESTÕES ANALISADAS
LEGENDA
(L) Questões de Legislação
(D) Questões de Doutrina
(J) Questões de Jurisprudência
Revise o tema “neoconstitucionalismo” e seus marcos históricos (pós-Segunda Guerra Mundial), filosó-
fico (pós-positivismo) e teórico (força normativa da Constituição; expansão da jurisdição constitucional; e a nova
dogmática de interpretação constitucional).
A doutrina também tem classificado o poder constituinte em DIFUSO e SUPRANACIONAL. O PODER CONS-
TITUINTE DIFUSO é considerado um poder de fato, o qual fundamenta a mutação constitucional.
A mudança produzida na CF pelo poder constituinte difuso dá-se de maneira informal, decorrendo de fa-
tores sociais, políticos e/ou econômicos. Altera-se o sentido interpretativo, mas não o texto da Lei Maior. Ademais,
a doutrina aponta que o poder constituinte difuso também se exterioriza por meio dos costumes constitucionais.
Além disso, destaca-se o PODER CONSTITUINTE SUPRANACIONAL, o qual tem o escopo de estabelecer
uma constituição supranacional legítima. Decorre da tendência de globalização do direito constitucional e busca
sua fonte de validade na cidadania universal.
Sobre tal temática, vale mencionar a TEORIA DA INTERCONSTITUCIONALIDADE, sugerida por Canotilho,
que visa estudar a concorrência, convergência, conflito, ou seja, a relação entre constituições e poderes constituin-
tes no mesmo espaço político. #OLHAOGANCHO.
Hermenêutica constitucional é tema de suma importância, tendo sido objeto de questionamento no MPMG
de 2017 de maneira aprofundada.
Portanto, não deixe de revisar os principais métodos e princípios de interpretação, especialmente a pro-
porcionalidade (e proibição da proteção deficiente), razoabilidade e máxima efetividade.
Além disso, estude o tema “interpretação conforme a constituição”, aplicável tanto neste ponto como no
de controle de constitucionalidade e jurisdição constitucional.
Também fique atento e revise o controle de constitucionalidade estadual. O edital prevê expressamente
(ponto 17) a possibilidade de cobrança do processo de julgamento das ADins e ADCs perante o Tribunal de Justiça
de Minas Gerais.
10. Dos direitos e garantias fundamentais. Histórico. Conceito e distinção. Classificação. Funções. Apli-
cação dos direitos fundamentais nas relações privadas. Garantias constitucionais. Deveres fundamen-
tais e deveres constitucionais. Âmbito de proteção dos direitos fundamentais e núcleo essencial.
Esse ponto do edital está no #GUINNESSWORLDRECORDS do MPMG (ao lado de Organização do Estado),
pois está entre os mais cobrados nas últimas provas. O tema envolve os direitos e deveres individuais e coleti-
vos, direitos sociais, nacionalidade, direitos políticos e partidos políticos.
É tema de suma importância para o Ministério Público, devendo haver um estudo integrado de lei seca,
jurisprudência e doutrina.
A seguir, destacamos alguns aspectos que devem ser observados por você, futuro Promotor de Justiça.
REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS:
Trata-se de tema recorrente na prova do MPMG. Inclusive, no último certame, das 11 questões de constitu-
cional cobradas, 02 abordaram remédios constitucionais (Ação Popular e Mandado de Segurança).
Não deixe de ler a lei seca e se atualizar em relação à jurisprudência de todos os remédios constitucionais.
Para a próxima prova, apostamos em uma questão sobre MANDADO DE INJUNÇÃO.
#ATENÇÃO. Na prova do MPMG de 2013, houve uma questão sobre o tema. Atualmente, há grande proba-
bilidade de voltar a ser cobrado, pois, em 2016, foi editada a Lei 13.300, a qual regulamenta tal remédio
constitucional (não deixem de ler a lei, ela é bem pequena!). Vale frisar que, antes da lei em tela, era possível a
impetração de Mandado de Injunção (norma constitucional de eficácia plena), por meio da aplicação das regras
constantes na Lei do Mandado de Segurança.
#APOSTACICLOS: Uma das principais alterações da Lei 13.300/16 em relação ao tema deu-se com a adoção,
pela legislação, como regra geral, da CORRENTE CONCRETISTA INTERMEDIÁRIA INDIVIDUAL (há exceções
na lei!).
O STF, anteriormente, adotava a CORRENTE CONCRETISTA DIRETA GERAL (Exemplo: MI que determinou a
aplicação da lei de greve dos empregados privados aos servidores públicos civis). Além disso, previu expres-
samente a possibilidade de impetração de Mandado de Injunção Coletivo, sendo um dos legitimados o
Ministério Público.
OBS: Vale lembrar que, quanto ao Mandado de Segurança Coletivo, não há previsão expressa na lei de legitimi-
dade de impetração pelo MP, sendo essa possibilidade um entendimento doutrinário e jurisprudencial.
Na prova de 2013, a questão sobre MI continha a seguinte assertiva: “O Supremo Tribunal Federal, em reitera-
dos julgados, a fim de impedir o desprestígio da Constituição, admitiu a concessão de medida cautelar em
mandado de injunção”.
Trata-se de afirmação falsa, prevalecendo no STF, até os dias atuais, que não cabe medida cautelar em MI.
Por fim, destaca-se que não é possível impetração de MI em face de particulares, razão pela qual foi consi-
derada incorreta a seguinte assertiva da prova de 2013: “A legitimidade passiva é atribuída ao órgão ou autori-
dade estatal que tenha o dever de elaborar a norma regulamentadora, admitindo-se o litisconsórcio passivo
entre particulares e entes estatais”.
DIREITOS SOCIAIS:
Na prova do MPMG de 2013, a Banca considerou correta a seguinte afirmação: “O direito de moradia possui
aplicação imediata, uma vez que é direito fundamental social, fazendo parte do mínimo existencial, e a Constituição
da República não o condiciona a nenhuma regulamentação específica, motivo pelo qual não pode o Poder Público
se eximir de implementar políticas públicas para o seu atendimento, em face de obrigação constitucional”.
#OLHAOGANCHO: Ainda sobre o direito social à moradia, direito de segunda dimensão e decorrente do
constitucionalismo social, vale destacar a existência da Lei 8.009/90 (Lei do Bem de Família), a qual tem como
escopo primordial a defesa do direito social à moradia. Por tal razão, a jurisprudência estende a proteção da
legislação a pessoas solteiras, viúvas etc., não sendo necessária a habitação na residência por uma família.
#DICACICLOS: Bem de Família Indireto: é o reconhecido na Súmula 486 do STJ, segundo a qual “é impenhorável
o único imóvel residencial do devedor que esteja locado a terceiros, desde que a renda obtida com a locação seja
revertida para a subsistência ou a moradia da sua família”.
Ainda, vale dizer que o STJ reconheceu que também é bem de família indireto o imóvel COMERCIAL alugado,
quando os frutos da locação são destinados ao pagamento de locação residencial por sua entidade familiar
(REsp 1.616.475-PE).
DIREITOS DE NACIONALIDADE:
Destaque para o tema “perda da nacionalidade”. O STF decidiu que se um brasileiro nato que mora nos
EUA e possui o “green card” decidir adquirir a nacionalidade norte-americana, ele irá perder a nacionalidade bra-
sileira.
Tal situação não se enquadra na exceção prevista na alínea “b” do inciso II do § 4º do art. 12 da CF/88, pois,
como já tinha o “green card”, não havia necessidade de ter adquirido a nacionalidade norte-americana como con-
dição para permanência ou para o exercício de direitos civis.
Perdendo a nacionalidade, ele perde os direitos e garantias inerentes ao brasileiro nato. Desse modo, caso
cometa um crime nos EUA e fuja para o Brasil, poderá ser extraditado (Info 859).
DIREITOS POLÍTICOS:
Na prova do MPMG de 2013, foi considerada correta a seguinte assertiva: “As inelegibilidades legais su-
jeitam-se à preclusão se não forem arguidas na fase de registro de candidatura, eis que, ultrapassado esse
momento, não mais poderão ser discutidas, salvo se supervenientes”.
#ATENÇÃO! #DICACICLOS: FIQUE ATENTO quanto a tal temática, pois, em dezembro de 2013, o STF,
no ARE 728188/RJ, proferiu decisão no sentido de que A PRECLUSÃO PREVISTA NA SÚMULA 11 DO
TSE NÃO É APLICÁVEL AO MINISTÉRIO PÚBLICO.
Contudo, a súmula continua sendo aplicada aos partidos políticos. O Plenário do STF reconheceu que o Ministé-
rio Público Eleitoral possui legitimidade para recorrer de decisão que deferiu registro de candidatura, mesmo que
não tenha apresentado impugnação ao pedido inicial desse registro, por se tratar de matéria de ordem pública,
eis que o MP é legitimado nato para zelar em tudo que diga respeito a direitos políticos.
Não se pode falar em preclusão para a atuação do órgão, uma vez que se trata da proteção de valores da mais
elevada hierarquia constitucional. O verbete, ao não mencionar o Ministério Público, produziu um silêncio elo-
quente, sendo aplicável apenas aos partidos políticos, que são, ao contrário do MP, parciais. Trata-se de decisão
constante no informativo 733 do STF.
Esse ponto que está no #GUINNESSWORLDRECORDS do MPMG (ao lado de Direitos e Garantias Indivi-
duais), pois está entre os mais cobrados nas últimas provas. As últimas Bancas exigiram conhecimento de lei
seca, jurisprudência e doutrina. Portanto, dedique-se a esse tema! A seguir, destacamos alguns assuntos relevantes.
#APOSTACICLOS! #ATENÇÃO! Para a prova de 2019, há grandes chances de ser cobrada a matéria INTER-
VENÇÃO, pois no ano passado foi decretada intervenção federal do Estado do Rio de Janeiro. Além disso, é um
tema recorrente nos concursos anteriores, pois foi cobrado nas provas de 2017 e 2013 do MPMG.
Em 2013, foi cobrada a seguinte assertiva: “A decisão proferida pelo Tribunal de Justiça que julga procedente
Acrescenta-se a informação de que a decisão também é insuscetível de impugnação por ação rescisória
(Direito Constitucional Esquematizado, Pedro Lenza, Ed. Saraiva/2012).
Nesse ponto, deve ser realizado o estudo sobre os três poderes: EXECUTIVO, LEGISLATIVO E JUDICIÁRIO.
Não deixe de ler ao menos a letra da lei e jurisprudência relacionada (se der tempo, dê uma revisada rápida na
doutrina). A seguir, alguns temas relevantes relacionados aos Poderes:
PODER EXECUTIVO:
Não há necessidade de prévia autorização da Assembleia Legislativa para que o STJ receba denúncia ou
queixa e instaure ação penal contra Governador de Estado, por crime comum (Info 863). Formulada denúncia
contra o Presidente da República por infrações penais comuns, o STF deverá encaminhá-la para a Câmara dos
Deputados exercer o seu juízo político.
ATENÇÃO: O juízo político de admissibilidade exercido pela Câmara dos Deputados precede a análise jurídica
pelo STF para conhecer e julgar qualquer questão ou matéria defensiva suscitada pelo denunciado (Info 878).
#DEOLHONAJURISPRUDÊNCIA. #ATENÇÃO: No último certame foi cobrada uma questão sobre os crimes de
responsabilidade do Presidente da República.
PODER LEGISLATIVO:
O mais importante, nessa seara, é o estudo de PROCESSO LEGISLATIVO, tema extremamente recorrente
nas provas do MPMG.
Destaque para o seguinte julgado do STF: MEDIDA PROVISÓRIA. TRANCAMENTO DE PAUTA. O art. 62, §
6º da CF estabelece o regime de urgência da Medida Provisória. Apesar de o dispositivo falar em sobrestamento
de “todas as demais deliberações”, o STF, ao interpretar esse §6º, afirmou que ficarão sobrestadas apenas
as votações de projetos de leis ordinárias que versem sobre temas que possam ser tratados por medida
provisória. (Info 870).
Ademais, vale a pena revisar lei seca e jurisprudência sobre Comissão Parlamentar de Inquérito.
#ATENÇÃO: no último certame foi cobrada uma questão sobre as espécies normativas previstas na CR/88.
PODER JUDICIÁRIO:
SÚMULAS VINCULANTES:
Na prova do MPMG de 2012 houve DUAS questões sobre súmula vinculante. Todas exigiram o conhecimento
do rol de legitimados para pleitear a aprovação, revisão ou cancelamento de súmula vinculante. Atente-se para o
rol previsto na Lei 11.417/2006:
“Art. 3o. São legitimados a propor a edição, a revisão ou o cancelamento de enunciado de súmula vinculante:
I - o Presidente da República;
II - a Mesa do Senado Federal;
III – a Mesa da Câmara dos Deputados;
IV – o Procurador-Geral da República;
V - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
VI - o Defensor Público-Geral da União;
VII – partido político com representação no Congresso Nacional;
VIII – confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional;
IX – a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;
X - o Governador de Estado ou do Distrito Federal;
XI - os Tribunais Superiores, os Tribunais de Justiça de Estados ou do Distrito Federal e Territórios, os Tribunais
Regionais Federais, os Tribunais Regionais do Trabalho, os Tribunais Regionais Eleitorais e os Tribunais Militares”.
Em uma das questões, o candidato deveria marcar como ERRADA a alternativa que afirmava ser o Procura-
dor-Geral de Justiça legitimado para a propositura. Além disso, uma questão da prova continha a seguinte afirma-
ção: “O Procurador-Geral de Justiça do Estado de Minas Gerais, ao verificar que o acórdão do Tribunal de Justiça lo-
cal contraria determinada Súmula Vinculante, dispõe, ele próprio, de legitimidade para ajuizar reclamação, em sede
originária, perante o Supremo Tribunal Federal, independente de ratificação do Procurador-Geral da República”.
Trata-se de enunciado correto, eis que o entendimento atual do STF é no sentido de que o Procurador-
-Geral de Justiça pode atuar perante o STF (Informativo 635 do STF). Vale lembrar que, no caso dos ramos do
Ministério Público da União, a atuação perante do STF necessariamente ocorrerá por meio do Procurador-
-Geral da República.
13. Do Ministério Público: organização, princípios, funções, garantias e vedações. As Leis Orgânicas
do Ministério Público: Lei Orgânica Nacional do Ministério Público (Lei n.º 8.625/93), Lei Orgânica do
Ministério Público da União (Lei Complementar Federal n.º 75/93), Lei Orgânica do Ministério Público do
Estado de Minas Gerais.
Esse ponto do edital SEMPRE merece atenção do candidato. Afinal, trata sobre a instituição que, em
breve, VOCÊ integrará!!! Portanto, estude o tema com dedicação!
Geralmente a Banca exige apenas o conhecimento de lei seca. Diante disso, leia com atenção todos os de-
talhes para não cair em nenhuma “pegadinha”. #AQUINÃOUAI
Na prova do MPMG de 2018, as únicas duas questões relativas a essa temática, exigiram o conhecimento da
letra da Lei Orgânica do Ministério Público do Estado de Minas Gerais (LC 34/94). Portanto, atenção às peculiarida-
des da LCE nº 34/1994 em relação à Lei Orgânica Nacional do Ministério Público (Lei nº 8.625/1993).
Destaque, ainda, para o seguinte julgado do STJ: O termo inicial da contagem do prazo para impugnar
decisão judicial é, para o Ministério Público, a data da entrega dos autos na repartição administrativa do
órgão, sendo irrelevante que a intimação pessoal tenha se dado em audiência, em cartório ou por man-
dado. (Info 611 STJ).
