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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE JOÃO PESSOA - UNIPÊ

COORDENAÇÃO DO CURSO DE DIREITO

LUCAS MIRANDA DO NASCIMENTO

TODO O TÍTULO: A NÃO APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA EM


BENS DE VALORES SENTIMENTAIS

JOÃO PESSOA - PB
2023
LUCAS MIRANDA DO NASCIMENTO

TÍTULO: A NÃO APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA EM BENS


DE VALORES SENTIMENTAIS

Artigo submetido à Coordenação do curso de


Direito, do Centro Universitário de João
Pessoa - UNIPÊ, como requisito parcial para
obtenção do título de bacharel em Direito.

Orientador (a): Prof. Dr. Marcio Alexandre


Diniz Cabral.

João Pessoa, ____ de ______________de 2023

Banca examinadora:
______________________________________________
Prof. Dr. Marcio Alexandre Diniz Cabral
Centro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ

______________________________________________
Professor participante da banca de avaliação
Centro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ

______________________________________________
Professor participante da banca de avaliação
Centro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ

NOTA:_______

WV/HM/BC
SUMÁRIO

RESUMO ................................................................................................................... 1
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................... 2
2 O QUE É E PARA QUÊ SERVE O PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA .............. 3
2.1 DA APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA PELOS TRIBUNAIS
E OS CRITÉRIOS ANALISADOS .............................................................................. 3
2.1.1 Da lacuna presente na aplicação do Princípio e suas consequências ......................3

3 O QUE É UM BEM DE VALOR SENTIMENTAL ................................................. 5


4 DA CLASSIFICAÇÃO DO BEM COM VALOR SENTIMENTAL A SER
ANALISADO NO CASO EM COMENTO ................................................................... 6
4.1 DA EXISTÊNCIA DE DANO IRREPARÁVEL AO APLICAR O PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA
NOS BENS DE VALORES SENTIMENTAIS .............................................................................................6

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................ 6


REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 7

WV/HM/BC
TÍTULO DO ARTIGO EM PORTUGUÊS

TÍTULO DO ARTIGO EM INGLÊS

Lucas Miranda do Nascimento1

RESUMO
O presente trabalho busca discutir a impossibilidade de aplicar o Princípio da
Insignificância nos bens com grande valor sentimental para a vítima, sob a análise dos
requisitos subjetivos, nas situações de furto ou roubo. O objetivo geral deste trabalho,
tem como finalidade analisar o posicionamento da doutrina e da jurisprudência, no
tocante a análise de efetivo dano extrapatrimonial a vítima, sobre a perda do objeto,
visando a não aplicação do referido Princípio, tendo em vista a análise dos requisitos
subjetivos. O objetivo específico é analisar a impossibilidade de aplicação do referido
Princípio, quando o bem subtraído ou roubado detém grande valor sentimental para a
vítima, capaz de causar um dano irreparável, sob a análise de que o referido bem foi
doado por um descendente, ascendente e colateral antes de seu falecimento ou que
tenha recebido o referido bem após o falecimento, em decorrência da relação de
intimidade entre eles, sendo ele o único bem existente em posse da vítima,
pertencente ao familiar falecido. Será utilizado como referencial teórico a obra: Curso
de direito penal, volume 1, parte geral: arts. 1º a 120 – (2019), Direito Penal: parte
geral (arts. 1º ao 120) – (2019), O princípio da insignificância: critérios e aplicabilidade.
(2022). A metodologia deste trabalho é de natureza qualitativa, método de abordagem
dialética, com base em livros, divulgação científica e jurisprudências. Para isso, a
pergunta que se estabelece é a seguinte: Quais são as implicações causadas com a
aplicação do Princípio da Insignificância nos bens de valores sentimentais?

Palavras-chave: Princípio da Insignificância; Não aplicação do Princípio da


Insignificância; Bens de valores sentimentais; Requisitos subjetivos do Princípio da
Insignificância.

ABSTRACT
According to ABNT - NBR 6028: 2018, the abstract must succinctly highlight the
content of a text. The order and length of the elements depend on the type of summary
(informative or indicative) and the treatment each item receives in the original
document. This must be composed of a sequence of concise sentences in a single
paragraph, without enumeration of topics. It is advisable to avoid symbols,
contractions, reductions, which are not in current use, as well as formulas, equations,
diagrams, among others, which are not unnecessary, and, when their use is essential,
define them the first time they appear. The norm also emphasizes that it is convenient
to use the verb in the third person. The keywords must appear right below the abstract,
preceded by the expression “Keywords”, followed by a colon, separated by a

1
Bacharel(a) em Direito. Centro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ. E-mail do estudante.
Orientador(a): Colocar o nome do(a) Professor(a) com a titulação MsC. ou Dr(a).
2

semicolon and ending with a period. They must be written with the initials in lowercase,
with the exception of proper nouns and scientific names. Furthermore, regarding the
extension, in the academic works of the UNIPÊ, 150 to 300 words are used.

