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MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS

PROCESSO Nº: ________________


CLASSE: [CÍVEL] CUMPRIMENTO DE SENTENÇA (156)
REQUERENTE: _______________
REQUERIDO(A): ___________
2ª Vara de Família e Sucessões

PARECER MINISTERIAL

MMª Juíza,

Cuidam os autos de ação para a cobrança de pensão alimentícia


fundada em título judicial, sob o rito previsto no art. 528, §3º do Código de
Processo Civil.

O executado foi intimado por Edital e permaneceu revel, tendo


sido designado Curador Especial que apresentou impugnação por negativa
geral.

A parte exequente requereu a decretação da prisão do devedor


ou a sua suspensão, na impossibilidade de cumprimento em estabelecimento
prisional e ainda algumas medidas atípicas.

É o relatório. Passo à manifestação.

1 – Da necessidade da decretação e cumprimento da Prisão Civil


do Devedor em estabelecimento prisional.

O descumprimento do dever de sustento no valor ínfimo


constante do título judicial já leva ao entendimento de que se trata de conduta
inescusável.

A prisão civil do devedor voluntário é medida que se impõe.

Contudo, até então, não estavam sendo cumpridas as prisões


civis em regime de acautelamento em razão da pandemia de coronavírus
(Covid-19), muito embora o prazo constante das resoluções e legislações
sanitárias para tanto, tenha se findado em outubro de 2020.
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O CNJ havia recomendado que os magistrados


considerassem a prisão domiciliar aos presos por dívida alimentícia,
para redução dos riscos epidemiológicos, nos termos do artigo 6º da
Recomendação 62/2020.
A medida recomendada foi acolhida na Lei 14.010, de
14/6/2020, chamada Regime Jurídico Emergencial e Transitório das
relações jurídicas de Direito Privado (RJET) no período da pandemia
do coronavírus (Covid-19), uma vez que nos termos do artigo 15
determinava que, até 30 de outubro de 2020, a prisão civil por dívida
alimentícia seria cumprida exclusivamente na modalidade domiciliar.

Ainda que a matéria tenha sido disciplinada por Lei federal,


o CNJ editou a Recomendação nº 78, em 15 de setembro de 2020, na qual
previu a prorrogação em 360 dias da Recomendação 62, que tratou da
adoção de medidas preventivas à propagação da infecção pelo
COVID19, aí considerada, no artigo 6º, a imposição da prisão domiciliar
em detrimento do cumprimento da prisão civil em estabelecimento
fechado.

O prazo dado pela Recomendação nº 78 do CNJ também já


se findou, não havendo qualquer ato, normativo ou de caráter sugestivo,
na atualidade, que justifique a não observância do disposto no artigo
528, §4º do Código de Processo Civil.

A prisão domiciliar durante o período de isolamento social


não se mostrava, por evidente, o método mais eficaz para coagir o
executado a satisfazer a obrigação alimentar a seu turno, considerando
que as medidas protetivas sanitárias já impõem tais restrições a toda a
população, na tentativa de conter a disseminação da doença.

A grande maioria das cidades mineiras, já experimenta a


onda verde quanto às limitações e restrições visando à contenção do
COVID-19. Em 23 de setembro de 2021, o Comitê Extraordinário
Estadual do Programa “Minas Consciente” decidiu pela manutenção de
todas as regiões de Minas Gerais na onda verde, com queda de 34,6%
no número de internações por SRAG e redução significativa de
ocupação de leitos.
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Não há justificativa para se evitar o cumprimento de prisão


civil no regime fechado, tal como determina a lei civil em vigor.

A suspensão para o cumprimento da prisão civil, já se


findou, cabendo a este Juízo determinar aos Poderes Públicos
constituídos o cumprimento nos presídios locais.

No contexto legal e fático apresentado, cabe a análise da


efetiva aplicação do contido no artigo 528, §4º do CPC, para o retorno
do cumprimento das prisões civis em estabelecimentos fechados, com os
presos separados dos presos comuns.

Isso porque as crianças e adolescentes não podem ser


prejudicadas, extirpando-se do procedimento para a execução dos
alimentos devidos e não pagos, tão importante medida de coerção para
o seu pagamento.

Trata-se de medida essencial para permitir o imediato gozo


e fruição dos alimentos, que é um direito indisponível e necessário para
o seu desenvolvimento e sua subsistência.