Quanto a esse ponto do edital, basta a leitura da lei seca e dos recentes entendimentos jurisprudenciais.
15. Jurisdição constitucional. Histórico. Modelos. Controle constitucional e critérios de valoração das
disposições legislativas e constitucionais. 16. O processo de julgamento das ADins e ADCs perante o STF
(Lei Federal n. 9.868/99). 17. O processo de julgamento das ADins e ADCs perante o Tribunal de Justiça
de Minas Gerais. 18. A arguição de descumprimento de preceito fundamental (Lei Federal n. 9.882/99).
19. O processo de reclamação (Regimento Interno do STF).
NÃO DEIXEM DE ESTUDAR DOUTRINA, LEI SECA E JURISPRUDÊNCIA SOBRE ESSE ASSUNTO!
Conforme o gráfico de questões inserido no começo deste Raio X, você pode perceber que são recorrentes
questões de lei seca relativas à “Ordem Econômica e Financeira” e “Ordem Social”.
Portanto, não vá para a prova sem ler a letra da lei, ok? Inclusive, na última prova foi cobrada uma questão
sobre os princípios gerais da atividade econômica previstos no art. 170 da CR/88.
Quanto ao tema “Ordem Social”, lembrar que, segundo o STF: “os estrangeiros residentes no País são be-
neficiários da assistência social prevista no art. 203, V, da Constituição Federal, uma vez atendidos os requisitos
constitucionais e legais”. Desse modo, o STF excluiu da assistência social os estrangeiros não residentes no Brasil.
22. Da organização do Estado de Minas Gerais, com destaque para a organização dos Poderes (Constitu-
ição do Estado de Minas Gerais).
#ATENÇÃO: Embora o edital tenha atribuído destaque para a Organização dos Poderes, é possível que seja cobra-
do qualquer artigo da Constituição do Estado de Minas Gerais.
Contudo, como se trata de tema com pouca incidência, caso não haja tempo suficiente, dê prioridade
para a leitura apenas do Capítulo II da Constituição de MG, o qual trata da Organização dos Poderes.
Em 2018, nessa temática, a Banca cobrou sobre o controle de constitucionalidade previsto na Constituição
Estadual de Minas Gerais.
Trata-se de um tema relativamente novo na doutrina, em razão da maior integração da sociedade mundial
atual, e que foi previsto expressamente pela primeira vez no edital do MPMG de 2017.
Por isso, traremos algumas dicas especiais sobre tal assunto. Preparado? Então bora entender e gabaritar a
prova! #AQUIGABARITAUAI!
Antes de adentrar ao tema, destaca-se que o fenômeno da cultura constitucional se dá, de um lado, pelo
fortalecimento do sentimento nacional, e, de outro, pelo movimento de criação de comunidades transnacio-
nais (Ex.: Comunidade Europeia).
Com isso, existem Constituições nacionais, supranacionais, transnacionais, comunais, etc. O TRANSCONS-
TITUCIONALISMO E A CONSTITUIÇÃO TRANSVERSAL dão-se a partir da formação da sociedade moderna
MULTICÊNTRICA, a qual não possui um único eixo de movimento. É nessa sociedade multicêntrica que nasce
uma racionalidade transversal, a qual permite a comunicação entre variados sistemas sociais, por meio de
acoplamentos estruturais.
A CONSTITUIÇÃO TRANSVERSAL tem a função de unir a diversidade dentro de um mesmo sistema social.
O TRANSCONSTITUCIONALISMO, por seu turno, é o fenômeno pelo qual um mesmo tema é discutido, simul-
taneamente, em foros internos, internacionais e supranacionais. Trata-se, assim, de um entrelaçamento de ordens
jurídicas diversas em torno de uma mesma problemática de natureza constitucional.
Exemplo do fenômeno no contexto jurídico brasileiro é o caso do comércio de pneus usados, o qual é dis-
cutido, ao mesmo tempo, pela OMC, pelo Mercosul e pelo STF. O ideal é que haja um diálogo entre as distintas
ordens jurídicas, a fim de que o tratamento do assunto seja dotado de harmonia e adequação.
DIREITO ELEITORAL2
Fala, galera!! Após a análise das últimas provas elaboradas pelo Ministério Público de Minas Gerais, con-
cluímos que a expectativa é de que apareçam uma ou, no máximo, duas questões de Direito Eleitoral no próximo
certame. Por esse motivo, vocês gastarão mais tempo com as matérias principais do Grupo I: Direito Constitucional
e Administrativo.
Considerando as alterações promovidas pelas Leis nº 13.487/2017 e 13.488/2017 na Lei nº 9.504/97 (Lei das
Eleições), na Lei nº 9.096/95 (Lei dos Partidos Políticos) e na Lei nº 4.737/65 (Código Eleitoral), assim como as recen-
tes alterações promovidas pela Lei nº 13.834/2019 na Lei nº 4.737/65 (Código Eleitoral) e pela Lei nº 13.831/2019 na
Lei nº 9.096/95 (Lei dos Partidos Políticos). Vale a pena conferir as principais novidades. As alterações têm detalhes
importantes que são um prato cheio para o examinador!! #AQUINÃOUAI!
Em se tratando de Ministério Público, sempre vale a pena ficar de olho nas questões relacionadas à prestação
de contas eleitoral, propaganda eleitoral, crimes eleitorais e ações eleitorais, além das peculiaridades no que diz
respeito à própria atuação do Ministério Público Eleitoral.
Apesar da predominância da letra da lei nas questões, é importante acompanhar os principais julgados do
STF (ficha limpa, impeachment, infidelidade partidária, a quem pertence o mandato: partido ou coligação, etc.).
Bora observar a incidência dos temas e a forma com que foram cobrados nos últimos concursos do MPMG:
QUESTÕES ANALISADAS
QUESTÕES ANALISADAS
PONTO DO EDITAL (L) (D) (J) Nº TOTAL DE QUESTÕES
Registro de candidatura 01 00 00 01
Propaganda eleitoral 02 01 00 03
Ações judiciais eleitorais 05 01 01 07
Apuração eleitoral 00 00 01 01
Processo penal eleitoral 01 00 00 01
Elegibilidade 01 00 01 02
Crimes eleitorais 04 00 00 04
Organização eleitoral 00 01 00 01
Ministério Público Eleitoral 01 01 00 02
Justiça eleitoral 00 01 00 01
Direito eleitoral 00 01 00 01
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LEGENDA
(L) Questões de Legislação
(D) Questões de Doutrina
(J) Questões de Jurisprudência
1. Lei n° 4.737/1965 (Código Eleitoral) e atualizações legislativas ocorridas até a data da publicação do
presente edital.
#NÃOCRIEMOSPÂNICO: Sei que o Código Eleitoral é muito extenso e dá até um medinho de estudar direto
na letra da lei, porque a gente tem sempre a impressão de que tem coisas em desuso por lá, já que o diploma é
antigo, acertei?
#DICABOA é #DICACOMPARTILHADA: Uma boa alternativa é estudar a legislação eleitoral através do site
do TSE, que disponibiliza o texto comentado, o que enriquece o estudo e te deixa tranquilo de que vai ser avisado
sobre aquilo que eventualmente não tenha sido recepcionado ou não seja mais aplicado. Nesse link você encontra
as legislações anotadas pelo TSE: http://www.tse.jus.br/legislacao/codigo-eleitoral.
Além disso, não é hora de ler todo o diploma legal! Vale dar uma olhada nas “Garantias Eleitorais”, que co-
meçam a ser abordadas no artigo 234 e seguintes, e também na “Propaganda Partidária”, que vai dos artigos 240
em diante.
2. Lei Complementar n° 64/1990 (Lei das Inelegibilidades) e atualizações legislativas ocorridas até a
data da publicação do presente edital.
Vale a pena conhecer as principais causas de inelegibilidade, a competência para apreciar a arguição de ine-
legibilidade, a legitimidade para oferecer impugnação ao registro de candidatura e alguns aspectos procedimentais.
3. Lei 9.096/95 (Lei dos Partidos Políticos) e atualizações legislativas ocorridas até a data de publicação
do presente edital.
Na Lei dos Partidos Políticos, sugiro verificar as hipóteses de justa causa para desfiliação partidária, que sofre-
ram alterações com a Minirreforma Eleitoral de 2015. O Dizer o Direito (#SEMPREMARCINHO) tem um compilado
muito bom sobre as mudanças proferidas pela Lei nº 13.165/2015 no link: https://dizerodireitodotnet.files.wordpress.
com/2016/04/lei-13-165-reforma-eleitoral-nova-versc3a3o.pdf
4. Lei n° 9.504/1997 (Lei das Eleições) e atualizações legislativas ocorridas até a data da publicação do
presente edital.
A Lei das Eleições é muito importante porque prevê aspectos relacionados à atuação do Ministério Público
Eleitoral, tais como: prestação de contas e publicidade.
#VALELEMBRAR: Os dois temas sofreram alterações com a Minirreforma Eleitoral de 2015 (Lei nº 13.165/2015), por
isso vale a pena conhecer como é feita a prestação de contas, quais são as formas de publicidade vedadas, dentre
outras peculiaridades.
5. Lei nº 11.300/2006 (Dispõe sobre propaganda, financiamento e prestação de contas das despesas
com campanhas eleitorais, alterando a Lei no 9.504, de 30 de setembro de 1997).
A Lei em destaque promoveu alterações disciplinada na Lei das Eleições, no que diz respeito à propaganda
eleitoral, o que reforça a importância do tema e também da própria Lei 9.504/97.
6. Lei nº 12.034/2009.
Esta Lei promoveu diversas alterações na Lei de Partidos Políticos, Lei das Eleições e Código Eleitoral, tra-
zendo disposições, principalmente, sobre propaganda eleitoral e prestação de contas! #TÔTEFALANDOUAI #FI-
CAESPERTO.
Será que o MPMG está preocupado com propaganda eleitoral e prestação de contas? A referida lei também
se caracteriza por ter promovido alterações na Lei de Partidos Políticos, Lei das Eleições e Código Eleitoral, muitas
delas que se refletem na regulamentação da propaganda eleitoral e da prestação de contas.
Já deixei o recado, mas não custa relembrar! Como estamos em reta final, estratégia é a palavra de ordem:
melhor que ler todas essas legislações na íntegra, é pegar aquele bom e velho compilado feito pelo Dizer o Direito
que já te conta direitinho como era a redação anterior, e como ficou com a Minirreforma: https://dizerodireitodot-
net.files.wordpress.com/2016/04/lei-13-165-reforma-eleitoral-nova-versc3a3o.pdf #NÃOSEJATEIMOSO #LÊLO-
GO.
9. Crimes Eleitorais.
Os crimes eleitorais estão tipificados nos artigos 289 a 354 do Código Eleitoral vigente (Lei 4.737/65), em
leis penais eleitorais extravagantes, como a Lei 6.091/74 (que trata dos transportes, em dias de eleições, a eleitores
residentes nas Zonas Rurais), e também a lei que trata sobre alguns casos de inelegibilidade, lei geral das eleições,
Lei Complementar 64/90, Lei 6.996/82 (que dispõe sobre o processamento eletrônico de dados nos serviços elei-
torais), e a Lei 7.021/82.
Vale a pena dar uma olhadinha nos principais tipos penais e saber diferenciar a corrupção eleitoral da cap-
tação ilícita de sufrágio.
Lembrar, ainda, que a Lei nº 13.488/2017 criou um novo crime previsto no art. 354-A do Código Eleitoral: a
#SAINDODOFORNO #VAICAIR A Lei nº 13.834/2019 acrescentou o artigo 326-A ao Código Eleitoral criando o
crime de denunciação caluniosa com finalidade eleitoral.
10. Processo Penal Eleitoral. 11. Ministério Público Eleitoral: legitimidade, funções, preferências e im-
pedimentos.
O Ministério Público Eleitoral atua em todas as fases e instâncias do processo eleitoral. Não encontra previsão
na CF/88, e sim na LC 75/93 e no Código Eleitoral. Essa parte é sempre importante em provas de Ministério Público!
O examinador, obviamente, pode querer explorar a própria atuação da instituição nessa seara. Vale a pena
conhecer os princípios e alguns artigos que tratam do tema e também as divergências sobre a possibilidade de
candidatura do membro do Ministério Público, antes e depois da EC 45/05.
DIREITO ADMINISTRATIVO3
Preparados para iniciar os estudos de Direito Administrativo? Sabemos que é uma matéria de peso, pois na
última prova do MPMG (2018), foram 09 questões de Direito Administrativo, e na penúltima prova do MPMG (2017),
10 questões foram dedicadas ao Direito Administrativo. É “trem” demais! Então bora analisar quais são os principais
temas da matéria cobrados no MPMG! #VAISERBÃODEMAISSÔ!
Fazendo uma análise cuidadosa das últimas provas, é possível perceber que a tendência natural (na linha do
que preconiza a Resolução nº 014/2016 do CNMP) sempre foi a ênfase na lei seca e, de forma subsidiária, doutrina
e jurisprudência. A banca surpreendeu na prova de 2017 (penúltima), mas na última (2018) regressou ao padrão de
texto literal da lei, de forma majoritária, para a prova preambular.
O Ciclos vai te preparar para todo tipo de questão! Vamos fazer um estudo conjunto de lei seca, doutrina e
jurisprudência! Além disso, você deve treinar muitas questões nos nossos Simulados! Teremos 6 Simulados, cada um
comportando 80 questões (para simular, de fato, a situação real da prova). Não tem erro! #AQUIGABARITAUAI.
Pronto para ser Promotor e Promotora de Justiça de Minas Gerais? Então bora observar a incidência dos
temas e a maneira como foram cobrados nos últimos concursos do MPMG.
QUESTÕES ANALISADAS
LEGENDA
(L) Questões de Legislação
(D) Questões de Doutrina
(J) Questões de Jurisprudência
Nas provas anteriores, foi exigido o tema do Ponto 4 relacionado apenas à lei seca. Portanto, façam uma
leitura atenta, ok? Vale a pena dar uma olhada na jurisprudência também!
#ATUALIZAÇÃO: Lembrem-se que houve alteração nas regras de aposentadoria compulsória, passando
a ser de 70 ou 75 anos, a depender do cargo público (EC 88/2015). Contudo, tal limite de idade não se aplica
para cargos em comissão, segundo o STF (Informativo 851 do STF). Ainda, importante o conhecimento do se-
guinte julgado:
INFORMATIVO 862. O STF decidiu o tema em sede de repercussão geral e fixou a seguinte tese: Nos casos au-
torizados constitucionalmente de acumulação de cargos, empregos e funções, a incidência do art. 37, XI,
da Constituição Federal pressupõe consideração de cada um dos vínculos formalizados, afastada a ob-
servância do teto remuneratório quanto ao somatório dos ganhos do agente público. STF. Plenário. RE 612975/
MT e RE 602043/MT, Rel. Min. Marco Aurélio, julgados em 26 e 27/4/2017.
Pessoal, lembrem-se das espécies de agentes públicos: agentes políticos; servidores públicos; empregados
públicos; contratados temporários; particulares em colaboração com a Administração Pública.
#ATENÇÃO: Para o STF, os membros do MP são agentes políticos. Os agentes políticos ocupam cargos de alto
escalão e suas atribuições são retiradas da Constituição Federal. E aí, preparado para se tornar um agente político
na terra do pão de queijo? Temos certeza que SIM!!!
Saiba a diferença entre AUTARQUIA (inclusive agências executivas e reguladoras), FUNDAÇÕES PÚBLICAS,
EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA.