Keywords: example one; example two; example three.

1 INTRODUÇÃO

Saiu a nova NORMA DE CITAÇÕES, pela Associação Brasileira de


Normas Técnicas. O que interessa: o fim da caixa alta: uma das maiores mudanças
da nova normalização é que não se pode mais usar letras maiúsculas para referenciar
a fonte quando esta aparece no final e entre parênteses. A padronização prevê apenas
a inicial maiúscula (Silva, 2017, p. 3) e não (SILVA, 2017, P. 3). No caso de citação
de obras com quatro autores ou mais, pode-se inserir o et al. ABNT resolvendo um
problema antigo de citação para palavras latinas, tudo em itálico, quando se trata de
palavras estrangeiras, inclusive apud - ibid - et al. Usa-se apud quando se faz citação
secundária. Usa-se ibid quando se repete uma fonte citada. Usa-se et al. quando a
fonte citada tem quatro autores ou mais: “Quando houver 4 ou mais autores, convém
INDICAR TODOS, mas se NÃO QUISER INDICAR TODOS, permite-se indicar apenas o
primeiro, seguido de et al.”, segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas.
Citações diretas longas, textos na íntegra de outros autores, com o trecho
com mais de três linhas, a recomendação é que seja RECUO 4 e não uma obrigação.
Traduzindo, o que antes era obrigado passou a abrir precedentes para diagramação
diversa. A expansão do sistema numérico é um formato de fazer citações que antes
tinha o limite de 6 linhas, agora passou a ser mais expandido, resolvendo a indicação
do número de página. Pode-se usar como número de página para indicar a localização
do trecho citado: a localização do Kindle, a minutagem de um vídeo/filme, o artigo de
uma lei, um pdf.
Sobre a indicação do número de página, recomenda-se que seja o quanto
mais específico possível, convém que seja indicada a localização. Porém, no caso de
documentos não paginados, que não se tem como identificar a página), usar os
recursos: (s/n - sem número|) ou (online) a depender da circunstância da pesquisa.
Por exemplo: (Silva, 2017, p. s/n) ou (Silva, 2017, online).
Parte inicial do artigo, deve conter a delimitação do assunto e os objetivos
da pesquisa. Segundo a NBR 14724:2011, o texto deve ser digitado no anverso da

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folha, utilizando-se papel no formato A4, tamanho (210 x 297 mm), e impresso na cor
preta. Utiliza-se a fonte “Arial” tamanho 12 para o texto e tamanho 10 para as citações
longas diretas ou nas notas de rodapés. A numeração da página deve ser colocada
no canto superior direito, a 2 cm. da borda do papel com algarismos arábicos e
tamanho da fonte menor, sendo que na primeira página não leva número, mas é
contada.
O espaçamento utilizado entre as linhas é de 1,5 cm. As notas de rodapé,
o resumo, as referências, as legendas de ilustrações e tabelas, as citações textuais
de mais de três linhas devem ser digitadas em espaço simples de entrelinhas. Não
deverá ter espaçamento entre parágrafos, ou seja, deverá ser simples.
Ressalta-se que o objetivo da Introdução é situar o leitor no contexto do
tema pesquisado, oferecendo uma visão global do estudo realizado, esclarecendo as
delimitações estabelecidas na abordagem do assunto, os objetivos e as justificativas
que levaram o autor a tal investigação para, em seguida, apontar as questões de
pesquisa para as quais buscará as respostas.
Deve-se, ainda, destacar a metodologia utilizada no trabalho. Em suma:
apresenta e delimita a dúvida investigada (problema de estudo - o quê), os objetivos
(para que serviu o estudo) e o método empregado no estudo (como). Por fim, salienta-
se que a quantidade mínima e a quantidade máxima de páginas exigidas devem ser
consultadas no regulamento de TCC (trabalho de conclusão) do seu curso

2 O QUE É E PARA QUÊ SERVE O PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA

Sempre escrever um texto, aqui, entre uma seção e outra. Deve ser, no
mínimo, um parágrafo (cada parágrafo deve ter, no mínimo, 6 linhas).