Acerca do tema, há o recente acórdão do E. TJMG:

EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO - PROCESSUAL


CIVIL - FAMÍLIA - ALIMENTOS: EXECUÇÃO - PRISÃO CIVIL -
ESCUSA INJUSTIFICÁVEL - PRAZO: DECISÃO IMOTIVADA:
NULIDADE. 1. Sem que o devedor apresente justificativa plausível para o
inadimplemento da obrigação assumida, deve manter-se a ordem de prisão. 2.
É nulo o capítulo da decisão que fixa o prazo de duração da medida
administrativa acima do mínimo sem explicitar o motivo nem realizar a devida
dosimetria. 3. Já vencido o prazo estabelecido pela Lei nº 14.010/2020, não
há como estabelecer-se regime prisional outro que não aquele fechado, por
determinação expressa no art. 528, §4º, do Código de Processo Civil (CPC).
4. A suspensão temporária da prisão, ainda que em virtude da pandemia,
atenta contra o devido processo legal, obstando o exercício de direito pelo
credor, na medida em que retira a efetividade do processo.
V.V.P. (TJMG - Agravo de Instrumento-Cv 1.0000.21.035289-4/001,
Relator(a): Des.(a) Oliveira Firmo , 7ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em
17/08/2021, publicação da súmula em 27/08/2021)
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Assim, o Ministério Público entende ser o caso de se decretar


a prisão do devedor voluntário da pensão alimentícia, na medida em que
a justificativa para o inadimplemento não pode ser acatada, eis que a
paternidade deve ser exercida com responsabilidade, ainda que com
sacrifício pessoal e ainda que o genitor exerça trabalho informal, como
aliás, ocorre que grande parcela dos brasileiros.

Portanto, requer o Ministério Público a decretação da prisão


civil do devedor e o seu cumprimento em estabelecimento prisional, no
regime fechado, tal como orienta o artigo 528, §4º do CPC.

2. Alternativamente - Da aplicação de Medidas Atípicas:

De todo modo, caso não seja este o entendimento de V.Exa, a


medida constritiva da liberdade deve ser suspensa, até que seja possível o
seu cumprimento em regime fechado, na medida em que eventual
recolhimento domiciliar não se mostra eficiente para ensejar o adimplemento
da dívida.

Neste sentido:

Agravo de instrumento – Execução de alimentos –


Controvérsia a respeito do decreto da prisão civil, por 30 dias, em
regime fechado – Cenário atual da pandemia do Covid-19 que
desaconselha o encarceramento do devedor de alimentos – Prisão
domiciliar que, por outro lado, pode não cumprir sua função primordial
de compelir a satisfação da dívida, sendo certo se tratar de devedor
contumaz, que sequer foi localizado pessoalmente – Possibilidade de ser
adotado o mais recente entendimento do C. STJ, de que compete ao
credor escolher se o devedor deve cumprir a pena em regime domiciliar
ou se decide por postergar o cumprimento para depois do controle da
pandemia do coronavírus (RHC 144.872/SP e HC 645.640/SC) –
Provimento, em parte. (TJSP; Agravo de Instrumento 2143315-
23.2021.8.26.0000; Relator (a): Enio Zuliani; Órgão Julgador: 4ª
Câmara de Direito Privado; Foro de São Bernardo do Campo - 2ª Vara
de Família e Sucessões; Data do Julgamento: 15/09/2021; Data de
Registro: 15/09/2021)
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Lado outro, o novo Código de Processo Civil amplia as


possibilidades na seara executiva ao contemplar no art. 139, inc. IV, o
princípio da atipicidade dos meios executivos, prevendo que "O juiz dirigirá
o processo conforme as disposições deste Código, incumbindo-lhe:
determinar todas as medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-
rogatórias necessárias para assegurar o cumprimento de ordem judicial,
inclusive nas ações que tenham por objeto prestação pecuniária". Com isso,
o Juiz passa a ter a possibilidade de determinar medidas não contempladas
na lei, valendo-se do seu prudente arbítrio, a partir de um modelo flexível,
de modo a compelir o devedor ao cumprimento das obrigações

Há, contudo, limites ao exercício da atividade jurisdicional


executiva. Se por um lado, o credor tem direito à completa satisfação do seu
crédito, de outro não se pode olvidar da dignidade da pessoa humana,
devendo ser preservado o conteúdo do princípio que assegura o patrimônio
mínimo do devedor.

O princípio da efetividade da execução deve ser equacionado


com o postulado da menor onerosidade do executado, representando boa
noção disso a regra contemplada no art. 805, parágrafo único, do Código de
Processo Civil, que prevê que "Ao executado que alegar ser a medida
executiva mais gravosa incumbe indicar outros meios mais eficazes e menos
onerosos, sob pena de manutenção dos atos executivos já determinados".