#APOSTACICLOS #ATENÇÃO: A Lei 13.303/2016 dispõe sobre o Estatuto Jurídico da Empresa Pública, Socie-
dade de Economia Mista e de suas Subsidiárias. Trata-se de lei recente e, por isso, merece atenção do candidato
quanto aos seus pontos principais. A lei determina que os estatutos possuam regras de governança corporativa,
Por fim, destaca-se que a lei possui regras específicas para as empresas estatais quanto ao processo
licitatório. Ainda, vale lembrar o regime de bens das empresas públicas e sociedades de economia mista.
O tema “Princípios” e suas implicações práticas merece sempre a atenção do candidato. Lembre-se de revi-
sá-los em conjunto com a jurisprudência do STF, especialmente os relativos aos art. 37, “caput”, CF.
Vale lembrar que na Constituição do Estado de MG também há previsão expressa da aplicação do princípio
da razoabilidade à Administração Pública.
Destaca-se o estudo do princípio da moralidade, tema em voga na atualidade, especialmente após a no-
meação, pelo Presidente da República, de Ministro de Estado que possuía condenações na Justiça do Trabalho para
o Ministério do Trabalho.
#OLHAOGANCHO: Essa questão tem sido relacionada pelos juristas aos limites do controle judicial em relação aos
atos administrativos. Sempre importante revisar nepotismo e a Súmula Vinculante 13 do STF. Ainda, vale a leitura
da lei de acesso à informação - princípio da publicidade.
A lei destina à Administração Pública alguns poderes, especialmente devido ao princípio da supremacia do
interesse público. Revise todos eles (hierárquico, disciplinar, regulamentar, de polícia etc.)!
O poder de polícia é sempre recorrente em provas. Lembre-se: o poder de polícia apenas limita direitos
fundamentais, sendo inadmissível sua restrição de forma absoluta. Vale a revisão acerca da possibilidade de dele-
gação de atos materiais relacionados a tal poder. Ainda, tenha em mente a diferença entre polícia administrativa e
polícia judiciária.
Ademais, aconselha-se que você estude o poder vinculado e o poder discricionário, especialmente os
limites da discricionariedade e a possibilidade de controle pelo Judiciário dos atos discricionários (controle
da legalidade e da proporcionalidade).
#OLHAOGANCHO: Teoria da Reserva do Possível e Ativismo Judicial. Atenção também para a diferença entre
desvio de poder e excesso de poder. Na prova do MPMG de 2017 a Banca adotou posicionamento doutrinário
de que o desvio de poder é aferido objetivamente, e não subjetivamente.
Tema de extrema importância! Não deixam de ir para a prova sabendo: a diferença entre atos da Admi-
nistração e atos administrativos; elementos do ato administrativo (sujeito, finalidade, motivo, objeto e forma);
atributos do ato administrativo (presunção de legitimidade, imperatividade, autoexecutoriedade e tipicidade);
classificação; formas de extinção.
Lembrem-se a diferença entre motivo e motivação!!! Enquanto o motivo é elemento do ato administrati-
vo, sendo os fundamentos de fato e de direito do ato, a motivação é a exteriorização do motivo e está relacionada
à forma do ato.
#ATENÇÃO: Relacione motivação com a TEORIA DOS MOTIVOS DETERMINANTES. Quanto à extinção do ato
administrativo, não confunda a caducidade aplicada nessa temática (extinção do ato administrativo por in-
compatibilidade com norma posterior) com a caducidade aplicada na extinção dos contratos de concessão
(extinção pelo Poder Público, por decreto, quando a concessionária está prestando o serviço público de forma
inadequada, descumprindo o contrato).
Faça uma leitura atenta da Lei 9.784/99 e das súmulas relacionadas ao tema, como a súmula vinculante 5.
12. Lei Orgânica Nacional do Ministério Público (Lei n.º 8.625/1993) e Lei Orgânica do Ministério Público
do Estado de Minas Gerais: regime, órgãos, carreira, processos e procedimentos; o Procon Estadual de
Minas Gerais.
Basta a leitura da lei seca. Esse tema também é tratado em Direito Constitucional. Atenção ao Procon Esta-
dual de Minas Gerais.
Não deixe de ler atentamente as disposições constantes na Lei 8.666, especialmente as hipóteses de ex-
tinção dos contratos administrativos. Ainda, revise “cláusulas exorbitantes”, as possibilidades de alteração
contratual de modo unilateral pela Administração Pública e o direito ao equilíbrio econômico-financeiro pelo
contratado. Trata-se de tema recorrente nas provas antigas do MPMG.
Em 2017, a Banca considerou correta a seguinte assertiva: “São características do contrato administrativo, en-
tre outras: o formalismo, a comutatividade, a confiança recíproca e a bilateralidade”. Ademais, no concurso de 2014,
havia em uma alternativa a afirmação de que “a garantia do contratado ao equilíbrio econômico-financeiro
do contrato administrativo não pode ser afetada nem mesmo por força de lei”, considerada correta.
14. Licitação, Serviços públicos, Obra pública e regime diferenciado de contratação (Lei Federal n.º
8.666/1993, Lei Federal n.º 8.987/1995, Decreto Federal nº 7.892/2013, Lei Estadual n.º 14.167/2002,
Lei Estadual n.º 13.994/2001, Lei Estadual n.º 13.209/1999, Lei Federal n.º 12.187/2009 e Decreto Es-
tadual n.º 45.229/2009).
Licitação é sempre um tema com grandes chances de ser cobrado na prova do Ministério Público. Geral-
mente, exige apenas o conhecimento da lei seca. Portanto, leia com atenção a Lei 8.666 e a Lei do Pregão. Não
vá para a prova sem saber a diferença e as hipóteses de dispensa e inexigibilidade de licitação. Ainda, é de suma
importância saber a diferença entre as modalidades. Dê atenção ao pregão, utilizado para compra de bens e
serviços comuns. O tema “registro de preços” também merece cuidado. Leia os pontos principais da lei que regu-
lamenta o Regime Diferenciado de Contratação, como a parte relativa às hipóteses de utilização.
Atenção aos princípios, estude especialmente o da continuidade do serviço público. Lembre-se das hipó-
teses em que é possível a suspensão do serviço, como no caso de inadimplemento do usuário.
#FIQUEATENTO #OLHAADIFERENÇA! Vale destacar que, no caso de descumprimento contratual pela Adminis-
tração Pública, não é possível a paralisação do serviço público pelo particular que recebeu a delegação, devendo
haver um pedido de extinção contratual no Poder Judiciário. Já no caso de contratos administrativos comuns, é
possível a suspensão do cumprimento do objeto contratual, quando o atraso dos pagamentos for superior a 90
dias. Por fim, tenha sempre em mente a diferença entre concessão, permissão e autorização.
15. Parceria público-privada. 16. Direito regulatório; regime jurídico das concessões e permissões do
serviço público. 17. Intervenção do Estado no domínio econômico e social.
18. Restrições do Estado sobre a propriedade privada: tombamento, servidões administrativas e de-
sapropriação.
Revise e diferencie cada uma das modalidades previstas expressamente no edital: tombamento, servidões
administrativas e desapropriação. Dê maior atenção para desapropriação.
#ATENÇÃO #DEOLHONAJURISPRUDÊNCIA: Segundo o STF, É POSSÍVEL QUE UM BEM FEDERAL SEJA TOMBA-
DO POR LEI ESTADUAL, tendo em vista tratar-se de competência concorrente (art. 24, VII, CF).
#CUIDADO: Não confunda com a aplicação do princípio da hierarquia federativa previsto na lei de desapropriação.
19. Bens públicos, bens fundamentais e patrimônio público (acervo, formação, afetação e direitos).
Ao estudar bens públicos, não deixe de fazer o link com os artigos relacionados à venda, locação e doação
previstos na Lei de Licitações, ok?
#DICACICOS. Além disso, revise as distinções entre concessão, permissão e autorização de uso de bens públicos.
20. Controles da administração pública e a luta contra as imunidades do poder; tipos de controle; con-
troles preventivos.
Lembrar todas as possibilidades de controle preventivo e repressivo exercidos pelo Poder Judiciário,
Executivo e Legislativo (relacionar com a atuação fiscalizatória do Tribunal de Contas da União – aproveite pra
revisar sobre o Ministério Público que atua perante o TCU).
#ATENÇÃO #APOSTACICLOS: Dê especial atenção para o controle exercido pelo Poder Judiciário e seus limites.
Relacione com os temas “reserva do possível”, “ativismo judicial”, “judicialização da política”, “efetivação dos
direitos fundamentais”, “princípio da proporcionalidade” e “princípio da moralidade”. Dê uma olhada na
doutrina e na vasta jurisprudência sobre o assunto.
21. Improbidade administrativa, corrupção, atos lesivos à administração pública, responsabilização in-
dividual e coletiva (Leis 4.717/65; 8.429/92; 12.846/13).
#APOSTACICLOS #VAICAIR! Esse é o tema de maior incidência das provas de Direito Administrativo do
Ministério Público. Geralmente o Examinador exige o conhecimento da Lei de Improbidade Administrativa e da
jurisprudência atual.
Diante da extrema importância, vamos aprofundá-lo no “FICA A DICA”, ok? Por ora, vale destacar que
a última prova do MPMG cobrou o tema em TRÊS QUESTÕES. Além da lei seca, a Banca exigiu o conhecimento
de jurisprudência sobre o assunto, como nas seguintes assertivas: “a indisponibilidade de bens prevista na Lei de
Improbidade Administrativa pode alcançar tantos bens quantos necessários a garantir as consequências financeiras
da prática de improbidade, excluídos os bens impenhoráveis assim definidos em lei” e “os bens de família podem
ser objeto de medida de indisponibilidade prevista na Lei de Improbidade Administrativa, uma vez que há apenas
a limitação de eventual alienação do bem”. Ambas estão corretas.
Os principais tratados internacionais de combate à corrupção são: Convenção da Organização das Na-
ções Unidas (ONU) – Convenção das Nações Unidas contra a corrupção, adotada pela Assembleia-Geral das
Nações Unidas; Convenção da Organização dos Estados Americanos (OEA) – Convenção interamericana
contra a corrupção; Convenção da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos
(OCDE) – Convenção sobre o combate da corrupção de funcionários públicos estrangeiros em transações
comerciais internacionais. Não deixem de ler os principais artigos dessas Convenções!
É extremamente importante saber a evolução histórica e as atuais teorias adotadas pelo ordenamento
jurídico brasileiro acerca da responsabilidade do Estado - teoria do risco administrativo, teoria da culpa do
serviço, teoria do risco integral (ex. dano nuclear, dano ambiental, seguro DPVAT etc.).
Ademais, vale lembrar que tanto o princípio da legalidade quanto o da igualdade fundamentam a responsa-
bilidade do Estado. No último caso, o princípio da igualdade fundamenta a responsabilização por atos lícitos que
causam prejuízos ao particular.
Art. 54. O direito da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os
destinatários decai em cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé.
Segundo o STF, a prerrogativa de a Administração Pública controlar seus próprios atos não dispensa a ob-
servância do contraditório e ampla defesa prévios em âmbito administrativo (Info 763).
Ainda, O PRAZO DECADENCIAL DO ART. 54 DA LEI 9.784/99 NÃO SE APLICA QUANDO O ATO A SER
ANULADO AFRONTA DIRETAMENTE A CONSTITUIÇÃO FEDERAL. No caso julgado pelo STF, foi decidido que
não existe direito adquirido à efetivação na titularidade de cartório quando a vacância do cargo ocorre na vigência
da CF/88, que exige a submissão a concurso público (art. 236, §3º). O art. 236, §3º, CF, é uma norma constitucional
autoaplicável. Logo, mesmo antes da edição da Lei 8.935/94, ela já tinha plena eficácia e o concurso público era
obrigatório como condição para o ingresso na atividade notarial e de registro (Info 741 do STF). Em outro julgado,
seguindo tal entendimento, o STF decidiu que não há decadência quanto ao recebimento de auxílio-moradia com
má-fé por servidor público (Info 839 do STF).
GOVERNANÇA possui relação com a gestão dos recursos e com a capacidade do governo de imple-
mentar as políticas públicas, ou seja, sua capacidade gerencial, técnica e financeira. É diferente de governa-
bilidade (legitimidade política de governar). A doutrina divide a governança em interna e externa. A governança
interna tem relação com a gestão dos recursos públicos (pessoal, financeiro, material), enquanto a governança
externa está ligada à coordenação de diversas entidades governamentais e não governamentais na implementação
de políticas públicas. A ideia de governança diz respeito ao fato de que o Estado não tem papel apenas de execu-
ção, mas também de coordenação e controle das políticas públicas.
#OLHAOGANCHO: A boa governança possui relação com o princípio da eficiência. A doutrina tem apontado
que a governança pública tem como base quatro princípios: Relações Éticas; Conformidade, em todas as suas di-
mensões; Transparência; Prestação responsável de contas.
ACCOUNTABILITY, por seu turno, significa o dever dos agentes públicos de prestar contas à população
de seus atos na gestão da coisa pública. Está ligado à publicidade e transparência na Administração Pública.
Nas modernas sociedades democráticas, espera-se que os governantes prestem contas à sociedade, eis que gerem
coisa pública e não privada. Vale dizer que tal dever corrobora a eficiência administrativa, pois a informação e a
participação fazem com que a população passe a exigir melhores resultado.
Accountability horizontal: controle e prestação de contas quando um poder ou órgão fiscaliza o outro
- uma ação entre entidades no mesmo plano. Ex.: auditorias realizadas pela Controladoria-Geral da União nos ór-
gãos federais (controle interno), as auditorias realizadas pelo Tribunal de Contas da União (controle externo - etc.).
Sei que essas matérias não são de grande afinidade da maior parte de vocês, mas a boa notícia é que, tra-
dicionalmente, cai apenas uma questão englobando estes temas na prova preambular.
De acordo com a análise feita sobre as provas anteriores, é provável que não se exija mais do que o conhe-
cimento básico de Direito Tributário e, possivelmente, relacionado com temas de Direito Administrativo ou Direito
Constitucional (o que foi verificado no último certame, uma vez que, das três questões que versavam sobre Direito
Tributário, apenas uma cobrou temas de direito tributário de forma isolada, uma estava diretamente relacionada
ao Direito Administrativo – Poder de Polícia - e a outra ao Direito Constitucional – STN). Também destacamos a
importância de conferir alguns aspectos relacionados ao orçamento público, à Lei de Responsabilidade Fiscal e ao
sigilo bancário.
Assim, considerando que precisamos usar de estratégia para garantir o maior número de questões possível
na prova preambular, levem em consideração os apontamentos do Raio-X do Edital para se guiar, mas NADA
DE PÂNICO! A ideia é que vocês possam se organizar pelo que tem maior probabilidade de aparecer em prova,
mas não se preocupem em gastar muita energia se debruçando durante horas e horas sobre Direito Financeiro e
Tributário, principalmente pra quem tem pouco tempo disponível. Pra nossa sorte, Direito Constitucional e Admi-
QUESTÕES ANALISADAS
LEGENDA
(L) Questões de Legislação
(D) Questões de Doutrina
(J) Questões de Jurisprudência
É interessante ter uma noção geral sobre o conceito e as espécies de tributo. Entretanto, para fins de prova
preambular do MPMG, não é necessário conhecer minúcias de cada uma das espécies! Basta conhecer as diferenças
básicas entre as espécies tributárias e os dois fatos geradores da TAXA (poder de polícia e prestação de serviço
público específico e divisível).
#ESTRATÉGIAÉTUDO. Na última prova, foi cobrada uma questão diretamente relacionada às diferenças básicas
entre os tributos (Imposto e Contribuição de melhoria).