2.1 DA APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA PELOS


TRIBUNAIS E OS CRITÉRIOS ANALISADOS

Sempre escrever um parágrafo ou dois, aqui, entre a seção secundária e a


terciária.

2.1.1 Da lacuna presente na aplicação do Princípio e suas


consequências

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A formatação dos títulos, conforme a ABNT, fica assim:


• SEÇÃO PRIMÁRIA – negrito e em letras maiúsculas;
• SEÇÃO SECUNDÁRIA – letras maiúsculas sem negrito;
• Seção Terciária – negrito e com iniciais em maiúsculas;
• Seção Quaternária – iniciais em maiúsculas e sem negrito;

Aqui será iniciado o desenvolvimento, porém escolha um título para sua


seção, assim como para as seções subsequentes, e não coloque a palavra
desenvolvimento. Parte mais importante do artigo, deve conter a exposição do
assunto tratado. Os subtítulos das sessões devem ser posicionados à esquerda,
numerados com algarismos arábicos em subtítulos (1.1, 1.2, 1.3, etc.). e em caixa alta.
Nesta parte do artigo, o autor deve fazer uma exposição e uma discussão
das teorias que foram utilizadas para entender e esclarecer o problema,
apresentando-as e relacionando-as com a dúvida investigada.
É importante expor os argumentos de forma explicativa ou demonstrativa,
através de proposições desenvolvidas na pesquisa, onde o autor demonstra, assim,
ter conhecimento da literatura básica, do assunto, onde é necessário analisar as
informações publicadas sobre o tema até o momento da redação final do trabalho,
demonstrando teoricamente o objeto de seu estudo e a necessidade ou oportunidade
da pesquisa que realizou.
As citações curtas (até três linhas) diretas são incluídas no texto
destacadas entre “aspas”, precedidas ou sucedidas da indicação de autoria. As
indiretas também devem ter a indicação da fonte consultada.
Exemplo de citação direta curta:
“Esses três fatores determinam a motivação do indivíduo para produzir em
quaisquer circunstâncias em que se encontre” (Chiavenato, 2000, p. 310).
Ou
Para Chiavenato (2000, p. 310) “esses três fatores determinam a motivação
do indivíduo para produzir em quaisquer circunstâncias em que se encontre”.
As citações longas (mais de três linhas) devem ser transcritas em bloco
separado do texto, com recuo esquerdo de 4 cm a partir da margem, justificado, com
a mesma fonte do texto, em tamanho 10 e espaçamento simples.
Exemplo de citação longa direta:

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A motivação está relacionada ao sistema de cognição de cada um, onde


este sistema inclui os valores pessoais, e é influenciado pelo ambiente físico e social.
Chiavenato (2000, p. 302) afirma:

A motivação representa a ação de forças ativas e impulsionadoras: as


necessidades humanas. As pessoas são diferentes entre si no que tange à
motivação. As necessidades humanas que motivam o comportamento
humano produzem padrões de comportamento que variam de indivíduo para
indivíduo.
Ou
Este parágrafo deve ter no mínimo 6 linhas. Para que seja discutido o que
foi dito e apresente o que vem a seguir. De acordo com Chiavenato, a motivação está
relacionada ao sistema de cognição de cada um, onde este sistema inclui os valores
pessoais, e é influenciado pelo ambiente físico e social:

A motivação representa a ação de forças ativas e impulsionadoras: as


necessidades humanas. As pessoas são diferentes entre si no que tange à
motivação. As necessidades humanas que motivam o comportamento
humano produzem padrões de comportamento que variam de indivíduo para
indivíduo (Chiavenato, 2000, p. 302).

Caso haja alguma dúvida referentes às citações, recomenda-se utilizar e


consultar a norma ABNT – NBR 10520:2002. Sempre concluir qualquer seção de
conteúdo com as suas palavras. Nunca terminar uma seção de conteúdo com uma
citação longa, recuo 4, de no mínimo 4 linhas e no máximo 15 linhas (com
flexibilidade).

3 O QUE É UM BEM DE VALOR SENTIMENTAL

Qualquer que seja o tipo de ilustração, sua identificação aparece na parte


superior, precedida da palavra designativa (desenho, esquema, entre outros), seguida
de seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos, travessão
e do respectivo título.