Desta forma, as medidas executivas atípicas devem ter caráter


subsidiário em relação às medidas executivas típicas. Assim, aquelas
medidas atípicas somente devem ser decretadas pelo Magistrado caso as
medidas típicas não se demonstrarem eficazes. As medidas atípicas podem
ser aplicadas seja qual for a natureza da obrigação, tanto no procedimento
destinado ao cumprimento das sentenças como na execução fundada em
título extrajudicial, mas são subsidiárias às medidas executivas típicas, o que
significa concluir que apenas se poderá cogitar das medidas atípicas caso não
sejam eficazes aquelas previstas na legislação processual.

A título de exemplo, a suspensão da Carteira Nacional de


Habilitação é possível na hipótese, diante da inviabilidade do cumprimento
da prisão civil do devedor, e não implica em ofensa ao direito de ir e vir do
cidadão, já que ele pode fazer seus deslocamentos sem conduzir veículos
automotores.
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Deste modo, em virtude da impossibilidade do acautelamento


no período de pandemia em estabelecimento prisional, e visando ao princípio
da menor onerosidade, requer o Ministério Público, como medida atípica de
coerção, a suspensão da Carteira Nacional de Habilitação do devedor,
previamente ao cumprimento da prisão civil e até que durem as medidas de
isolamento aplicadas aos processos judiciais.

Além disso, como medida atípica possível de ser aplicada no


processo em análise, requer, ainda, a inscrição da dívida alimentar nos
cadastros de inadimplentes, que encontra amparo no artigo 782, §3º do CPC,
aplicável, como regra geral, a toda e qualquer execução.

Neste sentido:

RECURSO ESPECIAL. DIREITO DE FAMÍLIA.


PROCESSUAL CIVIL. ALIMENTOS. EXECUÇÃO. DEVEDOR.
INSCRIÇÃO EM CADASTROS DE RESTRIÇÃO AO
CRÉDITO.INSCRIÇÃO. POSSIBILIDADE. DIREITO À VIDA DIGNA.
AUSÊNCIA DE IMPEDIMENTO LEGAL. COERÇÃO INDIRETA.
MELHOR INTERESSE DO ALIMENTANDO. INOVAÇÃO
LEGISLATIVA. ARTIGOS 528 E 782 DO NOVO CÓDIGO DE
PROCESSO CIVIL.1. É possível, à luz do melhor interesse do alimentando,
na execução de alimentos de filho menor, o protesto e a inscrição do nome
do devedor de alimentos nos cadastros de proteção ao crédito.2. Não há
impedimento legal para que se determine a negativação do nome de
contumaz devedor de alimentos no ordenamento pátrio.
3. O mecanismo de proteção que visa salvaguardar interesses bancários e
empresariais em geral (art. 43 da Lei nº 8.078/90) pode garantir direito ainda
mais essencial relacionado ao risco de vida, que violenta a própria dignidade
da pessoa humana e compromete valores superiores a mera higidez das
atividades comerciais.4. O legislador ordinário incluiu a previsão de tal
mecanismo no Novo Código de Processo Civil, como se afere da literalidade
dos artigos 528 e 782.5. Recurso especial provido. (REsp 1469102/SP, Rel.
Ministro RICARDO VILLAS BÔAS CUEVA, TERCEIRA TURMA,
julgado em 08/03/2016, DJe 15/03/2016)

RECURSO ESPECIAL. DIREITO DE FAMÍLIA E


PROCESSUAL CIVIL. ALIMENTOS.EXECUÇÃO. PROTESTO E
INCLUSÃO DO NOME DO DEVEDOR NOS CADASTROS DE
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RESTRIÇÃO AO CRÉDITO (SPC E SERASA). POSSIBILIDADE.