2. Competência tributária.
Sobre a competência tributária, vale a pena conhecer os artigos da Constituição Federal que tratam sobre o
tema, porém, assim como no caso das espécies de tributo, não compensa o aprofundamento do tema!
Cuidado para não confundir competência tributária (poder político de instituir tributos) com capacidade tri-
butária (possibilidade de ocupar um dos polos da relação jurídica tributária).
Esse assunto é um dos temas com mais chances de aparecer em Direito Tributário! Não deixem de conhecer
as exceções aos princípios tributários e os principais julgados relacionados ao tema!
Por ser complexa a leitura dos dispositivos constitucionais, a doutrina pode ser importante para ajudar a
compreender a matéria.
#SELIGA: No último certame foram cobradas duas questões sobre o Sistema Tributário Nacional.
O tema já foi objeto de cobrança em provas preambulares do MPMG, entretanto, o que se verifica é que o
conhecimento do texto do CTN é suficiente. Eles se referem aos artigos 96 a 112 do CTN, que devem ser lidos com
EXTREMO CUIDADO.
É muito comum a banca trocar algumas palavras e expressões constantes em alguns desses artigos. Veja,
por exemplo, que o a art. 111 fala que determinadas disposições devem ser interpretadas LITERALMENTE (e não
restritivamente!!). É fundamental, portanto, que você leia com muita atenção esses artigos, que tratam, em síntese,
da legislação tributária.
Esse tema foi abordado na prova preambular realizada em 2018, mas também não é exigido um aprofunda-
mento. Basta a leitura da lei seca correspondente!
O tema “crédito tributário” já foi abordado em provas do MPMG, mas também não é exigido um aprofunda-
mento. Basta a leitura da lei seca correspondente! Saiba quais são as hipóteses de suspensão, extinção e exclusão
do crédito tributário.
9. Garantias e privilégios do crédito Tributário. 10. Administração tributária: fiscalização, dívida ativa e
certidões negativas. 11. Lei de Orçamento (Lei nº 4.320/1964). 12. Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei
Complementar nº 101/2000).
Os pontos 11 e 12 podem ser estudados em conjunto e são muito importantes em prova de Ministério Pú-
blico. É interessante conhecer os tipos de orçamento e qual é o aplicado no Brasil (#OLHAACOLA: No Brasil é
utilizado o orçamento-programa).
Além disso, o MPMG enfatiza e demonstra muita preocupação com a questão do controle da Administração
Pública e a transparência na gestão do patrimônio público! Estes temas podem ser cobrados em uma questão que
relacione essas matérias, com um viés “mais administrativo do que tributário” #FIQUEDEOLHO.
13. Sigilo bancário (Lei Complementar nº 105/2001). 14. Abertura de créditos e assunção de emprésti-
mos pela Administração pública.
#APOSTACICLOS: Sigilo bancário é um dos temas com maior probabilidade de aparecer na prova de vocês!
Revisem as discussões doutrinárias e a vasta produção jurisprudencial sobre o tema. O sigilo bancário constitui
espécie do direito à intimidade/privacidade, consagrado no art. 5º, X e XII, da CF/88, devendo, portanto, ser
protegido. No entanto, as contas bancárias dos entes públicos, em regra, não são albergadas pelo direito à inti-
midade/privacidade e, em consequência, não são protegidas pelo sigilo bancário. Isso porque, no que tange às
contas públicas, vigoram os princípios da publicidade e da moralidade (art. 37 da CF/88).
#VAICAIR: Não são nulas as provas obtidas por meio de requisição do Ministério Público de informações ban-
cárias de titularidade de Prefeitura para fins de apurar supostos crimes praticados por agentes públicos contra a
Administração Pública. É lícita a requisição pelo Ministério Público de informações bancárias de contas de titu-
laridade da Prefeitura, com o fim de proteger o patrimônio público, não se podendo falar em quebra ilegal de
sigilo bancário. STF. 2ª Turma. RHC 133118/CE, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 26/9/2017 (Info 879).
#FIQUEATENTO! No dia 15 de julho de 2019, o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, suspen-
deu todas as investigações e ações penais instruídas com informações repassadas por órgãos de controle ao
Ministério Público sem autorização judicial.
GRUPO TEMÁTICO II
Meus queridos amigos e amigas, mais um concurso para o Parquet Mineiro se avizinha. Que notícia anima-
dora!! Quem quer integrar esta gloriosa Instituição ao lado da nossa queridíssima Sofia Frange?! Vamos trabalhar
forte por esse sonho. Na esteira dos concursos frequentes do MPMG (são muitas vagas esperando “vocês tudim”),
cito o escrito Caio Fernando Abreu, que em um “dia de Ciclos”, assim versou: “eu quero ver, rever, trasver, milver
tudo que não vi.”, eu só acrescentaria, notadamente, “tudo que também já vi”. Revisar é preciso!!
No Raio-X de Direito Penal vamos analisar os pontos que merecem mais atenção nessa reta final. A #Família-
Ciclos ajudará vocês a priorizar alguns temas com estratégia refinada, considerando que estamos em uma reta final.
Aqui quero, desde já, dar um destaque ao texto da Resolução nº 014/2006 do CNMP, qual seja, a Resolução
que “Dispõe sobre Regras Gerais Regulamentares para o Concurso de Ingresso na Carreira do Ministério Público
Brasileiro”. Importante saber que esse instrumento normativo disciplina a realização das provas do MP em todo o
Brasil, e nessa toada vejamos o que diz a redação do art. 17, §1º:
“§ 1º A prova preambular não poderá ser formulada com base em entendimentos doutrinários divergentes
ou jurisprudência não consolidada dos tribunais. As opções consideradas corretas deverão ter embasamento na
legislação, em súmulas ou jurisprudência dominante dos Tribunais Superiores. ”
Captou a mensagem? A prova preambular não é espaço adequado para abordagens de teorias “diferento-
nas”, tanto assim é que o próprio MPMG já teve questões anuladas em certame recente em razão da incidência da
Resolução 014/2006 do CNMP. Por isso, o grande “porto seguro” do examinador, na prova preambular, é a “letra
da lei”.
Mas, fiquem tranquilos, como sabemos que o MPMG aborda alguns temas com uma “pegada doutrinária”
e pode se sentir “tentado” a abordar algumas teorias mais capciosas, cuidaremos de reforçar esses pontos mais
sensíveis por meio dos queridinhos FADs (Fica a Dica), tudo bem “gourmetizado” “procês”.
Vamos verificar agora como foi a cobrança da disciplina nas últimas provas:
QUESTÕES ANALISADAS
Culpabilidade 02 03 00 05
Aplicação das penas e regimes penitenciários 00 02 00 02
Teoria do tipo penal 09 08 01 18
Crimes contra a dignidade sexual 01 00 00 01
Concurso de pessoas 03 01 00 04
Âmbito de validez temporal e espacial da lei 01 00 00 01
Erro de tipo e erro de proibição 03 01 00 04
Extinção da punibilidade 02 02 00 04
Penas e medidas de segurança 06 01 01 08
Crimes contra o patrimônio 01 00 01 02
Conceito de crime 00 04 00 04
Execução penal 05 01 01 07
Crimes contra a pessoa 02 01 00 03
Crimes contra a família 00 04 00 02
Legislação penal especial 09 00 01 10
Crimes contra a administração pública 02 00 01 03
Princípios penais fundamentais 01 04 00 05
83
LEGENDA
(L) Questões de Legislação
(D) Questões de Doutrina
(J) Questões de Jurisprudência
Assunto referente à criminologia. Vamos abordar logo em um dos primeiros materiais de dica (FAD) uma
temática que consegue se enquadrar com boa intersecção nesse ponto e ao mesmo tempo nos pontos 26, 27, 28
e 29.
É muito importante dominar os princípios constitucionais penais, tendo em vista o leque abrangente de
cobrança nas provas de MP. Além disso, ter um bom domínio da parte principiológica te ajuda a elaborar um ra-
ciocínio em diversas questões de análise de caso concreto!
4. Escolas Penais.
Neste ponto, devemos priorizar as escolas clássica, positiva e moderna alemã (são, sem dúvidas, as mais
cobradas).
#SELIGA: Vamos aproveitar e conhecer desde já as Finalidades da Pena para as Escolas Penais. Simbora!!
→ Escola Clássica (Carrara): Pena é uma necessidade ética, permitindo o reequilíbrio do sistema. Faz lembrar Jakobs.
Trabalha a pena com a finalidade de prevenção.
→ Escola Positiva (Lombroso): A pena é indeterminada, adequando-se ao criminoso. Trabalha a pena com a finali-
dade de prevenção.
→ Terza Scuola Italiana (Carnevale): Reúne conceitos clássicos e positivistas. Reúne o que defendia Carrara com o
que pregava Lombroso.
→ Escola Penal Humanista (Lanza): A pena tem o objetivo de educar o culpado. A pena já começa a ser trabalhada
com a finalidade de ressocialização.
→ Escola Técnico-Jurídica (Manzini): A pena surge como meio de defesa contra a perigosidade do agente. O obje-
tivo é castigar o delinquente. Trabalha com a finalidade retributiva.
→ Escola Moderna Alemã (Von Liszt): A pena é instrumento de ordem e segurança social. Exerce uma função PRE-
VENTIVA GERAL POSITIVA (visa a sociedade) e PREVENTIVA GERAL NEGATIVA (intimidação, coação psicológica).
Aqui também se faz lembrar Jakobs.
→ Escola da Nova Defesa Social: A pena é uma reação da sociedade com o objetivo de proteção do cidadão.
#DICADOCOACH: Galera, sempre que houver algo proveitoso para acrescentar no material de vocês (as consa-
gradas FUCs), aproveitem e façam inserções. Lembrem-se que a FUC representa uma IDEIA, qual seja a de conso-
lidar todo seu material numa Fonte Única, para cada matéria.
5. Teoria da Norma.
#SELIGA:
Norma penal em branco própria, heterogênea, em sentido estrito (ou fragmentária): A lei é complemen-
tada por espécie normativa diversa da lei (Ex.: lei de drogas, que utiliza a expressão “drogas”. Quem diz o que são
drogas é uma portaria do Ministério da Saúde). Ou seja, o complemento normativo não emana do legislador, é um
ato administrativo emanado da Administração Pública.
Norma penal em branco imprópria, homogênea ou em sentido amplo (lato sensu): A lei é complementa-
da pela mesma espécie normativa (outra lei). Ou seja, o complemento normativo emana do legislador. Se a lei que
complementa a norma penal em branco está no mesmo estatuto (mesmo diploma), ela é chamada de Homóloga
ou Homovitelina. (Ex.: art. 312 do CP que fala em funcionário público e o art. 327 do CP que diz o que é funcio-
nário público). Entretanto, se a lei que complementa a norma penal em branco está em estatuto diferente, ela é
chamada de Heteróloga ou Heterovitelina (Ex.: art. 237 do CP, que tipifica o crime de ocultação de impedimento
para casamento, o esclarecimento da expressão “Impedimento” é dado pelo Código Civil).
conduta da norma penal é determinado e a pena é indeterminada. Nesse caso o complemento normativo diz res-
peito à sanção (preceito secundário incompleto), e não ao conteúdo proibido (preceito primário completo).
Norma penal em branco de fundo constitucional: O complemento da norma penal é um dispositivo consti-
tucional. A norma penal é complementada por um artigo da Constituição Federal (Ex.: Art. 121, § 2º, VII, do CP: “§ 2°
Se o homicídio é cometido: (...) VII – contra autoridade ou agente descrito nos Arts. 142 e 144 da Constituição Federal,
integrantes do sistema prisional e da Força Nacional de Segurança Pública, no exercício da função ou em decorrência
dela, ou contra seu cônjuge, companheiro ou parente consanguíneo até terceiro grau, em razão dessa condição. ”).
Trata-se de norma penal sendo complementada por norma constitucional, tendo em vista que é preciso ir à Cons-
tituição Federal para esclarecer quem são as autoridades ou agentes descritos nos Arts. 142 e 144 da CF.
Norma penal em branco ao quadrado: A norma penal precisa de um complemento, mas esse complemento
também precisa de complementação. Temos, portanto, 2 complementos.
Amigos, aqui é bem tranquilo, não precisa complicar. Peço apenas que tomem muito cuidado para não con-
fundir interpretação extensiva com interpretação analógica.
#SELIGANATABELA:
Existe norma para o caso con- Existe norma para o caso con- Não existe norma para o caso con-
creto. creto. creto (lacuna legal).
Como decorrência do princípio da legalidade, aplica-se, em regra, a lei penal vigente ao tempo da realiza-
ção do fato criminoso (“tempus regit actum”). Excepcionalmente, no entanto, será permitida a retroatividade da lei
penal para alcançar os fatos passados, desde que benéfica ao réu. Ainda, é possível que a lei penal se movimente
no tempo: extra-atividade da lei penal (gênero).
Ultra-atividade Retroatividade
A lei penal revogada continua sendo aplicada para os A lei penal revogadora é aplicada aos fatos pre-
fatos praticados na sua vigência, pois a lei revogadora é téritos à sua vigência, pois é mais benéfica quan-
prejudicial ao réu. do comparada com a lei revogada.
Exemplo: Lei “A” comina pena de 1 a 4 anos → revogada Exemplo: Lei “A” com pena de 3 a 8 anos → revo-
pela Lei “B” que anuncia uma pena de 3 a 8 anos. gada pela Lei “B” que passa a prever a pena de
1 a 4 anos.
A lei “A” é ultra-ativa para os fatos praticados na sua vi-
gência. Evita-se, assim, a retroatividade maléfica da A Lei “B” é retroativa para alcançar os fatos preté-
lei “B”. ritos. Trata-se de retroatividade benéfica.
Portanto, a extra-atividade da lei penal é possível sempre que for beneficiar o réu.
→ TEMPO DO CRIME:
Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento
do resultado.
#SELIGA: PRINCÍPIO DA COINCIDÊNCIA / CONGRUÊNCIA / SIMULTANEIDADE: Considerando o teor do
art. 4º do CP, todos os elementos do crime (fato típico, ilicitude e culpabilidade) devem estar presentes no mo-
mento da conduta.
Vejam o exemplo:
Conduta: “A”, menor de 18 anos, atira em “B”.
Resultado: “B” morre depois de “A” completar 18 anos.
Nos termos do art. 4º do CP, considera-se o crime praticado no momento da conduta (TEORIA DA ATIVIDADE),
ou seja, é no momento da conduta que deve ser analisado se o fato é típico, ilícito e o agente culpável. Então,
no caso acima, “A” responde pelo ECA, e não pelo Código Penal. Como vimos, o tempo do crime, EM REGRA,
marca a lei que vai reger o caso concreto (“tempus regit actum”).
A regra geral é a irretroatividade da lei penal, excetuada somente quando a lei posterior for mais benéfica
(retroatividade).
TEMPO DA
LEI POSTERIOR (IR) RETROATIVIDADE
CONDUTA
IRREtroatividade (tendo em vista o princípio da legalidade, es-
pecificamente no aspecto da anterioridade, nos termos do art.
Fato atípico Fato típico 1º, CP)
→ Sucessão da lei incriminadora (“novatio legis” incriminado-
ra).
IRREtroatividade (tendo em vista o princípio da legalidade, es-
pecificamente no aspecto da anterioridade, nos termos do art.
Fato típico Aumento de pena, p. ex. 1º, CP)
→ “Novatio legis in pejus” / “Lex Gravior”
#ATENÇÃO:
A conduta não será mais punida (o fato deixa de O fato permanece punível. A conduta criminosa ape-
ser punível). nas migra para outro tipo penal.