Após a ilustração, na parte inferior, indicar a fonte consultada (elemento


obrigatório, mesmo que seja produção do próprio autor), legenda, notas e outras
informações necessárias à sua compreensão (se houver).

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4 DA CLASSIFICAÇÃO DO BEM COM VALOR SENTIMENTAL A SER


ANALISADO NO CASO EM COMENTO

É possível criar tabelas e usar essa forma informativa no artigo científico,


desde que siga o modelo. Devem ser citadas no texto e inseridas o mais próximo
possível do trecho a que se refere. Padronizadas conforme as normas de
apresentação tabular do IBGE. A fonte consultada é elemento obrigatório mesmo
quando produzida pelo próprio autor.

4.1 DA EXISTÊNCIA DE DANO IRREPARÁVEL AO APLICAR O PRINCÍPIO DA


INSIGNIFICÂNCIA NOS BENS DE VALORES SENTIMENTAIS

Escrever um parágrafo antes de figuras e tabelas explicando a razão de ter


colocado esse recurso linguístico. Lembrando, parágrafos são escritos com
introdução, argumentos no desenvolvimento e fechamento da ideia daquele assunto
e, para a língua portuguesa, devem conter, no mínimo, 06 linhas e no máximo, com
flexibilidade, 15 linhas, podendo fazer com linhas intermediárias entre a 6 a 15 linhas
e, também, podendo passar de 15 linhas, desde que use o bom senso, não
extrapolando as vinte as linhas no corpo do texto.

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Parte em que se apresenta as conclusões correspondentes aos objetivos e


hipóteses propostos.
Após a análise e discussões dos resultados, são apresentadas as
conclusões e as descobertas do texto, evidenciando com clareza e objetividade as
deduções extraídas dos resultados obtidos ou apontadas ao longo da discussão do
assunto. Neste momento são relacionadas às diversas ideias desenvolvidas ao longo
do trabalho, num processo de síntese dos principais resultados, com os comentários
do autor e as contribuições trazidas pela pesquisa.
Cabe, ainda, lembrar que a conclusão é um fechamento do trabalho
estudado, respondendo às hipóteses enunciadas e aos objetivos do estudo,
apresentados na Introdução, onde não se permite que nesta seção sejam incluídos
dados novos, que já não tenham sido apresentados anteriormente.
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REFERÊNCIAS

CAPEZ, Fernando. Curso de direito penal, volume 1, parte geral: arts. 1º a 120.
23. ed. – São Paulo: Saraiva Educação, 2019.

CUSTÓDIO, Leonardo. O princípio da insignificância: critérios e aplicabilidade.


Revista FANORPI de Divulgação Científica. Paraná. Volume 3. Fascículo 8. Páginas
227-296. Outubro de 2022.

MASSON, Cleber. Direito Penal: parte geral (arts. 1º ao 120) – vol. 1. 13. ed. – Rio
de Janeiro: Editora Forense; São Paulo: MÉTODO, 2019.

TOLEDO, Francisco de Assis, 1928. Princípios básicos do direito penal: de acordo


com a Lei n. 7.209, de 11-7-1984 e com a Constituição Federal de 1988. – 5. ed. –
São Paulo: Saraiva, 1994.

EMENTA Habeas corpus. Furto de quadro denominado "disco de ouro". Premiação


conferida àqueles artistas que tenham alcançado a marca de mais de cem mil discos
vendidos no País. Valor sentimental inestimável. Alegada incidência do postulado da
insignificância penal. Inaplicabilidade. Bem restituído à vítima. Irrelevância.
Circunstâncias alheias à vontade do agente. Paciente reincidente específico em
delitos contra o patrimônio, conforme certidão de antecedentes criminais.
Precedentes. Ordem denegada. 1. As circunstâncias peculiares do caso concreto
inviabilizam a aplicação do postulado da insignificância à espécie. Paciente que
invadiu a residência de músico, donde subtraiu um quadro denominado "disco de
ouro", premiação a ele conferida por ter alcançado a marca de mais de cem mil discos
vendidos no País. 2. Embora a res subtraída não tenha sido avaliada, essa é dotada
de valor sentimental inestimável para a vítima. Não se pode, tão somente, avaliar a
tipicidade da conduta praticada em vista do seu valor econômico, especialmente
porque, no caso, o prejuízo suportado pela vítima, obviamente, é superior a qualquer
quantia pecuniária. 3. Revela-se irrelevante para o caso o argumento da defesa de
que o bem teria sido restituído à vitima, pois ocorreu em circunstâncias alheias à
vontade do paciente. Segundo o inquérito policial o paciente foi abordado por policiais
militares em via pública na posse do objeto furtado, o que ensejou a sua apreensão
e, consequentemente, a sua restituição. 4. Impossibilidade de acatar a tese de