FORMA DE COERÇÃO INDIRETA DO EXECUTADO. MÁXIMA
EFETIVIDADE AOS DIREITOS FUNDAMENTAIS DA CRIANÇA E
ADOLESCENTE. MÍNIMO EXISTENCIAL PARA SOBREVIVÊNCIA.
1. A proteção integral está intimamente ligada ao princípio do melhor
interesse da criança e adolescente, pelo qual, no caso concreto, devem os
aplicadores do direito buscar a solução que proporcione o maior benefício
possível para o menor. Trata-se de princípio constitucional estabelecido pelo
art. 227 da CF, com previsão nos arts. 4° e 100, parágrafo único, II, da Lei
n.8.069/1990, no qual se determina a hermenêutica que deve guiar a
interpretação do exegeta.2. O norte nessa seara deve buscar a máxima
efetividade aos direitos fundamentais da criança e do adolescente,
especificamente criando condições que possibilitem, de maneira concreta, a
obtenção dos alimentos para sobrevivência.
3. O art. 461 do CPC traz cláusula geral que autoriza o juiz, a depender das
circunstâncias do caso em concreto, adaptar a técnica processual ao perfil do
direito material, com vistas à formação de uma solução justa e adequada do
conflito, possibilitando que, por meio de alguma medida executiva, se
alcance a realização da justiça (CF, art. 5°, XXXXV).
4. O direito de família é campo fértil para a aplicação dessa tutela específica,
notadamente pela natureza das relações jurídicas de que cuida - relações
existenciais de pessoas -, as quais reclamam mecanismos de tutela
diferenciada. Realmente, a depender do caso concreto, pode o magistrado
determinar forma alternativa de coerção para o pagamento dos alimentos,
notadamente para assegurar ao menor, que sabidamente se encontra em
situação precária e de vulnerabilidade, a máxima efetividade do interesse
prevalente - o mínimo existencial para sua sobrevivência -, com a
preservação da dignidade humana por meio da garantia de seus alimentos.5.
É plenamente possível que o magistrado, no âmbito da execução de
alimentos, venha a adotar, em razão da urgência de que se reveste o referido
crédito e sua relevância social, as medidas executivas do protesto e da
inscrição do nome do devedor de alimentos nos cadastros de restrição ao
crédito, caso se revelem como meio eficaz para a sua obtenção, garantindo à
parte o acesso à tutela jurisdicional efetiva.6. Isso porque: i) o segredo de
justiça não se sobrepõe, numa ponderação de valores, ao direito à
sobrevivência e dignidade do menor; ii) o rito da execução de alimentos
prevê medida mais gravosa, que é a prisão do devedor, não havendo
justificativa para impedir meio menos oneroso de coerção; iii) a medida, até
o momento, só é admitida mediante ordem judicial; e iv) não deve haver
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divulgação de dados do processo ou do alimentando envolvido, devendo o


registro se dar de forma sucinta, com a publicação ao comércio e afins apenas
que o genitor é devedor numa execução em curso.
7. Ademais, o STJ já sedimentou o entendimento de ser "possível o protesto
da sentença condenatória, transitada em julgado, que represente obrigação
pecuniária líquida, certa e exigível" (REsp 750.805/RS, Rel. Ministro
Humberto Gomes de Barros, Terceira Turma, DJe 16/06/2009).8. Trata-se
de posicionamento já consagrado em legislações de direito comparado,
sendo inclusive previsão do novo Código de Processo Civil, que estabeleceu
expressamente a possibilidade do protesto e da negativação nos cadastros
dos devedores de alimentos (arts. 528 e 782).9. Na hipótese, o recorrido,
executado na ação de alimentos, devidamente citado, não pagou o débito,
sendo que, determinando-se diligências, não foram encontrados bens
passíveis de penhora em seu nome. Portanto, considerando-se que os
alimentos devidos exigem urgentes e imediatas soluções - a fome não espera
-, mostram-se juridicamente possíveis os pedidos da recorrente, ora
exequente, de protesto e de inclusão do nome do devedor de alimentos nos
cadastros de proteção ao crédito (SPC e Serasa), como medida executiva a
ser adotada pelo magistrado para garantir a efetivação dos direitos
fundamentais da criança e do adolescente.10. Recurso especial provido.
(REsp 1533206/MG, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÃO, QUARTA
TURMA, julgado em 17/11/2015, DJe 01/02/2016)

3 – Conclusão:

Assim, requer o Ministério Público, a decretação da prisão civil


e o seu cumprimento em regime fechado, expedindo-se os competentes
Mandados, para inclusive serem inseridos nos sistemas da Polícia Civil e
Militar.

Manifesta-se, outrossim, pela suspensão da Carteira Nacional


de Habilitação do devedor, mediante expedição de ofício ao DETRAN para
a inserção da medida em seus cadastros, a inscrição da dívida de alimentos
nos cadastros de proteção ao crédito (SERASA/SPC), mediante a expedição
de mandado para tanto.

Ademais, com as considerações feitas, Ministério Público se


manifesta, desde já, pelo protesto do pronunciamento judicial, nos termos do
artigo 528, § 3º do CPC, bem como pela certificação nos autos acerca da
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eventual sentença definitiva dos alimentos, juntando-se cópia, mantendo-se,


por ora, suspensa a execução da ordem de prisão civil.

Por fim, caso não seja o entendimento de V.Exa os imediatos


decretação e cumprimento da prisão civil em regime fechado, o
Ministério Público entende possível o deferimento de medidas
expropriatórias, a serem identificadas pelo credor, desde que haja a
suspensão do decreto prisional enquanto persistirem eventuais restrições
relacionadas à situação de pandemia. De todo modo, mostra-se salutar a
realização de pesquisa, junto ao BACEJUND sobre eventuais recursos do
devedor.

Uberlândia, 21 de setembro de 2021.

Daniela Cristina Pedrosa Bittencourt Martinez


Promotora de Justiça

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