A intenção do legislador é não mais considerar o A intenção do legislador é manter o caráter criminoso
fato criminoso. do fato, mas com outra roupagem.
#SELIGANASSÚMULAS:
Súmula 711-STF: A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigên-
cia é anterior à cessação da continuidade ou da permanência.
Súmula 611-STF: Transitada em julgado a sentença condenatória, compete ao juízo das execuções a aplicação
de lei mais benigna.
Súmula 501-STJ: É cabível a aplicação retroativa da Lei n. 11.343/2006, desde que o resultado da incidência das
suas disposições, na íntegra, seja mais favorável ao réu do que o advindo da aplicação da Lei n. 6.368/1976,
sendo vedada a combinação de leis.
Art. 3º, CP - A lei excepcional ou temporária, embora decorrido o período de sua duração ou cessadas as circuns-
tâncias que a determinaram, aplica-se ao fato praticado durante sua vigência.
#OBS.1: Lei penal temporária é aquela que tem um prazo de validade, isto é, tem uma vigência predeterminada
no tempo - Ex.: art. 36 da Lei 12.663/12 (copa de 2014).
#OBS.2: Lei penal excepcional é aquela que vigora somente numa situação de anormalidade.
Art. 5º CP. – Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao
crime cometido no território nacional.
Trata-se de TERRITORIALIDADE TEMPERADA. Ou seja, não foi adotada a territorialidade absoluta. Portan-
to, é possível, por conta de regras internacionais, que um crime cometido no Brasil não sofra as consequências da
lei brasileira.
→ EXTRATERRITORIALIDADE:
Em casos excepcionais, a nossa lei poderá extrapolar os limites do território, alcançando crimes cometidos
exclusivamente no estrangeiro.
#SELIGANATABELA:
Art. 7º, §3º, CP: Extraterritoriali- Crime cometido por estrangeiro contra brasileiro fora do Brasil (prin-
dade HIPERCONDICIONADA cípio da nacionalidade passiva).
→ LUGAR DO CRIME: Quando o crime se considera praticado no nosso território? Temos três teorias discutindo
o assunto.
3. Teoria mista / ubiquidade: considera-se o crime praticado no lugar da conduta ou do resultado. Adotada pelo
Código Penal.
Art. 6º, CP. Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte,
bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.
#ATENÇÃO: se no Brasil ocorre somente o planejamento e/ou preparação do crime, o fato, em regra, não interessa
ao direito brasileiro, salvo quando a preparação, por si só, caracterizar crime (ex.: associação criminosa).
CRIME À DISTÂNCIA /
CRIME EM TRÂNSITO CRIME PLURILOCAL
DE ESPAÇO MÁXIMO
A aplicação da lei penal no tempo (atenção para abolitio criminis e seus efeitos) e no espaço (critérios e
requisitos) sempre é boa pedida em provas de primeira fase! Relembre também os critérios (princípios) que solu-
cionam os conflitos aparentes de normas.
Ponto bem tranquilo. Trata-se de hipótese em que há apenas um fato para o qual aparentemente se aplica
mais de uma norma, porém só uma é cabível. Ou seja, só há um crime. Não se confunde com concurso de crimes,
no qual há mais de um crime, podendo ter um ou mais fatos. Lembrar dos critérios para solução do conflito apa-
rente, quais sejam: “especialidade”; “subsidiariedade”; “consunção” e “alternatividade”. Lembrou? Fechou!!
As provas para Carreira do MP – e no MPMG não é diferente – exploraram fortemente os elementos que
compõem a TEORIA GERAL DO CRIME.
11. Conceito de crime. 12. Os principais sistemas da teoria do delito: sistemas causais e finalista; teoria
social da ação; funcionalismo.
O funcionalismo já foi objeto de cobrança diversas vezes (saiba distinguir o funcionalismo de Jakobs e Roxin;
atenção ao direito penal do inimigo e às velocidades do direito penal).
13. Teoria da conduta: Ação e Omissão. 14. Teoria do tipo Penal. 15. Tipos dolosos e tipos culposos.
Atenção para os crimes que não admitem a modalidade culposa. Cuidado também com o preterdolo e sua
distinção de crime qualificado pelo resultado.
16. Relação de causalidade. 17. Teoria da imputação objetiva. 18. Ilicitude e causas de exclusão.
Conheça bem as causas que afastam a culpabilidade e os principais julgados relacionados à matéria, sobre-
tudo no que diz respeito à medida de segurança. Não se esqueça da teoria da coculpabilidade de Zafaroni e da
chamada “coculpabilidade às avessas”. Vamos reforçar o estudo da culpabilidade, pois aqui temos muitas teorias,
comumente exploradas.
20. Consumação e tentativa. 21. Desistência voluntária e arrependimento eficaz. 22. Crime impossível.
23. Agravação pelo resultado. 24. Erro de tipo e erro de proibição.
A distinção entre erro de tipo e erro de proibição é muito importante, mormente na resolução de casos con-
cretos. Cuidado com o assunto, cheio de pegadinhas! O MPMG tem trazido diversas questões com casos concretos
para que o candidato avalie múltiplos aspectos, tais como: tipificação, erro de tipo, concurso de pessoas, concurso
de crimes, crime tentado ou consumado, etc. Portanto, é necessário estudar os institutos de forma contextualizada!
O treino por meio de questões anteriores facilitará a resolução dos casos similares.
Se ligue nas teorias (acessoriedade limitada, autoria mediata, domínio do fato e domínio da organização,
entre outras). Estas teorias foram muito usadas e discutidas nos casos do Mensalão e na Lava-jato. Têm tudo a ver
com o MP!
Relembre a questão da admissibilidade do concurso de crimes nos delitos culposos, omissivos e de mera
conduta.
Muita atenção ao tema da Teoria da Pena. Invista no assunto. Busque agregar os estudos com o Ponto 27 e
29.
Conheça as distinções existentes entre os regimes penitenciários! Não dá para perder ponto aqui, é letra da
lei. #COLANARETINA.
28. Limite das penas. 29. Execução penal. 30. Concurso de crimes. 31. Crimes aberrantes.
“Crimes Aberrantes” é um ponto autônomo do edital (quando o examinador escolhe fazer referência a um
tema de forma especial, fora do gênero nós devemos ter #ATENÇÃO). #FIQUELIGADO.
32. Suspensão condicional da pena. 33. Livramento condicional. 34. Efeitos da Condenação. 35. Reabil-
itação. 36. Teoria da ação penal. 37. Extinção da punibilidade. 38. Crimes contra pessoa.
#FIQUEDEOLHO: Não se esqueçam de rever as alterações promovidas pela lei que incluiu o feminicídio e a dis-
cussão doutrinária sobre a natureza jurídica dessa qualificadora (objetiva x subjetiva).
Cuidado com os crimes contra o patrimônio, em especial o delito de furto, roubo, extorsão, pois estão entre
os mais cobrados em provas. Há diversos julgados importantes em relação a tais crimes. Por exemplo: o momento
da consumação do roubo e do furto, a inexistência de crime continuado entre o roubo e a extorsão, a aplicação
das qualificadoras e das causas de aumento.
40. Crimes contra o sentimento religioso e contra o respeito aos mortos. 41. Crimes contra a dignidade
sexual.
Crimes contra a dignidade sexual é um tema que merece um cuidado especial, dada a similitude entre alguns
dos tipos legais, pois a banca às vezes gosta de confundir o candidato. Além disso, importante ficar de olho nos
entendimentos jurisprudenciais sobre o tema. Por exemplo: a inexigibilidade do contato físico para condenação por
crime de estupro e as peculiaridades da ação penal.
42. Crimes contra a família. 43. Crimes contra a incolumidade pública. 44. Crimes contra a paz pública.
45. Crimes contra a fé pública. 46. Crimes contra a administração pública.
Crimes contra a Administração Pública é um tema bastante provável de ser tratado na prova do MP/MG,
uma vez ser frequentemente explorado e cobrado no Estado. Conheçam todos eles e SAIBAM DIFERENCIAR, por
exemplo, corrupção passiva de concussão, prevaricação de condescendência criminosa, tráfico de influência de
exploração de prestígio, desacato de desobediência e resistência.
A banca pode tentar te confundir misturando os textos de lei ou, até mesmo, trazer um caso específico e
pedir a tipificação! #APOSTACICLOS.
47. Aspectos penais dos seguintes textos normativos: Constituição da república federativa do Bra-
sil; Leis: 4737/1965; 4898/1965; 7210/1984; 7716/1989; 8069/1990; 8072/1990; 8078/1990;
8137/1990; 8176/1991; 9099/1995; 9455/1997; 9503/1997; 9613/1998; 9807/1999; 10671/2003;
10741/2003; 10826/2003; 11101/2005; 11105/2005; 11340/2006; 11343/2006; 12694/2012;
12850/2013; 12984/2014; 13260/2016; 13344/2016; Decreto-Lei: 3688/1941; Decreto-Lei:
201/1967.
Além de ser uma aposta para o MPMG, também é um ponto espinhoso do edital!!
Chegou a hora de Direito Processual Penal! Pessoal, estamos diante de outra matéria de destaque para a
prova do MPMG, sem dúvida!
E aí, quais são os temas mais recorrentes nas provas do Ministério Público de Minas Gerais e qual a forma
adequada de revisar essas matérias?! Estamos em uma reta final, então mantenham o foco na estratégia para os
estudos! É preciso otimizar o tempo disponível com aquilo que realmente tem incidência nas provas e, mais do que
isso, atentando para o tipo de conhecimento que é exigido do candidato!
Vamos verificar agora como foi a cobrança da disciplina nas últimas provas:
6 Além de ser uma aposta para o MPMG, também é um ponto espinhoso do edital!!
7 Por André Ângelo (@andreangelo_).
QUESTÕES ANALISADAS
Jurisdição e competência 06 02 00 08
Recursos 05 00 02 07
Ações autônomas de impugnação 03 00 00 03
Nulidades 03 01 00 04
Citações e intimações 02 00 00 02
Processo e procedimento em espécie 12 04 01 17
Sentença criminal e coisa julgada 01 00 00 01
Ministério Público 01 00 00 01
Ação Penal 03 04 01 08
Execução Penal 01 00 00 01
Investigação criminal 01 01 02 04
Provas 05 03 01 09
Questões e procedimentos incidentais 06 04 00 10
Medidas cautelares pessoais 06 02 00 08
Prisão e liberdade provisória 01 01 00 02
Aspectos processuais penais dos seguintes textos normativos 05 02 01 08
93
LEGENDA
(L) Questões de Legislação
(D) Questões de Doutrina
(J) Questões de Jurisprudência
Sobre os pontos espinhosos, fiquem tranquilos, pessoal! Eles serão objeto de dicas, ok? Sem maiores delon-
gas, vamos ao que interessa!
1. Norma processual penal. 2. Fontes do direito processual penal. 3. Princípios constitucionais e infra-
constitucionais.
Importante fazer uma leitura de revisão na FUC, aqui há leque amplo teórico para cobrança.
#ATENÇÃO: O enfoque não é apenas o inquérito policial enquanto instrumento investigativo, mas principalmente
a coleta de elementos de informação em si. Por isso, é muito interessante dar uma olhada no poder de investigação
do Ministério Público (#APOSTACICLOS: verificar a Resolução 181 do CNMP, já alterada pela Resolução 183
do CNMP, que autoriza o acordo de não persecução penal), nos direitos do investigado e métodos de investi-
Para ajudar a matar esses pontos do edital, vamos elaborar uma dica especial sobre o tema! De qualquer
forma, domine os conceitos básicos e a jurisprudência sobre o inquérito policial, seu arquivamento (indireto x im-
plícito), coisa julgada, elementos migratórios, identificação criminal, entre outros.
9. Ação Penal.
Ação penal é sempre um tema relevante para as provas de Ministério Público, tendo em vista abranger inú-
meros artigos importantes. Portanto, não deixem de revisar tudo sobre AÇÃO PENAL PÚBLICA E AÇÃO PENAL
PRIVADA, além das questões atinentes à EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE.
CONCEITO: “ação penal” é o direito público subjetivo de pedir ao Estado-Juiz que aplique o direito penal obje-
tivo a um caso concreto.
CONDIÇÕES DA AÇÃO PENAL: são também chamadas de condições de procedibilidade. Percebam que na
ação penal, além das condições genéricas, em alguns casos vamos precisar das condições específicas da ação.
Representação do ofendido.
CONDIÇÕES DE PROCEDIBILIDADE
CONDIÇÕES NECESSÁRIAS PARA O INÍCIO DA AÇÃO PENAL
(#CONDIÇÕES DA AÇÃO):
JUSTA CAUSA DUPLICADA: A expressão justa causa duplicada deve ser usada quando se fala no Crime de
Lavagem de Capitais (Lei nº 9.613/1998). Quando se oferece uma denúncia contra alguém imputando crime
de lavagem de capitais, não basta demonstrar a ocultação ou dissimulação de valores, sendo preciso também
demonstrar que aqueles bens lavados (objeto da lavagem) seriam produtos diretos ou indiretos de uma infração
penal antecedente.
AÇÃO CIVIL EX DELICTO PELO MP: Trata-se de hipótese em que o MP poderá ingressar com a ação civil quando
a vítima for pobre (art. 68, CPP). O STF considerou essa possibilidade como sendo de inconstitucionalidade pro-
gressiva, ou seja, o MP apenas poderá ingressar com ação civil em favor de vítima pobre nas comarcas em que não
houver defensoria pública.
#FICADEOLHO: Em relação à COMPETÊNCIA, não deixem de fazer uma boa revisão, pois é um tema bastante re-
corrente nas provas de MP e que tem inúmeras peculiaridades! Atenção para questões que narram casos práticos e
exigem do candidato o conhecimento sobre regras de competência para processar e julgar ações penais. Exemplo:
situações que envolvem pessoas com prerrogativa de foro, crimes dolosos contra a vida, crimes que ultrapassam a
divisão entre duas ou mais comarcas, crimes ambientais, competência federal x estadual, etc. Aqui, é fundamental
ficar de olho na jurisprudência. Não tem jeito, pessoal! Penal e Processo Penal devem ser explorados com uma boa
profundidade nas questões.
#ATENÇÃO: Futuros Promotores de Justiça de Minas Gerais, peço ATENÇÃO ESPECIAL à Lei nº 13.491/2017,
que promoveu fortes alterações, ampliando a Competência da Justiça Militar.
#AJUDAMARCINHO: Pessoal, o Marcinho do Dizer o Direito publicou um estudo mostrando ponto a ponto essas
modificações de competência, com a ampliação das funções da Justiça Militar. É só colocar no Google “Lei 13.491
Dizer o Direito” que aparece, logo como primeiro link, esse estudo comentado. Indico a leitura.
#DEOLHONAJURIS – INFORMATIVO 642 DO STJ: É possível a aplicação imediata da Lei nº 13.491/2017, que
amplia a competência da Justiça Militar e possui conteúdo híbrido (lei processual material), aos fatos perpetrados
antes do seu advento, mediante observância da legislação penal (seja ela militar ou comum) mais benéfica ao
tempo do crime. (STJ. 3ª Seção. CC 161.898-MG, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em 13/02/2019 – Info
642).
#JÁCAIU e #VAICAIR. Outro tema que certamente estará na sua prova. Foi objeto de cobrança na questão 34
do concurso anterior (2018). É muito importante conhecer a letra da lei e a jurisprudência sobre o tema. Conheça
os pressupostos para decretação de cada espécie de prisão (temporária, preventiva, decorrente de condenação
definitiva).