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irrelevância material da conduta praticada pelo paciente, especialmente porque a folha


de antecedentes criminais que instrui a impetração demonstra a presença de outros
delitos contra o patrimônio por ele praticados. Com efeito, esses aspectos dão claras
demonstrações de ser ele um infrator contumaz e com personalidade voltada à prática
delitiva. 5. Conforme a jurisprudência desta Corte, o reconhecimento da insignificância
material da conduta increpada ao paciente serviria muito mais como um deletério
incentivo ao cometimento de novos delitos do que propriamente uma injustificada
mobilização do Poder Judiciário ( HC nº 96.202/RS, DJe de 28/5/10). 6. Ordem
denegada.
(STF - HC: 107615 MG, Relator: Min. DIAS TOFFOLI, Data de Julgamento:
06/09/2011, Primeira Turma, Data de Publicação: DJe-192 DIVULG 05-10-2011
PUBLIC 06-10-2011). Disponível em:
https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/stf/20621599. Acesso em: 31/08/2023.

HABEAS CORPUS. TRANCAMENTO DA AÇÃO PENAL. AUSÊNCIA DE JUSTA


CAUSANÃO-EVIDENCIADA DE PLANO. ANÁLISE SOBRE A MATERIALIDADE DO
DELITOQUE NÃO PODE SER FEITA NA VIA ELEITA. 1. O trancamento da ação
penal pela via de habeas corpus é medida deexceção, que só é admissível quando
emerge dos autos, de formainequívoca, a inocência do acusado, a atipicidade da
conduta ou aextinção da punibilidade. 2. O pequeno valor da res furtiva não se traduz,
automaticamente, naaplicação do princípio da insignificância. Há que se conjugar
aimportância do objeto material para a vítima, levando-se emconsideração a sua
condição econômica, o valor sentimental do bem,como também as circunstâncias e o
resultado do crime, tudo de modo adeterminar, subjetivamente, se houve relevante
lesão.4. Na espécie, concluiu o acórdão vergastado "que, certamente, aretirada da res
furtiva do patrimônio da vítima, não pode ser tidacomo irrelevante ou insignificante."5.
Logo, impedir o Estado, de antemão, de exercer a funçãojurisdicional, coibindo-o de
sequer realizar o levantamento doselementos de prova para a verificação da verdade
dos fatos, bem comoreconhecer ou não lesividade mínima da conduta da ora
Paciente,constitui uma hipótese de extrema excepcionalidade, mormente porquea
estreiteza da via do habeas corpus não permite profundas incursõesna seara
probatória.6. Writ denegado.

(STJ - HC: 29905 RS 2003/0147105-2, Relator: Ministra LAURITA VAZ, Data de


Julgamento: 07/04/2005, T5 - QUINTA TURMA, Data de Publicação: DJ 02/05/2005
p. 383). Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/stj/19300569.
Acesso em: 31/08/2023.

EMENTA: HABEAS CORPUS - PACIENTE DENUNCIADO POR FURTO - PLEITO


DE TRANCAMENTO DA AÇÃO PENAL. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA.
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ALEGAÇÃO DE FALTA DE JUSTA CAUSA PARA A IMPUTAÇÃO. TESTEMUNHAS