Fique de olho na prisão domiciliar (em tempos de Lava-Jato e em razão da recente decisão proferida pelo
STF em prol das mulheres grávidas e/ou mães de crianças até 12 anos) e saiba diferenciar a aplicabilidade desta
#ABREOOLHO quanto aos julgados que permitem a execução provisória da pena (tema quentíssimo e oscilan-
te), além dos entendimentos jurisprudenciais mais importantes sobre prisão e medidas cautelares diversas da
prisão, porque, como já dito, #TÁNAMODA!
- por meio da qual a autoridade policial ou administrativa (ex: Receita Federal, corregedorias),
- retarda (atrasa, adia, posterga) a intervenção neste crime para um momento posterior,
ENTREGA VIGIADA LIMPA OU COM SUBSTITUIÇÃO: As remessas ilícitas são trocadas por um produtor qualquer,
um simulacro, antes de serem entregues ao destinatário final.
ENTREGA VIGIADA SUJA OU COM ACOMPANHAMENTO: A encomenda segue o seu destinatário sem alteração
de conteúdo.
NECESSIDADE DE AUTORIZAÇÃO JUDICAL? Dispensa autorização nos casos de organizações criminosas (apenas
comunicação) e exige nos crimes de lavagem e da lei de drogas.
AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA:
- sem demora,
- que irá analisar se os direitos fundamentais dessa pessoa foram respeitados (ex: se não houve tortura)
- se a prisão em flagrante foi legal ou se deve ser relaxada (art. 310, I, do CPP)
- e se a prisão cautelar (antes do trânsito em julgado) deve ser decretada (art. 310, II) ou se o preso poderá receber
a liberdade provisória (art. 310, III) ou medida cautelar diversa da prisão (art. 319).
PRISÃO PREVENTIVA: É espécie de prisão cautelar decretada pela autoridade judiciária competente, mediante
representação da autoridade policial ou requerimento do MP, do querelante ou do assistente, em qualquer fase das
investigações ou do processo criminal (nesta hipótese, pode ser decretada de ofício pelo juiz), sempre que estive-
rem preenchidos os requisitos legais (art. 313) e ocorrerem os motivos autorizadores listados no art. 312, desde que
não sejam cabíveis as medidas cautelares diversas da prisão (art. 319).
PRISÃO TEMPORÁRIA: Cuida-se de espécie de prisão cautelar decretada pela autoridade judiciária compe-
tente durante a fase preliminar de investigações, com prazo preestabelecido de duração, quando a privação da
liberdade de locomoção do indivíduo for indispensável para a obtenção de elementos de informação quanto à
autoria e materialidade das infrações penais mencionadas na lei nº 9.760/89.
#NÃOCONFUNDA:
#SELIGA: Não confunda com a prisão domiciliar prevista na Lei de Execução Penal, que é medida de execução,
medida de cumprimento de pena.
O juiz pode determinar que a pessoa fique usando uma O juiz pode determinar que a pessoa fique usando
monitoração eletrônica. uma monitoração eletrônica.
FIANÇA:
Não esqueçam:
• Não admitem fiança: racismo, ação de grupos armados, terrorismo, tortura, tráfico e hediondos.
• A fiança pode ser dispensada, reduzida ou aumentada, de acordo com a situação econômica do preso.
Nesse ponto, merece atenção o incidente de insanidade mental e medidas assecuratórias (sequestro, arresto,
hipoteca legal). Importante saber distinguir esses institutos, mas não é necessário maior aprofundamento no tema,
basta o conhecimento da lei. Então, nada de pânico!
O tema da PRODUÇÃO PROBATÓRIA está em pauta. Assim, não tem erro, pessoal: vale a pena investir nesse
estudo porque é questão na certa, e você não pode (e nem vai) errar!! Não deixe de fazer uma boa revisão sobre
o assunto, explorando, sobretudo, a prova testemunhal, a confissão, o interrogatório do réu.
#CUIDADO: Algumas leis especiais abordam pontos importantes sobre a temática das “provas”, a exemplo da
#QUERIDINHA de provas de MP: Lei de Organização Criminosa (meios de obtenção de prova), Lei de Intercep-
tação Telefônica, Lei 12.037 e Lei de Execuções Penais (coleta de material genético – que deve ser bem analisada).
18. Prazos processuais. 19. Sentença e provimentos judiciais. 20. Coisa julgada. 21. Processo e procedi-
mentos em espécie.
#APOSTACICLOS: O PROCEDIMENTO DO JÚRI merece uma ATENÇÃO ESPECIAL, já que é tema estampadamente
queridinho do MPMG. Na Prova de 2018 caíram 2 Questões abordando a temática (questões 37 e 38). Fiquem aten-
tos a questões envolvendo procedimento comum ordinário, procedimento especial do júri e JECRIM. Vale se ligar
nas formas de impugnar as decisões, reformatio in pejus indireta e, sobretudo, eloquência acusatória. Será que vem
Fica a Dica por aí? #SPOILER! #AGUARDEM!
#NÃOESQUEÇOMAIS:
Recursos Criminais é outro tema que deve ser priorizado com ATENÇÃO ESPECIAL. Apesar de, no geral,
figurar com incidência de apenas 7% nas últimas provas do MPMG, notamos que o tema vem sendo cobrado com
elevada frequência nas provas de MP, e apostamos que este é um tema que vale a pena reforçar. Muitos alunos
sequer estudaram o tema ainda, por ficar mais no final dos materiais, mas aqui é a hora de ficar esperto com essa
temática.
#JÁCAIU: Observem que na prova passada (2018) o tema apareceu na questão 39, demandando um conhecimen-
to principiológico para o desate da questão.
24. Ações autônomas de impugnação – revisão criminal, habeas corpus e mandado de segurança crim-
inal. 25. Execução penal. 26. Aspectos processuais penais dos seguintes textos normativos: Constitu-
ição da República Federativa do Brasil e Emendas Constitucionais posteriores à sua edição; Dec.-Lei
2.848/1940 (CP); Dec.-Lei 3.689/1941, redação em vigor (CPP); Dec.-Lei 1.002/1969, redação em vigor
(CPPM); Lei 1.3367/2016, redação em vigor (Comissões Parlamentares de Inquérito); Lei 11.101/2005
(recuperações judicial e extrajudicial e falência); Lei 4.737/1965 (Código Eleitoral);Lei 4.878/1965, Lei
5.256/1967 e Lei 5.350/1967 (prisão especial); Lei 4.898/1965 e Lei 5.249/1967 (abuso de autoridade);
Dec.-Lei 201/1967 (responsabilidade de prefeitos e vereadores); Lei 7.716/1989 (preconceitos de raça
ou de cor); Lei 7.960/1989 (prisão temporária); Lei 8.038/1990 e Lei 8.658/1993 (procedimentos nos
tribunais); Lei 8.069/1990(ECA); Lei 8.072/1990 (crimes hediondos); Lei 8.078/1990 (consumidor); Lei
8.137/90 (ordem econômica e tributária); Lei 8176/1991 (Ordem Econômica); Dec. 678/1992 (Con-
venção Americana sobre Direitos Humanos); Lei 12694/2012 e Lei 12850/2013 (organizações crimi-
nosas); Leis 9.099/1995, 10.259/2001 e 11.313/2006 (juizados especiais criminais); Lei 9.296/1996
(interceptação telefônica); Lei 9.503/1997 (Código de Trânsito Brasileiro); Lei 9.455/1997 (tortura); Lei
9.605/1998 (meio ambiente); Leis 9.613/1998 e 12683/2012 (lavagem ou ocultação de bens, direitos
e valores); Lei 9.807/1999 (proteção a vítimas e testemunhas); Lei12.037/2009 (identificação criminal);
Lei Complementar 105/2001 (sigilo das operações financeiras); Lei 10.741/2003 (Estatuto do Idoso);
Lei 10.826/2003 (armas de fogo e munição); Lei 10.886/2004 (violência doméstica); Lei 11.340/2006
(violência contra mulher); Lei n.º11.419/2006 (informatização do processo judicial); Lei 11.343/2006
(Tóxicos); Lei 11.417/2007 (Súmula Vinculante); Resolução CNMP nº 13, de 2 de outubro de 2006 (pro-
cedimento investigatório criminal); Resolução CNJ nº 213, de 15 de outubro de 2015 (audiência de
custódia).
#VAICAIR!!! Atenção para a Colaboração Premiada (todas as leis que tratam do instituto). Conheça todos
os detalhes da LEI DE ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA! As provas de MP com banca própria têm cobrado constante-
mente. Aqui, especial atenção aos meios de obtenção de prova disciplinados na Lei nº 12.850/13. É importante ir
além e conhecer as decisões jurisprudenciais sobre a colaboração premiada, infiltração de agentes (temas muito
em voga atualmente)!
Saiba diferenciar a interceptação telefônica de gravação telefônica, captação ambiental, entre outros.
DIREITO CIVIL8
Galera, a cobrança em direito civil se resume a uma coisa: letra de lei! Isso mesmo, pessoal. Sabemos o quan-
to é difícil esse estudo da lei seca, porém, é por essa razão que as bancas adoram testar os candidatos com essa
cobrança (além de tornar quase impossível a anulação de questões).
Porém, fugindo um pouco dessa tradição, o certame do Ministério Público de Minas Gerais de 2018 cobrou
com significativa ocorrência o entendimento jurisprudencial recente e consolidado e um pouco de conceitos dou-
trinários também. A letra da lei não foi deixada em segundo plano, mas perdeu na última prova a centralidade que
costuma ter (ao menos em Direito Civil). Vamos ver?
Acrescentamos, ainda, que o estudo dos enunciados do CJF (Conselho da Justiça Federal) também é impor-
tante. Esses enunciados costumam ser cobrados em prova, já que são uma forma de consolidar o entendimento
doutrinário majoritário sobre determinado assunto (exemplo: direitos da personalidade e suas limitações). Por isso,
são uma maneira “menos arriscada” de as Bancas cobrarem doutrina, evitando que as questões possam ser anula-
das. Temas como posse, propriedade, direitos da personalidade e responsabilidade civil são recorrentes em provas.
Sobre as súmulas nem é preciso dizer, não é? TEM QUE SABER!
9 Gabarito: C.
10 Gabarito: A.
11 Gabarito: C.
Portanto, ainda para a preparação da primeira fase, já selecionamos alguns pontos em que o estudo deverá
mesclar doutrina, jurisprudência e leitura da “lei seca”.
Com relação ao material, recomendamos a utilização da FUC de Civil, já que ela possui entendimento doutri-
nário necessário para a prova. Mas vai ter #FICAADICA também. Querendo aprofundar em algum tema, recomen-
damos o Manual – Volume Único – do Flávio Tartuce.
Antes de começar, bora ver como foram cobradas as questões das últimas provas?
QUESTÕES ANALISADAS
Do direito de família 07 12 04 23
Do direito das sucessões 02 03 00 05
Dos fatos, atos e negócios jurídicos 02 01 00 03
Dos defeitos dos atos jurídicos 00 02 00 02
LINDB 04 01 00 05
Da personalidade e da capacidade 04 06 02 12
Dos direitos reais 02 02 01 05
EC nº 66/2010 02 00 00 02
Da responsabilidade civil 04 01 00 05
Das pessoas jurídicas 01 02 00 03
Das obrigações 05 02 00 07
Dos bens 01 02 00 03
Da prescrição e da decadência 02 00 00 02
77
LEGENDA
(L) Questões de Legislação
(D) Questões de Doutrina
(J) Questões de Jurisprudência
Verificar as ALTERAÇÕES PROMOVIDAS PELO ESTATUTO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA. É válido também
pesquisar acerca da discussão sobre os processos de interdição transitados em julgado antes da entrada em
vigor da nova legislação.
Verificar o artigo “DEBATE COM JOSÉ FERNANDO SIMÃO SOBRE O EPD” no site: http://www.flaviotartuce.
adv.br/artigos.
Nesse ponto, é importante destacar que os direitos da personalidade são tratados pela Constituição Federal
como direitos fundamentais. Embora na fase preambular as questões com esse tema possam ser resolvidas com
a leitura dos artigos do Código Civil, bem como súmulas e enunciados, é importante aprofundar esse estudo com
os julgados dos Tribunais Superiores (exemplo: desnecessidade de autorização do biografado – informativo 789
STF; direito ao esquecimento – enunciado 531 CJF “A tutela da dignidade da pessoa humana na sociedade da
informação inclui o direito ao esquecimento”).
Embora o conhecimento da lei seja suficiente, é importante conhecer a teoria da desconsideração da perso-
nalidade jurídica, suas espécies (inversa, indireta e expansiva) e o atual regramento pelo Código de Processo Civil.
9. Das sociedades. 10. Dos bens. 11. Dos fatos, atos e negócios jurídicos. 12. Dos defeitos dos atos
jurídicos.
As questões podem tentar confundir o candidato utilizando as expressões “nulidade” e “anulabilidade”. Aten-
tar que os negócios jurídicos realizados em razão de dolo, coação e erro são ANULÁVEIS. Já os negócios jurídicos
simulados são NULOS.
13. Da forma dos atos jurídicos e da sua prova. 14. Dos atos ilícitos.
Temos aqui a figura do abuso de direito e sua derivação do princípio da boa-fé objetiva (figuras parcelares
e deveres anexos também são conceitos importantes). Estude também a outra versão da boa-fé, em seu aspecto
subjetivo.
Ressaltamos a discussão de natureza doutrinária acerca da natureza jurídica (objetiva ou subjetiva) prevista
no artigo 5⁰ do novo CPC. O abuso de direito foi objeto de questão no certame de 2018!
RESPONSABILIDADE CIVIL FOI OBJETO DE COBRANÇA NA ÚLTIMA PROVA!!!! A doutrina vai ajudar muito
aqui! (Informativo 549 STJ; Enunciado 444 CJF: a responsabilidade civil pela perda de chance não se limita
categoria de danos extrapatrimoniais, pois, conforme as circunstâncias do caso concreto, a chance perdida pode
apresentar também a natureza jurídica de dano patrimonial. A chance deve ser séria e real, não ficando adstrita a
percentuais apriorísticos).
Além disso, atenção para temas relacionados ao direito de família, como a responsabilidade civil por aban-
dono. A omissão voluntária e injustificada do pai quanto ao amparo MATERIAL do filho gera danos morais passíveis
de compensação pecuniária (Informativo 609 STJ).
Verificar também outros informativos acerca do tema, bem como a diferença entre as mais diversas espécies
de danos (moral, material, estético e etc.).
#APOSTACICLOS: Responsabilidade Civil por danos ao projeto de vida: consiste em repensar a responsabilidade
civil a partir do sopro revigorante da repersonalização do Direito Civil.
17. Da posse.
Importante também atentar para a funcionalização desse conceito, aspectos constitucionais, e, claro, a juris-
prudência dos Tribunais Superiores. Além disso, as modalidades de usucapião devem ser dominadas pelos candi-
datos (requisitos trazidos pelo Código Civil, Constituição Federal e Estatuto da Cidade).
Verificar a alteração ocorrida no Estatuto da Cidade pela Lei 13.465/2017. FOI OBJETO DA ÚLTIMA PROVA
TAMBÉM.
Atenção para a releitura, a partir do novo paradigma da Constituição Federal de 1988, do próprio conceito
de família (e que reflete também em outros conceitos desse ramo do Direito, como casamento, filiação, parentesco,
alimentos). A nova ordem constitucional, rompendo com o paradigma paternalista e hierarquizado anteriormente
vigente, consagra o princípio da dignidade da pessoa humana e privilegia um sistema jurídico de família aberto,
inclusivo e não discriminatório.