QUE NÃO PRESENCIARAM O FATO - ARGUMENTOS INCONSISTENTES -
PRESENÇA DE PROVA DA MATERIALIDADE E INDÍCIOS SUFICIENTES DA
AUTORIA DELITIVA. INSUBSISTÊNCIA DO PEDIDO DE TRANCAMENTO DA
AÇÃO PENAL POR DEMANDAR ANÁLISE DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO,
INVIÁVEL NO WRIT. ORDEM DENEGADA. I - O trancamento de Ação Penal por falta
de justa causa, na via estreita do writ, somente é viável desde que se comprove, de
plano, a atipicidade da conduta, a incidência de causa de extinção da punibilidade ou
ausência de indícios de autoria ou de prova sobre a materialidade de delito, o que não
se verifica no presente caso. II – Em que pese às argumentações do Impetrante, a
pretensão de trancamento da Ação Penal esbarra na necessidade de análise
aprofundada do conjunto fático-probatório, providência essa vedada na via eleita dada
sua estreiteza. III - O princípio da Insignificância funciona como causa de exclusão de
tipicidade, necessitando, segundo o Supremo Tribunal Federal, de requisitos objetivos
(mínima ofensividade da conduta, a ausência de periculosidade social da ação, o
reduzido grau de reprovabilidade do comportamento e a inexpressividade da lesão
jurídica) e subjetivos, pois, neste último caso, "há que se conjugar a importância do
objeto material para a vítima, levando-se em consideração a sua condição econômica,
o valor sentimental do bem, como também as circunstâncias e o resultado do crime,
tudo de modo a determinar subjetivamente, se houve relevante lesão" (HC 60.949/PE,
rel. Min. Laurita Vaz, 5ª Turma, j.20.11.2007) IV – O entendimento Jurisprudencial
vigente expõe que: O trancamento da ação penal pela via de habeas corpus é medida
de exceção, que só é admissível quando emerge dos autos, sem a necessidade de
exame valorativo do conjunto fático ou probatório, a atipicidade do fato, a ausência de
indícios a fundamentaram a acusação ou, ainda, a extinção da punibilidade,
circunstâncias não evidenciadas. Habeas corpus denegado.(HC 162489 / SP
HABEAS CORPUS 2010/0027029-7 ; Relator Ministra LAURITA VAZ ; QUINTA
TURMA; Data do Julgamento 14/08/2012; Data da Publicação/Fonte DJe 23/08/2012).
Grifei. V - O Parecer ministerial pela Denegação da Ordem atesta que: "emerge de
maneira clara que as alegações, quanto a não ter praticado a conduta delitiva descrita
na exordial acusatória, exigiriam aprofundada cognição do conjunto probatório, para
avaliar a veracidade das imputações, o que, como sabido, não é admitido no âmbito
do presente remédio constitucional." (fls. 89) E arremata: •"Da análise dos autos,
verifica-se que não se pode qualificar, de imediato, a conduta do paciente como sendo
de mínima ofensividade, sendo certo, ademais que, não se pode confundir reduzido
valor da res furtiva com valor insignificante. Assim, inviabilizado o pretendido
trancamento da ação penal, vez que não restou configurada de modo evidente a
hipótese de aplicação do princípio da insignificância." (fls. 91). VI – ORDEM
DENEGADA.

(TJ-BA - HC: 00166878620138050000, Relator: PEDRO AUGUSTO COSTA


GUERRA, PRIMEIRA CAMARA CRIMINAL - SEGUNDA TURMA, Data de
Publicação: 06/11/2013). Disponível em:

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https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/tj-ba/1120357133. Acesso em:


31/08/2023.

Apelação. Furto qualificado tentado. Sentença absolutória fundada na aplicação do


princípio da insignificância. Recurso do Ministério Público. 1. Condenação de rigor.
Materialidade delitiva e autoria comprovadas. Declarações firmes apresentadas pelo
representante da vítima e depoimentos dos guardas civis responsáveis pela prisão em
flagrante. Confissão integral do réu. 2. Absolvição fundada na atipicidade material.
Aplicação, em sentença, do princípio da insignificância. Impossibilidade. Subtração de
peças metálicas de lápides de cemitério. Bens avaliados em aproximadamente
R$184,00. Superação do patamar de 10% salário-mínimo, sendo incompatível com o
reconhecimento do crime de bagatela. Objetos dotados de valor sentimental. Acusado
reincidente em crime de furto. Afirmação da insignificância que não se mostra
socialmente desejada. Precedentes. 3. Impossibilidade de reconhecimento da
qualificadora relativa à escalada. Crime que deixa vestígios. Ausência de laudo
pericial. Tentativa reconhecida. 4. Dosimetria. Pena-base fixada no mínimo legal.
Reconhecimento da reincidência e compensação com a confissão espontânea.
Redução em 2/3 por força da tentativa. Fixação do regime inicial aberto. Inviável a
substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos diante da
reincidência específica em crimes contra o patrimônio. 5. Recurso conhecido e
parcialmente provido.

(TJ-SP - APR: 15119253520218260566 SP 1511925-35.2021.8.26.0566, Relator:


Marcos Alexandre Coelho Zilli, Data de Julgamento: 08/08/2022, 16ª Câmara de
Direito Criminal, Data de Publicação: 08/08/2022). Disponível em:
https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/tj-sp/1610581802. Acesso em:
31/08/2023.

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