Atentar para os recentes julgados dos Tribunais Superiores sobre socioafetividade e pluriparentalidade (In-
formativo 840 STF).
Ação de alimentos. É muito importante saber o conceito, as espécies e os julgados mais recentes dos Tribu-
nais Superiores.
Pessoal, trata-se da Lei de inventário, partilha, separação consensual e divórcio consensual por via adminis-
trativa.
Alienação parental.
A Emenda Constitucional 66/2010 não revogou os artigos do Código Civil que tratam da separação judicial
(Informativo 604 STJ). Foi tema de uma questão no concurso de 2017. A decisão da Ministra Maria Isabel Gallotti
está revestida de um entendimento que é criticado pela maioria da doutrina civilista brasileira, com especial desta-
que para a Professora Gaúcha Maria Berenice Dias.
#PARARELAXAR – Sugerimos o aprofundamento da temática com a leitura dos seguintes artigos: https://www.
conjur.com.br/2017-mar-26/processo-familiar-separacao-judicial-desculpa-volta-discussao-culpa e https://www.
conjur.com.br/2014-nov-18/lenio-streck-inconstitucional-repristinar-separacao-judicial.
Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro (objeto de questão nos concursos de 2018, 2017 e 2014).
32. Lei nº 11.101/2005 (Lei de Recuperação judicial, extrajudicial e a falência do empresário e da socie-
dade empresária).
Empresarial não tem sido cobrado com maiores dificuldades nas provas do MP/MG. O que costuma ser co-
brado é a atuação do MP no processo falimentar (foi objeto de uma assertiva no concurso de 2017).
33. Lei nº 10.741/2003 (Estatuto do Idoso). 34. Lei nº 13.146/2015 (Lei Brasileira de Inclusão – Estatuto
da pessoa com deficiência).
Atenção para as modificações de diversos institutos no ordenamento jurídico brasileiro. Foi objeto de co-
brança tanto na primeira quanto na segunda fase no certame de 2017.
Galera, sabemos que o novo CPC já está completando aí seus primeiros aninhos de vigência, o que faz com
que ele não seja mais tão novidade. Porém, ainda assim, as bancas examinadoras permanecem fixas na cobrança
12 Por Isabella Miranda.
da letra da lei (sim, ela de novo!). Assim, o conhecimento da lei seca é o que vai permitir que você alcance os pontos
necessários nesse Grupo III.
E antes mesmo do novo CPC, nos certames anteriores da carreira, as bancas também cobravam o conhe-
cimento da letra da lei, com foco nos seguintes temas: recursos, provas, processo de execução e cumprimento de
sentença, sujeitos do processo (com atenção especial para a atuação do MP), competência, intervenção de tercei-
ros, nulidades, procedimentos especiais, ação rescisória.
Analise as seguintes assertivas com relação ao papel do Ministério Público, nos termos do Código de
Processo Civil:
I. O Ministério Público pode arguir incompetência relativa, pode suscitar conflito de competência e tem legitim-
idade para propor ação rescisória.
II. O Ministério Público, não sendo o requerente de incidente de resolução de demandas repetitivas, deverá in-
tervir obrigatoriamente, assumindo a sua titularidade em caso de desistência ou de abandono. Pode, inclusive,
proferir sustentação oral no julgamento desse incidente.
III. O Ministério Público pode interpor recurso na qualidade de fiscal da ordem jurídica. Também pode apresentar
reclamação com o intuito, por exemplo, de preservar a competência do tribunal ou de garantir a autoridade das
decisões do tribunal.
IV. O juiz poderá dispensar a produção das provas requeridas pela parte cujo advogado não tenha comparecido
à audiência, aplicando-se a mesma regra ao Ministério Público.
É CORRETO o que se afirma em:13
A) I, II, III e IV.
B) Apenas em I, II e III.
C) Apenas em I, III e IV.
D) Apenas em II e IV.
Assinale a alternativa INCORRETA sobre Cumprimento de Sentença e/ou Processo de Execução:14
A) O Código de Processo Civil não dispõe expressamente, nos Títulos e Capítulos destinados à disciplina do
cumprimento de sentença e do processo de execução, se o prazo para pagamento espontâneo pelo devedor,
seja no cumprimento da sentença que reconhece a exigibilidade de obrigação de pagar quantia certa, seja no
processo de execução por quantia certa, deve ser contado em dias úteis ou corridos.
B) No cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de prestar alimentos, verificada a
conduta procrastinatória do executado, o juiz deverá, se for o caso, dar ciência ao Ministério Público dos indícios
da prática do crime de abandono material.
13 Gabarito: A.
14 Gabarito: D.
15 Gabarito: D.
16 Gabarito: A.
Assim, pessoal, acreditamos que esse padrão será repetido na prova de vocês. Então, bora focar nos dispo-
sitivos que introduzem novidades!
Ao mesmo tempo, não podemos descuidar das próximas fases do concurso ( já visualizem vocês nelas,
porque vocês JÁ ESTÃO!), o que exige de nós um conhecimento mais aprofundado de certos temas (olha aí a
estratégia!).
Além disso, é importante manter atualizados os entendimentos dos tribunais superiores (inclusive temas de
repercussão geral) e, claro, as súmulas. Vamos ao Raio-X?
QUESTÕES ANALISADAS
LEGENDA
(L) Questões de Legislação
(D) Questões de Doutrina
(J) Questões de Jurisprudência
1. Lei processual e Interpretação das leis processuais. 2. Princípios informativos do Direito Processual
Civil.
Aqui é importante atentar para a influência constitucional sobre o processo civil, através da inserção prin-
cipiológica tanto no capítulo sobre as normas fundamentais, quanto de forma esparsa em outros dispositivos do
Código (inércia e impulso oficial, inafastabilidade da jurisdição, duração razoável do processo, boa-fé processual,
cooperação, isonomia, dignidade da pessoa humana, proporcionalidade, razoabilidade, legalidade, publicidade,
eficiência, contraditório (informação/reação/influência/cooperação), fundamentação das decisões judiciais, ordem
cronológica das decisões).
Segundo o professor DIDIER JR., há um conjunto de normas processuais que formam o que se pode chamar
de Direito Processual Fundamental. Uma norma é fundamental porque estrutura o modelo do processo civil
brasileiro e serve de norte para a compreensão de todas as demais normas jurídicas processuais civis.
As normas processuais ora são princípios (como o devido processo legal), ora são regras (como a proibição
de provas ilícitas). Uma parte delas decorre diretamente da Constituição. Outra parte decorre da legislação infra-
constitucional, em especial do NCPC, que estabelece um capítulo inteiro a essas normas (arts. 1º ao 12).
#ATENÇÃO!!! Há outras normas fundamentais do processo civil brasileiro que não estão consagradas expressamente
nos doze primeiros artigos do CPC (ex.: a cláusula geral de negociação processual do art. 190, a disciplina dos
precedentes etc.). Assim, o rol do art. 1º ao 12 não é exaustivo!!!
Ponto espinhoso do Edital: atentar para os conceitos dos institutos e as teorias que os envolvem (exemplo:
teorias da ação, natureza jurídica do processo). Além disso, preste atenção nas condições da ação e a controvérsia
sobre a sua adoção ou não pelo novo CPC, e os pressupostos de constituição e desenvolvimento do processo.
Foram mantidas as figuras clássicas de intervenção de terceiros do CPC de 1973, com exceção da oposição
(que agora passa a ser uma ação de procedimento específico) e da nomeação à autoria (que passou a ser con-
cebida como simples forma de correção do polo passivo da demanda, no momento da contestação – art. 338).
Foram suprimidas do texto as hipóteses de intervenção obrigatória do MP nas causas relativas ao estado
da pessoa, pátrio poder, tutela, curatela, interdição, casamento, declaração de ausência e disposições de última
vontade. Com o novo CPC, a intervenção do MP nessas causas ocorrerá somente no caso de interesse público ou
social ou de incapaz (art. 178).
Atentar para o poder geral de efetivação, art. 139, IV, CPC (que confere maior efetividade aos comandos
jurisdicionais), a possibilidade de dilação de prazos processuais, a alteração da ordem da produção das provas e a
intimação dos legitimados coletivos sobre a existência de demandas repetitivas.
8. Atos processuais. Forma, tempo e lugar. Prazos. Comunicações dos atos processuais. Nulidades. Dis-
tribuição e registro. Valor da causa.
Atenção para um tema que já foi objeto da segunda fase no certame: negócios jurídicos processuais.
Quanto aos prazos, destacam-‐se as seguintes mudanças: a) o NCPC definiu mais claramente o que são os
feriados: sábados, domingos e dias em que não houver expediente forense (art. 216); b) prazo de 30 (trinta) dias
para o MP apresentar parecer (art. 178); c) contagem de prazos em dias úteis, conforme artigo 219: “Na contagem
de prazos em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-‐se-‐ão somente os dias úteis”. Já o seu parágrafo único
determina sua aplicação somente “aos prazos processuais”.
Na vigência do CPC de 1973, só era possível pedir uma tutela provisória satisfativa (antecipação dos efeitos
da tutela) de maneira incidental. Não era possível uma ação autônoma só para antecipação da tutela.
No caso da tutela antecipada (ou seja, satisfativa) concedida em caráter antecedente, o art. 304 do NCPC
prevê ainda um instituto totalmente novo, denominado “estabilização da tutela antecipada”, que ainda gerará
muitas controvérsias.
10. Formação, suspensão e extinção do processo. 11. Procedimento comum. Petição inicial. Impro-
cedência liminar do pedido. Audiência de conciliação ou de mediação. Contestação e reconvenção.
Revelia. Providências preliminares e saneamento. Julgamento conforme o estado do processo. Au-
diência de instrução e julgamento. Provas: disposições gerais e provas em espécie. Sentença. Remessa
necessária. Coisa julgada. Liquidação de sentença.
Pessoal, atenção ao regramento da distribuição dinâmica do ônus da prova (caiu na prova de 2018). Para as
provas em espécie, é suficiente a leitura do Código.
O novo CPC disciplinou situações em que a sentença não é considerada fundamentada (e, portanto, é
nula). Boa parte das exigências se resume à necessidade de o juiz individualizar as normas aplicáveis, não podendo
fazer uma referência abstrata. Atentar também para o julgamento parcial do mérito.
Sistema de precedentes judiciais (institutos, efeitos e discussão acerca da adoção da causa piloto ou causa
modelo). Pessoal, talvez esse seja o tema de maior discussão dentro das novas temáticas do CPC/15. Dois pon-
tos ganham destaques na discussão: a criação de procedimentos vinculantes por lei ordinária e a adoção de um
sistema de precedentes judiciais.
17. Assistência judiciária. 18. Juizados Especiais Cíveis e da Fazenda Pública. 19. Mandado de segurança
(individual e coletivo). Mandado de Injunção.
Atentar para os legitimados do MI e a eficácia objetiva da decisão. Em regra, a Lei nº 13.300/16 adotou a cor-
rente concretista individual intermediária, já que se o juiz ou Tribunal reconhecer o estado de mora legislativa, será
deferida a injunção para que o impetrado edite a norma regulamentadora dentro de um prazo razoável estipulado
pelo julgador.
Não suprida a omissão, o juiz ou Tribunal deverá estabelecer as condições em que se dará o exercício dos
direitos, das liberdades ou das prerrogativas reclamadas OU, se for o caso, as condições em que poderá o interes-
sado promover ação própria visando a exercê-los.
Mas o Poder Judiciário poderá veicular uma decisão concretista direta, conforme art. 8º, parágrafo único:
Será dispensada a determinação a que se refere o inciso I do caput quando comprovado que o impetrado deixou
de atender, em mandado de injunção anterior, ao prazo estabelecido para a edição da norma.
20. Ação Civil Pública: ritos e medidas de urgência na proteção da probidade administrativa, patrimônio
público e meio-ambiente. Ação de ressarcimento ao erário. Ação Popular. Habeas Data.
Apesar de ser um tema muito debatido na doutrina e na jurisprudência, torna-se espinhoso pela grande
quantidade de informativos e atualizações normativas que vêm acontecendo nos últimos anos. O mesmo vale para
a ação popular e ação de improbidade administrativa.
21. Processo Judicial Eletrônico. Lei de Informatização do Processo Judicial (Lei nº 11.419/2006 e Res-
olução 780/2014 do Tribunal de Justiça de Minas Gerais). 22. Lei de Arbitragem (Lei nº 9.307/1996).
O CPC/15 prioriza a resolução alternativa dos conflitos (conciliação, mediação e arbitragem). Em diversos
dispositivos há menção à autocomposição. Mediação e arbitragem foram objeto de cobrança na prova de
2018!!!
23. Lei de Mediação (Lei nº 13.140/2015). 24. Outros diplomas normativos: Lei nº 1.060/1950. Lei n.º
7.347/198517. Lei n.º 8.069/1990. Lei n.º 8.078/1990. Lei n.º 8.429/1992. Lei n.º 8.560/1992. Lei n.º
9.099/1995. Lei nº 9.507/1997. Lei n.º 10.257/2001. Lei n.º 11.417/2006. Lei n.º 11.419/2006. Lei nº
12.016/2009. Lei nº 13.105/2015 (Código de Processo Civil). Lei nº 13.300/2016. (Atenção: todas as
leis mencionadas devem ser observadas com suas respectivas atualizações).
Embora haja a previsão desses diplomas normativos no programa do Grupo III, em processo civil, acredita-
mos que a cobrança nesse grupo focará essencialmente nas disposições do Código de Processo Civil, enquanto os
demais temas (como ação civil pública e CDC, por exemplo) devem ser mais cobrados nos outros grupos (Grupo
IV, por exemplo). E já que vocês vão ter que saber esses temas para a prova como um todo, a marcação está aqui
para lembrá-los da importância de dar atenção a eles, ok?
Aqui temos Ação Civil Pública, Estatuto da Criança e do Adolescente, Código de Defesa do Consumidor,
Improbidade Administrativa, Investigação de paternidade, Habeas data, Estatuto da Cidade, Edição, revisão e can-
celamento de súmula vinculante, Mandado de Segurança e Mandado de Injunção.
GRUPO TEMÁTICO IV
Historicamente, desde o concurso de 2012, percebemos a predominância da lei “seca” neste grupo. A co-
brança de questões com base na lei abrange cerca de 70% das questões, sendo o restante dividido entre jurispru-
dência e doutrina. Baseado nisso, identificamos os temas de maior incidência em processo coletivo: Microssistema
coletivo (princípios, prescrição); Legitimidade em ações coletivas (principalmente jurisprudências envolvendo MP);
TAC- Termo de Ajustamento de Conduta (resoluções CNMP); Inquérito Civil (principalmente doutrina e resolução);
Questões processuais envolvendo ações coletivas (ACP em ECA, CDC, AIA, AP, MS, MI, MIC).
Vamos verificar agora como foi a cobrança da disciplina nas últimas provas do Ministério Público elaboradas
por bancas próprias:
CONSUMIDOR
LEGENDA
Lei Seca
Doutrina
Jurisprudência
LEGENDA
Lei Seca
Doutrina
Jurisprudência
1. Bens coletivos e relações grupais - Direito subjetivo: gênese, evolução, limites. Direitos difusos,
coletivos e individuais homogêneos. Fundamentos constitucionais. Indivisibilidade. Uso comum sus-
tentável. Não exclusão dos beneficiários. Racionalidade individual e racionalidade coletiva. Conflituo-
sidade interna. Conflitos intergrupais. Conflito entre o grupo e seus membros. Conflito entre interesse
individual e direito coletivo. Conflito de paradigmas: coletivo x consequencialista. Rede contratual. Re-
sponsabilidade civil coletiva: prevenção e reparação.
Em relação a esse ponto, será necessária uma pincelada de jurisprudência! #TAMOJUNTO! Abaixo, segue um
Configura dano moral coletivo in re ipsa a realização de venda casada por operadora de telefonia. A prática de
venda casada por parte de operadora de telefonia é capaz de romper com os limites da tolerância. No momento
em que oferece ao consumidor produto com significativas vantagens — no caso, o comércio de linha telefônica
com valores mais interessantes do que a de seus concorrentes — e de outro, impõe-lhe a obrigação de aquisição
de um aparelho telefônico por ela comercializado, realiza prática comercial apta a causar sensação de repulsa
coletiva a ato intolerável, tanto que encontra proibição expressa em lei. Afastar, da espécie, o dano moral difuso,
é fazer tábula rasa da proibição elencada no art. 39, I, do CDC e, por via reflexa, legitimar práticas comerciais que
afrontem os mais basilares direitos do consumidor. STJ. 2ª Turma. REsp 1397870-MG, Rel. Min. Mauro Campbell
Marques, julgado em 2/12/2014 (Info 553).
2. Direitos Humanos - Processos de luta: avanços e retrocessos. Catálogo de direitos. Distinção entre di-
reitos civis e políticos e direitos econômicos e sociais. Superação do modelo antropocêntrico. Reconhe-
cimento, respeito, reciprocidade, responsabilidade, redistribuição. Teorias feministas e patriarcalismo.
Racismo. Homofobia. LGBT. População em situação de Rua. Ações afirmativas.
Galera, uma das matérias mais interessantes no nosso edital é Direitos Humanos! Trata-se de disciplina muito
versátil e, para a nossa primeira fase, vamos apostar muito em doutrina e jurisprudência.
Aqui vamos precisar de uma doutrina. A Sinopse da juspodivm é boa. Gosto muito do professor André de
Carvalho Ramos no curso de Direitos Humanos (fica a dica).
3. Infância e Juventude - Princípios. Proteção integral. Prioridade absoluta. Conselho Tutelar e Conselho
de Direitos. Papel da família, do Estado e da Sociedade. Prevenção. Política de atendimento. Medidas de
proteção. Assistência Social.
Pessoal, os princípios de ECA estão destacados, o que reforça o fato de que precisamos revisar esse conteúdo
para nossa prova. Combinado?
Historicamente, nas últimas provas do MPMG, especialmente na primeira fase, a cobrança tem sido pura-
mente de lei “seca”. Nossa aposta é de que não teremos muitas questões de ECA, no máximo duas!
Pessoal, aqui o foco é na lei “seca”, ok? Só é preciso uma atenção maior ao Estatuto do Idoso, principalmente
em relação à superprioridade:
Art.15, § 7º Em todo atendimento de saúde, os maiores de oitenta anos terão preferência especial sobre os
demais idosos, exceto em caso de emergência.
5. Pessoas com Deficiência - Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência. Impedimentos,
barreiras e acessibilidade. Mobilidade. Discriminação por motivo de deficiência. Autonomia individual.
Igualdade de oportunidades. Identidade. Desenvolvimento pessoal com equidade. Políticas de consci-
entização. Conselho das pessoas portadoras de Deficiência.
Pessoal, vamos, desde já, dar uma olhada na jurisprudência sobre o estatuto da pessoa com deficiência:
São constitucionais o art. 28, § 1º e o art. 30 da Lei nº 13.146/2015, que determinam que as escolas privadas
ofereçam atendimento educacional adequado e inclusivo às pessoas com deficiência sem que possam cobrar
valores adicionais de qualquer natureza em suas mensalidades, anuidades e matrículas para cumprimento dessa
obrigação. STF. Plenário. ADI 5357 MC-Referendo/DF, Rel. Min. Edson Fachin, julgado em 9/6/2016 (Info 829).
6. Educação - Educação infantil. Educação básica. Educação inclusiva. Papel da família, do Estado e da
sociedade. Financiamento constitucional do Direito à Educação de Qualidade. Transporte escolar. Ali-
mentação escolar. FUNDEB. Improbidade administrativa na educação.
Educação! Esse tema está cada vez mais recorrente nas provas de Ministério Público e, para a nossa prova,
temos que estar preparados. O que precisamos? Foco em lei “seca” aqui também! Fiquem atentos, principalmente,
às alterações do ano passado na lei de diretrizes (Lei n. 9.394/96). Ainda, precisamos dar uma pincelada na jurispru-
dência, principalmente no tocante ao homeschooling. #TAMOJUNTO #FAMILIACICLOS. Vamos tratar desse tema no
#PTQ. Aguardem!
II — Ação de IMPROBIDADE:
STJ. 3ª Seção. CC 123817-PB, Rel. Min. Marco Aurélio Bellizze, julgado em 12/9/2012.
Em Direito à Saúde, Galera, o foco é lei “seca”! A lei do SUS possivelmente estará presente em uma questão.
Não deixe de estudar as competências, porque #SEMPRECAI (Lei 8.080/90).
8. Saúde mental - Reforma psiquiátrica. Direitos básicos do portador de transtorno mental. Papel da
família, do Estado e da Sociedade. Internação psiquiátrica. Rede de Atenção Psicossocial. Álcool e outras
drogas no SUS. Redução de danos.
Pessoal, destaco a Lei n. 10.216/01! Reparem que se trata de uma lei curta e, embora seja pouco provável que
ela contemple uma questão inteira, a Lei n. 10.216/01 #VAICAIR! Atenção, principalmente, às espécies de internação!
#SELIGA.
Consumidor é lei “seca”. #COLACDCNARETINA. No mais, devemos estar em dia com alguns julgados rele-
vantes!!
10. Meio Ambiente - Princípios. Política Nacional do Meio Ambiente. Água. Fauna e flora. Mineração.
Biossegurança. Espaços protegidos. Unidades de conservação. Licenciamento ambiental. Controle de
agrotóxicos, produtos nocivos e tóxicos. Resíduos sólidos. Improbidade ambiental. Políticas florestal e
de proteção à biodiversidade em Minas Gerais.
Em Direito Ambiental, GALERA, #ÉPRECISOIRALÉM! #VAICAIR! Vamos trabalhar juntos para acertarmos to-
das as questões! Primeiro ponto importante: foco em princípios! As provas de Ministério Público têm o costume
de cobrar os princípios do Direito Ambiental, principalmente os da Precaução e Prevenção. Mas não precisa se
assustar, uma boa sinopse de direito ambiental já será suficiente.
Caso ainda reste alguma dúvida, o melhor livro sobre princípios e Direito Ambiental para o Ministério Público
é do Professor Edis Milaré. Outra dica relevante para o estudo dos princípios é sempre começar pela leitura da
Constituição. #BOTANACABECEIRA o Art. 225, CF! É importantíssimo estar com esse artigo em mente para nossa
prova.
Em ambiental, precisamos, ainda, ver a repartição de competências constitucional. Todo mundo sabe que
se trata de competência comum, não é mesmo? Nesse item, devemos ter atenção aos julgados sobre conflito de
competência. Não deixe de ler a Lei Complementar n. 140/2011, a qual trata da divisão de competência para a
cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios nas ações administrativas decorrentes do
exercício da competência comum.
A Lei de Política Nacional do Meio Ambiente (Lei n. 6.938/81) foi a primeira norma a resguardar alguns prin-
cípios ambientais, além do Art. 14, §1º ter sido a primeira norma a fundamentar a legitimidade do Ministério Público
em Ações Civis Públicas ( já que a lei é anterior à Constituição e à LAP, Lei n.7.347/85).
Sobre o famoso SNUC (Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza), importante destacar
que 9 entre 10 provas de Ministério Público com enfoque em Direito Ambiental cobram essa lei.
11. Habitação e urbanismo - Conflitos coletivos pela posse da terra rural e urbana. Princípios e objetivos
da política urbana. Estatuto da Cidade. Parcelamento do solo urbano. Função social da propriedade e da
posse. Programas habitacionais de inclusão. Direito de moradia - Plano Diretor e gestão democrática. Im-
posições e restrições urbanísticas. Parcelamento do solo urbano. Acessibilidade e mobilidade urbanas.
Poluição visual. Regularização fundiária.
Galera, em relação à Lei de Parcelamento de Solo e ao Estatuto da Cidade, a dica é dar uma olhada na lei
“seca”. #LEISECANAVEIA! Por sua vez, o Estatuto da Cidade (Lei n.10.257/01) é uma lei de leitura fácil, rápida e que
também teve alterações no ano de 2017 (foco nela)!!!!
Pessoal, em relação à Função social da propriedade e da posse vamos ficar #DEOLHONOGANCHO: em di-
reito civil, vale a pena rever as teorias de Savigny e Hering. Além disso, #COLACFNARETINA: Art.186, da CF.
Art. 186. A função social é cumprida quando a propriedade rural atende, simultaneamente, segundo critérios e
graus de exigência estabelecidos em lei, aos seguintes requisitos:
I - aproveitamento racional e adequado;
II - utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente;
III - observância das disposições que regulam as relações de trabalho;
IV - exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores.
Pessoal, a regularização fundiária é tema expresso no nosso edital, então precisamos dar uma boa leitura na
Lei n. 13.465/17, que dispõe sobre a regularização fundiária rural e urbana. #COLANARETINA. CAIU NA PROVA
DE 2018!!!!!!!!!!!!
12. Patrimônio cultural - Processos culturais e processos ideológicos. Imperialismo cultural. Identidade,
ação e memória. Democratização do acesso aos bens culturais. Instrumentos de proteção. Diversidade
étnica e regional. Comunidades e práticas tradicionais. Quilombos. Esporte e lazer como forma de pro-
moção social. Estatuto do torcedor.
Art. 1o O art. 26-A da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar com a seguinte redação:
Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se
obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena.
§ 1o O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos da história e da cultura que
caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da
história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena
brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas
social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.
§ 2o Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos indígenas brasileiros serão ministrados
no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasi-
leiras. ” (NR)
E da lei n.10.639/03:
Art. 79-B. O calendário escolar incluirá o dia 20 de novembro como ‘Dia Nacional da Consciência Negra’.
O MPMG não tem tradição de cobrar o tema “Quilombos” de forma aprofundada. Mas, para a 1ª fase da
nossa prova, é indispensável a leitura da Convenção n. 169 da Organização Internacional do Trabalho, a qual traz
alguns conceitos importantes.
13. Patrimônio público - Espaço público e participação. Estado eficiente e administração gerencial. Di-
reito regulatório. PPP, licitações e concessões. Convênios e consórcios. Poder de polícia e propriedade
privada. Legalidade administrativa. Proteção da confiança. Moralidade. Publicidade. Impessoalidade. Im-
probidade administrativa. 14. Súmulas e jurisprudência do STF e do STJ e legislação relacionada com os
temas arrolados. Disposições constitucionais pertinentes ao Direito Material Coletivo.
Galera, aqui o foco é na lei “seca” mesmo! Leis n. 8.429/92; 8.666/93; 8.987/95; 11.079/04. Depois, em pro-
cesso coletivo, também será necessária a leitura da Lei n. 8.429/92, a qual deve ser estudada contemplando alguns
aspectos da doutrina e jurisprudência. #MUITOIMPORTANTE
1. Surgimento e evolução da tutela coletiva. 2. Ondas renovatórias do acesso à justiça. 3. Direito pro-
cessual coletivo, conceito, princípios e institutos fundamentais. 4. Microssistema de tutela jurisdicional
coletiva. 5. Espécies de ações coletivas.
Esse primeiro ponto de Processo Coletivo #VAICAIR! Eventualmente precisamos de uma doutrina para a par-
te geral (recomendo “Interesses Difusos e Coletivos” da GEN, Cleber Masson) para tirar uma dúvida maior como,
por exemplo, o #tenebroso assunto “coisa julgada em ações coletivas”.
Ainda, outro livro que pode nos ajudar a sanar algumas dúvidas é o de Fredie Diddier (Volume IV do Curso
de Direito Processual Civil). Além disso, não podemos dispensar a leitura da lei seca!
Galera, legitimidade sempre cai. Para adiantar, fiz um quadro resumo! #SELIGA:
1ª Corrente Trata-se de caso de legitimação extraordinária (age em nome próprio, tutelando direito alheio).
Entende que não é possível transportar os modelos de legitimação do processo individual ao
2ª Corrente coletivo. Sugere um terceiro modelo sui generis, que só se aplica ao processo coletivo: legitima-
ção coletiva.
Para essa última corrente, é necessário fazer uma distinção. Em se tratando de tutela de direitos
difusos ou coletivos, o autor da ação age com legitimação autônoma para a condução do
processo (o que não passa de uma legitimação coletiva). É autônoma porque não decorre do
3ª Corrente direito material, mas sim da lei, que conferiu aos legitimados a possibilidade de defender aquele
direito. Por outro lado, quando se tratar da tutela de interesses individuais homogêneos, tería-
mos uma legitimação extraordinária (age em nome próprio, na defesa do direito alheio). Essa
é a corrente dominante.
10. Competência, litispendência, conexão e continência nos processos coletivos. 11. Intervenção de ter-
ceiros nos processos coletivos.
Pessoal, nas provas de MP, autocomposição vem sendo o tema da moda! No MPMG existem vários cursos
sobre o assunto para os Membros (em breve serão vocês, hein!). Trata-se da atuação do Ministério Público Resolu-
tivo! Vocês, futuros Promotores de Justiça, serão a ferramenta para isso!! Devemos realizar a Leitura das Resoluções
14. Prescrição e decadência. 15. Recursos nos processos coletivos. 16. Responsabilidade pelas despesas
processuais provisórias e definitivas. 17. Coisa julgada coletiva.
Coisa Julgada e Execução coletiva são temas que, quando cobrados nessa fase, normalmente fazem um
estrago, pois são pontos espinhosos.
18. Liquidação da sentença coletiva. Execução de sentença coletiva. 19. Execução coletiva de títulos
extrajudiciais. 20. Fundos dos direitos difusos e coletivos. 21. Ministério Público no direito proces-
sual coletivo. 22. Compromisso de ajustamento de conduta às exigências legais. 23. Inquérito civil e
recomendação.
Galera, aqui é indispensável a leitura, na doutrina, sobre a natureza jurídica do inquérito, da recomendação
e do TAC. Além disso, se liga nas Resoluções do CNMP! Em relação ao TAC, a resolução n.179/17 é indispensável,
principalmente porque está repercutindo muito em ações de improbidade administrativa.
Galera, nesse bloco estão todas as leis que serão cobradas tanto em “material coletivo” quanto em “proces-
sual coletivo”. Óbvio que precisamos #COLARNARETINA! Mas, aqui, o foco é na parte processual, sendo importan-
te saber a competência de cada lei, os fundamentos da legitimidade (como na ação popular).
Ainda, vamos estudar a tutela coletiva do consumidor com um olhar mais atento. O mesmo ocorre com a lei
de mandado de injunção coletivo!
25. Ação coletiva para a reparação de danos a direitos individuais homogêneos dos consumidores (Lei
n° 8.078/1990).
26. Ação popular (Lei nº 4.717/1965).
27. Mandado de segurança coletivo (Lei nº 12.016/2009).
Amigos, estamos começando a reta final e dando início à sua conquista! Tenham certeza de que estamos
preparando tudo com muito carinho e dedicação!!!! Essa caminhada rumo ao sonho é, por vezes, espinhosa, mas
nada como superar a si mesmo, alcançar novas metas e chegar ao topo do nosso sonho! VAMOS JUNTOS! Bons
estudos.